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Relatório da Ouvidoria 2018 Março

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Relatório da Ouvidoria

2018

Março

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Ouvidora-geral

Aída Carla de Araújo (interina)

Ouvidora-adjunta

Edit Silva

Atendimento

Ana Cristina Santos

Gabriela Chaves

Jamily Souza

José Luiz Matos

Carlos Genildo

Monitoramento e Gestão da Informação

Daniel Teixeira

Tiago Martins

Apoio à comunicação

Wêdson França

Secretária

Edna Mamédio

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Sumário

Análise de conteúdo

TV Brasil

Repórter Visual fora do ar ..................................................................................................... 6

Crítica infundada ...................................................................................................................... 6

Prevalece tom oficial em programa rural de Tocantins ............................................... 7

TV Brasil abre mais uma janela de informações para os surdos ............................... 7

Agência Brasil e Portal EBC

Link não corresponde à chamada da matéria no Portal EBC .................................... 9

Pequenos erros que se repetem ..................................................................................... 10

Sistema de Rádios

Falta do que falar? ............................................................................................................... 11

Comentário desnecessário ................................................................................................ 11

Constrangimentos que podem ser evitados................................................................. 12

Assinatura do repórter ......................................................................................................... 12

Caso Marielle: Radiojornalismo perde a oportunidade de fazer cobertura em

tempo real ............................................................................................................................... 12

Colega inteligente ................................................................................................................ 15

Erro desnecessário ................................................................................................................ 15

Confusão com o cargo do entrevistado e gracejo sobre quem pergunta .......... 16

Preferência alimentar dos comunicadores .................................................................... 16

Fazendo entrevistada de boba ......................................................................................... 17

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Manifestações do público

TV Brasil ................................................................................................................................................... 20

Agência Brasil e Portal EBC......................................................................................................... 25

Sistema de Rádios ............................................................................................................................. 27

Estatísticas de atendimento ............................................................................................................. 32

Monitoramento e Gestão da Informação

Mapeamento das demandas ......................................................................................................... 38

Processos pendentes ............................................................................................................................ 43

Serviço de Informação ao Cidadão - SIC ............................................................................... 45

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Análise de conteúdos

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Relatório da Ouvidoria - Março 2018 - Análise de conteúdo - TV Brasil

Repórter Visual fora do ar Do dia 20 a 28 de fevereiro, o programa Repórter Visual deixou de ser veiculado por problemas

técnicos. A Gerência de Programação da Empresa Brasil de Comunicação – EBC informou que

no lugar do Repórter Visual (apresentado de segunda a sexta-feira) foram veiculados programas

com a Linguagem Brasileira de Sinais, a Libras, para que a comunidade surda, público fiel da TV

Brasil, “recebesse o maior número de conteúdos quanto possível, contemplando os recursos de

acessibilidade, não se restringindo ao mínimo legal”.

A Ouvidoria recebeu, até o fechamento dessa edição, duas reclamações dos telespectadores

sobre o problema. Priscilla Leonnor (processo 225-TB-2018) e Leonardo Castilho (processo 243-

TB-2018) que gostariam de ter sido comunicados sobre a suspensão do Repórter Visual da gra-

de de programação da TV Brasil. A Gerência Executiva da EBC informou que foi utilizado o Face-

book do Repórter Visual para informar aos telespectadores que o programa estaria fora do ar

nesse período, mas nada foi dito ao público durante a programação da TV Brasil.

Crítica infundada A manifestação de uma telespectadora (processo 334-TB-2018) veio com a seguinte questão:

“A apresentadora Vera Barroso foi profundamente infeliz e mostrou absoluta falta de conheci-

mento e sensibilidade com um tema muito importante (menopausa) tratado no Sem Censura

(26/03). Além de cortar a explanação do médico por diversas vezes com futilidades, duvidou das

explicações coerentes do especialista tomando como base a sua experiência que não reflete com a

maioria dos casos de menopausa. A menopausa é um momento de vida muito doloroso enfrenta-

do pela maioria das mulheres. A apresentadora em tom autoritário desconsiderou o que o médico

havia falado (fala muito boa por sinal). Para quem assistia ficou aparente o mal-estar causado

por Vera e a insatisfação do médico que muito educadamente tentou fazer com que ela o enten-

desse, sem sucesso. A condução da apresentadora foi um desserviço e não condiz com a postura

que esperamos de uma jornalista com o tema”.

A Ouvidoria assistiu à edição do Sem Censura, na qual o endocrinologista Paulo Mário de Oli-

veira falou sobre a menopausa e as mudanças dessa fase, e não observou nenhum problema

em relação à conversa sobre o tema. A apresentadora fez sim colocações de cunho pessoal,

mas devido ao formato do programa, as opiniões dela ajudaram a esclarecer dúvidas sobre ou-

tro ponto de vista, a de que a depressão causada pela menopausa pode ser passageira.

TV Brasil

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Prevalece tom oficial em programa rural de Tocantins A matéria de abertura da edição do dia 28 de fevereiro do programa Vitrine do Campo, produ-

zido em Palmas-TO, pela TVE Tocantins, destacou a participação do ministro da Agricultura, Pe-

cuária e Abastecimento (MAPA), Blairo Maggi, na abertura da colheita da safra de grãos no es-

tado. O fato mais importante, de que a colheita da soja deste ano deve chegar a quase cinco

milhões de toneladas, ficou em segundo plano:

“Apesar das constantes chuvas os agricultores do Tocantins colocaram as máquinas em campo

para a colheita de grãos. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, par-

ticipou da cerimônia de abertura da colheita que aconteceu no município de Caseara. A previsão

é que nesta safra o Tocantins ultrapasse os 4,5 milhões de toneladas de grãos, com destaque para

a soja”.

No segundo bloco do programa, a primeira matéria sobre a importância do crédito rural para o

agricultor fez uma propaganda explícita do Banco da Amazônia. Uma entrevista com a gerente

do banco informava que iria disponibilizar mais de um bilhão de reais para agricultura e a pecu-

ária. Apenas no final da matéria foi informado ao telespectador a outra opção para o agricultor,

que poderia buscar essas linhas de crédito junto às cooperativas com juros mais baixos.

A Ouvidoria, mais uma vez, chama a atenção para a Norma 401, que rege a relação das emisso-

ras da Rede Nacional de Comunicação Pública/Televisão (RNCP/TV), da qual a TVE de Tocantins

é parceira: “aplica-se à RNCP/TV o disposto na Lei nº 11.652/2008 no que se refere à produção

de conteúdos, programação e controle social e de fontes de receita, além da legislação perti-

nente ao setor de radiodifusão”.

Ou seja, as emissoras parceiras devem respeitar a legislação que rege a comunicação pública.

Neste aspecto, cabe destacar, também, o descumprimento do § 1º do Art. 3º da referida lei: “É

vedada qualquer forma de proselitismo na programação das emissoras públicas de radiodifu-

são.”

TV Brasil abre mais uma janela de informações para os surdos

Desde o dia nove de março de 2018, a Empresa Brasil de Comunicação - EBC, por meio da TV

Brasil, oferece o primeiro telejornal da TV aberta com tradução simultânea e ao vivo em Libras –

Língua Brasileira de Sinais. O Repórter Brasil (manhã), além de garantir o cumprimento da Lei

10.436/2002 que reconhece a Libras como meio legal de comunicação e expressão, permite a

inserção e o acesso à informação da comunidade surda, estimada em mais de dez milhões de

pessoas.

A legislação brasileira determina que o “poder público em geral, e as empresas concessionárias

de serviços públicos, apoie o uso e a difusão de Libras como meio de comunicação objetiva e de

utilização corrente das comunidades surdas do Brasil”. A medida garante o direito aos surdos

que lutam há vários anos contra a exclusão.

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Com essa iniciativa, o Repórter Brasil (manhã) cumpre o papel educativo de uma TV Pública,

além de abrir mais uma janela de informações para os surdos. A comunidade surda poderá

acompanhar a TV Brasil desde às 9h15, quando começa o Repórter Visual – pioneiro na televi-

são brasileira e que vem sendo veiculado há quase três décadas - até às 10h, quando termina o

Repórter Brasil.

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Link não corresponde à chamada da matéria no Portal EBC

Agência Brasil e Portal EBC

No dia 12 de março, pouco antes das 19h,

a Ouvidoria detectou uma falha em link

de matéria no Portal EBC, na área

“Destaques por canal”. Quando o leitor

clicava no link do título Água de reuso po-

de ser a solução para crises hídricas, era

direcionado para outra matéria, Pesquisa-

dor destaca papel da irrigação na susten-

tabilidade ambiental.

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Pequenos erros que se repetem No dia 19 de março, pouco antes das 16h, a Ouvidoria constatou um link errado na chamada

do Portal da EBC. Ao clicar na matéria “90% da população depende de recursos hídricos trans-

fronteiriços”, o leitor era direcionado para outra reportagem, “Relatório da Unesco sobre água

propõe soluções baseadas na natureza”.

As reportagens se referiam ao 8º Fórum Mundial da Água, realizado em Brasília, no período de

18 a 23 de março, que reuniu líderes de mais de cem países. A mesma matéria publicada na

Agência Brasil, no mesmo dia, estava com o link correto, mas com o título diferente: “Unesco

propõe soluções na natureza para questão da água”.

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Falta do que falar? No programa Revista Brasil, do dia 23 de fevereiro, às 10h13, alguns comentários dos âncoras

da Rádio Nacional AM do Rio de Janeiro e de Brasília chamaram a atenção da Ouvidoria. Opini-

ões que não acrescentam nada aos ouvintes e que ainda contém um tom preconceituoso. O

colega de Brasília conversava com o âncora do Rio sobre a lisura dos resultados dos jogos de

loteria:

“(…) Eu até queria ouvir a sua opinião a respeito de loterias e jogos da Caixa Econômica, volta e

meia sempre aparece uma denúncia (cisma), de que há manipulação, há sempre uma teoria de

conspiração pra se dizer que a Caixa Econômica manipula resultados, que alguns números caem

com muita frequência, outros nem tanto. Enfim, você tem alguma ideia a respeito disso ou já ou-

viu falar dessas histórias?”

Em resposta, o âncora do Rio disse: “Eu já vi, já ouvi muita coisa, mas eu particularmente não

acredito (…) até porque, eu jogo periodicamente. (…) eu acredito na lisura do sistema. (…) Mas, nós

temos que reconhecer, também, pelo grau de insegurança (…) o ganhador da mega sena, o cara

ganhou R$ 104 milhões, o último, de Curitiba, R$ 104 milhões, como é que esse sujeito vai apare-

cer na televisão, em rede nacional? (…) não tem como!”

Até o momento, nunca ficou comprovado que houvesse alguma fraude no sistema de loterias

no Brasil. E o âncora de Brasília ainda continua em tom de desânimo e com comentários pre-

conceituosos: “Olha, eu sempre fico na dúvida, porque a gente vive num País que volta e meia

tem problemas sérios. Eu acho que a nossa autoestima está muito pra baixo, a gente tem proble-

mas com a segurança pública (…) Então, a gente tá vivendo um tempo muito difícil, onde o nosso

maior ídolo, a nossa maior cantora é um homem. Então, isso não é fácil. (…) esse País que a gente

vive acaba suscitando que tenhamos dúvida de tudo, até da própria sombra”.

Recentemente, houve a entrega de dois prêmios da música brasileira para mulheres. No primei-

ro deles, o prêmio de melhor cantora foi para Ivete Sangalo, e o segundo prêmio foi para a

Anitta, que também levou o prêmio de melhor música do ano em votação popular.

Comentário desnecessário Na edição do Revista Brasil do dia 28 de fevereiro, às 10h07, o âncora da Rádio Nacional do Rio

de Janeiro alertava os aposentados e pensionistas do INSS para não perderem o prazo de fazer

a prova de vida e manter o recebimento do pagamento em dia.

Sistema de Rádios

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O colega da Rádio Nacional de Brasília aproveitou o momento para fazer um comentário equi-

vocado de que o presidente da República, Michel Temer, não fez a prova de vida no prazo (em

setembro) e ficou sem receber a aposentadoria.

A informação foi equivocada, já que o presidente é aposentado pelo serviço público do Estado

de São Paulo (São Paulo Previdência – SPPrev), que exige prova de vida anual e no mês de ani-

versário do segurado. Os aposentados e pensionistas do INSS devem se recadastrar a cada cin-

co anos, no mês do seu aniversário.

O apresentador também passou a ideia de que uma pessoa pública não precisa cumprir com

suas obrigações, e abusou do tratamento coloquial ao se referir ao presidente da República: “O

negócio é tão sério que o próprio presidente Temer teve que fazer a sua prova de vida. O cara

aparece todo dia na TV, todo mundo ouve o cara, o cara dá entrevista vem pra lá, vem pra cá: ó o

presidente Temer aí, gente. Mas, o presidente teve que fazer a sua lição de casa (…). O brasileiro

tem aquela famosa mania de deixar tudo pra última hora.”

Constrangimentos que podem ser evitados Na edição do dia 28 de fevereiro do programa Revista Brasil (10h34), uma reportagem sobre

dicas ao ouvinte cometeu alguns deslizes. A entrevista foi sobre uma doença, a endometriose,

um mal que atinge milhões de mulheres.

Logo no início da conversa o nome da doença foi pronunciado erradamente “edometriose”, no

lugar de endometriose. E em seguida, outra falha, o médico entrevistado foi chamado de Carlos

Crispi, sendo que o nome dele é Cláudio Crispi.

Assinatura do repórter

A edição do programa Revista Brasil, do dia sete de março, que vai ao ar das 8h às 10h, na Rá-

dio Nacional AM, conta com a participação de âncoras e repórteres de todo o país. É de praxe

no radiojornalismo que todo repórter encerre sua reportagem dizendo o nome dele e de onde

está falando. Mas isso não acontece na participação dos repórteres da Amazônia. Todos eles

encerram do mesmo jeito, ou seja, com a assinatura da rádio: “(...) da Rádio Nacional em Brasí-

lia”. E isso acaba passando a falsa informação de que estão em Brasília, fazendo a cobertura de

acontecimentos na região Norte.

Caso Marielle: Radiojornalismo perde a oportunidade de

fazer cobertura em tempo real A cobertura da rede Nacional de Rádios (EBC) sobre os assassinatos da vereadora do PSOL, Ma-

rielle Franco, e seu motorista, Anderson Gomes, na noite do crime (14/03) deixou a desejar. O

fato ocorreu por volta das nove e meia da noite, e nesse momento, a Rádio Nacional transmitia

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o jogo de futebol entre Emelec e Flamengo, em Guaiaquil, no Equador. Às 22h37, o plantonista

do esporte disse que daria uma “informação chata”:

“Uma informação do jornalismo, informação chata, que a gente tem que dar, vereadora do

PSOL, Marielle Franco, é morta a tiros no centro do Rio. A vereadora Marielle Franco foi

morta a tiros na rua Joaquim Palhares, região central do Rio de Janeiro (...)”

Nesse momento, em que a notícia dessas mortes repercutia em detalhes no mundo inteiro, os

programas da madrugada das rádios EBC se limitaram às manchetes de jornais. Na sequência, o

comunicador do programa Madrugada Nacional (0h às 3h), que voltou a ser transmitido ao vivo

do Rio de Janeiro, após um período com problemas no ar-condicionado, explicou:

“Lembrar que a nossa madrugada está voltando ao normal, porque tivemos aí, duas semanas,

quase três de uma alteração, devido problemas, aqui, internos e tal, problemas técnicos. Apesar do

calor que hoje foi terrível no Rio de Janeiro e continua terrível na madrugada (...)”.

Mais adiante, ao comentar os chorinhos e sambas regionais no programa, demonstrou a falta

de conhecimento dos nomes corretos das emissoras de rádio da EBC e das suas potências, além

de um texto confuso:

“Como a gente fala pela Rádio Nacional do Amazonas (sic), pela Nacional de Brasília, a de Brasí-

lia acho que não chega no Amazonas, a Nacional do Amazonas (sic) chega e a de Tabatinga, no

Alto Solimões.”

À meia-noite e trinta e dois minutos, o comunicador lê manchete de jornal sobre os crimes no

Rio, faz comentários embora não trate o tema com a devida seriedade:

“(…) Mas, olha, uma manchete que abalou a cidade do Rio de Janeiro agora, no final da tarde, tá

aqui no Globo dizendo o seguinte: assassinos da vereadora do PSOL fizeram, pelo menos, nove

disparos. E, hum…, que mais? (meio riso) E o computador joga a gente na na na na na na, nu nu

nu brejo. É, pois é, é a nota que imprensa internacional repercute morte da vereadora. É, isso aí é

uma coisa, bom, vai acirrar como não podia deixar de ser a essa questão da segurança no Rio de

Janeiro, né. Assassinada a vereadora tá aqui. Quê mais? Assassinada vereadora, na na nã… assas-

sinada vereadora repercute entre políticos e sociedade civil. É, Marielle Franco, negra, moradora

da Maré e a quinta vereadora mais votada do Rio de Janeiro. Quantos mais vão precisar morrer

para que essa guerra acabe? Escreveu um dia antes. O Governo Federal coloca a Polícia Federal à

disposição para auxiliar as investigações.”

Outras falhas ocorrem durante a programação, e desta vez, ao falar sobre os países que fazem

fronteira com o Brasil, no Rio Grande do Sul, o locutor aproveita para cumprimentar os herma-

nos e troca o Uruguai pela Argentina:

“(...) como Quaraí e Artigas, que é uma rua que separa Brasil e Argentina (…) Então, os nossos her-

manos, por isso, buenas noches, buenos dias pra esses irmãos todos aí, da América do Sul.”

E, para piorar ainda mais, disse que as cidades do Norte do Paraná, Maringá e Cianorte, estavam

“relativamente perto” do Paraguai. Na verdade, essas cidades estão a cerca de 400 a 500 quilô-

metros de distância.

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Por volta de uma hora da manhã, retoma o tema do assassinato da vereadora Marielle Franco,

mas desta vez, com trilha sonora temática:

“A criança nos braços de alguém, o inocente foi baleado, a comunidade é refém no meio do fogo

cruzado (…)”.

“Hoje, o dia vai ser tenso. Mal a gente acordou. As escolas não se abriram, o comércio já fechou. É

que a chapa está quente e promete esquentar mais. E a gente nessa guerra só pede um pouco de

paz. É que hoje a gente acordou ao som de chumbo grosso. Era tiro de vários calibres de lá e de

cá. Era todo mundo alerta, atividade no movimento (...)”.

“Quando o pipoco cantou ninguém mais correu. Ninguém se afogou todo mundo entendeu, isso é

coisa normal ruído matinal (...)”.

O clima de tragédia, com toque de mau gosto, se estende para uma das vinhetas do programa

Madrugada Nacional (0h às 3h):

“A frieza das manchetes dos jornais não exprimem pormenores das tragédias pessoais, visam lu-

cro imediato, sensação. Pois manchete não tem alma e nem coração.”

Já no final de seu horário (2h59), o apresentador inicia uma conversa com o colega de Brasília

que vai prosseguir com o Madrugada Nacional (3h às 5h), deixando os ouvintes confusos sobre

o período em que o programa esteve fora do ar:

Âncora de Brasília: “(...) tanto tempo a gente não se fala, desde o ano passado.”

Âncora do Rio: “(...) pois é, rapaz, é que deu um bode geral, aqui no nosso ar-condicionado. E

ainda tá brabo, a gente tá trabalhando com ventilador aqui no estúdio. Ficamos praticamente du-

as semanas gravando, e até aí, a área de gravação também, o ar pifou. E ainda não tá legal, tá

meio mambembe.” E solta uma pérola inexistente da língua portuguesa: “O estúdio é todo forra-

do, é todo acustinado.”

Às 3h03 começa a segunda parte do programa Madrugada Nacional dos estúdios em Brasília. O

apresentador chama reprises de matérias gravadas, conversa com ouvintes, fala da previsão do

tempo para todo o país, mas, nada foi dito sobre o crime ocorrido no Rio de Janeiro, que, na-

quele momento, mobilizava as autoridades Estadual e Federal.

Às cinco horas da manhã entra o programa Brasil Rural. Além de sua pauta específica sobre te-

mas do campo, o comunicador mantém a leitura de manchetes sobre a morte da vereadora

Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, e faz longos comentários pessoais sobre esse

fato.

“Voltando ainda sobre esse primeiro destaque eu acabei de ler, desse assassinato da vereadora do

PSOL, no Rio, nós estamos num ano de eleição e gente, o Brasil tá passando por uma convulsão

social, uma crise profunda e a minha visão otimista prefere acreditar que essa é aquela crise como

quando a pessoa tá com uma ferida inflamada que ela tem que ser rasgada pra vazar o pus e aí

sim cicatrizar. Eu espero que seja assim essa crise do Brasil, não só uma crise financeira, econômi-

ca, mas uma crise de valores morais, uma crise de ética, principalmente na gestão pública, na coi-

sa pública. Quanta gente ocupando cargo público, cargos por indicação ou eleitos inclusive pelo

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próprio povo que são réus em ações, aí com um monte de evidências de que houve crime, houve

tudo isso, houve aquilo (...)”.

A apresentadora do Repórter Nacional entra ao vivo, às 6h28, informando os destaques do pró-

ximo noticiário (7h às 8h), e dá uma informação, que não se confirma no Repórter Nacional, que

o ministro da Justiça iria ao Rio de Janeiro acompanhar as investigações sobre o assassinato da

vereadora do PSOL. Embora, no início do jornal, um repórter entre ao vivo, do Rio de Janeiro,

falando sobre os velórios e as investigações, apenas às 7h28, uma repórter que está em Brasília

fala sobre as decisões de Brasília sobre o caso: “(…) E o governo federal colocou policiais federais

à disposição para investigar a morte da vereadora Marielle Franco e também do motorista que a

acompanhava na noite dessa quarta-feira, na capital fluminense. O ministro da Segurança Públi-

ca, Raul Jungmann, segue, hoje para o Rio de Janeiro para acompanhar a apuração do assassina-

to (...)”

Colega inteligente Na quinta-feira (22/3), no programa Tarde Nacional, às 13h46, o comunicador de Brasília anun-

cia um entrevistado, embora identifique apenas o estado e não a cidade de onde fala. O pro-

grama está em rede e ele faz um gracejo com a colega do Rio de Janeiro, como se a inteligência

não tivesse que ser uma máxima entre todos os apresentadores.

“Nós vamos, agora, conversar com o professor Luiz Salvador Jorge da Cunha. Ele é pedagogo e

diretor de uma escola em Mato Grosso. Nosso assunto 'bullying e o uso excessivo da internet’. Nós

vamos começar pelo bullying. Professor, seja bem vindo, boa tarde. Professor, participa dessa nos-

sa conversa, a Dáurea Gramático que está no Rio de Janeiro; Anchieta Filho, está em São Paulo e

o Otto Farias, que está na Rádio Nacional no Alto Solimões. Dessa vez, pra possamos (sic.) tra-

zer inteligência a nossa conversa e a Dáurea Gramático, com certeza vai começar essa

conversa com o senhor (…)”

Erro desnecessário Na edição do programa Tarde Nacional (13h às 15h), do dia 26 de março, o comunicador do

horário chamou o repórter de Recife anunciando o nome errado da rádio parceira onde ele tra-

balha, e foi corrigido no ar.

Às 13h17, o comunicador de Brasília anunciou:

“Nós temos, agora, a informação que é da Rádio Universidade de Recife. Vamos trazer (…).”

O correspondente cumprimenta o colega e aproveita a deixa para corrigir o nome da emissora

de rádio em que trabalha:

“Boa tarde (...) um detalhe, é Rádio Universitária do Recife, não Rádio Universidade. Tudo bem, a

gente faz parte da Universidade Federal de Pernambuco, mas o nome é Rádio Universitária.”

O comunicador ri e diz: “Não erro mais.”

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Confusão com o cargo do entrevistado e gracejo sobre quem

pergunta Ainda na mesma edição do Tarde Nacional, do dia 26 de março, foi desnecessária a forma com

que o comunicador anunciou quem faria a primeira pergunta ao entrevistado, que é presidente

da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal S/A – Ceasa, José Deval:

“Ô senhor José Deval, nós temos no Rio de Janeiro (…), em São Paulo (…) e retransmite esse pro-

grama também a Rádio Nacional do Alto Solimões, em Tabatinga, no Amazonas, na tríplice fron-

teira. Todas as vezes eu começo com a Dáurea fazendo perguntas, mas dessa vez eu vou repetir,

vou começar com a Dáurea, o Anchieta pensou que ia ser com ele ha, ha, ha, vamos lá. (risos).”

E a âncora do Rio comenta a brincadeira: “Pode começar com o Anchieta, esse negócio (sic) corte-

sia de começar com as damas primeiro (…) vai São Paulo.”

E o âncora que está no estúdio em São Paulo anunciou o entrevistado como se ele fosse o pre-

sidente da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo – Ceagesp.

“Boa tarde, doutor José, eu queria saber do senhor, o senhor que é um homem da Ceagesp deve

ter larga experiência nisso (…)”.

Preferência alimentar dos comunicadores Às 13h29, de segunda-feira (26/3), o comunicador do programa Tarde Nacional de Brasília,

anuncia uma entrevistada, sem informar o assunto e a sua profissão (nutricionista) só vem ao

final da conversa. Tece comentários rasos sobre questões alimentares, mostra desconhecimento

sobre o preço médio de refeição em Brasília (ranking recente indica cerca de R$ 30,00), fala de

seu apreço por “churrasquinho de gato” enquanto a entrevistada aguarda por mais de um minu-

to.

Comunicador: “Já está na linha a doutora Ione Leandro (…) aqui em Brasília nós temos vários (...)

restaurantes em que você chega lá (sic.) a chamada comida saudável, só que eu nunca vi comida

saudável custar tão caro. Então, você às vezes você quer até comer, não vou comer ali, só uma

saladinha, setenta, oitenta pila uma salada, não. Quanto tá um pé de alface? (...) Eu gosto dessa

comida de rua aquele churrasquinho de gato. Aqui perto tem um lugarzinho, que tem uma asinha

de frango, ele chega, põe aquele carvão no meio da rua tem uma asinha de frango maravilhosa.”

Após a entrevista, começa uma rodada de conversa (que dura uns cinco minutos) sobre hábitos

alimentares próprios entre os colegas que estão nos estúdios em Brasília, no Rio de Janeiro e

em São Paulo. Eles perguntam à comunicadora do Rio se ela tem algum comentário sobre o

assunto. E a conversa se desenrola em tom de pilhéria ao que disse a profissional que acabou

de falar sobre os cuidados na hora de escolher refeição fora de casa. A âncora do Rio diz que

não tem hábito de comer na rua porque não come carne, mas “uma coisa que é muito tentadora

é aquele camarãozinho frito, na praia (…)”

E o comunicador de Brasília interrompe: “Péra péra péra aí, vai devagar porque (…) quando eu

vou à praia eu como pra caramba. Faz mal?” E o Rio prossegue: “Eu também. Aquilo é maravi-

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Relatório da Ouvidoria - Março 2018 - Análise de conteúdo - Sistema de Rádios

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lhoso. Eu ponho limão, e limão dizem que corta as bactérias (...). Uma tentação irresistível, que eu

acho. Todo mundo cai dentro, fazer o quê?” Brasília interfere: “Ele é uma delícia, aquele camarão-

zinho, (estala a língua) eu tou aqui salivando já.”

E provoca o colega de São Paulo: “E você vai de camarãozinho ou tem alguma coisa na rua, um

cachorrinho quente, uma pizza?” Que responde: “Eu confesso que adoro camarão, mas esse ca-

marão da praia eu (…) nunca tive coragem” (os colegas de Brasília e do Rio riem) e a do Rio in-

centiva: “Tá fora, vai fundo é bom. Vai fundo, vale a pena. Se vocês já comeram e tão vivo até hoje

eu acho ótimo.” Brasília, continua rindo: “Eu como (…) e cada vez mais me sinto mais fortalecido.

Não sei se pelas bactérias (…) mas eu uso a tática da (…) eu ponho limão.”

Do estúdio do Rio a comunicadora dá a dica: “mata a microbiada toda.” Novamente, o âncora

de Brasília questiona o colega de São Paulo: “E o que você come no meio da rua, quando você

acha?” Ao que responde: “Eu confesso a você que (…) eu gosto de restaurante, eu nunca tive pro-

blema intestinal.”

Fazendo entrevistada de boba Ainda no programa Tarde Nacional, às 14h35, o comunicador de Brasília anuncia entrevista com

a economista-chefe do Serviço de Proteção ao Crédito - SPC Brasil, Marcela Kawauti, para falar

sobre estimativas de vendas de chocolates para a Páscoa. Durante a entrevista ela recebeu os

mais variados tratamentos “doutora, senhora, você, Marcela.” Após cumprimentá-la pergunta:

“Doutora Marcela, a senhora está em São Paulo. Né?” Ao que ela confirma: “Sim, estou em São

Paulo.” Ele prossegue: “E em São Paulo, nós temos o Anchieta Filho, que é da Rádio Nacional em

São Paulo. Anchieta, já que ela está em São Paulo, a doutora Marcela, começa você Anchieta.”

Sem nenhuma cerimônia, o colega paulista devolve: “Eu peço agora, eu vou passar a bola pra

Dáurea, (que está no Rio) viu Luciano.” Do estúdio em Brasília vem a gargalhada e: “Ah, mas

agora…” e sem explicação o âncora da Nacional em São Paulo encerra. Ao não conseguir seu

intento, o comunicador de Brasília começa a perguntar: “Agora você devolve, então vou fazer o

seguinte, eu quero começar logo (...)”

Em nova tentativa com o colega paulistano, Brasília questiona: “(...) você já tá pronto? Já degus-

tou seu ovo de Páscoa, Anchieta?”

Os comentários pessoais e brincadeiras continuam mesmo com a entrevistada em linha. E Brasí-

lia prossegue: “(…) Nem me fale. Eu, devido a falta de pelos, eu já fui chamado até de kinder ovo

(…) só que eu já passei dos 16 anos, doutora Marcela, e não é o caso da senhora (…), e o Anchieta

vai de bacalhau, então eu não sei se ele já tem mais de 15 aninhos. A Dáurea já fez 18? E a cole-

ga do Rio de Janeiro comenta: “Eu não fiz 20 não, três vezes vinte, você fala.”

Ao final da entrevista o comunicador brasiliense pergunta: “Doutora, pronunciei certo o seu no-

me? Marcela Kawáuti?” E ela corrige: “Kawaúti.”

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Manifestações do Público

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Relatório da Ouvidoria - Março 2018 - Manifestações do Público - TV Brasil

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TV Brasil

No mês de março, a TV Brasil recebeu 97 mensagens do público. Foram 20 reclamações, nove

elogios, nove sugestões, três comentários, 23 solicitações de serviço e 33 pedidos de informa-

ção. A seguir, uma amostra das manifestações dos telespectadores:

Entre as 20 reclamações recebidas pela Ouvidoria está a do telespectador (processo 247-TB-

2018) que diz:

“Venho por meio desta, expressar a minha indignação em perceber que não vejo matérias de Per-

nambuco nos noticiários da TV Brasil. Eu acompanho basicamente o Repórter Brasil e sinto falta

de conteúdo daqui e ainda não há sequer um noticiário local. A TV Universitária, por exemplo, é a

mais antiga TV em funcionamento e com uma programação bastante didática, que dá ênfase à

nossa cultura. (...) Não quero assim ser arrogante, mas pensem nisso e levem em consideração

esta observação de um telespectador da capital de Pernambuco.”

A Ouvidoria encaminhou os comentários à Diretoria de Jornalismo, para conhecimento e apre-

ciação.

Uma telespectadora (processo 265-TB-2018) criticou o programa Curta em Cena:

“Registro minha perplexidade ao assistir o programa Curta em Cena e constatar que, para falar

sobre empoderamento feminino, foram convidados dois homens quando o excelente curta Cabelo

Bom tem uma codiretora, negra, jornalista e algumas bravas mulheres que deram voz a tantas

brasileiras que passaram e passam cotidianamente por situações de ‘embranquecimento’ e apa-

gamento. Estas mulheres dão legitimidade ao curta e o fazem tão significativo. Por que nenhuma

delas foi ouvida? Um dos entrevistados fala de percentuais relativos à África. Elas falam de suas

vivências. A impressão que dá é que sequer assistiram o filme antes de fazer o programa. Por que

somente ouvir a visão masculina? Por que não ouvir estas mulheres?”.

A Diretoria de Produção e Conteúdo respondeu que “a produção do Curta em Cena, na constru-

ção do programa referido, encontrou dois curtas que compartilham essa temática, Cabelo Bom,

dirigido por Swahili Vidal e Cláudia Alves, e Rainha, dirigido por Sabrina Fidalgo. Procurados os

produtores, ambos se prontificaram a atender e participar do programa. Durante o processo de

pesquisa, a produção percebeu que Cláudia Alves não havia sido indicada pelos produtores para a

entrevista. Questionada, a produtora responsável por Cabelo Bom informou que houve uma in-

compatibilização entre os dois realizadores e que os direitos patrimoniais pertenciam aos indica-

dos para entrevista. Compreendemos e compartilhamos a percepção da reclamante, mas enten-

demos que, do ponto de vista do programa completo, a entrevista de Sabrina Fidalgo, que ocupa

um bloco inteiro do programa, dá validade ao tema dentro do formato do programa, sendo refor-

çado pelos trechos das obras tratadas. A ausência de um dos realizadores, sob nossa ótica, não

invalida o depoimento de tantas mulheres que participam do documentário Cabelo Bom e da fic-

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Relatório da Ouvidoria - Março 2018 - Manifestações do Público - TV Brasil

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ção Rainha. Agradecemos sua audiência e esperamos reforçar, cada vez mais, o interesse da soci-

edade pelo curta-metragem brasileiro, nas mais diversas temáticas sobre as quais nossos realiza-

dores se lançam através de suas obras”.

A Ouvidoria recebeu reclamação sobre o programa Cenário Econômico (processo 292-TB-2018):

“Esqueceram de colocar no texto lido pelo apresentador do programa Cenário Econômico que a

pior crise política que estamos passando é fruto de mais um golpe perpetrado pela burguesia na-

cional para se manter no poder a qualquer custo. Também não informaram no texto lido onde

está ocorrendo o aumento do consumo, pois moro na Baixada Fluminense e não observo aumen-

to de consumo nenhum”.

A mensagem foi encaminhada à Diretoria de Jornalismo, para conhecimento e apreciação.

A respeito de reportagem sobre a morte da vereadora Marielle Franco, a Ouvidoria recebeu a

seguinte mensagem (processo 300-TB-2018):

“Gostaria de entender porque no jornal que foi ao ar ontem, dia 15 de março, ao falar sobre o ca-

so da morte da vereadora Marielle, o repórter, ao invés de estar na rua no Rio mostrando as ma-

nifestações, estava dentro do quartel general da intervenção militar que Marielle sempre foi con-

tra? Além disso, toda população negra do Rio também é. Achei desrespeitoso, sem falar que a co-

bertura do jornal sobre o caso foi muito ruim. Não mostrou as manifestações ao vivo de noite,

não mostrou o enterro do motorista e nem ouviu seus familiares, mostrou pouco da repercussão

internacional. Não mostraram as origens e o perfil de Marielle. Fica parecendo que é um jornal

feito por jornalistas brancos que estão pouco se lixando com o que passa com a população negra

desse país”.

A resposta da Diretoria de Jornalismo:

“Agradecemos seu contato e sua audiência. Informamos que sua crítica já é de conhecimento da

equipe de telejornalismo da TV Brasil. Salientamos, no entanto, que no dia 15 de março, a cober-

tura do assassinato da vereadora ocupou praticamente metade do tempo do telejornal. Mostrou-

se a repercussão dentro e fora do país e os fatos desde cedo até o velório. Não mostramos as ma-

nifestações, ao vivo, porque existe a disponibilidade de um up link no Rio de Janeiro, que é o equi-

pamento que possibilita esse tipo de transmissão. O equipamento estava sendo usado para trans-

mitir a entrevista do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, e não houve tempo hábil

para deslocamento do caminhão e abertura do sinal. Se mesmo assim fosse feito o deslocamento,

haveria o risco de não ser possível atualizar as informações para o telejornal.”

Uma telespectadora queixa-se sobre a apresentadora do programa Sem Censura (processo 334-

TB-2018):

“A apresentadora Vera Barroso foi profundamente infeliz e mostrou absoluta falta de conheci-

mento e sensibilidade com um tema muito importante (menopausa), tratado no Sem Censura de

hoje. Além de cortar a explanação do médico por diversas vezes com futilidades, duvidou das ex-

plicações coerentes do especialista tomando como base a sua experiência que não reflete com a

maioria dos casos de menopausa. A menopausa é um momento de vida muito doloroso enfrenta-

do pela maioria das mulheres. A apresentadora em tom autoritário desconsiderou o que o médico

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Relatório da Ouvidoria - Março 2018 - Manifestações do Público - TV Brasil

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havia falado (fala muito boa por sinal). Para quem assistia ficou aparente o mal-estar causado

por Vera e a insatisfação do médico que muito educadamente tentou fazer com que ela o enten-

desse, sem sucesso. A condução da apresentadora foi um desserviço e não condiz com a postura

que esperamos de uma jornalista com o tema”.

As críticas e comentários foram enviados à Diretoria de Produção e Conteúdo, para conheci-

mento e apreciação.

Uma reclamação trata do programa Rio Grande Rural (processo 303-TB-2018):

“Fui surpreendida, hoje, ao ver que o programa Rio Grande Rural – da Emater RS - não foi veicu-

lado no horário das 7 horas da manhã, como era até então. Gostaria de saber o porquê da mu-

dança, já que era um programa de alta qualidade de informações, não só para o público rural,

mas também para o urbano. Caso tenha saído da grade de programação, será realmente uma

perda”.

Em resposta, a Gerência de Programação informou que o programa era exibido aos sábados, às

7h, e com a nova programação, passou a ser exibido às quintas-feiras, às 8h. “O programa não

foi retirado da grade, pelo contrário, ganhou maior visibilidade em dia e horário nobre que com-

põe a importante faixa ‘A TV de todos os Brasis’, às 8h, na nova grande de programação da TV

Brasil, com estreia no último dia 19/2, estreia que foi amplamente divulgada.”

Entre os nove elogios, está o do telespectador (processo 251-TB-2018) sobre o programa Esta-

ção Plural:

“Gostaria de expor minha opinião como telespectador do programa Estação Plural. Trata-se de

um ótimo programa de impactos sociais positivos e merece mais temporadas!”.

A Ouvidoria encaminhou a mensagem à Diretoria de Produção e Conteúdo, para conhecimento

e análise. “Ressaltamos que a definição da programação e de conteúdos leva em consideração

uma imensa diversidade de fatores e opiniões. A grade de horários é planejada para atender ao

maior número de telespectadores possível e as mudanças dependem de uma série de estudos e

não ocorrem com frequência. Dessa forma, agradecemos pela colaboração e nos colocamos à dis-

posição”.

Houve elogio sobre a programação da TV Brasil (processo 252-TB-2018):

“Boa noite TV Brasil! Estou passando por aqui pra deixar meu elogio à programação! Está sensa-

cional. Acabei de ver um programa feito pela TVE-Bahia, chamado Soteropolis, muito original e

com matérias bem legais! Gostaria de parabenizar o programa Fique Ligado, também está muito

bom! Mais uma vez, parabéns!”

A Ouvidoria enviou os elogios à Diretoria de Produção e Conteúdo, para conhecimento e apre-

ciação.

Um telespectador (processo 264-TB-2018) elogiou o programa Cenário Econômico:

“Parabéns, por um programa de alta qualidade e informação! É disso que precisamos hoje no jor-

nalismo sério econômico! É um ótimo exemplo de dinheiro bem gasto! Parabéns e continuem as-

sim, sempre dando informações relevantes e analíticas”.

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A Ouvidoria enviou os comentários e elogios à Diretoria de Jornalismo, para conhecimento e

apreciação.

Sobre o programa Recordar é TV, recebemos o seguinte elogio (processo 275-TB-2018):

“Sou do Rio de Janeiro, tenho 40 anos. Gosto muito do programa Recordar é TV, e acho a apre-

sentadora, a jornalista Alessandra Lago, muito bonita. Gostei, particularmente, do Recordar é TV

que foi ao ar recentemente, com uma entrevista da falecida atriz Tônia Carrero, entrevista que ela

deu em 1986. Gosto muito de coisas antigas, coleciono moedas antigas, gosto de objetos antigos,

daí um programa como o Recordar é TV fazer a minha alegria!”.

A Ouvidoria enviou os comentários e elogios à Diretoria de Produção e Conteúdo, para conhe-

cimento e apreciação.

Um telespectador parabeniza a TV Brasil (processo 278-TB-2018):

“A TV Brasil, a televisão que eu quero para o Brasil! Parabéns!”.

A Ouvidoria enviou os comentários e elogios à Diretoria de Produção e Conteúdo, para conhe-

cimento e apreciação.

Recebemos também elogio (processo 297-TB-2018) para texto, imagens, cenários e iluminação

de programa da TV Brasil :

“Durante minha insônia na madrugada, hoje, 16 de março de 2018, às 5h20, ao trocar de canal

aleatoriamente, parei numa bonita e misteriosa imagem de uma druida andando com uma vela,

que me cativou a continuar a assistir. Para minha surpresa e encantamento, eram pílulas de sa-

beres físicos quântico!!! Transmitidos em pequenas doses a jovens (e adultos como eu, rsrs) texto,

imagens, cenários, iluminação, exemplos práticos aplicáveis no nosso dia a dia, nos levando a

momentos de reflexão e consciência existencial inclusiva!! Parabéns!! Adorei o programa e fui em

busca de obter os outros capítulos da série! Sou agora uma divulgadora deste projeto de vocês a

todos do meu círculo de amizade e rede social ! Valeu!!”.

A Ouvidoria agradeceu a mensagem e informou que o elogio foi encaminhado a TV Brasil para

conhecimento.

A Ouvidoria recebe muitas reclamações pela falta de sinal

Entre essas reclamações, está a seguinte (processo 241-TB-2018):

“(...) Peço por gentileza verificar a falta de sinal em minha região. Acredito que não só beneficiará

a nós telespectadores, mas também à emissora, pois isso se somará ao seu Ibope. Moro no Rio

Janeiro (...) mais especificamente, no bairro de Bangu, zona oeste da cidade.”

Em resposta, a Diretoria de Operações, Engenharia e Tecnologia:

“(...) informo que não dispomos de grupo gerador nessa região [repetidora da Serra do Mendanha]

e toda vez que faltar energia elétrica da concessionária nessa localidade estaremos fora do ar.

Estamos tomando as providências necessárias para termos um grupo gerador disponível evitando

dessa forma as interrupções em nossas transmissões. Neste exato momento, 7/3/18, às 17h12,

estamos monitorando nosso sinal e asseguro que estamos no ar, recomendamos que seja feita

uma nova busca de canais.”

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Processo 260-TB-2018:

“Gostaria de informação sobre o canal digital em São Luís-MA. Tem algum prazo para ativação,

terá a multiprogramação?”

Em resposta, a Diretoria de Operações, Engenharia e Tecnologia disse que “há uma equipe de

Brasília em São Luís com o objetivo de ativar a estação transmissora digital ainda na primeira

quinzena deste mês”.

Processo 280-TB-2018:

“Venho por meio deste, solicitar a informação porque a TV Brasil, Canal 62.1, NBR, Canal 62.2, TV

Aberta (para o município de Campinas/SP) na busca por canais feita em minha televisão, foi loca-

lizado essa emissora, mas a tela fica em azul e no rodapé aparece ‘sem sinal’. Gostaria de saber

quando começaremos a receber o sinal dessa e de outras emissoras públicas aqui para Campinas/

SP, pois já temos as imagens da TV Câmara dos Deputados, canal 61.1, TV Assembleia Alesp, ca-

nal 61.2 e TV Câmara Campinas, canal 61.3. Gostaria de ter o sinal de todas as emissoras públi-

cas em canal aberto, pois são emissoras que mostram à população brasileira o trabalho dos nos-

sos políticos para que estes possam ser melhor conhecidos”.

Em resposta, a Diretoria de Operações, Engenharia e Tecnologia disse que “a EBC não possui

estação retransmissora digital em Campinas ou região. A estação do canal 62.1 e 62.2 está insta-

lada na cidade de São Paulo e caso tenha sido detectado algum sinal deve ter sido sinal muitíssi-

mo fraco transmitido de São Paulo. Não há previsão de instalação de estação própria da EBC em

Campinas ou região”.

Processo 304-TB-2018:

“Moro no bairro de Cosmos no Rio de Janeiro - RJ e a TV Brasil está fora do ar novamente. Tenho

TV digital e os outros canais estão normais. A própria TV Brasil pegava normalmente. Espero que

consertem”.

A resposta da Diretoria de Operações, Engenharia e Tecnologia disse “que a TV Brasil esteve fora

do ar das 10h, do dia 23/3/18, às 16h, do dia 24/3/18, por motivo de falta de energia elétrica na

Serra do Mendanha. Informamos que quando faltar energia no local, estaremos fora do ar, porque

não dispomos de grupo gerador.”

Processo 313-TB-2018:

“Já enviei vários e-mails questionando sobre o sinal da TV Brasil aqui em Formosa (GO). (...) e até

hoje não temos um sinal aqui para acompanharmos a TV Pública e sua multiprogramação pela

TV aberta”.

Em resposta, a Diretoria de Operações, Engenharia e Tecnologia explica que “não há previsão

para instalação de estação retransmissora digital em Formosa (GO)”.

Processo 324-TB-2018:

“Desde que o sinal da televisão passou a ser digital, não consigo mais acessar a TV Brasil, canal 2.

Como o meu aparelho é moderno, vejo muito bem todos os outros canais de TV aberta, como

Globo, Band, etc, menos a TV Brasil. Gostaria de saber qual é o problema”.

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Relatório da Ouvidoria - Março 2018 - Manifestações do Público - TV Brasil

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Em resposta, a Diretoria de Operações, Engenharia e Tecnologia informa que “será necessário

fazer uma nova busca de canais e uso de antena externa.”

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Relatório da Ouvidoria - Março 2018 - Manifestações do Público - Agência Brasil e Portal EBC

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Agência Brasil e Portal EBC

No mês de março de 2018, a Ouvidoria recebeu nove mensagens do público referentes à Agên-

cia Brasil. Foram um elogio, uma sugestão, cinco solicitações de serviço e dois pedidos de infor-

mação. Não houve demandas sobre reclamações e nem comentários. A seguir, uma amostra

das manifestações dos telespectadores:

O elogio foi de uma leitora (processo 19-AB-2018) diz:

“Obrigada pela matéria sobre o cancelamento da inauguração da Penitenciária Federal de Brasí-

lia. Pedimos que continuem apoiando os quase duzentos concursados e formados pelo DEPEN

que estão preparados, prontos e ansiosos para trabalhar. O mérito é deles! Estão desempregados,

precisam da nomeação e não merecem o descaso e a angústia pelos quais estão passando. Conti-

nuem nos ajudando!”.

A Ouvidoria enviou os comentários e elogios à Diretoria de Jornalismo, para conhecimento e

apreciação.

Um dos dois pedidos de informação foi o que chegou através do processo 17-AB-2018:

“Sou editor de um jornal em Porto Alegre e sempre usamos material da Agência Brasil. Estamos,

no entanto, preocupados com o eventual risco de estarmos desrespeitando direitos autorais. De

um tempo para cá, a Agência Brasil começou a postar textos de terceiros, como a agência EFE,

que não pode ser reproduzido. Se o objetivo maior da Agência é distribuir conteúdo, porque este

conteúdo está sendo postado no site? Não estamos induzindo os editores e jornalistas que usam

os serviços da empresa ao erro?”.

Em resposta, a Diretoria de Jornalismo disse que “nosso objetivo é divulgar as notícias relevantes

do dia, que ocorrem no Brasil. No entanto, não poderíamos permitir que aqueles que acessam a

agência fiquem ‘desligados’ do que acontece em outros países. Nós entendemos que nossos leito-

res não podem ser surpreendidos com os fatos mais importantes ocorridos em outros países. Daí o

acordo com agências de notícias internacionais. Não há indução a erro contra aqueles que nos

prestigiam com republicações, pelo contrário. Nos esforçamos para melhorar nossos serviços. Nos

próximos dias teremos um novo site. No novo espaço haverá um texto ao final da matéria infor-

mando as eventuais exceções”.

* * *

Para o Portal EBC, a Ouvidoria recebeu seis mensagens em março, das quais duas foram recla-

mações, um comentário, uma solicitação de serviço e um pedido de informação.

Um internauta (processo 9-PE-2018) enviou mensagem sobre a Web:

“Efetuei meu cadastro no Portal EBC para olhar provas antigas do ENEM, porém não consigo en-

trar no site. Aparece mensagem dizendo que usuário e senha estão errados! Como proceder?

Obrigado!”

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Relatório da Ouvidoria - Março 2018 - Manifestações do Público - Agência Brasil e Portal EBC

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A Gerência de Desenvolvimento de Sistemas Web da EBC respondeu que “para a recuperação de

senha, entre no link ‘Esqueceu a senha?’ (questoesenem.ebc.com.br/estudante/redefinir/senha/0/).

Depois informe o seu e-mail utilizado no cadastro. O sistema irá lhe enviar um e-mail com o link

para a definição de uma nova senha. Depois é só fazer o login com a nova senha cadastrada.”

Em mensagem encaminhada para a Ouvidoria, um internauta (10-PE-2018) escreve:

“Gostaria de informar à equipe técnica da EBC que o streaming on line das rádios não está funci-

onando em nenhuma plataforma. Agradeço e aguardo o seu contato.”

A Ouvidoria encaminhou ao internauta a resposta da Gerência Executiva de Web:

“Agradecemos a sua colaboração e informamos que o problema de transmissão on line das Rá-

dios na Web já foi solucionado.”

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Relatório da Ouvidoria - Março 2018 - Manifestações do Público - Sistema de Rádios

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No mês de março, chegaram três manifestações sobre a programação da Rádio Nacional AM

de Brasília. Em uma delas, a ouvinte (processo 9-AM-2018), que mora em Brasília, reclama de

uma propaganda relacionada à Lei Maria da Penha que costuma escutar na Rádio Nacional AM

de Brasília, geralmente entre 8h e 10h, no intervalo do programa Revista Brasil. Os temas das

várias gravações são enumerados a seguir:

1) "Ah, eu vesti o vestido mais bonito, o fulano não me deu bola."

2) "Não existe homem no mundo que mereça o sacrifício de uma mulher, uma coisa assim."

3) "Nossa! Um amigo meu bateu na mulher, eu não sabia que a violência estava tão perto…"

Essa senhora solicita que “a EBC analise a propaganda para verificar que existe alguma coisa er-

rada. Não dá para colocar todo mundo na mesma situação. Como é que a EBC faz uma manifes-

tação dessas a respeito da Lei Maria da Penha? Não se pode dizer que 'nenhuma mulher presta' e

nem que 'nenhum homem merece o sacrifício de uma mulher', pois fica muito generalizado. Mui-

to pesado." Ainda argumenta que "a empresa sendo grande como é, precisa ter critério para lan-

çar uma propaganda no ar. As personagens do comercial, uma se chama Clô, que coloca o vestido

mais bonito e se diz que ela é bonita e que o marido não dá atenção. E a outra diz, ‘não faça mais

isso’, como quem diz, ‘não perca tempo atrás de um homem, homem nenhum no mundo merece

isso’”. A ouvinte também enfatiza que “a empresa precisa ter o cuidado de não passar uma ideia

errada de que casamento é como trocar de casaco. Precisa ter continuidade. Seria uma situação

de consideração. Se você considera a mulher importante e por isso diz que homem nenhum presta

para receber uma atenção feminina, há um desvelo feminino, um sacrifício talvez feminino. Se um

lado é bom, o outro também tem de ser, cada um tem suas mazelas, mas não dá para desmerecer

um em relação a outro.”

Para essa ouvinte, a Ouvidoria encaminhou a resposta formulada pela Gerência Executiva da

Rádio Nacional e agradeceu o seu contato:

"As manifestações dos ouvintes são muito importantes para o nosso trabalho. Informamos que os

diálogos mencionados pela senhora fazem parte de Spots da campanha ‘Mulheres e Direitos’,

uma iniciativa das Agências da ONU, Organização das Nações Unidas (UNAIDS, UNFPA e UNI-

CEF), em parceria com o Instituto Maria da Penha e foram produzidos para o Dia Internacional da

Mulher, comemorado em 8 de março. O intuito era alertar o ouvinte sobre as condições de desi-

gualdade entre gêneros na sociedade brasileira, assim como convidá-lo a refletir sobre o proble-

ma da violência física, psicológica, sexual e econômica sofrido por mulheres e meninas em nosso

país. Ressaltamos que todo conteúdo veiculado pela Rádio Nacional é submetido a avaliação dos

nossos profissionais, que os analisam levando em conta o Plano Editorial de cada emissora, assim

como nosso Manual de Jornalismo, além das normas internas da Empresa Brasil de Comunicação,

Sistema de Rádios

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Relatório da Ouvidoria - Março 2018 - Manifestações do Público - Sistema de Rádios

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EBC. Sendo assim, por não entendermos o material como ofensivo ou discriminatório, nós apoia-

mos a iniciativa e o veiculamos em nossas emissoras. Qualquer dúvida, estamos à disposição!"

A Ouvidoria recebeu três manifestações sobre a Rádio Nacional FM. Em uma das mensagens,

enviada pelo ouvinte (processo 2-FM-2018) ele reclama que “as rádios da EBC não estão funcio-

nando na WEB.”

Esse ouvinte recebeu resposta da Gerência de Desenvolvimento de Sistemas Web:

“Agradecemos a sua colaboração e informamos que o problema de transmissão das rádios na

Web foi solucionado.”

Para falar sobre a rádio MEC FM, uma ouvinte (processo 17-MF-2018) enviou a seguinte mensa-

gem, no dia 1/3:

“Foram três ocasiões que fiz contato pelo e-mail do ouvinte. E apenas uma vez fui respondida.

Gostaria de solicitar aos responsáveis, uma maior atenção a essa realidade, pois a tecnologia já é

um fato muito presente em nosso cotidiano. Talvez o público de vocês seja ainda de uma faixa

etária de pessoas não tão ‘conectadas’, mas por todas as inovações muito boas recentemente per-

cebidas na programação cujo fim, aos meus olhos evidente, é trazer maior dinamismo e atrair

novos ouvintes. Eu sou um destes novos ouvintes. E sou conectada.

Os aspectos educacionais sobre os compositores, as datas de aniversário, o momento de poesia

etc, tudo isso tem sido digno de aplauso. Refaço a pergunta que não foi respondida no e-mail an-

terior Antena MEC e/ou Ao Vivo entre Amigos (ou algum novo projeto) tem previsão de abertura

dos estúdios para o público? Grata pela atenção. Parabéns pela bela programação!”

A resposta encaminhada pela Ouvidoria veio da Central de Atendimento ao Ouvinte da Rádio

MEC FM:

“Inicialmente queremos esclarecer que em nossos registros há o recebimento de dois e-mails da

senhora que foram respondidos em 25/10/17 e 2/3/18. Pedimos gentilmente que verifique a sua

caixa de mensagens. Como respondido no e-mail anterior, ficamos muito contentes com a sua

satisfação e informamos que o programa Ao Vivo Entre Amigos em breve estará de volta, em

uma nova temporada tão boa quanto as anteriores. Avisaremos quando a data de estreia for

marcada. Por ora, a Rádio MEC tem alguns projetos para voltar a receber o público nos estúdios,

mas sem previsão de data. Tão logo tenhamos condições estruturais para tal, vamos divulgar em

nossa programação e estabelecendo contato com os ouvintes através de e-mail e redes sociais.

Agradecemos o seu contato e esperamos continuar com a sua audiência.”

Residente em Niterói (RJ), um ouvinte (processo 18-MF-2018) escreveu para fazer um elogio:

“Venho informar que estou satisfeito com o retorno do MEC Notícias. Parabéns pelo reparo nos

equipamentos relacionados ao citado tema.”

Para esse ouvinte, foi encaminhada a seguinte resposta:

“Informamos que sua mensagem foi enviada à Diretoria de Operações, Tecnologia e Engenharia

da EBC para conhecimento e apreciação. Agradecemos sua participação e ficamos à disposição.”

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Relatório da Ouvidoria - Março 2018 - Manifestações do Público - Sistema de Rádios

29

Do estado do Espírito Santo, uma ouvinte (processo 19-MF-2018) enviou mensagem em busca

de informação:

“Bom dia. Quero saber como faço para sugerir/incluir músicas clássicas de compositor brasileiro,

capixaba, na programação da Rádio MEC?”

Na resposta encaminhada, a Gerência da Rádio MEC respondeu:

“A Rádio MEC tem um programa dedicado aos pedidos dos ouvintes, chamado Clássicos do Ou-

vinte, que vai ao ar aos sábados e domingos às 13h. A senhora pode enviar a sua solicitação atra-

vés dos seguintes canais: e-mail [email protected], WhatsApp (21) 99710 0537 e (21) 2117

6779. Aguardamos o seu contato e agradecemos a sua sintonia.”

Mensagem que chegou no dia 12/03 traz a seguinte questão do ouvinte (processo 21-MF-

2018), que representa um grupo de pessoas:

“Como poderemos obter os programas antigos ou já veiculados como, por exemplo, programas da

Casa do Choro - Rádio Batuta? Aqui é a Porto Choro Confraria de Porto Alegre - RS e nós esta-

mos ligados com a Rádio Batuta - Rádio MEC FM! Ouvimos e usamos o material veiculado para

estudo. Ficamos imensamente gratos pela existência destes programas. Parabéns !!!

Os áudios nos chegam com muito ruído. Agora estamos ouvindo a transmissão do dia 12/3/18

(22h). Parece que colocou-se muito volume na transmissão. Qual o motivo do ruído? (além de um

zumbido constante). Apenas como exemplo, estou enviando um link de uma rádio com transmis-

são on line sem ruídos. Ouçam esta rádio aqui. Transmissão sem ruídos. http//

streaming.procergs.com.br/fmcultura/ Grato. Aguardamos um retorno. Sucesso!”

A Gerência da Rádio MEC respondeu ao ouvinte:

“Para ter acesso aos programas veiculados e não disponíveis em nosso site radios.ebc.com.br, o

senhor pode estabelecer contato com o Acervo, através do e-mail [email protected]

e verificar a disponibilidade dos mesmos. Sobre o programa Casa do Choro - Rádio Batuta do dia

12/3/18, ele é fruto de uma parceria com a Rádio USP e o Instituto Moreira Sales e, após veicula-

do pela Rádio MEC, está disponível para escuta no site do IMS/Rádio Batuta

www.radiobatuta.com.br/categoria-programa/casa-do-choro/ Agradecemos o seu contato e a sua

sintonia.”

Uma pessoa que se identifica como ouvinte (24-MF-2018) assíduo da Rádio MEC enviou a se-

guinte mensagem para a Ouvidora, no dia 17/3:

“Sou ouvinte assíduo da Rádio MEC, aqui no Rio. Primeiramente, gostaria de parabenizá-los pelo

bom gosto das seleções. Creio que agrade a todos, inclusive ao meu, que sou uma pessoa conside-

rada exigente, musicalmente, além de eclético. Gostaria de fazer-lhes uma solicitação:

1. Tenho interesse em saber qual o álbum da Jane Dunoc (Jane Duboc) com Sergio Dintof (Sergio

Dumont), inclui-se a música Realeza Vulgar, muitas vezes tocada na Rádio MEC. Visitando o You-

tube, só encontrei um Making of.

2. Ontem a noite, mais ou menos por volta das 20h, havia um programa focando apenas grandes

artistas de jazz, vibrafonistas. Infelizmente, eu peguei o programa um pouco atrasado.

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Relatório da Ouvidoria - Março 2018 - Manifestações do Público - Sistema de Rádios

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Haveria a possibilidade de me enviar, por e-mail, a lista das músicas e respectivos artista deste

programa? Desde já, muito obrigado.”

A Ouvidoria agradeceu o contato desse ouvinte e encaminhou a seguinte resposta da Gerência

da Rádio MEC FM:

"Agradecemos muitíssimo o seu contato e a sua sintonia. Respondendo à sua primeira solicitação,

informamos que o álbum em questão é 'Sergio Dumont' do próprio Dumont que tem a participa-

ção da Jane Duboc na faixa 'Realeza Vulgar'. O senhor encontra mais informação no site

www.sergiodumont.com.

Quanto à segunda solicitação, o senhor escutou o programa Rádio Batuta e pode ter acesso à lista

de músicas e artistas que fizeram parte desta edição, no nosso site radios.ebc.com.br/radio-

batuta/2018/03/o-vibrafone-e-estrelado-radio-batuta-deste-sabado

Agradecemos a sua audiência.”

Mensagem da ouvinte (processo 27-MF-2018) observa que locutores da Rádio MEC cometeram

deslizes ao pronunciar algumas palavras.

“Com minhas desculpas pela ousadia, gostaria de corrigir dois erros de português dos locutores da

Rádio MEC. No primeiro: ‘A Rádio MEC vai AONDE você estiver.' O Correto é ‘ONDE’ você estiver.

‘Aonde’ se usa com verbo de movimento, por exemplo, AONDE você vai? No segundo erro: ‘A edi-

ção é DAS 15h, e não DE 15h, pois hora pede artigo.”

A resposta veio da Gerência da Rádio MEC FM do Rio de Janeiro. A Ouvidoria agradeceu e en-

caminhou para essa ouvinte atenta:

“Agradecemos muitíssimo o seu cuidado com a Rádio MEC! Os locutores já foram orientados e

estaremos atentos para que outros erros similares não aconteçam.”

No dia 29/3, um ouvinte (processo 28-MF-2018) telefonou para reclamar “questionando a mu-

dança na programação musical da rádio, especialmente na Semana Santa.” Percebeu que “as

músicas estão mais pesadas e lentas.” Deseja saber se “há realmente uma seleção musical basea-

da na Semana Santa?” Questiona ainda que, “por se tratar de um estado laico, não há necessida-

de dessa alteração.”

A resposta da Ouvidoria ocorreu por telefone:

“Informamos que nossa programação segue critério exclusivamente artístico e não devemos ja-

mais confundir religião com arte. Nossa programação dessa quinta-feira (29/4/18) não trouxe a

'mudança' descrita pelo senhor. A programação diária da Rádio MEC FM pode ser consultada no

nosso site pelo link http//radios.ebc.com.br/playlist”

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Estatísticas de atendimento

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Relatório da Ouvidoria - Março 2018 - Estatísticas de atendimento

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Percentuais de atendimento no mês de março A Ouvidoria da EBC contabilizou 206 atendimentos, sendo 195 (94,7%) referentes ao atendi-

mento da Ouvidoria e 11 (5,3%) ao Serviço de Informação ao Cidadão – SIC. Verificamos uma

queda de 13,5% em comparação com o mês anterior, que registrou um total de 238 atendi-

mentos.

Percentual de atendimentos

FONTE: NAMBI – OUVIDORIA/EBC

Das 195 manifestações enviadas à Ouvidoria, 135 (69,2%) referem-se aos veículos da EBC. As

demais, 30 manifestações (15,4%), não são atendimentos característicos da Ouvidoria, por não

se referirem aos veículos, e seriam adequadamente direcionados a um atendimento do tipo

0800 ou “fale conosco”. As outras 30 manifestações (15,4%) foram respondidas aos usuários

sem abertura de processo, por não serem assuntos pertinentes à EBC.

Percentual de atendimentos por relevância

FONTE: NAMBI – OUVIDORIA/EBC

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Relatório da Ouvidoria - Março 2018 - Estatísticas de atendimento

33

As 135 manifestações referentes aos veículos EBC distribuem-se conforme demostrado abaixo.

Manifestações por veículo

FONTE: NAMBI – OUVIDORIA/EBC

*Apenas WebTV

O gráfico abaixo demonstra o percentual de manifestações de acordo com a distribuição entre

os veículos:

Percentual de manifestações por veículo

FONTE: NAMBI – OUVIDORIA/EBC

MARÇO

VEÍCULO Reclamação Elogio Sugestão Comentário Serviço Pedido de

Informação Total

AGÊNCIA BRASIL 0 1 1 0 5 2 9

PORTAL EBC 2 0 0 1 1 2 6

RÁDIOS 17 1 1 0 0 4 23

TV BRASIL 20 9 9 3 23 33 97

TV BRASIL

INTERNACIONAL* 0 0 0 0 0 0 0

TOTAL 39 11 11 4 29 41 135

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Relatório da Ouvidoria - Março 2018 - Estatísticas de atendimento

34

Percentual de manifestações por categoria

FONTE: NAMBI – OUVIDORIA/EBC

Quantitativo de atendimentos por veículo

TV Brasil

A Ouvidoria recebeu, em março, 97 manifestações direcionadas à TV Brasil. O gráfico mostra a

distribuição dos tipos de manifestações e as respectivas porcentagens.

Percentual por tipos de manifestações

FONTE: NAMBI – OUVIDORIA/EBC

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Relatório da Ouvidoria - Março 2018 - Estatísticas de atendimento

35

Sistema de Rádios

A Ouvidoria recebeu, em março, 23 manifestações dirigidas às rádios. O gráfico mostra a distri-

buição dos tipos de manifestações e as respectivas porcentagens.

Percentual por tipo de manifestação

FONTE: NAMBI – OUVIDORIA/EBC

Distribuição de demandas por emissora de rádio

MARÇO

Veículo Reclamação Elogio Sugestão Comentário Serviço Pedido de

Informação Total

RADIOAGÊNCIA

NACIONAL 1 0 0 0 0 0 1

RÁDIO MEC AM –

BRASÍLIA 0 0 0 0 0 0 0

RÁDIO MEC AM -

RIO DE JANEIRO 0 0 0 0 0 0 0

RÁDIO MEC FM -

RIO DE JANEIRO 8 1 0 0 0 3 12

RÁDIO NACIONAL

DA AMAZÔNIA 1 0 0 0 0 0 1

RÁDIO NACIONAL

DE BRASÍLIA - AM 3 0 0 0 0 0 3

RÁDIO NACIONAL

ALTO SOLIMÕES 0 0 0 0 0 0 0

RÁDIO NACIONAL

RIO DE JANEIRO 2 0 0 0 0 1 3

RÁDIO NACIONAL

FM BRASÍLIA 2 0 1 0 0 0 3

Total 17 1 1 0 0 4 23

FONTE: NAMBI – OUVIDORIA/EBC

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Relatório da Ouvidoria - Março 2018 - Estatísticas de atendimento

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Agência Brasil

A Ouvidoria recebeu, em março, nove manifestações referentes à Agência Brasil. O gráfico mos-

tra a distribuição dos tipos de manifestações e as respectivas porcentagens.

Percentual por tipo de manifestação

FONTE: NAMBI– OUVIDORIA/EBC

Portal EBC

A Ouvidoria recebeu seis reclamações direcionadas ao Portal da EBC. O gráfico mostra a distri-

buição dos tipos de manifestações e as respectivas porcentagens.

Percentual por tipo de manifestação

FONTE: NAMBI– OUVIDORIA/EBC

TV Brasil Internacional

Em março a Ouvidoria não recebeu mensagens referentes à TV Brasil Internacional.

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Monitoramento e Gestão da Informação

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Relatório da Ouvidoria - Março 2018 - Monitoramento e Gestão da Informação

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TV Brasil

Reclamações

Elogios

Pedidos de Informação

Reclamações – TV Brasil Total

Problemas com sinal 10

Sem Censura 3

Programação da TV Brasil 1

Repórter Brasil 1

Samba na Gamboa 1

Curta em Cena 1

Stadium 1

Falta de acessibilidade 1

Problemas com a interpretação de Libras 1

Total 20

Elogios – TV Brasil Total

Programação da TV Brasil 5

Cenário Econômico 1

Recordar é TV 1

Sem Censura 1

Escola dos Mistérios 1

Total 9

Pedidos de Informação – TV Brasil Total

Sinal 13

Programação da TV Brasil 9

Retransmissora 3

Informação sobre programas 2

Participação em programa 2

Programação infantil 2

Informações sobre como encontrar conteúdos no portal da TV Brasil 1

Informação sobre entrevista 1

Total 33

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Relatório da Ouvidoria - Março 2018 - Monitoramento e Gestão da Informação

39

Sugestões

Agência Brasil

Elogios

Pedidos de informação

Sugestões

No período, a Agência Brasil não recebeu reclamações.

Portal da EBC

Reclamações

Sugestão – TV Brasil Total

Programação da TV Brasil 4

Reprise de programas 3

Pauta/entrevista para programas 2

Total 9

Elogios – Agência Brasil Total

Matéria da Agência Brasil 1

Total 1

Pedidos de Informação – Agência Brasil Total

Informações adicionais sobre matéria 1

Reprodução de conteúdo 1

Total 2

Sugestões – Agência Brasil Total

Pauta 1

Total 1

Reclamações – Portal da EBC Total

Transmissão das rádios via web 1

Grade de programação 1

Total 2

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Relatório da Ouvidoria - Março 2018 - Monitoramento e Gestão da Informação

40

Pedidos de Informação

No período, o Portal da EBC não recebeu elogios ou sugestões.

Emissoras de Rádios

Reclamações

Elogios

Pedidos de informação

Pedidos de Informação – Portal da EBC Total

Procedimentos de cadastro 2

Total 2

Reclamações – Rádios Total

Programação da MEC FM 4

Programação da Nacional do Rio de Janeiro 2

Anúncio das músicas/compositores na MEC FM 2

Programação da Nacional de Brasília 2

Reportagem da Radioagência 1

Programação da Nacional FM 1

Sinal da Nacional da Amazônia 1

Interprogramas da Nacional de Brasília 1

Transmissão via web da Nacional FM 1

Sinal da MEC FM 1

Erros de pronúncia/concordância na MEC FM 1

Total 17

Elogios – Rádios Total

Programação MEC FM 1

Total 1

Pedidos de Informação – Rádios Total

Informação sobre música – MEC FM 1

Sinal da Nacional do Rio de Janeiro 1

Informação sobre programas MEC FM 1

Contato com a rádio MEC FM 1

Total 4

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Relatório da Ouvidoria - Março 2018 - Monitoramento e Gestão da Informação

41

Sugestões

Sugestões – Rádios Total

Pauta para a Nacional FM 1

Total 1

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Processos pendentes

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Relatório da Ouvidoria - Março 2018 - Processos pendentes

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Processos pendentes de resposta da Gerência de Programação da TV Brasil:

4 pedidos de informação sobre programação;

1 pedido de informação sobre multiprogramação;

1 reclamação sobre falta de legendas.

Processos pendentes de resposta da Diretoria de Operações, Engenharia e Tecnologia:

3 reclamações sobre o sinal da TV Brasil;

1 reclamação sobre o sinal das rádios.

Processo pendente de resposta da Diretoria de Jornalismo:

1 pedido de informação sobre entrevista.

Processo pendente de resposta da Superintendência da TV Brasil

1 pedido de informação sobre programa.

OBS: Processos pendentes verificados até 12/4/2018, às 10h.

Área Encaminhada TOTAL

Gerência de Programação da TV Brasil 6

Diretoria de Operações, Engenharia e Tecnologia 4

Diretoria de Jornalismo 1

Superintendência da TV Brasil 1

TOTAL 12

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Serviço de Informação ao Cidadão - SIC

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Relatório da Ouvidoria - Março 2018 - Serviço de Informação ao Cidadão - SIC

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O SIC registrou onze pedidos de informação. Todos foram recebidos via web (e-SIC). Os pedi-

dos de informação e recursos registrados no mês são apresentados a seguir por área de com-

petência, em dados absolutos e percentuais. Alguns pedidos foram enviados para diferentes

áreas.

Pedidos de informação por área de competência

FONTE: E-SIC – OUVIDORIA/EBC

Em conformidade com o que estabelece a Norma 104 da Ouvidoria/EBC e a Portaria Presidente

185-A/2012, de 24/05/2012, as áreas têm cinco dias úteis para resposta. A Lei de Acesso à In-

formação Nº 12.527, de 7 de Novembro de 2011, estabelece o prazo de 20 dias, prorrogáveis

por mais 10 dias.