Mario Penna

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Relatorio Anual Balanço Social e de Atividades

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Relatorio Mario Penna

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2010Relatorio Anual

Balanço social e de atividades

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2010

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INSTITUCIONAL

Visão

Missão

Princípios

Política de Qualidade

Mensagem do Presidente

Conselhos e Conselheiros

Unidades

Principais Marcos Históricos

Governança Corporativa

Identificação, Classificação e Análise dos Riscos Empresariais

Tomadas de Decisão sua Comunicação e Implementação

Corpo Clínico

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9

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sumÁrio

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institucional

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VISãO

Ser referência nacional em oncologia até 2011.

MISSãO

Promover a saúde através da assistência, do ensino e da pesquisa, com ênfase em oncologia,

visando à melhoria da qualidade de vida com responsabilidade social e filantrópica.

PrINCíPIOS

» Defesa intransigente da vida;

» Acolhimento fraterno;

» Valorização do capital humano;

» Respeito e gratidão aos doadores e voluntários;

» Legitimidade, moralidade e impessoalidade;

» Prevalência do interesse público sobre os interesses pessoais;

» Transparência nas relações;

» Equidade nas relações;

» Eficiência e eficácia em gestão.

POLíTICA de QUALIdAde

Foco no cliente com melhoria contínua de resultados.

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Conselhos e Conselheiros

INSTITUTO MÁrIO PeNNA

Presidente José Miguel Martini

Conselho CuradorAntônio de Castro Almeida

Ary do NascimentoBeatriz Alves Ferraz

Carlos Eduardo FerreiraCyro Moraes da FrancaJosé Ângelo Nogueira

Ozânio Pimenta SilveiraPadre João de Deus Dantas

Conselho Fiscal Ana Maria Inácio da Silva Camargo Barros

Geraldo Nogueira DuarteLair Ayres de LimaMichel Aburachid

Waldete Nunes Feitosa

diretoria executivaSuperintendente Geral

Cássio Eduardo Rosa Resende

Superintendente AdministrativoPaulo Afonso de Miranda

Superintendente FinanceiroPaulo Celso Dutra Júnior

FUNdAÇãO MÁrIO PeNNA

Presidente da Fundação Mário PennaCássio Eduardo Rosa Resende

Vice-Presidente da Fundação Mário PennaCyro Moraes da Franca

Presidente do Conselho Curador da Fundação Mário PennaOsmânio Pereira de Oliveira

Vice-Presidente do Conselho Curador da Fundação Mário PennaJosé Ângelo Nogueira

Conselho CuradorÁlvaro Costa RezendeAntônio de Castro AlmeidaBeatriz Alves FerrazCarlos AbdalaCarlos Eduardo FerreiraCyro Moraes da FrancaGeraldo Nogueira DuarteJosé Ângelo NogueiraJosé Maurício Silveira Vaz de MeloJosé Miguel MartiniMário Antônio Porto FonsecaMarshall GarciaOsmânio Pereira de OliveiraOswaldo Miranda da SilvaOzânio Pimenta SilveiraPadre João de Deus DantasVirgílio Baião Carneiro

Conselho FiscalAlexandre Ferreira GonçalvesAry do NascimentoGilson Assis DayrellLair Ayres de LimaMichel Aburachid

Conselho de ÉticaEdjael Marcos Faustino dos SantosCláudio de Faria MacielWaldete Nunes FeitosaWalter Isidoro Júnior

CoMPosIÇÃo dos ConseLHos e da dIReToRIa

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unidades

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InsTITuTo Mário PennaTudo começou em 28 de junho de 1971, com o nome de Associa-ção dos Amigos do Hospital Mário Penna, através do atendimento aos pacientes oncológicos em fase ter-minal. Algumas pessoas que visi-tavam estes doentes saiam às ruas com fotos para obter doações e ajuda aos pacientes. Nesta época o Mário Penna pertencia à Secretaria Estadual de Saúde.

No hospital haviam voluntári-os dispostos a dar melhores condições de vida e conforto aos pacientes internados. Foi devido aos ideais deste grupo que o médi-co, João Batista Resende Alves, uniu e trouxe alguns médicos resi-dentes para ajudá-lo a tratar dos enfermos. Este grupo fortaleceu, nascendo assim, o Corpo de Volun-tárias. Devido a este trabalho, em 1975, foi doado pelo Poder Público Estadual, o terreno onde hoje, se localiza o Hospital Mário Penna.

Alguns anos depois, a equipe de apoiadores conseguiria outro terreno, doado pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, no bairro Luxemburgo onde, em 1980, as obras para a con-strução de outro hospital começaram.

Nesta época foi dado o nome In-stituto Mineiro de Oncologia (IMO) para tratamento exclusivo de paci-entes oncológicos.

Hoje, ele é um hospital geral, com foco em oncologia e possui o mes-mo nome do bairro, Hospital Luxem-burgo. Com as obras finalizadas, em 1986, começaram as atividades da Pastoral da Saúde que visitam os pa-cientes e dão orientação espiritual.

Sempre atenta à sua responsabili-dade social, a Associação criou o Lar Célia Janotti, inaugurado em 1997. Este abrigava pacientes adultos car-entes, vindos do interior para trata-mento nos hospitais do Instituto.

Com o intuito de também hosped-ar e ajudar crianças e adolescentes, em 2000, foi lançado o Lar da Crian-ça Januário Carneiro que hosped-ava não apenas elas, mas também seus responsáveis que as acompan-havam no tratamento nos hospitais da Associação. No ano de 2006, houve a junção dos lares que rece-beu o nome de Casa de Apoio Beat-riz Ferraz. Que hoje, acolhe pessoas do interior, de qualquer idade e que estão em tratamento nos hospitais de Belo Horizonte.

Em 2003, uma nova direção assumiu a Associação, cujo nome fantasia atu-al é Instituto Mário Penna. Hoje, refer-ência reconhecida em Oncologia a gestão é coroada pelo desempenho e sucesso apresentado. Sempre à procura da expansão dos hospitais, reconhecimento em qualidade (ONA e ISO), excelência em atendimento, aquisição de novas tecnologias e eq-uipamentos de ponta.

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superintendência

A sede administrativa do Instituto Mário Penna é composta por dois andares em um prédio localizado no bairro Cidade Jardim.

O complexo possui 20 salas que tem o objetivo de atender todos os setores da instituição de forma efe-tiva e com qualidade.

InsTITuTo MaRIo Penna

OrgANOgrAMA gerAL

SeTOr TeSOUrArIA

SeTOr de CUSTO e OrÇAMeNTO

ger. CONTÁbIL FINANCeIrA

ASSeSSOrIA JUrídICA

SeTOr de CONVêNIOS

dePArTAMeNTO PeSSOAL

SeTOr de reCUrSOS HUMANOS

SeTOr de MArkeTINg

ASSeSSOrIA de IMPreNSA

SeTOr de AUdITOrIA MÉdICA

SeTOr de TeC. dA INFOrMAÇãO e

TeLeCOMUNICAÇõeS

SeTOr de TrANSPOrTe

SerVIÇO eSPeCIALIzAdO eM eNgeNHArIA de

SegUrANÇA e MedICINA dO TrAbALHO

SeTOr de COMPrAS

SeTOr de eNgeNHArIA CLíNICA e MANUTeNÇãO

SerVIÇO de NUTrIÇãO e dIeTÉTICA

CONSeLHO CUrAdOr

PreSIdêNCIA

SUPerINTeNdêNCIA gerAL

SUP. AdMINISTrATIVA

SUP. FINANCeIrA

CONSeLHO FISCAL

HOSPITAL MÁrIO PeNNA

HOSPITAL LUXeMbUrgO

CASA de APOIO

TeLeMArkeTINg

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HosPITaL Luxemburgo O Hospital Luxemburgo foi inaugura-do em 1986. É um hospital geral com foco em oncologia que atende pacien-tes Particulares, do SUS e Convênios.

Em 2005, foi iniciado o Plano Diretor de Obras que representou um marco na história da Instituição.

Hoje, o Hospital Luxemburgo possui 231 leitos para internação e 17 para observação, CTI, Unidade Coronar-iana, Centro Cirúrgico, Serviços de Diagnóstico, um completo setor de Hemodinâmica, Medicina Nuclear, Central de Endoscopia, Laboratório de Patologia Clínica, Pronto Atendi-mento / Consultórios e Serviços de Quimioterapia e Radioterapia.

O Hospital é uma das três instituições de saúde de Minas Gerais classificadas pelo Ministério da Saúde como Cen-tro de Assistência de Alta Complexi-dade em Oncologia (CACON). Além disso, oferece um amplo, moderno e completo setor de Hemodinâmica, com aparelhos como Ultrassom Intra-coronário, INNOVA 3.100 e o novo OCT (Tomografia por Coerência Óptica). Trata-se este último, do método mais avançado no mundo para diagnóstico e orientação terapêutica no manuseio da doença coronária.

Em 2009, foram 924.662 atendimentos onde a preocupação com a qualidade e a melhoria é constante. Além disso, a Diretoria tem investido em novas tec-nologias e equipamentos de ponta, visando aprimorar os diagnósticos e tratamentos, para beneficiar pacien-tes, corpo clínico e funcionários.

Classificação Qtd. leitos

Apartamentos 52

Postos de Enfermagem Convênio

32

Postos de Enfermagem SUS

109

PA CONVÊNIO 10

CTI Geral 28

UCO 10

PA SUS 7

TOTAL 248

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Classificação Qtd. leitos

Leitos Cirúrgicos 48

Leitos de Oncologia Clínica

12

TOTAL 60

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naO Hospital Mário Penna é um centro es-pecializado em atender pacientes on-cológicos pelo Sistema Único de Saúde - SUS. Composto por 60 leitos para in-ternação, ambulatório, serviço de qui-mioterapia, radiologia, laboratório de análises clínicas, salas de cirurgia e uni-dade de cuidados intermediários.

Em 2009, foram atendidas 167.169 pes-soas, gratuitamente, por funcionários bem treinados e dedicados, além de corpo clínico de referência.

A Central de Quimioterapia do Hos-pital realiza cerca de 12.368 sessões, anualmente. Com a reforma e a rein-auguração, em 2008, foi possível ex-pandir os serviços, através das novas instalações e equipamentos.

O Laboratório de Patologia Clínica ganhou um novo espaço e, conse-quentemente, o Centro Cirúrgico será ampliado, para assim, oferecer atendi-mentos com eficiência e qualidade a um número maior de pacientes.

Além disso, o Instituto Mário Penna possui um grupo de humanização cujo objetivo está em “humanizar as relações” entre pacientes, familiares e diagnóstico. Essas ações são estendi-das à comunidade em forma de doa-ções e voluntariado. Existe o “Bazar das Voluntárias”, onde são recebidas doações de roupas, sapatos e acessóri-os entregues às pessoas carentes.

O Hospital Mário Penna, além da tecnologia utilizada, conta com uma equipe multidisciplinar com alto grau de especialização e oferece aos seus pacientes e acompanhantes uma assistência integral e humanizada.Tudo isso para cumprir a missão do Instituto de promover a saúde com responsabilidade social e filantrópica.

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Casa de aPoIo

beatriz FerrazA Casa de Apoio Beatriz Ferraz surgiu da união dos lares “Célia Janotti” e “Januário Carneiro” em 2006. Nela são atendidas pessoas carentes, principal-mente do interior que estão em trata-mento em Belo Horizonte.

A casa oferece hospedagem gratuita até o término do tratamento, alimenta-ção, atendimento psicológico, lazer, ser-viços de enfermagem, transporte e out-ros recursos para seus pacientes. Além disso, a dor é abrandada pela atenção, proteção, carinho e apoio dados pelos funcionários e voluntários.

No ano de 2008, foram mais de 70 mil aten-dimentos sem nenhum ônus para os paci-entes e acompanhantes. Uma hospedagem que oferece a eles conforto e dignidade.

Em 2009, houve a ampliação para 685m² de área construída e revitalização da Casa de Apoio Beatriz Ferraz. Isto possibilitou a melhoria dos serviços prestados, mais aten-dimentos e melhores acomodações.

Além disso, o Instituto Mário Penna conta com o apoio de voluntários que levam aos pa-cientes carinho e lazer, através de atividades como bingo, bordado, música, missa, pastoral da saúde, culto evangélico e grupo espírita.

Apesar da tristeza que o câncer traz, o am-biente desta casa é cheio de vida, saúde e lúdico o que ajuda a amenizar o sofrimento da doença. Essa parceria tornou possível ao Instituto cumprir seu objetivo de propor-cionar às pessoas um abrigo confortável e apoio multidisciplinar.

No ano de 2009 foram registradas na Casa de Apoio um total de 10.189 hospedagens, sendo:

CLASSIFICAÇãO HOSPedAgeNS

Adultos (masculino) 52

Adultos (feminino) 32

Infantil (masculino) 109

Infantil (feminino) 10

Acompanhantes (Infantil) 28

Acompanhantes (adultos) 10

TOTAL 248

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PRInCIPaIs MaRCos HIsTóRICosLinha do tempo: últimos sete anos

2003 » Tem início uma nova gestão, rigorosamente austera, que abre novos campos para a captação de recursos, garante a continuidade da assistência social e profissionaliza a administração. Nesta época, a Instituição sofria um sucateamento tecnológico, possuía dívidas em torno de R$ 30 milhões, perdia sua credibilidade e enfrentava problemas que poderiam ocasionar o fechamento das unidades hospitalares e lares.

» Além de equacionar dívidas e pendências trabalhistas, a nova administração inicia um processo ininterrupto de investimentos nas estruturas físicas das unidades e na aquisição de tecnologia de ponta – o que existe de mais avançado na medicina mundial.

» Começam a ser realizados constantes treinamentos e especializações para garantir o aperfeiçoamento e melhor capacitação do corpo clínico e dos colaboradores de todos os níveis.

» São desenvolvidas ações que visam um atendimento eficaz e humanitário a todos os pacientes.

» É lançado o Jornal do Instituto Mário Penna, enviado periodicamente a todos os doadores, com objetivo de dar transpar-ência total e informações fidedignas sobre as ações da Associação.

» As unidades hospitalares do Instituto começam a receber seguidas certificações de excelência, como a conferida pela Socie-dade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia graças ao Programa de Controle da Qualidade em Imunohematologia.

» É iniciada a publicação anual de Relatório de Atividades.

» Tem início o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), que inclui a elaboração do Planejamento Estratégico, alinhado aos objetivos e expectativas do Conselho Curador, bem como definidas Missão, Visão e Negócio.

» Passa a ser publicado o Balanço Social do Instituto Mário Penna.

» Instituída a Medalha de Honra ao Mérito do Instituto Mário Penna. Anualmente, sete personalidades – que vão de Ministro da Saúde, Cardeal, Governador de Estado e Presidente do INCA, até uma funcionária-símbolo – passam a ser criteriosa-mente escolhidas e agraciadas devido às suas atividades altruísticas envolvendo plena dignidade e humanização de aten-dimento a pacientes oncológicos.

» Avolumam-se as certificações de qualidade, dentre elas as da 3M do Brasil, pelas Melhores Práticas Relacionadas ao Con-trole do Processo de Esterilização – Categoria Ouro; Como Equipe Qualificada – Categoria Ouro nível 3 em Eletro-cirurgia Segura e Uso adequado do Bisturi Elétrico e Placas Adesivas; Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Labora-torial, pela Proeficiência em Análises Laboratoriais; e Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, pelo Programa de Controle da Qualidade Externo em Imunohematologia

» Realizada auditoria diagnóstica da Organização Nacional de Acreditação (ONA). » Em reconhecimento ao meritório e humanístico trabalho desenvolvido pelo Instituto Mário Penna, a 1ª dama da França, Carla Bruni, em atitude inédita, cede graciosamente os direitos autorais de sua participação como cantora para trilha sonora de novo comercial de televisão.

» O Instituto Mário Penna torna-se Instituição Acreditada Plena, nível 2, da ONA. » Consolidado como possuidor da maior e melhor equipada estrutura de combate e prevenção ao câncer de Minas Gerais. » Acelerado o processo de organização do Instituto, para receber, em julho de 2010, as Auditorias Diagnósticas da ISO 9001/Qualidade e 14001/Meio Ambiente; e, em outubro de 2010, a Auditoria de Acreditação da ONA – nível 3/Excelência.

» A excelência de serviços e de produção científica da Associação é cada vez mais reconhecida, até além fronteiras. A Inter-national Hospital Federation diploma o Instituo Mário Penna por apresentar um dos três melhores trabalhos entre 680 discutidos e julgados pelas delegações dos 120 países participantes do 36° Congresso Mundial de Hospitais.

» Criadas as comissões de Gestão de Recursos Naturais (programas de redução de consumo de água, luz e papel) e de Gestão de Resíduos e Efluentes (programas de redução de consumo, reaproveitamento e reciclagem dos resíduos sólidos do grupo D).

2004

2005

2006

2007

2008

2009

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governança Corporativa

A Visão, Missão e Valores expressam a essência dos princípios do Institu-to Mário Penna, juntamente com as Políticas de Responsabilidade Social, Saúde e Segurança e o Sistema de Gestão Ambiental (SGA), que nor-teiam na incessante e importante busca da excelência e sustentabili-dade preconizados pelo modelo de gestão da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Sempre que ne-cessário, valores e princípios são re-vistos na análise e revisão do Plane-jamento Estratégico, onde todos os setores têm representantes, tornan-do o evento altamente participativo.

Identificação, Classificação e Análise dos riscos empresariais

O ciclo de Planejamento Estraté-gico, através da Matriz SWOT–FOFA,

por meio da análise das Forças e Fraquezas, Oportunidades e Amea-ças, executa constante revisão, de forma macro, dos cenários interno e externo da Organização. Assim, outras estratégias são traçadas, com a finalidade de atingir os no-vos objetivos ou, até mesmo, para readequar o rumo delineado ante-riormente. Esta análise é feita tam-bém por meio de auditorias inter-nas, através da apresentação dos Relatórios de Não Conformidade (RNC) e por meio da Análise Crítica da Alta Direção (ACR) – realizada trimestralmente, a partir deste ano, para analisar quaisquer resultados adversos. De forma mais específica, cada um dos setores da organiza-ção possui a chamada Matriz de Risco, onde são listados e tratados respectivamente todos os fatores.

Foram formadas comissões, chama-das de Grupos de Melhorias, que

se reúnem periodicamente com a finalidade de evidenciar e/ou en-contrar soluções para os problemas inerentes aos setores envolvidos. Outra forma utilizada para solucio-nar os problemas é através de re-uniões de alinhamento, realizadas após as ACR, onde são identificados os resultados adversos e as não-conformidades entre os diversos setores, com o objetivo de buscar soluções e melhoria de processos.

Tomadas de decisão sua Comunicação e Implementação

As principais decisões são toma-das, comunicadas e implementadas junto aos diversos níveis, por meio de um encontro semanal (às terças-feiras) – denominado de Reunião de Gestão – com a participação de todos os gerentes, coordenadores de setor e supervisores.

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O Instituto possui quase quatro décadas de bons serviços prestados no combate ao câncer, conta com um corpo clínico altamente qualificado, o que torna as unidades hospitalares Mário Penna e Luxemburgo referência em assistência médica.

Investimentos de alto valor são feitos, anualmente, para capacitação, apoio diagnóstico, estrutura para estudo, cursos de atualização, incentivos para publicação de pesquisas e participação em simpósios e congressos.

O Hospital Luxemburgo, mesmo com atendimento geral com ênfase em oncologia, dispõe de um corpo clínico com plena capacidade para atender com a máxima eficiência as mais diversas especialidades médicas.

Possui em seu Corpo Clínico cerca de 400 médicos e aproximadamente 67 residentes/especializandos.

No que diz respeito à conduta médica, é rigorosamente observado

o Código de Ética Médica do Conselho Federal de Medicina, aliado ao Regimento do Corpo Clínico; assim como atendidos os Atos Normativos emitidos pelo Diretor Geral do Hospital Luxemburgo e Superintendente Administrativo do Instituto Mário Penna.

No ano de 2009, a Equipe do Serviço de Mastologia do Instituto Mário Penna, teve seu artigo “Concordância entre o Exame Ultra-sonográfico e o Laudo Anatomopatológico no diagnóstico de lesões mamárias sólidas”, publicado na Revista Brasileira de Mastologia.

Foi realizada a 1ª Jornada de Cirurgia Oncológica do Instituto Mário Penna, nos dias 26 e 27 de junho. Evento que obteve muito sucesso com convidados de outras instituições do Brasil.

Além disso, nos dias 10 e 12 de novembro de 2009, o Rio de Janeiro

foi à cidade sede do 36º CONGRESSO MUNDIAL DE HOSPITAIS organizado pela INTERNATIONAL HOSPITAL FEDERATION (IHF), com apoio da Organização Mundial de Saúde.

O Congresso teve representantes de 120 países, com mais de 2500 delegados participantes. Entre mais de 300 trabalhos científicos publicados, o pôster que foi desenvolvido pelo Dr. Filipe Moura Moreira, do Instituto Mário Penna, galgou a premiação do 3º lugar no Congresso. O nome do Instituto foi citado na solenidade final e recebeu dos delegados internacionais o reconhecimento dos serviços prestados e pela capacidade de produção científica. O representante da Associação foi convidado pelo Presidente da Internacional Hospital Federation para participar como Delegado Brasileiro no próximo Congresso a ser realizado em Dubai, no ano de 2011.

Corpo Clínico

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tecnologias

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Aliado a excelência do seu corpo clínico, o Insti-tuto Mário Penna desfruta de um dos mais mod-ernos e eficientes parques tecnológicos do país. Sua medicina avançada é estruturada por nú-cleos e centros de especialidades, que objetivam aperfeiçoar a qualidade do atendimento, torná-lo ágil e com maior eficiência diagnóstica.

CTI

O CTI do Hospital Luxemburgo é composto por 28 leitos, todos equipados com o que há de mais moderno em monitoramento hemodinâmico e ventilatória, que permite, assim, um atendimen-to rápido e de qualidade aos pacientes interna-dos na unidade.

A equipe multidisciplinar, composta por médi-cos, fisioterapeutas, psicólogas e enfermeiros, é altamente capacitada e qualificada. A Instituição tem a preocupação de realizar treinamentos e habilitar seus colaboradores. Como exemplo, em 2009, em 100% dos treinamentos programa-dos, os funcionários do CTI marcaram presença, atingindo 99% de capacitação, tendo em média três horas e meia de treinamento/mês.

O número de atendimentos do CTI chegou a 8.272 pacientes/dia em 2009. Foram 597 inter-nações externas e 1030 atendimentos internos (considerando os do Centro Cirúrgico, Unidades de Internação e Hospital Mário Penna). O CTI atende pacientes particulares, convênio e SUS.

Em relação aos atendimentos do SUS, foram feitos 77 internações provenientes do Hospital Mário Penna e 410 atendimentos de pacientes do Hospital Luxemburgo, com a inclusão das in-ternações realizadas diariamente.

Para atender uma demanda das famílias que vi-venciam um momento delicado, com a interna-ção de um de seus integrantes na Unidade de Te-rapia Intensiva, o CTI dispõe de três horários de visita ao longo do dia: 07:30h às 08:00h; 15:00h às 16:00h e 20:00h às 20:30h.

Centro Cirúrgico O Centro Cirúrgico do Hospital Luxemburgo é um setor complexo e de suma importância para a Instituição. Possui vários setores de apoio, a fim de garantir que os processos realizados atendam aos requisitos estabelecidos pelos clientes médi-cos e pacientes.

O setor tem por objetivo alcançar a política de qualidade estabelecida pela Instituição, através da melhoria contínua dos processos, da prestação de assistência médica e de enfermagem e de evitar os riscos de imperícia, negligência e imprudência.

Possui um total de oito salas cirúrgicas, sendo duas es-peciais para cirurgias neurológicas e cardiovasculares. As salas são equipadas com aparelhos de anestesiolo-gia de última geração, que promove monitoramento completo dos dados vitais. O Centro de Recuperação

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Pós Anestésica possui nove leitos, todos devidamente equipados e identifica-dos com os dados do paciente, com o objetivo de humanizar o atendimento pós-cirúrgico. A capacidade de atendi-mento cirúrgico é de 800 cirurgias/mês.

A equipe que atua no Centro Cirúrgico estabelece uma ligação com as de-

mais equipes e serviços (Laboratórios, Radiologia, Agência Transfusional, etc), para oferecer assistência adequada às necessidades do paciente; através de uma equipe multidisciplinar.

Uma sala de espera oferece, aos fa-miliares, tranquilidade e um serviço de informações/Boletim Cirúrgico

enquanto o paciente permanecer em cirurgia e em seu pós-oper-atório imediato.

Oferecemos serviço de Imagem e Raios X intra-operatório, novos apa-relhos de vídeo-cirurgia e, recente-mente adquiridas, mais quatro bandejas de vídeo-laparoscopia.

Cirurgias por especialidade de 2009 - Centro Cirúrgico HL

Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov dez Acum.Anestesista 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -Buco-Maxilo 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 2 Cabeça e Pescoço 66 64 74 71 87 92 72 72 77 86 95 88 944 Cardiovascular 16 16 34 25 26 29 30 30 24 49 45 48 372 Clinica da Dor 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - Coloproctologia 1 3 5 4 4 6 9 4 2 5 5 5 53 Geral 94 59 102 62 97 89 117 86 105 113 118 108 1.150 Ginecologia 21 32 42 43 37 24 33 49 39 31 46 53 450 Mastologia 14 9 21 17 17 20 19 21 16 28 37 28 247 Neurocirurgia 16 16 22 18 24 24 19 30 16 21 33 21 260 Odontologia 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - Oftálmica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - Ortopedia 19 14 19 26 45 40 45 25 45 59 59 40 436 Otorrinolaringologia 0 1 0 0 0 1 8 3 1 0 26 5 45 Pediátrica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - Plástica 7 5 8 13 14 14 16 11 10 7 17 9 131 Torácica 10 3 15 9 11 20 14 14 25 29 29 19 198 Urologia 137 130 147 144 154 137 153 160 187 193 187 151 1.880 Vascular 89 76 70 80 74 63 115 104 85 108 104 93 1.061 Total Geral 490 428 560 512 590 559 650 610 632 729 801 668 6.168

Acumulado 2009

Anestesis

ta

2.0001.8001.6001.4001.2001.000

800600400200

2

944

372

53

1.150

450

247 260

436

45131

198

1.880

1.061

- - - --

Buco-M

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Cabeça e Pesco

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Clínica

da Dor

Coloprocto

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Geral

Ginecologia

Mastologia

Neurocir

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Odontologia

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Ortopedia

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nolaringologia

Pediátrica

Plástica

Torácic

a

Urologia

Vascular

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Hemodinâmica

A Hemodinâmica e a Cardiologia Intervencionista são áreas de atu-ação, consideravelmente novas na medicina, com quarenta anos de existência.

Nestas quatro décadas, poucas es-pecialidades evoluíram tanto. Hoje, já é possível diagnosticar e tratar a grande maioria das doenças car-diovasculares utilizando cateteres especiais.

Os cateteres são tubos flexíveis, com pouco mais de um metro, introduzidos pela virilha ou pelo braço, e percorrem todo o sistema vascular – veias e artérias – com o objetivo de detectar obstruções e outros problemas.

Este procedimento, em sua maioria, é feito com anestesia local ou seda-ção e é praticamente indolor.

Atualmente, existe um grande número de dispositivos para diag-nóstico e tratamento de doenças como angina, infarto, acidente vas-cular cerebral – AVC, entre outras. Dentre estes dispositivos, se desta-ca os Stents que são pequenos tu-bos metálicos feitos de aço, cromo e cobalto, que são introduzidos por cateteres especiais e levados até os locais obstruídos, onde, com auxílio de um minúsculo balão promovem a limpeza do local acometido por uma placa de gordura. Uma vez implantados, eles permitem a pas-sagem livre do sangue, que alivia os sintomas, previne o infarto e prolonga a vida dos pacientes. As imagens são obtidas por modernos aparelhos e gravadas em DVD.

O setor de Hemodinâmica do Hos-pital Luxemburgo é considerado o melhor de Minas Gerais e está en-tre os mais modernos do país. Em março de 2010, iniciou o funciona-

mento do melhor equipamento do mundo - o Innova 3100 fabricado pela empresa americana General Electric Company. Este fornece ima-gens em alta qualidade e nitidez que permite aos cirurgiões, segu-rança e precisão nos procedimen-tos, além de gerarem imagens em 3D. Existem também, no setor, mais dois aparelhos que captam ima-gens do interior das artérias com absoluta clareza: o Ultrassom I-Lab e a Tomografia por Coerência Ótica.A Hemodinâmica do Hospital Lux-emburgo funciona 24h por dia, du-rante os sete dias da semana, tendo estrutura para atender emergências com eficiência total.

Médicos da região metropolitana de Belo Horizonte e de todo o inte-rior do estado podem contar com este serviço e mais trinta e oito lei-tos de terapia intensiva para rece-berem, a qualquer hora, doentes agudos e graves.

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esterelização

Identificar as mudanças sociais, econômicas e tecnológicas da so-ciedade e seu reflexo na assistên-cia à saúde da população, permite compreender tendências e desafios de grande impacto para a Central de Materiais e Esterilização - CME. Mesmo sendo uma área com fun-ções de alta especificidade, os seus profissionais necessitam reconhecer o contexto de saúde atual, visualizar ameaças e oportunidades, a fim de desenvolverem estratégias de ação integradas ao sistema de saúde.

O Hospital Luxemburgo recebeu a certificação Padrão Ouro em Moni-toramento do Processo de Esteril-ização de Materiais pelo quarto ano consecutivo. Este certificado, insti-tuído pela 3M do Brasil aos hospitais brasileiros, confirma a excelência

nos cuidados com a esterilização dos materiais usados no atendimen-to aos pacientes, de acordo com os protocolos nacionais e internacio-nais (ANVISA, CDC, ISO, AAMI).

Desde 2005, a empresa avalia os hospitais clientes com base nesses dados. Por meio de uma auditoria, analisa as melhores práticas no uso dos materiais de esterilização forne-cidos e certifica as instituições que alcançam as metas. A certificação ouro é a mais alta e o Hospital Lux-emburgo há quatro anos alcança esse padrão.

Isso demonstra que o cliente está seguro, pois o Instituto trabalha dentro dos controles de padrão internacional para garantir a ex-celência do processo, o que pro-move inclusive menor risco de in-fecções hospitalares.

Laboratório de Patologia Clínica

O Laboratório de Patologia (LAP) do Instituto Mário Penna é o responsável pelos exames de anatomia patológica (biópsias), citopatologia e estudos especiais derivados desses procedi-mentos, realizados pelos pacientes do Hospi-tal Mário Penna e do Hospital Luxemburgo.

Desde maio de 2008, o LAP passa por uma intensa reformulação, iniciada com a nova forma de gestão do Instituto. Há novos profissionais, uma nova identidade gráfica e visual em seus documentos e materiais, e novos equipamentos têm sido adquiri-dos. Dentre estes novos equipamentos, merecem destaque os novos processadores de tecido e mi-crótomos alemães da marca Leica e os novos mi-croscópios japoneses Nikon. Os fornecedores de material de consumo também foram reavaliados, sendo contratados apenas aqueles que atendem as normas de qualidade da certificação da ONA.

Outro progresso foi à reformulação dos processos de trabalho e as novas relações de parceria com os serviços do Sistema Único de Saúde - SUS.

Entre os novos projetos estão à reforma das instalações físicas e a sua mudança para uma nova área no Hospital Luxemburgo, projetos estes, que devem estar concluídos no primeiro semestre de 2011. O objetivo fundamental do LAP sempre é fornecer um atendimento com excelência aos clientes do Instituto Mário Penna.

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Fisioterapia Oncológica

Desde 2006, o Instituto Mário Penna conta com uma equipe de fisioterapeutas especializada em Oncologia Hospitalar, além de pos-suir modernos equipamentos para o atendimento, não somente aos conveniados, como atendimento ambulatorial aos pacientes do SUS e atendimentos generalistas nas es-pecialidades de cardio-respiratório, ortopedia, neurologia, uroginecolo-gia e mastologia.

Os profissionais atuam como uma equipe multidisciplinar, com en-volvimento a todo o corpo clínico, para o melhor diagnóstico e para traçar as mais eficazes condutas fi-sioterapêuticas.

A Fisioterapia Oncológica Hospitalar tem o objetivo de prevenir os distúr-bios causados durante o tratamento, e preservar, manter e recuperar a in-tegridade cinético-funcional, para a busca do bem estar e da qualidade de vida do paciente.

O profissional deste segmento, den-tro da equipe, é peça fundamental, para o processo de prevenção e reabilitação dos pacientes que são submetidos a tratamento cirúrgico, radioterápico e/ou quimioterápico.

Como a fisioterapia apresenta-se não só em caráter curativo, mas, principalmente, preventivo, a re-abilitação deve iniciar-se tão logo o câncer seja diagnosticado.

Sua atuação está presente no pré e no pós operatório de cirurgias de mama, cabeça e pescoço, tumores ósseos e partes moles, coluna, cirurg-ias pélvicas e tóraco-abdominais.

Todo paciente que apresentar sintomas, como dor persistente, alterações respiratórias, fibroses, encurtamento e fraqueza mus-cular, diminuição de amplitude do movimento das articulações e membros, incoordenação motora, retrações e aderências cicatriciais, neuropatias, presença de linfede-ma, osteoporose, incontinência

urinária, entre outros, devem ini-ciar, o quão antes possível, trata-mentos fisioterapêuticos.

O atendimento dos profissionais do Instituto é extensivo ao Hospital Mário Penna, Hospital Luxemburgo e Casa de Apoio Beatriz Ferraz. Além de proporcionar uma melhoria na qualidade de vida e do trabalho dos seus funcionários, através do pro-grama de ginástica laboral, desen-volvido três vezes por semana, em parceria com a Terapia Ocupacional.

O reconhecimento da qualidade dos serviços oferecidos pela Fi-sioterapia Oncológica Hospitalar também se encontra em convênios firmados com universidades e fac-uldades mineiras para qualificação dos seus alunos, através de projetos de estágio e preceptores. Junto aos fisioterapeutas, a integra-ção é completa, já que todos os fun-cionários são capacitados constan-temente através de treinamentos externos e internos.

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recursos Humanos

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INCLUIr foto do mural COM CerTIFICAÇõeS(Favor me enviar, não achei essa foto)

Em 2005, foi iniciado o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), com a elaboração do Planejamento Estratégico que alinhou ob-jetivos e expectativas, para definir Missão, Visão e Negócio. Já em 2009, o Instituto foi acreditado com o nível 2 da Organização Nacional de Acreditação (ONA), além de obter inúmeros certificados de qualidade pelo atendimento de vários setores.

A gestão da qualidade é um trabalho que envolve todos os profissionais da Institu-ição. Visa garantir o pleno funcionamento da estrutura hospitalar e de uma prestação de serviços comprometida com os altos padrões de gerenciamento e qualidade re-conhecidos internacionalmente.

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Nos últimos anos, o Instituto Mário Penna investe, continuamente, em seu pessoal com a consciência de que todos os projetos que visam implementar devem ter seu foco em pessoas. Assim, tem-se criado e executado vários planos para a humanização de seu quadro de pessoal, com o objetivo de buscar um relacionamento cada vez mais transparente e duradouro.

É realizada, mensalmente, a integração de novos colaboradores com o objetivo de oferecer a todos, logo em sua chegada, um ambiente tranquilo e receptivo. Neste Treinamento de Integração é fornecido conhecimento sobre postura ética, cultura, histórico, objetivos e normas em vigor, para possibilitar uma adaptação mais rápida e eficaz às atividades.

Existe também uma preocupação com a educação complementar dos funcionários. Por isso, o Instituto está voltado para o contínuo desenvolvimento e veemente implantação de

treinamentos para todos os níveis da Instituição, através do incentivo às mais diversas áreas para criar ambientes propícios com melhoria da qualidade de trabalho e de produtividade.

O Instituto Mário Penna é produto de uma construção coletiva, onde é estimulado o apoio incondicional, de todos os níveis hierárquicos, ao alcance dos objetivos e metas preconizados, para melhoria da qualidade de serviços e para fornecer um atendimento único e diferenciado à população de Minas Gerais e do Brasil.

São, frequentemente, ampliados os benefícios aos funcionários e corpo clínico com o objetivo de oferecer ótimas condições de trabalho, o que evidencia a preocupação do Instituto Mário Penna com a saúde e qualidade de vida de todos os colaboradores e seus familiares, aos quais são concedidos planos de saúde subsidiados.

A política de remuneração garante

níveis e funções com igualdade de condições com o mercado – dentro dos padrões e limites orçamentários.

Ações:

Treinamento Introdutório

Todo novo colaborador do Instituto Mário Penna passa por um treinamento introdutório, onde recebe as boas vindas da Superintendência, além de informações sobre as diversas áreas da organização, o que facilita a sua integração institucional.

Pesquisa de Clima

Anualmente, é realizada uma pesquisa de clima interno que busca medir a satisfação dos funcionários com a organização. Em 2009 o indicador apontado pela pesquisa foi de 88,9% de satisfação. Os pontos com o menor índice de satisfação são analisados e servem como oportunidade de melhoria.

gestão de Pessoas

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Inclusão de Portadores de Necessidades especiais

O Instituto Mário Penna contrata portadores de necessidades especiais e cria oportunidades para que desenvolvam uma carreira na organização. Diversos colaboradores já foram contratados e ocupam cargos em áreas como recepção, estoque, contabilidade, informática, dentre outras.

Projeto de Aprendizagem

O objetivo deste projeto é formar profissionais que poderão ser incorporados ao quadro de funcionários após o período de aprendizagem. Este segue as diretrizes do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente e as normas do Ministério do Trabalho.

Acompanhamento no Período de experiência

A área de Recursos Humanos e Aprendizado assessora os coordenadores das diversas áreas na avaliação do período de experiência

dos novos colaboradores, traçando metas para o seu desenvolvimento profissional e pessoal. Os pontos fracos apontados são trabalhados junto ao funcionário para que sejam minimizados e para que seja reduzida a possibilidade do desligamento.

Treinamentos

O Instituto Mário Penna tem como meta realizar, no mínimo, 12 horas de treinamento/ano por funcionário. Esta meta foi atingida nos últimos anos. Em 2009, foram realizadas 24 horas de treinamento por funcionário, o que corresponde a, aproximadamente, 1.325 horas em todo o Instituto. O índice de eficácia em 2009 foi de 80,20% desenvolvimento de Lideranças

Em 2009, formou-se a primeira turma do curso de pós–graduação em Gestão de Saúde – MBA Executivo em Saúde, em convênio com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o qual foi 50% financiado pelo Instituto à quarenta participantes.

O objetivo é capacitar às lideranças da Instituição nos processos e estratégias de gestão.

Segurança e Medicina do Trabalho

O Serviço Especializado em Engenharia e Medicina do Trabalho tem como objetivo a promoção à saúde e a integridade física dos colaboradores da Instituição nos seus locais de trabalho, além do rastreamento e diagnóstico precoce de doenças. Isto é alcançado através da prevenção de doenças e acidentes de trabalho, promoção da saúde, treinamentos e análise de riscos.

Desde, o ano de 2003, não ocorrem doenças ocupacionais no Instituto Mário Penna, o que demonstra a eficácia da atuação do SESMT.

Os riscos ocupacionais biológicos, químicos, físicos, ergonômicos e de acidentes são constantemente monitorados e a Instituição conta com o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

Nível de escolaridadeeSCOLArIdAde QTd %ENSINO MÉDIO COMPLETO 1087 76,66%SUPERIOR COMPLETO 110 7,76%SUPERIOR INCOMPLETO 85 5,99%ENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO 37 2,61%ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO 40 2,82%PÓS-GRADUADO 32 2,26%ENSINO MÉDIO INCOMPLETO 24 1,69%MESTRADO 3 0,21%TOTAL 1418 100%

ENSINO MÉDIO COMPLETO

SUPERIOR COMPLETO

SUPERIOR INCOMPLETO

ENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO

ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO

PÓS-GRADUADO

ENSINO MÉDIO INCOMPLETO

MESTRADO

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O Instituto entende que o desenvolvimento técnico-profissional depende de uma criteriosa e detalhada identificação das capacidades e do potencial de contribuição de cada um, com o respeito aos princípios de transparência nas relações e eficiência e eficácia na gestão.

Para isso, oferece condições para o desenvolvimento pessoal e profissional com oportunidades adequadas às diferentes demandas.

Assim, incentiva a contribuição mútua de diversas áreas para alcançar os objetivos da organização de uma forma mais ágil e mais eficiente.

Parceiros

Instituições de ensino:- Faculdade IBHES- FEAD- Centro Universitário UNA- Faculdade São Camilo- Faculdade Pitágoras- Faculdade Novos Horizontes

Saúde do Colaborador:- Convênio médico e dental Unimed- Convênio Drogaria Araújo

Número de funcionários por gênero:

Feminino: 864 - 72,30%

Masculino: 331 - 27,70%Total: 1.195

Cargos de Cheia:

Feminino: 77 - 70,64% Masculino: 32 - 29,36%

Total: 109

Aprendizes:

Feminino: 07 - 53,85% Masculino: 06 - 46,15%Total: 13

PCd’s (Pessoas com deficiência): Feminino: 29 - 61,70% Masculino: 18 - 38,30%Total: 47Obs.: estimativa necessária 5% sobre quadro - 60 PCD’s.

estagiários remunerados: Feminino: 22 - 91,66% Masculino: 02 - 08,34%Total: 24

Pirâmide etária:

Feminino:até 25 anos: 87 - 10,07%

de 26 anos a 35 anos: 374 - 43,29%de 36 anos a 45 anos: 270 - 31,25%de 46 anos a 55 anos: 120 - 13,89%

acima de 56 anos: 13 - 01,50%Total: 864

Masculino: até 25 anos: 51 - 15,41%

de 26 anos a 35 anos: 143 - 43,20%de 36 anos a 45 anos: 84 - 25,38%de 46 anos a 55 anos: 35 - 10,57%

acima de 56 anos: 18 - 05,44%Total: 331

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eventosAlgumas ações realizadas no ano de 2009.

- “beleza Solidária” - O Instituto Mário Penna, em parceria com as Lojas Rede, realizou em 08 de agosto de 2009, um dia especial em homenagem às “Mães Mário Penna” (acompanhantes, pacientes, funcionárias ou visitantes). Todas, gratuitamente, cortaram, hidrataram, pintaram, escovaram os cabelos ou maquiaram-se com os produtos doados pela Lojas Rede. Foi um dia de muita festa, cheio de alegria e descontração.

- “Formatura dos residentes” A Formatura dos Residentes do Instituto Mário Penna aconteceu no dia 20 de janeiro de 2010. Como homenagem aos formandos, convidados ilustre compareceram ao evento.

- “I Simpósio Mineiro de enfermeiros Atuantes em Centro Cirúrgico” - Este foi o Iº Simpósio de Enfermagem no Estado de Minas Gerais. Seu objetivo foi alcançado ao permitir a troca de experiências desenvolvidas pelos enfermeiros, dentro da sua realidade no trabalho, e em elevar o conhecimento científico na categoria profissional, com o objetivo de obter o crescimento de cada membro perante o seu setor.

- “Festa Julina” - O Instituto Mário Penna ofereceu aos seus funcionários, nos dias 23 e 24 de julho, uma comemoração especial. Em todas as unidades, foi oferecido um café da manhã típico com produtos de festa junina: canjica, pé de moleque, bolo, milho verde e muito mais.

- “SIPAT” – Entre os dias 21 e 25 de setembro de 2009 realizou-se a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho. Durante o evento aconteceram interessantes palestras, sorteios de brindes e lanche especial, além de um concurso de frases sobre prevenção de acidentes, com premiação aos ganhadores.

- “dia da Secretária” – Foi realizado no dia 30/09/2010, o evento em comemoração ao Dia da Secretária, com oferecimento de coffee break e distribuição brindes.

- “Simpósio de responsabilidade Social” - A Responsabilidade Civil médico-hospitalar abrange

uma série de questões jurídicas de Direito Material e Processual, o que vem destacando sobre maneira este ramo do Direito Civil. Apesar de existir uma estreita relação entre a Responsabilidade Médica e a Hospitalar, o tratamento para cada uma delas é diferenciado, ou seja, na primeira o campo é de Responsabilidade Subjetiva, enquanto na segunda é de Responsabilidade Objetiva. Com a intenção de esclarecer mais sobre o assunto foi realizado, no Instituto Mário Penna, no dia 28 de novembro de 2009, um Simpósio de Responsabilidade Civil de Médicos e Administradores Hospitalares.

- “Semana de enfermagem” - No mês de maio foi comemorado o Dia do Enfermeiro (a), com a “Semana da Enfermagem”. Foram três dias de programações nos hospitais, no período de 18 a 20 de maio. O tema escolhido para este ano tratou sobre os benefícios da Ginástica Laboral, através de uma palestra enriquecedora e dinâmica fornecida pela equipe de Fisioterapia. Houve a celebração de uma Missa de abertura, que já é tradicional no evento e também, participação da equipe de teatro “Ênio Reis Produções”, com uma peça motivacional para incentivo de reflexões importantes.

- “revitalização da Casa de Apoio beatriz Ferraz” - A unidade, inicialmente com 685 m² de área construída, recebeu uma ampla e moderna revitalização que vai possibilitar a melhoria de serviços, que já eram de nível avançado, como hospedagens (mais de 12 mil/ ano), alimentação (cinco refeições/dia), atendimento psicológico, lazer, serviços de enfermagem, transporte e outros, cujo número supera a casa dos 70 mil atendimentos/ano, absolutamente tudo com recursos próprios da Entidade, sem nenhum custo para os hóspedes/pacientes. No dia 03 de novembro de 2009, reuniram-se grandes personalidades do Instituto para comemorar a revitalização da Casa de Apoio Beatriz Ferraz.

- “Festa de Confraternização de Fim de Ano” – Foi uma comemoração para todos os funcionários da Instituição. A festa foi animada pela banda Via Láctea e pela alegria de todos. Durante o evento houve sorteio de brindes para os funcionários e entrega de certificados para os mais elogiados do ano de 2009, através da pesquisa de satisfação dos Hospitais Luxemburgo e Mário Penna.

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A maior preocupação do Instituto Mário Penna está voltada para prestar o melhor, mais amplo e qualificado serviço hospitalar aos pacientes. Neste sentido, atuam as Comissões de Qualidade, SCIH e Humanização, com o intuito, além da qualidade, de um atendimento personalizado/individualizado.

Há um firme compromisso com a máxima qualidade e com a constante elevação do nível de conhecimento do corpo clínico e funcionários de todos os níveis. Para tanto, existem canais de comunicação abertos e profissionais capacitados para receber, de forma rápida e objetiva, sugestões e/ou reclamações.

O Instituto Mário Penna está em fase final de organização e ampliação dos cuidados paliativos, para oferecer atenção diferenciada aos pacientes com doenças crônicas incuráveis ou sem possibilidades terapêuticas. A ação envolve médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas e terapeutas ocupacionais, todos preparados e capacitados para atender o paciente e seus familiares de forma calorosa e humanizada.

HUMANIzAÇãO dO ATeNdIMeNTO

Comissão de Humanização A implantação de programas de humanização da assistência hospitalar, no Instituto Mário Penna, visa à construção de um novo paradigma de atendimento, em benefício de um sistema mais acolhedor e cuidadoso com o próximo. Principais Ações

» Melhorias na infra estrutura hospitalar;

» Aumento do tempo de permanência de visitantes nas enfermarias e CTI;

» Alimentação de qualidade para pacientes, acompanhantes e colaboradores;

» Trabalhos lúdicos e de entretenimento nas dependências das unidades;

» Serviços multi-assistenciais para pacientes, acompanhantes e colaboradores;

» Treinamentos específicos que despertam para a saúde emocional.

A comissão de humanização implantada, gradativamente, desde 2007, tem os impactos de suas ações extremamente positivos, com benefício para pacientes, acompanhantes e familiares bem como para colaboradores. Visa minimizar os efeitos da hospitalização nos hábitos do paciente e integrar a qualidade técnico-científico dos profissionais, com aspectos voltados para o respeito, atenção, eficácia na comunicação, para a maior qualidade no contato entre profissional e os usuários do sistema de saúde.

Há também projetos como “Mostra de Talentos” onde funcionários e pacientes apresentam para a Instituição suas outras habilidades expressas em arte e cultura. E o evento “Beleza Solidária” é realizado em parceria com as Lojas Rede, onde é promovido um salão de beleza para colaboradores, pacientes e acompanhantes em datas comemorativas durante o ano.

Serviço Social

O objetivo do Assistente Social em sua prática profissional na área da saúde é contribuir para o atendimento das demandas imediatas da população, além de facilitar o seu acesso às informações e ações educativas para que a saúde possa ser percebida como produto das condições gerais de vida e da dinâmica das relações sociais, econômicas e políticas do país. (Resolução CFESS Nº. 383/99).

É intervir para buscar minimizar as dificuldades encontradas pelo usuário e seus familiares, na realidade em que foram inseridos devido à confirmação do diagnóstico, que os remete a um distanciamento do seu contexto familiar, social, cultural. É trabalhar como instrumento facilitador e mediador desta nova realidade.

Toda ação do Serviço Social tem um caráter educativo, que pode acontecer em vários níveis de assistência. Ao Assistente Social cabe transcender o imediatismo e aproveitar as diversas ações, para dar início ao processo de participação do paciente e família no percurso do tratamento.

O Assistente Social é um profissional que está a serviço da cidadania, da humanização e da equidade. No contato com o paciente

Clientes

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passa a identificar e a valorizar as suas questões psico-sócioeconômico-político-cultural durante o processo de tratamento por meio de um atendimento multidisciplinar que possa proporcionar-lhe condições de obter resultados significativos. Considerando que o paciente necessita ser compreendido em sua integralidade, o Assistente Social deverá valer-se dos encaminhamentos e orientações que irão resolver as necessidades emergentes destes pacientes e familiares. O profissional no desempenho de suas atividades irá transmitir aos pacientes: confiabilidade, disponibilidade e clareza nas informações, para criar mecanismo a melhoria da qualidade de vida dos usuários. Principais ações

» Promover a participação efetiva do paciente no tratamento;

» Integração paciente, família e equipe de saúde;

» Auxiliar na efetivação dos direitos do cliente;

» Trabalhar na prevenção de ocorrências prejudiciais a saúde psicossocial, dos pacientes e seus familiares respeitando a subjetividade de cada um;

» Acolhimento;

» Levantamento, acompanhamento e intervenção das possíveis causas sociais que possam dificultar a efetivação do tratamento;

» Realizar atividades de grupos com os usuários e suas famílias, através de temas de interesse dos mesmos.

Psicologia Hospitalar

O serviço de Psicologia Hospitalar do Instituto Mário Penna está presente nos hospitais e na Casa de Apoio, através de uma relação de ajuda, para que o processo de tratamento vivido seja enfrentado com tranquilidade e respeito, onde os sentimentos serão entendidos como naturais e necessários. Há uma oportunidade de se trabalhar aspectos relacionados aos medos e fantasias, para diminuir conflitos e facilitar o acesso a um tratamento com mais confiança. Para tanto, o setor está disponível em todos os campos possíveis de atuação, seja nas enfermarias com pacientes internados, CTI, UCO, Radioterapia, Quimioterapia e demais setores, além das consultas, agendadas de forma gratuita para qualquer tipo de necessidade de acompanhamento, seja familiar, pós alta ou apenas acompanhamento clínico. Os profissionais da área participam, também, de grupos multidisciplinares para estudos e ações específicas, como Comissão de Transplantes,

Comissão de Humanização, que seguem os princípios e diretrizes do Humaniza SUS / Programa Nacional de Humanização (PNH).

O atendimento psicológico é, ainda, extensivo aos funcionários da instituição. A clínica social é um projeto criado pela equipe de Psicologia para dar suporte aos atendimentos psicológicos de funcionários e seus familiares, onde antigas estagiárias do setor atendem em seus consultórios a preços bem abaixo do mercado, que absorve dessa maneira a demanda de nossos encaminhamentos.

Terapia Ocupacional

O Serviço de Terapia Ocupacional do Instituto Mário Penna, inserido na equipe multidisciplinar, presta assistência terapêutica ocupacional integral global, durante o processo do tratamento de diversas patologias acometidas pelos pacientes. As intervenções “Terapêuticas Ocupacionais” dimensionam através das atividades e ocupações humanas. Define ações preventivas e programas de tratamentos que possibilitam a melhoria de qualidade de vida, que otimiza a capacidade funcional, dignidade a autonomia do paciente e reduz ou evita sua exclusão social.

O Serviço de Terapia Ocupacional realizou, no ano de 2009, 14.340 atendimentos individuais e em grupo, nas unidades dos Hospitais Luxemburgo e Mário Penna. Abrangendo todos os planos de saúde, SUS e tratamentos particulares.

Os objetivos, no atendimento aos pacientes, familiares e acompanhantes, são:

» Orientar, pacientes, familiares, cuidadores e usuários, sobre normas e rotinas do Instituto;

» Indicação e confecção de Splints e adaptações pertinentes ao Terapeuta Ocupacional;

» Propor, estimular e realizar “Atividades Significativas”, para promover conforto, prazer, satisfação pessoal e reinserção social;

» Assistência ao familiar e cuidador adequadas às demandas;

» Atender solicitações de interconsultas;

» Realizar “Avaliação Objetiva Global Inicial”;

» Orientar, treinar e buscar capacitação e qualidade em “Atividades de Vida Diária” (AVDs), como higiene pessoal, necessidades fisiológicas, vestuário, alimentação, etc;

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» Delinear e estabelecer “Plano Terapêutico Ocupacional Individual” adequado e adaptado ao quadro clínico funcional (motor, cognitivo emocional, social);

» Controle de sintomas e “Controle da Dor” em sua totalidade de aspectos físicos, emocionais, espirituais, sociais;

» Prevenir e minimizar distúrbios funcionais;

» Prevenir ou minimizar “Síndrome de Hospitalismo”;

» Coordenar atividades da CIA do RISO;

» Realizar “Orientações Domiciliares”, pertinentes ao Terapeuta Ocupacional, gerais e específicas aos pacientes ostomizados.

Campanha do Silêncio

Diversas pesquisas e estudos tem comprovado os efeitos negativos da poluição sonora para a saúde das pessoas, principalmente as que estão internadas nos hospitais. Além das conversas habituais entre médicos e enfermeiros, pacientes e seus familiares, os ruídos provenientes de aparelhos como telefones e

ventiladores, somados à poluição sonora no trânsito, geram incômodo nas pessoas internadas e prejudicam a concentração, tão importante para os profissionais da saúde. Estudos demonstram que o excesso de barulho aumenta a sensibilidade à dor e acelera os batimentos cardíacos. A redução dos níveis de ruído auxilia na recuperação, para diminuir o estresse que, naturalmente, atinge os pacientes. Tanto no hospital quanto nas ruas, as pessoas e os profissionais da saúde podem colaborar com ações simples como evitar buzinas, evitar o toque alto e conversar em um tom moderado de voz ao celular. Por isso, o Instituto Mário Penna criou internamente a “Campanha do Silêncio”, que envolve a colaboração de funcionários, pacientes, visitantes e acompanhantes. Esta iniciativa estimula atitudes que contribuem para a diminuição do barulho e melhoria da qualidade ambiental nas áreas internas dos hospitais.

O Instituto disponibiliza aos gestores e funcionários o aparelho de medir a intensidade do barulho, decíbelimetro, ferramenta importante da Campanha do Silêncio, que pode ser usada com freqüência nos dias de trabalho, folders e panfletos de conscientização pelo silêncio.

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Forn

eced

ores

Os processos de aquisição de material, medicamentos, equipamentos ou serviços são absolutamente transparentes, para cumprir, de forma exemplar, as normas le-gais, trabalhistas e tributárias.

Todos os fornecedores fazem parte de uma cadeia cadastrada e organizada através de documentos, onde são avaliadas as condições de fornecimento de forma cri-teriosa e observados os melhores preços e condições de pagamento.

Para se tornar um fornecedor do Instituto Mário Penna é necessário estar com com-pleta documentação legalizada e em dia, segundo normatizações gerais e específicas aplicadas ao setor hospitalar, bem como estar regularizado junto aos órgãos da ad-ministração municipal, estadual e federal e à Vigilância Sanitária, quando for o caso.

Fornecedores mais específicos precisam até mesmo comprovar que seguem com rigor as legislações ambientais – o que é uma grande preocupação mundial e uma prioridade do Instituto Mário Penna, como parte da sua responsabilidade social.

Assim, para que se tornem terceiros e par-ceiros, todos precisam se adequar às políticas de qualidade, gestão ambiental e de respon-sabilidade social do Instituto, a fim de man-ter um alinhamento voltado para o alcance dos objetivos estratégicos da entidade.

Quadro e gráficos gerais de quantidade de atendimentos Assistência à Saúde

Número de Atendimentos

no Período

Tipos de Atendimentos

SUS recursos Próprios Convênios Particulares Total

2003 462.035 25.756 247.799 5.454 741.0442004 475.569 17.292 252.236 7.009 752.106 2005 481.601 14.207 272.097 6.431 774.336 2006 457.594 67.124 262.939 6.906 794.563 2007 523.328 73.865 257.461 22.162 876.816 2008 593.975 64.354 371.975 11.736 1.042.040 2009 689.364 45.604 391.628 10.839 1.137.435

Total 6.118.340

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Preocupado em criar uma relação de confiança com seus clientes, o Instituto Mário Penna criou a Central de Relações com o Cliente (CRC), que além de atendimento pessoal, tem inúmeros canais de comunicação: telefone, correspondência, correio eletrônico e pesquisa de satisfação, que garantem que o solicitante não tenha dificuldades em fazer o seu contato.

Para complementar o serviço, a Central recebe correspondências dirigidas aos pacientes internados – através do site – e as encaminha ao quarto. Em 2009, o Hospital Luxemburgo recebeu 191 mensagens via e-mail que foram repassadas aos respectivos clientes.Além disso, todos os dias, uma funcionária da CRC, retira do sistema a lista de pacientes internados do dia e realiza a visita a eles. Neste momento, ela se apresenta, informa as funções do setor, a localização deste e entrega um cartão com o telefone, e-mail e horário de funcionamento.

Durante o ano de 2009, foram realizadas 2.738 visitas aos quartos dos hospitais.

Porém, são as Pesquisas de Satisfação aplicadas em diversos setores dos hospitais que fornecem a CRC o resultado mais fidedigno com relação à opinião dos clientes sobre os serviços prestados pelo Instituto. Sendo que, no ano de 2009, foram aplicadas 11.754 pesquisas em 49 setores da instituição. O resultado geral da satisfação dos clientes do Hospital Luxemburgo foi de 74,4% e do Hospital Mário Penna de 83,6%. Lembrando que, somente tabulamos as notas excelentes. Caso houvesse a soma dos valores nomeados como “Bom” o resultado seria quase 100%.

Comprovando isso, o índice de fidelização dos clientes do Instituto Mário Penna foi de 94,5% no Hospital Luxemburgo e 99,4% no Hospital Mário Penna. Isto afirma que eles voltariam ou indicariam uma pessoa para tratamento em uma das unidades.

Com o objetivo de conhecer a opinião dos clientes e atingir a excelência no atendimento, o CRC criou documentos para fornecer de forma mais detalhada as informações sobre os processos e serviços. A instituição recebeu, em 2009, 3.870 elogios, 1.551 ocorrências e 100 sugestões.

Pesquisar a respeito da satisfação dos clientes é uma tarefa fundamental para a gestão da organização, uma vez que seu entendimento proporciona uma avaliação de desempenho sob a perspectiva do Instituto Mário Penna e indica decisões tanto estratégicas quanto operacionais que venham a influenciar no nível de qualidade dos serviços prestados pela equipe de profissionais.

Sempre é bom atendê-lo.CenTRaL de ReLaÇões CoM o CLIenTe

Fidelização

110100

908070605040302010

HMP

99,4

HL

94,5

500045004000350030002500200015001000

5000

Ocorrências SugestõesElogios

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resp

onsa

bilid

ade

Am

bien

tal O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) está

voltado para todas as partes interessadas na Instituição, uma vez que projetos desta na-tureza são ferramentas fundamentais para a transformação da sociedade.

Em novembro de 2009, foram formadas duas comissões para organização, criação e acom-panhamento de programas voltados à preser-vação do meio ambiente. A Comissão de Gestão de Recursos Naturais tem a finalidade de criar programas de redução de consumo de água, luz e papel (celulose); e a Comissão de Gestão de Resíduos e Efluentes visa à redução do consumo e o reaproveitamento e recicla-gem dos resíduos do grupo D (comum), con-trolar o lançamento de efluentes poluentes no meio ambiente e o impacto dos descartes de resíduos perigosos dos grupos B (quími-cos), C (ionizante) e E (perfuro-contantes). Ex-istem outras comissões, que são responsáveis pela criação, divulgação e acompanhamento das ações e programas para promover a sus-tentabilidade do meio ambiente.

O Instituto Mário Penna não é uma empresa do setor produtivo convencional, ou seja, co-

mércio ou indústria. É, sim, uma organização que presta serviços na área da saúde e que não tem influência negativa na produção de acidentes ambientais. De toda forma, produz lixo que pode ser comum ou infectado, mas cumpre rigorosamente todas as normas am-bientais a respeito. O lixo é tratado de maneira rigorosa e eficiente. Há minimização de re-síduos, em especial do volume de infectantes, para diminuir a incidência de acidentes ocu-pacionais, sendo estimulada, quando é o caso, a reciclagem.

Os coordenadores e supervisores recebem treinamento especial sobre este tema e são responsáveis por disseminar informações aos demais colaboradores, dando, a todos, con-hecimentos que visam uma gestão ambiental adequada e responsável.

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde do Instituto Mário Penna é aprovado pela Prefeitura de Belo Horizonte e seguido tal como oficializado, o que ga-rante o bom descarte de resíduos e a conse-quente sustentabilidade e preservação do meio ambiente.

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responsabilidade SocialProjeto Vale Transporte Social

Muitos pacientes em tratamento nos hospitais do Instituto Mário Penna não têm, às vezes, re-cursos para arcar com o deslocamento entre suas residências e os hospitais.

Para minimizar este problema foi criado, o pro-jeto Vale Transporte Social, para fornecer aos pa-cientes e acompanhantes vales transporte que possibilitam o comparecimento às consultas e tratamentos.

Os beneficiados pelo projeto passam por uma en-trevista com as assistentes sociais dos hospitais, que fazem à análise sócio-econômica familiar.

Em três anos de projeto foram fornecidos, aprox-imadamente, 45 mil vales transporte, atenden-do 4.922 mil pessoas.

Fornecimento de Medicamentos

Desde a década de 80, as farmácias do Instituto Mário Penna manipulam Codeína e Morfina, substâncias que aliviam a dor dos pacientes on-cológicos, que são distribuídas gratuitamente a pacientes do SUS.

Este projeto tem como objetivo, além do alívio da dor, garantir dignidade ao paciente oncológi-co. Anualmente, são manipulados mais de 4 mil frascos de 30ml.

Igualdade no Atendimento

No Instituto Mário Penna tanto os pacientes do SUS, quanto os pacientes de convênios e par-ticulares, são tratados com toda dignidade.

Os médicos, medicamentos, equipamentos e es-trutura estão disponíveis a todos, independente da classe social ou da capacidade de arcar com os custos do tratamento.

Integração pelo esporte

A partir do princípio de que o esporte permite a integração entre as pessoas, o Instituto Mário Penna apóia projetos esportivos.

Os funcionários são beneficiados com mate-rial esportivo e aluguel de quadra de futebol de salão, além de participarem de campeonatos.

O Instituto apóia também o Esporte Clube San-ta Maria, formado por moradores que residem

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próximo ao Hospital Luxemburgo. Além de ma-terial esportivo, ajuda na manutenção do cam-po de futebol, com benefício a 200 atletas. E o Esporte Clube Kanápoles, formado por jovens residentes no Conjunto Santa Maria.

Projeto Fralda Solidária

O projeto Fralda Solidária foi criado, há três anos, pelo Instituto Mário Penna e consiste no forneci-mento mensal de fraldas infantis e geriátricas às pessoas previamente selecionadas pela Associa-ção de Moradores do Conjunto Santa Maria.

Já foram distribuídas à centena de pessoas, neste período, cerca de 21 mil fraldas.

Conjunto Santa Maria

O Instituto Mário Penna implantou e apóia di-versas ações sociais no Conjunto Santa Maria, onde fica localizado o Hospital Luxemburgo e onde residem cerca de 250 famílias.

Apóia o Esporte Clube Santa Maria, não só com material esportivo e ajuda de custo, mas tam-bém com assessoria financeira e contábil.

Semanalmente, é encaminhado à Creche União, pães, bolos e biscoitos, além de doações para o bazar, que são revertidas em recursos para cu-stear a assistência a 280 crianças.

O Instituto Mário Penna cede, por empréstimo, camas, cadeiras de roda e outros objetos a mo-radores que estão em tratamento médico.

Fornece, também, cestas básicas e de natal a famílias selecionadas de acordo com a condição sócio-econômica. Funcionários do Instituto par-ticipam voluntariamente na captação, armaze-namento e distribuição das cestas.

Apóia, ainda, eventos como festa junina, dia das crianças e também eventos na tradicional Escola de Samba Cidade Jardim.

Voluntariado

Antigamente, as pessoas ajudavam outras nas ruas, vizinhos e familiares. Porém, essa não era a ajuda ideal para atingir a comunidade. Era pre-ciso fazer a diferença e, com isso iniciaram um grupo de pessoas - os Voluntários.

Para procurar ser mais profissional e maduro, hoje, estas solidárias pessoas buscam institu-ições ou grupos sérios para serem voluntários ou realizar alguma doação.

Essas ações são de destaque no terceiro setor. Onde doam parte do seu tempo à melhoria da qualidade de vida da comunidade.

Associação das Voluntárias

A Associação de Voluntárias do Hospital Mário Penna foi criada, em 1974, por um grupo de sen-horas, com o objetivo de levar aos pacientes um pouco de carinho e conforto, visto que muitos vêm de outras cidades, às vezes sem a compan-hia de parentes.

Hoje, a Associação, presidida pela Sra. Beatriz Alves Ferraz, conta com um corpo de voluntárias divididas em dois grupos, sendo que um reali-za visitas aos pacientes dos hospitais e o outro se dedica ao bazar mantido nas dependências anexas ao Hospital Mário Penna.

Por ser um trabalho sério, que requer muita dedicação, as senhoras passam por um período de estágio nos hospitais, antes de assumir o compromisso do voluntariado.

Além das visitas e do apoio, as Voluntárias, ves-tidas de rosa, fornecem aos pacientes, roupas, fraldas geriátricas e materiais de higiene pes-soal. Tudo é adquirido com a renda do bazar, de doações e realização de eventos.

Voluntariado da Casa de Apoio

A Casa de Apoio possui um corpo de voluntários que desempenha atividades diversas como cor-al, bingo, música de viola, terapia Reiki, artesan-ato, ensaios de cânticos e celebrações religiosas, para proporcionar lazer, interatividade, apoio e conforto aos hóspedes.

É um trabalho que ajuda a transformar as dificul-dades do tratamento, traz calor humano e acol-he com respeito os pacientes e acompanhantes que se hospedam na Casa.

Pastoral da Saúde

O grupo da Pastoral da Saúde iniciou suas ativi-dades, no Hospital Luxemburgo, em 1986 e conta com o apoio de voluntários. Seu papel é o de proporcionar orientação espiritual e su-porte emocional aos pacientes e seus familiares através de visitas de acolhimento, e procura sempre respeitar a liberdade da crença religiosa.

“Precisamos ter energia e fé para continuar trabal-hando na construção de uma realidade diferente”.

Viviane Senna – Instituto Ayrton Senna

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Captação de recursos

Telemarketing

O Instituto Mário Penna em parceria com as Lojas Rede lançou, em março de 2009, a campanha “Troco Esperança”, onde o troco das compras efetuadas nas lojas será doado ao Instituto.

Em cada prestação de contas, há uma festa em uma das lojas da rede com homenagem aos parceiros, doadores e às caixas que recolhem o troco e incentivam a doação. Neste momento há também a entrega do cheque simbólico, exibição do vídeo institucional, brincadeiras e quizz.

No ano de 2009 a quantia repassada foi de R$ 251.000,00.

A Central de Telemarketing é o principal instrumento de captação de recursos utilizado pelo Instituto Mário Penna.

Trabalha com posições de atendimento ativo e receptivo, para atingir, praticamente, todo o estado de Minas Gerais.

As doações são feitas através de desconto em conta telefônica ou carnê bancário.

As captações de recursos para o Instituto vêm crescendo nos últimos anos, o que demonstra que a sociedade reconhece o importante trabalho que é feito e a seriedade na aplicação dos recursos captados.

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O primeiro arquivo deste item está em anexo com o nome de “Item 16”

O segundo e o terceiro arquivo estão em anexo com o nome de “Quadro 1” São duas planilhas: uma Quadro 1 e outra Quadro 2.

NÃO VIERAM OS ARQUIVOS, FAVOR ENVIAR

Investimentos

estatísticas

Em Reais (R$)

Investimentos 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 TOTALEquipamentos Hospitalares 511.890 870.428 441.499 1.927.887 1.884.908 2.232.662 2.236.306 10.105.581

Obras Prediais - - 587.914 1.367.920 2.291.267 1.260.089 1.239.934 6.747.124 Tecnologia da Informação 121.429 181.867 185.925 1.215.306 348.567 316.727 464.756 2.834.576

Móveis e Utensílios 89.360 127.603 393.642 163.974 305.546 154.284 443.567 1.677.976 Máquinas e Equipamentos 134.518 194.470 77.316 201.660 360.686 212.629 100.446 1.281.725

Enxovais Hospitalares - - 96.201 - 152.810 63.462 247.976 560.449

Veículos - 84.462 164.254 - 9.100 - 151.596 409.411 Instrumentais Cirúrgicos - - 8.658 44.403 88.895 98.987 122.847 363.790

Terrenos - - - - 35.000 - - 35.000 TOTAL 857.197 1.458.829 1.955.409 4.921.150 5.476.779 4.338.840 5.007.428 24.015.632

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Aos Conselheiros e Administradores daAssociação Mário Pennabelo Horizonte - Mg

1. Examinamos o balanço patrimonial da Associação Mário Penna (“Entidade”), levantado em 31 de dezembro de 2009, e as respectivas demonstrações do superávit, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.

2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: a) o planejamento dos trabalhos considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da Entidade; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgadas; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e a financeira da Associação Mário Penna em 31 de dezembro de 2009 e 2008, o superávit de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido, os seus fluxos de caixa e valores adicionados nas operações referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

4. Conforme descrito na nota explicativa nº 1, a Entidade, por meio de escritura pública, instituiu a Fundação Mário Penna, dotando-a com o patrimônio inicial representado por equipamentos e imóveis no valor de R$24.630.283. A Fundação Mário Penna tinha como objetivo estatutário suceder a Associação Mário Penna em todos seus direitos e obrigações. Entretanto, passados nove anos de sua instituição, a Fundação Mário Penna não conseguiu preencher os requisitos jurídico-legais para a fruição de suas imunidade e isenções tributárias que beneficiam a Associação Mário Penna, em especial o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social - CEBAS. Considerando que a imunidade e as isenções tributárias são indispensáveis para a sustentabilidade das atividades assistenciais prestadas pelo complexo Mário Penna, o Conselho Curador da Entidade Fundação Mário Penna, em agosto de 2007, deliberou pela incorporação dos ativos e passivos da Fundação pela Associação, cujas medidas legais estão em andamento nas esferas judiciais competentes. Adicionalmente, conforme descrito na nota explicativa nº 9, em março de 2008, a Administração contratou escritório de advocacia especializado em propriedade imobiliária, que concluiu que os bens imóveis doados pela Associação Mário Penna em 27 de abril de 2000, onde atualmente estão instalados os hospitais Mário Penna e Luxemburgo, não poderiam ter sido objeto de doação, tendo em vista cláusulas de inalienabilidade constantes nas escrituras desses imóveis. Diante do parecer jurídico e do fato de que a Associação Mário Penna está na posse e uso desses bens, a Administração da Fundação Mário Penna procedeu à transferência dos imóveis registrados em seu ativo fixo para a sua instituidora no montante de R$22.810.595. Dessa forma, a Administração espera concluir o processo de sucessão no transcorrer dos próximos exercícios.

belo Horizonte, 15 de janeiro de 2010

PAreCer dOS AUdITOreS INdePeNdeNTeS

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Antônio de Pádua Soares PelicarpoSócio-contadorCrC 1Mg027739/O-3bdO Trevisan Auditores IndependentesCrC 2SP013439/O-5

Aos cinco (05) dias do mês de fevereiro de dois mil e dez (2010), às 10:30 (dez e trinta) horas, na Rua Guaicuí, 20/16° andar, Bairro Cidade Jardim, Belo Horizonte/Minas Gerais, reuniram-se os membros do Conselho Fiscal da Associação Mário Penna, com o objetivo de examinar e emitir parecer sobre as Demonstrações Contábeis da Instituição, compreendendo: Balanço Patrimonial, Demonstrações do Superávit do Exercício, Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstrações das Origens e Aplicações dos Recursos, Demonstrações do Valor Adicionado, Demonstrações do Fluxo de Caixa, Notas Explicativas e Parecer dos Auditores Independentes da BDO Trevisan Auditores Independentes, relativos ao exercício encerrado em 31/12/2009, nos termos do Artigo 25 do Estatuto da Associação Mário Penna, em atendimento à Convocação expedida pelo Senhor Presidente, em 01 de fevereiro de 2010, enviada e recebida por todos os Senhores Conselheiros Fiscais.

Analisando o Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Contábeis relativas ao exercício de 2009, da Associação Mário Penna, que compreende à Prestação de Contas do exercício findo, e com base no Parecer emitido em 15/01/2010 pela auditoria independente BDO Trevisan Auditores Independentes, o Conselho Fiscal opina favoravelmente à aprovação dos referidos documentos.

Belo Horizonte, 05 de fevereiro de 2010.

Conselheiros FiscaisLair Ayres de Lima

Waldete Nunes Feitosa

PAreCer dO CONSeLHO FISCAL

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expediente

Instituto Mário Penna

redatoresRicardo Gregório, Roberta Castro e Sarah Mendes

Assessoria de Comunicação: Marketing do Instituto Mário Penna

Projeto editorial e design: Rodrigo Denúblia

Fotografias Marcélia Simões, Lílian Miranda e Marcelo Coelho

ImpressãoXXXXX

Tiragem999

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Instituto Mário Penna - Rua Guaicuí nº 20 - 15º e 16º andaresBairro Cidade Jardim - CEP 30380-380 - Belo Horizonte - MGTelefone: (31) 3330-9100