Match Point - Junho 2012

RIO GRANDE DO SUL

JUNHO DE 2012EDIÇÃO 041DISTRIBUIÇÃO GRATUITAwww.jornalmatchpoint.com.br

ROLAND GARROS 2012

NADAL fAzhiStóRiA

+ AbeRtO PtC DefiNe CAmPeõeS em POA | SãO LeO OPeN 2012 CONfiRmADO

+ fRANCO feRReiRO veNCe A COPA RbS em URUGUAiANA

A 1ª vez

+ GUiLheRme CLezAR CONqUiStA O 1° ChALLeNGeR

DA CARReiRA

8 e 9

03

ESPANHOL VENCE O TORNEIO

PARISIENSE PELA 7ª VEZ

A RUSSA MARIA SHARAPOVA

CONSEGUIU O úLTIMO GRAND

SLAM qUE LHE fALTAVA

2 EDIÇÃO Nº 41, JUNHO DE 2012

lá prezados leitores. É com muita satisfação que trazemos a histórica vitória de Rafael Nadal em Roland Garros como o grande destaque da nossa edição de junho. O espanhol simplesmente conquistou o seu sétimo título na França, 11º Grand Slam da carreira, se isolou a frente de Bjor Borg com seis canecos no segundo Major da temporada e confirmou mais do que nunca, ser o maior jogador no saibro de todos os tempos, sendo praticamente im-

batível no piso lento. A edição traz ainda o melhor do tênis local, regional, nacional e internacional, divulgando de forma completa

os jogadores e os torneios sobretudo da nossa terra. Uma boa leitura e até julho!

EDITORIAL

O

ÍNDICECLEZAR VENCE CHALLENGER EM GOIÁS .............................................. Pág. 03

OS CAMPEÕES DO ABERTO PTC DE TÊNIS ........................................... Pág. 04

COLUNA fERNANDO COSTA .................................................................... Pág. 06

BRASIL É DESTAqUE NO TOP 100 SUB-19 .............................................. Pág. 07

ROLAND GARROS 2012 ................................................................... Págs. 08 e 09

COMISSÃO DE TREINADORES DA ITf ..................................................... Pág. 10

ITf SENIORS NO RIO DE JANEIRO ......................................................... Pág. 11

GALERIA DE fOTOS ................................................................................... Pág. 12

BRASIL NA COPA DAS NAÇÕES EM BARCELONA .................................. Pág. 13

COPA ASTIR NO JUVENIL .......................................................................... Pág. 16

Toda a plástica da campeã

Sharapova no saibro francês

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3EDIÇÃO Nº 41, JUNHO DE 2012

12 Anos Masculino Campeão: Vítor LopezVice-campeão: Urbano Vilela

14 Anos Masculino ACampeão: Luiz Dutra Vice-campeão: Igor Jacuci-unas

14 Anos Masculino B Campeão: Uriel Tellechea Vice-campeão: Mateo Bonelli

16 Anos Masculino Campeão: Lucas FiscarelliVice-campeão: Juan Epple35 Anos Masculino A Campeão: Nairo Leão Vice-campeão: Martin Espesso

45 Anos Masculino BCampeão: Hélio Bastos Vice-campeão: Gilberto Luz

45 Anos Masculino A Campeão: Pedro Felice Vice-campeão: Daniel Fer-reira

55 Anos Masculino Campeão: Ernesto Becker Vice-campeão: Edson Munhoz

2ª Classe Feminina Campeã: Lais Bicca Vice-campeã: Sofia Fer-reira

2ª Classe Masculina Campeão: Martin Espesso Vice-campeão: Diego Laporta

1ª Classe Masculina Campeão: Franco Ferreiro Vice-campeão: Oscar Gutierrez

gaúcho Guilherme Clezar superou o chileno Paul Cap-deville e faturou o título do Challenger de Rio Quente (GO),

com parciais de 7/6 (4) e 6/3, no dia 13 de maio. Este é o primeiro caneco de um torneio Challenger do jovem de 19 anos, atual número 284 do mundo.“Foi uma semana incrível, estou muito feliz. Peguei uma chave difícil, com um dos fa-voritos (Ricardo Mello) logo na segunda rodada e achei que

não ia passar. Mas consegui administrar bem esses jogos difíceis e isso me fortaleceu muito ao longo da semana”, revelou o campeão.O técnico de Clezar, João Zwetsch, elogiou a perfor-mance de seu pupilo. “Estou muito contente pela vitória e mais ainda pela postura que ele adotou na final diante de um adversário mais expe-riente, que também jogou muito bem. Paul (Capdeville) o obrigou a elevar seu tênis e ele correspondeu”.Mesmo com a derrota, Cap-

integração entre os tenistas de várias cidades do Rio Grande do Sul e também de out-ros países, como Uruguai e Argentina,

foi uma das principais carac-terísticas da 1ª Copa RBS de Tênis, disputada na cidade de Uruguaiana, no Tênis Clube Rio Branco, ente os dias 11 e 13 de maio. Quase 140 atletas se inscreveram no torneio, disputando diversas categorias juvenis e profissionais, que foram dos 08 aos 65 anos de

idade. Com entrada gratuita, a intenção foi promover o tênis, um esporte tradicional na cidade e na região.

Durante o torneio, aproxima-damente 140 partidas foram disputadas, e a decisão mais esperada foi a da 1ª Classe Masculina, disputada entre Franco Ferreiro e Oscar Guti-errez. Apesar de sentir dores no ombro, Ferreiro bateu Guti-errez por 6/4 e 6/2, sagrando-se campeão da categoria.

“Foram dois dias de jogos duros, eu disputei uma partida duríssima, onde saí perdendo,

mas consegui me manter calmo e tranquilo para virar o jogo, apesar das dores no ombro”, revelou o campeão.

O bom desempenho no evento, válido pelo Ranking Estadual da FGT como Gru-po 3, valeu pontos para os atletas, além de abrir portas para outras competições. “O torneio é bom para divul-gar as categorias infanto-juvenis, junto do pessoal que veio do Uruguai e da Argentina, e para integrar mais o tênis, integrar mais o esporte na região”, comen-

tou Mauro Marques, árbitro geral do torneio. Já Javier Galiano, professor de tênis na Argentina, surpreendeu-se com a organização do evento. “Foi um torneio realmente muito bom, supe-rando todas as expectativas. Dos quase 140 inscritos, a maioria compareceu e participou, com um bom nível dentro das quadras e um bom comportamento. O excelente público que com-pareceu também superou as nossas expectativas”, revelou Galliano.

Franco Ferreiro vence 1ª Copa RBS em sua terra natal

A

O

DIVULGAÇÃO

GOIÁS

URUGUAIANA

Guilherme Clezar COnquista O primeirO ChallenGer da Carreira

deville fez questão de ressal-tar a qualidade do brasileiro. “Joguei meu melhor tênis, mas ele me impressionou porque correspondeu e jogou melhor”. Com a con-quista, Clezar ganhou 80 pontos no ranking, além do

prêmio no valor de U$ 5 mil. Na final de duplas, Thiago Alves e Augusto Laranja perderam para a parceria formada pelo uruguaio Mar-cel Felder e pelo argentino Guido Andreozzi, por duplo 6/3

Gaúcho levanta

troféu de Challenger

DIVU

LGAÇ

ÃO

Quadro de Campeões

Franco Ferreiro bateu Oscar Gutierrez e ficou com o caneco na Copa RBS

mbora sem data definida, esta confirmada a re-alização da Copa Ecco Interiores São Léo Open de

Tênis, maior torneio profis-sional da região, no São Leopoldo Tênis Clube. Nas próximas semanas, a ATP comunicará oficial-mente as datas à Quadra Eventos, organizadora da competição. O São Léo Open é um torneio da série Challenger, válido pelo ranking mundial, com premiação de US$ 35 mil, entetanto, como oferece hospedagem aos joga-dores da chave principal, conta pontos como um evento de US$ 50 mil.

O torneio foi criado em 2003 e costuma reunir, em São Leop oldo, tenistas de vários países e alguns dos principais atletas brasileiros. Na edição 2011, o título ficou com o argentino Leonardo Mayer (atualmente número 68 do ranking da ATP) ao der-rotar o sérvio Nikola Ciric por 7/5 e 7/6. Este ano, a expectativa dos orga-nizadores é contar mais uma vez com a presença de tenistas classificados entre os 100 melhores do mundo.

O evento tem o pa-trocínio da Ecco Interiores, Prefeitura Municipal de São Leopoldo e Semae - Serviço Municipal de Água e Esgotos de São Leopoldo. A realização é da ALEC (Associação Leopoldense de Esporte e Cultura) e Quadra Even-tos. Os órgãos oficiais do evento são ATP - Associa-ção dos Tenistas Profis-sionais, CBT - Confedera-ção Brasileira de Tênis e FGT - Federação Gaúcha de Tênis.

Outras informações sobre a Ecco São Léo Open de Tênis podem ser encontradas no site www.saoleoopen.com.br.

NOTASSão Léo Open

de Tênis confirmado

E


oram conhecidos no domingo, dia 20, os campeões do Aberto PTC de Tênis, competição disputada no piso

de saibro do tradicional Petrópole Tênis Clube, em Porto Alegre.

Quase duzentos jogadores representando mais de 30 clubes e academias da capi-tal e também de várias ci-dades do interior do Estado se enfrentaram durante dez

dias de jogos.A final da 1ª Classe Mas-

culina, categoria de nível técnico mais forte do evento, reuniu dois tenistas do Grêmio Náutico União: Alexandre Aragon e Marco Caminha. Aragon aplicou belos winners e levou a mel-hor por 6/3 e 6/4.

Na 2ª Classe o tenista Robinson Casagrande, trei-nado pelo treinador Ademar Arruguetti, conquistou o seu 15º título ao bater Vic-

tor Dickow, tenista natural de Cachoeira do Sul, com direito a bicicleta (6/0 e 6/0).

A próxima etapa do Circuito Querojogartenis, maior circuito adulto do país, será o Aberto do Ranking TENNIScom na Sociedade Libanesa, em junho.

O evento teve patrocínio da Claro Digital e apoio da PL Express, Água Vida Leve, Pacific Brasil, LCGIT e loja 180º Graus.

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CLUBES E ACADEMIAS

abertO ptC deFine Campeões

1ª Classe:Alexandre AragonMarco Caminha

2ª ClasseRobinson CasagrandeVictor Dickow

3ª ClassePaulo PrassLuciano Haas

4ª ClasseEstevão CicheleroGabriel Gomes

Iniciantes MasculinoFelipe CamargoOmar Abud

4ª Classe FemininoDaniela CyprianoLuciana Susin

Iniciantes FemininoNathalia BehrendsValquiria Luzzi

Quadro de Campeões


Tênis profissional ou Tênis Universitário nos EUA

Qualquer que seja a decisão do tenista, já é uma situa-ção privilegiada. Ir morar nos EUA para estudar e jogar com o auxílio de uma bolsa de estudos, é uma

experiência e tanto de vida. Tornar-se jogador profissional internacional e fazer parte do ranking comandado por Djokovic, Nadal e Federer viaja-ndo pelo mundo nem se fala. É claro que na maioria das vezes a decisão envolve uma série de fatores de or-dem financeira, familiar e ainda de nível de jogo. De qualquer forma vou tentar fazer uma pequena contri-buição para aqueles que ainda estão por decidir. As perguntas são muitas nas cabeças das pessoas, especial-mente por essa decisão ser das mais importantes na vida de todo o teni-sta de competição. Hoje com uma quantidade muito grande de torneios da série future no Brasil, os jovens tenistas de competição entre 17 e 20 anos dividem-se entre o profis-sional e o universitário americano ou college tennis como é conhecido. Alguns acabam optando pelo tênis universitário americano exatamente por terem receio de ficar no Brasil e a carreira profissional não deslanchar, permanecendo no nível local apenas e no fim das contas ficar sem uma coisa nem outra. Muitos optam pelo circuito profissional, porque podem fazer faculdade depois, dedicando a juventude para o esporte que se ama. Toda decisão sempre envolve um grau de risco. Fato é que, tanto para ir aos EUA ou dedicar-se ao cir-cuito profissional, é necessário ser um tenista de qualidade e com uma boa dose de coragem. Essas são al-gumas das dúvidas mais frequentes.

É possível conseguir bolsa de es-tudos integral nos EUA pelo tênis mesmo não sendo tenista de ex-ceção no juvenil? Sim, é possível.

Nas equipes universitárias são seis jogadores titulares de simples. Mui-tas universidades de 1º divisão tem disponibilidade de bolsa integral para todos os 6. Sendo que existem mais de 200 universidades de 1º divisão, lugar pra jogar não falta. Quem não tiver nível pra conseguir uma bol-sa completa ainda pode brigar por meia ou 75% que já ajuda muito.

Para se conseguir bolsa de estu-dos pelo tênis nos EUA tem que ser até os 20 anos? Com o aumento do número de empresas que fazem esse translado, é normal que essas mesmas empresas tentem apres-sar a decisão do tenista, enviando convites e propostas, especialmente para os tenistas jovens e cotados. Cada tenista enviado para os EUA é sinônimo de dinheiro para essas em-presas, que trabalham para acomo-dar os tenistas em terras norte ameri-canas. Isso na verdade facilitou muito o ingresso de brasileiros nas univers-idades de lá. A antiga fita de vídeo foi substituída por empresas profission-ais. É claro que isso tem um custo. Não que seja impossível conseguir bolsa de estudos com mais idade, mas a preferência das universidades e de tais empresas é por jogadores jovens e talentosos, evidentemente.

Depois de jogar universitário por 4 anos, é possível tornar-se profission-al? Há vários casos de jogadores que conseguiram isso, mas em geral eram jogadores de altíssimo nível, que ficaram entre os 10 melhores do país no ranking da 1°divisão do col-lege tennis, o que não é pra qualquer um. E ainda nesses casos os joga-dores já chegaram aos EUA com ranking profissional e se aprimora-ram ainda mais. Entre os america-nos acontece com mais frequência, como Isner, Blake, Goldstein e out-ros. Alguns brasileiros estudaram por um ano ou dois e conseguiram

se profissionalizar no passado, mas os que jogaram os 4 anos de bolsa tiveram enormes dificuldades na volta ao circuito, devido a grande diferença de nível de competição e a dificuldade de adaptação à rotina de um tenista profissional. É possível sim, mas muito improvável. Quem se dedica por 4 anos ao circuito profis-sional de maneira integral, tira uma diferença muito grande daqueles que optam por estudar e jogar.

O que acontece na realidade é que muitos jogadores, ao chegar na casa dos 17-20 anos, se sentem pres-sionados pela família, a tomar uma atitude em relação aos estudos e ao tênis. Poucos pais se dispõem ou têm condições de bancar o início de uma carreira profissional. Por mais que esse seja o sonho de seu filho. Ou seja, o tênis universitário acaba servindo como alternativa para o jo-vem tenista acomodar a situação familiar por 4 anos. E ao mesmo tempo ainda pode praticar o esporte que mais ama e voltar formado dos EUA falando inglês fluent-emente. Mas não se pode cair no engano. Aqueles que se dedicam exclusivamente ao tênis conquis-tam uma enorme vantagem para enfrentar o circuito profissional, devido à intensidade dos treinos e a carga de competição em alto nível. Formar-se numa universi-dade americana, possibilita, mas não garante empregos com altos salários na volta ao Brasil, como muitos imaginam, e ainda prati-camente encerra a chance de se tornar um grande jogador profis-sional no futuro. De qualquer for-ma a vida é que está a serviço das pessoas. E não o contrário. É pre-ciso valorizar o que conquistamos no tênis, buscando caminhos com inteligência para seguir no es-porte da melhor maneira possível.

- Treinador profission-al dos circuitos ATP e WTA.

- Ex-tenista, atual-mente coordena a sua equipe de competição no Petrópole Tênis Clube.


trabalho de base vem dando bons resulta-dos na transição dos tenistas brasileiros da categoria juvenil para a profissional.

Hoje o Brasil é o país que conta com o maior número de jogadores na lista dos 100 melhores do mundo com até 19 anos, deixando para trás

escolas tradicionais como Espanha, Estados Unidos, França, Alemanha, Argentina, e Austrália.

Na lista top 100 sub-19 da ATP, o Brasil tem cinco tenistas top 50, sendo eles o gaúcho Guilherme Clezar, os paulistas Bruno Sant’Anna e João Pedro Sorgi, o cearense Thiago Monteiro e o alagoano

Tiago Fernandes. Entre os top 100, estão os paulistas Felipe Soares, Raul Francisquiny e Pedro Sakamoto, e o catari-nense Bruno Semenzato.

Guilherme Clezar é o de-staque brasileiro, ocupando o quarto lugar na lista. Ele fica atrás apenas do australiano Bernard Tomic, 28º do mundo, do norte-americano Denis

Kudla, número 188 no ranking ATP, e o indiano Yuki Bham-bri, 218º do mundo. Clezar venceu recentemente seu primeiro challenger, atingiu a melhor posição do rank-ing na carreira e agora é o 223º de simples da ATP.

Atrás do Brasil apare-cem na lista Espanha, com sete tenistas, Argentina,

Austrália e Rússia, com seis tenistas, Alemanha, Estados Unidos, França e Grã-Bretanha. Outros 28 países completam a lista de tenistas. O Brasil ainda lidera, ao lado da Argen-tina, quando considerados apenas os 50 primeiros do ranking, com cinco tenis-tas.

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TOP 100 SUB-19

brasil COmeça a se destaCar na transiçãO entre O juvenil e O prOFissiOnal

O gaúcho Guilherme Clezar é o destaque do Brasil na transição do juvenil para o profissional

ESPORTESITE.COM.BR


om a vitória no duelo que foi iniciado no domingo e acabou sendo paralisado por duas vezes por causa da chuva no

dia anterior, o tenista número 2 do mundo se tornou o maior vencedor da história do Grand Slam francês. Até esta se-gunda, ele dividia a condição de maior campeão do mais importante torneio realizado em quadras de saibro com o sueco Bjorn Borg, dono de seis títulos na capital fran-cesa.

Esse foi o 11.º título de Grand Slam conquistado por Nadal, que chegou à final desta edição do torneio sem perder nenhum set, arrasando todos os seus adversários, entre eles o seu compatriota David Ferrer na semifinal. Na ocasião, em jogo na última sexta-feira, perdeu apenas cinco games no triunfo que terminou com parciais de 6/2, 6/2 e 6/1.

Nadal também acumulou

o incrível retrospecto de 52 vitórias em 53 partidas nas suas oito participações em Roland Garros, sendo que ele só foi derrotado na competição em 2009, quando acabou surpreendido pelo sueco Robin Soderling nas oitavas de final. Com esse novo título, ele também se igualou a Borg em números de troféus de Grand Slam, pois o sueco também ganhou 11 ao total.

Ao bater o líder do ranking mundial, Nadal agora passa a ostentar uma vantagem de 19 vitórias e 14 derrotas no retrospecto do duelo com Djokovic, sendo que esse foi o terceiro triunfo seguido sobre o sérvio, superado tam-bém neste ano pelo espanhol nas finais dos Masters 1.000 de Montecarlo e Roma, am-bas no piso de saibro como o de Roland Garros.

Antes disso, no início da temporada, o sérvio levou a melhor sobre o rival em uma épica decisão do Aberto da

Austrália, que terminou com triunfo por 3 sets a 2, após 5 horas e 53 minutos de jogo, um recorde em uma final de Grand Slam. Djokovic,

por sua vez, fracassou na tentativa de conquistar pela primeira vez Roland Garros e obter o seu quarto título seguido de Grand Slam,

após ter sido campeão de Wimbledon e do US Open no ano passado e aberto essa temporada com o tro-féu em Melbourne.

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ROLAND GARROS 2012

nadal COnquista O hepta e entra para a história dO tênis

Tenista conquistou o heptacampeonato de Roland Garro ao vencer o sérvio Novak Djokovic por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 6/3, 2/6 e 7/5 em Paris

FOTOS ROLAND GARROS.COM


musa russa Maria Sharapova, atual líder do ranking da WTA, venceu a zebra italiana Sara Er-rani, que não repetiu a boa per-formance ao surpreender duas top 10, parciais de 6/3 e 6/2.

Sharapova conseguiu o último Grand Slam que lhe faltava: já foi campeã em Wimbledom (2004), no Aberto dos EUA (2006) e no Aberto da Austrália (2008). Com a vitória sobre a tcheca Petra Kvi-tova por duplo 6/3, ainda na semifinal de Roland Garros, Maria Sharapova asse-gurou o primeiro lugar no ranking da WTA.

“É incrível estar de volta a esta posição de número 1 na segunda. Há alguns anos, não sabia se poderia estar aqui de novo jogando profissionalmente. E, além de ser número 1, chegar à final de Roland Gar-ros... É um dia especial”, comemorou.

Precoce, a russa alcançou pela primeira vez a liderança do circuito em 2005, ainda “teen”. Depois voltou ao topo em 2007 e 2008, mas sempre por poucas semanas.

Suas constantes lesões a der-rubaram das primeiras colocações --e, segundo as más línguas, sua atenção mais fora do que dentro das quadras. Em maio de 2009, ela chegou a ficar de fora do top 100.

A recuperação da tenista começou há dois anos, após passar por uma cirurgia no ombro. “Eu jogo desde os 4 anos. Estou comprometida com esse esporte. Sempre amei o que faço. Quando isso foi tirado de mim, percebi como eu era grata por poder jogar.”

Eliminada precocemente em Roland Garros, a bielorrussa Victoria Azarenka --que derrotou Sharapova na final do Aberto da Austrália deste ano-- aparecerá em segundo lugar no ranking. “Se sou carismática ou não, vocês que sabem. Es-tou feliz e orgulhosa por chegar até aqui. Mas não vou ficar sentada. É um desafio manter essa posição”, afirmou a também humilde Sharapova.

Sharapova vence o último Slam que lhe faltava

A

DE VOLTA AO TOPO

A russa conquistou seu primeiro título em Roland Garros e de quebra voltou a liderar o ranking da WTA


gaúcho Cesar Kist, Diretor do Departa-mento de Capaci-tação da Confed-eração Brasileira de Tênis, participou,

no dia 03 de junho, do Meet-ing da Comissão de Técnicos da Federação Internacional de Tênis (ITF) em Paris, na França, durante a disputa de Roland Garros.

Este é o terceiro mandato de Cesar Kist frente à Comissão de Técnicos da CBT, e o gaúcho representa o Brasil na entidade internacional até o final do próximo ano. Kist par-ticipa, desde 2008, de todas as reuniões para o desenvolvi-mento do trabalho de treina-

dores no Brasil e no Mundo.No encontro de treinadores

em Roland Garros foram debatidos temas em prol do avanço em termos relaciona-dos ao trabalho dos técnicos dentro e fora de quadra, como a possibilidade de o técnico poder ou não se comunicar com o jogador, o que atual-mente não é permitido em torneios masculinos, exceto competições por equipes.

Temas como o Tennis 10s, o Adult Tennis Xpress e o Play and Stay voltaram a ser debatidos para o apri-moramento do trabalho, assim como o trabalho de formação de novos treina-dores.

O

PARIS

Cesar Kist representa Cbt na COmissãO de treinadOres da itF em rOland GarrOs

CBT/DIVULGAÇÃO

César Kist foi o representante brasileiro no Meeting da Comissão de Técnicos da ITF

a decisão do Torneio Internacional AES Tietê de Tênis, no dia 26 de maio, entre o juvenil cearense Thiago Monteiro, de 17

anos, e o experiente paulista Leonardo Kirche, de 27 anos, a vitória ficou com a “juventude”. De virada, Monteiro bateu Kirche com parciais de 2/6, 6/2 e 7/6 (8-6), após mais de três horas de partida, no Bauru Tênis Clube.

“Foi um jogo decidido no final mesmo. Sabia que seria um jogo duro, pois já havia enfrentado ele (Kirche) em outras duas oportuni-dades e os jogos foram bastante disputados. Hoje consegui impor meu ritmo de jogo e tive força mental para vencê-lo”, afirmou o juvenil, que se prepara para um período de torneios na Europa.

O cearense é atualmente o 631º colocado no ranking da ATP e com a vitória conquis-

tou mais 18 pontos e um prêmio de US$ 1.300em dinheiro. Já Kirche somou 10 pontos e ganhou

US$ 900. Este é o segundo Future

vencido por Monteiro, que treina na academia de Larri Passos, em Cambo-riú (SC), e é apontado como um dos jovens tal-entos do tênis nacional.

O título de duplas, disputado no dia 25, ficou com a parceria formada por Rodrigo Grilli e Diego Matos.

Grili e Matos bateram os cariocas Fabiano de Paula

e Christian Lindell, por du-plo 6/3. O gaúcho Guilherme

Clezar, principal favorito ao título do future de Bauru, acabou caindo na estreia ao ser sur-preendido por Thales Turini, que

venceu de virada, por 4/6, 6/4 e 6/4.

Thiago Monteiro derrota Kirche e leva o Future de Bauru

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TORNEIO

ESPORTESITE.COM.BR

ernando Romboli conquistou, no dia 19 de maio, o título do Heineken Open Manaus ao der-rotar o jovem João

Pedro Sorgi por 2 a 0, com parciais de 6/3 e 6/4. Este é o nono título da carreira de Romboli e o primeiro na temporada.

Mesmo passando por uma batalha de quatro horas na semifinal contra Christian Lindell, Romboli não mostrou cansaço na decisão e contou com a experiência para bater o

jovem Sorgi, de 18 anos. “Minha experiência foi determinante hoje. Foi um jogo parelho e consegui me sair melhor nos momentos chave. Aguentei bem no físico e o principal foi a cabeça, estava muito mo-tivado para sair com essa vitória na final”, vibrou o campeão, destacando seu excelente aproveitamente durante o torneio. “Foi uma ótima semana, tive várias batalhas e sair vencedor me dá muita confiança”.

João Pedro Sorgi, núme-ro 583 do ranking mundial,

derrotou na semifinal o gaúcho Fabrício Neis, 673º do mundo, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 e 6/4.

Sorgi é natural de Sertãozinho (SP) e faz par-te do Projeto Olímpico de Guga, Larri Passos e CBT visan,do os Jogos de 2016 no Rio de Janeiro. O jovem ainda não possui títulos profissionais. Outro gaúcho que participou do torneio foi Guilherme Clezar, que per-deu para Thiago Monteiro nas quartas-de-final por 2 a 1, com parciais de 7/6, 1/6 e 6/1.

Romboli derrota Sorgi e fatura o Challenger em Manaus

F

HEINEKEN OPEN


Luiz Alberto Bairros Cigales, trinta anos de atuação como en-cordoador, começou aos 9 anos de idade, observando o trab-

alho de seu pai.A atividade passou de pai

para filho e atualmente Luiz, juntamente com o seu irmão, são dois reconhecidos profis-sionais encordoadores. No seu currículo estão diversos Futures, Challengers, Copa Gerdau, Copa Ericsson, Copa Davis e os melhores torneios infanto-juvenis do Brasil.

Luiz já preparou a raquete

para nomes como Guga, Andy Roddick, David Nalban-dian, Juan Martin Del Potro, Jim Courier, Fernando Meli-geni e os melhores tenistas brasileiros dos últimos tem-pos.

Maior orgulho do que ter ajustado a raquete para no mínimo três números 1 do mundo da ATP é nunca ter ou-vido sequer uma reclamação e também nunca ter quebrado uma raquete.

“Nos primeiros tempos, até os anos 70, o encordoamento era feito de forma manual. A primeira máquina de encor-

O

PROfISSIONAL

luiz CiGalesenCOrdOamentO para três númerO 1

doar que chegou em Porto Alegre era chamada “caixinha de abelha”. Depois, nos anos 80 começaram a evolução das máquinas. Por volta de 2004 chegaram as máquinas elétricas, revolucionando ainda mais o mercado”, de-

screve Luiz.O profissional viu crescer

e jogar mais de três gera-ções de tenistas no Estado. Luiz encordoa cerca de 1 mil raquetes por mês e a única que lhe bota medo é o modelo T 2000, raquete de ferro que

necessita de encordoamento manual.

Atualmente ele atua em tor-neio e com exclusividade no Show Room da Pacific Brasil

em Porto Alegre e o seu irmão assumiu o posto na As-sociação Leopoldina Juvenil.

ARQUIVO PESSOAL

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LGAÇ

ÃO

oram definidos, no dia 21 de maio, os campeões do ITF Seniors do Rio de Janeiro, correspondente à terceira etapa do

Circuito Seniors da CBT 2012. O próximo encontro do Cir-cuito Seniors será na cidade de Fortaleza, entre os dias 25 e 30 de junho.

Na Categoria 60M, Galba Couto, do Club Athlético Pau-listano, deu o troco no paulista Dennis Marcondes depois de ser derrotado na etapa

de Brasília em uma partida dramática, decidida apenas no tie-break do terceiro set. Desta vez Couto não deu chances ao adversário e mar-cou 2 sets a 0, com duplo 6/2.

Na categoria 45F, uma dis-puta do mais alto nível entre a baiana Tania Meirelles e a paulista Silvia Ludorf decidiu o título. Tania derrotou Silvia por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 4/6 e 6/4 em quase 3 horas de partida.

O cearense radicado em Brasília, Amadeu Façanha, teve muito trabalho para

conquistar o troféu da catego-ria 55M. Na final, Façanha superou o carioca Robert Cal-vert, por 2 sets a 1 e parciais de 6/1, 4/6 e 6/1.

A disputa mais acirrada do torneio foi entre o carioca Narck Rodrigues e o flumi-nense Clayvert Gusmão, na Categoria 40M. Gusmão fez questão de esperar pela chegada do adversário, atrasado devido ao trân-sito, e apesar do excelente nível técnico do jogo, não deu chances a Narck, marcando 2 sets a 0, parciais de 6/1 e 6/0.

ITF Seniors do Rio de Janeiro define seus campeõesF

CIRCUITO CBT

Tania Meirelles, campeã do 45F


Bruno Prates da Dietze Tennis Galera da Fundação Tênis

O tenista de Novo Hamburgo Beno Bucker

Equipe do Aliança de NHCarmem Mesquita

O habilidoso professor Miguel KelbertEurico Carvalho do Juvenil

Galera do Closed Quadra 1

Cássio Marsillac: organizador do Ranking TENNIS.com

Tenista na Personal Tennis


equipe brasileira ficou em segundo lugar na Nations Cup, competição para jogadores de até 15 anos de idade, disputada na Aca-demia Sánchez-Casal, em

Barcelona, ao perder para a Espanha no dia 26 de maio. Apesar do bom desempenho ao longo to torneio, o Time Correios Brasil perdeu por 4 a 1, enquanto que a equipe da casa conquistou o bicampeonato.

Na primeira fase, o Brasil realizou uma campanha invicta, com vitórias sobre Croácia, Inglaterra e Academia Sánchez-Casal. Diante dos espan-hóis, mesmo com a presença do técnico do Clube Curitibano, Roland

Santos, o time brasileiro não con-seguiu repetir seu melhor desem-penho.

Um dos destaques do torneio, o gaúcho Orlando Luz – integrante do Projeto Olímpico Rio-2016, de Gustavo Kuerten, Larri Passos, CBT, COB e Ministério do Esporte – foi o primeiro a entrar em quadra e não re-sistiu ao forte jogo de Jaume Munar, de Mallorca, caindo por duplo 6/4. Na partida seguinte, o paranaense Ga-briel Sidney foi superado pelo catalão Alvaro Lopez por 7/6 e 6/1.

A Espanha chegou a abrir 3 a 0 com a vitória de Julia Payola sobre a brasileira Letícia Vidal por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/0, mas a

a

ESPANHA

brasil FiCa COm O viCe da COpa das nações em barCelOna

equipe brasileira diminuiu a des-vantagem com a vitória de Júlia Gomide sobre Irene Burillo, por 6/4 e 6/2. Na categoria de duplas, a

parceria espanhola Julia Payola/Irene Burillo definiu o resultado final ao derrotar as brasileiras Letícia Vidal e Julia Gomide por 9/2.

A equipe brasileira, vice-campeã da Nations Cup


RANKINGS

ranKinG atp

ranKinG Wta

brasileirOs na atp

1 Novak Djokovic (SRB) 12,2802 Rafael Nadal (ESP) 10,0603 Roger Federer (SUI) 9,310 4 Andy Murray (GBR) 6,980 5 Jo-Wilfried Tsonga (FRA) 5,230 6 David Ferrer (ESP) 5,180 7 Tomas Berdych (CZE) 4,685 8 Janko Tipsarevic (SRB) 3,200 9 Juan Martin Del Potro (ARG) 3,180 10 John Isner (USA) 2,655

1 Maria Sharapova (RUS) 94902 Victoria Azarenka (BLR) 88003 Agnieszka Radwanska (POL) 72304 Petra Kvitova (CZE) 6895 5 Samantha Stosur (AUS) 6180 6 Serena Williams (USA) 5700 7 Caroline Wozniacki (DEN) 4366 8 Marion Bartoli (FRA) 4070 9 Angelique Kerber (GER) 4055 10 Sara Errani (ITA) 3350

76 Thomaz Bellucci 627113 Rogério Dutra Silva 478115 João Souza 463 138 Ricardo Mello 383 145 Thiago Alves 365 158 Júlio Silva 333 248 Guilherme Clezar 187 257 Ricardo Hocevar 181 297 Fernando Romboli 151 300 Leonardo Kirche 150

ranKinG FGt masCulinO 12 anOs

1 Giovanni Araújo (ALJ) 2006.252 João Knorr (AVA) 1262.503 Vitor Lopez (LIV) 1100.004 Roberto Bohrer (AL) 963.255 Matheus Homrich (PTC) 917.25


1 Orlando Luz (CAR) 2475.002 Luiz Dutra (CCL) 1478.753 Leonardo Méa (ATC) 1212.504 Breno Plentz (BNGC) 1097.755 Lucca Baptista (ALJ) 1058.50


1 Gabriel Hocevar (SOG) 1857.502 Rafael Matos (SOG) 1387.503 Pietro Silva (SLTC) 1124.754 Gabriel Nery (ALJ) 943.755 Daniel Boer (GNU) 875.00


1 Gabriel Friedrich (ATC) 1995.752 Bruno Prates (GNU) 1323.003 Nicolas Cavalheiro (BOH) 1313.754 João Oliveira (ALJ) 1206.505 Rafael Niemezewski (ALJ 1156.25

ranKinG FGt FemininO 12 anOs

1 Gabriela Herwig (ALJ) 1750.002 Laura Wayerbacher (SOG) 825.003 Livia Martins (GNU) 483.254 Rafaela Manfrin (SOG) 451.005 Victoria Cavalheiro (GNU) 309.25


1 Marina Prediger (BNGC) 1589.752 Giovanna Bertoldi (PAR) 1183.753 Amanda Becker (GNU) 752.754 Helena Maestri (ALJ) 684.005 Leticia Lunge (BNGC) 601.25


1 Victoria Cafruni (SOG) 1725.002 Suelen Abel (AL0 1476.253 Gabriela Costa (ALJ) 1150.254 Ana John (CCT) 763.505 Veronika Viegas (SLTC) 480.00


1 Carmene Goulart (ATC) 1401.252 Carolina Costa (ALJ) 777.253 Isadora Zwetsch (CCT) 577.004 Ana John (CCT) 463.505 Ana Bolzan (ATC) 250.00


CALENDÁRIO

WimbledOnLondres, InglaterraGrand SlamPiso: grama Chave de simples: 128 Site: www.wimbledon.org

25 DE JUNHO13º abertO de santiaGO08/06/2012 a 10/06/2012Piscina Tênis ClubeSantiago, Rio Grande do Sul

COpa astir alj 149 anOs de tênis18/06/2012 a 28/06/2012 Associação Leopoldina JuvenilPorto Alegre, Rio Grande do Sul

v tennis Cup indOOr - CtsG 4ª etapa29/06/2012 a 01/07/2012Bohrer Tennis IndoorCaxias do Sul, Ri Grande do Sul

aeGOn internatiOnalsEastbourne, InglaterraATP World Tour 250Piso: gramaChave de simples: 32Site: www.lta.org.ukl

aeGOn ChampiOnships LONDRES / QUEEN’S CLUB, INGLATERRAATP WORLD TOUR 250PISO: GRAMA CHAVE DE SIMPLES: 56SITE: WWW.LTA.ORG.UKL

CirCuitO sCa - sOGipa 15/06/2012 A 17/06/2012 SOGIPAPorto Alegre, Rio Grande do Sul

08 de junho 18 de junho

29 de junho18 de junho

11 de junho

15 de junho


SAIBRO

PROfISSIONALCLUBES E ACADEMIAS

demOliner COnquista Future nO peru

almaGrO derrOta “ex-apOsentadO” e FiCa COm O bi em niCe

tenista gaúcho Marcelo Demoliner conquistou o título do Future de Lima, no Peru, torneio dis-putado no piso de saibro e que distribuiu US$ 10 mil em prêmios.

Na final o gaúcho, cabeça de chave 3, derro-tou o argentino Juan Pablo Amado, cabeça 4, por 7-6(7-3) e 6-2.

No Peru Demoliner atingiu duas semifinais de simples nas semanas anteriores e em duplas sagrou-se campeão fazendo parceria com o argentino Renzo Olivo. Demo-liner participará de mais cinco torneios nessa gira, quatro no Peru e o último em Bogotá, na Colômbia, evento com premiação total de US$ 125 mil dolares.

Natural de Caxias do Sul, Demoliner é hoje um dos principais tenistas gaúchos em atividade, no circuito profissional, ao lado do jovem Guilherme Clezar e do experiente Andre Ghem.

espanhol Nicolás Almagro derrotou o “ex-aposentado” Brian Baker na final do ATP 250 de Nice e conquistou o bicampeonato na ci-dade francesa, no dia 26 de maio. Brian Bak-

er, natural dos Estados Unidos, foi a grande surpre-sa do torneio ao retornar às quadras após seis anos afastado do circuito. Com parciais de 6/3 e 6/2 e ap-enas 69 minutos, o espanhol conquistou seu 12º tí-tulo da carreira, e a segunda taça da temporada.

Com o título, o espanhol ultrapassou no ranking da ATP o atleta local Gael Monfils, que foi superado por Baker logo em sua estreia no evento francês. Já o norte-americano, que por conta de uma sé-rie de cirurgias ficou seis anos afastado das qua-dras, apareceu na lista da ATP entre os top 150.

O brasileiro Thomaz Bellucci realizou uma boa cam-panha no ATP francês, chegando às quartas-de-final da competição. Vindo do qualificatório, o canhoto de Tietê passou pelo norte-americano Donald Young, na primeira rodada, com parciais de 6/7, 6/0 e 6/3. Na segunda partida, Bellucci superou o ex-número 1 do mundo, o espanhol Juan Carlos Ferrero, por 6/4 e 6/3, após 1h40min de confronto, mas não resis-tiu ao local Gilles Simon e caiu nas quartas por 7/5 e 6/0. João Souza, o “Feijão”, também tentou a sorte no quali de Nice, mas parou na segunda rodada.

Nas duplas, os principais favoritos ao título, os ir-mãos Bob e Mike Bryan, faturaram seu terceiro caneco da temporada ao bater, na final, o eslovaco Filip Po-lasek e o austríaco Olivier Marach em sets diretos, com parciais de 7/6 (7-5) e 6/3. Com a conquista, os norte-americanos levaram quase 22 mil euros de premiação.

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Copa Astir marca os 149 anos do Juvenil

ais de 300 jogadores se inscreveram na Copa Astir, competição realizada em comemoração ao aniversário de 149 anos da Associação Leopoldina Juvenil. O frio e a ameaça de chuva

não desanimou os tenistas participantes da clínica de tênis realizada no sábado, dia 16.

A clínica foi ministrada pelos professores

Eleutério Martins, o Chipanza, e Alexandre Costa, capacitador da Confederação Brasileira de Tênis (CBT) no Estado. Os professores bat-eram bola e deram dicas e orientações táticas e técnicas com os jogadores.

As chaves adulto do torneio começam dia 18, reunindo um grande número de jogadores de dezenas de clubes e academias.

MClínica movimenta a Copa Astir

Match Point - Junho 2012

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Transcript of Match Point - Junho 2012