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ambiente Ano 9 - nº 20 Março de 2013 Edição Especial Marelli Ambientes Racionais DESTAQUE Razão e emoção consolidam 30 anos de sucesso BOAS PRÁTICAS CORPORATIVAS Restos de tecidos ganham vida em sacolas e edredons ESCRITóRIO-CONCEITO Ambientes conectados com a modernidade CASES Um novo espaço para o bem-estar coletivo

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ambiente Ano 9 - nº 20Março de 2013Edição Especial

Marelli Ambientes Racionais

DESTAQUERazão e emoçãoconsolidam 30 anosde sucesso

BOAS PRÁTICAS CORPORATIVASRestos de tecidosganham vida em sacolas e edredons

ESCRITóRIO-COnCEITOAmbientes conectadoscom a modernidade

CASESUm novo espaço parao bem-estar coletivo

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5REVISTA AMBIENTE | MARÇO 2013

www.marelli.com.br

MARelli. Há 30 Anos tRAnsfoRMAndo escRitóRios eM espAços cHeios de vidA.

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7REVISTA AMBIENTE | MARÇO 2013

índice

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5654

destAQUeRazão e emoção consolidam 30 anos de sucesso

BoAs pRáticAs coRpoRAtivAsRestos de tecidosganham vida em sacolase edredons

escRitóRio-conceitoAmbientes conectadoscom a modernidade

especiAlvalorizar as pessoas é a marca da Marelli

pAnoRAMAMarelli entre as marcasmais lembradase preferidas

não me imagino escrevendo um editorial depois de 30 anos de trabalho, sem trazer essas dimensões que escrevi acima. Justifico com sinceridade que, embora sempre tivéssemos confiança em nosso projeto, acho que nem eu nem meus sócios imaginávamos alçar um voo tão alto. Colocamos nossa empresa entre as primeiras no país em qualquer quesito, seja no faturamento, na quantidade de peças ou na responsabilidade socioambiental, entre outros.Destaquei VOnTADE primeiramente, porque dela sempre estivemos impregnados, focados e atentos em construir uma marca de valor, privilegiando ser a melhor empresa em detrimento de ser a maior. Isto, realmente, foi escolha, foi estratégia e este caminho entendo ter sido o melhor.Penso que, pela nossa formação, a HUMILDADE deu o tom a tudo aqui dentro e lá fora. De forma natural e simples conduzimos nossos processos e somos percebidos como uma empresa descomplicada. Esta é a nossa marca. Sem demagogia, acredito que

Julio

Soa

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RUdiMAR BoRelli presidente

devemos ter tido algumas VIRTUDES para que pudéssemos chegar até aqui. Acreditar no ser humano talvez tenha sido a maior delas, acreditar em foco talvez tenha sido a outra e, quem sabe quantas outras mais fizeram com que nos distinguíssemos no meio de tantas.Alguns acreditam, outros não,

porém acho que SORTE é também um componente dessa história de sucesso. não tem fundamento científico, mas acredito que ela dificilmente aparece desconectada ou sem estar acompanhada de muita atitude e vocação para vencer. Embora os tempos sejam outros,

vontade, humildade, algumas virtudes e talvez sorte

30 anos depois continuamos acreditando quase que nos mesmos fundamentos do nosso primeiro dia de trabalho. Valores não mudam, ideias e filosofia permanecem. Pouco interferimos na natureza do homem ou do ambiente. Quando o fizemos, creio que tenha sido para fazê-los melhor. Enfim, 30 anos de vontade que se confundem com estas e outras tantas dimensões. Sendo por vontade, competência ou sorte, alcançamos maturidade e corpo, para que o nosso negócio seja sustentável para a marca e para todos que com ela se relacionam. Obrigado a todos que fizeram parte dessa história e contribuíram para construir esta empresa. nesta edição especial, você irá conhecer um pouco mais a história da Marelli. Uma ótima leitura.

JuStifico com Sinceridade que, embora Sempre

tivéSSemoS confiança em noSSo proJeto, acho que nem eu nem meuS SócioS imaginávamoS alçar um voo tão alto”.

A revista Ambiente é uma publicação da Marelli Ambientes Racionais editada em português e espanhol. Dirigida a arquitetos, especificadores, clientes, fornecedores e entidades do segmento de mobiliário corporativo e arquitetura no Brasil, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Chile.

É permitida a reprodução de artigos e matérias, desde que citada a fonte. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, não refletindo, necessariamente, a opinião da Marelli e da StudioDesign.

Redação:Rua Sinimbu, nº 2222, 7º andar – CentroCEP 95020-510 – Caxias do Sul – RSFone: 55 54 3202.2020www.studiodesign.com.brEscreva para a redação:[email protected] Publisher: Augusto BelliniTextos: Adriana Schio (MTb 8107),

expediente

ambienteSede: BR 116, Km 142, nº 11.760Caixa Postal 079CEP 95059-520 – Caxias do Sul – RSFone: 55 54 [email protected]

Presidente: Rudimar BorelliDiretor Administrativo-Financeiro:Daniel MazzocchiDiretor Industrial e de RecursosHumanos: Francisco SantosGerente de Vendas e Marketing:Daniel Fachini de CastilhosGestora de Marketing:Claudiana Albé Chaves

Domenique Grigolo (MTb 14540), Guilherme Arruda (MTb 3691) eMarcos Fernando Kirst (MTb 10094)Jornalistas Responsáveis:Josiane Strey (MTb 14966) e Domenique Grigolo (MTb 14540)Direção de arte: Fábio MenegatArte-final: Anderson FochesatoRevisão: Sheila da Rocha e Sabrina Leme

Produção gráfica: Thaís Coll PigozzoImpressão off-set: Gráfica CoanTiragem: 20.000 exemplares em portuguêse 1.400 exemplares em espanholVersão e revisão para o espanhol:Milton H. Bentancor

cAsesUm novo espaço parao bem-estar coletivo

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Razão e emoção consolidam 30 anos de sucesso

destAQUe por Marcos fernando Kirst

A película “Tempos Modernos” (1936), dirigida e estrelada por Charles Chaplin, reflete a relação trabalhista da época, na qual a sociedade está voltada para uma industrialização desumanizadora.

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Um operário trajando uniforme sujo e surrado manuseia aceleradamente uma enorme chave-de-boca, com a qual se esforça para apertar as peças que lhe vão sendo despejadas às centenas, uma atrás da outra, sobre uma esteira, à frente da qual ele se posiciona em pé. Seus gestos são exagerados e o ritmo da tarefa que desempenha vai ganhando contornos insanos à medida que a velocidade da esteira acelera de forma desenfreada. As peças vão escapulindo sem que o trabalhador consiga apertá-las no mesmo ritmo em que lhe são fornecidas e, desesperado, joga-se sobre a esteira, perseguindo os produtos com a ferramenta, até deparar-se com uma roda dentada gigante, que o puxa. Incansável, o operário, representado pelo genial ator norte-americano Charles Chaplin, prossegue apertando todos os parafusos que lhe aparecem ao redor, terminando por ser literalmente engolido pela engrenagem industrial à qual estava inumanamente submetido.

A plateia do cinema solta gargalhadas, quebrando o silêncio de um dos últimos filmes mudos da história da sétima arte, imortalizando o clássico “Tempos Modernos”, de 1936, como uma crítica inteligente e bem humorada aos exageros do sistema capitalista e da era industrial.Poucos anos antes, as telas do cinema também já haviam provocado reflexões e preocupações a respeito das consequências nefastas que uma sociedade voltada exclusivamente para a industrialização desumanizadora poderia acarretar no mundo, antecipando uma era de trevas tecnológicas. O cineasta alemão Fritz Lang, com seu “Metrópolis”, de 1927, também ainda na era do cinema mudo, assombrava os espectadores com sua visão apocalíptica de um mundo completamente automatizado no qual os seres humanos se transformavam em escravos do trabalho árduo sem possibilidade de redenção.

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com o aprofundamento das principais revoluções tecnológicas ocorridas na história recente da humanidade a partir de descobertas e invenções decorrentes do uso de novas fontes de produção de energia. Entre o final do século XVIII e meados do século XIX, a humanidade vivenciou um aceleramento inédito na sua capacidade produtiva a partir do uso do carvão como fonte geradora de força e especialmente do ferro como matéria-prima. As oficinas e a agricultura começam a ser mecanizadas com o surgimento das máquinas a vapor, o perfil urbano das cidades se transforma a partir da chegada de invenções nos transportes e nas telecomunicações e tem início o conceito de capitalismo. nas décadas subsequentes, até os primeiros anos do século XX, a descoberta da eletricidade como nova propulsora de energia, juntamente com os derivados do petróleo, e o uso do aço como matéria-prima, propicia o início do processo de automação das empresas bem como o nascimento das multinacionais, consolidando o fenômeno histórico que ficou conhecido como Revolução Industrial.É a partir desse ponto que começam a surgir os conceitos modernos de administração, derivados do anseio de obter respostas às demandas surgidas com o crescimento das empresas e sua inerente

Passado quase um século desde suas estreias, tanto a comédia de Chaplin quanto o drama de Lang permanecem vivos na condição de obras de arte de primeira grandeza, clássicos a serem revisitados eternamente e que ajudaram a criar os fundamentos da cinematografia mundial. Mas, felizmente, ambas erraram em seus prenúncios apocalípticos nos quesitos das relações profissionais, no trabalho em si e nos ambientes nos quais os seres humanos do século XXI dispendem boa parte das horas de seus dias e a maior fatia de suas vidas produtivas, ao menos em grande parte do mundo ocidental. Sair de casa de manhã cedo, cinco dias por semana, para dirigir-se ao trabalho, é um ritual comum a uma parcela significativa dos cidadãos inseridos no mercado globalizado do planeta exatamente agora, e, com a constante evolução das técnicas e conceitos de gestão de negócio, de relacionamento entre funcionários e clientes, de produção e de administração, trabalhar e vivenciar o ambiente de trabalho vêm se consolidando como uma das principais vias de acesso à realização pessoal. Concorrem para isso as posturas adotadas por empresas líderes e pioneiras em seus mais variados setores, que apostam no crescimento integrado juntamente com seus colaboradores e que adotam procedimentos que as transformam em parâmetros de organizações propositivas, sintonizadas com as comunidades nas quais atuam e confiáveis para seus clientes, fornecedores e funcionários. É nesse time que a caxiense Marelli Ambientes Racionais se insere há

exatas três décadas, desde que foi criada, em 2 de abril de 1983, transformando-se hoje em uma das mais significativas empresas gaúchas, brasileiras e latino-americanas no setor em que atua, voltado especificamente para o auxílio na consolidação de ambientes de trabalho humanizados, eficientes e acolhedores.O maior patrimônio de uma empresa são as pessoas que nela trabalham. As pessoas possuem histórias próprias de vida, necessidades específicas e visões de mundo diferentes entre si. Obter delas o melhor rendimento possível de suas potencialidades, oferecendo em troca a retribuição justa por seu esforço, em um ambiente que lhes seja acolhedor e proporcione o pleno desenvolvimento de suas capacidades, são as posturas que regem as empresas que optam por estar alinhadas à visão moderna de trabalho. Era justamente para essa necessidade de jamais esquecer o humano nas corporações que alertavam, em última análise, as películas dos dois cineastas citados no início deste texto. Para se chegar a esse estágio, no entanto, muitos tabus tiveram de ser quebrados ao longo das últimas décadas e conceitos inovadores

precisaram convencer gestores a partir da organização de ideias fundamentadas nos estudos de grandes teóricos da administração.Empreendimentos humanos levados a cabo em conjunto com o objetivo de atingir determinado fim são elementos que fazem parte da história da civilização desde os seus primórdios e, de certa forma, concorrem justamente para caracterizar o próprio conceito de processo civilizatório. As empresas como as conhecemos e concebemos nos dias de hoje começaram a tomar forma juntamente

necessidade de adequação aos novos tempos. não havia mais lugar para amadorismo e para desorganização, e a eficiência na produtividade logo se estabeleceu como um fator crucial para enfrentar a concorrência mercadológica. É sob essas condições que alguns pensadores passam a criar os conceitos teóricos e filosóficos, oriundos de suas experiências práticas, que vão amalgamar e estruturar uma nova ciência: a administração moderna.Os primeiros anos do século XX viram surgir as importantes teorias de dois nomes fundamentais para o desenvolvimento da administração. O engenheiro norte-americano Frederick Taylor (1856-1915) ocupou-se primordialmente com o incremento da eficiência das indústrias a partir da racionalização do trabalho dos operários, conjunto de ideias que veio a constituir a Escola da Administração Científica. na mesma época, mas do outro lado do Atlântico, o também engenheiro Henri Fayol (1841-1925) desenvolvia na França as teses que ficaram conhecidas como a Escola Clássica da Administração, focada principalmente no aumento da eficiência das empresas a partir de sua organização. Em resumo, Taylor focou a racionalização das tarefas, ou seja, a organização do trabalho dos operários, e Fayol a estrutura

o maior patrimônio de uma empreSa São aS peSSoaS que nela trabalham. aS peSSoaS poSSuem hiStóriaS própriaS de vida, neceSSidadeS eSpecíficaS e viSõeS de mundo diferenteS entre Si.

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organizacional da empresa, a departamentalização e o processo administrativo, teorias complementares que lançam os fundamentos da administração moderna. A partir desses dois pioneiros, o século passado viu surgirem várias outras teorias e escolas de pensamento que, juntas, são responsáveis por proporcionar a evolução dos conceitos de administração das empresas e, por conseguinte, colaboram para o aprimoramento das próprias organizações, das relações trabalhistas, das relações de mercado e do próprio ambiente profissional. Além da Teoria da Administração Científica e da Teoria Clássica da Administração (que ressurgiu renovada nos últimos anos a partir das teses de Peter Drucker e sua Escola neoclássica), a questão das relações humanas no ambiente de

trabalho, o comportamento global das empresas, a relação com o meio ambiente, as influências do ambiente externo e outros quesitos deram origem a novas teorias e conceitos que servem de nortes e ferramentas de apoio fundamentais para manter a saúde e proporcionar o crescimento contínuo das organizações e das pessoas que nelas trabalham, de maneira científica e perene.A partir do momento em que o mundo do trabalho começa a perceber que existem aspectos específicos importantes a serem observados para que a obtenção dos resultados buscados pelas empresas se dê de maneira organizada, planejada e humana, passa a surgir também um amplo mercado decorrente dessas novas teorias. A criação

de ambientes de trabalho funcionais, com layouts modernos e agradáveis, compostos de espaços que permitem a mobilidade sem barreiras dos funcionários, se transforma em uma necessidade recorrente em todos os tipos de empresas. Paralelamente a isso, estabelece-se também a necessidade do surgimento de um mobiliário criado especificamente para atender a essas demandas oriundas das necessidades cotidianas do trabalho, e as fábricas de móveis corporativos passam a ganhar relevância e a atender a um mercado em plena expansão.É nesse contexto que, em abril de 1983, Caxias do Sul presencia o nascimento de uma das empresas que, de forma relativamente muito rápida, iria se transformar em referência e padrão de qualidade no segmento de móveis corporativos no Brasil e em toda a América Latina: a Marelli Ambientes Racionais. A empresa surgiu a partir da conjugação de um sonho comum que uniria os destinos de três empreendedores serranos: Rudimar Tadeu Borelli, 56 anos, Daniel Mazzocchi, 54, e Francisco Antônio Santos, 51. O sonho em questão era passarem a gerenciar e administrar o seu próprio empreendimento. A convergência de intenções ocorreu somente em 1983, mas cada um já vinha, individualmente, trilhando caminhos que levariam ao destino de fazer surgir em Caxias uma empresa vencedora construída na união de talentos de seus gestores e na valorização constante das aptidões de seus recursos humanos.Apesar de ainda não ter exatamente muito claro o caminho que desejava seguir na vida, Rudimar Borelli tinha a capacidade de, desde muito jovem, perceber exatamente o que não desejava para sua vida. Foi assim que, terminados os estudos ginasiais em Fazenda Souza, distrito de Caxias do Sul, decidiu deixar a casa paterna e vir para a área urbana do município, pois não desejava trabalhar na colônia, a exemplo de seus pais. Instalou-se em uma pensão no bairro Bela Vista para seguir os estudos e logo obteve seu primeiro emprego, aos 16 anos, na função de rebarbador de peças na empresa Agrale, onde ficou por apenas 60 dias.

“Pedi para sair porque percebi que meu destino não era ser trabalhador da metalurgia. Quando ainda estava na colônia, eu imaginava que qualquer tipo de serviço na cidade seria maravilhoso, mas me decepcionei nessa primeira experiência”, explica o empresário. Cheio de dúvidas se voltaria para o interior ou permaneceria na cidade, acabou por obter vaga de vendedor em uma empresa de representações comerciais que vendia máquinas de escrever e equipamentos para escritórios. Permaneceu ali por um ano e, em 1975, teve de sair a fim de cumprir com o serviço militar obrigatório. nesse intervalo, a empresa na qual havia trabalhado evoluiu para indústria e passou a produzir cadeiras para escritório. Findo o serviço militar, Borelli foi convidado a retornar ao antigo emprego, mas dessa vez na condição de representante, ou seja, passou a representar as vendas da empresa por todo o interior do Rio Grande do Sul e em diversos

estados brasileiros. Os seis anos vivenciados ali se configuraram na experiência necessária em relação ao mercado e ao funcionamento do setor para, em 1983, Borelli decidir deixar a atividade de representante e montar um negócio próprio juntamente com dois outros sócios. Se Borelli conhecia profundamente a gestão do negócio e o processo de vendas, precisava de alguém para cuidar da parte administrativo-financeira e de outra pessoa para cuidar do produto em si. Encontrou-os, respectivamente, nas pessoas de Daniel Mazzocchi e Francisco Santos.“O Daniel eu conhecia relativamente bem porque era meu vizinho no bairro Sagrada Família, nos encontrávamos no salão comunitário da igreja para jogar quatrilho e canastra e era dono de uma pequena fábrica de confecções, além de ter sido sargento do exército. Percebi que ele tinha um perfil parecido com o meu: simples e voltado ao trabalho. Fiz a ele a proposta de abrirmos um

O quatrilho, jogo de cartas tradicional nas colônias de imigração italiana, aproximou os jovens empreendedores serranos.

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negócio juntos e ele aceitou. Precisávamos de mais um sócio e chamamos o Francisco Santos, que na época era casado com uma prima minha e, pouco antes, já havíamos tentado empreender juntos um outro negócio, uma farmácia, o que felizmente não se concretizou. Pensamos nele para ser o diretor industrial e ele aceitou”, resume Borelli.Daniel Mazzocchi é natural da região de São Brás, interior de Caxias do Sul, e desde sempre se interessou pelas ciências exatas, especialmente o universo dos números e da matemática. Começou a vida profissional aos 14 anos de idade, trabalhando na rede caxiense de supermercados Comercial Cesa. “na época não havia empresas distribuidoras, então eu ajudava a separar os produtos que a Cesa distribuía para os mercadinhos de toda a cidade”, recorda. Depois disso, até os 17 anos, passou por empresas como Madal (auxiliar de serviços gerais), Gazola (polidor de talheres) e Agrale (na programação de produção). Chegada a época de servir ao exército, ingressou no serviço militar, fez curso para sargento e acabou permanecendo por seis anos no quartel, saindo para ajudar a criar a Marelli. Em 1989, após anos frequentando as aulas à noite enquanto trabalhava na empresa durante o dia, formou-se no curso de Administração pela Universidade de Caxias do Sul, conhecimentos que desde então aplica no cotidiano da empresa.

Francisco Antônio Santos é natural de São Francisco de Paula, nascido no interior, na localidade de Mato Queimado. Seu pai era professor de escolas rurais e os livros e a importância do estudo sempre estiveram na ordem do dia do cotidiano da família. “A leitura e o estudo abriram os horizontes de toda a nossa família, pois a principal meta dos meus pais era proporcionar estudo aos filhos”, recorda. Tanto foi assim que fez curso técnico na escola do Senai em Caxias do Sul e formou-se em dois cursos superiores pela Universidade de Caxias do Sul: Ciências Contábeis e Administração. Começou a trabalhar desde cedo, ainda no campo com os pais. Em Caxias do Sul, para onde veio morar com toda a família, limpava jardins da vizinhança e trabalhava à noite no Clube Recreio Guarany, arrumando os pinos para os jogos de bolão. Aos 14 anos ingressou na Metalúrgica Bellini, na função de torneiro mecânico. Transferiu-se para a empresa Eberle, trabalhando como almoxarife, onde permaneceu por cinco anos, até sair para ajudar a criar a Marelli.A reunião que definiu a criação de uma empresa voltada à fabricação e à venda de mobiliário corporativo se deu em uma mesa do Restaurante Centenário, em Caxias do Sul, na qual foram definidos os detalhes sobre as atribuições de cada um, suas respectivas participações acionárias na empresa e o nome do empreendimento. “A frota e

o patrimônio iniciais da empresa, além do capital pessoal que cada sócio aportou, resumia-se a um automóvel Passat e a uma motocicleta Yamaha DT-180, que acabaram sendo utilizados nas visitas aos fornecedores”, recorda Borelli, antecipando a criação, em 1988, da Rodomóvel, empresa transportadora exclusiva da Marelli, designada a fazer seus produtos chegarem aos clientes de maneira rápida, segura e eficiente em toda a América Latina.O nascimento oficial da empresa se deu em 2 de abril de 1983, iniciando suas operações em um pavilhão alugado, localizado às margens da BR 116, no Km 144, bairro São Ciro. Os primeiros produtos foram fabricados pelas mãos dos três sócios com o auxílio de dois funcionários. O primeiro artigo que a jovem Marelli criou para oferecer à clientela foram as cadeiras secretárias fixas modelos F10 e F20. O ano de 1983 apresentava um quadro difícil para a economia brasileira, com alta inflação e mercado retraído em todos os setores. Desde o

início, o aspecto da confiança estava presente na história que a Marelli começava a construir. Prontas as instalações, Borelli fez a primeira viagem de negócios ao Mato Grosso para visitar as lojas de móveis que eram seus clientes anos atrás quando ele representava outra empresa, e retornou de lá com os primeiros pedidos em mãos, juntamente com os primeiros cheques. “não há como esquecer o apoio e a confiança daqueles lojistas, que praticamente validaram o nosso projeto. Clientes aqui da Região Sul também foram essenciais. Lembro de todos com muita gratidão”, relembra Borelli.Ao final de 1983, o número de funcionários chegava a 22 pessoas contratadas. “Chegou o final do ano e a empresa não tinha recursos para pagar o 13º salário, o que nos obrigou a fazer um empréstimo bancário para quitar essa obrigação trabalhista. Foi a primeira e última vez que a Marelli necessitou desse recurso para pagar seus profissionais, já que havíamos iniciado nossas atividades com capital de giro zero”, recorda o diretor administrativo-

Rudimar Borelli, diretor comercial da Marelli; Daniel Mazzocchi, diretor administrativo-financeiro; e Francisco Santos, diretor industrial e de recursos humanos, uniram forças para investir na abertura do próprio negócio.

Os primeiros produtos confeccionados pela marca foram as cadeiras secretárias fixas modelos F10 e F20.

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A primeira locação da empresa foi no bairro São Ciro, também às margens da BR 116.

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escritório, em outro prédio alugado, abrindo as portas para a consolidação do perfil de mercado que a empresa apresenta atualmente. no final da década de 1980, os diretores Rudimar Borelli e Francisco Santos integraram uma missão de empresários brasileiros em viagem de contatos ao Japão. A gestão de recursos humanos aplicada e desenvolvida entre os japoneses foi o que mais chamou a atenção da dupla de empresários caxienses, pois as pessoas daquele país permaneciam na mesma empresa por toda a sua vida profissional. A visão de que as pessoas são mais importantes do que as máquinas e a matéria-prima foi um marco dentro da Marelli, que passou a transformar esse caminho em realidade diária. A tal ponto de a empresa ter sido uma das pioneiras no Brasil a estipular um

Programa de Participação nos Resultados entre os funcionários, que está em ação há 20 anos, entre outras medidas como a extinção do cartão-ponto e a aposta no comprometimento dos funcionários para o bom andamento da empresa. no ano de 1989, a empresa passa a aplicar técnicas do modelo “Just in Time” de administração,

financeiro Daniel Mazzocchi. “Conseguimos montar uma empresa sem nenhum apoio estrutural. nós mesmos tínhamos de fazer todo o trabalho, desde soldagem até corte, venda e tudo o mais. nossa jornada diária começava na segunda-feira de manhã e se estendia até a noite de sábado”, complementa o diretor industrial e de recursos humanos Francisco Santos. Cerca de apenas um mês depois da inauguração, a Marelli já tinha produtos prontos para serem oferecidos ao mercado. Apenas dois anos depois de ter sido criada, a Marelli já começava a oferecer a seus clientes um leque bem maior de produtos diferenciados. O número de linhas foi ampliado e as bases giratórias das cadeiras, que até então eram fornecidas por terceiros, passaram a ser produzidas pela própria Marelli, que dominava, assim, toda a cadeia produtiva de suas primeiras

cadeiras. O ano de 1986 foi trágico para a empresa. Em fevereiro, a Marelli, bem como todos os milhões de brasileiros, era sacudida pela divulgação do Plano Cruzado lançado pelo governo Sarney com o objetivo de combater a inflação e estabilizar a moeda brasileira. Surgia o Cruzado como moeda nacional, substituindo o Cruzeiro, e preços e salários estavam congelados por um ano, inclusive o saldo bancário da empresa. E, em 22 de setembro, no meio da tarde daquela segunda-feira, um incêndio de grandes proporções, provocado por um curto-circuito, destruía 90% da fábrica da Marelli, causando comoção entre proprietários, funcionários e comunidade. Repleto de material

inflamável como tintas, colas, espumas, madeira e vernizes, o prédio foi rapidamente consumido pelas chamas, que não levaram mais do que 40 minutos para destruir tudo, apesar da intensa chuva que caía naquela tarde. Funcionários procuravam salvar algum material e auxiliavam os bombeiros a combater o fogo, mas pouco pôde ser feito. notícias publicadas na imprensa na época registraram a emoção dos funcionários,

que choravam defronte ao prédio destruído, juntamente com os proprietários.Porém, a tragédia serviu como um marco para aprofundar uma concepção de relacionamento interno que já existia de forma empírica entre os diretores da Marelli. na época do incêndio, a Marelli contava com 55 funcionários e, apesar do ocorrido, nenhum deles pediu demissão, empenhando todos os esforços no sentido da reconstrução da fábrica. Ficou claro ali para Rudimar Borelli, Francisco Santos e Daniel Mazzocchi que o maior patrimônio que eles poderiam ter era os recursos humanos, e a gestão tem sido voltada para esse aspecto de forma incisiva ao longo da história da empresa. Os empresários vizinhos foram solidários e emprestaram instalações para a Marelli remontar seu escritório, guardar o material que havia sobrado e, em um pavilhão próximo alugado, retomar a produção, o que já se fez no dia seguinte ao incêndio. Apenas um mês depois do fogo a produção estava normalizada. Em 1988, quando já contava com 70 profissionais, a Marelli deu início à fabricação também de móveis para

sistema que se baseava nos princípios de organização, limpeza e segurança, já colocando em prática alguns dos conceitos aprendidos na visita dos diretores ao Japão. Os resultados da nova metodologia foram rapidamente percebidos, tanto na melhoria da qualidade dos produtos da marca quanto no ambiente interno de trabalho, na diminuição dos custos e dos estoques, no

incremento da produtividade e da valorização profissional dos colaboradores. Ao longo dos anos de 1990 e 1991 ocorrem as inaugurações dos prédios que passam a compor a nova sede da empresa, juntamente com seu parque industrial próprio, situado na BR 116, no Km 142. Agora em instalações próprias, contando com um parque

industrial de mais de 10 mil m2 de área construída, a Marelli despontava para conquistar cada vez mais mercados e aprofundar a ressonância de sua marca ligada a produtos e gestão de qualidade, confiabilidade e modernidade.Um reposicionamento importante e crucial tem lugar nos rumos da Marelli a partir do ano

a geStão de recurSoS humanoS aplicada e deSenvolvida entre oS JaponeSeS foi o que maiS chamou a atenção da dupla de empreSárioS caxienSeS, poiS aS peSSoaS daquele paíS permaneciam na meSma empreSa por toda a Sua vida profiSSional.

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de 1998, quando a indústria decide migrar do sistema de colocação de seus produtos em lojas multimarcas para apostar no estabelecimento de lojas exclusivas da marca. Atualmente, são 37 lojas espalhadas por toda a América Latina, nelas proporcionando um showroom dos produtos diretamente aos clientes. Dessa maneira, foi possível estabelecer um padrão visual interno nas lojas, de atendimento e de procedimentos que atendem à política de alta qualidade efetivada pela Marelli em todos os pontos de sua atividade. O contato direto com o cliente, suas demandas e satisfações, ganhou um maior impulso e um canal de proximidade mais estreito com o público, resultando no aprimoramento constante dos produtos e sua adequação às necessidades do mercado. Em 1999, a Marelli obtém licenciamento de uma empresa norte-americana para fabricar com exclusividade no Brasil painéis divisórios estruturais de alumínio, o que auxiliou a empresa a se aproximar de clientes de maior porte, encurtando também a distância existente nesse mercado.A Marelli Ambientes Racionais cruzou a primeira década do século XXI conquistando novos

mercados, consolidando a projeção de sua marca aliada ao conceito de qualidade e aprimorando os processos internos que resultam em uma empresa moderna em todas as áreas. Seu moderno parque fabril conta hoje com mais de 20 mil m² de área construída, projetado com tecnologia de ponta dentro de conceitos de racionalidade, respeito ao meio ambiente, sustentabilidade, agregação de valor aos produtos e valorização das pessoas. Os produtos da marca são voltados 60% ao mercado corporativo privado e 40% ao setor público, aos quais oferecem conforto, estética, ergonomia e otimização no aproveitamento dos espaços, atendendo às diversas necessidades dos ambientes de trabalho, com soluções da recepção à diretoria. Somente em 2012, a empresa investiu mais de R$ 1 milhão em projetos e ações sustentáveis, visando à segurança dos processos e profissionais e à redução dos impactos ambientais. Isso se deu pelo fato de a Marelli apostar desde o início em ações voltadas às questões da responsabilidade social, preservação do meio ambiente e foco em resultados, os três pilares da sustentabilidade. Desde novembro de 2012, a rede de lojas exclusivas

da marca está passando por um processo de padronização de qualidade, em um cronograma que segue até agosto deste ano. Esse projeto tem como objetivo certificar todas as lojas com o selo internacional de qualidade ISO 9001:2008. Ao longo de sua existência, a Marelli coloca em prática seu constante compromisso com o alinhamento de seus processos, serviços e atendimentos com os requisitos e normas internacionais que atestam a qualidade do trabalho desenvolvido. O resultado obtido a partir desse esforço constante pode ser constatado por meio das certificações já conquistadas pela

empresa. Em 2000, foi certificada com a ISO 9001 (versão 1994), norma cujo foco é a melhoria contínua e a satisfação do cliente. Em 2002, a empresa se adequou à versão 2000, sendo a primeira empresa do país a obter a certificação no segmento mobiliário para escritórios. Em 2005, foi uma das primeiras empresas do Brasil a conquistar a certificação SA 8000, norma de responsabilidade social que tem como meta aprimorar o bem-estar e as boas condições de trabalho. Em 2008, a Marelli foi certificada pela ISO 14001,

norma internacional que define os requisitos para estabelecer e operar um Sistema de Gestão Ambiental, demonstrando priorizar a gestão racional para o uso dos recursos, reduzir riscos, melhorar desempenhos e minimizar os impactos ao meio ambiente. no mesmo ano, obteve a certificação OHSAS 18001, comprovando seu compromisso com saúde e segurança no ambiente de trabalho. Já em maio de 2012, foi a vez de receber o selo verde Ecolabelling, conferido pelo Programa de Rotulagem Ambiental da ABnT - Associação Brasileira de normas Técnicas, que avalia a metodologia do desempenho ambiental de produtos ou serviços que vem sendo praticada ao redor do mundo. Além das certificações obtidas, diversos prêmios vêm sendo acumulados pela empresa durante essas três décadas, a maioria deles decorrente das excelentes condições de trabalho que oferece aos seus profissionais, como o ranking das Melhores Empresas para

Trabalhar no Brasil e no Rio Grande do Sul. Hoje os 230 profissionais que atuam na empresa representam na prática as conquistas possíveis de serem obtidas por uma empresa que vê no material humano o seu maior e mais caro recurso, na rota diametralmente oposta das visões apocalípticas de relações trabalhistas previstas pelos cineastas lembrados no início deste texto. Os princípios éticos da empresa são expostos de forma clara em um manual interno intitulado “Código do Bem”, em cujas páginas os colaboradores, clientes e parceiros da empresa são convidados a integrar ativamente

A Marelli Caxias do Sul foi a primeira loja com padronização da marca.

A empresa dedica-se à gestão racional no uso dos recursos para a fabricação de seus produtos.

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O resultado concreto de uma política de valorização do ser humano se reflete em todas as ações que a Marelli desempenha em sua história.

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suas condutas na criação de um ambiente de trabalho regido pela transparência e pelo bem-estar. A premissa principal é de que todas as atividades da Marelli Ambientes Racionais

devem ser desenvolvidas com honestidade e integridade, respeitando-se as leis e os legítimos interesses da empresa.A julgar pelos prêmios obtidos e pela consolidação que a marca vem construindo

junto ao segmento em que atua em todo o continente, é possível perceber que as palavras impressas no Manual de Ética da empresa não são frases de efeito lapidadas no vento, mas sim o resultado concreto de uma política verdadeira de valorização do ser humano, que se reflete em todas as ações que a Marelli desempenha em sua história. É a perenidade desses conceitos que acarpeta o futuro da trajetória da Marelli, na construção contínua de sua história.

hoJe oS 230 profiSSionaiS que atuam na empreSa repreSentam na prática aS conquiStaS poSSíveiS de Serem obtidaS por uma empreSa que vê no Seu material humano o Seu maior e maiS caro recurSo.

A Marelli disponibiliza mais de 20 linhas, que compreendem produtos para todos os tipos de ambientes corporativos, como a linha Open.

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REVISTA AMBIENTE | MARÇO 201328 29REVISTA AMBIENTE | MARÇO 2013

Hoje, a Marelli conta com um parque fabril com mais de 20 mil m2 localizado no Km 142 da BR 116, em Caxias do Sul.

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depoimentos de alguns dos profissionais da Marelli Ambientes Racionais que, em 2013, completam duas e três décadas de dedicação ao trabalho na empresa.

Sentados da esquerda para a direita: Sérgio Rodrigues de Morais, Vilmar José Tamagno, Gabriel Batista da Luz, Loredi Fagundes da Silva, Valderez Castilhos do Reis, Rejane Paim Lisboa e Paula Cristina dos Santos.

Em pé da esquerda para a direita: José Paulo Kaoan, Leila Mazzocchi Formolo, Dinarte Agostinho Mazzocchi, neusa Sandra Tartari, José Siderley Santos, Pedro Dalegrave e Rudinei Borelli.

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REVISTA AMBIENTE | MARÇO 201332 33REVISTA AMBIENTE | MARÇO 2013

“Sou natural de Flores da Cunha, conhecido pelo meu apelido de Chiquinho. Estou na Marelli desde 1986, portanto, quase desde o início da empresa. Comecei no setor de embalagens, lavei peças, cortei peças, passei por várias funções até assumir a função de soldador, o que faço até hoje. Aqui dentro a gente tem muitas oportunidades, fiz vários cursos técnicos pagos pela empresa e me aprimorei bastante”.

VILMAR JOSÉ TAMAGnO, 46 anos

depoiMentos pRofissionAis

“Sou natural de Fazenda Souza. Trabalhei uns anos lá num aviário, até que, em 1984, o Francisco Santos, diretor da Marelli, cuja família era vizinha da minha, me encontrou e me convidou a vir para a Marelli, trabalhar por uns 15 dias. Comecei na metalúrgica passei pela pintura, estofaria, expedição, por tudo. A partir daquilo, não me deixaram mais sair. Os tais 15 dias já se transformaram em quase 30 anos. Fiquei 23 anos na expedição e há seis estou no setor de estofaria. Tenho orgulho de trabalhar na Marelli e a simplicidade dos patrões é algo que ajuda a segurar os funcionários aqui. Conheci minha esposa aqui dentro, éramos colegas, casamos e formamos família. Minha vida pessoal é bem mesclada à história da Marelli”.

RUDInEI BORELLI, 43 anos

“Sou caxiense e estou fazendo 25 anos de empresa, trabalhando aqui desde 1988. Eu havia começado a cursar Letras na Universidade de Caxias do Sul, mas em função de meu trabalho aqui eu troquei de curso para Secretária Executiva, no qual me formei em 2001. Comecei aqui na Marelli trabalhando no escritório, ajudando a fazer os serviços de banco, trabalhando meio turno. Isso até o dia em que a pessoa responsável pelo setor saiu da empresa e eu assumi a função dela, já em 1989. Hoje o setor se chama Logística e sou assistente de faturamento. O que me chama muito a atenção na Marelli é o profissionalismo e a ética que pautam todas as relações na empresa. Meu marido também trabalha aqui, no setor de Manutenção, e somos uma família com a Marelli”. PAULA CRISTInA DOS SAnTOS, 44 anos

“Eu sou gerente Financeiro-Contábil da Marelli, onde entrei no ano de 1986. Antes disso, trabalhei quatro anos na área contábil de um banco e em várias outras empresas. Sou formada em Ciências Contábeis e em Administração de Empresas, pela Universidade de Caxias do Sul. na época, a empresa ainda estava no início e eu entrei na área administrativa, éramos poucas pessoas, incluindo o diretor Daniel Mazzocchi, que é meu irmão. O crescimento da Marelli nesses 30 anos é muito acelerado e grande, levando-se em conta o relativamente curto tempo de sua existência. A empresa sempre esteve muito à frente de seu tempo, especialmente no quesito gestão, e isso tem sido um fator fundamental para o sucesso que ela vem obtendo no segmento em que atua. Essa gestão estratégica e inovadora decorre diretamente do perfil dos três sócios, que são empreendedores e com visão de futuro sempre muito afiada. É um trio que deu muito certo, que fez e faz sempre a diferença”.

LEILA MAZZOCCHI, 48 anos

“Eu nasci em Caxias do Sul e sou gerente de Compras e TI, irmão do diretor Daniel Mazzocchi. Primeiro eu trabalhei dez anos no ramo de hotelaria, mas em 1988 a Marelli precisava de alguém para responder pela área de Custos e me chamaram. Logo em seguida, passei para o setor de Suprimentos, e assim teve início minha relação com a Marelli, apesar de eu morar em Gramado e ficar sempre nessa ida e volta. Já são 25 anos atuando junto com a empresa, que sempre se caracterizou por ser de vanguarda e atenta às necessidades de mudanças em seus processos. Sempre se destacou no gerenciamento de pessoas, de processos dentro da fábrica e de relacionamento com o mercado e os clientes. Isso é um aprendizado muito grande para os profissionais que nela trabalham, pois eles também precisam estar se atualizando constantemente, já que a empresa como um todo sempre se atualiza. O desafio aqui dentro é constante”.

DInARTE AGOSTInHO MAZZOCCHI, 53 anos

“Sou o mais novo de uma família de nove irmãos, natural de Caxias do Sul e trabalhei muito na colônia antes de começar como auxiliar de serviços gerais no antigo Comercial Cesa. Logo passei a trabalhar como motorista e ingressei pouco depois em uma empresa transportadora, passando a viajar por todo o país. Fiquei ali por seis anos até ser indicado pelo próprio dono da empresa, que estava fechando, para me apresentar na Marelli, pois ele conhecia o Francisco muito bem. Comecei na Marelli em 1992, tinha já um caminhão carregado pronto para ir até São Luiz do Maranhão, cheio de móveis, que na época ainda eram vendidos com as peças desmontadas. Era minha primeira viagem para a empresa e, no caminho, tive o azar de o caminhão quebrar. Feito o conserto e a entrega, voltei e, ao invés de ser repreendido (afinal, foi apenas uma fatalidade), ganhei definitivamente o emprego e estou aqui até hoje, onde me sinto muito satisfeito e realizado, viajando por todo o país entregando os produtos da Marelli.”

VALDEREZ CASTILHOS DOS REIS, 49 anos

“Sou natural de São Francisco de Paula, e irmão do Francisco, um dos sócios da Marelli. Eu sou gerente de Manutenção, formado em Administração de Empresas. Mas quando eles montaram a empresa eu estava trabalhando na Eberle, juntamente com meu irmão. Esperei três anos para ingressar na Marelli, em 1986. Entrei e poucos meses depois a empresa queimou. Um ponto fundamental é que os três sócios, desde que montaram a empresa, sempre estiveram muito próximos de todas as pessoas que trabalhavam com eles. Mesmo agora, que a empresa cresceu, eles não perderam essa proximidade, e esse é o grande segredo do sucesso da empresa. Além disso, cada um deles é especialista na área pela qual responde, o que dá segurança e confiabilidade para todos os projetos”.

JOSÉ SIDERLEY SAnTOS, 53 anos

“Sou natural de Vacaria. A Marelli foi meu primeiro e único emprego, entrei nela em 1987. Estou nela há 26 anos, sou técnico industrial. Mas sou multifuncional, faço de tudo um pouco, pois já passei por vários setores dentro da fábrica. O local de trabalho aqui é ótimo, a direção tem abertura para conversar com os funcionários, esses são alguns dos motivos que fazem a pessoa permanecer tantos anos aqui. Isso conta muito. É verdadeiramente uma Família Marelli, da qual me sinto como um filho”.

GILMAR RIGO, 45 anos

“Sou daqui de Caxias do Sul mesmo e entrei na Marelli em 1990, pois já tinha experiência no escritório de uma siderúrgica. Estava trabalhando em uma gráfica, quando uma amiga que trabalhava na Marelli me avisou que havia uma vaga no setor administrativo. Me apresentei e fui contratada, ajudando no setor da Contabilidade e também auxiliava no setor Fiscal e, no Financeiro, cuidei das contas a pagar. Hoje sou assistente do setor Administrativo-Financeiro. A Marelli é uma empresa muito inovadora e as mudanças que tenho visto nela com o passar dos anos têm sido para melhor. A empresa propicia o melhor para seus profissionais e, em contrapartida, exige também o melhor deles. O que é uma troca muito justa”.

nEUSA SAnDRA TARTARI, 48 anos

“nasci em Sananduva e vim para Caxias do Sul com minha esposa em 1992, para sair da agricultura e mudar de vida em uma cidade grande. no início, eu estava trabalhando na construção civil e minha esposa desejava trabalhar no setor metalúrgico. Fomos entregar o currículo dela na Agrale, mas nos informaram que não estavam contratando, porém, a mesma pessoa nos avisou que a Marelli estava com vagas abertas. Fomos lá entregar o currículo, mas me convenceram a fazer um teste, e acabei começando a trabalhar aqui. De início, eu não queria, pois tinha a visão da falta de estrutura das fábricas de móveis que eu conhecia em outros lugares. Mas aqui a coisa era muito diferente, tudo limpo, organizado e comecei a gostar. Comecei no setor de montagem e fiquei por uns três anos ali. Depois, fui para a máquina embaladora e ajudei a criar uma forma de desenvolver as embalagens com especificações próprias. Comecei a gostar desse tipo de desafio e acabei me tornando um prototipista, trabalhando hoje no setor de desenvolvimento de produto. O bom aqui é que fui tendo a oportunidade de fazer muitos cursos de formação, já fiz mais de 80 nesse tempo todo. nunca parei de fazer cursos desde que entrei aqui. Acredito que a empresa tem me segurado aqui por todo esse tempo devido aos resultados que eu apresento a ela, pois a Marelli busca resultados, e por isso é preciso que o funcionário esteja sempre atualizado”.

PEDRO DALEGRAVE, 43 anos

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REVISTA AMBIENTE | MARÇO 201334 35REVISTA AMBIENTE | MARÇO 2013

depoiMentos loJistAs

loJAs eM opeRAção

Aracaju BelémBelo HorizonteBlumenauBrasíliacampinascaxias do sulcuiabáflorianópolisfortalezaGoiânia João pessoaJoinvillenatalnovo Hamburgoporto Alegre

Brasil ExteriorBolívia - la paz Bolívia - santa cruz de la sierraparaguay - Asunciónperu - limaUruguay - Montevideochile - santiago

RecifeRibeirão pretoRio de JaneiroRio de Janeiro - órgãos públicossalvadorsanto Andrésão José do Rio pretosão luíssão paulo - vila olímpiasão paulo - Moemasão paulo - órgãos públicossorocabateresinaUberlândiavitória

Hoje a Marelli possui a maior rede de lojas especializadas em mobiliário corporativo da América Latina

depoimentos dos sete integrantes do coremar – conselho de Representantes Marelli, criado em 2010 e que contempla as cinco regiões do Brasil e também o exterior.

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REVISTA AMBIENTE | MARÇO 201336 37REVISTA AMBIENTE | MARÇO 2013

depoiMentos loJistAs

na Região nordeste do Brasil, a Marelli vem ganhando visibilidade e credibilidade, frutos do compromisso com os prazos, a qualidade e a beleza dos seus produtos, mas, principalmente, com a seriedade dos seus representantes e franqueados. Hoje qualquer empresa só terá futuro e será vista com bons olhos se tiver responsabilidade com o meio ambiente, com o ser humano e com a sociedade como um todo. Essa é a postura esperada em uma empresa de sucesso como a Marelli. Venho acompanhando o crescimento da empresa e, em nenhum momento, observei a Marelli sair do seu foco, que é o respeito ao ser humano. Com isso, a marca tem conseguido atender ao mercado que está mais exigente a cada dia no nosso segmento corporativo. Preocupada com design, conforto, tendências e padrões para elaborar seus produtos, a Marelli deixa evidente que não é uma empresa que estagnou com o tempo, mas que está atenta às tendências e necessidades do mercado. Prazo de entrega rápido, motoristas comprometidos, lojas bem estruturadas e bonitas com profissionais treinados, além de boa gama de produtos também diferencia esta grande marca. Sempre admirei muito as ações desta empresa, principalmente pela sua transparência.”

As pessoas estão cada vez mais informadas e buscando empresas que produzam de forma sustentável, que valorizem constantemente seus profissionais para que entendam que fábricas não são compostas apenas por máquinas, mas também e, principalmente, por pessoas. E a elas deve-se respeito e reconhecimento profissional, além de poderem participar do resultado financeiro da empresa e a Marelli há muitos anos atende a esses aspectos. Hoje nosso principal diferencial é a capacitação constante dos colaboradores Marelli, sejam internos ou lojistas. A preocupação da empresa com isso talvez seja um dos grandes motivos para destacar-se tanto no segmento corporativo, integrando o seleto grupo das melhores empresas para se trabalhar. Acredito que estamos no caminho certo, pois a marca tem investido em equipamentos de última geração, entregando produtos que atendam às demandas solicitadas, às expectativas de nossos clientes, sempre visando ao melhor custo-benefício e buscando atualização no mercado. A Marelli desenvolveu uma imagem a ser seguida, seja por sua postura e respeito com seus colaboradores, fornecedores e parceiros, seja pela relação de transparência com os lojistas. Assim, estamos sempre à frente do mercado e inovando a cada dia. São as atitudes que fazem a nossa marca Marelli sempre mais forte e próspera.”

Ao longo dos anos e do crescimento da empresa tenho visto os investimentos aplicados em práticas ambientalmente corretas, na melhoria e inovação de produtos e, principalmente, no desenvolvimento das pessoas, que para mim são o grande pilar da Marelli. A marca é um exemplo para todos na valorização do fator humano. As pessoas podem crescer dentro da empresa, a relação é sempre muito saudável e todos são comprometidos com a melhoria dela. Como lojistas, temos aprendido muito no relacionamento com a Marelli, absorvendo as boas práticas da marca no trato com clientes e influenciadores. O parque fabril da Marelli tem crescido juntamente com a expansão do número de lojas e, conforme o nosso slogan “Ambientes Racionais”, a marca consegue, de maneira racional, manter linhas de produtos atuais dentro da realidade do mercado da América Latina. E o serviço de transporte é um dos grandes diferenciais da nossa marca, porque é através dele que garantimos as nossas promessas junto aos clientes de entregar os produtos em sua porta, acondicionados e transportados da maneira correta. Por isso, a Marelli é percebida como umas das principais marcas em mobiliário para escritório do Brasil, os bons resultados que temos obtido no Distrito Federal são prova disso.”

Investir nas pessoas, proteger o meio ambiente e o nosso negócio, têm sido ao longo dos anos o tripé da gestão da Marelli. E a receita de sucesso da marca vem de fabricar o que o mercado compra, por um preço justo e para durar muito tempo. Contamos com completa infraestrutura para atender a uma demanda maior que o faturamento atual. Muitos de nossos novos negócios vêm de indicações ou expansão de clientes. Esse é o resultado do crescimento sustentável da marca no Pará, pois dispomos de uma ótima reputação e credibilidade e 100% de clientes satisfeitos ao longo desses 10 anos de atividade aqui na Região norte. Percebo que estamos preparados para o futuro, podemos crescer com segurança e qualidade. A Marelli participa efetivamente no desenvolvimento e amadurecimento das lojas, criando mecanismos para estreitar relações com influenciadores e clientes. O cumprimento das promessas, seja nos prazos de entrega, reposições em garantia ou o mais simples, que é atender à expectativa do cliente, traduz o respeito que a marca tem com o mercado. nossa equipe é composta por pessoas satisfeitas e comprometidas, não somente com a produtividade, mas também com os resultados e o futuro do nosso planeta. E é pensando sempre neste futuro, que garantimos os compromissos do passado.”

A associação dos conhecimentos, das habilidades, da credibilidade e das atitudes das pessoas que compõem a Marelli colaboram para o crescimento sustentável e a confiabilidade que a marca inspira. Os gestores da Marelli sempre apoiaram iniciativas das lojas no sentido de evoluir, fazer diferença no mercado e desenvolver soluções criativas, fatores essenciais para conquistar e fidelizer clientes. Para isso, os investimentos são voltados para as melhores práticas, a busca por resultados positivos e a valorização das pessoas. Sempre enfatizamos que na Marelli as pessoas fazem a diferença, pois são comprometidas em atender às necessidades dos clientes, desde a produção até o pós-venda. O mercado do Sudeste é o mais exigente do Brasil, porque os consumidores acessam e recebem, numa velocidade surpreendente, produtos atualizados, melhores soluções e excelência nos serviços. E o parque fabril da Marelli tem atendido a estas demandas com agilidade e confiabilidade na produção, oferecendo linhas de produtos e acabamentos atualizados, com design em sintonia com o que há de mais atual no mundo. Além disso, o serviço de transporte da Marelli é confiável, abrangente e pode ser adaptado a algumas especificidades dos clientes, itens que agregam valor a nossa proposta global de serviços e produtos.”

A Marelli é uma empresa que valoriza as pessoas e isto se vê em todas as etapas e processos. Desde o início, acreditamos muito na filosofia de trabalho da Marelli e tentamos passar isso ao mercado boliviano e, principalmente, para nossa equipe. Percebe-se que a Marelli é uma empresa muito bem estruturada, que usa seus recursos, sejam administrativos, financeiros ou humanos, da melhor maneira. Prova disso é que sentimos nas pessoas da fábrica a procura por melhorias em todas as etapas, o bom trato, a busca pela redução de custos. Pessoas motivadas e objetivos claros são algo que as empresas não devem abrir mão. Tenho visto muito investimento em tecnologia fabril, pois a Marelli está sempre buscando melhorias em suas linhas de produtos, como inovação, design, entre outros aspectos, e isso não pode parar nunca. neste momento, também estamos em processo de padronização da frota para começar a nos atender até a Bolívia. Dessa forma, o serviço que receberemos será de porta a porta, ou seja, da fábrica em Caxias do Sul, no Brasil, até Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Por tudo isso, parabenizo a Marelli pelos seus 30 anos, acreditando que a nossa maior fortaleza são as pessoas e é neste campo que devemos centralizar nossas ações.”

A Marelli é uma empresa inovadora, que está sempre investindo recursos nas pessoas de sua equipe e no meio ambiente. Seu crescimento de forma sustentável nos dá a certeza da boa parceria. na Região Centro-Oeste, a marca está posicionada entre as melhores e mais conhecidas do setor, tendo como prioridade efetivar na íntegra seus acordos com os clientes, sempre com muita eficiência, cumprindo prazos e atendendo com cordialidade clientes, influenciadores e fornecedores. A empresa tem evoluído a contento, no que diz respeito à inovação, design e garantia dos produtos, nesses anos em que somos parceiros. Isso tudo porque está bem instalada em seu parque fabril e percebemos que a cada ano ocorrem mais melhorias. A iniciativa de investir na sua equipe nos dá a segurança de que os nossos clientes serão sempre atendidos em suas necessidades com respeito e atenção.”

ROBERTO RIBAS - Lojista MarelliPorto Alegre há dez anose representante da Região Sul

VIníCIUS PInHEIRO - LojistaMarelli Brasília há dez anos e presidente do Coremar

MARCO JUSTInIAnO - Lojista Marelli Bolívia há nove anos e representante do Exterior

LUIZ CARLOS PETT - Lojista Marelli Rio de Janeiro há dez anos e representante da Região Sudeste

LúCIO COLARES - Lojista Marelli Belém há dez anos e representante da Região norte

BRUnO CAnI - Lojista Marelli Recife há 24 anos e representante da Região nordeste

AGAíDE SILVA - Lojista Marelli Cuiabá há 12 anos e representante da Região Centro-Oeste

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REVISTA AMBIENTE | MARÇO 201338 39REVISTA AMBIENTE | MARÇO 2013

valorizar as pessoas é a marca da Marelli

especiAl por domenique Grigolo

Em três décadas de compromisso com o ser humano, a Marelli Ambientes Racionais vem construindo a imagem da marca com dedicação e criatividade, sempre alicerçada no profissionalismo e na verdade para desenvolver uma identidade corporativa que fortaleça a empresa.

nesse sentido, percebeu-se a necessidade de um símbolo que expressasse a cultura da organização e os atributos agregados a ela. nada mais natural que colocar as pessoas em primeiro plano, partindo-se da premissa de que os seus profissionais são o maior bem da Marelli. Assim, o primeiro Perfil Institucional da Marelli trazia na capa o conceito “CorpoAlma” em uma fusão entre letras. Como ilustração, apresentava-se a

A Marelli investe desde sua fundação, em 1983, na atualização e evolução de sua imagem corporativa. E foi no símbolo de uma gota que a empresa encontrou, em 1998, o elemento representativo de sua trajetória. O “braço” da letra “r” do logotipo foi substituído por uma gota vermelha. Essa era a nova imagem conceitual da empresa, na qual as pessoas estariam representadas por um ícone gráfico desenhado especialmente para traduzir a preocupação da Marelli em valorizar quem se relaciona com ela. Segundo o gerente de

imagem do contorno de uma pessoa em posição do lótus e, em torno dela, uma projeção de luzes coloridas, abrindo um espectro de cores quentes e frias.

na ideia contida nesse material havia o objetivo de expressar a importância que a organização atribuía aos seus profissionais, pois “corpo e alma são as pessoas e suas capacidades, o que faz com que o nosso negócio seja diferente e melhor. Por trás da marca Marelli, existe a marca de centenas de outras pessoas que vêm nos ajudando a fazer a nossa história. Entendemos que máquinas e insumos são iguais e possíveis a todos. O ser humano não. Ele pode tornar as coisas diferentes”, define o diretor-presidente da empresa, Rudimar Borelli.

vendas e marketing da Marelli, Daniel Castilhos, “a modernização da marca veio para assinalar, além de uma nova fase na empresa que iniciava a implantação de lojas exclusivas, a importância e a diferença que as pessoas fazem dentro de uma organização. A Marelli trouxe nessa nova marca todo o seu passado de trabalho árduo e a projeção de um futuro promissor que dependia dos profissionais envolvidos com ela.” Desde então, esse novo componente acompanha a história da marca Marelli e traduz simbolicamente sua essência: valorizar as pessoas.

Imagem publicada no Perfil Institucional da Marelli em 2005.

Conceito visual utilizado em campanha de lançamento da gota, ícone da marca.

Capa do primeiro Perfil Institucional.

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REVISTA AMBIENTE | MARÇO 201340 41REVISTA AMBIENTE | MARÇO 2013

Os ambientes de trabalho são, cada vez mais, reflexo do mundo dos negócios e das atividades que são realizadas no dia a dia das organizações. Espaços abertos, mais amplos, com mobiliário que permite fácil reconfiguração, cockpit offices para áreas que exigem concentração ou privacidade, salas para integração e contatos sociais e ambientes com qualidades terapêuticas e de descompressão fazem parte do cenário dos espaços corporativos atuais.A entrada no mercado de trabalho da chamada geração Y, por natureza irrequieta, altamente tecnológica e multifuncional, é uma das grandes responsáveis pela mudança na dinâmica do trabalho e na forma de pensar e planejar os escritórios. As multitarefas cotidianas passaram a exigir espaços diferenciados, com condições de conforto e requerimentos funcionais e estéticos específicos. Hoje, os escritórios são ambientes dinâmicos, de alta sinergia, propulsores de interação e

produtividade – tal qual a vida moderna exige.Esses conceitos foram traduzidos na intervenção realizada na área administrativa da fábrica da Marelli, em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha. O crescimento da empresa, que hoje é referência no segmento de mobiliário corporativo no Brasil e América Latina, o aumento do

quadro funcional e as demandas crescentes do mercado levaram à ampliação do espaço físico. Aos atuais 975 m² foram acrescidos mais 630 m², totalizando uma área de mais de 1,6 mil m², distribuídos em três pavimentos. Todo o parque fabril da Marelli conta com mais de 20 mil m² de área construída.

Ambientes conectados com a modernidade

escRitóRio-conceito por Adriana schio

Marelli transforma espaços administrativos da sua fábrica, na Serra Gaúcha, em um moderno escritório-conceito que privilegia a amplitude, a integração e o bem-estar.

Solução“Projetamos um ambiente de trabalho aberto, com áreas de integração, estar e espaços colaborativos, e salas fechadas para atividades mais reservadas. Foi uma atualização de layout para deixar a empresa com uma linguagem mais contemporânea e, principalmente, atender às

necessidades das pessoas”, pontua a arquiteta Claudia Andrade, da Andrade Azevedo Arquitetura Corporativa, escritório paulista responsável pelo projeto de interiores.A intenção foi transformar os espaços em um moderno escritório-conceito – um escritório vivo para evidenciar a

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REVISTA AMBIENTE | MARÇO 201342 43REVISTA AMBIENTE | MARÇO 2013

diretoriaClean, sóbria e sofisticada, a sala da diretoria reúne dois ambientes: a área de trabalho, ambientada com mesa Open com tampo em madeira natural de reflorestamento teka e armário e gaveteiro da linha One; e uma sala de estar para pequenas reuniões informais. Despojado, esse ambiente traz cadeiras da linha Perfecta, que se destacam pelo design moderno e amplo conforto ao sentar. O conforto acústico é assegurado pela divisória acústica piso-teto, com permeabilidade e integração visual, e por placas acústicas dispostas no teto, sobre a mesa de trabalho do diretor. Staff

Planejadas em ambientes abertos, onde a comunicação e a integração fluem naturalmente, as áreas operacionais trazem mesões e gaveteiros da linha Open conjugados com cadeiras Vegas. Para proporcionar maior conforto visual e eficiência energética, todos os postos de trabalho contam com iluminação individual – tendência dos ambientes corporativos contemporâneos. Além dos armários Open, utilizados em áreas específicas, arquivos deslizantes otimizam e facilitam a organização, proporcionando economia de espaço de até 70%.

multifuncionalidade do mobiliário Marelli associada a modernos conceitos de arquitetura, design de interiores e sustentabilidade quando o assunto é ambientes de trabalho. Afinal, nada mais natural para quem mantém o olhar atento e o foco há 30 anos nesse segmento.Claudia Andrade conta que, na definição do layout, discutiu-se bastante a questão do planejamento de ocupação dos grupos e os requerimentos funcionais e estéticos para cada área. Assim, o térreo foi ocupado pelos Recursos Humanos e áreas que atendem ao público externo. nesse pavimento também está um amplo showroom, projetado com ilhas acústicas ecophon para ser um

ambiente conceitual de percepção dos valores e do branding da empresa. “Esse espaço deve proporcionar uma experiência sensorial, com o aroma da marca, visualização de materiais, cores e acabamentos, acesso facilitado e produtos, especialmente cadeiras, para tocar e experimentar”, explica a arquiteta.no primeiro e segundo pisos foi disposto o staff de diversos setores: Comercial, Marketing, Financeiro,

Compras e Tecnologia da Informação. O último pavimento traz, ainda, a sala da diretoria, uma ampla sala de reuniões e o auditório.Um dos desafios do projeto, de acordo com a arquiteta, foi criar uma área de acesso interno para a engenharia, que até então somente podia ser acessada externamente pelas docas dos caminhões. Esse acesso permanece, mas agora o setor ganhou comunicação interna com o primeiro pavimento.Outro desafio foi, com a ampliação do prédio, integrar ao máximo a área nova à já existente. Um dos elementos usados para manter a uniformidade e a integração visual entre o espaço anterior e o novo é a escada, que já fazia parte do

prédio. A parede cega da escada, que dividia o edifício da fábrica, ganhou permeabilidade visual. O layout também contribui para que as áreas fluam naturalmente.A sustentabilidade, importante princípio da Marelli, norteou todo o projeto, desde a escolha dos materiais utilizados em atendimento aos requerimentos sustentáveis, até a preocupação com a eficiência energética para redução do consumo. As estações

de trabalho foram posicionadas próximas às janelas, para aproveitamento da luminosidade natural, e todos os ambientes receberam persianas para filtrar o calor. Além disso, os postos de trabalho têm iluminação individual, para maior eficiência luminotécnica, e o conforto térmico é assegurado pelo sistema de ar-condicionado hidrônico (com uso da água), com custo energético mais eficiente quando comparado ao convencional a gás. De acordo com o fornecedor, o investimento nesse sistema se paga em três anos de uso.A cor é um elemento importante que pontua todo o projeto. Ela foi utilizada no carpete, que mescla dois tons de cinza com pontos de

vermelho sólido (cor corporativa da Marelli), em adesivos de parede, nos divisores das estações de trabalho e para brincar e criar espaços lúdicos nas áreas de curta permanência, como ambientes de integração, descompressão e reuniões. “A proposta é, a partir da cor, tornar o ambiente mais jovem, alinhado com o cliente que está entrando no mercado e a Marelli quer atender”, destaca Claudia Andrade.

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recurSoS HumanoSInstalada no térreo, a área de Recursos Humanos ganhou uma proposta descontraída, alegre e divertida, justamente por ser a área da empresa voltada às pessoas. A monocromia dos mesões e arquivos Open e das cadeiras Vegas que compõem as estações de trabalho é quebrada pela presença da cor vermelha nos divisores de mesa e em detalhes. Assim como o carpete listrado e painéis de parede dão um ar despojado e humanizado a esse importante e estratégico espaço da organização.

foyerPresente nos três pavimentos do escritório-conceito da Marelli, o foyer é uma área para descontração e integração informal dos profissionais. Estrategicamente posicionado ao lado da cafeteria, esse espaço usa e abusa da comunicação visual e do jogo de cores para criar um ambiente estimulante e prazeroso, com uma linguagem contemporânea e despojada. nesse espaço as poltronas de recepção Prima, da Marelli, se harmonizam com elementos decorativos e funcionais. A proposta é uma área de descompressão para quebrar a rotina, aliviar as tensões do dia a dia e estreitar relacionamento com os colegas.

reuniõeSMesa retangular com desenho reto da linha One e cadeiras Vegas compõem a sala de reuniões principal, instalada no segundo pavimento. Projetado para receber reuniões mais prolongadas e ser um ambiente de decisões colaborativas, o espaço é equipado com TV de 55 polegadas, projetor, sistema de som e acesso ao cabeamento diretamente da mesa com conexão para notebook, tablet, celular e o televisor.

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auditórioIdealizado para ser um espaço multifuncional, o auditório é equipado com a nova cadeira Vegas 1001i, que a Marelli está incorporando ao portfólio de assentos. O produto oferece prancheta escamoteável com porta-copos e é rebatível. Um conjunto de itens garante o conforto acústico e térmico do ambiente: cortinas acústicas para fechamento das janelas, forro modular, parede em formato de concha acústica e carpete no piso para absorção do som.

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o eScritório-conceito da marelli ganhou um ambiente maiS deSpoJado, com eSpaçoS maiS generoSoS, linguagem maiS contemporânea e maior integração entre aS peSSoaS.”

Arquiteta Claudia Andrade, da Andrade Azevedo Arquitetura Corporativa

ficHA técnicA Escritório-conceito MarelliLocal: Caxias do Sul - RSInício do projeto: Dezembro de 2011Conclusão da obra: Abril de 2013Área de intervenção: 1605 m²Perspectivas 3D: SP3D

Projeto: Andrade AzevedoArquitetura CorporativaAutores do projeto de interioresArquiteta Claudia AndradeArquiteto Marcos Azevedo

Planejamento:Coordenação de planejamentoArquiteta Alessandra Galeazi

Equipe de planejamentoDesigner Aline Magalhães

Projeto:Coordenação de projetoArquiteta Anete Liberman

Gerenciamento de projetoArquiteta Juliana C. Miranda

Equipe de projetoArquiteta Juliana C. MirandaDesigner Elisa Abrahão Cathers

Execução: Fabris Franco ArquiteturaArquiteta Bianca Franco

Sala de treinamentoLocalizada no segundo pavimento, a sala de treinamento é mobiliada com mesas individuais Open e cadeiras Vegas 1003, que proporcionam amplo conforto e várias possibilidades de regulagem para adaptação ao biotipo do usuário. Voltado à atender treinamentos internos e externos, esse ambiente é acoplado com TV de 55 polegadas, projetor e sistema de som. O desenho do carpete, em cinza e vermelho, dá um toque lúdico e criativo ao espaço.

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cAses por domenique Grigolo

MARelli clUBUm novo espaço para o bem-estar coletivo

Investir no desenvolvimento e bem-estar das pessoas faz parte da essência da Marelli. E, ao longo desses 30 anos de atuação, a empresa tem realizado ações visando à valorização do ser humano. A mais recente ação da empresa nesse sentido é o Marelli Club, um espaço de lazer para os profissionais do parque fabril, em Caxias do Sul.O local compreende uma área de

127 m², localizada no 2º piso da fábrica, e oferece quatro ambientes distintos e versáteis: Sala de informática, com capacidade para 12 microcomputadores; Sala de jogos, com mesa de sinuca, de ping-pong, para jogos de cartas e também videogame; Sala de leitura, com um acervo de obras literárias e didáticas disponíveis para empréstimo; e Sala de tv, constituída por

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poltronas e aparelho televisor de 55 polegadas, que também vai abrigar os troféus e premiações conquistados pela empresa através do esforço coletivo.Segundo o Diretor Industrial e de Recursos Humanos, Francisco Santos, “o espaço vem reforçar os princípios da empresa de contribuir para o aperfeiçoamento e atualização de seus profissionais. Além disso, o lugar também serve para pequenas reuniões e alguns treinamentos internos.” Para a realização do projeto, a marca investiu aproximadamente R$ 120 mil.Direcionado para reduzir os níveis de estresse, o Marelli Club constitui-se como uma área de descompressão para os

cerca de 230 profissionais que compõem o quadro da empresa. Esse espaço informal pode ser utilizado durante os horários de intervalo e também antes ou após o horário de expediente, estimulando o bem-estar dos profissionais e tornando-os mais satisfeitos.“Sabemos que a amizade no ambiente de trabalho é um dos fatores que levam o profissional a permanecer por mais tempo e estar mais satisfeito na empresa. Por isso, iremos oportunizar, através desse ambiente, momentos de integração, de conversação entre os funcionários, onde se possa iniciar ou fortalecer amizades, onde a hierarquia não entra”, explica Francisco Santos.

A ideia despontou a partir de uma sugestão de melhoria e foi aprimorada por Luiz Fernando Raimann no curso de Design de Interiores. Enquanto desenvolvia o estudo, Fernando atuava no Setor de Engenharia da empresa e viu seu projeto sair do papel quando o Setor de Recursos Humanos abraçou a concretização dele. Hoje Fernando já não integra a equipe de colaboradores da Marelli, mas a marca continua apostando em profissionais satisfeitos e comprometidos em alcançar os melhores resultados, e o Marelli Club é um dos frutos dessa postura.

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BoAs pRáticAs coRpoRAtivAs

Restosde tecidosganham vida em sacolase edredons

Recentemente, o projeto ganhou apoio extra da fábrica da Marelli. A partir de 2013, todos os restos de tecidos das cadeiras fabricadas na empresa, em Caxias do Sul (RS), serão encaminhados para a Bolívia para a produção de sacolas e edredons.“Acreditamos que essa ação irá gerar muitos frutos, pois estamos reciclando produtos que não tinham uso e que ganham muita utilidade, além de oportunizar para as entidades carentes uma nova forma de gerar renda”, diz Justiniano.Além dos restos de tecidos,

As sementes que a Marelli vem plantando ao longo de 30 anos de história através da sua cultura empresarial, focada no compromisso e respeito ao ser humano, à natureza e a todos que se relacionam com a marca, encontraram terreno fértil para germinar além-fronteira. Quem comprou e disseminou muito bem a ideia foi a Marelli Bolívia. As duas lojas da marca sediadas

a Marelli Bolívia recicla o plástico e o papelão das embalagens. Esses materiais são encaminhados para empresas especializadas em reciclagem, onde são reaproveitados em palets para exportação e caixas de papelão em geral. A receita econômica gerada com essa ação é distribuída para a equipe técnica das duas lojas bolivianas, como incentivo para que os profissionais sejam os principais multiplicadores de um processo sem desperdícios.“Quando falamos em sustentabilidade é obrigatório

no país, nas cidades de Santa Cruz de La Sierra e La Paz, alinhadas com a cultura do bem propagada pela Marelli, resolveram colocar a mão na massa e fazer algo pelo bem comum.num projeto idealizado pelos gestores Marco Antonio Justiniano e Paola Justiniano, restos de tecidos utilizados nas embalagens das cadeiras ganharam um novo destino,

pensar em responsabilidade social, ambiental e resultados econômicos. A Marelli Bolívia está integrada e buscando desenvolvimento nesses três pilares. Uma marca se estabelece e tem a possibilidade de ampliar sua perenidade com ações. Aí os resultados não vêm por acaso, são frutos dessas iniciativas”, pontua Daniel Castilhos, gerente de vendas e marketing da Marelli.

alegre e multicolorido: pelas mãos dos funcionários das lojas da Bolívia, se transformaram em edredons e sacolas de supermercado, doados para entidades de atendimento a crianças carentes. Assim, ao invés de serem descartados no lixo, os tecidos ganharam um novo aproveitamento, contribuindo para a redução do desperdício e do impacto ambiental, sem falar do cunho social do projeto, que começou a dar os primeiros passos em 2009.Mas a Marelli Bolívia já pensa mais longe. Quer treinar voluntários dos centros de caridade para, posteriormente, entregar a eles a matéria-prima para que eles próprios confeccionem as sacolas e edredons e, com isso, possam utilizar os produtos como fonte de renda para as entidades.

Em uma atitude de respeito ao meio ambiente e preocupação com o futuro do planeta, a Marelli Bolívia promove ação de reaproveitamento de materiais, envolvendo funcionários e comunidade numa corrente do bem.

por Adriana schio

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no ano passado, 13 das 35 lojas exclusivas da marca no Brasil e América Latina alcançaram as metas projetadas para 2012. Juntas, cresceram em média 17% em comparação ao ano anterior. Para 2013, o objetivo da Marelli é buscar crescimento de 10% sobre a receita do último ano. As praças que alcançaram o melhor desempenho e cumpriram as metas foram Joinville (SC), Recife (PE), João Pessoa (PB), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), natal (Rn), Salvador (BA), Teresina (PI), Belém (AM), as operações de Vila Olímpia e de órgãos Públicos, em São Paulo, e no exterior a Bolívia e o Paraguai. Para recompensar o esforço, os gestores foram presenteados com uma semana de descanso com acompanhante nas Bahamas e em Miami, através do PriMar – Programa de Incentivo Marelli. A viagem foi realizada em janeiro deste ano.

Das 37 lojas exclusivas da marca Marelli, três delas estão certificadas internacionalmente pela norma de qualidade ISO 9001:2008. A Marelli Rio de Janeiro foi a primeira loja a receber a recomendação, ocorrida em novembro do ano passado. Em seguida vieram as certificações das lojas de Brasília e de Porto Alegre. As lojas passaram por auditoria da certificadora DnV, que num projeto pioneiro no segmento de mobiliário corporativo objetiva padronizar e elevar a qualidade dos serviços prestados aos clientes no ponto de venda. O projeto segue em 2013 com a implementação da norma nas demais lojas da marca instaladas no país. As unidades na Bolívia e no Uruguai já contam com certificação ISO 9001 desde 2011. O trabalho de padronização foi desenvolvido pelas equipes comercial e de qualidade da fábrica da Marelli, sediada em Caxias do Sul, com a consultoria da DPS Gestão Empresarial, de Porto Alegre.

A Marelli conquistou, em 2012, o selo verde Ecolabelling, conferido pelo programa de Rotulagem Ambiental da ABnT (Associação Brasileira de normas Técnicas). O Rótulo Ecológico ABnT é um programa que avalia a metodologia do desempenho ambiental de produtos ou serviços praticada ao redor do mundo. Os critérios são elaborados visando à excelência ambiental para a promoção e melhoria dos produtos e processos, de forma a atender às preferências dos consumidores. Esse reconhecimento ratifica que, além de garantir a qualidade de seus produtos, a Marelli investe em qualidade de vida, através de ações voltadas à gestão de pessoas, compromisso social e preservação do meio ambiente.

Mais uma vez a Marelli é destaque na pesquisa Marcas de Quem Decide 2013, realizada pela Qualidata Pesquisas e Conhecimento Estratégico em parceria com o Jornal do Comércio. nesta 15ª edição, a pesquisa ouviu 590 lider-anças, sendo 60% proprietários e/ou sócios de empresas, seguidos de gestores de negócios e profissionais liberais de 47 municípios, em todas as regiões do Rio Grande do Sul, o que representa 63% da população e 67% do total de empresas do Estado. A Marelli integra este ranking desde 2000, ano em que a categoria “Móveis para Escritório” foi incluída no levantamento.

PriMar 2012 premia lojistas comviagem às Bahamas e a Miami

Marelli padroniza rede de lojas do Brasil na Norma ISO 9001

Selo verde ABnt

Marcas de Quem Decide 2013

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As práticas de Cultura Organizacional da Marelli Ambientes Racionais aliadas ao seu Sistema de Gestão Integrado conquistaram o primeiro lugar na etapa estadual do Prêmio SESI Qualidade no Trabalho 2012. A fabricante venceu na categoria Cultura Organizacional, Média Empresa. O Sistema de Gestão Integrado Marelli é focado no desenvolvimento econômico, social e ambiental da empresa, abrangendo as normas ISO 9001 - Sistema de Gestão da Qualidade, ISO 14001 - Sistema de Gestão Ambiental, OHSAS 18001 – Saúde e Segurança no Trabalho e SA 8000 - Responsabilidade Social, além das certificações ABnT que atestam a qualidade ambiental (Rótulo Ecológico) e adequação ao uso dos produtos (nBR’s de produtos). O Prêmio SESI Qualidade no Trabalho é um reconhecimento público às empresas brasileiras por suas práticas diferenciadas de gestão e valorização dos colaboradores. A 15ª edição do PSQT premiou 18 empresas em primeiro lugar, além de outras oito por porte e categoria.

Prêmio SESIQualidade no trabalho

Em uma iniciativa da Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul, a Marelli foi agraciada, pelo segundo ano consecutivo, com o Prêmio Excelência Movergs 2012. A empresa foi contemplada na modalidade “Mercado Interno”, na categoria Grande Empresa. Os critérios de avaliação foram pautados nas categorias micro e pequeno, médio e grande porte e, definidos de acordo com os dados de faturamento apresentados e número de funcionários.

prêmioExcelência Movergs

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A Marelli é apontada também entre as marcas mais lembradas do Brasil nas categorias “Mobiliário de Escritório” e “Cadeiras” conforme o levantamento Top Marcas 2013, promovido pela Revista Projeto Design e Portal ArcoWeb. Para este estudo foram coletadas as opiniões de 3.528 arquitetos, designers, construtores e estudantes de todo o Brasil. Realizada de forma espontânea, a pesquisa tem a assinatura de um dos mais importantes veículos focados no segmento de produtos para arquitetura do mercado nacional e aponta as três marcas mais lembradas por profissionais da construção civil em 15 categorias de especificação.

Top Marcas 2013

Apontada entre as marcas mais lembradas pelos consumidores do Rio Grande do Sul, a Marelli mais uma vez foi destaque Top of Mind – RS 2012, apresentado pela Revista Amanhã em parceria com a Segmento Pesquisas. A Marelli foi campeã do Top Executivo, com o índice de 26,7%, na categoria Móveis de Escritório. São realizadas 1,2 mil entrevistas nas sete mesorregiões do Rio Grande do Sul, seguindo a delimitação clássica do IBGE. O universo da pesquisa inclui pessoas de ambos os sexos, com idades entre 16 e 65 anos, de todas as classes sociais. A composição é escolhida a partir da técnica de amostragem aleatória, proporcional à população das regiões de Porto Alegre, Grande Porto Alegre e interior.

Marcas mais lembradas no Rio Grande do sul

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A Marelli esteve presente na 14ª Office Solution Arquishow FacilityShow, maior evento de tendências e encontro de negócios do país do segmento corporativo, ocorrido em setembro do ano passado, em São Paulo.Assinado pelas arquitetas Ana Carolina Benavente e Eloise Scalice, do escritório de arquitetura BKS, de São Paulo, o estande da Marelli na feira foi idealizado num espaço de 252 m² com conceito inteiramente sustentável. Cercado com tubos de papelão reaproveitável, que remetem a toras de um bosque, o espaço trouxe paredes vivas com muito verde e a réplica da entrada da fábrica como fachada. no interior do estande, a atração foram as linhas de mobiliário que primam pela ergonomia, conforto, produtividade e sustentabilidade.Os materiais de divulgação e brindes preparados pela Marelli para a feira seguiram o mesmo conceito, a exemplo da cartilha com o programa de sustentabilidade Marelli, ecobags personalizadas e canetas de bambu confeccionadas em resina PLA derivada do milho, que são descartadas no lixo orgânico, decompondo-se em 180 dias.

A Marelli, que tem sua gestão focada nos três pilares da sustentabilidade – social, econômica e ambiental – demonstra essa filosofia, que é prática diária tanto na fábrica, sediada em Caxias do Sul, como na rede de 37 lojas da marca espalhadas pelo Brasil e América Latina, através de produtos sustentáveis, fabricados com madeiras certificadas provenientes de áreas de reflorestamento e com o uso racional de matérias-primas e dos recursos naturais durante todo o processo fabril e de distribuição.

Marelli participa da 14ª Office Solution Arquishow FacilityShow pela sustentabilidade

A Marelli figurou nas duas maiores pesquisas de clima organizacional do Brasil em 2012. A empresa integrou o ranking das 130 Melhores Empresas para Trabalhar pelo Guia Época, em parceria com o Great Place to Work, classificada em cinco quesitos: 6ª melhor em qualidade de vida; a 10ª empresa que mais cresceu; a 11ª que melhor treina seus profissionais; a 13ª empresa com mais jovens; e a 19ª em melhor indústria. A Marelli já foi premiada por esta publicação da Revista Época por quatro anos consecutivos (2004-2007), em 2009 e em 2011. A marca também esteve entre as classificadas das 150 Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil do Guia Você S/A Exame 2012, elaborado em parceria com a Universidade de São Paulo. Essa é a sétima vez que a fabricante de móveis para escritório aparece no ranking do Guia Você S/A Exame, sendo o quarto ano consecutivo.

Marelli é uma das 150 MelhoresEmpresas para Trabalhar no Brasil

Pelo segundo ano consecutivo, a Marelli despontou, em 2012, no ranking das Melhores Empresas para Trabalhar no Rio Grande do Sul. A pesquisa é promovida pela Revista Amanhã em parceria com o Great Place to Work, e classificou a empresa em quinto lugar entre as pequenas e médias (empresas entre 100 e 999 funcionários). A marca é a única representante do seu segmento listada no levantamento que identificou os 30 melhores ambientes corporativos do Estado, atestando as melhores práticas em gestão de pessoas adotadas pelas companhias gaúchas. A pesquisa escolheu as empresas baseando-se em questionários respondidos pelos próprios funcionários. São avaliados o nível de confiança em cinco dimensões – credibilidade, respeito, imparcialidade, orgulho e camaradagem – e em nove práticas culturais de gestão de pessoas das empresas.

entre asMelhores Empresas

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