Marketing Religioso Jeferson Marcelino

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ACESSE: WWW.JEFERSONMARCELINO.COM.BR Convites para palestras seminários e cruzadas 11-2026-8014- Faça curso administração de igreja MSN:[email protected] Jeferson Marcelino passou 16 anos na FEBEM sua mãe passou 20 anos na cadeia seu pai morreu de AIDS. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO UNIRADIAL JEFERSON MARCELINO DE OLIVEIRA GIBIN MARKETING RELIGIOSO São Paulo 2010

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO UNIRADIAL

JEFERSON MARCELINO DE OLIVEIRA GIBIN

MARKETING RELIGIOSO

São Paulo

2010

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JEFERSON MARCELINO DE OLIVEIRA GIBIN

MARKETING RELIGIOSO

Trabalho de Conclusão de Curso de Pós Graduação apresentado ao Centro Universitário Estácio UniRadial como requisito parcial para a obtenção do título de MBA em GESTÃO EMPRESARIAL

Orientador (A): Prof (ª). Luciene Chiodi Nogueira

São Paulo 2010

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Jeferson Marcelino de Oliveira Gibin

MARKETING RELIGIOSO

Trabalho de Conclusão de Curso de Pós Graduação apresentado ao Centro Universitário Estácio UniRadial como requisito parcial para a obtenção do título de MBA em GESTÃO EMPRESARIAL

Aprovada em xx de xxxxxxxxxxx de 200X.

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________________ Prof. Dr. XXXXXXXXXXXXXX

Centro Universitário Radial

_____________________________________________ Prof. Dr. AAAAAAAAAAAAAA

Centro Universitário Radial

_____________________________________________ Prof. Dr. BBBBBBBBBBBBBB

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RESUMO

O presente estudo descreve uma nova forma das estratégias de marketing

religioso em igrejas e empresas do segmento religioso tendo como enfoque o

protestantismo, as mais variadas estratégias e ações mercadológicas que utiliza

mídias não tradicionais para reduzir custos operacionais e criar ações diferenciadas

que se destacam e geram aproximação com os consumidores de forma a influenciar

seu comportamento de consumo dos serviços prestados por palestrantes e igrejas,

com o novo conceito de comunicação o mercado de palestras religiosas vem

passando por transformações significativas na busca do sucesso para influenciar a

decisão de escolha do consumidor seja em adquirir produtos ou serviços de

palestrante protestantes se faz necessário ações de marketing direcionadas para o

mercado evangélico que hoje conta com 40 milhões de adeptos em todo o Brasil;

para obter sucesso neste setor o palestrante deverá conter atributos indispensáveis

se quiser fidelizar seu consumidor, passando por excelente formação acadêmica

tendo como requisitos básicos visão empresarial para iniciar suas ações até o ponto

de conhecimento em tecnologia para alcançar sucesso neste mercado competitivo.

O objetivo do trabalho é compreender quais são as melhores estratégias de

marketing para influenciar o consumidor no momento da escolha de um palestrante

para eventos evangélicos. A metodologia usada para busca o resultado final da

monografia foram pesquisas bibliográficas, pesquisas em revistas, sites e artigos

publicados sobre o assunto principal do trabalho. Em conclusão as estratégias de

marketing bem utilizadas e coordenadas sistematicamente podem vir a criar grandes

oportunidades para as empresas de palestras religiosas.

Palavras-Chave: Pregador, Protestantes, Marketing religioso, Mídias, igreja.

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ABSTRACT

(Tradução do Resumo)

This study describes a new way of marketing strategies in churches and religious

business segment as having religious focus Protestantism, the most varied strategies and

marketing actions using nontraditional media to reduce operational costs and create

differentiated actions that stand out and generate proximity to consumers to influence their

consumption behavior of services provided by speakers and churches, with the new concept

of the communication market has experienced religious lectures by significant

transformations in the pursuit of success in influencing the decision of consumer choice is in

purchase products or services is necessary speaker protestants marketing activities directed to

the evangelical market that now has 40 million followers in Brazil, to succeed in this sector

the speaker should contain essential attributes if you want your customer loyalty, through

excellent academic and business view as basic requirements to start their actions to the extent

of knowledge on technology to succeed in this competitive market. The objective is to

understand what are the best marketing strategies to influence consumers when choosing a

speaker for events evangelicals. The methodology used to search the final outcome of the

monograph were bibliographic searches, research in magazines, websites and published

articles on the main subject of work. In conclusion the marketing strategies used properly and

systematically coordinated likely create great opportunities for businesses to religious

lectures.

Keywords: Preacher, Protestant, religious marketing, media, church.

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Lista de figuras

Figura: 1Campeão de vendas Silas Malafaia que vende 1 milhão de Cds e DVDs .............. 17

Figura: 2 Evangélicos para Jesus evento que reuniu mais de 3 milhões de pessoas........... 33

Figura: 3 Decano dos televangelistas brasileiros ................................................................. 35

Figura: 4 Billy Graham ......................................................................................................... 36

Figura: 5 Blog governamental .............................................................................................. 43

Figura: 6 Organização sequencial linear .............................................................................. 51

Figura: 7 Atividades logísticas-fluxogramas ......................................................................... 54

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Lista de tabelas

Tabela: 1 Distribuição da população brasileira segundo religiões ........................................ 15

Tabela: 2 Composto de marketing dentro das igrejas ......................................................... 21

Tabela: 3 O potencial do segmento de marcado evangélico no Brasil .................................. 24

Tabela: 4 Distribuição das principais denominações evangélicas no ESEB ......................... 25

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Lista de gráficos

Gráfico: 1 Distribuição das religiões segundo a renda mensal ............................................. 17

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SUMÁRIO

Introdução ................................................................................................................ 10

1 Marketing .............................................................................................................. 12

1.1 Marketing religoso .......................................................................................................... 12

1.1.1 Pentecostalismo no Brasil ............................................................................................................. 12

1.1.2 A igreja e o marketing na história .................................................................................................. 14

1.1.3 Os quatros “pês” da igreja evangélica ......................................................................................... .17

1.1.4 Comportamento de consumo dos evangélicos ............................................................................. 22

2 O Pregador evangélico ........................................................................................ 27

2.1 A biblia como base para a palestra e crescimento da igreja ........................................... 27

2.1.1 Comunicação evangélica .............................................................................................................. 31

2.1.2 Pregador moderno ........................................................................................................................ 33

2.1.3 Pregador como lider ........................................................................................................ 37

3 Internet .................................................................................................................. 40

3.1 Internet midia poderosa ................................................................................................. 40

3.1.1 Blogs ............................................................................................................................................. 41

3.1.2 Rede de relacionamento: Orkut ................................................................................................... 43

3.1.3 MSN mensseger ............................................................................................................................ 44

3.1.4 You tube......................................................................................................................................... 44

3.1.5 Flickr .............................................................................................................................................. 45

4 Site ......................................................................................................................... 46

4.1 Site como ferramenta de comunicação .......................................................................... 46

4.1.1 Planejamento do site ..................................................................................................................... 49

4.1.2 Processo de venda virtual ............................................................................................................. 51

4.1.3 Ciclo de vida do pedido ................................................................................................................. 53

Considerações finais .............................................................................................. 55

Referências .............................................................................................................. 57

Introdução

O presente trabalho analisa como as igrejas evangélicas protestantes brasileiras superaram um

contexto sócio político religioso e cultural adverso para se consolidarem como grupo

relevante no cenário nacional. Faz-se uma avaliação do marketing religioso bem como suas

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ações estratégicas e estrutura organizacional dessas comunidades: conhecimento do ―público

alvo‖, líderes, pastores, palestrante e empresários do setor (aqui comparados à gerência de

produtos) e ênfase no marketing religioso de difusão. Aborda-se também a estratégia de

comunicação e posicionamento de mercado entre forma e conteúdo, partindo da comparação

entre as a Bola de Neve Church (BNC) e a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), entre

outras igrejas que objetivo de evangelizar. Para isso, utilizam estratégias de Comunicação

Mercadológica que articula uma forma moderna na utilização do marketing.

A influência do marketing religioso sobre os evangélicos direciona seu comportamento de

consumo. É um dos assuntos central do trabalho, cujo objetivo também é o de conhecer como

a subcultura religiosa e mais especificamente as ações mercadológicas segmentadas

influenciam o comportamento do consumidor evangélico.

A disputa entre empresas para conquistar e fidelizar consumidores evangélicos estão cada vez

mais acirrada. Seja pelo fato de haver muitos competidores e inúmeras possibilidades de

escolha, ou porque simplesmente o comportamento do consumidor tenha mudado. Se a

globalização trouxe mudanças indeléveis para a economia mundial, não podemos negar que as

pessoas também mudaram. O nível de exigência dos consumidores evangélicos não está mais

restrito a apenas ter um bom produto, ou que o satisfaça relativamente. Os consumidores

evangélicos anseiam que suas elevadas expectativas, agora bem elevadas, sejam superadas.

Eles não querem somente satisfação, mas também intimidade e identificação.

A influência das igrejas evangélicas emergentes, Pentecostais e neopentecostais, no

comportamento de consumo dos seus membros e freqüentadores, com enfoque específico

sobre a influência das mensagens, da liderança e do ambiente social. O estudo deve-se

também ao elevado crescimento deste segmento das igrejas evangélicas no Brasil e a

necessidade de compreensão de fenômenos a ela relacionados. A relevância do estudo como

um todo reside na carência de produção acadêmica que aborde o tema e na dificuldade de

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acesso ao público escolhido. A monografia de caráter descritivo baseou-se em dados

coletados nas mais diferentes fontes que segmentam as igrejas evangélicas.

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1 Marketing

Não temerei o futuro nem me enganarei com o presente

jamais voltarei ao meu passado, pois hoje temos o

projeto-mei é momento de inclusão espiritual.

Jeferson Marcelino

1.1 Marketing religioso

A palavra marketing vem de market = mercado / marketing = ―mercadar‖, portanto marketing

é a ciência que estuda o mercado e tem como objetivo levar o produto certo ao lugar certo, no

momento certo, pelo preço certo, ao consumidor certo e com isto alcançar o lucro almejado.

Marketing é um processo social por meio do qual, pessoas e grupos de pessoas obtêm

aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos

e serviços de valor com os outros Kotler (2000, p. 29).

Kotler (2000) fala que o marketing tem sido definido por diversos autores como a arte de

conquistar e manter clientes. Podemos iniciar uma compreensão nítida que o marketing tem

compromisso com o resultado do cliente marketing é acima de tudo, ética e respeito com o

consumidor seja ele cristão ou de qualquer outro religião.

1.1.1 Pentecostalismo no Brasil

O fenômeno do crescimento das igrejas evangélicas vem despertando a atenção de

antropólogos, psicólogos, profissionais de marketing e de outros estudiosos, com a intenção

de compreenderem mudanças significativas nas áreas sociais e comportamentais ocasionada

pelo grande crescimento do número de pessoas que nos últimos vinte anos vêm se

convertendo ao cristianismo por intermédio de pregadores.

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De acordo com Mariano (1996) o crescimento do pentecostalismo no Brasil ocorreu em três

partes distintas. Iniciou-se em 1910 com o pentecostalismo clássico, sua pioneira, a

Congregação Cristã no Brasil, foi fundada em 1910, em São Paulo, e em 1911 missionários

suecos criaram a Assembléia de Deus, no Pará, que se expandiu por todo o país. A Segunda

Onda, ou Pentecostalismo Neoclássico, teve início na década de 50 com a chegada de dois

missionários americanos da International Church of the Foursquare Gospel que fundaram no

Brasil a Cruzada Nacional de Evangelismo, baseada na cura divina, passando também por um

processo de emancipação das organizações estrangeiras, do qual surgem as organizações

independentes e um processo de segmentação.

A chamada Terceira Onda, ou Neopentecostal, teve início na segunda metade da década de

70 e se fortaleceu nas décadas de 80 e 90 com o surgimento das principais igrejas como

Universal do Reino de Deus (IURD) no Rio de Janeiro, Internacional da Graça de Deus

(IIGD), também no Rio de Janeiro, Renascer em Cristo (IRC) em São Paulo e Comunidade

Evangélica Sara Nossa Terra (CESNT) em Goiás. Fundadas por pregadores brasileiros,

constituem as principais igrejas neopentecostais. Todas apresentam poucos traços da seita,

fortes tendências de acomodação ao mundo participam da política partidária e utilizam-se

fortemente de mídia eletrônica.

O estudo ―Retrato das Religiões do Brasil‖, realizado pelo Centro de Políticas Sociais,

vinculado ao Instituto Brasileiro de Economia - IBRE / FGV divulgado em abril de 2005,

mostra o perfil da população que adere aos apelos destas igrejas. Segundo o estudo, as igrejas

evangélicas brasileiras arrebanharam a maior parte de seus fiéis nos últimos anos, parte deles

nos grupos mais desprotegidos da população e com uma migração dos fiéis de outras religiões

(principalmente a católica). Mesmo os católicos representando a grande maioria de fiéis no

Brasil - 73,89% da população - e estando solidamente representado nas camadas mais

poderosas - 76,38% entre os empregadores - e 74% entre os mais escolarizados – o

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crescimento das populações evangélicas é um fenômeno que desperta o interesse de

observadores. Em 1970 os católicos eram 91,78% e em 1991 eram 83,36% - menos 8,42% - e

em 2000 representavam 73,89% da população – menos 17,89% que em 1970.

Essa migração específica fica refletida quando analisada a divisão por renda de fiéis de

diferentes credos, na qual 48,39% dos evangélicos têm renda mensal de um salário mínimo e

78,95% ganha até três salários mínimos, números bastante próximos dos católicos. Fernandes

(1998) explicando o crescimento dos evangélicos reforça esta linha de pensamento sobre a

importância do quadro socioeconômico deteriorado do país, relacionando a o crescimento

notável dos evangélicos as decisões religiosas dos mais pobres.

Gráfico 1 – Distribuição das religiões segundo a renda mensal (em salários mínimos)

Fonte: BOHN, Simone R. Evangélicos no Brasil: perfil socioeconômico, afinidades ideológicas e determinantes

do comportamento eleitoral. Opinião Pública, Campinas, v. 10, n. 2, 2004. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0104-62762004000200006&lng=pt&nrm=iso>.

Acesso em: 25 Mar 2006.

Marcelo Duarte (1999, p.620) fala da divisão das igrejas evangélicas no Brasil:

Igrejas protestantes ―Anglicanicos; batistas; Luteranos; Metodistas; Presbiterianos‖;

Igrejas paraprotestantes ―Adventistas; Mórmos; testemunhas de Jeová‖. Igrejas

pentecostais ―Assembléia de Deus; Deus é amor; Evangelho Quadrangular‖. ―Igrejas

―neopentecostais‖ Renascer em Cristo; Universal do Reino de Deus‖.

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1.1.2 A Igreja e o marketing na história

A igreja evangélica no Brasil vem crescendo, ao passo que este mercado tem sido atrativo

criando consumidores e com isto vem gerando lucro para palestrantes, pastores, empresários

que apostam neste mercado.

Segundo Simone R. Bohn (2002) em estudo ‖Evangélicos no Brasil. Perfil socioeconômico,

afinidades ideológicas e determinantes do comportamento eleitoral‖, em seu Programa de

Pós-Doutoramento em Ciência Política da Universidade de São Paulo divulgado em outubro

de 2004 mostra a distribuição da população Brasileira segundo religiões.

Tabela 1 Distribuição da população brasileira segundo religiões (1980/2000)

Religião 1980 (%) 2000 (%)

Católica 88.9 73.8

18.1

Evangélica não-

pentecostal 3.4 4.2

78.0

Evangélica

pentecostal 3.2 10.4

357.9

Kardecistas 0.7 1.4

171.9

Afro-brasileiras 0.6

0.3 -15.8

Outras 1.2 1.6 79.7 Sem religião 1.6 7.3

531.3

Sem declaração 0.2

0.2 27.6

Total 100 100 --- População total do

Brasil (N)

119.011.052

169.411.759 42.3

Católica 88.9 73.8

18.1

Evangélica não-

pentecostal 3.4 4.2

78.0

Evangélica

pentecostal 3.2 10.4

357.9

Kardecistas 0.7 1.4

171.9

Afro-brasileiras 0.6

0.3 -15.8

Outras 1.2 1.6 79.7 Sem religião 1.6 7.3

531.3

Sem declaração 0.2

0.2 27.6

Total 100 100 --- População total do

Brasil (N)

119.011.052

169.411.759 42.3

Católica 88.9 73.8

18.1

Evangélica não-

pentecostal 3.4 4.2

78.0

Evangélica

pentecostal 3.2 10.4

357.9

Kardecistas 0.7 1.4

171.9

Afro-brasileiras 0.6 Outras 1.2 1.6 79.7 Sem religião 1.6 7.3 Sem declaração 0.2

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0.3 -15.8 531.3 0.2 27.6

Total 100 100 --- População total do

Brasil (N)

119.011.052

169.411.759 42.3

Católica 88.9 73.8

18.1

Evangélica não-

pentecostal 3.4 4.2

78.0

Evangélica

pentecostal 3.2 10.4

357.9

Kardecistas 0.7 1.4

171.9

Fontes: IBGE (2000), IBGE (1982).-+

Enquanto a primeira pesquisa apresentada no gráfico um, procura mostrar o perfil da

população que adere aos apelos das igrejas evangélicas. A segunda busca apresentar o perfil

socioeconômico e afinidades ideológicas mostrada na tabela um acima.

Alessandro (2004) fala que o segmento evangélico é objeto de atenção acadêmica não só em

virtude da sua expansão e da velocidade e natureza de seu crescimento e de sua eventual

associação com a pobreza.

O crescimento evangélico sem duvidas vem acompanhado de perto pelo marketing através da

história. O primeiro Meio de Comunicação de Massa produzido pelo homem foi o livro, isso

graças à máquina tipográfica de João Gutenberg. O inventor alemão imprimiu a bíblia de 42

linhas em 1456. Esse fato permitiu a difusão da alfabetização e a democratização da leitura. O

termo propaganda deriva do latim propagare, que significa reproduzir por meio de mergulhia,

ou seja, enterrar o rebento de uma planta no solo. Propagare, por sua vez, deriva de pangere,

que quer dizer encerrar, mergulhar, plantar. Seria então a propagação de doutrinas religiosas

ou princípios políticos. O termo foi utilizado nesse sentido pela primeira vez pela igreja

Católica em 1622 por Gregório XV, quando da criação da Congregação da Propaganda, com a

intenção de divulgar o evangelho. Esses fatos deixam transparecer a grande visão de

marketing de que dispunham os homens que dirigiram a igreja nos seus primórdios. Houve,

ainda, outras tentativas pioneiras de sintonizar o evangelho com as expectativas do povo, nas

quais alguns pregadores ousados utilizaram métodos pouco ortodoxos para atrair a atenção da

população anglo-saxônica arredia às práticas religiosas. O primeiro pregador foi João Wesley,

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no século XVIII, que se comunicava com as pessoas usando linguagem popular e caixotes de

madeira como tribuna. O segundo foi D. L. Moody (1837-1899) que constituiu comitês para

planejar suas cruzadas evangelistas e fixava cartazes. O terceiro foi Billy Sunday (1935) que

realizava um verdadeiro "Show Gospel", além de ter sido o primeiro a introduzir músicas

populares de origem negra nos seus cultos. Foram estratégias que décadas depois coroou o

trabalho de Oral Roberts, Jerry Falwell e Jimmy Swaggart na ―igreja eletrônica‖. Podemos

considerar que a igreja pode ser considerada como uma das mais antigas instituições

conhecidas e ainda em pleno funcionamento, estrategicamente organizada e implantada sob a

ótica do marketing, pois há quase dois mil anos ela vem procurando atender às necessidades

de seus fiéis. Apesar de tudo, historicamente não se pode falar em marketing religioso antes

da segunda metade do século XX. Só depois do trabalho de vários profissionais americanos é

que tomou forma a visão de que era possível desenvolver técnicas mais eficientes para

influenciar o comportamento das pessoas em troca de bens simbólicos, isso só ocorreu depois

da segunda metade do século XX. Assim o campo religioso passou a ser considerado um

mercado.

1.1.3 Os quatros “pês” da igreja evangélica

Vivemos num sistema capitalista, onde predomina a economia de mercado, nas quais

estão inseridos, famílias, empresas governo e outras instituições, como a não governamental

(ONGs). Onde estão inseridas as igrejas evangélicas. Todas as igrejas têm necessidades e

desejos de idéias, produtos, serviços, que precisam ser atendidos. Surge ai uma oportunidade

mercadológica para os palestrantes e empresas produzirem os seus produtos/serviços, a fim de

atender a essas necessidades de maneira lucrativa. Nesse sentido os produtos são criados a

partir das necessidades do mercado evangélico. Como esse mercado é altamente competitivo e

somente os mais ágeis sobrevivem, parece que os palestrantes e as empresas necessitam de

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rapidez nos lançamentos dos seus produtos, buscando atender aos desejos que emergem do

mercado evangélico. Por exemplo, se as pessoas escutam determinada rádio evangélica de

comunicação em massa em seus lares, a partir dos estímulos de marketing, os palestrantes e

empresas do setor, têm a oportunidade de oferecerem ao mercado ―DVDs CDs e prestação de

serviços tais como palestras especiais em conferencias para atendimento das necessidades e

desejos criados através da comunicação em massa por intermédio do radio. Se a tendência do

comportamento de consumo é um tipo de palestra especifica como: teologia da prosperidade,

então é uma oportunidade para os palestrantes e empresas oferecerem este serviço de especial.

Se as pessoas necessitam de entretenimento, devido à falta de lazer, então as empresas, especi

alizadas em eventos como gravadoras e agenciadoras de palestrantes devem aproveitar esta

oportunidade mercadológica lançando serviços para atender essa necessidade de mercado.

Figura 1: Campeão de vendas Silas Malafaia, que vende 1 milhão de CDs e DVDs de pregação: "Naquilo que

o homem pode resolver, Deus não move uma palha"

(http://veja.abril.com.br/120706/p_076.html/ - acessado em 23 de abril de 2010)

A fim de atender a essas necessidades as empresas evangélicas bem como os palestrantes

podem recorrer ao marketing, que é um sistema de gestão que olha para o mercado. Dentro do

marketing existe um modelo que as empresas podem seguir, ou seja, o modelo dos 4Ps.

Produto, Promoção, Praça e Preço. Proposto por (E. Jerome McCarthy em 1960), o modelo

expressa o seguinte raciocínio: As empresas produzem um determinado produto / serviço, este

é alvo de uma promoção, que tem por objetivo comunicar, informar o consumidor sua

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disponibilidade em uma dada praça (ponto de venda, ou local), a um determinado preço.

Também conhecido como composto de marketing ou mix de marketing os 4 Ps transformou-

se num instrumento de suma importância para os profissionais de marketing e para as

empresas em geral.

A segmentação de mercado pode ser entendida como "o processo de dividir um mercado em

grupos de compradores potenciais com necessidades, desejos, percepções de valores ou

comportamentos de compra semelhantes" (CHURCHILL E PETER, 2000, p.204).

Os 4 Ps de marketing são abordados de várias formas por estudiosos da área sendo:

a) Produto:

Existem vários conceitos do termo produto feitos por diversos autores, mas que se

fecham sempre na mesma definição. Dentre eles, podemos destacar: "Produto

significa a oferta de uma empresa que satisfaz a uma necessidade" (McCARTHY E

PERREAULT Jr, 1997, p. 148).

"Produto é algo que pode ser oferecido a um mercado para satisfazer uma

necessidade ou desejo" (KOTLER, 2000, p. 416). Podem ser tangíveis (físico, podem

ser tocados) e intangíveis (são os serviços, não podem ser tocados), para

organizações e para consumidores.

Ao desenvolver os conceitos de produto físico e de satisfação de necessidades, Kotler

(2000), assim classifica o produto: a) Bens de conveniência são aqueles comprados

com frequência e mínimo de esforço (ex.: sabonete); b) bens de compra comparados,

como o próprio nome diz, o consumidor compara em termos de preço, modelo,

qualidade (em geral, roupas, aparelhos eletrônicos, móveis); c) bens de especialidade

são os bens com características singulares, como carros, máquinas fotográficas; e d)

bens não procurados, ou seja, são os bens que os consumidores não conhecem, ou

normalmente não pensa em comprar (jazigo, seguro de vida, enciclopédia).

b) Preço:

O marketing envolve trocas, e essas, por sua vez envolvem benefícios. Neste caso a

troca deve ser mutuamente benéfica. Ambas a partes procuram algo de valor em uma

troca.

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O preço é a expressão monetária do bem ou serviço. Neste sentido, Nickels e Wood

(1999, p. 222) definem preço como sendo "... quantidade de dinheiro ou algo mais de

valor que a empresa pede em troca de um produto". Após discutirem as amplas

modalidades de "preços", tais como "mensalidade" "anuidade" "contribuição" os

autores inferem que "Não importa qual seja a palavra utilizada, o preço de um

produto é aquilo que a empresa espera receber em troca de um bem, um serviço ou

uma idéia". (NICKELS E WOOD, 1999, p. 222).

Existem diversas variáveis que os consumidores buscam ou comparam em um

produto, entre elas qualidade, quantidade, assistência técnica, serviços, etc... ; Mas

sem sombra de dúvida o preço é, provavelmente, o mais facilmente comparado pelo

consumidor no momento da compra, principalmente porque a qualidade, outra

variável importante, só vai ser percebida após a compra. Para as empresas o preço

tem que ser determinado com exatidão. Para determinar o preço, existem diversos

modelos teóricos proposto por diversos autores, e que se resumem em 4 fatores:

Objetivos (de venda, de lucro, de concorrência); custos (fixos, variáveis, marginal);

demanda (unitária, elástica, inelástica) e concorrência.

c) Praça (Ponto de Venda).

Após um produto ser produzido, com o seu preço estabelecido, ele precisa ser

distribuído no mercado até os pontos de vendas.

A praça ou distribuição de um produto no mercado tem um importantíssimo papel no

mix de marketing. Pois é a partir da distribuição que o consumidor terá acesso a

oferta do produto. Um exemplo para ilustrar nosso pensamento: quando o

consumidor interessa-se pelo produto, mas vai até o ponto de venda (normalmente

varejista) e não o encontra, ficando irritado. Os produtos depois de produzidos

precisam, portanto chegar ao consumidor final, e para isso passam por diversos elos

da cadeia de distribuição, sendo importante destacar os intermediários

(revendedores), transportadores e armazenadores que fazem a ligação entre a

empresa produtora e o consumidor final.

Ponto de venda (PDV): Qualquer estabelecimento comercial que exponha serviços

ou produtos, exemplos, supermercados, farmácias, shoppings, lojas, bancos etc.

(BLESSA, 2009 p.5).

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d) Promoção:

A promoção é a comunicação das informações entre quem vende algo e quem

compra algo.

Nickels e Wood (1999) propõem ainda, uma comunicação mais ampla do que a

comunicação tradicional de marketing, a comunicação integrada de marketing - CIM

envolvendo relacionamentos longos e duradouros não só com clientes, mas com os

parceiros do canal, empregados e outros grupos de interesse.

―O objetivo da comunicação integrada de marketing é manter um diálogo com os

clientes e outros grupos de interesse, permitindo que a empresa responda de forma

rápida à suas necessidades e desejos em constante mutação‖ (NICKLES E WOOD,

1999, P. 320).

Percebe-se, contudo, na afirmação de Nickels e Wood (1999), que a comunicação

(promoção) não se limita a simplesmente informar o mercado acerca de um

produto/serviço; o que se pretende é desenvolver uma comunicação a fim de levar o

consumidor à realmente adquirir o produto, satisfazendo a sua necessidade, e

maximizando o lucro da empresa.

Há freqüentes dificuldades para os líderes religiosos e até mesmo empresários do setor em

definirem o mix de marketing da igreja (4 Pês). Isso provavelmente se deve por falta de

conhecimento técnico muitas vezes adquiridos em universidades e uma forte reflexão sobre as

definições de cada termo do composto mercadológico, citados acima. Daí a importância de

estar na mente de cada líder religioso a missão e os objetivos estratégicos de suas igrejas, de

uma maneira bem clara e simples.

Peterson (2004) ―Retratou em sua Palestra‖, no Acampamento Monte em10 mar.2004.

Que os (4 Pês) da igreja segundo sua interpretação é.

Tabela 2

Composto de marketing dentro das igrejas

Descrição Representação Interpretação

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Produto A Salvação Eterna É um produto único, não têm

concorrentes, não têm

similares.

Jesus é o único caminho para

chegar a Deus, para ter a

salvação. João 14.6

Respondeu-lhe Jesus: Eu sou

o caminho, e a verdade, e a

vida; ninguém vem ao Pai

senão por mim.

Preço Custo zero Um produto como a salvação

deveria ter um altíssimo

preço de custo. Apesar de

todas as múltiplas

características,

versatilidade e infindáveis

vantagens, o custo real desse

produto para os

consumidores é zero, pois

Jesus já pagou o

preço integral. Efésios 2:8

Porque pela graça sois

salvos, mediante a fé; e isso

não vem de vós; é dom de

Deus

Ponto de Venda ou Praça As igrejas Surpreendentemente a Igreja

Metodista Wesleyana no

Brasil conta com um número

de praças de fazer inveja a

muitas organizações

empresariais

de sucesso, isso tudo sem

falar de nossos pontos de

pregação e grupos familiares

nos lares. Hebreus 10:25

Não deixemos de congregar-

nos.como é costume de

alguns; antes, façamos

admoestações e tanto mais

quanto vedes que o Dia se

aproxima.

Promoção Proclamar o evangelho de

Cristo Jesus

Palestras, rádio, televisão,

folheto, outdoor, jornal,

revista,

internet, artes plásticas, artes

cênicas, cartas, etc. etc. etc....

Marcos 16.15 E disse-lhes:

Ide por todo o mundo e

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pregai

o evangelho a toda criatura. Fonte: (http://www.imw3.com.br/artigos/secr_edu_marketing_religioso.pdf - acessado em 16 de abril de 2010). 1

1.1.4 Comportamento de consumo dos evangélicos

A influência do marketing religioso sobre o comportamento do consumidor evangélico nos

mais diferenciados segmentos é um assunto de sumo importância para lideres do setor, cuja

preocupação e objetivo principal devem ser de conhecer como a subcultura religiosa e mais

especificamente o marketing religioso influência o comportamento de grupos de

consumidores evangélicos. Membros da igreja protestantes e afins.

Esta é uma tarefa árdua para os lideres religiosos e profissionais de marketing, pois muitas são

as influências que atuam na mente do consumidor antes de uma decisão de compra. Segundo

Churchill e Peter (2000) a motivação é o impulso interior que conduz o consumidor a buscar a

satisfação de uma necessidade por ele identificada. Essa motivação desencadeia um processo

muito complexo até a decisão de compra. E não somente a ela, mas até a avaliação pós

compra.

O segmento protestante no âmbito dessas igrejas é estimulado o consumo de produtos

específicos, o que orienta uma parcela da renda dos seguidores, limitada pelo seu perfil

econômico, para o consumo de CDs e DVDs gospel, shows e outros eventos patrocinados pela

igreja, além da literatura específica doutrinária. Esta é apenas uma parte dos fatores

motivadores da alteração dos hábitos de consumo deste segmento. Outro fator de possível de

interferência está relacionado à doutrina predominante nas igrejas evangélicas emergentes, a

Teologia da Prosperidade (TP). As mensagens difundidas nestas igrejas pregam a saúde e

1 PETERSON, Alessandro. Marketing religioso. 2004. Palestra realizada no Acampamento Monte Hermom em 10

mar.2004.

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prosperidade financeira como direito dos crentes que se mantiverem fiéis as leis e aos

ensinamentos divinos. Essa prosperidade financeira é caracterizada na aquisição de bens e

serviços específicos, signos definidos pelo grupo como identificadores do êxito financeiro.

São esses fatores, dentre outros, que levam ao interesse investigativo sobre a influência da

igreja no perfil de consumo desse novo consumidor.

Segundo a abordagem de Proença (2003), Daugherty (2004) e Hagin (2004), todo cristão tem

direito a saúde e a riqueza, fazendo com que doença e pobreza sejam consideradas maldição.

Os pregadores dessa doutrina enfatizam a ―confissão positiva‖, que é fundamentada no

pressuposto de que forças mentais estão à disposição do indivíduo para que, uma vez

manipuladas, possam realizar curas e resolver problemas. O que torna tão atraente este

modelo de pregação é o fato de que os fiéis são elevados a categorias de pessoas superiores,

com acesso direto as graças de Deus por direito, o que reforça a tese da obrigatoriedade que

Deus passa a ter com o crente, de garantir a prosperidade material, um paraíso que já começa

aqui na terra. Os pedidos tomam forma afirmativa e imperativa nas preces através de

conjugações como, eu declaro, eu determino, eu reivindico, eu ordeno reforçado pelo tom dos

pregadores e seguido pelos membros.

Churchill e Peter (2000); Kotler (1998) e Schiffman e Kanuk (2000), concordam, em linhas

gerais que o modelo de compra do consumidor segue a seguinte seqüência: reconhecimento

da necessidade, busca de informações, avaliação de alternativas, decisão da compra e

avaliação pós-compra.

Em todas as fases deste processo o consumidor é bombardeado por diversas influências.

Pode-se agrupá-las em influências sociais, influências de marketing e influências situacionais.

Dentro destas influências sociais podemos destacar a cultura, subcultura, classe social, grupos

de referência e a família. Mais especificamente encontramos os grupos religiosos formando

uma subcultura importante.

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Subculturas são grupos com valores adquiridos por meio da experiência ou das circunstâncias

da vida. Elas incluem as nacionalidades, religiões, grupos raciais e regiões geográficas.

(Kotler, 1998).

É importante destacar que essas subculturas obedecem a padrões gerais de comportamento e

de valores, que não necessariamente se aplicam a todos os indivíduos dentro desta subcultura.

Além disso, as pessoas pertencem a mais de uma subcultura, o que faz com que o grau que

cada pessoa é influenciada por uma subcultura varia. (Churchill e Peter, 2000, p. 157).

O fato é que as empresas que atuam no setor não podem deixar de considerar a importância

que os valores religiosos, arraigados nas mentes dos consumidores, têm na hora de efetuar a

venda de algum produto ou serviço. Além disto, o avanço crescente dos grupos evangélicos,

conforme atesta o censo realizado pelo IBGE, traz à tona a importância de se avaliar este

segmento que atualmente constitui-se num mercado amplo, pulverizado e mal-atendido.

Este grupo é formado por pessoas das mais diversas faixas etárias, classes sociais e origens

étnicas. Onde toda essa diversidade compartilha de uma ideologia específica, normalmente

destoante do resto da população.

Em recente matéria divulgada pela revista Exame, foram divulgados importantes indicadores

acerca deste segmento de mercado no Brasil.

Tabela 3 O potencial do segmento de mercado evangélico no Brasil.

500 milhões de reais é quanto movimentam, por ano, os

produtos evangélicos no mercado

nacional

32 milhões de fiéis é o tamanho aproximado dos

evangélicos, o equivalente a 18% dos

brasileiros

1 milhão de empregos são gerados pelas empresas que

vendem produtos destinados a

evangélicos

10.000 novos pontos de pregação são abertos a cada ano

em várias regiões do país

Fonte: Revista Exame 21/02/05

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Alem do potencial do segmento evangélico no Brasil somado a influência do marketing

religioso outro padrão de explicação que direciona o crescimento dos evangélicos volta-se

para a deterioração do quadro socioeconômico do país.

Segundo Fernandes et AL (1998, p. 25), o ―crescimento notável dos evangélicos decorre,

sobretudo, de escolhas feitas pelos pobres‖.

O segmento evangélico é objeto de atenção acadêmica não só pelo seu comportamento de

consumo que este ligado diretamente ao a compra de produtos e serviços, mas também em

virtude da sua expansão e da velocidade e natureza de seu crescimento e de sua eventual

associação com a pobreza.

Segundo pesquisa realizada entre 31 de outubro e 28 de dezembro de 2002, o survey pós-

eleitoral que compõe o Estudo Eleitoral Brasileiro (ESEB) utilizou-se de uma amostra

probabilística sem substituição que abrangeu todas as regiões do país, num total de 2.513

entrevistas. No total, foram encontradas 88 diferentes religiões. A segunda categorização

enfoca especificamente o público evangélico e busca analisar as diferenças e homogeneidades

inter-denominacionais. Por razões de densidade estatística citam-se as seguintes

denominações: Assembléia de Deus, Congregação Cristã no Brasil, Igreja Universal do Reino

de Deus e Igreja Batista.

Tabela 4 Distribuição das principais denominações evangélicas no ESEB

Religiões % (Somente evangélicas) % (Total da amostra)

Evangélicas pentecostais

Assembléia de Deus 30.8 5.1

Congregação Cristã no Brasil 9.6 1.6

Igreja Universal do Reino de

Deus

6.8 1.1

Outras pentecostais 20.2 3.3

Evangélicas não-pentecostais

Batista 12.9 2.1

Outras não-pentecostais 9.8 1.6

Outras evangélicas

Não especificou 9.8 1.6

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denominação

Total (Somente Evangélicas) 100 16.5

Outras Religiões 83.5

Total geral 100 Fonte: ESEB 2002

Segundo Kotler (1998), a análise e a compreensão do comportamento do consumidor são

cada vez mais determinantes para o sucesso das empresas. Logo as organizações, sejam elas

nacionais ou internacionais, com marcas globais ou locais, de serviços ou industriais, devem

olhar o consumidor sob a ótica dos seus desejos, necessidades, motivações e aspirações.

Schiffman e Kanuk (2000, p.6) destacam que se o comportamento do consumidor é bem

entendido, ―as empresas e os profissionais de marketing serão capazes de predizer a

probabilidade de os consumidores reagirem a vários sinais informacionais e ambientais e,

portanto, podem planejar suas estratégias de marketing coerentemente.‖

Para exemplificar as definições citadas pode-se recorrer a uma criança americana que está

exposta constantemente aos seguintes valores: realização e sucesso, atividade, eficiência e

praticabilidade, progresso, conforto material, individualismo, liberdade, conforto externo,

humanitarismo e juvenilidade. (Kotler, 1998).

Churchill e Peter (2000) identificam outro valor básico muito relevante, especialmente no

caso dos evangélicos, que é a homogeneidade. Este valor implica na uniformidade do

comportamento observável; desejo de ser aceito.

É muito importante ressaltar que os componentes crença e valor, acima citados na definição

de cultura, referem-se aos sentimentos acumulados e às prioridades que os indivíduos têm

sobre as ―coisas‖ e posses.

Para Schiffman e Kanuk (2000) as casas de cultos, ou instituições religiosas transmitem e

perpetuam a consciência religiosa, a orientação espiritual e o treinamento moral.

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Assim, na experiência religiosa dessas igrejas, é feita a aproximação do sagrado da

experiência religiosa com o sagrado social, através de uma simbologia coletiva materializada

em torno da riqueza e prosperidade econômica (SILVA, 2004).

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2 O Pregador evangélico

Mudamos quando percebemos as mudanças atitude é

uma questão de coragem fé é uma questão de

sobrevivência.

Jeferson Marcelino

2.1. A bíblia como base para a palestra e crescimento da igreja

Nada é mais importante na vida do cristão protestante e da igreja do que a bíblia, a suprema

tarefa da bíblia sagrada foi sobreviver através dos tempos, para que o homem tivesse relatos

históricos da relação e manifestação de Deus com o seu povo; O marketing religioso não teria

seus resultados sem as bases bíblicas usadas pelos lideres e profissionais do setor, sem ela o

teólogo não tem ferramentas necessárias, para levar adiante suas idéias, na evangelização."

Evangelizar significa proclamar a verdade‖; boas novas.

Henry Clarence (2001, p.8) fala da natureza das escrituras:

A bíblia é para o teólogo o que a natureza é para o cientista, um conjunto de fatos

desorganizados ou apenas parcialmente organizados, Deus não achou necessário

escrever a bíblia na forma de teologia sistemática; é nossa tarefa, portanto, ajuntar os

fatos dispersos e colocá-los sob a forma de um sistema lógico.

Grande número de estudantes vem aderindo à profissão de pregador evangélico o que da a

sociedade cristã, um mix de interpretação bíblica e cientifica a respeito do ministério da

palavra. ―Jargão que significa pregar‖;

O pregador não é um entregador de recados. É um porta-voz de Deus, a pregação é a tarefa

primordial da igreja e, por conseguinte, dos que exercem o ministério da palavra de Deus

(Cabral, 1995).

A veracidade da bíblia é incontestável no uso de suas bases para pregações sacras.

Bancroft (1992) fala que por veracidade das escrituras queremos dizer que seus registros são

verazes e que assim podem ser aceitos como declaração dos fatos.

Protestantes acreditam fielmente que a Bíblia é a Palavra de Deus; sua plena e definitiva

revelação aos homens. Escrita por homens inspirados por Deus é inerrante e infalível nos

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originais em quaisquer de seus 66 livros componentes, tanto no antigo quanto no novo

testamento.

Bancroft (1992, p.6) Complementa dizendo:

O caráter canônico das escrituras, incluindo a genuidade da sua autoria, fica assim

demonstrado como fato estabelecido; porém a questão de sua veracidade ainda

precisa se corroborada. Um livro pode ser genuíno quanto à sua autoria, e, contudo,

não ser crível quanto ao seu conteúdo.

O crescimento acelerado da igreja evangélica no Brasil usou muitas estratégias de marketing

tradicional, interpretado-as e as adaptado ao marketing religioso entre tantas estratégias uma

em destaque assim pode-se dizer que é a estratégia dos ―pequenos grupos‖, mais comumente

denominado de ―igreja em células‖ ou ―grupos familiares‖ como estratégia de evangelismo.

Que fazem das bases bíblicas e teológicas, aspectos imperativos cujos benefícios justificam a

utilização desse método de evangelismo para crescimento das igrejas atuais.

Neste particular Burril, Russel (2006, p.107) registrou que:

No final do século XVIII, John Wesley foi um dos grandes nomes da Reforma

Protestante e pioneiro na implantação dos pequenos grupos. Wesley implantou mais

de 10.000 pequenos grupos, denominado de classes. As classes eram ferramentas

evangelísticas e agentes discipuladoras. Wesley chegou a afirmar: ―Estou

convencido, mais do que nunca, que pregar como apóstolo, sem juntar depois os

convertidos e treiná-los nos caminhos de Deus, é somente gerar filhos para o

matador‖

Para Peter Wagner, apud Komiskey ―a maioria das igrejas de hoje que têm derrubado

barreiras de crescimento, uma após outra, são igrejas que deram ênfase às igrejas nas casas‖

(KOMISKEY, 2006, p. 8). Nota-se, portanto, que as igrejas que mais têm crescido são as que

adotaram os pequenos grupos como estratégia de marketing religioso filosofia das ações

estratégicas de captação de novos membros e modelo de gestão administrativa.

As ações citadas são usadas desde os mais primitivos passando do antigo testamento ao novo

testamento da bíblia sagrada. Com Moisés, o grande líder libertador do povo de Deus também

não foi diferente. Moisés organizou o povo em pequenos grupos, atendendo ao conselho

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divinamente inspirado de seu sogro Jetro (Êxodo 18:17-15). Jesus, no início de seu ministério

na terra formou um pequeno grupo com os doze discípulos (Marcos 3:13-15).

A igreja primitiva foi organizada em pequenos grupos com reuniões nos lares, por causa da

perseguição dos judeus (Atos 2:42-47; 5:42).

White, Ellen G. (2000, p.195) destacou:

Que pequenos grupos se reúnam à noite, ao meio-dia, ou de manhã cedo, para

estudar a Bíblia. Que eles tenham um período de oração, para que possam ser

fortalecidos, iluminados e santificados pelo Espírito Santo. Se vocês mesmos

abrirem a porta para recebê-la, uma grande bênção virá sobre vós. Anjos de Deus

estarão no meio da vossa assembléia. Sereis alimentados com as folhas da Árvore da

Vida. Que testemunhos podeis dar do carinhoso relacionamento com os vossos

colegas de trabalho nesses preciosos períodos em que buscais as bênçãos de Deus.

Que cada um conte a sua experiência com palavras simples. Isso trará mais conforto

e alegria à alma do que todos os agradáveis instrumentos de música que possam ser

introduzidos nas igrejas. Cristo entrará nos vossos corações. ―Só por este meio

podereis manter a vossa integridade‖.

Ainda com relação aos pequenos grupos, a grande massa protestante acredita que é uma

orientação de Deus para a igreja: ―A formação de pequenos grupos como base estratégica de

esforço no crescimento cristão, foi apresentada por Aquele que não pode para os protestantes

Jesus Cristo‖. Este comportamento ajuda a igreja a crescer uma vez que esta crença é o agente

motivador para a formação dos grupos.

White, Ellen G. (2004, p.72) afirma que:

Os pequenos grupos são os planos de Deus para a igreja no tempo do fim, tanto para

as grandes quanto para as pequenas igrejas. Sabemos que a igreja de Deus será

perseguida novamente e já não mais existirão prédios para os cristãos se reunirem.

Com os pequenos grupos a igreja será fortalecida espiritualmente e sobreviverá aos

ataques do inimigo de Deus e de todos os cristãos, Satanás.

Pode-se afirmar de que existem vários benefícios e aspectos positivos na adoção da estratégia

e metodologia dos pequenos grupos. Dentre eles, destacam-se o crescimento da igreja

evangélica no Brasil, crescimento no conhecimento e estudo da Bíblia, na amizade e

relacionamentos uns com os outros, atende e ajuda nas necessidades das pessoas, capacita os

membros para o ministério cristão, identifica rapidamente os dons espirituais e são

desenvolvidos e utilizados na obra de Deus, ajuda no cuidado pastoral da igreja, diminui a

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apostasia e ajuda na conservação de membros na igreja, ajuda a formar novos discípulos e

mobiliza o maior número de membros na conquista de almas para o reino de Deus. Dentre as

diversas vantagens dos pequenos grupos acima citados, algumas em especial que vem

diretamente do marketing religioso e princípios modernos de administração planejamento,

ação e controle que são os maiores direcionadores para o crescimento de um novo mercado e

consumo para produtos e serviços específicos.

No entanto, para que os pequenos grupos cresçam e tornem-se novas igrejas, de acordo com

as normas de procedimentos e orientações de cada Igreja baseando-se em suas próprias

estratégias e a bíblia como base central para a tomada de decisão, a liderança em termos

gerais deverá ter em mente a busca dos componentes de um crescimento eclesiástico, que são:

a) Visão e missão específicas; b) Membros envolvidos em vários ministérios; c) Ser

uma igreja atraente para a comunidade; d) Ligação com o poder celestial através da

oração; e) Amar incondicionalmente as pessoas; f) Preparar e capacitar novos

líderes; g) Atrair visitantes e simpatizantes; h) Realizar evangelismo em equipe e

através de duplas missionárias; i) Dividir-se para multiplicar e multiplicar para

crescer (REVISTA PEQUENOS GRUPOS, 2005, p. 23).

A bíblia sagrada orienta a estratégia e metodologia dos pequenos grupos como uma excelente

ferramenta de evangelismo para as igrejas nos dias atuais. Suas literaturas históricas, com

forte conceito e os fundamentos teológicos, beneficiam os aspectos positivos sobre o

comportamento e ações deste mercado de forma significativa o funcionamento dos pequenos

grupos. Pode-se afirmar que a vida do corpo da igreja encontra-se em suas células. Se a

célula, que é à base de um organismo saudável não se multiplicar, o corpo também não se

desenvolve. Quando as células se multiplicam, o corpo se desenvolve. As células são,

portanto, os pequenos grupos, organismos vivos da igreja.

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O Manual da igreja adventista afirma: ―Um estudo sobre os movimentos da igreja mostra que

todo grande reavivamento é influenciado pelo rápido acesso à Bíblia e pela reunião de crentes

em grupos pequenos e amistosos‖ (Manual Da Igreja Adventista Do Sétimo Dia, 2006, p. 68).

2.1.1 Comunicação evangélica

A análise dos conceitos de Marketing e Propaganda aplicados às organizações e movimentos

religiosos. Tem importância da relação entre forma e conteúdo para a mensagem e definição

do marketing, com ênfase na comunicação com o mercado evangélico, significando adaptação

do marketing tradicional à mensagem evangélica orientada para produtos, mercada,

consumidor etc.. Validade da superficialidade desta adaptação. Aplicação do conceito de

adaptação do marketing tradicional ao discurso religioso, utilizando como base o mix de

mídias entre diversas outras ações religiosas e mercadológicas. A Relação de diversas ações

das Igrejas protestantes com as técnicas de ferramentas de Marketing contemporâneo

religioso, uso do planejamento publicitário, através dos modelos e conceitos técnicos para

difundir o crescimento econômico destas organizações em relação de forma/conteúdo como

principal técnica de Comunicação — tanto para a área comercial quanto religiosa muitas são

as igrejas que praticam tais ações entre elas, Igreja Universal do Reino de Deus; Igreja Bola de

Neve; Igreja Apostólica Renascer em Cristo; Igreja Assembléia de Deus, entre tantas outras

igrejas pentecostais no Brasil.

Segundo site wikipedia a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) é uma igreja cristã

protestante de tendência neopentecostal, com sede mundial no Rio de Janeiro - no Templo da

Glória do Novo Israel, localizada no bairro carioca de Del Castilho. Fundada em 1977, por

Edir Macedo, a Igreja Universal do Reino de Deus se tornou o terceiro maior grupo

pentecostal do Brasil e está presente em vários países - mais de 170, segundo a instituição -,

sendo mais disseminada nos países de língua portuguesa. Em poucos anos, a Igreja Universal

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cresceu e, após oito anos de fundação, dispunha de 195 templos em 14 estados brasileiros e no

Distrito Federal. Em 2009 (mais de trinta anos após sua fundação), a IURD possuía no Brasil

mais de cinco mil templos e dez milhões de fiéis que seguem quase 15 mil pastores.

Disponível: http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Universal_do_Reino_de_Deus#Publica.C3.A7

.C3.B5es_e_ve.C3.ADculos. Acesso (22.04.2010).

Ao analisar a comunicação e o marketing da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), o

professor Leonildo Silveira Campos (1999) afirmou ser simplismo denunciar à retórica e as

estratégias de propaganda da Igreja como mera manipulação ativa de massas passivas, pois

seu marketing supõe necessidades e desejos insatisfeitos. Em outras palavras, ―é possível

enganar todas as pessoas por algum tempo, enganar algumas pessoas o tempo todo, mas não é

possível enganar todas as pessoas o tempo todo‖.

Site wikipedia ainda disponibiliza as mídias usadas pela Igreja Universal do Reino de Deus

(IURD), em seu processo de comunicação sendo:

Na Internet a instituição possui o Portal Arca Universal e, na mídia escrita, o jornal Folha

Universal que, segundo o próprio periódico, tem tiragem de 2.300.000 exemplares por

semana, e a revista Plenitude, de tiragem mensal. Há também o jornal Hoje em Dia, de Minas

Gerais, que não tem cunho religioso. A Editora Gráfica Universal é responsável pela

publicação de livros escritos ligados à IURD. No Brasil, a IURD possui uma rede nacional de

rádios em FM, a Rede Aleluia, com programação musical gospel e várias emissoras locais, em

AM e FM, com programação apenas evangélica. Possui ainda o controle da segunda maior

associação brasileira de emissoras de rádios e TVs (ABRATEL). Também possui redes de

radio e TV pelo mundo. A empresa que engloba todos os meios de comunicação é a Universal

Produções. A IURD também é dona da gravadora "Line Records". Uma boa parte dos

músicos e cantores desta gravadora são bispos ou pastores da IURD. A Igreja fundou até

mesmo, em 2005, seu próprio partido político, o Partido Municipalista Renovador, mais

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tarde, Partido Republicano Brasileiro - do qual é filiado o vice-presidente da República do

Brasil José Alencar. Arca Universal um portal de conteúdos da IURD, como por exemplo

torpedos de conteúdos sendo feito pela empresa Hanzo. O portal também já recebeu um

prêmio Ibest na categoria de:"Religião e Esoterismo".

Disponível: http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Universal_do_Reino_de_Deus#Publica.C3.A7

.C3.B5es_e_ve.C3.ADculos. Acesso (22.04.2010).

O sucesso da Igreja Universal do Reino de Deus em grande parte se deve ao seu eficiênte

processo de comunicação. ―marketing e propaganda religiosa‖ significam muito em uma

estratégia de crescimento tanto para igreja quanto para empresa.

Assim, qualquer organização — seja uma igreja ou uma empresa — depende do

relacionamento e da sinergia com o ambiente externo. Só se desenvolve a organização que

aperfeiçoa seu conhecimento (DRUCKER, 1998) de recursos materiais (inovação

tecnológica) ou simbólicos (marketing) para a criação de mercadorias, serviços, idéias ou

políticas. Ressalte-se que o conhecimento de marketing representa a visão diferenciada sobre

o contexto social, político, econômico e cultural, como forma de orientação. A inovação

tecnológica em uma igreja compreende as revelações divinas para elaboração inicial da

doutrina.

Marketing para uma instituição religiosa significa a troca de valores simbólicos com o

ambiente, à medida que a organização se desenvolve. Não se trata apenas de incorporar

valores folclóricos, mas de adaptações na essência de práticas e doutrinas. , à medida que se

desenvolveu, o protestantismo incorporou elementos, filosofias e até divindades de diversas

culturas. Haja vista que o papel dos religiosos protestantes deve dar ênfase, a palavra de Deus

e seus propósitos para salvação dos homens. A Igreja Universal inovou com o posicionamento

de mercado (REFKALEFSKY, 2004), na arquitetura dos templos e no uso da televisão.

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2.1.2 Pregador moderno

Em todo o processo da aplicação e desenvolvimento do marketing religioso um elemento é

fundamental o pregador ―palestrante em teologia‖ ora como pastor ora como evangelista, líder

este elemento é a peça chave no processo os pregadores hoje são muito bem estruturados

intelectualmente em grande maioria com formação superior em diversas áreas científicas ele

leva multidão as igrejas que por sua vez cresce em membresia e almenta sua capacidade

financeira em dízimos e ofertas seu foco principal é o de vender seus produtos e serviços

como ―CD, DVDs livros‖ e a palestra em si.

Figura 2: Evangélicos na Marcha para Jesus, evento que reuniu 3 milhões de pessoas em São Paulo em junho

(http://veja.abril.com.br/120706/p_076.html/ - acessado em 23 de abril de 2010)

O sucesso do pregador não depende apenas da sua formação ou técnica ele deve ser um

homem espiritual para poder potencializar seu trabalho.

Não pode haver sucesso no ministério da palavra sem o cultivo de uma vida

espiritual dinâmica. Não basta conhecer as regras homiléticas, saber preparar um

esboço de sermão, ter facilidades de expressão, nem possuir grandes conhecimentos

seculares, pois a pregação exige também uma vida de consagração. O pregador é,

antes de tudo servo do senhor, de quem transmite a mensagem sem tirar ou

acrescentar palavra. Elianei Cabral (1995, p.50)

Os pregadores são agentes responsáveis pela expansão do cristianismo protestante no Brasil,

muitos estão atuando desde os anos 70 segundo matéria, da revista veja online em sua edição

1964. 12 de julho de 2006, das três grandes correntes evangélicas presentes hoje no

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Brasil, a neopentecostal é a que mais cresce. Surgida na década de 70, ela teve como

principais expoentes pregadores como o pastor Romildo Ribeiro Soares, conhecido como

R.R. Soares, e o bispo Edir Macedo. Juntos, eles fundaram a Universal do Reino de Deus

e lotaram estádios com seus brados de cura e suas performances exorcistas. Eram

tempos muito diferentes para os evangélicos: no início dos anos 90, eles não passavam

de 9% da população brasileira. Na tentativa, então, de abrir portas para o

neopentecostalismo nascente, alguns pastores acabaram por arrombá-las. Um dos

episódios mais famosos ocorreu em 1995, durante a transmissão do programa

“Despertar da Fé”, na TV Record. Para salientar a diferença entre os evangélicos e os

"adoradores de imagem" católicos, o pastor Sergio von Helde, da Universal do Reino de

Deus, desferiu socos e pontapés em uma estátua de Nossa Senhora Aparecida. A cena foi

ao ar no dia 12 de outubro, data que os católicos devotam à santa, e ganhou tamanha

repercussão que, quatro dias depois, o bispo Edir Macedo foi obrigado a ir à TV pedir

desculpas públicas aos católicos. Embora Macedo continue a ocupar o posto de líder

máximo da Universal e R.R. Soares, hoje líder de uma igreja dissidente, mantenha no ar

seu programa religioso há mais de 25 anos, ambos os religiosos pertencem a uma

geração passada. Na pregação das novas estrelas evangélicas não há espaço para

destruição de santos ou descrições sobre o apocalipse e o demônio. O Deus que pregam

os telepastores da segunda geração não tem na ira sua característica principal.

Tampouco cultivam o hábito de espreitar as carteiras de fiéis à procura de tostões

secretamente sonegados, como sugeriam ameaçadores, muitos dos pastores antigos,

defensores da tese de que uma boa graça tem seu preço.

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Figura 3: Decano dos televangelistas brasileiros, o pastor R.R. Soares está há mais de 25 anos no ar.

(http://veja.abril.com.br/120706/p_076.html/ - acessado em 23 de abril de 2010)

Neste particular Anísio Batista (1992, p.9) registrou que:

Pregação é o ato de pregar, obviamente. É prática, sermão, prédica lat.‖pregationis‖.

O agente da pregação é o pregador. Objeto da pregação de Deus. Pregar tat.

‖praedicare‖, é fazer prédica, discorrer oralmente sobre temas religiosos. Portanto,

pregar é anunciar a salvação de Deus em Jesus Cristo.

A nova safra de líderes evangélicos encontrou um caminho muito mais certeiro e útil de

chegar ao coração dos fiéis: o da auto-ajuda. A promessa é a mesma que ofereciam

pentecostais e neopentecostais da geração passada: o da felicidade e prosperidade aqui e

agora. Só que, para alcançá-las, os novos pastores sugerem outras ferramentas: além da fé, o

bom senso; somado à intervenção divina, o esforço individual. "O discurso atual dá mais

ênfase ao pragmatismo e à pró-atividade do fiel do que ao sobrenatural.

LEROY Eims (2002, p 50) diz:

Isso é verdade na vida cristã e no ministério também. Os líderes devem verificar se

as pessoas sob sua responsabilidade estão em crescimento contínuo. Os novos

cristãos necessitam do leite puro da palavra, muito amor, proteção o senso que

pertencem à família de Cristo, treinamento sobre como andar e falar, assim por

diante. Os discípulos em crescimento necessitam da disciplina do devocional diário.

Para o pesquisador da ―PUC-SP‖, Adilson José Francisco. "Em vez de pregar, como fazem

algumas igrejas, a libertação de todos os males por meio do exorcismo, por exemplo, esses

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pastores adotam alguns conceitos da psicologia: para se livrar dos problemas, é preciso uma

mudança de atitude, na maneira de ver o mundo", explica o antropólogo Flávio Conrado,

pesquisador do Instituto de Estudos da Religião. Um indicativo claro dessa transformação está

na comparação da produção literária dos velhos e dos novos pastores. Títulos como A Fé de

Abraão ou Estudo do Apocalipse, assinados pelo bispo Edir Macedo, abrem lugar nas

prateleiras das livrarias evangélicas para obras com títulos como Jamais Desista, do pastor

metodista Silmar Coelho, ou Vencendo Obstáculos e Conquistando Vitórias, de autoria de

Silas Malafaia. Um dos nomes mais conhecidos da Assembléia de Deus, o pastor Malafaia

chega a vender, por ano, 1 milhão de DVDs e CDs de pregações de conteúdo motivacional.

Em seus discursos, as parábolas bíblicas dão lugar à objetividade de um Lair Ribeiro. Conflito

amoroso? "Vem cá, minha filha: o sujeito é bonitão e sarado, mas não trabalha nem estuda?

Então, fica com o magrinho narigudo que é melhor! Ele pode ser feio, mas é trabalhador",

brada o pastor. Perda de emprego? "Meu amigo, você ganhava 700 reais e viu abrir uma porta

de 300 reais? Mete a cara! Não fica dizendo que Deus está olhando, que vai abrir uma porta

melhor... Deus ta vendo o quê, rapaz? Vai trabalhar!" "Os neopentecostais pregam o faça -

você- mesmo", afirma o historiador e especialista em religiões da Universidade Estadual

Paulista (Unesp) Eduardo Bastos de Albuquerque. "E, muitas vezes, a técnica funciona. Ao

deixar de beber, fumar, brigar dentro de casa e ao passar a trabalhar, o fiel alcança, de fato,

uma melhoria de vida.

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Figura 4: Billy Graham esta entre os maiores pregadores do século, o homem que é carinhosamente chamado de "O

Pregador do Mundo”, esta com hoje, 90 anos. (http://www.johnsuder.com/2007/08/10/time-magazine-is-evil/- acessado em 24 de abril

de 2010)

Leroy Eims (2002, p 50) afirma:

―O primeiro passo do líder é receber um sinal claro de Deus sobre o que ele deseja

que seja feito. Se o líder está cumprindo a vontade de Deus, da maneira como ele

deseja, e onde ele deseja este líder será motivado para a tarefa. Uma consciência de

que ele ou ela está envolvido na vontade de Deus pode produzir um efeito elétrico

na alma e espírito do líder.

2.1.3 O pregador como líder

O tema liderança vem sendo discutido com mais freqüência nos últimos anos, entre

estudiosos, instituições de ensino e organizações religiosas. É crescente o número de artigos e

livros que são publicados mensalmente com foco em orientar líderes evangélicos, havendo

também uma oferta significativa de seminários, palestras e conferências, dessa forma, a

liderança vem se caracterizando como um elemento de grande importância no segmento

evangélico principalmente para o pregador.

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O desenvolvimento contínuo é a chave para a liderança eficiente, e Deus deve estar presente

nele, existe, no entanto, algumas atitudes que os lideres podem tomar para ativar este processo

(Leroy 2002).

Segundo Outhwaite e Bottomore (1996, p. 426), liderança é ―a qualidade que permite a uma

pessoa comandar outras‖, sendo traduzida como uma relação mútua entre líder e liderados,

entre o indivíduo e o grupo, pautada na aquiescência e não em coerção. Do ato de emitir uma

ordem e esperar que ela seja cumprida, há um tortuoso caminho para se entender como a

liderança legitima-se e quanto exercício de poder ela exige.

Conforme o Dicionário Aurélio (FERREIRA, 1999, p. 1211) o verbete liderança é

compreendido como a ―forma de dominação baseada no prestígio pessoal e aceita pelos

dirigidos‖. Os estudos realizados sobre liderança,

A liderança é retratada sob um enfoque específico dado aos líderes, mediante o

desafio da criar uma comunidade nas organizações de cunho religioso o quanto empresarial

inteligentes, esta sendo um padrão de relacionamento construído com o decorrer do tempo.

Para estabelecer a comunidade,

há que se criarem relacionamentos por uma rede de interdependência, assistência e

propósitos comuns que una o sistema inteiro. O líder deve orientar o sistema em

direção à igualdade, removendo cada sinal de hierarquia. Outra atribuição que

compete ao líder na construção da comunidade é ajudar o grupo a encontrar um

propósito comum claro e edificante, que tenha significado para cada membro da

organização (PINCHOT E PINCHOT, 1994, p. 185).

Um sinal de que um pregador é promissor é a sua capacidade de calcular riscos melhor do que

os outros pregadores. Há momentos, entretanto, em que mesmo uma análise precisa não

funciona bem. Às vezes, o que vale é simplesmente o instinto e chamado divino. O desafio é

antecipar-se às decisões e preparar-se para lidar com as contingências, saber aonde se quer

chegar e quais são seus valores espirituais é essencial para atingir o seu objetivo, para

assegurar que todos os interesses e preocupações sejam transformados em decisões ágeis,

criar essa compreensão na carreira ministerial pode, da mesma forma, ajudar todas as pessoas

a serem mais lúcidas e a agirem tempestivamente. Se não soubermos claramente aonde

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queremos chegar, estaremos propensos a vagar. E, sem saber como chegar ao nosso destino

espiritual, nunca o alcançaremos - mesmo quando pudermos percebê-lo. Sem que se esteja

convencido e focado no que se deseja atingir, as pressões que surgirem no meio do caminho

irão desviá-lo do seu objetivo.

Oswaldrs (1987) Fala que não podemos negar que há ambições merecedoras destas restrições,

contudo há ambições dignas de serem alimentadas, por serem nobres.

De acordo com Sant'Anna (2008), o líder é ―o condutor, o guia, aquele que comanda‖.

Significa possuir uma visão global a relação entre o homem e o seu ambiente de trabalho,

aprendendo e ensinando. Exercendo seu trabalho na condução de pessoas, o líder tem

capacidade de identificar as qualidades de cada membro de sua equipe e direcioná-lo à melhor

execução de seu trabalho, já que dentro de uma igreja, o recurso principal existente é o

humano, caracterizado como seu capital intelectual, espiritual.

O ato de liderar prevê a habilidade de motivar e influenciar os liderados, para que eles

contribuam voluntariamente e da melhor forma possível com os objetivos do grupo e/ou

organização. Exige que o líder pregador tenha paciência, disciplina, humildade, respeito e

compromisso, pois dentro de uma igreja existem diferentes tipos de pessoas, e se faz

necessário lidar com elas.

Sanders Oswald (1987, p 28) retratou:

Visto que as qualidades da liderança natural não são, de modo nenhum, destrutivas

de importância para a liderança espiritual, é valido tentar descobrir o potencial de

liderança em nós mesmos e nos outros. A maior parte das pessoas possui qualidades

latentes, não desenvolvidas que, devido á falta de autoconhecimento, podem

permanecer escondidas durante muito tempo. Um estudo objetivo dos padrões de

auto-avaliação poderia tanto resultar na descoberta de tais qualidades, quanto elas de

foto existir, quanto detectar fraquezas que desqualificariam a pessoa para liderança.

Segundo Sant’Anna (2208), na história da liderança a Mesopotâmia foi a região onde ela

começou, por volta de 4.000 a.C. Era uma rica região da Ásia Menor, localizada nas planícies

férteis banhadas pelos rios Tigre e Eufrates, os quais lançam suas águas no golfo Pérsico.

Começou ali os vestígios da liderança, a necessidade de se viver em conjunto, em sociedade,

surgiram líderes para que este projeto fosse seguido. Com a evolução dos tempos, essas

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figuras de líder foram se distinguindo, levando a uma classificação que hoje é considerada

importante e que ajuda na classificação dos tipos de liderança. São elas:

Liderança autocrática: também denominada autoritária ou diretiva, o líder foca

apenas as tarefas, baseado me decisões particulares se, considerar a opinião da equipe;

Liderança democrática: também denominada participativa ou consultiva, é voltada

para as pessoas e há participação da equipe na tomada de decisões;

Liderança liberal ou Laissez faire: significa literalmente deixar fazer, deixar ir,

deixar passar, indicando um amadurecimento plena da equipe que possui liberdade

para desenvolver e aplicar projetos.

Liderança Paternalista: busca o fim dos conflitos em grupos, estabelecendo um

relacionamento amável, onde o líder tem uma postura que representa o pai.

Sanders Oswald (1987, p 30) retratou:

Todas essas desejáveis qualidades estavam presentes, na integridade as qualidades

da liderança natural não são, de modo nenhum, destrutivas de importância para a

liderança espiritual, é valido tentar descobrir o potencial de liderança em nós

mesmos e nos outros. A maior parte das pessoas possui qualidades latentes, não

desenvolvidas que, devido á falta de autoconhecimento, podem permanecer

escondidas durante muito tempo. Um estudo objetivo dos padrões de auto-avaliação

poderia tanto resultar na descoberta de tais qualidades, quanto elas de foto existir,

quanto detectar fraquezas que desqualificariam a pessoa para liderança.

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3 Internet

Quem não sabe usar a internet,

que fique nos sites de relacionamento

e no sexo virtual.

Mestre Ariévlis.

3.1 Internet mídia poderosa

A internet vem se tornando a mais poderosa arma para disseminação de informações em alta

velocidade. Os baixos custos aliados a constante evolução de softwares, democratizaram as

oportunidades na internet. Além disso, é possível enviar informações direcionadas, medindo

os resultados Assim ela é um meio extremamente válido na captação do público-alvo, e

embora a resistência ao planeta virtual ainda seja grande entre os pequenos empresários, é

imprescindível estar conectado a novas ferramentas que a internet oferece.

Os usuários não somente estão mais pré-dispostos a assuntos que lhe interessam como

também expressam seus desejos, através de posts24 em sites, participando de comunidades,

estando 24 horas conectados via msn, fazendo parte de grupos de relacionamentos que

explicitam o seu jeito de ser, de pensar, e de consumir.

Osvaldo Barbosa de Oliveira, presente da Interactive Advertising Bureau (IAB)

Brasil, afirma que (COLETIVA. Disponível: http://www.coletiva.net/noticiasDetalhe.php?id

Noticia=22708. Acesso (26.04.2010)),.

―Os usuários de internet no Brasil devem chegar a 40 milhões no fim deste ano, e o tempo de

uso também está crescendo‖.

Segundo a pesquisa realizada pela Ibope//NetRatings, (INFO ABRIL. Disponível em

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/052007/22052007-8.shl. Acesso (26.04.2010)), o

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tempo médio de navegação (mês) por internauta no Brasil é de 21 horas e 44 minutos, 11,8%

a mais se comparada a abril de 2006, e o primeiro no ranking da pesquisa.

Além do aumento do número de internautas e do uso da banda larga, o conceito de web 2.0 foi

o grande impulsionador da disseminação de informações de forma rápida e entre grupos

interessados. A base da web 2.0 está no conteúdo produzido pelos próprios usuários e na

interação de diversos sites e serviços, que vão se misturando como se fossem um só. Além

disso, as novas linguagens e as plataformas livres permitem que o acesso seja sempre feito

através da rede da internet, permitindo maior mobilidade do usuário. A web 2.0 vive das

pessoas que estão conectadas a ela, e se alimenta dos textos, fotos e vídeos inseridos pelos

usuários, assim sua capacidade de produção é muito maior. Se baseia em confiar nas pessoas,

aumentar a interatividade e levar as comunidades a sério. Por isso a internet não pode ser

ignorada pelas empresas de pequeno porte, e deve ser muito bem trabalha, mesmo que

inicialmente se utilizando dos recursos básicos. A pequena empresa pode possuir um blog,

uma comunidade no orkut, investindo somente tempo e criatividade. Além das ferramentas

mais conhecidas e até algumas já utilizadas pelas pequenas empresas, como o website

corporativo, o e-mail marketing, os links patrocinados e os anúncios em formatos de banners

e pop-ups, o marketing se utiIliza de outras ferramentas, menos formais, gratuitas e com um

grande poder de impacto.

3.1.1 Blogs

Um blog pode-se ser definido como um website que é atualizado com freqüência, onde são

publicados textos, imagens, vídeos, os chamados posts (postagens). Estes são organizados

cronologicamente e oferecem opções de links para outros websites e blogs. Esta ferramenta

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não possui nenhum tipo de custo, e a empresa apenas precisa se cadastrar e dispor de uma

pessoa responsável pelas atualizações.

Também chamado de diário virtual, pois as informações são armazenadas dia-a-dia, a

vantagem de possuí-lo é a capacidade de armazenamento e manuseio, que são muito mais

acessíveis do que em estruturas de websites.

Além disso, segundo recentes pesquisas realizadas pela American Marketing Association

(AMA), os comentários publicados por blogueiros influenciam consideravelmente a opinião

dos consumidores na hora da compra. A pesquisa mostra que diversos consumidores

deixaram de comprar determinados produtos depois de lerem comentários negativos postados

em blogs.

Os blogs corporativos vêm assumindo um forte papel na estratégia de comunicação das

empresas, aproximando não somente consumidores finais, como também colaboradores e

fornecedores. São um importante veículo de disseminação de informações de interesse

específico, oferecendo informações direcionadas ao seu target.. Esta ferramenta está acessível

a todos, grandes ou pequenos pregadores, colocando-os no mesmo espaço competitivo,

ficando a cargo da empresa de palestras religiosas saber administrar as melhores formas de se

comunicar com o mercado.

Segundo pesquisa realizada pela Agência McCann para a Intel, (COLUNA EXTRA.

Disponível: http://colunaextra.blogspot.com/2007/08/nmeros-sobreblogs. html. Acesso

(26.04.2010)), publicado em reportagem da PC World , o Brasil é o 5º maior grupo de leitores

de blogs, com 10% mais leitores do que a média mundial. No total estimado em 170 milhões

de blogueiros no mundo, o Brasil contabiliza 5,6 milhões, ocupando o terceiro lugar no

ranking. publicado em reportagem da PC World , o Brasil é o 5º maior grupo de leitores de

blogs, com 10% mais leitores do que a média mundial. No total estimado em 170 milhões de

blogueiros no mundo, o Brasil contabiliza 5,6 milhões, ocupando o terceiro lugar no ranking.

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A Secretaria do Turismo (Setur) do Governo do Ceará lançou o primeiro blog governamental

do Brasil. Além da tradicional assessoria de impressa, o blog conta ainda com fotos no Flickr,

vídeos no YouTube29 e atualização constante pelo Twitter.

Figura 5: Blog Governamental

(http://www.cearaabav2010.ce.gov.br - acessado em 26 de outubro de 2010).

3.1.2 Rede de relacionamento: Orkut

Büyükkokten, engenheiro turco do Google, é um dos fenômenos brasileiros na era da web 2.0.

É uma rede social filiada ao Google, inicialmente criada para ajudar os membros da

comunidade a criar novas amizades e manter seus relacionamentos, mas que hoje representa

muito mais. Além de amigos o Orkut ajuda também a encontrar clientes potenciais,

proporcionando as pequenas empresas mostrarem seus trabalhos as pessoas interessadas e

avaliar o comportamento dos usuários, servindo como ferramenta de pesquisa. Desde janeiro

de 2004, quando foi lançado, já acumula mais de 51,4 milhões de perfis cadastrados e mais de

1 milhão de comunidades, sendo que a maioria dos cadastrados são brasileiros.

A popularidade do Orkut no Brasil é associada principalmente pelos valores culturais,

conhecidos do nosso povo, que gosta de se relacionar, de se comunicar, de conhecer novas

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pessoas e de pertencer a um grupo. Assim o brasileiro participa de comunidades, interagindo

com aqueles que compartilham as mesmas idéias e gostos.

E para a pequena empresa possuir um perfil e uma comunidade na rede de relacionamentos,

basta cadastrar-se e preencher os dados importantes. Muitos pregadores dispõem, de

comunidades, através do perfil de seus representantes,criam a comunidade que hoje em dia

em sua maioria possui mais de 14 mil cadastrados isto para pregadores conhecidos de

expressão nacional.

3.1.3 MSN menseger

MSN ou Microsoft Service Network é uma rede de serviços oferecidos pela Microsoft. Iniciou

em 1994, e passou por diversas mudanças. Dentro do pacote de serviços, o que mais de

destacou no Brasil foi o MSN Messenger. Em 2001, a Microsoft deu início a uma forte

campanha para promover o serviço, sendo hoje o programa mais utilizado pelos internautas

no Brasil.

No Brasil, os comunicadores instantâneos como o MSN, da Microsoft, têm uma

audiência de 6,2 milhões de usuários.

Para as pequenas empresas o MSN Messenger serve como ferramenta para redução de custos,

utilizando-o para se comunicar com clientes, fornecedores e colaboradores.

Também é um veículo para a divulgação de informações da empresa, seja através da

mensagem pessoal do usuário, como através de ícones com o logotipo da empresa.

3.1.4 You tube

O You Tube, um dos maiores fenômenos da web 2.0, é um site que permite armazenar,

compartilhar e assistir vídeos em formato digital. Para utilizar o serviço é preciso fazer um

cadastro no site, e posteriormente, acessá-lo através de um usuário e senha para inserir os

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vídeos. Com uma interface simples para acessar e assistir os vídeos, é muito prática para

quem envia os arquivos e para quem os assiste.

O You Tube é o mais conhecido website do gênero, possuindo 42% da fatia de mercado

mundial. O link para acessá-lo pode estar em blogs, no orkut, em posts, em links enviados

pelo messenger, criando o movimento do vídeo viral. A cada 24 horas, os internautas colocam

no ar 65 mil novos arquivos.

Para as pequenas empresas é uma excelente ferramenta para mostrar trabalhos

realizados pela empresa. Algumas empresas utilizam desse recurso, gravando as ações

realizadas nas ruas para lançar seus produtos/serviços e posteriormente lançando no You Tube

na tentativa de espalhar ainda mais a ação estratégica.

3.1.5 Flickr

É uma rede social que permite os usuários armazenar, compartilhar e organizar fotos,

desenhos e ilustrações através de palavras-chaves. Conhecido mundialmente é o mais popular

serviço de publicação de fotos na web. Sua interface direta e leve é uma de suas vantagens,

assim como a possibilidade de colocar álbuns em sites e blogs.

Para as pequenas empresas que não tem a possibilidade de divulgar as suas atividades

no jornal, por exemplo, o Flickr é um ótimo meio de armazenar as imagens da empresas em

feiras, viagens, congressos, lançamentos, e enviar o link para o público interessado.

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4 Site

Montar um site na rede hoje em dia é como uma árvore

caindo na floresta.

Steve Case, CEO da America Online

4.1 Site como ferramenta de comunicação

A entrada do Brasil na Internet é algo relativamente recente. Oficialmente o Brasil passou a

fazer parte desta rede em janeiro de 1989. Desde lá, quando a rede estava apenas disponível a

algumas instituições de pesquisa, o crescimento de usuários não parou de crescer num ritmo

espantoso que ultrapassa, em muito, o de qualquer outra tecnologia eletrônica de comunicação

já implantada no Brasil e no mundo. Para se ter uma idéia, em janeiro de 2002, o número de

usuários no Brasil estava estimado em 16.445.750 (Comitê Gestor da Internet do Brasil,

2002). É oportuno lembrar que somente em maio de 1995, por portaria do Governo Federal, é

que se criou a figura do provedor de acesso privado possibilitando, na prática, a conexão à

rede de qualquer cidadão comum.

No rastro do crescimento espantoso deste veículo de comunicação também foram se

diversificando as possibilidades de sua utilização. Hoje a Internet é, entre outras coisas, um

espaço livre para a manifestação de idéias, um espaço de lazer, de sociabilidade, de compras,

um espaço para pesquisar os mais diversos assuntos possíveis.

Um veículo de comunicação com este potencial não poderia ficar muito tempo sem ser

utilizado pelos evangélicos que, diga-se de passagem, tradicionalmente sempre tiveram por

hábito buscar o uso eficiente de todas as tecnologias possíveis para levar o Evangelho a toda à

parte. Há, por parte de muitos grupos protestantes, uma já histórica avidez para com o

domínio e utilização de modernas tecnologias de comunicação para fins de evangelização.

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Isso nos demonstra Jacques Gurtwirth em seu livro sobre o televangelismo norte-americano

(Gurtwirth, 1998).

Com a Internet não foi diferente, a julgar pela presença nada desprezível de evangélicos em

quase todos os espaços virtuais possibilitados pela Internet.

Quantificar, com alguma precisão, a presença de páginas evangélicas brasileiras na Web é

uma tarefa quase impossível, haja vista a diversidade de critérios adotados pelas instrumentos

de pesquisa do tipo ―Alta Vista‖, ―Google‖ e ―Cadê‖ e pela generalidade dos resultados que

se obtém nas pesquisas.

Magdalena (1999) fala que esquematizar estatísticas precisas sobre a internet é tarefa difícil,

já que os números gerados por diferentes fontes conceituadas freqüentemente diferem muito

entre si.

Uma tentativa de se procurar páginas através da palavra ―evangélicos‖, por exemplo, pode

trazer milhares de referências, mas muitas delas apontam para páginas que não são

evangélicas e que comumente só aparecem no resultado da pesquisa por terem em seu texto a

palavra ―evangélicos‖. Não bastasse isso, sites de páginas já inexistentes e sites de

desdobramentos de home-pages costumam aparecer poluindo o resultado das pesquisas. O

certo é que, até onde pode perceber, existe uma quantidade muito expressiva destas páginas

evangélicas se comparadas às de outros assuntos.

Ao examinar algumas igrejas destaca-se a presença da Bola de Neve Church (BNC) é uma

igreja surgida na virada do milênio, com o objetivo de evangelizar principalmente jovens de

classe média, praticantes de esportes radicais. Para isso, utiliza uma estratégia de

Comunicação Mercadológica que articula uma forma jovem, ―radical‖ e ―descolada‖ com um

conteúdo doutrinário mais conservador do que outras denominações evangélicas

neopentecostais. Em especial, a internet é uma das maiores ferramentas para a comunicação

da BNC, tanto em sites oficiais quanto através de comunidades espontaneamente criadas por

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membros. A Bola de Neve também consegue atrair jovens evangélicos de outras

denominações que a consideram uma espécie de ―segunda igreja‖, para a qual se vai para

ouvir louvores e escutar uma pregação em linguagem moderna.

Com uma linguagem inovadora e voltada explicitamente para o público jovem, Rinaldo

Pereira — graduado em Propaganda e Marketing, com pós-graduação em Marketing — fez

com que, de 1999 até 2006, a BNC conquistasse mais de 10 mil fiéis e criasse 46 templos e

núcleos. A atuação da igreja ultrapassou os limites do estado de São Paulo, com templos e

núcleos no Rio de Janeiro, Santa Catarina, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul. De acordo com

a Revista "Eclésia", a BNC cresceu, no início do terceiro milênio, mais do que qualquer outra

denominação evangélica do país6. A expansão também ocorre no plano internacional: há

igrejas na Austrália e no Peru. O site da igreja é um instrumento que ajudou em sua estratégia

de crescimento.

Magdalena (1999, p.10) Explica o que é um site ou loja virtual:

Um site ou loja virtual é uma vitrine no espaço cibernético, um lugar onde os

clientes podem fazer compras utilizando seus computadores domésticos e onde os

comerciantes podem oferecer mercadorias e serviços por uma fração do

investimento necessário em uma vitrine física.

O site oficial da Bola de Neve Church (www.boladeneve.com) oferece ferramentas interativas

que possibilitam ao usuário obter mais informações sobre a igreja. Enquanto a página inicial

do site é carregada, aparece na tela uma onda, em clara referência ao surf. Logo no primeiro

contato, o usuário percebe que aquela não é uma igreja tradicional e sua curiosidade é

aguçada. Apesar de o pastor Rinaldo Pereira assegurar que o rótulo de ―igreja para surfistas‖

está ultrapassado e que, atualmente, apenas 5% dos fiéis da BNC praticam do surf, a

arquitetura do site associa, logo no primeiro impacto, a igreja à prática desse esporte.

Após a página ser carregada, aparece uma série de links, como por exemplo, o endereço de

templos e núcleos. Através do site, é possível também conhecer as obras que a BNC faz junto

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à população carente. Em um link chamado ―Assistência Social‖, a BNC explica seus três

projetos sociais: o "Lanchão" (no último sábado de cada mês, a igreja oferece roupas,

cobertores e lanches a moradores de rua do estado de São Paulo), a "Casa de Recuperação"

(situada na cidade paulista de Cotia e que trata de dependentes químicos) e o "Culto de

Doação" (parte das ofertas dos membros da BNC é convertida em roupas, calçados e cestas

básicas para 73 famílias carentes de São Paulo).

As mensagens bíblicas também estão presentes no site. Assinadas por pastores da igreja

abordam temáticas atuais, como solidão e depressão, por exemplo, e buscam conciliar trechos

da Bíblia com dicas de auto-ajuda: ―Muitas pessoas vivem de aparência. Por dentro sofrendo

de angústia, mas por fora sorrisos e palavras soltas. Às vezes precisamos nos abrir‖. Muitos

textos garantem que vários problemas que as pessoas enfrentam atualmente foram

experimentados por Jesus Cristo, há dois milênios. O que torna o site oficial da BNC peculiar

é a combinação de itens que oferece. Ao mesmo tempo em que disponibiliza serviços comuns

de uma igreja, também aparenta ser uma página eletrônica de esportes. Os links sobre

mensagens e serviços religiosos mesclam-se a links sobre circuitos de surf (promovidos pela

própria BNC) e jogos interativos (muitos jovens vêem nos jogos on-line o grande atrativo da

Internet). O usuário que entra no site tem acesso, simultaneamente, a conteúdos religiosos e

aparentemente não-religiosos.

O sagrado e o profano estão presentes em um mesmo local. O internauta acessa informações

religiosas, musicais, de esportes e noticiosas. Um dos links (ainda em construção),

denominado ―Clipping‖, disponibiliza para ele matérias dos mais diversos meios de

comunicação (TV, rádio, jornal, revista e história em quadrinhos) que tenham citado a BNC.

A presença da mídia está garantida também com o link que remete o usuário à "Revista

Crista", periódico feito pela BNC que combina, assim como os demais serviços da igreja,

mensagens tradicionalmente estranhas à prática evangélica.

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A igreja ainda desenvolve, no site, uma loja virtual para os usuários poderem adquirir as

novidades do mercado gospel, como roupas e DVDs. Por aí, percebe-se que a BNC se esforça

para superar as concorrentes, oferecendo aos seus membros (potenciais ou efetivos) serviços

atípicos de igrejas. É o caso das matérias presentes no dia 28/7/06, que abordam temas como

o risco dos anabolizantes e a agenda de eventos esportivos.

A igreja ainda tem muito bem defino sua missão visão e valores que são termos técnicos

utilizados na maior parte dos livros de Administração e Marketing (Ambrósio, 1999 p. 5).

4.1.1 Planejamento do site

A internet é uma mídia diferente de qualquer outra e o principal motivo é o conteúdo, ou

melhor, a forma como o conteúdo é apresentado. O que move a Internet, desde sua criação até

hoje, é a necessidade que as pessoas têm de divulgar e receber informações. Entrar neste

negocio e montar um site é como ter um filho a tarefa não termina quando você o envia para a

faculdade (Magdalena, 1999).

O Site facilita a compra e a venda de produtos e serviços pela Internet. É possível buscar

fornecedores de forma rápida e eficiente e ampliar a capacidade de atuação de áreas internas

de todos os setores da empresa devido ao fácil acesso ao meio externo.

Esta ferramenta também tem grande alcance no público-alvo por atendê-lo aonde quer que ele

esteja. Também tem a vantagem de ser econômica, pois corta fases e custos com publicidade e

propaganda.

Magdalena (1999, p.126) Afirmou:

Nenhuma outra mídia publicitária pode se igualar á capacidade da internet de

distribuir mensagens rapidamente. O processo de conceituação e implantação de um

anúncio e a decorrente reação do cliente pode ocorrer em questão de horas, e

velocidade é algo importante na internet. Os clientes virtuais estão habituados a

informações recentes e precisas, e a reações quase que instantâneas.

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Para desenvolver um site com eficiência a primeira pergunta que se deve se fazer é "qual a

finalidade do meu site"? Por que você quer que as pessoas visitem o seu site? Para muitas

pessoas esta pergunta fará com que elas pensem simplesmente em comprar coisas. Mas pode

não ser apenas isso. Web sites são criados com todo tipo de finalidade. Aqueles que não têm

propósitos realmente claros acabam sendo apenas um lugar para perambular no mundo

virtual. Aqui estão algumas idéias para ajudá-lo a dar finalidade ao seu Web site.

Magdalena (1999, p.37) Afirmou:

Antes de investir em uma loja virtual, você precisa identificar claramente seus

objetivos – o que você espera alcançar estabelecendo uma presença online. Sejam

quais forem seus objetivos- criar uma fonte de renda, cortar despesas de marketing

ou promover uma imagem sofisticada – o segredo é certificar-se de que eles são

claros, e suas expectativas, realistas.

Uma vez que você conhece a finalidade, o público e tem uma idéia das categorias de

conteúdos para o seu site, você precisará planejar as páginas para o conteúdo e as funções do

site. Isto é conhecido como Arquitetura da Informação no mundo tecnológico da Web.

Organize as páginas em ordem de importância à medida que elas revelam a finalidade do seu

site.

Figura 6: Organização seqüencial linear

(http://meusite.mackenzie.com.br.- acessado em 28 de Abril de 2010) Colocar-se no lugar do público alvo e pensar nos processos que eles vão percorrer é

fundamental para que tudo que eles encontrem o site, Este processo pode requerer muito

planejamento, mas dará qualidade ao processo de navegação. Ele não garantirá que você não

terá mais mudanças, mas ajudará a transferir seu site da fase de projeto para um início mais

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rápido e ajudará na estruturação e construção de site atual para exposição de produtos ou

serviços. Uma vez que o site tem um desenho dos caminhos na mente dos usuários.

Outro aspecto importante é em relação à tecnologia disponível. É necessário investigar, por

exemplo, quais browsers e plataformas serão utilizados pelos usuários ao terem acesso ao

website. Se o projeto for de intranet para uma empresa onde os browsers são antigos, a

tecnologia disponível e os padrões utilizados deverão ser adequados a esse público. Já se a

idéia for utilizar componentes de rich media como vídeo, animação, galeria de imagens ou

arquivos para download, é necessário checar se o hosting será feito dentro da empresa ou será

contratado serviços de terceiros anteriormente à sua produção, já que poderá gerar impactos

no orçamento do projeto. O futuro do website também deve ser pensado em seu planejamento,

perguntando nessa fase de quem será a responsabilidade por sua manutenção. Caso a

instituição queira ter o controle pela atualização de seu conteúdo, o sistema administrativo

deverá ser estruturado de acordo com o perfil do profissional que será responsável pela

atividade a fim de facilitar sua rotina de trabalho. Por último, deverá ser considerada a

plataforma técnica na qual o cliente trabalha, se o site é um novo projeto ou se terá que seguir

regras de algum projeto anterior e qual a linguagem mais adequada a ser utilizada. Depois de

ter todas essas informações em mãos e seu planejamento pronto, basta administrar o negócio

4.1.2 Processo de venda virtual

O processo de vendas não se restringe apenas à negociação da oferta e à satisfação do cliente

por meio do pedido. Está relacionada com a comunicação da oferta, informação de mercado,

avaliação do risco de venda, entre outras. Uma vez tendo cococluido que um site beneficiará

seu negócio, faz necessário criar um ambiente de comprar o mais atraente possível para os

clientes.

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A intimidade de vendas com os clientes é básica para a obtenção de melhores e duradouros

resutados. O processo de vendas deverá ser ampliado do simples tirar pedidos para um maior

envolvimento com o serviço prestado, onde a qualidade não será uma atividade meramente

da área produtiva mas sim de todos os que mantêm contato com o cliente. Para isso e de um

modo geral, as atividades do processo de vendas deverão privilegiar a retenção do cliente,

praticando-se um constante contato para seu melhor entendimento e planejamento de sua

conta para um resultado de longo prazo.

Magdalena (1999, p.70) Diz:

A confiança é o elemento comercial de maior importância. Durante uma transação

comercial, se comprador e vendedor não confiam um no outro, o valor da transação

será incrementado devido à necessidade de uma terceira parte confiável, como um

agente mediador ou determinados instrumentos que certifiquem o pagamento.

Para o processo de vendas não é mais possível imaginar alcançar os objetivos do fechamento

de negócio, deixando para o momento da venda tudo o que for necessário para a sua

concretização. As etapas devem ser executadas com a profundidade e a abrangência

necessárias. O sucesso desse processo dependerá do sucesso de cada parte. Pré-venda, venda e

pós-venda, por qualquer caminho e para qualquer tipo de relação com o mercado, devem ser

consideradas, planejadas e praticadas para garantir o melhor relacionamento com o mercado,

o melhor processo de troca e a melhor rentabilidade da venda.

Encontrar clientes para comprar os produtos ou serviços da instituição será uma atividade

dentro do processo de venda, de acordo com o produto ou o mercado atendido. A preocupação

do marketing é provocar interesse pela compra através de atividades de comunicação de

massa ou dirigida ou ainda a comunicação mais intima (catálogos, folhetos, feiras etc). O

marketing deve procurar sempre os meios mais rentáveis para aproximar clientes interessados

da área de vendas ou, então, deve ajudar na construção do interesse pelo produto ou serviço

realizado por vendas.

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As pessoas utilizam critérios diferentes para fazer compras para fazer compras, e obtêm o que

lhes é necessário ou prazeroso cada qual com seu próprio estilo (Magdalena, 1999 p. 73).

O processo de vendas, portanto, é amplo e dependente de um processo maior que vem da

orientação de marketing. O profissional de marketing deve trabalhar em conjunto com vendas

e perceber que ela é uma importante ferramenta para alcançar resultados. Deve oferecer apoio

para a execução do serviço da venda, disponibilizar suporte e ferramentas para que vendas

atinja os objetivos. As pessoas geralmente compram por eficiência quando precisam de

produtos com qualidades ou rotineiros (Magdalena, 1999 p. 75).

4.1.3 Ciclo de vida do pedido

No início de atividade de uma loja virtual o volume de pedidos é normalmente baixo e é

possível se gerenciar internamente o ciclo de vida dos pedidos e a logística. À medida que se

torna mais popular, a loja virtual passa a entregar um volume cada vez maior de pedidos.

Nesses casos, a delegação da atividade correspondente aos pedidos e logística passa a ser uma

opção interessante.

Segundo especialistas do SEBRAE (SEBRAEEGO. Disponível em http://www.sebraego.com.

br/site/arquivos/downloads/tiposcomercio.pdf Acesso (28.04.2010)). O ciclo de vide vida do

pedido tem as seguintes etapas.

Preparação do pedido:

Corresponde às atividades de preparação e transmissão do pedido. Nesta fase o

comprador precisa localizar e identificar a mercadoria, obter as informações

necessárias para tomar a decisão de compra, autorizar a transação financeira e

transmitir o seu pedido para o site.

Processamento do pedido:

A partir da transmissão do pedido, por parte do comprador, cabe ao site processar e

repassar as informações do pedido para várias entidades envolvidas no processo.

Entre elas, estão os bancos ou administradoras de cartão, para confirmar a transação

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financeira, os centros de distribuição responsáveis pelo atendimento do pedido e as

transportadoras para agendar a coleta do material nos centros de distribuição ou junto

aos fornecedores. Este procedimento pode ser completamente automatizado, o que

reduziria distorções nas informações como, por exemplo, troca do nome de cidades e

endereços, troca de produtos, dentre outras variáveis.

Atendimento do pedido:

Implica na confirmação da transação financeira, separação da mercadoria, ou sua

encomenda junto ao fornecedor, embalagem, emissão da documentação fiscal e

entrega ao transportador.

Entrega:

Corresponde à entrega da mercadoria ao destinatário. Pode ser oferecida ao

comprador a possibilidade de rastreamento das mercadorias após a entrega das

mesmas ao transportador.

Figura 7: Atividade logística - fluxograma

(http://www.e-commerce.org.br - acessado em 28 de Abril de 2010).

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5 Considerações finais

O Marketing religioso aparece como uma alternativa para as instituições, empresas entre

outros que precisam divulgar seus produtos/serviços e marca, mas não possuem grandes

quantias para isso. Utilizando formatos diferenciados, e com o princípio de criar novas mídias

ao invés de comprar espaços publicitários, o marketing religioso através de suas ferramentas

corta custos e chama a atenção do consumidor; exausto, incomodado e insensível à

propaganda. Não são teorias inatingíveis e extremamente complexas, ao contrário, são

simples e baratas, como é a natureza do marketing religioso.

Ao contrário de outras opiniões o marketing religioso, oferece inúmeras estratégias de

comunicação, posicionamento e evangelização para que o setor conscientemente possa

usar normalmente para agregar valor e vantagens competitivas além da experiência religiosa.

Através do marketing religioso grande modificações foram observadas, a igreja evangélica

brasileira venceu o desafio que lhe era iminente: tornar-se mais atraente à população do país

sem afastar-se de suas doutrinas e até mesmo conservando os traços culturais de seus

fundadores. Embora o crescimento e a popularidade de algumas denominações evangélicas

como a AD, a IURD e a BNC sejam inegáveis, bem como a eficácia do marketing religioso

das mesmas, é possível verificar o diferencial competitivo das mesmas, que conseguiram

expandir mesmo com uma menor possibilidade de improvisação, por conta de seus princípios

empresariais administrativos.

Uma das explicações para o surpreendente crescimento da igreja evangélica no Brasil é a

estratégia de comunicação adotada pelas denominações, calcada no intuitivo ―boca-aboca‖

dos fiéis e na conservação da estética original – com modestas adaptações ao longo da história

– bem como da doutrina protestante. Outro fator relevante para o desenvolvimento deste

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grupo evangélico é a organização das comunidades religiosas em ministérios diversos, onde

cada líder atua como uma espécie de ―gerente de produto‖. Esta segmentação possibilitou a

elaboração de estratégias mercadológicas específicas para cada público alvo e facilita a

administração dos recursos financeiros e humanos. No entanto, esta divisão não traz risco de

fragmentação à igreja, uma vez que todos os fiéis são instruídos e motivados de acordo com a

visão genérica da organização: cristianismo e missões.

O presente trabalho procurou compreender e conceituar o marketing religioso bem como suas

ações religiosas e estratégicas das igrejas evangélicas no Brasil, elaborada e dinamizada ao

longo da história, intuitivamente ou não. Propusemos alguns pensamentos sobre o assunto e

objetivando questionamento interno dos indivíduos que praticam o marketing religioso

Assim, não temos a pretensão de ter esgotado a temática. É de suma importância que surjam

novos trabalhos acadêmicos sobre a igreja evangélica no Brasil, capazes de analisar não só o

marketing religioso que a este trabalho visou estudar e fez para consolidar-se como

ferramenta de orientação para profissionais e lideres do setor.

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