Marica 2006 Gabarito EF Especifica

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    aps a sua realizao. Seu objetivo conduzir o aluno aprendizagem ou refor-la (p. 223 e455).

    Referncia Bibliogrfica HOFFMAN, Shirl J.; HARRIS, Janet C. Cinesiologia o estudo daatividade fsica. Porto Alegre: Artmed, 2002.

    Questo

    Durante as aulas destinadas avaliao diagnstica dos seus alunos, o professor constatouque a maior parte do grupo fazia questo do cumprimento rigoroso das regras convencionaisdos jogos propostos. Em que pesem as ponderaes do professor no sentido de simplificar asregras, os alunos firmaram posio de que essas no poderiam ser mudadas oudesrespeitadas, independentemente da capacidade ou habilidade do grupo jogar cumprindo-as. Segundo a teoria de Piaget sobre a prtica das regras, essas atitudes sugerem que essegrupo de alunos esteja no seguinte nvel:

    Opo C; Cooperao nascente.

    Gabarito comentado Segundo Piaget (in: FERRAZ, 1997, p. 29) o estgio de cooperaonascente o nvel de prtica das regras em que os indivduos passam a valorizar a vitriasobre o oponente, respeitando-se rigorosamente as regras do jogo. A criana passa a ser fiels regras vigiando cuidadosamente seus oponentes sendo, neste caso, o no cumprimento daregra um delito grave.

    Referncia Bibliogrfica FERRAZ, Osvaldo L. O desenvolvimento da noo de regras do jogode futebol. Revista Paulista de Educao Fsica, So Paulo, v. 11, n. 1, p. 27-39, 1997

    Questo

    Considerando as afirmativas a seguir:I. O Spectrum dos Estilos de Ensino representa diferentes possibilidades de

    organizao do ensino baseadas em quem toma as decises (professor ou alunos)e em que momento elas so tomadas;

    II. A relao entre os Estilos de Ensino de complementaridade, pois no hcontraposio entre os diferentes Estilos de Ensino;

    III. O professor pode utilizar mais de um Estilo de Ensino em uma aula ou seqnciade aulas;

    IV. O Spectrum dos Estilos de Ensino representa a capacidade de reproduo deidias, movimentos e modelos, e a capacidade de descoberta e produo de novasidias, movimentos e modelos;

    Assinale a opo que rene as premissas da Teoria dos Estilos de Ensino desenvolvidas porMosston & Ashworth:

    Opo E; I, II, III e IV.

    Gabarito comentado Segundo Mosston & Ashworth (in: Gozzi e Ruete, 2006) o Spectrumoferece um vasto esquema de estilos de ensino baseados em quem toma as decises e emque momento elas so tomadas. Esses estilos no se contrapem e sim se complementam.(...) O Professor pode utilizar mais de um estilo de ensino em uma aula ou em uma seqnciade aulas. (...) O Spectrumde estilos de ensino representa duas capacidades humanas bsicas:a capacidade de reproduo de idias, movimentos e modelos e a capacidade de produo denovo conhecimento como a descoberta de novos movimentos e a criao de novos modelos(p. 118).

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    Referncia Bibliogrfica: GOZZI, Mrcia C.T.; RUETE, Helena M. Identificando estilos deensino em aulas de educao fsica em segmentos no escolares. Revista Mackenzie deEducao Fsica e Esporte, So Paulo, v. 5, n. 1, p. 117-134, 2006.

    Questo

    O professor e seus alunos de 7 srie decidiram montar uma coreografia de street danceparaser apresentada no IV Festival de Prticas Corporais. A turma, com a orientao do professor,levou algumas aulas escolhendo a msica, selecionando os passos, compondo e treinando acoreografia. Foi uma coreografia simples e convencional em que todos executavam os mesmosmovimentos ao ritmo da msica. O estilo de ensino mais adequado para o treinamento dacoreografia :

    Opo A; Comando.

    Gabarito comentado: Segundo Mosston & Ashworth (in: Gozzi e Ruete, 2006) o professor podeutilizar diferentes estilos de ensino numa aula ou numa seqncia de aulas sobre um

    determinado tema. Quando a inteno pedaggica do professor ensinar uma atividade queexige uma execuo uniforme e sincrnica, visa a reproduo de um modelo que exigepreciso de respostas a exemplo de coreografias de danas, de nado sincronizado, remo,ginstica calistnica, entre outros exemplo, o estilo de ensino mais adequado o Comando. Ofoco da questo o treinamento da coreografia.

    Referncia Bibliogrfica: GOZZI, Mrcia C.T.; RUETE, Helena M. Identificando estilos deensino em aulas de educao fsica em segmentos no escolares. Revista Mackenzie deEducao Fsica e Esporte, So Paulo, v. 5, n. 1, p. 117-134, 2006.

    Questo

    O ensino do esporte no sentido da iniciao tcnico-esportiva e da deteco de talentos temsido objeto de crtica por parte de inmeros especialistas da rea. Svio Assis recorre aosfundamentos defendidos por Elenor Kunz e por outros especialistas para justificar que, numaperspectiva crtica-superadora, duas transformaes didtico-pedaggicas so essenciais parao ensino-aprendizagem deste conhecimento na Educao Fsica curricular: transformao daforma de praticar o esporte e a transformao do sentido individual e coletivo das atividades doesporte. Para o autor essas transformaes pressupem, necessariamente, a mediao daseguinte capacidade:

    Opo B; Reflexiva.

    Gabarito comentado: Svio (2001) recorre aos argumentos de Elenor Kunz que considera

    imperativa uma transformao didtico-pedaggica do esporte para que ele possa participar deuma educao crtico-emancipatria. Chama ateno para o fato de que esta transformaono pode se resumir dimenso prtica do esporte. O que vai garantir a condio crtico-emancipatria, aliada transformao da prtica (...) o elemento reflexivo. a reflexo quepermite a compreenso das possibilidades de alterao do sentido do esporte. (p. 123).

    Referncia Bibliogrfica: ASSIS, Svio. Reinventando o esporte: possibilidades da prticapedaggica. Campinas: Autores Associados, 2001.

    Questo

    Existe um mtodo de ensino muito criticado pelos docentes identificados pela abordagem

    crtico-superadora. A crtica se d, principalmente, por esse mtodo privilegiar o treinamento

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    das destrezas individuais fora do contexto em que sero exigidas posteriormente nodesenvolvimento da ginstica, do jogo, do esporte e da dana.Assinale abaixo a alternativa que compreende o mtodo citado:

    Opo C; parcial.

    Gabarito comentado: Uma das crticas ao mtodo parcial de ensino dos jogos esportivo queos alunos treinam, na verdade, as destrezas individuais, mas, na maior parte das vezes, noas treinam de maneira como sero exigidas posteriormente no desenrolar-se do jogo(DIETRICH et al, 1984, p. 18).

    Referncia Bibliogrfica: DIETRICH, Knut et al. Os grandes jogos - metodologia e prtica. Riode Janeiro: Ao Livro Tcnico, 1984.

    Questo

    No contexto do conhecimento Ginstica, o professor planejou um conjunto de aulas sobre o

    tema rebater a bola com as mos. Na primeira aula ele props a execuo de diferentestarefas, com graus diferenciados de dificuldade, tendo constatado a seguinte situao: umgrupo constitudo por alunos com grande dificuldade de execuo das tarefas, cometendo errosfreqentes e grosseiros; um segundo grupo, evidenciando maior domnio na execuo dastarefas, embora cometessem erros eventuais; e um terceiro grupo com satisfatrio domnio dastarefas propostas, demonstrando capacidade para detectar seus erros e corrigi-los. Estes trsgrupos exemplificam, respectivamente, os seguintes estgios de aprendizagem motora:

    Opo D; cognitivo, associativo e autnomo.

    Gabarito comentado: O estgio cognitivo caracteriza-se por uma quantidade elevada egrosseira de erros. No estgio associativo a habilidade foi relativamente aprendida, havendoerros menos freqentes e menos grosseiros. O estgio autnomo a habilidade torna-se quase

    automtica ou habitual. (...) desenvolve uma capacidade no s para detectar seus prprioserros, mas tambm (...) para corrigir (...) (MAGILL, 2000, p. 42-43).

    Referncia Bibliogrfica:MAGILL, Richard A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicaes.So Paulo: Edgard Bluches, 2000.

    Questo

    As abordagens ou concepes pedaggicas progressistas da Educao Fsica soconsensuais em destacar a imprescindibilidade de haver momentos planejados com opropsito de assegurar a apropriao e a reflexo crtica sobre os fundamentos socioculturais,

    psicossociais e biofsicos da cultura do movimento humano (ginstica, jogo, esporte e dana).Nesse caso, o professor est privilegiando a dimenso dos contedos de ensino denominada:

    Opo C; conceitual.

    Gabarito comentado Coll et al. (in: DARIDO, RANGEL, 2005, p. 64-65) definem contedoscomo uma seleo de formas ou saberes culturais que devem ser tratados nas suasdimenses conceitual (o que se deve saber), procedimental (o que se deve fazer) e atitudinal(como se deve ser). Tratar de conceitos, fundamentos, explicaes, reflexes so exemplos dadimenso conceitual do conhecimento.

    Referncia Bibliogrfica: DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene Conceio Andrade.Educao fsica na escola: implicaes para a prtica pedaggica. Rio de Janeiro: Guanabara

    Koogan, 2005.

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    Questo

    Ao tratar do conhecimento sobre os Fundamentos Biofsicos da Cultura do Movimento Humanojunto a uma turma da 8 srie do Ensino Fundamental, o professor ministrou uma seqncia deduas aulas para apresentar e discutir os benefcios, malefcios e limitaes da prtica regularde exerccios fsicos. Um dos temas abordados teve como objetivo distinguir as capacidades

    fsicas relacionadas promoo da sade daquelas relacionadas performance fsico-esportiva. Faa esta distino relacionando as colunas a seguir:

    ( ) Agilidade( ) Condicionamento aerbico( ) Flexibilidade( ) Fora explosiva( ) Resistncia muscular localizada( ) Velocidade

    1. Capacidades fsicas relacionadas sade

    2. Capacidades fsicas relacionadas performance fsico-esportiva

    OpoE; 2; 1; 1; 2; 1; 2

    Gabarito comentado

    Segundo Guimares, Guedes & Guedes (in: SOUZA, 2005, p. 177) as capacidades fsicasrelacionadas sade so: capacidade aerbia, flexibilidade, fora, resistncia muscularlocalizada e composio corporal. As capacidades fsicas relacionadas performance esportivaso: agilidade, equilbrio, velocidade, coordenao e potncia muscular.

    Referncia Bibliogrfica:

    SOUZA JR., Marclio (Org.). Educao fsica escolar teoria e poltica curricular, saberesescolares e proposta pedaggica. Recife: EDUPE, 2005.

    Questo

    O professor constatou que, em conseqncia do trabalho sistematizado desenvolvido nasaulas de Educao Fsica, seus alunos esto executando o passe com adequado nvel deeficincia (processo) e sem haver expressiva variabilidade de resultado (eficcia). Constatoutambm que a qualidade da execuo e do resultado pouco varia, independentemente dointervalo de dias sem ocorrer a prtica dessa habilidade motora. Essa situao ilustra oconceito de:

    Opo D; aprendizagem motora

    Gabarito comentado

    Aprendizagem motora pode ser definida como uma mudana interna no indivduo, deduzida deuma melhoria relativamente permanente em seu desempenho motor, como resultado daprtica (MAGILL, 2000, p. 12).

    Referncia Bibliogrfica:

    MAGILL, Richard A.Aprendizagem motora: conceitos e aplicaes. So Paulo: EdgardBluches, 2000.GALAHUE, David L.; OZMUN, John. Compreendendo o desenvolvimento motor. So Paulo:Phorte, 2003. p. 21-22

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    Questo

    O professor diagnosticou que seus alunos, invariavelmente, recorrem a experincias anterioresj vivenciadas para sugerir solues ou criar novas possibilidades de organizao de jogospopulares que esto sendo propostos e praticados. Considerando a teoria do Desenvolvimento

    Cognitivo desenvolvida por Piaget, essa turma encontra-se na fase de:

    Opo B; operaes concretas.

    Gabarito comentado

    Na fase de operaes concretas do desenvolvimento, a criana conscientiza-se de soluesalternativas, usa regras no raciocnio e capaz de diferenciar entre aparncia e realidade. chamado de concreto porque as aes mentais ainda esto conectadas a objetos e vivnciasconcretas. (GALAHUE; OZMUN, 2003, p. 53).

    Referncia Bibliogrfica:

    GALAHUE, David L.; OZMUN, John. Compreendendo o desenvolvimento motor. So Paulo:Phorte, 2003.

    Questo

    As aulas de Educao Fsica, fundamentadas na abordagem desenvolvimentista, partem dopressuposto que o ensino de novas habilidades (estabilizadoras, locomotoras e manipulativas)aplicadas na ginstica, no jogo, no esporte e na dana passa, geralmente, pela seguinteseqncia de estgios de aprendizado:

    Opo A; explorao, descoberta, combinao, aplicao, desempenho e individualizado

    Gabarito comentado

    Os nveis e estgios do aprendizado de uma nova habilidade motora passam, geralmente, poresta seqncia de aprendizado: explorao, descoberta, combinao, aplicao, desempenhoe individualizado (GALAHUE; OZMUN, 2003, p. 573).

    Referncia Bibliogrfica:

    GALAHUE, David L.; OZMUN, John. Compreendendo o desenvolvimento motor. So Paulo:Phorte, 2003.

    Questo

    O planejamento, o desenvolvimento e a avaliao do ensino-aprendizagem da Educao Fsicacurricular, na perspectiva da abordagem crtica e renovada da sade, remetem seguinteinteno pedaggica:

    Opo C; aprendizagem de habilidades motoras tpicas da cultura do movimento humano e aodesenvolvimento de uma autonomia para o gerenciamento de qualidades fsicas referenciadas sade

    Gabarito comentado

    Farinatti e Ferreira (2006) defendem que o ensino-aprendizagem da Educao Fsica curricularseja um veculo da promoo da sade, mediada por uma viso de aptido fsica para toda avida, (...) o que remete aprendizagem de habilidades motoras e ao desenvolvimento de umaautonomia para o gerenciamento de qualidades fsicas referenciadas sade (p. 155).

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    Referncia Bibliogrfica:

    FARINATTI, Paulo, T.V.; FERREIRA, Marcos S. Sade, promoo da sade e educao fsica conceitos, princpios e aplicaes. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2006.

    Questo

    Jocimar Daolio no seu livro Educao Fsica e o Conceito de Cultura analisa o entendimentode cultura nas propostas terico-metodolgicas crtico-renovadoras de Educao Fsicadesenvolvidas a partir dos anos 1970-1980. Considerando a anlise do referido autor, qual oideal de ser humano privilegiado, respectivamente, pelas abordagens Desenvolvimentista(Defendida por Go Tani), Construtivista-interacionista (defendida por Joo Batista Freire),Crtico-superadora (defendida pelo Coletivo de Autores) e Crtico-emancipatria (defendidapor Elenor Kunz)?

    Opo B; ser motor; ser psicolgico; ser social; ser cultural

    Gabarito comentado

    Segundo Daolio (2004, p. 62-69) a abordagem desenvolvimentista defendida por Tani (1988)prope o ensino-aprendizagem da Educao Fsica a partir dos elementos dodesenvolvimento, da aprendizagem e do controle motor ser motor; a abordagemconstrutivista-interacionista (FREIRE, 1989), sem negar a dimenso do desenvolvimento e daaprendizagem motora, passa a ressaltar o desenvolvimento cognitivo e afetivo serpsicolgico; a abordagem crtico-superadora (SOARES et al., 1992 Coletivo de Autores)concebe as prticas corporais como linguagem e como conhecimento universal criado pelohomem (...), devendo ser garantido a todos os alunos de forma que possam compreender arealidade social como dinmica e passvel de transformao ser social; com a abordagemcrtico-emancipatria, defendida por Kunz (1994), a discusso da Educao Fsica a partir daconsiderao da cultura toma corpo e ganha relevncia ser cultural.

    Referncia Bibliogrfica:

    DAOLIO, Jocimar. Educao fsica e o conceito de cultura. Campinas: Autores Associados,2004.

    Questo

    Assinale a opo que caracteriza uma perspectiva tradicional de avaliao do ensino-aprendizagem na Educao Fsica curricular:

    Opo E; os desempenhos dos alunos geralmente so informados por meio de notasconferidas a partir da aplicao de instrumentos padronizados ou construdos pelo professor,

    com o propsito de verificar em que medida os objetivos de ensino foram dominados.Gabarito comentado

    Segundo a pesquisa desenvolvida por Resende e Nascimento (2004) cerca de 97% dosespecialistas identificados com o pensamento crtico-renovador da Educao Fsica brasileiraapontam o teor da opo E como uma inteno e uma ao pedaggica tpica de umaconcepo tecnicista de avaliao do ensino-aprendizagem (p. 219). O teor das demaisopes consensualmente identificado com o pensamento crtico-renovador da EducaoFsica brasileira (p. 221).

    Referncia Bibliogrfica:

    RESENDE, Helder G.; NASCIMENTO, Vanderson C. Indicadores didtico-pedaggicos para oensino da educao fsica: acordos e desacordos dos autores especialistas. In: LEBRE,

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    Eunice; BENTO, Jorge. (Org.). Professor de educao fsica - ofcios da profisso. Porto: Ed.EFCD-UP, 2004, p. 213-224.

    Questo

    Assinale a opo que caracteriza uma interveno didtico-pedaggica identificada com aabordagem crtico-superadora de Educao Fsica curricular:

    Opo B; as metodologias e os procedimentos de ensino devem ser desenvolvidos,preferencialmente, na perspectiva da problematizao das prticas corporais, de modo aestimular o desenvolvimento de capacidades como observao, anlise, hipotetizao,experimentao e avaliao

    Gabarito comentado

    Segundo a pesquisa desenvolvida por Resende e Nascimento (2004), na perspectiva crtico-superadora da Educao Fsica curricular, as metodologias e os procedimentos de ensino so

    desenvolvidos, preferencialmente, na perspectiva da problematizao das prticas corporais,de modo a estimular o desenvolvimento de capacidades como observao, anlise,hipotetizao, experimentao e avaliao (p. 220). As demais situaes de ensino-aprendizagem so identificadas com as abordagens tradicionais de Educao Fsica.

    Referncia Bibliogrfica:

    RESENDE, Helder G.; NASCIMENTO, Vanderson C. Indicadores didtico-pedaggicos para oensino da educao fsica: acordos e desacordos dos autores especialistas. In: LEBRE,Eunice; BENTO, Jorge. (Org.). Professor de educao fsica - ofcios da profisso. Porto: Ed.EFCD-UP, 2004, p. 213-224.SOARES, Carmen L. et al. Metodologia do ensino da educao fsica. So Paulo: Cortez,1992.

    Questo

    O professor estava desenvolvendo uma seqncia planejada de aulas sobre os cuidados queas pessoas precisam tomar quando fazem prticas corporais em condies ambientaisespeciais (calor, frio, altitude e ambientes poludos). Ele iniciou a aula perguntando o que osalunos sabiam em relao ao tema. Um dos alunos alegou que devia ser contra-indicado fazeratividades fsicas em dias de muito calor, pois seu pai freqentemente sentia-se mal durante ouno final da atividade praticada. Aps desenvolver o tema, o professor concluiu a aularelacionando os cuidados que devem ser tomados nestas condies ambientais. Das opesabaixo, o professor no fez a seguinte recomendao:

    Opo D; beba muita gua somente antes e aps a prtica do exerccio fsico

    Gabarito comentado

    Quanto mais intenso ou demorado o esforo fsico, e quanto mais alta foram a temperatura ea umidade relativa do ar, mais difcil se torna [a] transferncia de calor [interno dos msculospara a regio subcutnea para haver a transpirao], colocando o organismo em risco dehipertemia (NAHAS, 2003, p. 121-122). Das opes relacionada a nica errada refere-se quantidade de gua que deve ser bebida antes, durante e aps a prtica do exerccio fsico empequenas pores (200-300 ml) por vez (p. 124).

    Referncia Bibliogrfica:NAHAS, Markus V.Atividade fsica, sade e qualidade de vida: conceitos e sugestes para um

    estilo de vida ativo. Londrina: Midiograf, 2003.

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    Durante uma aula sobre os princpios bsicos do condicionamento fsico, um aluno, Joo,contou que ele e o irmo gmeo estavam correndo todos os dias num parque. Eles correm

    durante 30 minutos, na mesma velocidade. Seguindo a orientao do professor, logo aps otrmino da corrida, eles aferiam a freqncia cardaca. Joo queria saber o porqu do seuirmo estar terminando a corrida com sintomas de maior fadiga e com maior freqnciacardaca que a dele. Certamente o professor justificou esse episdio comparativo recorrendoao princpio da:

    Opo A; individualidade biolgica

    Gabarito comentado

    O princpio da individualidade biolgica explica que cada organismo reage aos estmulos deum programa de exerccio fsico de maneira nica (NAHAS, 2003, p. 110).

    Referncia Bibliogrfica:

    NAHAS, Markus V.Atividade fsica, sade e qualidade de vida: conceitos e sugestes para umestilo de vida ativo. Londrina: Midiograf, 2003.