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Marília Louvison Médica Sanitarista e Epidemiologista Mestre e Doutoranda em Epidemiologia na Faculdade de Saúde pública da USP Coordenadora da Política Estadual de Saúde da Pessoa Idosa da SES/SP [email protected] [email protected] A GESTÃO DO CUIDADO E O MONITORAMENTO DE INDICADORES HOSPITALARES

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Marília LouvisonMédica Sanitarista e

EpidemiologistaMestre e Doutoranda em

Epidemiologia na Faculdade de Saúde pública da USP

Coordenadora da Política Estadual de Saúde da Pessoa

Idosa da SES/[email protected]

[email protected]

A GESTÃO DO CUIDADO E O MONITORAMENTO DE

INDICADORES HOSPITALARES

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Alto nível de prática profissional

Uso eficiente de recursosAlto grau de satisfação da clientela

Garantia de Segurança Impacto positivo na saúde

Qualidade da atenção à saúdeQualidade da atenção à saúde

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“ O propósito dos sistemas de atenção à saúde, em seu núcleo e através de inúmeras partes, é proporcionar o mais alto nível de qualidade ao menor custo, de maneira mais eqüitativa, ao maior número de pessoas”

Donabedian, 1986

Qualidade da atenção à Qualidade da atenção à saúdesaúde

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OS SETE PILARES DE DONABEDIAN Eficiência –Relação entre os

resultados e os recursos empregados

Eficácia – Grau de alcance das metas programadas em um determinado período de tempo

Efetividade –Relação entre os resultados (impactos observados) e os objetivos (impactos esperados).

Avaliação da qualidadeAvaliação da qualidade

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OS SETE PILARES DE DONABEDIAN Otimização –Minimização dos custos

utilizados na concepção de uma atividade sem comprometer os padrões de qualidade.

Aceitabilidade –Adaptação à Atenção em saúde mediante acesso, desejos, expectativas e valores do Cidadão

Legitimidade – Aceitabilidade da Atenção em saúde pela Sociedade

Equidade – Justiça na distribuição da Atenção em saúde legitimada pela Sociedade

Avaliação da qualidadeAvaliação da qualidade

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Avaliação da qualidade da atençãoSegundo Donabedian:ESTRUTURA: parte física de uma instituição, seus

funcionários, instrumentais, equipamentos, móveis, recursos financeiros, aspectos relativos à organização, entre outros.

PROCESSO: atividades de cuidados realizadas para um paciente, atividades ligadas à infraestrutura, etc

RESULTADO: demonstrações dos efeitos conseqüentes da combinação de fatores do meio ambiente, estrutura e processos acontecidos ao paciente

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EFICIÊNCIA – RECURSOS – ESTRUTURA – CAPACIDADE INSTALADA – COBERTURA

EFICÁCIA – PROCESSO – DESEMPENHO

EFETIVIDADE – RESULTADOS - IMPACTO

Avaliação da qualidade da atenção

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DADOS

INFORMAÇÕES

INDICADORES

PARÂMETROSPARÂMETROSPADRÕESPADRÕES

FATOS

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Informações em saúdeO grande desafio não é somente ter acesso à

informaçãoÉ preciso como fazer uso dessa informação. Buscamos as respostas capazes de subsidiar, com o

menor grau de incerteza possível, as decisões sobre as ações a serem desencadeadas para que sejam alcançados os objetivos que previamente definimos.

O processo de gestão do setor saúde exige a tomada de decisões de alta responsabilidade e relevância social. As informações podem atuar como um meio para diminuir o grau de incerteza sobre determinada situação de saúde, apoiando o processo de tomada de decisão.

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InformaçãoConhecimento: a informação torna-se conhecimento

científico e tecnológico somente depois de articulada em algum marco de referência conceitual.

Informação: é produzida a partir da análise de dados: organização, indexação, classificação, condensação e interpretação de dados, com o objetivo de identificar dimensões, atributos, predicados e propriedades comuns entre casos individuais.

Parâmetros: “valores ideais” de uma dada dimensão ou propriedade “quantificável” do objeto concreto sob investigação.

Indicadores: medidas-síntese que contêm informação sobre determinados atributos e dimensões relativos a eventos de interesse para a saúde

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O que é um indicador?Indicador é uma medida de uma atividadeDados são expressos como indicadores no sentido

de que indicamparâmetros ou propriedadesPode ser usada como um guia para monitorar e

avaliar a qualidade de cuidados providos ao paciente e as atividades de apoio.

Não é uma medida direta de qualidade.Identifica ou dirige a atenção para assuntos

específicos de resultados, dentro de uma organização de saúde.

Taxa ou coeficientes, índices, número absoluto ou fatos.

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Atributos dos indicadoresValidade – o grau no qual o indicador cumpre

o propósito de identificação de situações nas quais as qualidades dos cuidados devem ser melhoradas.

Sensibilidade – o grau no qual o indicador é capaz de identificar todos casos de cuidados nos quais existem problemas na atual qualidade dos cuidados.

Especificidade – o grau no qual o indicador é capaz de identificar somente aqueles casos nos quais existem problemas na qualidade atual dos cuidados.

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Atributos dos indicadoresSimplicidade – quanto mais simples de

buscar, calcular e analisar, maiores são as chances e oportunidades de utilização.

Objetividade – todo indicador deve ter um objetivo claro, aumentando a fidedignidade do que se busca.

Baixo custo – indicadores cujo valor financeiro é alto inviabilizam sua utilização rotineira, sendo deixados de lado.

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Painel de Indicadores: FichasNome do indicadorFórmula (maneira de expressão, dependendo do tipo)Tipo (taxa, coeficiente, índice, percentual, número

absoluto, fato)Fonte de informação (local de onde será extraída a

informação)Método (retrospectivo, prospectivo, transversal)AmostraResponsável (pela elaboração)Freqüência (número de vezes que será medido em

determinado período)Objetivo/meta (motivo, valor, tempo, prazo do item

que se quer medir)

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BSC – Balanced ScorecardKaplan e NortonVisão sistêmicaReduzir o insucesso de implementação das

estratégiasQuatro diferentes perspectivasFinanceira: a estrategia de crescimento,

rentabilidade e risco, sob a perspectiva do acionista

Cliente : a estrategia de criação de valor e diferenciação sob a perspectiva do cliente

Processos de negócios internosAprendizado e crescimento

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Fonte: Bittar

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Monitoramento e AvaliaçãoEventos sentinela; Ocorrência de doenças ou

incapacidades preveníveis ou de mortes prematuras pode ser um indicador de alerta quanto à qualidade do cuidado de saúde

Eventos indesejáveis e que podem ser evitados ObservatórioSala de situaçãoPainel de controleDiagrama de controleMonitoramento: SistemáticoAvaliação: Parâmetro – comparação – juizo de

valor

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Diagrama de controle

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Epidemiologia

O estudo da distribuição e determinantes dos estados e eventos relacionados à saúde em populações e a aplicação desse estudo no controle de problemas de saúde.

Last JM: A Dictionary of Epidemiology.

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Epidemiologia DescritivaEpidemiologia descritiva é o exame da distribuição de uma doença em uma população e observação dos acontecimentos básicos de sua distribuição em termos de TEMPO, LUGAR E PESSOAS.

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Variáveis relativas as pessoasVariáveis demográficas

Idade, sexo e grupo étnicoVariáveis sociais

Estado civil, renda, ocupação , escolaridade, classe social

Variáveis que expressam estilo de vidaHábito de fumar, consumo alimentar, prática

de exercício físico, uso de drogas

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Variáveis relativas ao lugarTécnicas cartográficas

GeoreferenciamentoAtlas

Comparações geográficasentre paísesentre estadosno nível local

Mobilidade da populaçãomigraçãourbanizaçãono nível local

Tipo de serviço

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http://www.einstein.br/atlas/

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Variáveis relativas ao tempoTendênciasGeral – histórica ou cíclica

tendências secularesCíclica – oscilações periódicas de

frequênciaSazonalIrregularEpidemias, endemias e pandemias

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Coeficiente de Mortalidade (CM) por aids por Coeficiente de Mortalidade (CM) por aids por 100.000 hab, segundo sexo e ano do óbito, 100.000 hab, segundo sexo e ano do óbito, Estado de São Paulo, 1988 a 2005*Estado de São Paulo, 1988 a 2005*

FONTE: Fundação Seade

Diminui quase 3 vezes de 1996 para

2004

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AnáliseEpidemiologia AnalíticaExplicação – InvestigaçãoAssociaçõesEstudos epidemiológicos observacionais

e experimentaisEnsaios clínicos - Evidências ProtocolosEpidemiologia de serviços –

epidemiologia gerencial

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Epidemiologia Gerencialavaliação tecnológica − eficácia, segurança e

efetividade;avaliação da qualidade;avaliação econômica (eficiência) − custo-

efetividade, custo-utilidade, custobenefício.avanços técnicos no manejo da informaçãotem os princípios e as ferramentas adequadas

para ajudar os administradores a tomarem essas decisões baseando-se em informações técnicas e científicas que definem as necessidades e avaliam os resultados do ponto de vista da população

Fonte: Álvaro Escrivão. Grupo de pesquisa FGV: Ana Maria Malik, Denise Schoudt

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Gestão AssistencialGestão da Clínica

Gestão de casosGestão de patologiasAuditoria clínica

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O CICLO DA AUDITORIA CLÍNICA

 IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA

DEFINIÇÃO DE PADRÕES OU METAS

IDENTIFICAÇÃO DA MUDANÇA

AVALIAÇÃO DA CONSISTÊNCIA ENTRE PROBLEMA E PADRÃO OBSERVADO

IMPLEMENTAÇÃO DA MUDANÇA

MONITORAMENTO DA MUDANÇA 

                                 

ROBINSON E STEINER (1998), MENDES (2002)ROBINSON E STEINER (1998), MENDES (2002)

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Sistemas de Informação, Regulação, Avaliação e Auditoria dos Serviços e

Sistemas de SaúdeSISTEMAS DE REGULAÇÃO E AUDITORIA EM SAÚDE BASEADOS EM EVIDÊNCIAS

ACESSO QUALIDADE

CUSTOS

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PACTO PELA VIDASaúde do IdosoControle do Câncer do Colo de Útero e

MamaRedução da mortalidade infantil e

maternaFortalecimento da Capacidade de

Resposta às doenças emergenets e endemias; com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza

Promoção da SaúdeFortalecimento da Atenção Básica

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Sobre Metodologia

PROADESS: Programa de Avaliação de Desempenho de Sistemas de Saúde - CICT/ENSP/Fiocruz/ universidades

2001-2003

http://www.proadess.cict.fiocruz.br

Revisão dos Modelos de Análise de alguns países e organismos internacionaisReino UnidoCanadáAustrália OCDEOPSOMS

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Contexto Político, Social, Econômico e a Conformação do Sistema de Saúde

EQ

UID

AD

E

Determinantes de saúdeDeterminantes de saúde

Condições de saúde da população

Condições de saúde da população

Estrutura dosistema de saúde

Estrutura dosistema de saúde

Desempenho do Desempenho do sistema de saúdesistema de saúde

Desempenho do Desempenho do sistema de saúdesistema de saúde

PROADESS

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SUS: princípios como eixos orientadores da análise

Universalidade

Integralidade

Equidade

Descentralização

Regionalização

Participação Social

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Dimensões de AD propostas pelo PRO-ADESS para o BRASIL

8 DIMENSÕES: Acesso Efetividade Eficiência Respeito ao direito das pessoas Aceitabilidade Continuidade Adequação Segurança

EQUIDADE - dimensão transversal

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PROADESS - Dimensões da Avaliação de Desempenho

a)  acesso - capacidade das pessoas em

obter os serviços necessários no lugar e no momento certos;

b) efetividade - grau com que a

assistência, serviços e ações atingem os resultados esperados;

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PROADESS - Dimensões da Avaliação de Desempenho

c) eficiência - relação entre o produto da intervenção de saúde e os recursos utilizados;

d) respeito ao direito das pessoas - capacidade do sistema de assegurar que os serviços respeitem o indivíduo e a comunidade e estejam orientados às pessoas;

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PROADESS - Dimensões da Avaliação de Desempenho

g) adequação - grau com que os cuidados e

intervenções ofertados estão baseados no

conhecimento técnico científico existente; e

h) segurança - capacidade do sistema de

saúde de identificar, evitar ou minimizar

riscos potenciais das intervenções em saúde

ou ambientais.

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fevereiro 200745

PROADESS - Dimensões da Avaliação de Desempenho

e) aceitabilidade - grau com que os

serviços de saúde ofertados estão de

acordo com os valores e expectativas dos

usuários e da população;

f) continuidade - capacidade do sistema

de saúde de prestar serviços de forma

coordenada e ininterrupta;

e) aceitabilidade - grau com que os

serviços de saúde ofertados estão de

acordo com os valores e expectativas dos

usuários e da população;

f) continuidade - capacidade do sistema

de saúde de prestar serviços de forma

coordenada e ininterrupta;

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HOSPITAIS FILANTRÓPICOSPLANO OPERATIVOO Plano Operativo é um instrumento no qual são

apresentadas as ações, os serviços, as atividades, as metas quantitativas e qualitativas e os indicadores a serem pactuados entre gestores e prestadores de serviços de saúde. Representa, na prática, o modus operandi das diretrizes previstas no Termo de Referência para a Contratualização prevista na Portaria GM/MS nº 1.721, de 21.9.2005, No Plano Operativo deve constar, também, a caracterização geral da instituição, sua missão bem como a estrutura tecnológica e capacidade instalada (equipamentos biomédicos, serviços de alta complexidade e/ou com habilitações específicas, capacidade instalada hospitalar, capacidade ambulatorial instalada e de equipamentos de diagnóstico).

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HOSPITAIS FILANTRÓPICOSPLANO OPERATIVOO Plano Operativo é um instrumento no qual são apresentadas

as ações, os serviços, as atividades, as metas quantitativas e qualitativas e os indicadores a serem pactuados entre gestores e prestadores de serviços de saúde.

EX: a) Atenção à SaúdeRol de Ações/Metas• Definir todos os serviços a serem pactuados: ambulatoriais, de

apoio e diagnose e internações detalhando os serviços ambulatoriais por grupo e nas internações por especialidade, leitos por especialidade.

As consultas ambulatoriais de especialidade serão definidas após análise de sua capacidade instalada e de sua produção atual pactuando-se o número de primeiras consultas a serem disponibilizadas para o Complexo Regulador Assistencial ligado ao SUS.

Para os Serviços de Apoio e Diagnose de média complexidade definir com o Gestor o número de exames em cada grupo a serem disponibilizados para o Complexo Regulatório do SUS.

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MODELO DE ATENÇÃO

PLANEJAMENTO

CONTROLE DA REDE

REGULAÇÃO ASSISTENCIAL

PRODUÇÃO

Modelo e fonte de financiamento

Hierarquização da rede de serviços de saúde

Físico (Composição da rede)

Orçamentário (Programação)

Estratégico (Plano de metas)

Cadastro de estabelecimentos e profissionais de saúde (CNES)

Contratação e credenciamento da prestação de serviços de saúde

Cadastro de usuários (CNS)

Controle do fluxo assistencial

Protocolos

Autorização e controle de cotas

Unidades de saúde

SIS

TE

MA

S D

E IN

FO

RM

ÃO

CONTROLE DA PRODUÇÃO

Analítico da produção

Glosas

Revisão das faturas

Liberação de crédito

AVALIAÇÃO

Desempenho da gestão (indicadores e metas)

Analítica da produção

Desempenho e qualidade dos serviços de saúde

Satisfação dos usuários

AUDITORIA

Supervisão da produção

Auditoria de gestão

Auditoria de serviços e ações de saúde

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Sistemas de InformaçõesOPAS e o Ministério da Saúde, por meio da

“Rede interagencial de informações para a saúde – RIPSA”, promovem a construção de consenso entre pesquisadores e técnicos sobre os conceitos, métodos e critérios de indicadores

DATASUSTabnet

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Sistemas de Informações São vários os sistemas de informação importantes para as ações de

regulação, controle, avaliação e auditoria. SI-PNI – Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações SIM – Sistema de Informações de Mortalidade SINAN – Sistema de Informações de Agravos de Notificação Compulsória SINASC – Sistema de Informações de Nascidos Vivos SIAB - Sistema de Informações da Atenção Básica SISPRENATAL – Sistema de Informação do Programa de Humanização no Pré-

Natal e Nascimento SISCOLO – Sistema de Informação do Câncer da Mulher HIPER DIA – Sistema de Informação de Hipertensão e Diabetes SISCNES – Sistemas do Cadastro Nacional Sistema de Estabelecimento de

Saúde SISCNS – Sistema do Cadastro Nacional dos Usuários de Saúde SIH – Sistema de Informações Hospitalares SIA – Sistema de Informações Ambulatoriais CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde

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CNESCoberturaRecursos HumanosCapacidade instaladaProdução - desempenho

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Satisfação do usuárioRecepçãoAtendimento geralAtendimento de enfermagemAtendimento médicoAlimentaçãoHigieneAcomodações

Humanização e acolhimento

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Sete dimensões da avaliação da satisfação do usuárioRespeito aos valores, preferencias e

necessidades dos pacientesCoordenação e integração do cuidadoInformação, comunicação e educaçãoConforto físicoSuporte emocional, alivio do medo e da

ansiedadeEnvolvimento dos familiares e amigosTransição e continuidade

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Epidemiologia HospitalarSAME – SPPComissões HospitalaresProtocolosCCIHAtestados de óbitosCIDLinhas de cuidado – Itinerários – Patologias

traçadoresAvaliação de riscoEx: IAM, Ca de mamaProntuários

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PROGRAMA CQH OS PRONTUÁRIOS DEVEM TER:

FOLHAS DATADASASSINATURA DOS PROFISSIONAISIDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE (TODAS

FOLHAS)ANAMNESE, EXAME FÍSICO, EVOLUÇÃO

CLÍNICA RESUMO E/OU DIAGNÓSTICO DE ALTACONSENTIMENTO INFORMADO AUTORIZADO

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REQUISITO DE QUALIDADEEVOLUÇÃO E PRESCRIÇÃO DIÁRIAANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM DIÁRIASREGISTRO DOS RESULTADOS DOS

EXAMES COMPLEMENTARESREGISTRO DE OUTROS PROFISSIONAISRELATÓRIO DE PROCEDIMENTOS

CIRÚRGICOS/OBSTÉTRICOSpartograma

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Prontuário do pacienteUM4 53GUR4NÇ4 P4R4 05 M3D1C05 UM4 53GUR4NÇ4 P4R4 05 M3D1C05

CUL705 E C0N5C13NC10505, UM4 4M34Ç4 CUL705 E C0N5C13NC10505, UM4 4M34Ç4

C0N574N73 P4R4 05 4UD4235 53M C0N574N73 P4R4 05 4UD4235 53M

35CRÚPUL05, 05 1GN0R4N735 35CRÚPUL05, 05 1GN0R4N735

1NC0RR1G1V315 3 40 M35M0 73MP0 UM4 1NC0RR1G1V315 3 40 M35M0 73MP0 UM4

84RR31R4 1N7R4N5P0N1V3L C0N7R4 45 84RR31R4 1N7R4N5P0N1V3L C0N7R4 45

R3CL4M4ÇÕ35 3 05 C4PR1CH05 D05 R3CL4M4ÇÕ35 3 05 C4PR1CH05 D05

CL13N735 D35C0N73N735” (LACASSAGNE)CL13N735 D35C0N73N735” (LACASSAGNE)

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“Uma segurança para os médicos cultos e conscienciosos, uma ameaça constante para os audazes sem escrúpulos, os ignorantes incorrigíveis e ao mesmo tempo uma barreira intransponível contra as reclamações e os caprichos dos clientes descontentes” (LACASSAGNE)

ProntuárioProntuário

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Parâmetros Assistenciais do SUS Pt 1101/01Nomenclatura e Censo Hospitalar - Pt 312/02

2.1.2 - Internação hospitalar Pacientes que são admitidos para ocupar um leito

hospitalar por um período igual ou maior a 24 horas. Termos equivalentes: admissão hospitalar. Termos relacionados: observação hospitalar. Notas técnicas (1): Todos os casos de óbito ocorridos

dentro do hospital devem ser considerados internações hospitalares, mesmo que a duração da internação tenha sido menor do que 24 horas.

Notas técnicas (2): Os pacientes que têm grandes chances de permanecerem dentro do hospital por menos de 24 horas devem ocupar leitos de observação, de forma e evitar a contabilização indevida de pacientes-dia no censo hospitalar diário.

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Proposta de comparação de indicadores InstitucionaisCQHSIPAGEH – Indicadores Padronizados para a

Gestão HospitalarProjeto Sinha – Sistema Integrado de

Indicadores hospitalares da Associação Nacional de Hospitais privados – ANAHP

Avaliação da qualidade em saúde baseada na Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ) dos Estados Unidos.

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Exemplos de indicadores do CQH• Taxa de ocupação Hospitalar; tempo médio de permanência;

índice de rotatividade de leito; índice de intervalo de substituição;

• Taxa de mortalidade institucional; mortalidade operatória• Taxa de cirurgias suspensas; taxa de reinternação não

programada e de reingresso na unidade de terapia intensiva• Taxa de cesáreas, cesáreas em primíparas, índice de apgar• Taxa de infecção hospitalar, distribuição das infecções

hospitalares por clínica e por localização topográfica; agentes microbianos nas infecções hospitalares

• Percentual de médicos com título de especialistas, relação enfermeiro/leito, enfermagem/leito e pessoal/leito; absenteísmo, rotatividade dos recursos humanos, número de acidentes de trabalho, indice de treinamento e atividades de treinamentos por setores

• Índice de exames diagnósticos e laboratórios por paciente dia• Custo do quilo da roupa lavada e da refeição servida ao

paciente• Avaliação do usuário : taxa de preenchimento

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Indicadores propostos pela ANAPH• Taxa de ocupação• Tempo Médio de permanência• Mortalidade geral• Funcionários por leito crítico e não crítico• Índice de rotatividade• Índice de absenteísmo• Horas de treinamento por funcionário• Freqüência de acidentes de trabalho em 10000

horas• Índice de glosas• Taxa de inadimplência sobre a receita • Índice de escaras

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Exemplos de Indicadores do SIPAGEH

• Foco nos clientes:• Indicadores de satisfação• Foco nos recursos Humanos:• Turnover• Absenteísmo• Índice de frequência de acidentes de trabalho• Horas de treinamento por funcionário• Foco nos pacientes:• Tempo médio de permanência (geral, obstetrícia e

pediatria)• Taxa de mortalidade (Geral, Obstetrícia e Pediatria)• Taxa Mensal de Cesarianas• Indicadores de Infecção Hospitalar• Foco no hospital:• Taxa de ocupação de leitos• Margem líquida

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Indicadores selecionados para acompanhamento das organizações Sociais de Saúde de São Paulo

• ACESSO• Tempo de espera para cirurgia eletiva• Taxa de consultas novas• QUALIDADE• Densidade de Infecção Hospitalar em UTI

Adulto• Densidade de I. H. Corrente sanguínea cateter

venoso central• Taxa de cesariana em primípara• Taxa de mortalidade neonatal intra-hospitalar

por faixa de peso

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• DESEMPENHO ASSISTENCIAL• Taxa de ocupação operacional• Média de permanência• Índice de intervalo de substituição• Taxa de rotatividade• GESTÃO• Índice de rotatividade de funcionários• Relação funcionário / leito• Relação enfermeiro / leito• Relação enfermagem / leito• Porcentagem de médicos especialistas

Indicadores selecionados para acompanhamento das organizações Sociais de Saúde de São Paulo

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EFETIVIDADETaxa de mortalidade institucionalTaxa de mortalidade operatóriaReinternações em 30 dias – Pneumonia

bacteriana

Indicadores selecionados para acompanhamento das organizações Sociais de Saúde de São Paulo

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Outros indicadores• Qualidade da informação• Serviço de Atenção ao usuário• Comissões: Infecção Hospitalar, Óbitos,

Prontuários• Informe de alta• Farmacovigilância• Controle de origem de pacientes• Pesquisa de satisfação• Custos de medicamentos• Sistema de custos hospitalares

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EPIDEMIOLOGIA GERENCIALMONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

DOS INDICADORES HOSPITALARESGESTÃO DO CUIDADO

Indicadores que precisam de monitoramento e avaliação

sistemática

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Indicador Hospitalar de DesempenhoTaxa de ocupação operacional (%)

nº de paciente / dia x 100nº de leito operacional / dia• Indica o grau de utilização da

capacidade operacional do hospital• SIPAGEH 2004 variação da mediana –

63,47% a 83,45%• CQH 2004 variação da mediana – 65,72% a

74,08%x 100

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Indicador Hospitalar de DesempenhoMédia de permanência (dias)

nº de paciente / dianº de saídas hospitalaresIndica o tempo médio que um paciente

permanece internado no hospitalSIPAGEH 2004 variação da mediana – 4,24

dias a 5,62 diasCQH 2004 variação da mediana – 3,72 dias

a 3,90 dias

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Indicador Hospitalar de QualidadeTaxa de cesareana em primiparas

Indica a proporção de primiparas submetidas a cesareana

nº primíparas sub. cesareananº de partos em primíparas x 100CQH 2004 variação da mediana – 69,20% a

76,67%

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Indicador Causas Sensíveis a Internação HospitalarInternações por causas que são sensíveis a

atenção básica:Hipertensão, DiabetesPneumonia Desidratação, desnutriçãoGerenciar em conjunto com a Rede de atençãoIndicador de fratura de fêmur em idosos e de

pneumonia em idosos – investigaçãoComissão de investigação de internações

sensíveis e de idosos – hospital amigo do idoso (acolhimento, redução de média de permanencia, atenção domiciliar, coordenação com a rede)

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EPIDEMIOLOGIA GERENCIALMONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

DOS INDICADORES HOSPITALARESGESTÃO DO CUIDADO

Gestão Assistencial e Auditoria Interna

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Estratégico, orientado por objetivos

Processo de trabalho multiprofissional

Estrutura por processos e ação matricial

Gerenciamento de projetos

Monitoramento e Avaliação

Planejamento e AvaliaçãoPlanejamento e Avaliação

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Avaliação, controle e fiscalização das atividades dos serviços de saúde, visando à melhoria da atividade da área assistencial com adequada utilização de recursos.

A atividade é básica em qualquer estrutura nos estabelecimentos de saúde

Propõe correções necessáriasDesenvolve ações pró-ativas nos

processos gerenciais.

Auditoria Interna HospitalarAuditoria Interna Hospitalar

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Equipe interna à gestãoProcesso de trabalho

multiprofissionalAção matricialDefende interesses da gestãoFocos: Qualidade, Custo, AcessoCentrado nos clientes

Auditoria Interna HospitalarAuditoria Interna Hospitalar

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Governança corporativa, Responsabilidade Social e Ética

Compliance, Auditoria Interna e Combate às Fraudes

Ouvidoria, Serviço de Atendimento ao cliente

Combate ao desperdício e gestão de custos

Foco em gerenciamento integrado de riscos e melhores práticas de controles do seu negócio.

Auditoria Interna HospitalarAuditoria Interna Hospitalar

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Auditoria Pró ativa, Estratégica, EducativaAuditoria de QualidadeEpidemiologia hospitalarComissões: CCIH, Prontuários, ÓbitosSistemas de Informação e MonitoramentoRegulação de vagasAvaliação de desempenho e resultadosAuditoria de enfermagem – SAE -

Sistematização de atendimento de enfermagem

Plano anual - Gestão de riscosPontos de não conformidade -

Recomendações de melhoriaComissões e comitêsCapacitação permanente e Reuniões

periódicas

Auditoria interna aos serviços Auditoria interna aos serviços de saúdede saúde

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Tecnologia de informação e trilhas de auditoria

Sistemas informatizadosSistemas de informaçãoIndicadores - Balanced Score CardPlanejamento estratégico Prontuários hospitalaresRegistros hospitalares

Auditoria de informaçõesAuditoria de informações

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Pré autorizaçõesTabelasCompatibilidades de cobrançasMotivação – CIDsGuias – ImpressosÓrteses e próteses – materiais de

alto custo, alta utilização e com frequência de impasses/glosas

Conflito burocráticoQualidade dos registrosCodificaçãoLegibilidade

Conta HospitalarConta Hospitalar

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DRG – Doenças relacionadas por grupos

GCC – gerenciamento de cuidados crônicos

Gestão de PatologiasGestão de casosEstudo de traçadoresAuditoria de uso de protocolos

Gestão do CuidadoGestão do Cuidado

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Redução de Cobranças indevidas e das distorções entre o autorizado e o cobrado

Gestão de custos e controle de processos e rotinas

Agilização do processo de análise e autorização prévia

Gerenciamento de casos de alto custoMelhoria de qualidade - competitividadeEstabelecimento de critérios consensuadosAdequação de protocolos, normas e

pacotesUniformização de linguagemRedução de conflitos e glosasMUDANÇA DE PARADIGMAS

ResultadosResultados

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EPIDEMIOLOGIA GERENCIALMONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

DOS INDICADORES HOSPITALARESGESTÃO DO CUIDADO

Ações que podem ser estruturadas nos serviços

hospitalares

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Regulação e Auditoria interna aos serviços de atenção à saúde

1. Implantação de serviço e/ou profissional e/ou ações de Regulação e Auditoria Interna com base na epidemiologia hospitalar e de serviços ou gerencial e na avaliação e economia em saúde.

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Regulação e Auditoria interna aos serviços de atenção à saúde

2. Gestão da informação: estruturação de sistemas de informação e de indicadores para monitoramento da gestão e da qualidade do cuidado quanto à estrutura, processos e resultados.

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Regulação e Auditoria interna aos serviços de atenção à saúde

3. Gestão da qualidade: auditoria de qualidade com monitoramento de segurança, desperdícios, inconformidades e eventos sentinelas

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Regulação e Auditoria interna aos serviços de atenção à saúde

4. Gestão da escuta qualificada do cidadão: satisfação do usuário, ouvidorias, reclamações e denúncias como eventos sentinelas

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Regulação e Auditoria interna aos serviços de atenção à saúde

5. Gestão dos registros hospitalares: integração dos setores de arquivo, das comissões internas de prontuário, óbitos, infecção hospitalar e vigilância epidemiológica, com foco no acesso, qualidade e custo da atenção.

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Regulação e Auditoria interna aos serviços de atenção à saúde

6. Gestão dos registros da produção de serviços nos sistemas de informação ambulatorial e hospitalar: auditoria de prontuários com vistas a melhoria da qualidade das informações e faturamento e redução de glosas.

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Regulação e Auditoria interna aos serviços de atenção à saúde

7. Gestão da clínica: auditoria clínica com gerenciamento da implantação de protocolos clínicos e de regulação

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Regulação e Auditoria interna aos serviços de atenção à saúde

8. Gestão do cuidado: Regulação interna das linhas de cuidado com gerenciamento de doenças, de casos e da permanência.

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Regulação e Auditoria interna aos serviços de atenção à saúde

9. Gestão das linhas de cuidado: Acolhimento e humanização, Clínica ampliada e Sistema de triagem de risco para as urgências.

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Regulação e Auditoria interna aos serviços de atenção à saúde

10. Gestão do acesso qualificado: Central de regulação para o atendimento referenciado baseado no plano operativo

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O elefanteCinco homens cegos examinam um elefante e cada

um deles chega a conclusões diferentes sobre a sua natureza. Um homem cego, apalpando a tromba do elefante, conclui que o elefante deveria ser como uma mangueira. Outro, apalpando a perna do elefante, decidiu que ele devia ser como um pilar. Um terceiro, apalpando a parte lateral do elefante, interpretou que o elefante deveria ser como uma parede. Um quarto homem cego examinou as orelhas do elefante e achou que ele era como um guarda-sol. O quinto, que sentiu o rabo do elefante, decidiu ser ele como uma corda.Como a descrição do elefante dos cinco homens cegos, as pessoas têm visões da vida que variam e são limitadas.

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“O desafio fundamental no sistema de saúde é como dar partida a um

novo tipo de competição - a competição em resultados para

melhorar a saúde e o atendimento aos usuários”

Michael Porter