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1963 -1968 Fretamento dos navios da Lloyd Brasileiro pela Agaxtur Viagem inaugural 1963 1971 Anna Nery Rosa da Fonseca Princesa Leopoldina Eugenio C Andrea C 1969 Franca C 1966 *PR Um M

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1963 -1968Fretamento dos naviosda Lloyd Brasileiropela Agaxtur

Viagem inaugural

1963

1971

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*PRINCIPAIS MARCOS DOS CRUZEIROS MARÍTIMOS NO BRASIL

Um Mar de Opções

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A costa litorânea brasileira se prepara para uma nova safra de navios, sete ao todo, que se posicionam em águas nacionais, de dezembro próximo a março de 2004. E o que não vai faltar é variedade em estilos para viajar. Embora sem saberem exatamente em que circunstâncias o mercado deverá navegar, as empresas que representam o produto no País já levantam âncora, formatam suas vendas e planejam um crescimento médio de 20%. Promoções e publicidade foram iniciadas mais cedo do que na temporada anterior. A oferta é 15% mais baixa, de 109.308 passageiros (em 2002/2003) para 94.514 (2003/2004), por conta do menor tempo de permanência dos navios por aqui. No ano passado, o Carnaval tardio esticou a temporada até o início de abril, em alguns casos. Some-se a isso as incertezas com a troca de governo e dúvida sobre a direção que a econo-mia iria tomar, ao final do ano passado, quando começaram a ser amarrados os detalhes para a cabotagem dos navios no Brasil.

Início da cabotagem na Costa Brasileira

Volta do cruzeiro marítimo/fluvial (Amazônia)

1983

19921990

1991 20032001

20022000

19991996

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*PRINCIPAIS MARCOS DOS CRUZEIROS MARÍTIMOS NO BRASIL

* Anos de estréia. Os navios retornaram em

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Um Mar de OpçõesTemporada 2003/2004 de Cruzeiros Marítimos

Por Cecília Fazzini

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As agências de viagens interessadas em oferecer cruzeiros marítimos a seus clientes – brasileiros ou estrangeiros – em férias no próximo verão, preci-sam consultar a bússola e se nortear ao apresentar o produto: conhecer em detalhes cada navio, ade-quar com maestria a venda ao perfil de seu pas-sageiro e se informar sobre eventuais ofertas que tendem a escassear com a proximidade do início da temporada, este ano agravada pela menor disponi-bilidade de cabines (ver quadro pág. 13)).

Turistas de dentro do País, argentinos que pouco a pouco voltam a consumir nossas opções no alto verão e visitantes de outras partes do mundo, concorrem a lugares nas cabines, em navios que oscilam do luxo à informalidade; das viagens ao gosto das famílias a cruzeiros mais direcionados aos jovens, ou soluções que harmonizam a mistura de públicos. Sempre consumidores de cruzeiros em busca de novidades, originalidade, diversão e conforto. As saídas variam de três dias a uma semana ou perto disso. Enfim, há opções para todos os gostos e perfis.

A dica é tentar acertar no alvo e fidelizar o cliente, sobretudo se considerado que o segmento – que no mundo transporta pela via marítima 10,4 milhões de pessoas, das mais diversas nacionalidades (dado de 2001) − deverá crescer nos próximos anos. No Brasil, a evolução esperada é de 20%, na temporada que está prestes a iniciar – prevêem os especialistas.

Um vetor importante a sinalizar tendência de crescimento é o número de novos navios, sendo construídos pelo mundo, até 2006, principalmente na Europa, 28 ao todo, segundo o Guia Berlitz, publi-cação anual sobre o mundo dos cruzeiros marítimos. Entre eles estão meganavios como o francês Queen

NOME DO NAVIO: Island EscapeQUANTIDADE DE CABINES: 746

CAPACIDADE: 1.750 passageiros

SAÍDAS NOS DIAS: DEZEMBRO: 06, 12, 17, 21 (Natal) , 27 (Reveillon) – JANEIRO: 04, 10, 18, 26, 30 – FEVEREIRO: 02, 06, 09, 13, 16, 20 (Carnaval) , 28 – março: 05, 08, 12, 15, 19 e 24

*PAX NA TEMPORADA: 40.250

TEMPORADA BRASILEIRA: 06/12/03 a 24/03/04

ESCALAS TURÍSTICAS: Santos, Ilhabela, Búzios, Rio de Janeiro, Florianópolis, Porto Belo, Ilhéus, Salvador e Recife

PORTOS DE EMBARQUE: Santos e Recife

TRIPULAÇÃO TOTAL: 500 pessoas

TONELAGEM: 40.132

ANO DE FABRICAÇÃO: 1982

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL: informal

BANDEIRA: Bahamas

* Se todas as saídas se derem com lotação total

Santos/SP

Recife/PE

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Mary 2 (da Cunard Line), que deixa o estaleiro em dezembro deste ano e fará sua viagem inaugural rumo ao Rio de Janeiro – a partir de Fort Lauderdale (EUA), com capacidade para até 2.800 passageiros . Este, pela exuberância de suas formas e conceito, está sendo chamado de “Rainha das Rainhas”. Outros dois gigantes dos mares serão “batizados”, em 2004: Mariner of the Seas (da Royal Caribbean International), apto a transpor-tar até 3.114 passageiros, e o Carnival Valor (Carnival Cruise Lines), que comporta 2.974 pessoas.

Uma coisa é real. Este ano, os cruzeiros marítimos nas milhas do Brasil prometem criatividade, cada um com sua receita para conquistar os cruzeiristas, tanto os novatos como aqueles que debutaram há mais tempo e elegem, com maior freqüência, esse tipo de transporte para circular pelas praias e portos brasileiros. Todos se esmeram nos serviços, na gas-tronomia, na recepção acolhedora, no entretenimento, no diferencial da tripulação, atendimento e em pequenos detalhes para cativar, se possível definitivamente, o passageiro.

A CVC, que encheu de expectativa o mercado de cru-zeiros marítimos no Brasil, ao anunciar o fretamento de seu primeiro navio, o R-5 Blue Dream, planeja transportar mais de 12 mil passageiros na temporada. O investimento é de US$ 8 milhões, dos quais US$ 2 milhões direcionados à publicidade. A

Rio de Janeiro/RJ

Para cativar o passageiro

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empresa comercializa cruzeiros marítimos há 10 anos e criou seu departamento Marítimo, em 1997. Vocação para o segmento? Os números fornecidos pela CVC atestam o peso de seus 76 pontos de venda (74 no País, uma loja nos Estados Unidos e outra em Buenos Aires) – das quais 36 instaladas em shopping centers e que funcionam de domingo a domingo, inclusive para a venda de cruzeiros. Pela CVC embarcaram 6.500 passageiros (em 2001), 9 mil (em 2002) e a projeção para este ano é transportar o dobro, 18 mil, incluídos nesse número a ocupação do Blue Dream – navio que permanecerá no Brasil por um período de 88 dias, com a primeira saída marcada para 4 de dezembro.

Entre outros fatores, a força calcada na distribuição estraté-gica de suas lojas, das quais 80% são terceirizadas, empresta oti-mismo à Guilherme Paulus, diretor-presidente da CVC, empre-sário que se celebrizou na venda de produtos turísticos no varejo, tendo já embarcado em viagens domésticas e internacionais, 5,5 milhões de passageiros, em 30 anos de vida da companhia. “O navio é um produto à parte, porque tem estrutura diferenciada, custo-benefício interessante, diversão e lazer completos, refei-ções, hospedagem, transporte, tudo incluído”, destaca.

De acordo com Guilherme Paulus, o ganho para o agente de viagens não se restringe às comissões, já que oferecer um navio ao cliente exige do profissional mais do que conhecimen-tos técnicos. Ele afirma que o produto capacita melhor para a arte de negociar e colabora para o enriquecimento cultural do vendedor. “Trata-se de um tipo de viagem no qual o sucesso da venda está relacionado ao quanto o agente está sintonizado com o produto, não basta apenas portar o catálogo, é preciso avançar em conhecimento sobre o mesmo”, ensina.

O glamouroso Blue Dream, adjetivo atribuído ao navio pelo próprio executivo da CVC – uma parceria com a ope-radora turística espanhola Pullmantur – ajuda o mercado

NOME DO NAVIO: Costa AllegraQUANTIDADE DE CABINES: 410

CAPACIDADE: 1.000 passageiros

SAÍDAS: dezembro: 07 (Europa) , 16, 20 (Natal) , 26 (Reveillon) – JANEIRO: 03, 12, 21, 29 - FEVEREIRO: 20 (Carnaval) – MARÇO: 01 e 10

*PAX NA TEMPORADA: 11.000

TEMPORADA BRASILEIRA: 16/12/03 a 10/03/04

ESCALAS TURÍSTICAS: Recife, Maceió, Salvador, Rio de Janeiro, Búzios, Ilhabela, Santos, Porto Belo, Buenos Aires, Punta Del Este, Montevidéu, Puerto Madryn, Punta Arenas, Baia Garibaldi, Ushuaia, Port Stanley (próximas às Ilhas Malvinas)

PORTOS DE EMBARQUE: Santos, Rio de Janeiro e Buenos Aires

TRIPULAÇÃO: 400

TONELAGEM: 28.430

ANO DE FABRICAÇÃO: 1992

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL: eleganteBANDEIRA: italiana

* Se todas as saídas se derem com lotação total

O mar é para todos

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brasileiro de cruzeiros a se encontrar ainda mais, “cada um apostando em seu nicho”, salienta, informando, ainda, que o fretamento do Blue Dream foi acertado em junho último, “só depois que o cenário brasileiro, já sob a batuta do novo presidente, estava mais definido, pois havia um demonstra-tivo de um semestre da administração Lula”.

A suposta distância entre a vocação da operadora para dis-tribuir produtos mais populares e o luxo do navio da estirpe do Blue Dream é rebatida por Guilherme Paulus. Recorre ao pas-sado da companhia que, na década de 80, oferecia programas de férias no Rio de Janeiro, com hospedagem nos hotéis Glória e Nacional ou na Bahia, no Hotel Meridien.

Seguro de que está sempre entregando ao cliente o que ele deseja e pode comprar, o executivo salienta que o mercado é feito de momentos. “Se a Disney voltar à ordem do dia, volta-mos a comercializar esse produto, sem qualquer problema”.

Conjuntura econômica mais favorável do que a apresentada ao final de 2002, associada à taxa de câmbio em patamares mais razoáveis e com oscilações menos bruscas, compõe um ambiente amigável para antecipar vendas dos cruzeiros, na opinião de Eduardo Augusto Vampré do Nascimento, diretor da Sun & Sea. Pelo segundo ano consecutivo, a empresa está trazendo ao País o Island Escape – o maior navio, com 746 cabines e capacidade para 40 mil passageiros, na temporada. Tudo dentro do que o marketing da companhia resolveu chamar de uma ilha em alto mar, pelo segundo ano, com todas

CIA NAVIOS CABINES *PAXS VIAGENS POTENCIAL DE PAXS

RCCL Splendour 902 1.804 27 48.708Costa Tropicale 511 1.022 12 12.264Costa Clássica 654 1.308 12 15.696Costa Allegra 410 820 8 6.560MSC Rhapsody 394 788 15 11.820Arcalia Danae 280 560 24 13.440 Total 108.488

Temporada 2001 / 2002

CIA NAVIOS CABINES *PAXS VIAGENS POTENCIAL DE PAXS

ICR Island 746 1492 32 47.744

Costa Tropicale 511 1022 14 14.308

Costa Clássica 654 1308 16 20.928

MSC Rhapsody 394 788 12 9.456

Arcalia Funchal 222 444 38 16.872

Total 109.308

Temporada 2002 / 2003

CIA NAVIOS CABINES *PAXS VIAGENS POTENCIAL DE PAXS

ICR Island 746 1492 23 34.316

Costa Tropicale 511 1022 14 14.308

Costa Allegra 410 820 11 9.020

MSC Melody 532 1064 14 14.896

Arcalia Danae 280 560 5 2.800

Arcalia Funchal 256 512 17 8.704

CVC R-5 349 698 15 10.470

Total 94.514

Temporada 2003 / 2004 (Expectativa)

CHEGADA PARTIDA Nº DE DIAS

6/12/2003 24/3/2004 10915/12/2003 19/3/2004 957/12/2003 15/3/2004 9913/12/2003 9/3/2004 8720/2/2004 16/3/2004 254/12/2003 16/2/2004 693/12/2003 28/2/2004 87

Permanência no Brasil

* Ocupação calculada pelo critério internacional de cabine duplaFonte: Representações Brasileiras

Fernando de Noronha/PE

Búzios/RJ

Condições favoráveis para navegarCondições favoráveis para navegar

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as peculiaridades e exclusividades que essa “condição geográfica” implica, durante os 109 dias que navegará no mar do Brasil.

Com sua imagem e apelo de venda vinculado à descontração ampla, geral e irrestrita, o Island Escape também aposta na disputa entre menor oferta e maior demanda este ano. “Muita gente vai ficar com vontade de fazer cruzeiro e não vai conseguir”, antevê o diretor da Sun&Sea, que representa a americana Royal Caribbean, proprietária do transatlântico que assumiu, segundo Eduardo Augusto do Nascimento, “o jeito alegre, espontâneo e informal do brasileiro (93% dos passageiros) de viajar e se divertir”. Mas no passado a companhia também já alçou vôos na direção do luxo, com o navio Splendour Of The Seas, que, em 2001, atracou nos portos nacionais e foi um verdadeiro divisor de águas no mercado de cruzeiros marítimos, com o que concordam todos os players do setor, já que deslocou os holofotes do turismo para o segmento navio, com maior ênfase.

Com quase 40% de seu espaço vendido em agosto último, o Island Escape quer chegar ainda mais perto do consumidor e, sobretudo, dos pro-fissionais que vendem o produto. Foram reservadas duas noites para os agentes de viagens de todo o território nacional, com saída do Porto de Santos, no dia 15 de dezembro. “Desta vez vamos convidar funcionários que atuam em diversas funções dentro da agência e não apenas a diretoria das mesmas”, adianta o representante exclusivo do navio no Brasil. Este ano, a Sun&Sea providenciou, ainda, 20 mil folders a mais para divulgar o navio.

NOME DO NAVIO: Costa TropicaleQUANTIDADE DE CABINES: 511

CAPACIDADE: 1.422 passageiros

SAÍDAS: DEZEMBRO: 04 (Europa) , 21 (Natal) , 27 (Reveillon) – JANEIRO: 04, 12, 20, 31 – FEVEREIRO: 07, 14, 21, 28 – MARÇO: 06, 09 e 13

*PAX NA TEMPORADA: 19.908

TEMPORADA BRASILEIRA: 21/12/03 a 13/03/04

ESCALAS TURÍSTICAS: Recife, Maceió, Salvador, Ilhéus, Rio de Janeiro, Búzios, Ilhabela, Santos e Porto Belo

PORTOS DE EMBARQUE: Santos, Rio de Janeiro e Salvador

TRIPULAÇÃO: 540

TONELAGEM: 33.250

ANO DE FABRICAÇÃO: 1982 (renovação em 2001)

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL: divertidoBANDEIRA: italiana

* Se todas as saídas se derem com lotação total

Fernando de Noronha/PE

Natal/RN

Agentes à bordo

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Outra novidade do Island Escape é a maior quantidade de minicruzeiros, que, segundo Eduardo Augusto do Nasci-mento, otimizará a presença do navio entre nós, que retorna às águas internacionais no dia 24 de março de 2004. Além disso, saídas de curta duração cativam principalmente o cru-zeirista de primeira viagem, 50% das pessoas que embarca-ram no navio em 2002.

A confiança depositada na maior demanda por cruzeiros também está relacionada à falta de produtos que estabele-çam concorrência direta com esse tipo de produto. Eduardo Augusto do Nascimento salienta vantagens únicas como via-gens por períodos menos longos, o fato de, em geral, dispensar o aéreo – que hoje responde por 70% do valor do pacote − lazer intensivo à bordo, entre outras vantagens (ver resultado da enquete com as agências nesta reportagem).

Entre os destaques do Island Escape está o restaurante 24 horas, sem turno ou horário pré-estabelecido para o

Cruzeiros, um produto em evoluçãoMas qual o rumo do mercado de cruzeiros marítimos, exatamente às

vésperas de uma temporada com a oferta reduzida? Eduardo Vampré do Nascimento, coordenador do Crema – Conselho

de Representantes de Empresas Marítimas, da Braztoa, considera que o momento atual é de evolução dos negócios. Para justificar seu oti-mismo com a temporada 2003/2004, ele aponta para o fato de os navios apresentarem maior qualidade, roteiros diferenciados e cada um focado no seu nicho de mercado. No que se refere à chegada do Blue Dream, afirma que o navio dá continuidade à saga inaugurada com o Splendour Of The Seas, em 2001/2002.

Nascimento estima que o segmento de consumidores típicos de navios no País conta com um contingente respeitável de, aproxima-damente, 2,5 milhões de pessoas. A grosso modo, metade do total de titulares de cartões de crédito, categoria ouro, que tem perfil para adquirir o produto, “mas encontram uma oferta tímida como a da atual temporada”. Ele confirma o esforço do Crema em criar uma atmosfera junto aos consumidores para que viajem pela primeira vez de navio.

Uma espécie de “capitão” que comanda navios de seu escritório e que tem a história de sua empresa relacionada à trajetória dos cruzeiros marítimos no Brasil, Aldo Leone, empresário e proprietário da Agaxtur Turismo – companhia que completa 50 anos no próximo mês − tem o que contar. Tanto que dedicou um capítulo inteiro aos cruzeiros no livro, quase concluído, que relata a contribuição de sua operadora ao enredo do turismo nacional.

Aldo Leone recorda que também “já se atirou nas águas geladas desse mar” e complementa que a magia desse tipo de negócio é jus-tamente o risco. Em sua previsão sobre o que acontecerá no futuro dos cruzeiros no Brasil, vislumbra que não serão mais sazonais, “também haverá navios posicionados na baixa temporada e muitos vão descobrir o Brasil, nem que seja como rota obrigatória para chegar ao Pacífico”. Mas resta resolver um nó – conforme alerta – a necessária melhoria dos portos brasileiros.

Dominar os sinais para capitanear bem esse segmento e chegar em terra firme é o que sempre perseguiu Ilya Michael Hirsch, diretor da ITR – Representações e da Qualitours, a ponto de criar a primeira Central Marítima em uma operadora de turismo, que mantém um site e um guia de referência, impresso, com itinerários de navios pelo mundo, durante o ano inteiro. Ele confia no destino Brasil para um número maior de cruzei-ros, apesar de demonstrar preocupação com o excesso de burocracia do País sobre os navios. A começar pela legislação que exige visto de trabalho para a tripulação – composta 30% por brasileiros – quando em águas nacionais, exigência de vistoria e altas taxas nos portos.

Neriton Vasconcelos, diretor da Píer 1, se dedica à venda de navios com passagem pelo Brasil, no verão 2004, das companhias Crystal Crui-ses, Silversea e Holland America, entre outras. Ele prevê uma temporada difícil do ponto de vista de quem formata e comercializa cruzeiros. “Serão mais navios, sete ao todo; haverá muitas opções vindas do exterior que incluem o Brasil em seus itinerários; os preços, dada à maior competiti-vidade, estão mais magros, alguns apresentaram queda de 50%; o poder aquisitivo do brasileiro também despencou e junte a isso a dificuldade do viajante interno planejar sua saída com antecedência”, lista o executivo.

A Píer 1 representou por seis anos – contrato encerrado em 2001 – os navios da MSC Cruzeiros (que passou desde então a caminhar pelas pró-prias pernas com escritório no Brasil). Neriton Vasconcelos recorre à sua experiência para discordar de que o passageiro de navio é bem informado e considera que o agente de viagens só não se aprofunda na dinâmica desse mercado, justamente porque ele ainda é um mercado emergente.

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passageiro fazer suas refeições, outro ponto a favor da informalidade já que nem traje especial é neces-sário para comparecer ao local, além da Academia Fórmula, que garantirá a performance física dos interessados em “malhar”.

A tradição em milhas

Em dose dupla, ao apresentar as opções Costa Tropicale – que comparece pelo terceiro ano conse-cutivo, e Costa Allegra – que retorna ao País depois de ausente por três anos, a Costa Cruzeiros está pronta para transportar aproximadamente 30 mil turistas, somados os dois navios, durante a tempo-rada. É na “alma” dos cruzeiros que a pioneira Costa investe. Uma grife hoje que justifica as cinco décadas da empresa, assinala Adrian Ursilli, gerente de vendas para o Brasil. O representante da Costa explica que a animação, o ambiente alegre e alto astral serão embalados nessa temporada por novos ritmos e cores – uma tradição que os navios da Costa carregam, da proa à popa, desde que inauguraram, há 10 anos, os cruzeiros temáticos. Sem falar na atividade non-stop, presente nos dois exemplares da empresa, dentro da programação de fitness, uma proposta que prevê superar a simples rotina da academia, com cuidados para o bem-estar e instruções sobre qualidade de vida para os passageiros.

“A meta é vender e entregar felicidade ao hóspede”, acrescenta Adrian Ursilli, que este ano promete surpre-ender os clientes com o “Dançando à Bordo”, para o qual foi escalada uma dezena de renomados professo-res de dança do País, contratados para sacudir as noites nos navios com ritmos variados, incluindo cursos e brin-cadeiras. Ainda na seara dos temáticos, importante plus

NOME DO NAVIO: R5 Blue DreamQUANTIDADE DE CABINES: 349

CAPACIDADE: 824 passageiros

SAÍDAS: DEZEMBRO: 03, 07, 14, 17, 20 (Natal) , 27 (Reveillon) – JANEIRO: 03, 10, 17, 24, 31 – FEVEREIRO: 07, 14, 18 e 21

*PAX NA TEMPORADA: 12.360

TEMPORADA BRASILEIRA: 03/12/03 a 21/02/04

ESCALAS TURÍSTICAS: Recife, Fernando de Noronha, Natal, Maceió, Salvador, Ilhéus, Rio de Janeiro, Santos, Búzios e Ilhabela

PORTOS DE EMBARQUE: Recife, Salvador e Santos

TRIPULAÇÃO TOTAL: 373

TONELAGEM: 30.200

ANO DE FABRICAÇÃO: 2000

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL: luxuosoBANDEIRA: Ilhas Virgens – Americanas

* Se todas as saídas se derem com lotação total

Salvador/BA

A tradição em milhas A tradição em milhas

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da viagem oferecida pela Costa, incluem-se o Natal das Flores e o Prata All Italiana, este no roteiro que se estende até Buenos Aires.

Alguns fatores que devem impulsionar os cruzeiros, na pers-pectiva traçada pelo representante da Costa são: restrições ao visto para brasileiros ingressarem nos Estados Unidos; inverno rigoroso na Europa; e a volta dos argentinos, importantes con-sumidores do turismo no Brasil e responsáveis por praticamente 50% da lotação dos navios da Costa.

Requinte, conforto e serviço personalizado. Apoiada nesse tripé, a MSC Cruzeiros, tradicional companhia italiana de cru-zeiros marítimos − sede em Nápolis e com escritório próprio no Brasil desde o ano passado – traz para o verão no País o seu navio MSC Melody. Com o propósito expresso em suas peças publicitárias de encantar e provocar paixão nos clientes, o Melody oferece 1.200 lugares (14.400 temporada) na, num total

Conhecimento vem com o tempoMuitos agentes de viagens, hoje campeões na venda de cruzeiros

marítimos no Brasil, provavelmente se viram às voltas com uma “saia justa”. Priscila Monteiro, ex-agente e hoje coordenadora geral do Projeto Navio-Escola – que prepara e forma profissionais para trabalhar em ou com navios – relata curiosidades e dúvidas comuns, que reuniu ao longo de sua experiência nesse mercado:

As cabines quádruplas possuem duas camas altas e duas baixas, do tipo beliche? Responde-se: as cabines quádruplas, próprias para famílias, possuem camas altas “embutidas” na parede, que não são beliche.Cabines externas nos deques inferiores (últimos deques).... Elas estão abaixo do nível do mar?? O meu passageiro verá peixinhos? Responde-se: o fato de ser no deque inferior não significa que o viajante ocupará o porão do navio.O navio ficará atracado, ancorado ou estacionado na ilha ou no porto tal?Responde-se: Existem paradas que não permitem que o navio atraque. É lançada âncora e os passageiros são transportados em botes seguros. Portanto, ele pode ficar ancorado ou atracado.Tender? O que é um tender? Só conheço o do Natal. Responde-se: Tender é a embarcação que faz o transfer do passageiro do navio para terra firme e vice-versa.No navio há mais de um banheiro? Próximo ao restaurante há banheiro?Responde-se: Cada cabine tem seu próprio banheiro e as áreas comuns contam com mais de um.Meu passageiro não quer cabine dupla, pois tem conexão com outra e ele não quer estranhos em sua cabineResponde-se: Não há qualquer possibilidade de acesso por estranhos, pois permanecem trancadas, como nos hotéis.Quem viaja em cabine econômica pode fazer as refeições com os outros? Pode assistir os shows?Responde-se: não existe qualquer tipo de discriminação quanto aos serviços e áreas comuns, o que difere é o padrão das cabines.

E mais perguntas: A que horas é o bufê da meia noite? Faz calor na temporada do Alasca? O passageiro precisa levar toalhas e roupa de cama? A cabine interna dá acesso à outras áreas do navio?

Florianópolis/SC

Para se apaixonar Para se apaixonar

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de 511 cabines e evidência, em sua venda, entre outros quesitos, a alta gastronomia, tipicamente importada da Itália.

Nelson Saiki, coordenador de vendas da companhia, recorda que durante cinco anos os brasileiros viajaram pelo MSC Rhapsody, um navio menor que portava 850 passageiros, mas que fincou a bandeira da MSC entre os viajantes locais. Ele afirma que, apesar do brasileiro ainda “estar virgem” em matéria de cruzeiros marítimos, as perspec-tivas são as melhores possíveis e que a MSC não descarta a oportu-nidade futura de oferecer itinerários mais regulares ao longo do ano, que hoje se acham restritos à sazonalidade das férias de verão. A par disso, considera que cruzeiro marítimo é produto para ser vendido no Brasil o ano todo pelo agente de viagens, que também oferece Caribe e Mediterrâneo em seus balcões.

A chegada de novos parceiros, exemplo do Blue Dream, só incentiva e aumenta o tom de desafio para o mercado, conforme o homem de vendas da MSC. Certo de que cada um encontrará o seu diferencial para conquistar seu cliente, Nelson Saiki frisa a preocupação no Melody, por exemplo, com área e atenção des-tinadas às crianças, já que o navio tem uma forte vocação para o passageiro que viaja em família. O espaço de recreação infantil será, portanto, um dos pontos fortes do Melody, que oferece piscina exclusiva para os pequenos.

Com seminários programados por todo o Brasil, a MSC Cru-zeiros considera da maior relevância esclarecer os agentes de viagens sobre o produto navio “que requer uma venda mais ela-borada e munida de muita informação”, reconhece Saiki. E apro-veita para avisar que mitos reforçados por naufrágios como o do Titanic e saudosismos que remetem para o elenco de navios do Lloyd Brasileiro − o estaleiro (hoje massa falida) que sucedeu a Companhia Nacional de Navegação Costeira, a saber: Ana Nery, Rosa da Fonseca, Princesa Isabel e Princesa Leopoldina − confundem um pouco a visão sobre o mercado.

“Hoje os navios são construídos com tecnologia de última gera-ção e navegam controlados por satélite. Vivemos outra realidade quanto à questão da segurança e estabilidade dos transatlânticos”.

NOME DO NAVIO: MSC MelodyQUANTIDADE DE CABINES: 532

CAPACIDADE: 1.200 passageiros

SAÍDAS: DEZEMBRO: 13, 19 (Natal) , 26 (Reveillon) - JANEIRO: 02, 09, 16, 23, 30 – fevereiro: 06, 13, 20 (Carnaval) e 27

*PAX NA TEMPORADA: 14.400

TEMPORADA BRASILEIRA: 13/12/03 a 09/03/04

ESCALAS TURÍSTICAS: Santos, Rio de Janeiro, Salvador, Búzios, Arraial do Cabo e Ilhabela

PORTOS DE EMBARQUE: Rio de Janeiro, Salvador e Santos

TRIPULAÇÃO: 530

TONELAGEM: 35.143

ANO DE FABRICAÇÃO: 1982

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL: apaixonanteBANDEIRA: Panamenha

* Se todas as saídas se derem com lotação total

Salvador/BA

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Com a sabedoria de quem conhece os segredos do mar, a arte de navegar mesmo em condições adversas do mercado e a fórmula para a arregimentação de pas-sageiros que só a experiência proporciona, os navios Funchal e seu parceiro Princess Danae, da Arcalia também se enfileiram na frota. Representados no con-texto marítimo brasileiro pela BCR – Brazilian Cruises Representation, dão ênfase para o Nordeste brasileiro, região, incluindo Fernando de Noronha, onde perma-necerão por toda a temporada. Milton Sanches, diretor da BCR, avalia que os dois navios que, respectivamente, comportam 8,4 mil e 3,2 mil viajantes não concorrem diretamente com os outros produtos, pois estão fora da rota de maior disputa por passageiros.

Sanches avisa que o índice de informação do cliente que adquire viagem de navio é alto, o que obriga o agente

Com a palavra, o agente de viagensNuma pesquisa informal, realizada pela Turismo em Números junto a um

universo de 30 agências de viagens, foram identificados prós e contras em relação ao produto cruzeiro marítimo. Confira e forme a sua opinião a respeito:

Pontos Fortes:• Lazer e férias num mesmo local • 5 refeições diárias: all inclusive • Preços competitivos, pagamento parcelado e melhor custo/benefício• Facilidade para integrar o grupo • Viajar, conhecer pontos turísticos sem fazer e desfazer malas, sem check-

in e check-out em hotéis, sem traslados• Dependendo do porto e do destino final, dispensa o aéreo • Boa opção para viagens em família e para todas as idades• Passeio dos sonhos, aquele que marca• O navio é um misto de hospedagem e transporte• As instalações dos navios são de primeira linha• Tripulação profissional• Estrutura adaptada ao estilo do brasileiro, a todos os bolsos e gostos• Atende às expectativas do passageiro mais exigente• Viagem prática em ambiente diferenciado• Dispensa visto e desenvoltura para se expressar em outro idioma• Variedade em destinos visitados

Pontos Fracos:• Mitos e rótulos (cruzeiro é luxo, enjoa, é arriscado etc)• Despesas extras cobradas em dólar • Altas taxas portuárias• Desinformação sobre o produto• Repetição dos roteiros• Cabines pequenas e desconfortáveis• Valor elevado das excursões opcionais• O navio navega muito próximo da Costa e balança muito• Viagens com curta duração• Transfer improvisado• Muitos jovens à bordo tornam o cruzeiro barulhento• Cabines que recebem fumantes conservam mal cheiro

Recife/PE

Velhos do marVelhos do mar

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NOME DO NAVIO: FunchalQUANTIDADE DE CABINES: 256

CAPACIDADE: 498 passageiros

SAÍDAS: DEZEMBRO: 04, 08, 13, 17, 21 (Natal) , 27 (Reveillón) – JANEIRO: 03, 07, 11, 15, 18, 23, 27, 30 – FEVEREIRO: 03, 07 e 11

*PAX NA TEMPORADA: 8.466

TEMPORADA BRASILEIRA: 04/12/03 a 16/02/04

ESCALAS TURÍSTICAS: Fortaleza, Natal, Fernando de Noronha e Recife

PORTOS DE EMBARQUE: Fortaleza, Natal e Recife

TRIPULAÇÃO TOTAL: 150

TONELAGEM: 9.563

ANO DE FABRICAÇÃO: 1961

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL: carismático BANDEIRA: portuguesa

* Se todas as saídas se derem com lotação total

de viagens a estar antenado para corresponder à expectativa do público. “Esse passageiro procura preço e melhores condições de pagamento, mas quer, antes de tudo, qualidade e segurança nos dados que recebe sobre a viagem e sobre o navio, forma da venda se efetivar amparada na confiança que é transmitida”, ensina o diretor da BCR. Para ele, um famtur precisa ser de reconhecimento técnico e exploração de pormenores do navio visitado, só assim poderá transmitir com fidelidade conceitos e impressões ao passageiro que chega à agência.

Além do encurtamento no tempo das viagens, outro sinal de novos tempos no segmento de cruzeiros é a forma de paga-mento. “Nos tempos idos era comum se receber uma viagem em cash e hoje prevalece o pagamento em parcelas”, compara Milton Sanches. De qualquer forma, observa que preços e condições mais adequadas à necessidade do público que quer dormir, acordar, se divertir, se alimentar e relaxar num navio, acabou de certa forma popularizando o produto. Outra máxima pregada e que deixou de ser verdadeira, segundo ele, diz res-peito ao fato de cruzeiro marítimo ser uma viagem típica de pas-sageiros idosos. O que atualmente se observa é a que a escolha desse tipo de viagem vem sendo cada vez mais feita por jovens e famílias. E algo ainda mais importante, acentua Milton Sanches: “o navio não substitui o pacote terrestre, faz melhor, promove vários destinos numa única viagem”.

O tom da temporada de cruzeiros marítimos que está pres-tes a chegar, pela sensibilidade do diretor da BCR, é de aperfei-çoamento no padrão de excelência dos transatlânticos, nos mais diversos aspectos, da comida ao incremento da rotina a bordo, passando pelo requinte de cada um a seu modo se adaptar ao jeito muito peculiar do brasileiro, que requer flexibilidade e cuidados especiais para que a viagem de navio alcance o que é a sua principal finalidade, ou seja, tornar-se marcante. E é exatamente por isso que nesse mercado é comum se afirmar, sentencia Milton Sanches, que não existe um cruzeiro igual ao outro, mesmo que realizado no mesmo navio.

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Fontes Agaxtur Turismo (11) 3067-0900 www.agaxtur.com.brBCR (11) 3151-6393 www.bcrcruzeiros.com.brCentral Marítima Qualitours (11) 3257-9877 www.cruzeirosmaritimos.com.brCosta Cruzeiros (11) 3145-3655 www.costacruzeiros.com.brCVC Turismo (11) 2191-8700 www.cvc.com.brMSC Cruzeiros (11) 5053-8500 www.msccruises.comPíer 1 Cruise Expert (11) 3078-2474 www.pier1.com.brSun & Sea (11) 3156-5610 www.islandcruises.com.br

NOME DO NAVIO: Princess Danae QUANTIDADE DE CABINES: 280

CAPACIDADE: 640 passageiros

SAÍDAS: FEVEREIRO: 20 e 29 – MARÇO: 04, 08 e 12

*PAX NA TEMPORADA: 3.200

TEMPORADA BRASILEIRA: 20/02/04 a 16/03/04

ESCALAS TURÍSTICAS: Santos, Rio de Janeiro, Salvador, Fernando de Noronha, Natal e Recife

PORTOS DE EMBARQUE: Santos, Recife, Natal e Rio de Janeiro

TRIPULAÇÃO: 210

TONELAGEM: 17.040

ANO DE FABRICAÇÃO: 1955

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL: conforto (cabines amplas)

BANDEIRA: portuguesa

* Se todas as saídas se derem com lotação total

Dicas para o sucesso na venda de cruzeiros• Compareça a todos os eventos, workshops e treinamentos, periodicamente

organizados pelas empresas de cruzeiros marítimos, buscando a forma mais fácil de atualização sobre constantes e crescentes benefícios oferecidos pelas companhias.

• Mantenha atualizado todo o material de ponto-de-venda, como banners, displays, móbiles e tudo o que possa identificar a agência como vendedora de cruzeiros marítimos, especialmente das companhias com as quais trabalha.

• Aproveite o dinamismo e as informações dos GDS (Global Distribuition System) como Sabre, Amadeus e Galileo, que indicam a disponibilidade online de cada navio, e possibilitam o atendimento imediato dos clientes interessados.

• Mesmo sem os GDS, a Internet pode oferecer a solução apropriada às ques-tões imediatas sobre a disponibilidade de cada cruzeiro, aproveitando assim o ímpeto de consumo dos clientes interessados – a resposta imediata pode conduzir ao compromisso de compra, evitando-se a concorrência com itens de consumo duráveis e que, de forma indireta, competem no desejo de compra dos consumidores.

• Leia todo o material promocional, sobretudo as ofertas especiais, recebidas por fax e por e-mail, que oferecem sempre as melhores oportunidades para seus clientes.

• Sempre que possível, utilize as tarifas especiais para agentes de viagens, visando à experiência vivencial e à melhor orientação dos clientes que nunca viajaram de navio ou por uma determinada companhia de cruzeiro.

• Dentro do possível, participe sempre de campanhas de propaganda cooperada na mídia e ações de mala-direta para os clientes regulares da agência de viagens.

Fonte: livro Cruzeiros Marítimos - Autor: Ricardo Amaral Editora: Manole