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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL Planejamento Currículo Avaliação e Aprendizagem

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL

Planejamento Currículo Avaliação e Aprendizagem

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GRUPO 3 – Gianni Leal, João Marques e Williams Nobre4º Período

AVALIAÇÃO

INOVAÇÃO OU VAIDADE?

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PALESTRANTE: Williams Nobre4º Período

1. Avaliação! Inovação ou Novidade?

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Competências e saberesConclusão

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GRUPO 3

Mudar a avaliação é tocar na menina dos olhos! Assim é a reação de grande parte dos avaliadores, sejam da educação ou de outras áreas. No entanto, é preciso traçar novas estratégias avaliativas, desencadeando as mudanças necessárias.

É fácil afirmar que mudanças ocorrerão principalmente, às escalas da avaliação quantitativa, como por exemplo: cálculo das médias, tempo entre as provas e etc. Até porque cada mudança tem o seu valor. Mas é preciso focar a discussão, no sentido de uma avaliação formativa. Buscando na verdade uma avaliação que ajude o aluno a aprender e o professor a ensinar. Tomando como base a idéia de que a aprendizagem nunca é linear.

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A aprendizagem acontece através de ensaios, erros e acertos, avanços e tropeços; um indivíduo aprenderá melhor se o seu meio lhe proporcionar uma interação cultural permitindo assim um amadurecimento maior.

Sob uma abordagem pragmática da avaliação formativa, pressupomos uma visão mais ampla da observação, da intervenção e da regulação. A articulação necessária entre a avaliação formativa e a diferenciação do ensino:

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“O facto da avaliação formativa estar ligada à diferenciação do ensino não é uma descoberta quando nos situamos no campo das pedagogias de maestria ou semelhantes (Huberman, 1988). A avaliação formativa aparece então como uma componente necessária de um dispositivo de individualização das aprendizagens e de diferenciação das intervenções e dos meios pedagógicos, e mesmo dos passos de aprendizagem ou dos ritmos de progressão, ou ainda dos próprios objectivos.

(...) É inútil insistir na avaliação formativa onde não existe nenhum espaço manobra para os professores, onde a diferenciação não passa de um sonho nunca realizado, porque as condições de trabalho, o número de alunos nas turmas, a sobrecarga dos programas,

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a rigidez dos horários ou qualquer outra imposição fazem do ensino expositivo uma fatalidade ou quase (Perrenoud, 1991b).

Segundo Perrenod, observar e avaliar os alunos em situações de aprendizagens de acordo com uma abordagem formativa, fazer balanços periódicos de competências e tomar decisões de progressão é fundamental para administrar a progressão das aprendizagens.

Avaliar é, para Perrenoud, cedo ou tarde, criar hierarquias de excelência, privilegiar um modo de estar em aula e no mundo, valorizar formas e normas de excelência, definir um aluno modelo, aplicado e dócil para uns, imaginativo e autônomo para outros.

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Perrenoud descreve então a avaliação oscilando entre duas lógicas: a tradicional, a serviço da seleção (hierarquia das excelências) e a emergente, a serviço das aprendizagens (regulação das aprendizagens), lembrando, entretanto, que na realidade há muitas outras lógicas envolvendo o tema da avaliação.

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2. Avaliação a serviço da seleção?

Perrenoud descreve então a avaliação oscilando entre duas lógicas: a tradicional, a serviço da seleção (hierarquia das excelências) e a emergente, a serviço das aprendizagens (regulação das aprendizagens), lembrando, entretanto, que na realidade há muitas outras lógicas envolvendo o tema da avaliação.Como mostrou Chevallard, no que tange aos professores de matemática do secundário as notas fazem parte de uma negociação entre o professor e seus alunos ou, pelo menos, de um arranjo. Elas permitem que ele os faça trabalhar, conseguir sua aplicação, seu silêncio, sua concentração, sua docilidade em vista do objetivo supremo: passar de ano.

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A nota é uma mensagem que não diz, de início, ao aluno o que ele sabe, mas o que pode lhe acontecer "se continuar assim até o final do ano". Mensagem tranqüilizadora para uns, inquietante para outros, que visa também aos pais, com a demanda implícita ou explícita de intervir "antes que seja tarde demais".

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3. Ou uma Avaliação a serviço da aprendizagem?

Para Huberman, seu papel, na perspectiva de uma pedagogia de domínio, não era mais criar hierarquias, mas delimitar as aquisições e os modos de raciocínio de cada aluno o suficiente para auxiliá-lo a progredir no sentido dos objetivos. Assim nasceu, senão a própria ideia de avaliação formativa desenvolvida originalmente por Scriven em relação aos programas, pelo menos sua transposição à pedagogia e às aprendizagens dos alunos. Para se tornar uma prática realmente nova, seria necessário, entretanto, que a avaliação formativa fosse a regra e se integrasse a um dispositivo de pedagogia diferenciada.

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Se a avaliação formativa nada mais é do que uma maneira de regular a ação pedagógica, por que não é uma prática corrente? Quando um artesão modela um objeto, não deixa de observar o resultado para ajustar seus gestos e, se preciso for, "corrigir o alvo", expressão comum que designa uma faculdade humana universal: a arte de conduzir a ação pelo olhar, em função de seus resultados provisórios e dos obstáculos encontrados. Cada professor dispõe dela, como todo mundo. Ele se dirige, porém, a um grupo e regula sua ação em função de sua dinâmica de conjunto, do nível global e da distribuição dos resultados, mais do que das trajetórias de cada aluno. A avaliação formativa introduz uma ruptura porque propõe deslocar essa regulação a nível das aprendizagens e individualizá-la.

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Nenhum médico se preocupa em classificar seus pacientes, do menos doente ao mais gravemente atingido. Nem mesmo pensa em lhes administrar um tratamento coletivo. Esforça-se para determinar, para cada um deles, um diagnóstico individualizado, estabelecendo uma ação terapêutica sob medida. A avaliação formativa deveria ter a mesma função em uma pedagogia diferenciada. Com essa finalidade, as provas escolares tradicionais se revelam de pouca utilidade, porque são essencialmente concebidas em vista mais do desconto do que da análise dos erros, mais para a classificação dos alunos do que para a identificação do nível de domínio de cada um.

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4. Competências e Saberes

Administrar a progressão das aprendizagens

i. Conceber e administrar situações- problema ajustadas ao nível e às possibilidades dos alunos.ii. Adquirir uma visão longitudinal dos objectivos do ensino.iii. Estabelecer laços com as teorias subjacentes às actividades de aprendizagem.iv. Observar e avaliar os alunos em situações de aprendizagem, de acordo com uma abordagem formativa.v. Fazer balanços periódicos de competências e tomar decisões deprogressão.

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5. Conclusão

A avaliação formativa assume todo seu sentido no âmbito de uma estratégia pedagógica de luta contra o fracasso e as desigualdades, que está longe de ser sempre executada com coerência e continuidade. O professor que deseja praticar uma avaliação formativa deve reconstruir o contrato didático de forma transparente e coerente contra os hábitos adquiridos por seus alunos, para que seja capaz de conseguir o máximo possível de cooperação dos mesmos.

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