Marnoto_Dezembro 2010

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O MARNOTO DEZEMBRO 2010 DEZEMBRO 2010 Apesar de ser uma palavra com um amplo significado, o seu uso continua a ser confundido todos os dias. Sim, porque quando alguém decide por mim (sem me consultar, claro!), invocando o valor da liberdade para tomar deter- minada opção, eu tenho o direito (outra palavra importante) de questionar as suas razões. Todos os dias faço gestos, tenho atitudes e tomo decisões baseadas em muitos pressupostos, ensinamentos, experiências e um sei lá de tantas outras coisas. Ora, como a decisão tem um rosto concreto, está centrado numa pessoa cujo rosto é fácil de identificar, então é ―fácil‖ colocar-lhe ques- tões, pedir justificações, responsabilizá-lo. Se, por outro lado, essa mesma decisão é tomada por uma organização, movimento ou partido, já se deixa de parte um nome e uma pessoa concreta para se propagandear um emblema, uma bandeira ou uma ideologia. É esta falta de frontalidade na responsabilidade das decisões e na falta de humildade (também uma palavra pertinente) que muitas vezes levam à des- responsabilização, ao colocar as culpas em alguma coisa que é muita gente, mas, no concreto, não é ninguém. Lembro a Mafalda (de Quino) que, além de não gostar de sopa, dizia que se sentia infeliz pois ninguém cumpria a sua parte, ou seja, apesar de muitos buscarem a felicidade, e de serem pessoas livres que tomam decisões livres e responsáveis, muitas outras há, que sobre uma falsa capa de democracia, não só não cumprem ―a sua parte‖, como não deixam que outros a façam como deve ser. Ou seja, o Menino até pode nascer onde e quando quiser, que se quem tem poder (liberdade???) de decidir pelos outros disser que afinal não nasceu, ou que afinal não é Ele, muitos seguirão esta opinião e não a sua própria liberdade, ou seja, a sua própria esco- lha. Se eu acreditar que Jesus nasceu para nós, que viveu e nos deixou uma mensagem maior que liberdade, uma mensagem de Amor (uma palavra muito importante!), marcada na sua vida, nas suas acções e na sua herança, então o Natal trará a força para enfrentar as dificuldades e os males que nos oprimem. E, desta forma, sairemos reforçados depois de tantas provações. Um Santo Natal e um Feliz 2011. Professor Sérgio Óscar Os sonhos de infância… já eram! Quando vejo miúdos a brincar com Beyblades e Bakugan’s e, no outro canto, já ouço rapazes de treze ou quinze anos a dizer que os outros têm uma ―ganda moca‖ sinto-me estranho. Quem sou eu? Serei ainda criança ou adolescente, que já não brinca com brin- quedos e só fazem asneiras das grandes? Ao menos, enquanto for criança, talvez tenha o meu canto com os meus brinquedos, mas provavelmente vão gozar comigo. Quando era pequeno, pensava que todas estas infantilidades fossem a dependência do mundo, e que seria novo para toda a vida. Quando descobri a verdade sobre o mundo, todos os meus sonhos e desejos foram por água abaixo e passei a trabalhar! Isto tudo não quer dizer que eu, com doze anos, ainda não brinque, mas sonhos sobre isso… Nããããã!... O que eu tenho a dizer é que sonhos… na adolescência? NÃO. Eu acho que a infância já acabou. Os sonhos eram muitos. Quem me dera arranjar um bom emprego. SIM. Diogo Nascimento, 7.º D 32 DAR VOZ A... JORNAL ESCOLAR N.º 36 DEZEMBRO 2010 COLÉGIO D. JOSÉ I SANTA JOANA 3810-284 AVEIRO TELF: 234 310 351 FAX: 234 311 996 1 MARNOTO

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Jornal escolar

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O MARNOTO O MARNOTO

DEZEMBRO 2010 DEZEMBRO 2010

Apesar de ser uma palavra com um amplo significado, o seu uso continua a

ser confundido todos os dias. Sim, porque quando alguém decide por mim

(sem me consultar, claro!), invocando o valor da liberdade para tomar deter-

minada opção, eu tenho o direito (outra palavra importante) de questionar as

suas razões.

Todos os dias faço gestos, tenho atitudes e tomo decisões baseadas em

muitos pressupostos, ensinamentos, experiências e um sei lá de tantas

outras coisas. Ora, como a decisão tem um rosto concreto, está centrado

numa pessoa cujo rosto é fácil de identificar, então é ―fácil‖ colocar-lhe ques-

tões, pedir justificações, responsabilizá-lo. Se, por outro lado, essa mesma

decisão é tomada por uma organização, movimento ou partido, já se deixa de

parte um nome e uma pessoa concreta para se propagandear um emblema,

uma bandeira ou uma ideologia.

É esta falta de frontalidade na responsabilidade das decisões e na falta de

humildade (também uma palavra pertinente) que muitas vezes levam à des-

responsabilização, ao colocar as culpas em alguma coisa que é muita gente,

mas, no concreto, não é ninguém.

Lembro a Mafalda (de Quino) que, além de não gostar de sopa, dizia que se

sentia infeliz pois ninguém cumpria a sua parte, ou seja, apesar de muitos

buscarem a felicidade, e de serem pessoas livres que tomam decisões livres

e responsáveis, muitas outras há, que sobre uma falsa capa de democracia,

não só não cumprem ―a sua parte‖, como não deixam que outros a façam como deve ser.

Ou seja, o Menino até pode nascer onde e quando quiser, que se quem tem poder (liberdade???) de decidir pelos outros disser que

afinal não nasceu, ou que afinal não é Ele, muitos seguirão esta opinião e não a sua própria liberdade, ou seja, a sua própria esco-

lha.

Se eu acreditar que Jesus nasceu para nós, que viveu e nos deixou uma mensagem maior que liberdade, uma mensagem de Amor

(uma palavra muito importante!), marcada na sua vida, nas suas acções e na sua herança, então o Natal trará a força para enfrentar

as dificuldades e os males que nos oprimem. E, desta forma, sairemos reforçados depois de tantas provações.

Um Santo Natal e um Feliz 2011.

Professor Sérgio Óscar

Os sonhos de infância… já eram!

Quando vejo miúdos a brincar com Beyblades e Bakugan’s e, no outro canto, já ouço rapazes de treze ou quinze anos a dizer que

os outros têm uma ―ganda moca‖ sinto-me estranho. Quem sou eu? Serei ainda criança ou adolescente, que já não brinca com brin-

quedos e só fazem asneiras das grandes?

Ao menos, enquanto for criança, talvez tenha o meu canto com os meus brinquedos, mas provavelmente vão gozar comigo.

Quando era pequeno, pensava que todas estas infantilidades fossem a dependência do mundo, e que seria novo para toda a vida.

Quando descobri a verdade sobre o mundo, todos os meus sonhos e desejos foram por água abaixo e passei a trabalhar!

Isto tudo não quer dizer que eu, com doze anos, ainda não brinque, mas sonhos sobre isso… Nããããã!...

O que eu tenho a dizer é que sonhos… na adolescência? NÃO. Eu acho que a infância já acabou. Os sonhos eram muitos.

Quem me dera arranjar um bom emprego. SIM.

Diogo Nascimento, 7.º D

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DAR VOZ A...

JORNAL ESCOLAR N.º 36 DEZEMBRO 2010 ◊ COLÉGIO D. JOSÉ I ◊ SANTA JOANA ◊ 3810-284 AVEIRO ◊ TELF: 234 310 351 ◊ FAX: 234 311 996 ◊ 1 MARNOTO

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O NOSSO JORNAL

FICHA TÉCNICA

COLÉGIO D. JOSÉ I

RUA LUÍS DE CAMÕES SANTA JOANA

3810-284 AVEIRO TELEFONE: 234 310 351

FAX: 234 311 996 WWW.COLDJOSE1.PT

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E-MAIL: [email protected]

ANO XII - NÚMERO 36

DEZEMBRO 2010

COORDENAÇÃO

CARLA MOREIRA, MAGDA BARJONA MENDES, RUI GONÇALVES E VASCO MENDES

REDACÇÃO

ALEXANDRE DUARTE, ANA PATRÍCIA AYRES, ANA ABRANTES, BEATRIZ LOPES, BERNARDO

TAVARES, BRUNO MOREIRA, CARLA MOREIRA, GONÇALO CAMPENHE, LEILA PIMENTEL, LILIANA MARÇALO, MAGDA BARJONA MENDES, MATILDE MACHADO, ÓSCAR PIMENTEL, RENATA ALMEIDA,

RUI GONÇALVES, SAMUEL FERNANDES, SÉRGIO DE AGUIAR, UGO FERREIRA E VASCO MENDES

PAGINAÇÃO E ARRANJOS

GRÁFICOS

CARLA MOREIRA, MAGDA BARJONA MENDES, RUI GONÇALVES E VASCO MENDES

EDITORIAL

Não será, certamente, despropositado, relembrar os tempos instáveis que

vivemos. A par com a tão reconhecida crise económica e social, instala-se,

diariamente, a impossibilidade de prevermos, com segurança e certezas, os

passos que o amanhã nos reserva. Se o agora é, ainda que efemeramente,

garantido, o logo é, cada vez mais da ordem da indeterminação. A

transitoriedade da vida prevalece sobre os mais firmes projectos e sólidos

alicerces.

Contudo, não podemos esquecer que é precisamente no seio destes terrenos

movediços que devemos encontrar as linhas que nos moverão.

Não nos ensinou, a História da Humanidade, que as raízes frutíferas não

brotam dos tempos de mansidão e sossego, mas das torrentes impetuosas

das grandes noites de inverno?

Declinando os estados de lamento e de tristezas, importa, acima de tudo,

pensarmos que vivemos tempos de re-aprendizagem. Disse-o, melhor do que

ninguém, uma das grandes poetisas da nossa Língua: sobre os sonhos

desfeitos, erguer a torre doutro, mais alto; e, se ele morrer, erguer outro e

outro a vida toda.

Num retorno às simples e singelas mensagens da vida, que ampliam a nossa

compreensão do mundo e do ser humano, importa re-aprender gestos, re-

-aprender afectos e re-aprender emoções. Importa o re-nascer de uma nova

forma de compreensão do outro, um entendimento mais profundo da natureza

humana, um outro sentido da existência do ser. Importa ceder ao apelo íntimo

de vencer novas pontes, num processo de ruptura e descontinuidade com as

pacatas e cómodas rotinas e, continuamente, permitirmo-nos o fascínio pelos

despretensiosos momentos que a vida ainda nos oferece… e re-criar e re-

-compor cada momento, e re-inventar, de novo e sempre, o nosso mundo.

Este é o grande repto que o presente século nos lega e, simultaneamente, o

grande desafio desta época natalícia.

Este é, sem sombra de dúvida, o desafio e o encanto de que se revestem os

árduos caminhos da Educação. Por isso, estamos e, por isso, continuaremos

aqui!

A Direcção Pedagógica

(Celeste Maria Machado e Jorge Daniel Arada)

DAR VOZ A...

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Planeia o quanto irás estudar nesse dia.

Começa por reunir o material necessário, num local confortável, bem iluminado e sem estí-

mulos que te distraiam..

Em cada 50 minutos de estudo, faz um intervalo de 10 minutos, procurando movimentar-te a

fim de fazer circular o sangue no corpo, e principalmente no cérebro (este intervalo é o tem-

po adequado para o teu cérebro processar toda a matéria até ali estudada e com isso ter um

maior rendimento).

Faz resumos da matéria, utilizando palavras-chave, cores, desenhos. Procura fazer um

resumo o mais ―visual‖ possível, pois desta forma vais utilizar equilibradamente os dois

hemisférios cerebrais (esquerdo e direito). Esta alternância permite um rendimento e com-

preensão maiores. Esta técnica funciona particularmente bem para aqueles que têm uma

grande memória visual.

Durante as sessões de estudo, procura comer frutas e beber bastante água, evita alimentos ricos em hidratos de carbono, tais

como: bolachas, pão, bolos, etc., pois estes induzem à produção de hormonas facilitadoras do sono. Lembra-te que o cérebro é o

órgão do corpo humano que mais utiliza sangue e que mais consome energia, portanto alimenta-te adequadamente.

Procura dormir adequadamente, ou seja, cerca de oito horas diárias. O sono não é perda de tempo, pois é muito importante no

desempenho global.

Conhece bem os teus ritmos e limites e procura respeitá-los!

Maria Manuel Figueiral e Vera Cirne

Psicólogas Escolares

A Quinta do Xavier foi pensada com o

objectivo de que o espaço escolar deve

partilhar do equilíbrio com a Natureza,

tornando estes dois lugares comple-

mentares, transportando o ambiente

escolar para a experiência do campo,

aumentando experiências práticas e

sensoriais.

Ideia antiga do Professor António

Xavier… esta a de criar uma quinta na

escola, proporcionando aos nossos

alunos a possibilidade e a oportunidade

de crescerem e de verem crescer uma

horta pedagógica! E assim no início

deste ano lectivo, viu-a nascer...

Aqui, a prática da agricultura assume

assim um papel fulcral de interesse cultural, social, recreativo e até económico, na medida em que, para além do ―abastecimento

da escola‖, se foca na ocupação sadia dos tempos livres.

Beatriz Lopes, Bruno Moreira, Óscar Pimentel, Renata Almeida, Samuel Fernandes e Sérgio de Aguiar

Clube de Multimédia, Jornalismo e Fotografia

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UM OLHAR SOBRE... DAR VOZ A...

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NOVAS ACTIVIDADES

DESPORTIVAS NO COLÉGIO

O Departamento de Actividades Desportivas no Exterior

do Colégio foi criado este ano lectivo e pretende dinami-

zar actividades desportivas e de lazer para toda a comu-

nidade educativa. Assim, nos dias 11 e 12 de Novem-

bro, com o apoio do Clube dos Galitos, realizou-se uma

demonstração de Remo Indoor. No primeiro dia de acti-

vidade, o seccionista do Clube dos Galitos, Pedro Cava-

co, e uma atleta, Catarina Russo, deslocaram-se ao

Colégio, onde istalaram cinco aparelhos de Remo

Indoor, que foram utilizados pelos alunos no decorrer

das aulas de Educação Física e nos intervalos lectivos.

A actividade contou com a participação de aproximada-

mente 300 alunos, que revelaram grande entusiasmo e interesse e despertaram para uma nova modalidade desportiva.

No decorrer do 2.º período, alguns alunos terão a oportunidade de deslocar-se às instalações do Clube dos Galitos, a fim de experi-

mentar o Remo em contexto real.

No futuro, este Departamento pretende levar a cabo um Passeio de Cicloturismo, um Passeio Pedestre e a participação na Taça

Coca-Cola.

DIA NACIONAL DA CULTURA CIENTÍFICA A Ciência marcou o final do mês de Novembro, no Colégio D. José I, com a comemoração do Dia Nacional da Cultura Científica,

celebrado a 24 de Novembro, dia de nascimento do físico, professor e poeta, Rómulo de Carvalho/António Gedeão, figura tutelar da

divulgação científica no século XX.

Entre as várias actividades dinamizadas, especial destaque para o ―Laboratório Aberto‖, que mostrou várias experiências científicas

possíveis de fazer com materiais do nosso dia-a-dia. Para além disso, foi, ainda, possível medir a pressão arterial; fazer observações

ao microscópio; montar o torso humano e conhecer ao pormenor alguns dos órgãos do corpo humano, como o olho ou o ouvido;

conhecer algum material utilizado para pesquisas geológicas, bem como algumas rochas que constituem o solo do território portu-

guês; e praticar ludicamente a Matemática em vários jogos matemáticos.

Esteve, igualmente, ao dispor da comunidade educativa, uma Feira de Minerais, com a venda de rochas, minerais, fósseis, conchas

e bijutarias.

No âmbito do mesmo tema, os formandos dos três

anos do Curso Profissional de Técnico de Manutenção

Industrial - Mecatrónica Automóvel, participaram na

Semana Aberta da Ciência e da Tecnologia dinamizada

pela Universidade de Aveiro. Ao seu dispor, no cam-

pus, estiveram actividades como o “Espectáculo da

Física‖, onde puderam visualizar e manusear diversas

experiências relacionadas com a óptica, electricidade e

electromagnetismo; puderam colocar as ―Mãos na Mas-

sa‖, numa exposição em que contactaram com diversos

conceitos e fenómenos científicos; e participaram n’ ―O

Espectáculo da Física‖, onde realizaram diversas expe-

riências possíveis de fazer no dia-a-dia, como o mostra

o livro de Rómulo de Carvalho, A Física no dia-a-dia.

Ana Patrícia Ayres

Clube de Multimédia, Jornalismo e Fotografia

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UM OLHAR SOBRE... HÁ DIAS...

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Corta-mato com gelo(ado)

Nem a gélida tarde do dia 24 de Novembro impediu 43 verdadeiros atletas de alinhar à partida em mais um corta-mato do Colégio

D. José I. Disputado do tiro de partida até aos metros finais, ser pequeno ou grande de nada valeu, uma vez que a vitória foi para

aqueles que melhor resistiram ao intenso frio, que se revelou mais desgastante do que a própria corrida.

Como prémio, fica o apuramento para o corta-mato da fase EAE dos alunos Mariana Pereira (5.ºA), Flávia Peralta (5.ºB) e Carolina

Araújo (5.ºB), nos Infantis A femininos; Afonso Sousa (5.ºA), Samuel Costa (5.ºA), Francisco Silva (5.ºB), Henrique Lopes (5.ºC),

André Ferreira (5.ºA), Rui Costa (5.ºB) e

João Silva (5.ºC), nos Infantis A masculi-

nos; Telma Gomes (6.ºC), Ana Ayres (6.ºB)

e Raquel Ventura (6.ºC), nos Infantis B

femininos; Flávio Sousa (5.ºC), Adriel San-

tos (7.ºD), Gerson Pinho (6.ºC), Ugo Ferrei-

ra (6.ºC), Gonçalo Sousa (6.ºB) e Jozírio

Salvador (6.ºB), nos Infantis B masculinos;

Daniela Noronha (6.ºC) e Tatiana Moreira

(7.ºC), nas Iniciadas femininas; Miguel Fer-

nandes (6ºB), José Carlos (8.ºB), Paulo

Oliveira (7.ºB) e Amilcar Santos (6.ºB), nos

Iniciados masculinos); e Carlos Barros

(7.ºD) e João Pereira (9.ºB), nos Juvenis

Masculinos.

Modelos Monstruosos Fim de tarde de 6.ª feira, dia 29 de Outu-

bro. A escuridão toma conta da pouca

luz que consegue trespassar um fim de

dia chuvoso. Monstros vindos de todos

os lugares convergem para o Colégio D.

José I. Os corações palpitam de susto…

Estas poderiam ser as primeiras linhas

de um conto assustador. Mas não. É

apenas o ambiente perfeito para a cele-

bração do Halloween no Colégio D. José

I.

Nascido do desafio lançado aos alunos

dos 2.º e 3.º Ciclos, Cursos de Educação

e Formação de Jovens e Cursos Profissionais, o Halloween comemorou-se com um desfile de fantasias, intitulado ―Disguise Your-

self‖. Pelo palco, desfilaram todos os tipos de aberrações e monstruosidades, que foram devidamente apreciados e avaliados pelo

júri. Quanto mais feio e assustador, melhor!

No final da festa, como não poderia deixar de ser houve vencedores, mas nenhum vencido. O que de mais importante ficou da fes-

ta foi a diversão, a originalidade e o empenho em ser o mais monstruoso.

Registe-se, ainda, a participação/colaboração dos alunos dos 2.º e 3.º anos do Curso Profissional de Animação Sociocultural, que

para além de terem a seu cargo a apresentação do desfile, ainda animaram o evento com danças e uma peça de teatro alusivas ao

tema.

O uso da abóbora iluminada, chamada "Jack o' Lantern" (Jack da Lanterna), no dia do Halloween sur-

giu com os irlandeses, que são um povo religioso, mas muito supersticioso.

Diz a lenda que, depois da sua morte, um homem chamado Jack foi proibido de entrar no Paraíso por-

que em vida era muito avarento. Mas, as portas do Inferno também lhe foram fechadas porque ele

enganou o Diabo!

Sem ter para onde ir, foi condenado a andar na escuridão. Por isso, implorou ao demónio que acen-

desse umas brasas para iluminar o seu caminho e, dessa forma, foi-lhe entregue um pedaço de carvão

incandescente.

Para ver o caminho, Jack colocou o carvão dentro de um buraco de nabo.

De início, usava-se o nabo, mas quando os irlandeses chegaram aos Estados Unidos, encontraram pouquíssimos nabos no campo,

mas como havia abóboras em abundância, fizeram a substituição.

Quando esta tradição chegou aos Estados Unidos e ao Canadá (com os irlandeses, claro) foi logo acrescentada aos festejos do

Halloween/ Dia de Todos os Santos/Dia de Finados!

A tradição de dar doces, guloseimas e frutas veio dos duendes (e da Irlanda), que eram considera-

dos maus pelos antigos celtas. Nessa noite, eles gostavam de pregar partidas ("tricks") aos huma-

nos. Para lhes agradar e evitar as suas maldades, as pessoas deixavam doces e frutas ("treats") à

porta das suas casas.

Daí surgiu a famosa frase "trick ou treat" que dizem as crianças norte-americanas (e canadianas)

quando celebram o Halloween, o Dia das Bruxas, e pode ser traduzida como "presentes ou parti-

das".

Já reparaste que esta história do das crianças portuguesas pedirem à porta das casa é parecida com a das crianças norte-

-americanas? Como se diz que nessa noite os fantasmas andam à solta, todas as partidas são válidas, mas é preciso estar masca-

rado como eles (os espíritos) para não sermos levados pelas almas do outro mundo.

Também para se protegerem deles, os miúdos carregam lanternas feitas com uma abóbora escavada.

Essas lanternas também se põem à porta de casa, para espantar os espíritos.

Desde há algum tempo, Portugal tem-se deixado influenciar por muitos aspectos que não fazem parte da nossa cultura e tem cele-

brado o Halloween nas escolas, clubes e até em centros comerciais.

É preciso:

1 lata de sopa de tomate;

5 salsichas pequena

1 tacho;

1 colher de pau

Como fazer?

1 - Faz a sopa no tacho (não é preciso muito, basta meteres o tacho ao lume com água e a sopa de lata lá dentro! Claro que se qui-

seres fazer sopa a sério, também podes!).

2 - Mete as salsichas lá dentro

3 - Decora cada tacinha com o que quiseres - usa as ideias que te damos ou usa a tua imaginação.

Alexandre Duarte, Bernardo Tavares, Leila Pimentel e Liliana Marçalo

Clube de Multimédia, Jornalismo e Fotografia

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O MARNOTO O MARNOTO

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UM OLHAR SOBRE... HÁ DIAS...

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O Colégio na 3.ª edição do Salão Automóvel Antigo-Clássico e Sport de Aveiro

O Colégio D. José I participou na 3.ª edição do Salão Automóvel Antigo-Clássico e Sport de Aveiro

que teve lugar de 29 de Novembro a 1 de Dezembro no Parque de Feiras e Exposições de Aveiro.

Numa iniciativa inédita de abertura à comunidade envolvente, neste espaço foi possível encontrar

um pouco do trabalho dos nossos alunos e professores dos Cursos de Mecânica de Veículos Ligei-

ros e Mecatrónica Automóvel, onde nos temos destacado ao longo dos últimos anos. Este foi um

fim-de-semana diferente, onde as grandes novidades da edição deste ano foram o maior espaço

existente em relação as edições anteriores, mas o maior destaque foi mesmo para a comemoração

dos 100 anos da Ford que teve uma exposição temática da marca. O nosso stand foi muito visita-

do, com várias pessoas a mostrar curiosidade pelos trabalhos expostos e desejosas de saber mais

informações sobre a oferta edu-

cativa do Colégio. Além dos

vários stands, no exterior dos

pavilhões decorreu o Motor

Show, com uma pista, onde alguns pilotos nacionais mostraram

os seus dotes ao volante. No Motor Show, os espectadores

puderam ver de perto provas de perseguição e perícia, e desfiles

de automóveis e motos antigas. Além da presença de alguns

professores, o Colégio contou também com a valiosa colabora-

ção dos alunos do Curso de Mecânica de Veículos Ligeiros, que

se disponibilizaram para ajudar e estiveram também a promover

os seus trabalhos. Foi muito positiva a nossa participação, algo

que se espera que continue nos próximos anos.

I Congresso Nacional de Animação Sociocultural

Durante os dias 18, 19 e 20 de Novembro de 2010, no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro, decorreu o I Congresso Nacional

de Animação Sociocultural com a participação dos alunos dos 2.º e 3.º anos do Curso Profissional de Animação Sociocultural do

Colégio. Este congresso foi promovido pela Associação Portuguesa para o

Desenvolvimento da Animação Sociocultural (APDASC), com o tema ―Profissão e

Profissionalização dos Animadores‖ sustentado num conjunto de apresentações e

debates em torno da formação em Animação Sociocultural.

Foi um tempo muito profícuo para os nossos alunos de Animação Sociocultural,

pois aí puderam contactar com uma realidade muito viva do mundo actual, con-

tactaram com profissionais e temáticas da animação sociocultural, reflectiram

sobre as problemáticas e tendências actuais da profissão que escolheram ter,

conheceram diversos contextos de intervenção, nomeadamente de instituições de

apoio à comunidade e ainda aprenderam um conjunto de deveres, princípios e

normas adoptadas pelos profissionais de animação. Este foi o momento ideal

para partilhar experiências, perante um programa vasto e muito rico ao longo dos

três dias de congresso. Os alunos puderam igualmente contactar com alguns

autores de textos que estudam nas aulas da disciplina de Formação Técnica, o

que acaba por ser uma mais valia para os seus estudos. Segundo os professores

que acompanharam os alunos, os objectivos desta participação foram alcança-

dos, pois todos os formandos mostraram-se motivados e viveram três dias de

aulas diferentes, com uma aproximação ao mundo que os rodeia e que irão

encontrar quando terminarem a sua formação escolar.

Há dois mil anos, os celtas habitavam a Inglaterra, Irlanda, França e Península Ibérica. Costumavam comemorar o Dia de Ano Novo

a 1 de Novembro.

Para eles, era o fim do Verão, das colheitas e o início dos Invernos escuros, com tempestades e muito frio. Era nesta altura do ano

que a população celta sofria mais mortes, por causa do tempo.

Por isso, os druidas (os seus sacerdotes) acreditavam que a noite de 31 de Outubro era uma espécie de abertura da passagem

entre a vida e a morte.

Assim, pensavam que nessa noite os fantasmas do mundo da morte andavam à solta na Terra em bus-

ca de alimento e, por isso, faziam fogueiras no alto das colinas para os afastar. Essa noite era chama-

da de "Samhain", o "Dia das Almas".

Além de causarem problemas e prejudicarem as colheitas, os celtas acreditavam que a presença dos

espíritos auxiliava as adivinhações dos druidas.

Alguns séculos mais tarde, a influência do Cristianismo espalhou-se pelas terras celtas e, no início do

século VII, o Papa Bonifácio IV designou o dia 1 de Novembro como "O Dia de Todos os Santos".

No século X, a Igreja dedicou o dia 2 de Novembro às almas, em memória de todos os falecidos.

Halloween, Dia de Todos os Santos e Dia dos Mortos fundiram-se numa mesma tradição.

Em Portugal, em algumas regiões do país, no dia de Todos os Santos, de manhã bem cedinho, as crianças saem à rua em peque-

nos grupos para pedir o "Pão por Deus".

Passeiam assim por toda a povoação e, ao fim da manhã, voltam com os seus sacos de pano

cheios de romãs, maçãs, doces, bolachas, rebuçados, chocolates, castanhas, nozes e, às

vezes, até dinheiro!

Depois, almoça-se e vai-se ao cemitério pôr flores nas campas dos familiares já falecidos. Por-

quê? Por causa do Dia dos Finados.

Uma coisa muito boa que não sabias de certeza é que é costume os padrinhos oferecerem um

bolo, o Santoro, aos seus afilhados no Dia de Todos os Santos! Já viste o que tens andado a

perder?

Antigamente todas as pessoas iam pedir o "Pão por Deus" porque havia muita pobreza e havia

mesmo necessidade de pedir.

Normalmente, as pessoas punham as mesas com o que tinham em casa (comida e bebida) e,

quando chegavam os pobres, entravam e comiam à vontade e à saída ainda lhes davam mais

alguma coisa.

Hoje, já só pedem as crianças para não se perder a tradição. E, mesmo assim, só nas terras mais pequenas. Sabias que aí é costu-

me, neste dia, as pessoas confeccionarem broas para comerem e darem?

Dia de Todos os Santos diz-se em inglês All Hallows Day. Como sabes, a noite anterior a este dia é muito importante, por isso

Halloween é uma abreviatura de All Hallows Even - "Noite de Todos os Santos"!

Como já dissemos, acreditava-se que, na Noite das Bruxas, os fantasmas voltavam à Terra em busca de alimento e companhia para

levarem para o outro mundo.

Assim, as pessoas pensavam que encontravam almas penadas se saíssem de casa nessa noite.

Por isso, para não serem reconhecidas pelos fantasmas, usavam máscaras quando saíam de casa, para

serem confundidas com espíritos que andavam à solta a tentarem apanhar almas vivas.

E, para manter os espíritos longe de casa, as pessoas colocavam tigelas de comida à porta para os satis-

fazer e impedi-los de entrar.

Também para se proteger, acendiam lanternas, porque a luz e os fantasmas não se dão muito bem... Uns

são da noite e das trevas (escuridão e morte) e a luz significa a vida.

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O MARNOTO O MARNOTO

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HÁ DIAS... UM OLHAR SOBRE...

Mostra de Arte Infantil O espírito artístico chegou ao Colégio….

Se a este espírito juntarmos a solidariedade, vontade de ajudar, desejo de fazer os

outros felizes, temos como resultado uma Mostra de Arte que deliciou as crianças do

Pré-escolar e do 1.º Ciclo, bem como os seus pais e toda a comunidade estudantil do

Colégio. Assim, no dia 6 de Dezembro, pelas 18h, teve lugar a inauguração da Mostra

de Arte. Esta actividade inseriu-se na dinamização de um projecto no âmbito da solida-

riedade, constituindo um desafio lançado pelos Irmãos Koala, às instituições de educa-

ção Pré-escolar, nas quais se incluiu o Colégio D. José I.

Todas as crianças elaboraram as suas obras de arte, tendo como ponto de partida a

observação e análise de pintores famosos como José de Guimarães, Miró ou Kandinsky.

Os quadros foram todos expostos no Colégio e puderam ser adquiridos por quem gos-

tasse. Mas este era uma ―pagamento‖ diferente do que estamos habituados. Assim, o

pagamento efectuava-se com a entrega de um jogo ou livro usados, mas em bom esta-

do, que foram posteriormente oferecidos ao Serviço de Pediatria do Hospital Infante D.

Pedro, em Aveiro. Esta foi uma bela iniciativa que fez felizes as nossas crianças e aque-

las que infelizmente se encontram numa cama do hospital. É com actividades como

esta que mostramos, nos dias de hoje, o valor da educação e da escola na formação

das crianças do amanhã.

Kandinsky Pintor nascido em Moscovo, passou grande parte da infância em Odessa. De volta à capital russa, estudou Direito e Economia na

Universidade de Moscovo, chegando a diplomar-se em Direito aos 26 anos. Apesar de ter consigo licenciar-se em Direito, acabou

por desistir dessa carreira. Casou-se em 1892 com a sua prima Anja Tchimikian, que o acompanhou em 1896 quando este se

mudou para Munique, iniciando os seus estudos em pintura. Acabaram por casar-se em 1896. Desde jovem que Kandinsky preferia

pintar paisagens coloridas ao ar livre em vez de modelos "mal cheirosos, apáticos, inexpressivos, geralmente destituídos de carác-

ter‖ que eram a linha da sua escola. Após dois anos, Kandinsky tenta inscrever-se, sem sucesso, num curso ministrado por Franz

von Stuck. Um ano depois, ingressou finalmente no curso, que frequentou até 1900. Em Maio de 1901, Kandinsky co-fundou a

sociedade artística Phalanx e foi professor na escola fundada pouco tempo depois pela sociedade. Um dos seus alunos foi Gabriele

Münter, que se tornou companheiro de Kandinsky até 1914. Kandinsky separou-se de Anja Tchimikian em 1903.

A sua criação baseou-se puramente em imagens abstractas, ao longo de

muitas décadas. Mais tarde, na sua vida, ele seria lembrado como um ser

fascinado e estimulado pela cor como uma criança. O fascínio pelo simbo-

lismo e psicologia da cor continuaram durante o seu crescimento, apesar

de parecer nunca ter estudado arte.

Kandinsky foi espiritualmente influenciado por Helena Petrovna Blavatsky

(1831- 1891), o mais importante exponente da Teosofia nos tempos

modernos. A teoria teosófica defende que a criação é uma proporção geo-

métrica, começando num único ponto. O aspecto criativo das formas é

expressado por uma série descendente de círculos, triângulos e quadra-

dos. Os livros de Kandinsky ecoam estes princípios básicos teosóficos.

Além da pintura, Kandinsky manifestou a sua classe artística na poesia. Assim também escreveu poemas brilhantes, abstractos, que

fazem referência a cores e linhas, tais quais surgiam na sua percepção. Os seus poemas eram predominantemente vanguardistas,

marcando uma era no Surrealismo.

6

27

Manuel Teixeira Gomes (1860-1941)

Mandato: 6 de Outubro de 1923 a 11 de Dezem-

bro de 1925

Escritor, político, negociante

José Mendes Cabeçadas (1833-1965)

Mandato: 31 de Maio de 1926 a 17 de

Junho de 1926

Almirante

Francisco Craveiro Lopes (1894-1964)

Mandato: 21 de Julho de 1951 a 9 de

Agosto de 1958

Militar

António Óscar de Fragoso Carmona (1869-1951)

Mandato: 16 de Novembro de 1926 a 18 de Abril de

1951

Marechal do exército

Junta de Salvação Nacional - grupo de pessoas que

governou o país enquanto não houve Presidente.

Mandato: de 25 de Abril a 15 de Maio de 1974

Américo Tomás (1894-1987)

Mandato: 9 de Agosto de 1958 a 25 de Abril de 1974

Almirante

António Ramalho Eanes (1935) (75 anos)

Mandato: 14 de Julho de 1976 a 9 de Março de

1986

Militar

Mário Soares (1924) (85 anos)

Mandato: 10 de Março de 1986 a 9 de Março

de 1996

Advogado, historiador, professor e político

Jorge Sampaio (1939) (71 anos)

Mandato: 9 de Março de 1996 a 9 de Março de 2006

Advogado e político

Aníbal Cavaco Silva (1939) (71 anos)

Mandato: 9 de Março de 2006

Economista

António de Spínola (1910-1996)

Mandato: 15 de Maio de 1974 a 30 de Setembro

de 1974

Militar

Francisco Costa Gomes (1914-2001)

Mandato: 30 de Setembro de 1974 a 13 de

Julho de 1976

Militar (marechal)

Ugo Ferreira e Ana Patrícia Ayres

Clube de Multimédia, Jornalismo e Fotografia

Page 7: Marnoto_Dezembro 2010

O MARNOTO O MARNOTO

DEZEMBRO 2010 DEZEMBRO 2010

UM OLHAR SOBRE...

7

26

O Dia Mundial da Música assinalou-se no dia 1 de Outubro, com o propósito de cultivá

-la nas suas mais variadas dimensões artísticas.

A data foi instituída em Outubro de 1975 pelo ―Internacionational Music Council‖, uma

Organização Não-Governamental, fundada em 1948, sob patrocínio da Organização

das Nações Unidas para a Educação Ciência e Cultura (UNESCO), visando a promo-

ção de valores de paz e amizade, através da linguagem universal que é a música.

A música, como arte dos sons, ritmos e harmonias, ajuda na sua plenitude a fortalecer

o carácter e a glorificar o estado de alma.

Os povos fortalecem-se e mantém-se alegres, porque sabem que a música engrande-

ce o seu orgulho e o seu sentido patriótico, o valor social, humano nas suas mais

várias manifestações artísticas musicais.

Concerto (1485-95), quadro a óleo de Lorenzo Costa (m. 1535) Pintura num vaso grego antigo que representa uma lição de música (510 a.C.)

Estudo da música

Musicologia

Antropologia

Etnologia

Etnomusicologia

Acústica

A música na História

Gonçalo Campenhe

Clube de Multimédia, Jornalismo e Fotografia

Estudo da música

Músico

Compositor

Produtor musical

Arranjador

Maestro

Improvisador

DJ

Intérprete

Musicólogo

Teorista

Luthier

HÁ DIAS...

A República faz 100 anos A República (do latim res publica, "coisa pública") que tem a sua origem política na

Roma Antiga, onde primeiro surgiram instituições como o senado. É uma forma de

governo, na qual o chefe do Estado é eleito pelos cidadãos ou seus representantes,

tendo a sua chefia uma duração limitada. A forma de eleição do chefe de Estado, por

regra chamado Presidente da República, é, normalmente, realizada através do voto livre

e secreto. Dependendo do sistema de governo, o Presidente da República pode ou não

acumular o poder executivo.

No caso específico de Portugal, o Presidente da República é o Chefe do Estado. Assim,

nos termos da Constituição, ele "representa a República Portuguesa", "garante a inde-

pendência nacional, a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas" e é o Comandante Supremo

das Forças Armadas.

Como garante do regular funcionamento das instituições democráticas, tem como especial incumbência a de, nos termos do jura-

mento que presta no seu acto de posse, "defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa".

A legitimidade democrática que lhe é conferida através da eleição directa pelos portugueses é a explicação dos poderes formais e

informais que a Constituição lhe reconhece, explícita ou implicitamente, e que os vários Presidentes da República têm utilizado.

Ao longo destes 100 anos, Portugal já teve, eleitos ou não, como manda a regra, vários Presidentes da República. No início da

República, o seu mandato raramente chegou ao fim do período legal, fruto da instabilidade política da altura. Na actualidade, e ultra-

passado esse problema, pode-se dizer que a República é uma forma de governo estável, garantindo ao Presidente da República o

exercício pleno das suas funções e o cumprimento integral do seu mandato legal.

De seguida, faz-se uma viagem pelas caras destes 100 anos de República.

Teófilo Braga (1843-1924)

Mandato: 29 de Maio a 4 de Agosto

de 1915

Político e escritor

Manuel de Arriaga (1840-1917)

Mandato: 24 de Agosto de 1911 a 29 de Maio

de 1915

Advogado e professor

Bernardino Machado (1851-1944)

Mandato: 6 de Agosto de 1915 a 11 de Novem-

bro de 1925

Professor na Universidade de Coimbra

Sidónio Pais (1872-1918)

Mandato: 28 de Abril de 1918 a 14 de

Dezembro de 1918

Major do exército e professor

João do Canto e Castro (1862-1934)

Mandato: 16 de Dezembro de 1918 a 5 de

Outubro de 1919

Almirante

António José de Almeida (1866-1929)

Mandato: 5 de Outubro de 1919 a 5 de

Outubro de 1923

Médico

Page 8: Marnoto_Dezembro 2010

O MARNOTO O MARNOTO

DEZEMBRO 2010 DEZEMBRO 2010

EDUCAÇÃO E SOCIEDADE UM OLHAR SOBRE...

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Cursos de Educação e Formação de Adultos Uma vida para aprender...

Porque nunca é tarde para aprender, iniciaram no ano de 2008, no colégio D. José I, os

Cursos de Educação e Formação de Adultos de Mecatrónica Automóvel e Instalação e

Gestão de Redes Informáticas. Estes são cursos financiados pelo POPH, destinados a

formandos que tenham, no mínimo, o 9.º ano de escolaridade e pretendam completar o

12.º ano, mas também obtendo uma qualificação profissional de nível 3.

Durante o período nocturno, o Colégio D. José I ganhou vida com os novos formandos

e formadores. E apesar deste percurso nem sempre ser fácil, passados três anos, aqui

estamos. Uns dias mais enérgicos, outros mais cansados, mas sempre com o mesmo

propósito de alcançar o objectivo a que nos propusemos.

Ao longo desta caminhada, vários foram os momentos que irão ficar na memória do

tempo. As visitas de estudo, o convívio, os jantares, o karting, o paintball, os work-

shops, mas acima de tudo as aprendizagens efectuadas e a partilha de experiências

que continuamente nos enriquecem. São, afinal, estes momentos que tornam a vida

mais aliciante.

No final, e já falta pouco para isso, ficará o sabor da conquista, acentuado pela recom-

pensa do esforço que nos faz pensar como o poeta e dizer ―tudo vale a pena se a alma

não é pequena‖.

Curso de Educação e Formação de Jovens Procurando responder às necessidades da população que nos rodeia, o Colégio

tem apresentado nos últimos anos uma oferta formativa virada para a Mecânica

de Veículos Ligeiros e a Informática. Ao longo dos últimos anos, vários alunos

têm conseguido atingir os seus objectivos, que passam pela conclusão do

9.º ano de escolaridade e simultaneamente a obtenção de uma qualificação pro-

fissional nas áreas da Mecânica de Veículos Ligeiros e Informática.

Como base sustentável desta oferta formativa, o Colégio já dispõe de espaços

preparados para o efeito, nomeadamente salas específicas e já devidamente

equipadas. Este tipo de formação incentiva ao prosseguimento de estudos/

formação e permite que os formandos possam adquirir competências profissio-

nais, através de soluções flexíveis, de acordo com os seus interesses e as necessidades do mercado de trabalho local.

O Colégio, ao leccionar estes cursos, permite aos seus formandos os conhecimentos e experiências fundamentais, persegue o

objectivo de permitir-lhes alcançar uma participação activa plena de êxito na sociedade.

Cursos Profissionais A oferta formativa do Colégio tem sido muito variada, nos últimos anos, tudo com o dese-

jo de satisfazer os anseios dos seus alunos. Foi com esta ideia que o Colégio promoveu a

criação de Cursos Profissionais, que são um dos percursos de nível secundário, com a

duração de três anos, caracterizados por uma forte ligação ao mundo profissional.

Assim, os alunos, tendo em conta o seu perfil pessoal, juntando as aprendizagens reali-

zadas nestes Cursos, acabam por conseguir o desenvolvimento de competências para o

exercício de uma profissão, em articulação com o sector empresarial local. Esta é um

opção válida para todos os alunos que pretendam ingressar no mundo do trabalho, pois a vertente prática destes cursos é muito

forte. O Colégio tem apostado nas áreas da Animação Sociocultural e da Mecatrónica Automóvel, áreas distintas mas que permitem

aos alunos encararem o futuro de uma forma mais positiva. O Colégio tem igualmente um conjunto de parcerias com algumas

empresas da região, onde os alunos realizarão o estágio em contexto de trabalho, momento sempre profícuo para todos os alunos.

Artigo 19.º

Justificação de faltas

1 - São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos:

a) Doença do aluno, devendo esta ser declarada por médico (…);

b) Isolamento profiláctico, determinado por doença infecto-contagiosa (…), com-

provada através de declaração da autoridade sanitária competente;

c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por fale-

cimento de familiar (…);

d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente poste-

rior;

e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência (…);

f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que, com-

provadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;

g) Comparência a consultas pré-natais, período de parto e amamentação, tal como

definido na Lei n.º 90/2001, de 20 de Agosto;

h) Acto decorrente da religião professada pelo aluno (…);

i) Preparação ou participação em competições desportivas de alunos integrados no subsistema do alto rendimento (…);

j) Participação em actividades associativas, nos termos da lei;

k) Cumprimento de obrigações legais;

l) Outro facto impeditivo da presença na escola, desde que, comprovadamente, não seja imputável ao aluno ou seja, justificada-

mente, considerado atendível pelo director de turma ou pelo professor titular de turma.

Artigo 20.º

Faltas Injustificadas

1 - As faltas são injustificadas quando:

a) Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do n.º 1 do artigo 19.º;

b) A justificação tenha sido apresentada fora do prazo;

c) A justificação não tenha sido aceite;

d) A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou de medida disciplinar sancionatória. (…)

Artigo 21.º

Excesso grave de faltas

1 — No 1.º ciclo do ensino básico o aluno não pode dar mais de 10 faltas injustificadas.

2 — Nos restantes ciclos ou níveis de ensino, as faltas injustificadas não podem exceder o dobro do número de tempos lec-

tivos semanais, por disciplina. (…)

5 — (…) sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a respectiva comissão de protecção de crianças e jovens

deve ser informada do excesso de faltas do aluno, assim como dos procedimentos e diligências até então adoptados pela escola,

procurando em conjunto soluções para ultrapassar a sua falta de assiduidade.

Artigo 22.º

Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas

2 — Para os alunos que frequentam o 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e o ensino secundário, a violação do limite de faltas injustifi-

cadas previsto no n.º 2 do artigo anterior obriga ao cumprimento de um plano individual de trabalho, que incidirá sobre a disciplina

ou disciplinas em que ultrapassou o referido limite de faltas e que permita recuperar o atraso das aprendizagens.

3 — O recurso ao plano individual de trabalho previsto nos números anteriores apenas pode ocorrer uma única vez no decurso

de cada ano lectivo.

4 — O cumprimento do plano individual de trabalho por parte do aluno realiza-se em período suplementar ao horário lec-

tivo, competindo ao conselho pedagógico definir os termos da sua realização;

9 — O incumprimento reiterado do dever de assiduidade determina a retenção no ano de escolaridade que o aluno fre-

quenta. (Texto com supressões)

Page 9: Marnoto_Dezembro 2010

O MARNOTO O MARNOTO

DEZEMBRO 2010 DEZEMBRO 2010

DE OLHO NOS CLUBES... EDUCAÇÃO E SOCIEDADE

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9

CAPÍTULO I

Artigo 6.º

Responsabilidade dos pais e encarregados de educação a) Acompanhar activamente a vida escolar do seu educando;

b) Promover a articulação entre a educação na família e o ensino na escola;

c) Diligenciar para que o seu educando beneficie, efectivamente, dos seus direitos e cumpra rigorosamente os deveres que lhe

incumbem, nos termos do presente Estatuto, procedendo com correcção no seu comportamento e empenho no processo de

aprendizagem;

d) Contribuir para a criação e execução do projecto educativo e do regulamento interno da escola e participar na vida da escola;

e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial quando para tal forem solicita-

dos, colaborando no processo de ensino e aprendizagem dos seus educandos;

f) Contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a harmonia da comunidade educativa, em especial quando

para tal forem solicitados;

g) Contribuir para o correcto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar instaurado ao seu educando e, sendo

aplicada a este medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objectivos de

reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os

outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;

h) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e psicológica de todos os que participam na vida da

escola;

i) Integrar activamente a comunidade educativa no desempenho das demais responsabilidades desta, em especial informando-se

e informando sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos;

j) Comparecer na escola sempre que julgue necessário e quando para tal for solicitado;

k) Conhecer o estatuto do aluno, bem como o regulamento interno da escola e subscrever declaração anual de aceitação do mes-

mo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral.

3 - Os pais e encarregados de educação são responsáveis pelos deveres de assiduidade e disciplina dos seus filhos e

educandos.

CAPÍTULO IV

Dever de assiduidade 1 - Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos termos da lei, os alunos são responsáveis pelo

cumprimento do dever de assiduidade.

3 - O dever de assiduidade implica para o aluno quer a presença e a pontualidade na sala de aula e demais locais onde se

desenvolva o trabalho escolar quer uma atitude de empenho intelectual e comportamental adequada, de acordo com a

sua idade, ao processo de ensino e aprendizagem.

Artigo 18.º

Faltas

1 - A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência obrigatória, ou facultativa caso tenha havido lugar

a inscrição. (…)

Como é do vosso conhecimento, o Estatuto do Aluno foi alterado, no dia 2 de Setembro de 2010, dan-

do lugar a um novo (LEI N.º 39/2010, DE 2 DE SETEMBRO), com algumas novas e importantíssimas

regras do jogo! Por isso, tu e os teus pais e/ou encarregado de educação deverão conhecer a legislação

em vigor, de modo a poderem cumpri-la em pleno!

Agora lê alguns artigos...

O ano lectivo 2010/11, no Colégio D. José I, iniciou-se com novos projectos.

O Projecto de Educação para a Saúde (P.E.S.) surge da necessidade de dar cumprimento à Lei

n.º 60/2009, de 6 de Agosto, e remete para diversas temáticas, tendo em conta que a escola não

deve visar apenas o desenvolvimento académico, mas sim o desenvolvimento pleno de cada aluno

nas diversas áreas, para que, no presente e no futuro, as escolhas individuais maximizem o bem-

estar físico, psíquico e social do próprio e da comunidade.

A primeira actividade deste projecto marcou o Dia Mundial da Alimentação. No dia 15 de Outubro, no

sentido de alertar para a importância de uma alimentação saudável, de prevenir o aparecimento de

distúrbios alimentares e a obesidade, a comunidade educativa foi presenteada com material audiovi-

sual e expositivo sobre a alimentação saudável e os distúrbios alimentares. Os alunos tiveram, tam-

bém, a possibilidade de calcular o seu índice de massa corporal e entender o seu significado. Os dis-

centes aderiram em grande número às actividades propostas, mostrando-se bastante curiosos. Agora, espera-se que estas acções

tenham fomentado a necessidade de desenvolver uma alimentação mais saudável e de incrementar o exercício físico moderado.

Também durante o mês de Outubro, decorreu o concurso para a criação do logótipo do projecto e para o nome do jornal de parede.

O concurso destinava-se aos alunos dos 8.º e 9.º anos de escolaridade e do Curso Profissional de Animador Sociocultural, tendo

como finalidade incentivar a criatividade e o sentido estético dos alunos e envolvê-los na preparação da implementação do P.E.S..

Após a análise das várias propostas, o nome escolhido para o jornal de parede foi ―Com P.E.S. e Cabeça‖, sendo bastante alusivo

ao objectivo basilar do projecto de desenvolver, nos alunos, o sentido de responsabilidade para fazer escolhas conscienciosas no

que diz respeito à sua vida e saúde. A proposta partiu da aluna do 2.º ano do Curso Profissional de Animador Sociocultural, Adriana

Lopes. O jornal de parede já se encontra exposto no polivalente, ao lado dos Serviços Administrativos e é lá que se pode conhecer

o logótipo escolhido para representar o Projecto de Educação para a Saúde. A proposta vencedora foi criada pelas discentes

Andreia Ribeiro, Joana Santos, Suzanne Pitois e Vanessa Roque, do 3.º ano, do mesmo curso.

Mas, este projecto não desenvolve actividades apenas com os alunos. Em Novembro, decorreram duas acções de formação, minis-

tradas pelos Técnicos da Unidade de Saúde Pública de Aveiro, para docentes e para não docentes. A primeira teve como tema

―Primeiros Socorros‖ e a segunda ―Sensibilização dos professores para a Educação Sexual.

O segundo período avizinha-se, com mais actividades que esperamos que vão ao encontro dos interesses e das necessidades dos

alunos. Para tal, basta-lhes colocar as ideias/sugestões na Caixa de Sugestões/Dúvidas, disponível na Biblioteca do Colégio. Às

4.ª feiras estará à sua disposição o Gabinete de Apoio ao Aluno, entre as 14 e as 17 horas. Este será um espaço para esclarecer as

dúvidas no que respeita às áreas de intervenção do Projecto de Educação para a Saúde (alimentação e actividade física, preven-

ção do consumo de substâncias psicoactivas, sexualidade e afectos, infecções sexualmente transmissíveis e violência em meio

escolar) e decorrerá, provisoriamente, no Gabinete de Psicologia e Educação Especial do Colégio.

1. Uma torneira a pingar uma gota por segundo, vai gastar 15 litros de água por dia. É melhor arranjar

as torneiras!

2. Poupe água quando se lava. Tome um duche e não um banho de imersão. Num banho de imersão,

gasta-se cerca de 200 litros de água. No duche, se demorar apenas cinco minutos, gastam-se 20 litros.

3. Não deixe a torneira a correr enquanto lava os dentes.

4. Tape o ralo do lavatório quando está a fazer a barba.

5. Poupe água na cozinha. Use o lava-loiças tapado.

6. Opte por um autoclismo de baixa capacidade ou de dupla dose e diminua o volume de descarga do autoclismo, colocando uma

garrafa cheia de água ou areia no depósito do autoclismo. Desta forma, poupa essa quantidade de água em cada descarga.

7. Antes de lavar os pratos, tachos, panelas ou frigideiras, limpe-os. Se necessário, deixe "de molho" os tachos e panelas. Não lave

a loiça em água corrente. Utilize a bacia do lava-loiça ou um alguidar. Use a mínima quantidade de detergente necessário para uma

lavagem eficaz. Poupará água e detergente.

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O MARNOTO O MARNOTO

DEZEMBRO 2010 DEZEMBRO 2010

OFICINA DA INFORMÁTICA DE OLHO NOS CLUBES...

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23

O Clube de Música está, pela primeira vez, a utilizar uns instrumentos musicais que, pela sua versatilidade e origi-

nalidade, estão a despertar o interesse e curiosidade dos alunos – os BOOMWHACKERS. Primeiro, porque são

fáceis de manusear, podendo ser utilizados sem grandes conhecimentos musicais, depois, por serem coloridos e,

sobretudo, por encorajarem o trabalho de equipa e a entreajuda, e, ainda, por transmitirem noções elementares de

ritmo, tempo, altura, harmonia, etc., conceitos que de outra maneira seriam muito difíceis de fazer entender aos

alunos.

Ao tomarem consciência das potencialidades que rodeavam estes instrumentos, como ferramenta educativa numa

aula de música, num A.T.L., nas actividades extra curri-

culares, nas escolas, creches, infantários, etc., e não sendo necessária

uma grande formação de base ao nível da música para que os BOOM-

WHACKERS sejam utilizados com sucesso por qualquer grupo de traba-

lho, os professores do Clube de Música decidiram lançar o desafio aos

alunos de preparar um tema musical para a Festa de Natal.

Assim, se ouvirem uns sons estranhos vindos da sala 23 às sextas-feiras

das 16h30 às 18h00, não se preocupem. É o Clube de Música a fazer

música batendo com os BOOMWHACKERS em qualquer local que faça

barulho: chão, paredes, pernas, cabeças, mãos, etc.

O ano lectivo iniciou-se com algumas novidades no Clube de Mecânica. Ao contrário de anos anteriores, desta

vez o Clube vai ser orientado por um só professor, limitando assim o número de alunos inscritos. No entanto,

foi com agrado que se registou um elevado número de inscrições, nomeadamente ao nível do 5.º ano. Esta

situação levou a uma

alteração e respectiva

adaptação das activi-

dades a desenvolver.

Tratando-se de jovens com idades com-

preendidas entre os dez e os doze anos, as

actividades do 1.º período passaram, sobre-

tudo, pelo aspecto formativo e pela introdu-

ção de algumas técnicas básicas de trata-

mento de materiais.

Ainda assim, foi iniciado um projecto de

construção de um motociclo. Mas, relativa-

mente a isto, daremos mais informações

num futuro próximo.

Um feliz Natal para todos.

Mais um ano lectivo e o Clube da Guitarra regressa com a missão de ajudar alguns alunos a iniciarem-se na

execução da guitarra. Todos estão conscientes que poderão sair daqui instrumentistas com alguns dotes

técnicos e musicais! Sabem que aqui podem dar os primeiros passos na aprendizagem de um dos mais

populares instrumentos musicais entre a juventude: a guitarra.

Também este ano, tal como nos anos anteriores, surgiram quase uma vintena de ―candidatos a guitarrista‖.

O grande número de interessados levantou alguns problemas logísticos, que acentuam as dificuldades em

aprender um instrumento que exige, entre outras coisas, dedicação e esforço. Para colmatar estas dificul-

dades só mais esforço, dedicação e empenho de todos os aprendizes, bem como a valiosa ajuda de todos

aqueles que frequentam o Clube.

O tempo deixará, com certeza, transparecer a vontade e dedicação pela guitarra a que os nossos alunos já nos habituaram, e que a

seu tempo darão os seus frutos.

Clube da

G U I T A R R

A

YouTube vai disponibilizar filmes de Hollywood Uma das ferramentas mais usadas nos dias de hoje, o Youtube, vai apresentar novi-

dades nos próximos tempos. Assim, além da possibilidade de ver videoclips das ban-

das preferidas, de ver alguns vídeos amadores muito cómicos, o Youtube vai permitir

o acesso a algumas longas-metragens gratuitas. É um facto que inicialmente não

serão muitas, mas a Google encontra-se em negociações com os maiores estúdios

cinematográficos de Hollywood para aumentar e lançar, ainda antes do final do ano,

um vasto serviço pago de distribuição de filmes. Esta parceria com alguns dos mais

importantes estúdios norte-americanos vai disponibilizar, numa primeira fase, cerca

de 400 títulos. Apesar de ser um serviço pago, este será certamente um momento

alto para os amantes do cinema, que assim já poderão em casa assistir a alguns dos

melhores trabalhos cinematográficos do mundo. Este novo serviço deverá começar

por estrear nos EUA e, só depois, deverá expandir-se para outros países, entre os quais Portugal. Esperemos que chegue breve-

mente até nós esta novidade.

Já podes alugar jogos online... As novidades no mundo dos videojogos não param. Depois do lançamento de várias consolas, com varia-

díssimas funcionalidades, surge agora a possibilidade de alugares um jogo para a tua consola sem saíres

de casa. Muito fácil, bastando apenas aceder ao serviço online Games4U, onde podes escolher os melho-

res e mais recentes jogos para a tua consola. Este serviço já está disponível em Portugal. Basta apenas registares-te no site da

Games4U e depois aguardares a chegada do jogo a tua casa. Depois de jogares e aproveitares a adrenalina, terás que o devolver,

bastando apenas voltar a reenviá-lo pelo correio. Vai até ao site http://www.games4u.pt e descobre mais novidades.

O que é a WEB 2.0? A Web 2.0 é um conceito... uma série de princípios que definem um novo tipo

de site, de serviço, de experiência online.

O termo web 2.0 designa a segunda geração da World Wide Web - que refor-

ça a troca de informações e colaboração, através de serviços virtuais.

Com a Web 2.0, o ambiente online torna-se mais dinâmico, sendo o utilizador

o maior produtor de conteúdo.

A web 2.0 pressupõe a partilha e a participação dos utilizadores, aproveitan-

do a inteligência colectiva para organizar mais eficientemente a web.

O melhor caminho para utilizar e explorar as potencialidades da web 2.0 é

navegar e conhecer alguns dos seus aplicativos, incorporando o sentido de

colaboração e produção que ela estimula.

Novos monitores LED Depois dos antigos monitores CRT e dos LCD, chegaram finalmente os monitores mais finos e

que consomem menos energia, os monitores LED. Esta é uma tecnologia recente que vem revo-

lucionar a imagem na informática. Algumas das mais conhecidas marcas internacionais, LG,

Sony, ASUS e Samsung, lançaram alguns exemplares deste tipo de monitores. Além de serem

muitos mais finos, estes monitores têm a capacidade de adaptar ―automaticamente‖ a luminosida-

de do ecrã às condições de iluminação do ambiente onde ele se encontra inserido. Apresentam

também um tempo de resposta muito mais curto e uma luminosidade e contraste maiores. Os preços ainda não são muito convidati-

vos, mas esta é uma tecnologia que veio para ficar, não só nos monitores de PC, como também não nossos televisões de casa.

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O MARNOTO O MARNOTO

DEZEMBRO 2010 DEZEMBRO 2010

DE OLHO NOS CLUBES... OFICINA DA GEOGRAFIA

Importância da utilização de recursos renováveis

Os recursos são considerados renováveis quando possibilitam

a sua utilização sistemática sem risco de se esgotarem. A sua

reposição ou regeneração é feita de forma contínua pela Natu-

reza. Estas energias limitam-se a transformar uma energia da

Natureza (sol, vento, água, etc.) noutra forma de energia de

forma a poder ser aproveitada pelo Homem.

Estas energias são ainda benéficas pois têm um impacto

ambiental muito menor do que, por exemplo, a produção de

energia através da queima de combustíveis fósseis.

Face às perspectivas de esgotamento das fontes energéticas

que têm vindo a ser utilizadas, em virtude do progresso da

Humanidade se verificar a um ritmo crescente, nomeadamente

no que diz respeito ao desenvolvimento industrial, procura-se

cada vez mais recorrer a soluções alternativas de produção

energética. Estas novas soluções baseiam-se no aproveita-

mento dos recursos renováveis.

Podemos considerar como mais importantes dentro das soluções renováveis:

Energia solar

Energia eólica

Energia hídrica

Energia das ondas e das marés

Energia geotérmica

Energia da biomassa

A utilização das energias renováveis em substituição aos combustíveis fósseis é uma

direcção viável e vantajosa. Pois, além de serem praticamente inesgotáveis, as ener-

gias renováveis podem apresentar impacto ambiental muito baixo ou quase nulo, sem

afectar o balanço térmico ou composição atmosférica do planeta.

Curiosidade:

Actualmente Portugal possui o maior empreendimento solar em

funcionamento no Mundo, situado na Amareleja. A empresa Accio-

na Energia é o promotor do parque solar fotovoltaico, o maior do

mundo com este tipo de tecnologia, cuja construção demorou apro-

ximadamente 13 meses. Este parque tem 46 MWp de potência e a

sua instalação produzirá 93 milhões de kWh, energia suficiente

para suprir o consumo de mais de 30 mil lares portugueses, sendo

evitada a emissão de 89.383 toneladas anuais de CO2.

22

11

A Robótica é um ramo da tecnologia que engloba mecânica, electrónica e computação. Actual-

mente, trata de sistemas compostos por máquinas e partes mecânicas automáticas e controla-

das por circuitos integrados, tornando sistemas mecânicos motorizados, controlados manual-

mente ou automaticamente por circuitos eléctricos. As máquinas, pode-se dizer que são vivas,

mas ao mesmo tempo são uma imitação da vida, não passam de fios unidos e mecanismos,

isso tudo junto concebe um robô. Cada vez mais, as pessoas utilizam os robôs nas suas tare-

fas. Em breve, tudo poderá ser controlado por robôs. Os robôs são apenas máquinas: não

sonham nem sentem e muito menos ficam cansados. Esta tecnologia, hoje adoptada por muitas fábricas e indústrias, tem obtido, de

um modo geral, êxito em questões levantadas sobre a redução de custos, aumento de produtividade e os vários problemas de saú-

de dos funcionários.

A robótica é usada em várias áreas. Podemos citar por exemplo: a Nanotecnologia (para a construção de nanorobôs a fim de reali-

zar operações em seres humanos sem necessidade de anestesias), a produção industrial (os robôs que são criados para produção

e desenvolvimento de mercadorias) e as produções avançadas (com os "dummys", feitos para transcrição de colisões de carros, os

chamados "crash tests").

No Colégio D. José I, há muito que o conceito de Robótica se encontra no dia-a-dia de alguns alunos que frequentam a actividade

de enriquecimento curricular dedicada a esta ciência. Todos os anos, partimos com novas ambições, quer as inerentes à aprendiza-

gem, quer as associadas ao espírito competitivo que nos move na participação nos Festivais de Robótica.

Em 2011, o Festival de Robótica realizar-se-á em Lisboa, entre os dias 6 e 10 de Abril. Este evento, patrocinado pela Sociedade

Portuguesa de Robótica, tem sido realizado anualmente desde

2001. Portanto, em 2011 irá comemorar o seu décimo ano de

realização. O Colégio já tem o seu historial de participações,

pois já o fez por diversas vezes, 2004, 2005, 2008, 2009 e

2010. Em duas ocasiões, foi apurado para a final Mundial, em

2004 que teve lugar em Lisboa, e, em 2005, que teve lugar em

Osaka, no Japão.

Os desafios são permanentemente renovados, pois há sempre

aspectos novos a ter em conta nas competições. O tipo de

pista, o formato e coloração das ―vítimas‖, soluções de progra-

mação novas, kits novos, etc. Mas para além de todos os

aspectos novos, o Clube renova-se todos os anos com uma

equipa maioritariamente nova de alunos desejosos de apren-

der e contactar com novas tecnologias.

O Clube Corpo Activo é uma actividade de enriquecimento curricular que proporciona aos alunos activi-

dades motoras que lhes permitam explorar diferentes possibilidades corporais e dinamiza e complemen-

ta o relacionamento entre os alunos, levando-os à prática do exercício de convivência dentro de um espí-

rito de novidade saudável.

Os alunos têm mostrado grande entusias-

mo e motivação na realização dos exercí-

cios gímnicos propostos e demonstram

vontade de aprender mais, para além de

criatividade, capacidade de comunicação e, fundamentalmente, espí-

rito de entreajuda na concepção da coreografia para a Festa de Natal

do Colégio D. José I.

Semanalmente, os membros do Clube Corpo Activo realizam exercí-

cios com o intuito de melhorar/aprender a técnica e os movimentos

necessários para uma óptima aprendizagem, aprofundando assim os

seus conhecimentos.

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O MARNOTO O MARNOTO

DEZEMBRO 2010 DEZEMBRO 2010

OFICINA DA HISTÓRIA DE OLHO NOS CLUBES...

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Mais uma vez, o Clube de Atletismo está presente na oferta do Desporto Escolar, do Colégio D. José I. Trata-se de

mais uma oportunidade concedida aos alunos de diversificar modalidades desportivas, experimentar novas realida-

des e de testar os seus limites individuais. Para além do factor desportivo, é um Clube onde se preza a boa-

-disposição, o divertimento e a formação individual, factores essenciais para a construção de um verdadeiro atleta.

No baptismo desportivo da época, na pista de Atletismo da Universidade de Aveiro, destacam-se as actuações atléti-

cas dos Infantis André Ferreira (5.ºA), Daniel Tavares (5.ºC) e Leandro Amaral (5.ºC), que na sua primeira prova com a camisola do

Colégio D. José I mostraram qualidade, entrega e, acima de tudo, um forte espírito desportivo, num dia marcado pelas fortes adversi-

dades meteorológicas.

O Clube de Ténis de Mesa, que conta já com 37 colaboradores, é um clube que dinamiza e complementa o relacio-

namento, a colaboração e a interacção entre os alunos.

Semanalmente, os membros do Clube realizam exercícios com o intuito de aprender e melhorar a técnica e os movi-

mentos necessários para uma óptima aprendizagem, aprofundando assim os seus conhecimentos. Durante as

aulas, a motivação e o empenho na aprendizagem da modalidade contribuem para uma evolução a todos os níveis.

Foi o que se pôde comprovar, nos dias 10 e 12 de Novembro, com a realização do Torneio Inter-turmas. Participaram cerca de trin-

ta alunos, distribuídos por vários escalões, que se mostraram muito empenhados e motivados, cumprindo desde logo os requisitos

e regras obrigatórias para a participação e realização de um torneio. É de salientar a vitória dos alunos Samuel Costa (5.ºA), nos

Infantis A; Jozírio Salvador (6.ºB), nos Infantis B; e André Norelho (8.ºA) e Daniela Ferreira (8.ºA), nos Iniciados.

Este ano, o Clube de Basquetebol do Colégio D. José I começou a usar as instalações do Clube dos Galitos, em Aveiro, benefi-

ciando da parceria estabelecida entre as duas instituições. Assim, num espaço diferente e óptimo para a prática desportiva, os nos-

sos campeões do Basquetebol efectuam, semanalmente, treinos diferentes e repletos de novidades.

A demonstrar o trabalho e a dedicação de todos os alunos do Clube, ficam o dinamismo e a entrega com que se

empenham e esforçam todos os treinos, de forma a aprenderem e evoluírem na modalidade, podendo-se já afirmar

estarmos perante verdadeiros basquetebolistas.

Para um futuro próximo, fica a esperança de boas exibições e resultados favoráveis.

O Clube de Andebol iniciou, no passado mês de Setembro, as suas sessões de

treino. Tal como no ano passado, o objectivo do Clube passa por dignificar o Colé-

gio D. José I nas competições em que está inserido, não só ao nível dos resulta-

dos, mas também ao nível do fair-play e do respeito pelos adversários.

O Clube funciona às terças e quintas-feiras, entre as 16.30h e as 18.00h, e destina-

-se ao escalão de Iniciadas femininas. Porém, poderão inscrever-se e participar alunas com outras

idades, para fazer companhia às 12 atletas já inscritas. Para além dos treinos e jogos, o Clube será responsável pela organização

do Torneio Inter-Turmas do 3.º Ciclo, que decorrerá no 2.º período.

Caso estejas interessada em participar neste Clube, dirige-te a um dos professores de Educação Física para tratares da tua inscri-

ção. Brevemente contamos dar mais notícias.

No passado mês de Setembro, deu-se início a mais uma época do Clube de Futsal do Colégio D. José I.

O Clube é constituído por alunos do escalão Infantil, o que significa que estes nasceram entre os anos de 1998 e

2000. Assim, verifica-se que os elementos do Clube são alunos que estão a frequentar os 5.º,6.º ou 7.º anos de esco-

laridade.

Estão inscritos no Clube cerca de 20 alunos, que demonstram grande vontade de aprender, conhecer a modalidade e

com grande vontade de entrar em competição, o que acontecerá no início do 2.º período, não estando ainda definidos os adversá-

rios.

É de referir, ainda, que se procedeu à formação de árbitros, uma medida prevista no projecto do Desporto Escolar do Ministério da

Educação, com o intuito de estes acompanharem a equipa e arbitrarem os jogos do grupo do Colégio D. José I.

Joana D’ Arc

Joana D’Arc terá, talvez, nascido a 6 de Janeiro de 1412, em Domrémy-la-Pucelle, Lore-

na, em França. A data de seu nascimento é imprecisa, pois de acordo com seu interro-

gatório, em 24 de Fevereiro de 1431, Joana teria dito que na época tinha 19 anos, por-

tanto teria provavelmente nascido em 1412. (Não se sabe a idade correcta de Joana

pois naquela época não se importavam com a idade exacta, por isso, o termo certo a

usar seria "mais ou menos". Joana declarou, uma vez que, quando questionada sobre

sua idade, "tenho 19 anos, mais ou menos").

Descendente de uma família de camponeses e de gente modesta e analfabeta foi uma

mártir francesa. É considerada a santa padroeira de França e também a grande heroína

da guerra dos Cem Anos, na qual lutou pelos Franceses contra a Inglaterra.

Joana D’Arc foi alvo de várias criticas, nomeadamente de Shakespeare, que chegou a

dizer que Joana era bruxa. Voltaire escreveu um poema satírico, ou pseudo-ensaio his-

tórico, no qual a ridicularizava, chamado ― La pucelle d’ Orléans‖ (―A Donzela de Orléans‖).

Após a revolução francesa, o partido que apoiava o rei, partido monárquico, reavivou Joana D’Arc, que nunca desistiu do retorno do

rei. Com o romantismo, um encenador alemão, introduziu-a na sua peça como a heroína da história.

Foi presa a 23 de Maio de 1430, entre os dias 23 e 27. Esteve preso sob condições

miseráveis e sempre sujeita a torturas. Foi interrogada durante 2 dias em Beaulieu-

lès-Fontaines, pelo duque de Borgonha, Felipe, depois foi transferida para Beaure-

voir, onde permaneceu todo o Verão no castelo, enquanto o duque de Luxemburgo

negociava a sua venda. O duque de Luxemburgo acabou por vendê-la aos ingleses,

para onde Joana foi levada. Joana D’Arc acabou por morrer a 30 de Maio 1431, com

apenas 19 anos, queimada viva pelo clero. Antes da execução, confessou-se a Jean

Totmouille e Martin Ladvenu, que lhe administraram os sacramentos da Comunhão.

Entrou, vestida de branco, na praça cheia de gente, e foi colocada na plataforma

montada para sua execução. Após lerem o seu veredicto, Joana foi queimada viva,

ao mesmo tempo que lhe chamavam bruxa, mentirosa, blasfema.

As suas cinzas foram lançadas ao rio Sena, para que não se tornassem objecto de

veneração pública. Era o fim da heroína francesa.

Após a sua morte

A revisão do seu processo começou a partir de 1456, quando foi considerada inocente pelo Papa Calisto III, e o processo que a

condenou foi considerado inválido. Em 1909, a Igreja Católica autoriza sua beatificação. Em 1920, Joana d'Arc é canonizada pelo

Papa Bento XV. No entanto, existe uma outra versão que informa que vinte anos após a sua condenação à fogueira, os pais de

Joana d'Arc pediram que o Papa da época, Calisto III, autorizasse uma comissão que, numa pesquisa serena e profunda, reconhe-

ceu a nulidade do processo por vício de forma e de conteúdo. Joana d´Arc, desta maneira, teve sua honra reabilitada e o nome

feiticeira e bruxa foi apagado para que ela fosse reconhecida pelas suas virtudes heróicas, provenientes de uma missão divina. Foi

proclamada Mártir pela Pátria e da Fé.

Curiosidade

Joana d'Arc usava roupas masculinas desde muito cedo. Isto motivou debates teológicos na própria época e levantou outras ques-

tões também no século XX. A razão técnica para a sua execução foi uma lei sobre roupas bíblicas. O facto de se disfarçar como um

escudeiro durante uma viagem ao território inimigo, mostrava como ela era cautelosa. Foi talvez esta opção que evitou que os

homens no campo de batalha pensassem nela como um objecto sexual.

Matilde Machado e Ana Abrantes

Clube de Multimédia, Jornalismo e Fotografia

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O MARNOTO O MARNOTO

DEZEMBRO 2010 DEZEMBRO 2010

DE OLHO NOS CLUBES... TALLER DE ESPAÑOL

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13

A Oficina das Art&Manhas desenvolveu trabalhos numa pers-

pectiva ambientalista e ecológica. Pretendeu, acima de tudo,

mostrar como é fácil praticar a regra de dois dos três Rs, den-

tro da temática da Reciclagem. Facilmente mostrámos aos

alunos como se consegue REDUZIR a produção de lixo e

REUTILIZAR objectos que podem ser usados várias vezes, em

vez de serem deitados fora depois da primeira utilização. É o

caso do papel, das latas e de outros objectos que facilmente encontramos em casa.

Neste sentido, ―pôs mãos à obra‖ e deu largas à imaginação, elaborando trabalhos

com latas de conserva, frascos de vidro, objectos de madeira e vários tipos de papel.

O resultado final foi a obtenção de ―novos‖ e originais objectos que em breve estarão

disponíveis numa das feiras promovidas pela OA&M.

Dançar, em sentido geral, é a arte de mover o corpo segundo uma certa relação entre tempo e

espaço, estabelecida graças a um ritmo e uma composição coreográfica.

Dançar é definido como uma manifestação instintiva do ser humano. Antes de polir a pedra e cons-

truir abrigos, os homens já se movimentavam ritmicamente para se aquecer e comunicar…

Considerada a mais antiga das artes, a dança é também a única que dispensa materiais e ferramentas. Ela só depende do corpo e

da vitalidade humana para cumprir a sua função enquanto instrumento de afirmação dos sentimentos e experiências subjectivas do

homem.

Segundo certas correntes da antropologia, as primeiras danças humanas eram individuais e relacionavam-se com a conquista amo-

rosa. As danças colectivas também aparecem na origem da civilização e a sua função associava-se à adoração das forças superio-

res ou dos espíritos para obter êxito em expedições guerreiras ou de caça ou ainda para solicitar bom tempo e chuva.

O desenvolvimento da sensibilidade artística determi-

nou a configuração da dança como manifestação

estética. No antigo Egipto, 20 séculos antes da era

cristã, já se realizavam as chamadas danças astro-

teológicas em homenagem ao deus Osíris. O carác-

ter religioso foi comum às danças clássicas dos

povos asiáticos.

Na Grécia Clássica, a dança era frequentemente

vinculada aos jogos, em especial aos Olímpicos.

Com o Renascimento, a dança teatral, virtualmente

extinta em séculos anteriores, reapareceu com força

nos cenários cortesãos e palacianos. Uma das dan-

ças cortesãs de execução mais complexa foi o

minuete, depois foi a valsa, considerada dança corte-

sã por excelência e com ela se iniciou a passagem

da dança em grupo ao baile de pares.

A configuração de um género de dança circunscrito ao âmbito teatral determinou o estabelecimento de uma disciplina artística que,

em primeira instância, ocasionou o desenvolvimento do ballet e, mais tarde, criou um universo dentro do qual se desenvolveram

géneros como os executados no music-hall, como o sapateado e o swing. A divulgação da dança deu-se também fora do mundo do

espectáculo, principalmente nas tradições populares.

A prática da dança pode ajudar a proporcionar uma vida realmente saudável física e mentalmente, proporcionando bem-estar, elimi-

nando as tensões e ansiedades do quotidiano. Isto sem contar com o aspecto físico, pois exercita os músculos do corpo de forma

suave e sem causar danos, além de melhorar a postura e deixar os gestos mais elegantes. A dança é, ainda, uma maneira de se

perder calorias sem pressão e com prazer.

Ensaio de uma coreografia de tango argentino

En casa

La fiesta de la Navidad se distingue fundamentalmente por ser una fiesta familiar. El 24 de di-

ciembre se llama Nochebuena y después de cenar mucha genta va a la Misa de Gallo a media-

noche. Todas las familias españolas celebran la Cena de Nochebuena. La comida típica de

esta cena es el "Pavo de Navidad". La comida se acompaña con un numeroso y variado surtido

de dulces de Navidad como por ejemplo: roscos de vino, mantecados, polvorones, alfajores,

hojaldrinas, mazapanes, peladillas y los famosos turrones.

El turrón es un dulce rico que está hecho de una mezcla de miel y almendras.

Hoy existen muchísimas variedades de turrones: turrón de almendra, de chocolate, de frutas, de yemas de huevo.

Villancicos

Cuando se termina la cena se suele cantar Villancicos, son canciones alusivas a la Navidad con instrumentos especiales como son

la zambomba, pandereta, palillos y el almirez.

Nochevieja

La otra cena importante es la de Nochevieja, esta cena es mas abierta que la anterior, pues a ella asisten también amigos.

También hay grupos de amigos que organizan una cena con un baile posterior que dura hasta la mañana siguiente. A las doce de la

noche cuando se tocan las doce campanadas es costumbre tomar en cada campanada una uva. Si lo consigues se dice que será un

buen año con éxito y suerte.

Los Reyes Magos

Otra característica de la Navidad Española es el día de víspera del 6 de enero de Re-

yes Magos.

Es una fiesta típica para los niños. El día 5 de enero se celebra la "Cabalgata de los

Reyes Magos", que significa un gran desfile formado por carrozas muy bien adornadas

con motivos de la Navidad y también de figuras de los cuentos infantiles. Los niños

disfrutan muchísimo de este desfile. Cuando termina la Cabalgata, los padres mandan

a los niños a dormir.

Cuando duermen los Reyes Magos les traen los juguetes y naturalmente al día si-

guiente los niños se levantan muy temprano para ver los regalos que han traído.

Ya con la fiesta de Reyes Magos, se dan por finalizadas las fiestas de la Navidad.

¿Qué significa "atinada"? Frase de Papá Noel a niños malos. (¡A tí nada!)

Entro al médico y señalando con el dedo en varias partes del cuerpo le digo: -Me duele aquí y aquí y este sitio. Aquí también ¿qué me ocurre doctor? Se me queda mirando muy serio y me dice.... -Que tiene el dedo roto.

Entra un hombre corriendo al hospital y le dice al médico: -Señor, ¿no sabe en qué sala está mi amigo el que lo atropelló un tren? Y el doctor le contesta: -Sí, está en la sala 56 , 57 , 58 y 59

Voy al mercado, me compro una bella y cuando llego a mi casa, me pongo a llorar con ella.

Blanca soy, del mar nací ricos y pobres se sirven de mi.

cebolla

sal

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O MARNOTO O MARNOTO

DEZEMBRO 2010 DEZEMBRO 2010

DE OLHO NOS CLUBES...

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A partir dos 3 anos

A RATINHA INÊS

E restantes títulos da colecção «Animais amigos»

Maria CLARET

Desabrochar

UMA HISTÓRIA MÁGICA

Emanuela BUSSOLATI ; Anna CURTI

Asa

VERSOS DE FAZER OH OH

José Joaquim LETRIA

Terramar

PAI! NÃO CONSIGO DORMIR

Michael FOREMAN

Caminho

RIMAS E JOGOS INFANTIS

livro, cassete

Maria da Conceição ROLO

Lisboa Editora

O RATINHO MARINHEIRO

Luísa Ducla SOARES

Horizonte ou Civilização

UM LOBO CULTO

Pascal BIET

Ambar

O SAPO E O ESTRANHO

Max VELTHUIJS

Caminho

A partir dos 7 anos

EU TAMBÉM SOU GENTE

Ricardo ALBERTY

Plátano

AS FADAS VERDES

Matilde Rosa ARAÚJO

Civilização

AQUELA NUVEM E OUTRAS

Eugénio de ANDRADE

Asa

PROBLEMAS

Matilde Rosa ARAÚJO

Veja

O GATO DOS BIGODES

Soledade Martinho COSTA

Europa-América

A FADA DESASTRADA

Renata GIL

Afrontamento

A NUVEM QUE NÃO QUERIA CHOVER

Fernando Bento GOMES

Caminho

O LIVRO DOS DISPARATES

Edward LEAR

Terramar

A partir dos 10 anos

HISTÓRIAS COM JUÍZO

Mário CASTRIM

Caminho

OS AMIGOS VOLTAM SEMPRE

Maria Rosa COLAÇO

Veja

O PEQUENO LIVRO DOS MEDOS

Sérgio GODINHO

Dom Quixote

UMA MÃO CHEIA DE NADA

OUTRA DE COISA NENHUMA

Irene LISBOA

Presença

O MENINO NICOLAU

SEMPÉ; GOSCINNY

Teorema

O MEU PÉ DE LARANJA LIMA

José Mauro de VASCONCELOS

Dinalivro

É PRECISO CRESCER

Luísa Ducla SOARES

Asa

OS MAIS BELOS CONTOS DE

AS MIL E UMA NOITES

Alki ZEI

Civilização

Os alunos do Clube Amigos da Biblioteca deixam-vos algumas

sugestões de leitura para os dias mais frios que se avizinham.

Feliz Natal!

L’ ATELIER DU FRANÇAIS

Une femme à la tête du Brésil!

Dimanche, 31 octobre, on a voté au Brésil pour élire le prochain président de la république qui est en

fait une présidente de la république! Dilma Rousseff est la première femme à prendre la tête du Bré-

sil, qui est la 8e puissance économique mondiale. Elle remplace le président Luiz Inacio Lula da

Silva, dit Lula, qui l'a beaucoup soutenue pendant la campagne. Lula a été élu président du Brésil

deux fois, mais au Brésil on n'a pas le droit de se présenter aux élections trois fois de suite. Dilma

Rousseff et Lula sont très proches et les brésiliens espèrent que leur nouvelle présidente continuera

le travail de Lula, qu'ils aimaient beaucoup. Les femmes, en particuliers, sont heureuses que l'une

d'elles soit à la tête du pays et espèrent que leur condition s'améliore encore. Dilma Rousseff prendra

ses fonctions le 1er janvier prochain.

Première élection présidentielle depuis 10 ans en Côte d'Ivoire

Il n'y a qu'au Brésil que l'on a voté. Dimanche 31 octobre, en Côte d'Ivoire, s’est déroulé le premier tour des élections présiden-

tielles. C'est très important, car les Ivoiriens n'ont pas voté pour élire leur président depuis 10 ans! L'élection avait été plusieurs fois

reportée. Du coup, le président actuel Laurent Gbagbo est en poste depuis 2000 alors que son mandat s'arrêtait en 2005. Les Ivoi-

riens se sont déplacés en masse pour ce premier tour des présidentielles, le taux de participation est d'environ 80%, ce qui est énor-

me! Selon les premiers résultats, c'est Alassane Ouattara, l'ancien premier ministre, qui aurait gagné. Mais quand il l'a appris, le

président actuel, Laurent Gbagbo, a fait recompter les voix. Et soudain, c'est lui qui s'est retrouvé gagnant ! Ce qui ressemble fort à

de la triche... Beaucoup de pays lui demandent de reconnaître sa défaite pour laisser la place à celui qui avait gagné, mais il refuse.

Comme chacun affirme être président, les deux camps commencent à s'énerver, il y a déjà eu pas mal de victimes...

Le droit de vote à 12 ans!

Arthur: Qu'est-ce que tu racontes Gary? On n'a pas le droit de voter à 12 ans!

Gary: Et bien, moi j'aimerais bien!

Arthur: Mais pourquoi? On est bien trop jeunes.

Gary: Tous les gens qui nous représentent, comme le maire, ou le président de la république? Et bah, ce sont des vieux!

Arthur: Oui, mais c'est parce qu'on n’a pas le droit de voter avant 18 ans ni de se présenter à des élections.

Gary: Je ne trouve pas ça normal, moi! Parce qu'il n'y a pas d'âge maximum pour se présenter par contre. Alors peut-être que nous,

on est trop jeune, qu'on ne comprend pas tout à la politique, mais il devrait y avoir plus de jeunes élus.

Arthur: C'est vrai que ce serait bien mais tu sais, tous les enfants n'ont pas envie de s'impliquer dans la politique et veulent rester

des enfants et jouer!

Gary: C'est vrai, mais si on pouvait voter très jeune, ceux qui le veulent le pourraient. Et c'est ça qui est bien, je trouve. Moi, je pense

que d'ici quelques années je serais prêt pour prendre des décisions comme pour qui voter. Il suffit de s'informer! On est capable de

réfléchir même avant 18 ans!

Arthur: Ça c'est vrai! Moi si on proposait de mettre un distributeur de bonbons dans l'école, je voterais pour!!!

Tous les pays ne donnent pas le droit de vote au même âge: 15 ans en Iran, 16 ans au Brésil et au Nicaragua mais 20 ans en

Corée du Sud et 21 ans en Bolivie. Qu'est-ce que tu en penses? Tu aimerais avoir le droit de vote à 15 ans? Est-on suffisam-

ment mature à 15 ans pour voter?

À quel âge peut-on être Président?

Il faut avoir au moins 23 ans pour se présenter à la Présidence de la France, comme

pour se présenter aux législatives. Mais on peut se présenter à toutes les autres élec-

tions dès 18 ans. Si tu veux devenir maire, il suffit donc d'attendre d'être majeur! Ça

te tente toi, la politique?

Voter c'est important, mais pourquoi? Et bien parce que c'est le 1er droit et le 1er devoir de chaque citoyen. C'est l'expression de la

démocratie. C'est grâce au vote qu'on choisit ceux qui vont nous représenter. Pour avoir le droit de vote en France, il faut remplir

certaines conditions: être de nationalité française, avoir plus de 18 ans et être inscrit sur les listes électorales.

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O MARNOTO O MARNOTO

DEZEMBRO 2010 DEZEMBRO 2010

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Após o nascimento de Jesus, em Belém, ainda governava a Judeia o Rei Herodes, chegaram "do Oriente à

Jerusalém uns Magos que perguntavam: Onde está aquele que é nascido Rei dos Judeus? Pois do Oriente

vimos a sua estrela e viemos adorá-lo." (Mateus 2:1-2)

Mas, afinal, que estrela estranha é esta, visto que seguia um percurso invulgar de Oriente para Ocidente, sempre adiante dos

Magos?

Uma das primeiras hipóteses foi proposta por Orígenes (183-254 d.C.). Ele supôs que o agora conhecido cometa de Halley teria sido

o astro visto pelos Magos. Esta imagem ainda é muito forte no imaginário popular, onde frequentemente a "Estrela de Belém" é

representada como uma "estrela com cauda".

Mas, ao analisar-se os registos dos chineses, notáveis observadores do céu, verificou-se que a tese do cometa de Halley exigiria um

erro de mais de 11 anos na data atribuída ao nascimento de Cristo. É que o cometa de Halley apareceu no ano 12 a.C., muito cedo

para estar associado ao nascimento de Jesus.

Por outro lado, permaneceu a hipótese da "Estrela de Belém" ter sido um cometa não periódico, de grande brilho, mas nenhum dos

cometas conhecidos, segundo os dados hoje catalogados, passou na Judeia capaz de ser visto a olho nu, entre 7 a.C. e 1 d.C..

Teria, então, sido uma Nova?

Chama-se de Nova àquelas estrelas que explodem e, que subitamente, têm os seus brilhos aumentados de dezenas a centenas de

milhares de vezes e, depois de algum tempo, quase desaparecem do firmamento. Muitas vezes, uma estrela, que só pode ser

observada com potentes telescópios, no espaço de algumas horas ou dias, torna-se um dos objectos mais brilhantes do céu, perma-

necendo assim por alguns dias ou semanas.

Astrónomos chineses registaram a ocorrência de uma Nova na Primavera do ano 5 a.C., ano que não está em contradição com o

provável nascimento de Jesus, que segundo os teólogos deve ter ocorrido entre os anos 5 e 7 a.C. e não no ano 1, como é comum

imaginar. No entanto, segundo esses mesmos registos, essa não era uma Nova muito brilhante, capaz mesmo de não se fazer

notar por um observador menos atento. Além disso, como uma Nova pode indicar um local ou uma direcção a seguir? As Novas não

têm assimetrias (como caudas), que ―apontam para um lugar específico‖, e mantêm-se fixas em relação às estrelas de fundo. A

Nova só é plausível como a "Estrela de Belém" se admitirmos interpretações "astrológicas" dadas pelos "Reis Magos".

Será que os Magos teriam visto uma conjugação de planetas, que se teria verificado no ano 4 a.C.?

Em 1603, Johannes Kepler, astrónomo, matemático e astrólogo alemão do século XVII, observou uma conjugação dos planetas

Júpiter e Saturno, que apareceram no mesmo meridiano celeste, um por debaixo do outro, e foi seguida por um agrupamento de

Marte, Júpiter e Saturno, que apareceram muito perto. Fez cuidadosamente as suas contas e reparou que no ano 4 a.C., data já

então considerada provável para o nascimento de Cristo, se tinha verificado uma conjunção de Planetas e um agrupamento. Imagi-

nou que uma "estrela nova" tivesse, também, aparecido na altura e que ela tivesse guiado os Magos a Belém. Esta conjugação,

envolvendo Júpiter e Saturno, é um fenómeno de grande

importância astrológica e pode ter originado a "Estrela de

Belém". No entanto, esta conjugação não aproximou os plane-

tas o bastante para serem confundidos como um único objecto.

Outros teólogos encaram esta estrela como uma estrela teoló-

gica. Segundo eles, Mateus estaria a fazer interpretação de

tradições e, por isso, não se refere a uma estrela literal, ape-

nas no significado do nascimento de um personagem impor-

tante.

Parece difícil chegar a qualquer conclusão sobre o assunto.

Naturalmente, tais impasses só enriquecem o pensamento

humano, ávido pela compreensão não só da natureza de pos-

síveis fenómenos naturais, mas também pelo próprio sentido

da nossa existência neste mundo.

Find 10 differences.

Thanksgiving Day is a very special holiday in the USA. It is always celebrated on the fourth

Thursday of November. On that day, all Americans celebrate with their families and ―give thanks‖

for everything they have.

They eat a big dinner of turkey, stuffing, potatoes, peas, Brussel sprouts and pumpkin pie. They

often play a big parent-child soccer game with other families before dinner.

It began in 1620. The first settlers called Pilgrims arrived in Plymouth, Massachusetts. The Indians

taught the Pilgrims how to cultivate the land. The Winters there were very rough and the Pilgrims suffered

a lot. After their first harvest, they wanted to thank the Indians and God for the good harvest. So they

organized a big feast where they ate turkey.

Only in 1863 President Abraham Lincoln made Thanksgiving a national holiday in the USA.

Help the Pilgrim find the turkey

DE OLHO NOS CLUBES... ENGLISH WORKSHOP

Page 16: Marnoto_Dezembro 2010

O MARNOTO O MARNOTO

DEZEMBRO 2010 DEZEMBRO 2010

Encontra as palavras da esquerda na sopa de letras. A propósito dos 75 anos da

morte de Fernando Pessoa

(Lisboa, 30.11.1935), aqui

ficam dois poemas dedicados

ao Natal por um dos mais

geniais poetas da literatura

portuguesa.

Chove. É dia de Natal

Chove. É dia de Natal.

Lá para o Norte é melhor:

Há a neve que faz mal,

E o frio que ainda é pior.

E toda a gente é contente

Porque é dia de o ficar.

Chove no Natal presente.

Antes isso que nevar.

Pois apesar de ser esse

O Natal da convenção,

Quando o corpo me arrefece

Tenho o frio e Natal não.

Deixo sentir a quem quadra

E o Natal a quem o fez,

Pois se escrevo ainda outra quadra

Fico gelado dos pés.

NATAL...

Natal... Na província neva.

Nos lares aconchegados,

Um sentimento conserva

Os sentimentos passados.

Coração oposto ao mundo,

Como a família é verdade!

Meu pensamento é profundo,

'Stou só e sonho saudade.

E como é branca de graça

A paisagem que não sei,

Vista de trás da vidraça

Do lar que nunca terei!

Serás capaz de completar este crucigrama de Natal?

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OFICINA DO PORTUGUÊS DE OLHO NOS CLUBES...

Material e reagentes

Vinagre

Bicarbonato de sódio

Balão

Funil

Garrafa de gargalo estreito ou erlenmeyer

Como proceder

1. Deita vinagre para dentro de uma garrafa de gargalo estreito até encher cerca

de um quarto da mesma.

2. Com o funil, deita no balão um pouco de bicarbonato de sódio.

3. Enfia o gargalo do balão no gargalo da garrafa. Levanta o balão de modo a que o bicarbonato de sódio caia para dentro da garra-

fa.

4. O vinagre começa a fazer bolhas e o balão começa a encher devagarinho.

Explicação:

O ácido acético do vinagre reage com o bicarbonato de sódio libertando dióxido de carbono. À medida que se forma mais

gás, a pressão dentro da garrafa aumenta e o balão enche.

H+ (aq) + HCO3- (aq) -> CO2 (g) + H2O (l)