MATEMÁTICA - Grupo de Orientação Pré-Militar · II. Divide-se o primeiro termo de P(x) pelo...

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PRÉ-VESTIBULAR LIVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br

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PRÉ-VESTIBULARLIVRO DO PROFESSOR

MATEMÁTICA

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© 2006-2009 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais.

Produção Projeto e Desenvolvimento Pedagógico

Disciplinas Autores

Língua Portuguesa Francis Madeira da S. Sales Márcio F. Santiago Calixto Rita de Fátima BezerraLiteratura Fábio D’Ávila Danton Pedro dos SantosMatemática Feres Fares Haroldo Costa Silva Filho Jayme Andrade Neto Renato Caldas Madeira Rodrigo Piracicaba CostaFísica Cleber Ribeiro Marco Antonio Noronha Vitor M. SaquetteQuímica Edson Costa P. da Cruz Fernanda BarbosaBiologia Fernando Pimentel Hélio Apostolo Rogério FernandesHistória Jefferson dos Santos da Silva Marcelo Piccinini Rafael F. de Menezes Rogério de Sousa Gonçalves Vanessa SilvaGeografia DuarteA.R.Vieira Enilson F. Venâncio Felipe Silveira de Souza Fernando Mousquer

I229 IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. — Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2009. [Livro do Professor]

660 p.

ISBN: 978-85-387-0571-0

1. Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título.

CDD 370.71

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Polinômios e Equações Algébricas

Em Alexandria, na segunda metade do séc. III d.C., Diofanto produziu o primeiro tratado de Álge-bra conhecido, denominado “Aritmética”, resultado de uma evolução gradual de trabalhos como os de Euclides e Heron. Foi um dos primeiros a adotar o chamado método sincopado que mesclava palavras abreviadas e variáveis.

Os matemáticos hindus, destacando-se Brah-magupta e Bhaskara, se aproximaram mais de uma notação abreviada, inclusive com a introdução do conceito de número negativo.

Os árabes também alcançaram grandes avan-ços, com destaque para os “Rubaiyat” de Omar Khayyam e a “Álgebra” de Al-Khowarizmi (de onde provém o vocábulo algarismo) e que usou pela pri-meira vez o termo álgebra que significa “trocar de termo” (um termo de uma equação).

No Renascimento (séc. XVI) diversos matemá-ticos desenvolveram a Álgebra e particularmente os polinômios, notadamente a escola italiana com Girolano Cardano (1501-1576), Niccolo Tartaglia (1500-1557) e Ludovico Ferrari (1522-1565).

Um importante marco foi a demonstração, em 1798, pelo matemático alemão Carl Friedrich Gauss (1777-1855) do Teorema Fundamental da Álgebra.

Atualmente, diversos matemáticos desenvol-vem trabalhos avançados sobre polinômios tanto em Matemática pura como aplicada.

PolinômioChama-se polinômio inteiro em x a função P:

C C dada por:P(x) = anx

n + an–1 xn 1 +an 2x

n 2 + ... + a1x + a0 = 0

onde an, an – 1, ..., a1, a0 são chamados coeficientes e podem ser números reais ou complexos.

Monômio: • é o polinômio que possui um único termo. Ex.: p(x) = – 3 x 3.

Polinômio completo: • é aquele que não possui coeficientes nulos. Um polinômio completo de grau n possui n+1 termos.

Valor numéricoO valor numérico de p(x) em b (b C) é a ima-

gem de b pela função p, ou seja, P(x) = aobn + a1b

n–1 + a2b

n–2 + ... + an–1b + an

Exemplos: `

P(x) = 2x4 – 5x3 + 2x2 – x +1 P(2) = 2 . 24 –5 . 23 + 2 . 22 –2 + 1 = –1

P(x) = x3 – 2ix2 – x + (3i – 2) P(i) = i3 – 4i.i2 – i + (3i –2) = 5i –2

P(x) = x3 + 3x2 + 2x P(–1) = (–1)3 + 3.(–1)2 + 2.(–1) = 0

P(1) = ao + a1 +a2 + ... + an−1 + an é a soma dos coeficientes.

P(0) = ao é o termo independente.

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RaízesChamam-se raízes do polinômio P(x) os valores

de x ∈ C tais que P(x) = 0.

Um polinômio de grau n possui exatamente n raízes reais ou complexas. Dessa forma, a quantidade de raízes reais é no máximo n.

Exemplo: `

O polinômio P(x) = x3 + 2x2 − x − 2 é um polinômio com-pleto de grau 3 e possui três raízes reais: −1 , 1 e 2.

GrauDado um polinômio P(x) com pelo menos um

termo de coeficiente não-nulo, o grau de P, indicado por gr(P) é o maior dos expoentes da variável x nos termos com coeficientes não-nulos.

Se P tem todos os coeficientes nulos, não se define o grau de P.

Exemplos: `

P(x) = 2x3 −x + 1 ⇒ gr(P) = 3

P(x) = 1 + 2x −x4 ⇒ gr(P) = 4

P(x) = 3 ⇒ gr(P) = 0

P(x) = 0 ⇒ não se define gr(P)

Operações com polinômios

Adição e subtração de polinômios

A adição e a subtração de polinômios são feitas somando-se ou subtraindo-se os coeficientes dos termos de mesmo grau em todas as variáveis.

Exemplos: `

(4x1) 2 − 3x) − (x2 −4x − 3) = 3x2 + x + 3

(x2) 3 − 1) + (x4 − x3 +1) = x4

Frequentemente na subtração de polinômios é preciso eliminar parênteses. Deve-se atentar para

o fato do sinal menos incidir sobre todos os termos entre parênteses de acordo com a propriedade distributiva da multiplicação.

Exemplo: `

x2 − 3x + 1 − (x2 − 5x + 1) =

x2 − 3x + 1 − x2 + 5x − 1 = 2x

Multiplicação de polinômiosPara multiplicar polinômios basta aplicar a dis-

tributividade da multiplicação.

Exemplo: `

(x3 +2x −1)⋅(x2 + x + 2) = x5 + x4 + 2x3 + 2x3 + 2x2 + 4x − x2 − x − 2 = x5 + x4 + 4x3 + x2 + 3x − 2

Note que se o produto de dois polinômios é nulo, pelo menos um dos polinômios deve ser nulo.

p ⋅ q = 0 ⇔ p = 0 ou q = 0

O grau do produto é a soma dos graus dos fatores.

gr(p ⋅ q) = gr(p) +gr(q)

No exemplo acima, o produto de fatores de graus 3 e 2 teve graus 2 + 3 = 5.

Divisão de polinômiosDados dois polinômios P(x) e D(x), de graus p e

q, respectivamente, dividir P(x) por D(x) é encontrar dois polinômios Q(x) e R(x), denominados quociente e resto, respectivamente, que satisfazem

P(x) = D(x) ⋅ Q(x) + R(x)

onde o grau de R(x) deve ser menor que o grau de D(x) ou R(x) = 0.

Se gr(P) < gr(D), então Q(x) = 0 e R(x) = P(x).

Se gr(P) ≥ gr(D), a divisão pode ser efetuada pelo seguinte algoritmo denominado Método da Chave.

Ordenam-se P(x) e D(x) segundo as potências I. decrescentes de x, inclusive com os termos do dividendo que possuem coeficiente 0.

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Divide-se o primeiro termo de P(x) pelo pri-II. meiro termo de D(x), obtendo-se o primeiro termo do quociente.

Multiplica-se D(x) pelo primeiro termo do III. quociente e subtrai-se o resultado de P(x), obtendo-se o primeiro resto parcial.

Com o primeiro resto parcial e o divisor IV. D(x) repetem-se as operações, obtendo-se o segundo termo do quociente e assim su-cessivamente até se encontrar um resto de grau menor que o divisor.

Exemplo: `

Calcular (x3 + 2x –1) : (x2 + x + 2)

x3 + 0x2 + 2x − 1 x2 + x + 2

−x3 − x2 − 2x x − 1

− x2 + 0x − 1

x2 + x + 2

x + 1

Q(x) = x − 1 e R(x) = x + 1

O grau do quociente é a diferença dos graus do dividendo e do divisor.

gr(Q) = gr(P) −gr(D)

No exemplo acima, o quociente tem grau 1 = 3 − 2.

Identidade de polinômiosDois polinômios são ditos idênticos quando têm

sempre o mesmo valor, qualquer que seja o valor atribuído à variável.

Dois polinômios idênticos são sempre de mes-

mo grau e têm todos os coeficientes iguais.

Exemplos: `

Calcular a, b e c de modo que se tenha, 1) ∀x ∈ R, ax4 +(b +1)x2 + (2c −1) = x2 +1.

A igualdade se verifica ∀x ∈ R se os polinômios forem idênticos, assim:

ax4 +(b + 1)x2 + (2c −1) = x2 +1 ⇔

a = 0b + 1 = 1 b = 02c – 1 = 1 c = 2

Obtenha A e B de forma que2)

1x(x +1)

= Ax +

Bx + 1 para todo x ≠ 0 e x ≠ −1.

1x(x +1)

= Ax +

Bx + 1 ⇔ 1 = A(x + 1) + Bx ⇔

1 = (A + B)x + A

Igualando os coeficientes temos:

A = 1

A + B = 1 + B = 0 B = –1

A divisão de polinômios também pode ser efetuada pelo método de Descartes ou método dos coeficientes a determinar, que é uma aplicação da identidade de polinômios. Nesse método, parte-se da expressão P(x) = D(x) ⋅ Q(x) + R(x), onde gr(Q) = gr(P) −gr(D) e gr(R)MAX = gr(D) −1. O quociente e o resto são obtidos então igualando-se os coeficientes dos dois lados.

Exemplos: `

Dividir P(x) = x1) 4 + 2x3 + 3x2 + 4x + 5 e D(x) =x3 + 1.

Supondo Q(x) = ax + b e R(x) = cx2 + dx + e, temos:

P = QD + R

⇒ x4 + 2x3 + 3x2 + 4x + 5 = (ax + b)⋅(x3 + 1) + (cx2 + dx + e)

⇒ x4 + 2x3 + 3x2 + 4x + 5 = ax4 + bx3 + cx2 + (a + d)x + (b + e)

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a = 1b = 2c = 3a + d = 4 d = 3b + e = 5 e = 3

⇒ Q(x) = x + 2 e R(x) = 3x2 + 3x + 3

Determine p e q de modo que x2) 3 − 6x2 + px − 1 seja divisível por x2 + 3x − q.

Devemos fazer o resto R(x) = 0 e adotar um quo-ciente Q(x) = ax + b do primeiro grau. Assim,

x3 − 6x2 + px − 1 = (x2 + 3x − q) ⋅ (ax + b) ⇔ x3 − 6x2 + px − 1 = ax3 + (b + 3a)x2 + (3b − aq)x −bq

Igualando os coeficientes dos termos de mesmo grau, temos:

a = 1

b + 3a = b + 3 ⋅ 1 = −6 ⇔ b = −9

3b − aq = 3(−9) −1 ⋅ q = p ⇔ p + q = −27

−bq = −1 ⇔ − (−9)q = −1 ⇔ q = −1/9

p = −27 − (−1/9) = −242/9

Polinômio identicamente nulo: É aquele que é nulo para qualquer valor da variável. Um polinômio identicamente nulo tem todos os seus coeficientes iguais a zero.

Se um polinômio de grau n possuir mais de n raízes, então ele é identicamente nulo.

Teorema de D’Alembert

O resto da divisão de um polinômio P(x) por ax +b, com a ≠ 0, é igual a P(−b/a).

Demonstração: na divisão de P(x) por ax +b o resto deve ter grau zero. Assim, podemos dizer que a divisão terá um quociente Q(x) e resto R(x) = R = constante. Logo,

P(x) = (ax + b)⋅Q(x) + R(x) ⇔

P(x) = (ax + b)⋅Q(x) +R

Fazendo x = −b/a, teremos

P(a) = [a(−b/a) +b]⋅Q(−b/a) + R ⇔R = P(−b/a)

Exemplo: `

Calcule o resto de P(x) = x3 + x2 + x + 1 por x + 1.

O resto será P(−1) = (−1)3 + (−1)2 + (−1) + 1 = 0. Logo, −1 é raiz de P(x).

O polinômio P(x) é divisível por ax +b, com a 0 se, e somente se, P(−b/a) = 0.

Exemplo: `

Determine m para que o polinômio P(x) = x3 +2x2 +mx −10 seja divisível por x −2.

P(2) = 23 + 2 ⋅ 22 + m⋅2 − 10 = 0 ⇔ m = −3

Regra de Ruffini-HornerNuma divisão de um polinômio P(x) por x − a:

dispomos a e os coeficientes de P(x), inclu-1.°) sive os nulos;

o coeficiente do primeiro termo do quociente 2.°) é igual ao coeficiente do primeiro termo do dividendo;

o coeficiente do segundo termo do quociente 3.°) é igual ao coeficiente do segundo termo do dividendo mais o produto do coeficiente do primeiro termo do quociente pelo segundo ter-mo do binômio tomado com o sinal trocado;

em geral, o coeficiente do termo de ordem p 4.°) do quociente é igual ao coeficiente do termo da mesma ordem do dividendo, mais o pro-duto do coeficiente do termo antecedente do quociente pelo segundo termo do binômio tomado com o sinal trocado;

finalmente, obtém-se o resto da divisão 5.°) multiplicando o coeficiente do termo cons-tante do quociente pelo segundo termo do binômio tomado com o sinal trocado e adicionando a esse produto o coeficiente do termo constante do dividendo.

Exemplo: `

Dividir 2x1) 3 − 5x2 + 3x − 4 por x − 2

Inicialmente alocar no dispositivo os coeficientes do dividendo e o segundo termo do binômio com o sinal trocado e então proceder como acima:

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2 −5 3 −4

2 2 −1 1 −2

2.2+(−5) 2.(−1)+3 2.1+(−4)

Q(x) = 2x2 − x + 1 e R = −2

Determinar a e b para que o polinômio 2) x3 − ax2 + bx − 10 seja divisível por (x + 2)(x − 1).

1 −a b −10

−2 1 −2−a 4 + a + b −18 − 2a − 2b = 0

1 1 −1−a 3 + b=0

2a + 2b = −18 e b + 3 = 0 ⇔ b = −3 e a = −6

Ao longo da história, muitos matemáticos dedicaram-se ao estudo da resolução das equações polinomiais, tendo sido um dos grandes desafios da Álgebra Clássica.

As primeiras contribuições vieram com o mate-mático árabe AL-Khowarizmi no século IX e Bhaskara no século XII, com importantes conclusões sobre a resolução de equações de 1.o e 2.o graus.

Porém, só no século XVI, no Renascimento, é que os matemáticos italianos Cardano, Tartaglia e Ferrari começaram a propor fórmulas para resolver equações de 3.o e 4.o graus.

Em 1798, Gauss demonstrou que “toda equa-ção de grau n (n N*) admite pelo menos uma raiz complexa”, o que ficou conhecido como o Teorema Fundamental da Álgebra. Em 1824, o matemático norueguês Abel demonstrou que uma equação do 5.o grau não poderia ser resolvida através de fórmulas envolvendo radicais, resultado demonstrado em 1829 por Galois e estendido a todas as equações polino-miais de grau maior que o 4.o.

As descobertas de Abel e Galois não significam, no entanto, que nunca poderemos conhecer as raízes de uma equação de grau maior que 4. Existem teore-mas gerais que, associados a condições particulares, permitem que descubramos soluções de equações deste tipo.

Equação polinomial ou algébrica

Denominamos equação polinomial ou equação algébrica de grau n a toda equação da forma:

p(x) = anxn + an-1 x

n-1 +an−2xn−2 + ... + a1x + a0 = 0

onde ao, a1, ..., an são chamados coeficientes e podem ser números reais ou complexos, e an ≠ 0 é chamado coeficiente dominante.

O conjunto solução ou conjunto verdade de uma equação algébrica, no conjunto universo U, é o sub-conjunto de U que contém as raízes da equação.

Duas equações são ditas equivalentes em U, quando apresentam o mesmo conjunto solução nesse domínio.

Quantidade de raízes

Teorema Fundamental da Álgebra: todo polinômio de grau n ≥ 1 admite ao menos uma raiz complexa.

Corolário 1: Toda equação polinomial de grau n admite exatamente n raízes complexas.

Corolário 2: Todo polinômio

p(x) = anxn + an-1 x

n-1 +an−2xn−2 + ... + a1x + a0 = 0

de grau n pode ser colocado na forma fatorada:

P(x) = an (x − r1)⋅(x − r2)⋅...⋅(x − rn)

onde r1, r2, ..., rn são as raízes de P(x).

Corolário 3: Se um polinômio de grau n possuir mais de n raízes, então ele é identicamente nulo.

Exemplo: `

Verificar que uma raiz da equação x3 − 3x2 + 4x − 2 = 0 é o número 1, obter as outras raízes e obter a forma fatorada de P(x).

Podemos aplicar diretamente o algoritmo de Ruffini:

1 −3 4 −2

1 1 −2 2 0

Como o resto da divisão por x −1 é 0, então 1 é raiz de P(x).

O quociente é q(x) = x2 − 2x + 2, cujas raízes são 1 ± i.

Raízes: 1, 1+ i e 1 − i. P(x) = (x − 1)⋅(x − 1 − i)⋅(x −1 + i)

MultiplicidadeDizemos que r é raiz de multiplicidade m (m ≥

1) da equação P(x) = 0 se, e somente se,

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P(x) = (x −r)m⋅Q(x) e Q(r) ≠ 0

ou seja, r é raiz de multiplicidade m de P(x) = 0 quando o polinômio P é divisível por (x−r)m e não é divisível por (x−r)m+1.

Quando m =1 dizemos que r é uma raiz simples; quando m = 2, dupla; tripla quando m = 3 etc.

Exemplos: `

Verificar qual é a multiplicidade da raiz 1) −3 na equa-ção x4 +6x3 +11x2 +12x +18 = 0.

1 6 11 12 18−3 1 3 2 6 0−3 1 0 2 0−3 1 −3 11

⇒ P(x) = (x + 3)2 ⋅ (x2 + 2) ⇒ −3 tem multiplicidade 2

Exemplo: `

Qual é o grau de uma equação polinomial P(x) = 0 2) cujas raízes são 3, 2, −1 com multiplicidades 7, 6 e 10, respectivamente?

P(x) = k⋅(x − 3)7⋅(x − 2)6⋅(x + 1)10, com k ∈ * ⇒ gr(P) = 23

Pesquisa de raízes

Raízes racionais de equações com coeficientes inteiros

Se r = pq

, p e q inteiros primos entre si, é uma

raiz racional da equação de coeficientes inteiros

p(x) = anxn + an-1 x

n−1 +an−2xn−2 + ... + a1x + a0 = 0

então p é divisor de a0 e q é divisor de an.

Exemplo: `

Verificar se a equação 2x3 + x2 + x − 1 = 0 admite raízes racionais.

pqx= ⇒ p ∈ {1, −1} e q ∈ {1, −1, 2, −2}

pqx= ⇒ ∈ {1, −1,

12 , –

12 }

p(x) = 2x3 + x2 + x − 1

p(1) = 3 p(−1) = −3 P(1/2) = 0 p(−1/2) = −3/2

Logo, a única raiz racional da equação é 1/2.

Raízes complexas de equações com coeficientes reais

Se um complexo z = a + bi, a ∈ R e b ∈ R, é raiz de uma equação algébrica de coeficientes re-ais, então o conjugado z= a – bi também é raiz da equação.

Corolários:

Toda equação algébrica de coeficientes reais 1) e grau ímpar admite pelo menos uma raiz real.

Se o complexo z é raiz de multiplicidade m 2) de uma equação algébrica de coeficientes reais, então o conjugado z também é raiz de multiplicidade m da equação.

Exemplo: `

Resolver a equação x4 + 4x3 − 17x2 + 26x − 14 = 0 sabendo que 1 −i é uma de suas raízes.

Como trata-se de uma equação de coeficientes reais, se 1 − i é raiz , então 1 + i também é raiz.

Aplicando o algoritmo de Briot-Ruffini:

1 4 −17 26 −14

1 − i 1 5 − i −13 − 6i 7 + 7i 0

1 + i 1 6 −7 0

⇒ x2 + 6x − 7 = 0 ⇒ raízes: x = 1 ou x = −7

⇒ S = {1, −7, 1+i, 1−i}

Vale notar que esse exercício pode ser mais fa-cilmente resolvido aplicando-se as relações de Girard do próximo tópico.

Relações de GirardSeja o polinômio P(x) = anx

n + an−1 xn−1 +an−2x

n−2 + ... + a1x + a0 e Sk a soma dos produtos das raízes tomadas em grupos de k, temos:

Sk = (–1)k an–k

an

Exemplo: `

Sendo o polinômio P(x) = x1) 3 + 6x2 + 11x + 6 cujas raízes são –1, –2 e –3.

S1 = – 1 + (– 2) + (– 3) = (–1)1 61 = – 6

S2 = (– 1)(– 2) + (– 1)(– 3) + (– 2)(– 3) = (– 1)2 111

= 1

S3 = (– 1)(– 2)(– 3) = (– 1)3 61

= – 6

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Se a, b, c e d são as raízes da equação x2) 4 − 2x3 + 3x2 −5x + 7 = 0, calcule o valor da expressão

E = 1a

+ 1b

+ 1c

+ 1d

.

bcd + acd + abd + abcabcd

=

(–5)171

= 57

Se a1) n = 1, o simétrico do coeficiente do 2.º termo é a soma das raízes.

Se a2) n = 1, o termo independente multiplicado por (−1)n é o produto das raízes.

Qualquer raiz inteira não-nula de uma equa-3) ção de coeficientes inteiros é um divisor do termo independente.

Se as raízes da equação são todas positivas, 4) os seus coeficientes são alternadamente positivos e negativos.

Uma equação de coeficientes positivos tem 5) todas as raízes reais negativas.

Teorema de Bolzano Se um polinômio P(x) apresenta valores P(a) e

P(b) tais que P(a).P(b)< 0, então a equação admite um número ímpar (pelo menos uma) de raízes reais entre a e b.

Exemplo: `

P(x) = x3 − 3x2 − x + 3

P(0) = 3 e P(2) = 23 − 3⋅22 − 2 + 3 = −3

Pelo Teorema de Bolzano existe pelo menos uma raiz entre 0 e 2.

Na verdade, 1 é raiz de P(x).

MMC e MDC de polinômiosO máximo divisor comum (MDC) entre polinô-

mios é o polinômio unitário (coeficiente dominante 1) formado pelos fatores comuns aos polinômios eleva-dos aos seus menores expoentes, de forma que ele é o polinômio de maior grau que divide todos aqueles.

As raízes comuns aos polinômios são também raízes de seu MDC, com a menor multiplicidade.

Se o MDC de dois polinômios é 1, diz-se que eles são primos entre si.

Quando os polinômios não estão na forma fato-rada, o seu MDC pode ser obtido pelo método das divisões sucessivas.

Exemplo: `

Obtenha o MDC dos polinômios p(x) = x4 − 3x3 + 3x2 − 3x + 2 e q(x) = x2 − 4x + 3.

x2 + x + 4110

x – 310 ← quocientes

x4 − 3x3 + 3x2 − 3x + 2 x2 − 4x + 3 10x −1010x −10 0 ← restos

⇒ MDC(p, q) = 110

(10x – 10) = x – 1

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vale notar que a divisão por 10 se faz necessária para que o MDC seja um polinômio unitário.

O mínimo múltiplo comum (MMC) entre poli-nômios é o polinômio unitário formado por todos os fatores que aparecem nos polinômios, comuns ou não, elevados ao seu maior expoente, de forma que ele é o polinômio de menor grau que é múltiplo de todos aqueles.

Todas as raízes dos polinômios são raízes do seu MMC.

Exemplo: `

P(x) = x(x – 1)2(x – 2)3 e Q (x) = x3(x – 1)(x – 3)2.

MDC (P, Q) = x(x – 1)

MMC (P, Q) = x3(x – 1)2(x – 2)3(x – 3)2

TransformaçõesTransformação de uma equação algébrica P1(x)

= 0 é toda operação com a qual se obtém uma nova equação P2(y) = 0 cujas raízes estejam relacionadas com as raízes da equação inicial através de uma relação conhecida y = f(x).

P1(x) = 0 → equação primitiva

P2(y) = 0 → equação transformada

y = f(x) → relação de transformação

Transformação multiplicativaÉ a transformação em que y = k⋅x (k ≠ 0). Para

obter a equação transformada basta substituir na equação primitiva x = y/k

y = k.x ⇒ x = yk

Exemplo: `

Obter a equação cujas raízes são o dobro das raízes da equação x3 + 5x2 − 7x + 11 = 0.

y = 2x ⇒ x = y2

y2

3

+ 5 y2

– 7 y2

2 + 11 = 0

18

y3 + 54

y2 – 72

y + 11 = 0

⇔ y3 +10y2 − 28y + 88 = 0

Transformação aditivaÉ a transformação em que y = x +a (a ∈ C).

Para obter a equação transformada basta substituir na equação primitiva x = y −a.

y = x + a ⇒ x = y − a

Exemplo: `

Obter a equação cujas raízes são 2 unidades menores que as raízes de 2x3 − 5x − 2 = 0.

y = x − 2 ⇒ x = y + 2

2(y + 2)3 − 5(y + 2) − 2 = 0 ⇔ 2y3 + 12y2 + 19y + 4 = 0

Transformada aditiva e divisão de polinômios

Dada a equação primitiva P1(x) = anxn + an-1

xn−1 +an−2xn–2 + ... + a1x + a0 = 0 a sua transformada

aditiva é

P2(x +a) = Rn⋅(x +a)n +Rn−1⋅(x +a)n−1+ ... +R1⋅(x +a) +Ro = 0

onde Ro, R1, ... , Rn são os restos das divisões sucessi-vas de P1 por x +a, que podem ser facilmente obtidos com o auxílio do algoritmo de Briot-Ruffini.

Exemplo: `

Dada a equação x3 − 2x2 + x + 1 = 0, obter sua trans-formada pela relação y = x + 2.

1 – 2 1 1– 2 1 – 4 9 – 17 R0

– 2 1 – 6 21 R1

– 2 1 – 8 R2

– 2 1 R3

⇒ (x + 2)3 – 8(x + 2)2 + 21(x + 2) − 17 = 0

⇒ y3 – 8y2 + 21y – 17 = 0

Transformação recíproca

É a transformação em que y = 1x

, x 0. Para

obter a equação transformada basta substituir na equação primitiva x = 1

y.

y = 1x

x = 1y

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Exemplo: `

Obter a equação cujas raízes são os inversos das raízes da equação 5x3 + x2 − x + 1 = 0.

5 1y

3+ 1

y

2– 1

y + 1 = 0 y3 – y2 + y + 5 = 0

Equações recíprocasUma equação polinomial P(x) = 0 é chamada

recíproca se, e somente se, é equivalente à sua trans-

formada recíproca P 1x

= 0.

Dada a equação recíproca P(x) = 0, se r é uma raiz de multiplicidade m, então 1

r também é raiz com

a mesma multiplicidade.

Uma equação polinomial P(x) = 0 é recíproca se, e somente se, os coeficientes equidistantes dos extremos são iguais 2 a 2 ou opostos 2 a 2.

ClassificaçãoEquações recíprocas de 1.ª espécie: • são aquelas em que os coeficientes equidistantes dos extremos são iguais.

Equações recíprocas de 2.ª espécie: • aquelas em que os coeficientes equidistantes dos extremos são simétricos.

Forma normal: • diz-se que uma equação re-cíproca está na forma normal se ela é de 1.ª espécie e grau par.

Se uma equação é recíproca de 2.ª espécie e grau par, então ela não possui termo central.

PropriedadesToda equação recíproca de 2.ª espécie e grau I. ímpar P(x) = 0 admite raiz 1. A divisão de P(x) por x −1 conduz a uma equação recíproca de 1.ª espécie e grau par.

Toda equação recíproca de 2.ª espécie e grau I.

par P(x) = 0 admite raízes 1 e −1. A divisão de P(x) por x −1 e x +1 conduz a uma equação recíproca de 1.ª espécie e grau par.

Toda equação P(x) = 0, recíproca de 1.ª espé-I. cie e grau ímpar, admite a raiz −1. A divisão de P(x) por x +1 conduz a uma equação recí-proca de 1.ª espécie e grau par.

Resolução da equação recíproca normal

Sendo a equação recíproca normal

P(x) = A0x2k + A1x

2k–1 +...+ A1x + A0 = 0

Dividindo a equação por xk, tem-se

A0 xk + 1xk

+A1 xk–1 + 1xk–1

+...+Ak–1 x+ 1x

+Ak=0

Fazendo y = x + 1x

e usando a identidade

xp+1+ 1xp+1

=y. xp + 1xp

– xp–1 + 1xp–1

, onde p =

1, 2, 3,...

x0 + 1x0

= 2

x1 + 1x1

= y

x2 + 1x2

= y2 – 2

x3 + 1x3

= y3 – 3y ...

Substituindo as expressões obtidas, obtém-se uma equação em y de grau k. Resolvendo a equação em y, pode-se obter os valores de x.

Exemplo: `

Resolva a equação x4 − 4x3 + 5x2 − 4x + 1 = 0.

Observando os coeficientes verificamos que trata-se de uma equação recíproca de 1.ª espécie e grau par, ou seja, na forma normal. Dividindo a equação por x2:

x2 – 4x + 5 – 4x

+ 1x 2

= 0

x2 + 1x2

– 4 x + 1x

+ 5 = 0

Fazendo y = x + 1x

x2 + 1x 2

= y2 – 2

⇒ (y2 −2) −4y + 5 = 0 ⇒ y2 −4y +3 = 0 ⇔

y = 1 ou y = 3

i) x + 1x

= 1 ⇒ x2 − x +1 = 0 x = 1 32

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ii) x + 1x

= 3 ⇒ x2 − 3x +1 = 0 x = 3 52

(UFF) Considere o polinômio p(x) = 1. x4 + x2 + 1x2 – 1

, x 1

e x – 1. Determine o polinômio q(x) e as constantes A,

B e C tais que p(x) = q(x) + Ax2 – 1

e Ax2 – 1

= Bx – 1

+

Cx + 1

, x 1 e x – 1.

Solução: ` A = 3, B = 3/2 e C = – 3/2

x4 +0x3 +x2+ 0x +1

x2 −1

−x4 +x2 x2 +2

2x2 +0x +1

−2x2 +2

3

p(x) = x 4 + x 2 + 1x 2 – 1

= x2 + 2 + 3x2 – 1

q(x) = x2 +2 e A = 3

3x2 – 1

= Bx – 1

+ Cx + 1

3 = B(x +1) + C(x −1) 3 =

(B + C)x + (B − C) B + C = 0B – C = 3

B = 3/2 e C = −3/2

(FGV) O polinômio P(x) = x2. 2 + x + a é divisível por x + b e por x + c, em que a, b e c são números reais, distintos e não-nulos. Então b + c é igual a:

–1a)

–2b)

2c)

0d)

1e)

Solução: ` E

P(−b) = b2 − b + a = 0

P(−c) = c2 − c + a = 0

⇒ b2 − c2 −(b − c) = 0 ⇔ (b − c)⋅(b + c − 1) = 0

Como b ≠ c, então b + c − 1 = 0 e b + c = 1

Outra forma de resolver essa questão é observar que, se P(x) é divisível por x + b e x + c, então −b e −c são raízes de P(x), logo a sua soma é (−b) + (−c) = −1/1 = −1 e b +c = 1.

(PUC-Rio) Considere o polinômio p(x) = x3. 3 + 2x2 – 1

Calcule o valor p(x) para x = 0, a) 1, 2.

Ache as três soluções da equação xb) 3 + 2x2 = 1

Solução: `

p(0) = – 1a)

p(1) = 1 + 2 – 1 = 2,

p(– 1) = – 1 + 2 – 1 = 0,

p(2) = 8 + 8 − 1 = 15 e

p(– 2) = −8 + 8 – 1 = – 1

xb) 3 + 2x2 = 1 ⇔ p(x) = x3 + 2x2 – 1 = 0

Como p(– 1) = 0, então podemos aplicar o algoritmo de Ruffini:

1 2 0 −1

−1 1 1 −1 0

⇒ q(x) = x2 +x −1 = 0 que tem raízes – 1 52

.

⇒ S = {−1, – 1 52

}

p(0) = a) −1, p(1) = 2, p(−1) = 0, p(2) = 15 e p(−2) = −1

S = {b) −1, – 1 52

}

(UERJ) Numa autoestrada verificou-se que a veloci-4. dade média do tráfego V, entre meio-dia e seis horas da tarde, pode ser expressa pela seguinte função:

V(t) = at3 + bt2 + ct + 40

Nesta função, V é medida em quilômetros por hora, t é o número de horas transcorridas após o meio-dia e a, b e c são constantes a serem determinadas. Verificou-se, ainda, que à 1hora, às 5horas e às 6horas da tarde, as velocidades médias eram, respectivamente, 81km/h, 65km/h e 76km/h. O número de vezes, em um determinado dia, em que a velocidade média do tráfego atinge 92km/h, entre meio-dia e seis horas da tarde, é exatamente igual a:

1a)

2b)

3c)

4d)

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(UERJ) As equações x5. 3 + x + 10 = 0 e x3 − 19x − 30 = 0, em que x , têm uma raiz comum. Determine todas as raízes não-comuns.

Solução: `

Sendo p(x) = x3 + x + 10 e q(x) = x3 − 19x − 30 e r a raiz comum, então p(r) = 0 e q(r) = 0, donde r é raiz de p(x) = q(x).

⇒ x3 + x + 10 = x3 − 19x − 30 ⇔ x = −2 ⇒ r = −2

Aplicando o algoritmo de Briot-Ruffini:

p(x) = x3 + x + 10

1 0 1 10−2 1 −2 5 0

⇒ x2 − 2x + 5 = 0 ⇔ x = 1 ± 2i

q(x) = x3 − 19x −30

1 0 −19 −30−2 1 −2 −15 0

⇒ x2 − 2x − 15 = 0 ⇔ x = 5 ou x = −3

As raízes da 1.ª eq. são 1 2i e da 2.ª são 5 e 3.

(Fatec) Foi apresentado a um exímio calculista, co-6. nhecido como o “homem que calculava”, o sistema de equações

x1 + x2 + x3 = 3730

x1 x2 + x1 x3 + x2 x3 = 12

x1 x2 x3 = 115

e ele rapidamente respondeu: “Uma solução do sistema é x1 = 1

3, x2 = 1

2 e x3 = 2

5.” Em seguida

perguntaram-lhe: qual a soma dos quadrados das raízes da equação 30x3 − 37x2 + 15x − 2 = 0?

De pronto ele respondeu corretamente. A sua resposta foi:

7300

a)

47450

b)

101600

c)

437750

d)

469900

e)

Solução: ` E

A equação proposta é a equação de raízes x1, x2 e x3, então a soma dos quadrados das raízes da equação é

13

2

+ 12

2

+ 25

2

= 19

+ 14

+ 425

= 100+225+4.36900

= 469900

Solução: `

V(1) = 81 a + b + c + 40 = 81⇒ a +b +c = 41

V(5) = 65 125a + 25b + 5c + 40 = 65 ⇒ 25a + 5b + c = 5

V(6) = 76 216a + 36b + 6c + 40 = 76 ⇒ 36a + 6b + c = 6

a + b + c = 4125a + 5b + c = 536a + 6b + c + 6

6a + b = 911a + b = 1

5a = 10

a = 2b = – 21c = 60

V(t) = 2t3 −21t2 + 60t + 40

V(t) = 2t3 − 21t2 + 60t + 40 = 92 ⇒

2t3 −21t2 + 60t − 52 = 0

Para t = 2 16 − 84 + 120 – 52 = 0

Aplicando o algoritmo de Ruffini:

2 −21 60 −52

2 2 −17 26 0

q(x) = 2t2 − 17t + 26 onde ∆ = 289 − 208 = 81 e t

= 17 94

, então t = 6,5 ou t = 2.

Logo, a equação apresenta raiz 2 (dupla) e raiz 6,5 que não pertence ao domínio estabelecido. Portanto, a velocidade em questão só é atingida uma vez, como pode ser visto no gráfico abaixo.

80

60

40

20

0 1 2 3 4 5 x

v = 92

v = 2t3 – 21t2 + 60t + 40

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(FGV) Podemos afirmar que a equação 7.

x6 – 5x5 + 10x3 – 3x2 – 5x + 2 = 0 admite:

duas raízes duplas e duas raízes simples.a)

duas raízes duplas e uma raiz tripla.b)

uma raiz simples, uma raiz dupla e uma raiz tripla.c)

uma raiz tripla e três raízes simples.d)

duas raízes triplas.e)

Solução: ` A

As possíveis raízes racionais são ±1 e ±2. Aplicando o algoritmo de Briot-Ruffini:

1 – 5 0 10 – 3 – 5 21 1 – 4 – 4 6 3 – 2 01 1 – 3 – 7 – 1 2 0

– 1 1 – 4 – 3 2 0– 1 1 – 5 2 0

x2 – 5x + 2 = 0 5 172

Logo, a equação possui duas raízes duplas e duas raízes simples.

Sabendo-se que a, b e c são as raízes da equação 9. x3 − x2 − 1 = 0, formar uma nova equação, cujas raízes sejam os números b + c, c + a e a + b.

Solução: `

a + b + c = −(− 1)/1 = 1

⇒ b + c = 1 − a; c + a = 1 − b; a + b = 1 − c

⇒ y = 1 − x ⇔ x = 1 − y

(1 − y)3 −(1 − y)2 − 1 = 0 ⇒ y3 − 2y2 + y + 1 = 0

y3 − 2y2 + y + 1 = 0

(ITA) Determine a e b para que a equação 10. 6x4 − ax3 + 62x2 − 35x + b − a = 0 seja recíproca de primeira classe e resolva-a.

Solução: `

Recíproca de 1.ª classe ⇒ b – a = 6– a = – 35

⇒ a = 35

b = 41

⇒ 6x4 − 35x3 + 62 x2 − 35x + 6 = 0 ( x2)

⇒ 6x2 – 35x + 62 – 35x

+ 6x2

= 0

6 x2 + 1x2

– 35 x2 + 1x

+ 62 = 0

Fazendo y = x + 1x

x2 + 1x2

= y2 – 2

⇒ 6(y2 − 2) − 35y + 62 = 0 ⇒ 6y2 − 35y + 50 = 0

⇒ y = 10/3 ou y = 5/2

x + 1x

= 52

⇔ 2x2 − 5x + 2 = 0 ⇔ x = 2 ou x = 1/2

x + 1x

= 103

⇔ 3x2 −10x + 3 = 0 ⇔ x = 3 ou x = 1/3

S = {1/3, 1/2, 2, 3}

a = 35, b = 41 e S = {1/3, 1/2, 2, 3}

(UFF) Resolva a equação 11. 2x6 − 5x5 + 2x4 − 2x2 + 5x − 2 = 0.

(UERJ) Um ciclista e um corredor começam, juntos, 8. uma competição. A curva abaixo, cuja equação é e = t3 + at2 + bt + c, representa a posição e, em me-tros, do ciclista, em função do tempo t, em segundos, em que a, b, e c são números reais fixos.

No instante em que o ciclista parte da posição zero, o corredor inicia um movimento, descrito pela equação e = 4t, na mesma pista e no mesmo sentido.

Determine a posição mais afastada da origem na qual o ciclista e o corredor voltam a se encontrar.

Solução: `

Por meio da análise do gráfico e da equação, verifi-

camos que existem três raízes reais: 0 é raiz simples e 3 é raiz dupla.

Então e = t ⋅ (t − 3)2 ⇒ e = t3 − 6t2 + 9t

Para determinar os instantes dos encontros:

t3 − 6t2 + 9t = 4t ⇔ t3 6t2 + 5t = 0 ⇔ t ⋅ (t2– 6t + 5) = 0

⇒ t = 0s; t = 1s e t = 5s

⇒ posição dos encontros: 0m; 4m e 20m

Posição mais afastada = 20m

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Solução: `

2x6 − 5x5 + 2x4 − 2x2 + 5x − 2 = 0

Temos uma equação recíproca de 2.ª espécie e grau par, então:

2 – 5 2 0 – 2 5 – 21 2 – 3 – 1 – 1 – 3 2 0– 1 2 – 5 4 – 5 2 0

Dividindo por (x −1) e (x +1), obtivemos um equação recíproca normal:

2x4 − 5x3 + 4x2 − 5x + 2 = 0 ( x2)

2x2 – 5x + 4 – 5x

+ 2x2

= 0

2 x2 + 1x2

– 5 x + 1x

+ 4 = 0

Fazendo ⇒ y1 = x + 1x

x2 + 1x2 = y2 – 2

⇒ 2(y2 − 2) − 5y + 4 = 0 ⇒ 2y2 − 5y = 0 ⇒ y = 0 ou y = 5/2

x + 1x

= 0 ⇔ x2 + 1 = 0 ⇔ x = ± i

x + 1x

= 52

⇔ 2x2 − 5x + 2 = 0 ⇔ x = 2 ou x = 1/2

⇒ S = {± i, 2, 1/2}

(Fatec) O polinômio f(x) dividido por ax + b, com a 1. ≠ 0, tem quociente q(x) e resto r

O resto da divisão de x⋅f(x) por x + ba

é:

ra) 2

ab

b) r

ba

c) r

– d) ba

r

– e) ab

r

(FGV) O polinômio P(x) = ax2. 3 + bx2 + cx + 2 satisfaz as

seguintes condições: P

P x P x x

( )

( ) ( )

− =

− − =

1 03, qualquer que

seja x real. Então:

P(1) = a) −1

P(1) = 0b)

P(2) = 0c)

P(2) = d) −8

P(2) = 12e)

(UFRJ) O polinômio P(x) = x3. 3 – 2x2 – 5x + d, d∈R, é divisível por (x – 2).

Determine d.a)

Calcule as raízes da equação P(x) = 0.b)

(UFF) Um aluno dividiu o polinômio p(x) = ax4. 2+ bx+c, sucessivamente, por (x – 1), (x – 2) e (x – 3) e en-controu, respectivamente, restos 0, 0 e 1. Determine o polinômio p(x).

Dois carros participam de um rally de regularidade. A 12. função s1 = t3 – 6t2 +16t – 6, representa a posição, em quilômetros, do 1.º carro, em função do tempo t, em horas. A posição do 2.º carro é representada pela função s2 = 5t. Sabendo que eles se encontram 3 vezes durante o percurso, obtenha a equação que deve respeitar o movimento do 1.º carro para que, sem modificar a equação do movimento do 2.º carro, os encontros ocorram todos 1 hora mais tarde.

Solução: `

Encontro:

s1 = s2 ⇒ t3 − 6t2 + 16t − 6 = 5t ⇒

t3 − 6t2 + 11t − 6 = 0

Para os encontros ocorrerem 1 hora mais tarde, devemos formar uma nova equação de raízes y = t +1, então

(y − 1)3 − 6(y − 1)2 + 11(y − 1) − 6 = 0

y3 − 9y2 + 26y − 24 = 0

Como a equação do 2.º carro não muda, devemos ter:

y3 − 9y2 + 31y − 24 = 5y ⇒ s1’= t3 − 9t2 + 31t − 24

O gráfico abaixo mostra as duas situações.

10

y = 5 x y = x3 – 9x2

0,5 1 1,5 2,5 3,5 4,52 3 4

s1’= t3 – 9t2 + 31t – 24

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(UFF) Considere o polinômio de coeficiente reais 5. p(x) = x2 + ax + b. Determine os valores dos números reais a e b para os quais sejam satisfeitas, simultanea-mente, as seguintes condições:

p(x) seja divisível por x I. − 1;

o resto da divisão de p(x) por x II. − 2 seja igual ao resto da divisão de p(x) por x − 3.

(UFF) O resto da divisão de p(x)= x6. 3 + 2x2 + a por q(x)= x2 + 1 é um polinômio cujo termo independente é 8. Determine o valor do número real a.

(PUC-Rio) Se o polinômio p(x) = x7. 5 + 2ax4 + 2b é divi-sível por (x + 1)2, então a soma a + b vale:

1a)

–1b)

2c)

−d) 1/2

1/2e)

(PUC-Rio) Dado que as raízes do pol inômio 8. p(x) = x3 + ax2 + bx + c são 0, 1 e −1, calcule p(2).

(UFF) Determine as constantes reais r, s e t de modo que 9. o polinômio p(x) = rx2 + sx + t satisfaça às seguintes condições:

p (0) = 1; eI.

a divisão de p(x) por xII. 2 + 1 tem como resto o poli-nômio 3x + 5.

(UFF) O resto da divisão do polinômio p(x) por (x 10. − 1)3 é o polinômio r(x). Sabendo que o resto da divisão de r(x) por x –1 é igual a 5, encontre o valor de p(1).

(UFSC) Um polinômio P(x) dividido por (x + 1) dá resto 3 e 11. por (x – 2) dá resto 6. O resto da divisão de P(x) pelo produto (x + 1) . (x − 2) é da forma ax + b, com a, b ∈ R. O valor numérico da expressão a + b é:

(UFF) Considere os polinômios p(x) = 2x12. 3 + 2x2 + 7x – 1 e q(x) = 2x2 − x − 1. Calcule:

os valores do número complexo z tais que p (z) = a) q (z);

o número real k e o polinômio do primeiro grau r(x) b) tais que p(x) = (x – k) q(x) + r(x).

(UENF) O gráfico abaixo é a representação cartesiana 13. do polinômio y = x3 − 3x2 − x + 3.

Determine o valor de B.a)

Resolva a inequação xb) 3 −3x2 −x +3 > 0.

(UERJ) Os zeros do polinômio p(x) = x14. 3 −12x2 +44x − 48 formam uma PA. O conjunto solução da equação p(x) = 0 pode ser descrito por:

{0, 4, 8}a)

{2, 4, 6}b)

{–1, 4, 9}c)

{–2, –4, –6}d)

(Fatec) Sabe-se que 15. −1 é raiz dupla do polinômio

P(x) = 2x4 + x3 − 3x2 − x + 1. As outras raízes são números:

imaginários puros.a)

reais negativos.b)

irracionais.c)

racionais.d)

pares.e)

(FGV) Um polinômio P, de coeficientes reais, apresenta 16. 2 + 3i e − 2 − 3i como suas raízes (i é a unidade imagi-nária). Qual o menor grau possível de P? Justifique.

(FGV) Resolva a equação x17. 5 + x4 + 4x3 + 4x2 + 3x + 3 = 0 no conjunto dos números complexos.

(FGV) Dado o polinômio P(x) = x18. 4 + x3 − 6x2 − 4x + k:

Resolva a equação P(x) = 0, para k = 8.a)

Determine o valor de k de modo que as raízes este-b) jam em progressão aritmética de razão igual a 3.

(FGV) 19.

Sejam a, b e c as raízes da equação a) x3 − 4x2 + 6x − 1 = 0.

Calcule o valor da expressão: 1 1 1ab ac bc

+ + .

Resolva a equação xb) 3 − 2x2 − 5x + 6 = 0, sabendo que a soma de duas raízes vale 4.

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15EM

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(FGV) 20.

Um polinômio P do 3.º grau com coeficientes reais a) é tal que P(2) = 0 e P(2 + i) = 0, onde i é a unidade imaginária. Obtenha P sabendo-se que P(1) = 4.

A equação polinomial xb) 3 + x2 + x + k = 0 tem uma raiz igual a − 1. Obtenha o valor de k e as outras raízes.

(Fuvest) O produto de duas das raízes do polinômio 21. p(x) = 2x3 − mx2 + 4x + 3 é igual a −1. Determinar:

o valor de m.a)

as raízes de p.b)

(UFRJ) Encontre as raízes de x22. 3 + 15x2 + 66x + 80 = 0, sabendo que são reais e estão em progressão aritmé-tica.

(UFF) A função f: 23. → definida por f(x) = mx3 + nx2 + px + q, m ≠ 0, é sempre crescente e possui raízes distintas. Sabendo-se que uma raiz é real, pode-se afirmar que as outras

são complexas.a)

têm sinais contrários.b)

são nulas.c)

são positivas.d)

têm módulo unitário.e)

(UFF) Três raízes de um polinômio p(x) do 4.24. o grau estão escritas sob a forma i576, i42 e i297. O polinômio p(x) pode ser representado por:

xa) 4 + 1

xb) 4 − 1

xc) 4 + x2 + 1

xd) 4 − x2 + 1

xe) 4 − x2 −1

(UFMG) Seja p(x) = x25. 3 + ax2 + bx + 2 um polinômio em que a e b são números inteiros. Sabe-se que 1 2+ é uma raiz de p(x). Considerando essas informações.

Determine os coeficientes a e b.a)

Determine todas as raízes de p(x).b)

(UFC) O polinômio P(x) = 2x26. 3 – x2 + ax + b, em que a e b são números reais, possui o número complexo i como uma de suas raízes. Então o produto a⋅b é igual a:

− a) 2

− b) 1

0c)

1d)

2e)

(Unicamp) Sabendo que a equação x27. 3 − 2x2 + 7x − 4 = 0 tem raízes a, b e c, escreva, com seus coeficientes numéricos, uma equação cúbica que tem como raízes a + 1, b + 1 e c + 1.

(Unicamp) Ache todas as raízes inclusive complexas da 28. equação x5 − x4 + x3 − x2 + x − 1 = 0.

(Unicamp) Considere a equação:29.

21

71

4 022x

xx

x+

+ +

+ = .

Mostre que x = i é raiz dessa equação.a)

Encontre as outras raízes da mesma equação.b)

(Unicamp) Para resolver equações do tipo x30. 4 + ax3 + bx2 + ax +1 = 0, podemos proceder do seguinte modo: como x = 0 não é raiz, divide-se a equação por x2 e,

após fazer a mudança de variáveis u xx

= + 1 , resolve-se

a equação obtida (na variável u). Observe que se x ∈ R e x > 0, então u ≥ 2.

Ache as 4 raízes da equação xa) 4 − 3x3 + 4x2 − 3x + 1 = 0.

Encontre os valores de b b) ∈ R para os quais a equa-ção x4 − 3x3 + bx2 − 3x + 1 = 0 tem pelo menos uma raiz positiva.

Transformar a equação x31. 3 − 3x2 − x + 5 = 0 em outra desprovida do termo do 2.º grau.

Dada a equação 32. x x x3 252

34

2 0− + − = . Reduzi-la à forma

inteira, conservando porém o coeficiente do seu primeiro termo igual à unidade.

(UERJ) A figura abaixo representa o polinômio P definido 33. por P(x) = x3 − 4x.

Determine as raízes desse polinômio.a)

Substituindo-se, em P(x), x por x b) − 3, obtém-se um novo polinômio definido por y = P(x − 3). Determi-ne as raízes desse novo polinômio.

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16 EM

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(IME) Forme a equação recíproca de segunda classe e 34. do 4.º grau que admite −2 como raiz.

(ITA) Para que 2x35. 4 + bx3 − bx − 2 = 0 tenha quatro soluções reais distintas, devemos ter:

b um número real qualquer.a)

b = 0.b)

b > 0.c)

b < d) −1.

b > 4.e)

(ITA) Multiplicando por 2 as raízes da equação x36. 3 – 2x2 + 2x – 1 = 0 vamos obter raízes da seguinte equação:

2ya) 3 − 6y2 + 6y − 4 = 0

yb) 3 − 4y2 + 8y − 8 = 0

8yc) 3 − 8y2 + 4y − 1 = 0

yd) 3 − 8y2 + 8y + 8 = 0

4ye) 3 − 4y2 − 4y − 8 = 0

(ITA) Considere as afirmações:37.

A equação 3xI. 4 − 10x3 + 10x − 3 = 0 só admite raízes reais.

Toda equação recíproca admite um número par de II. raízes.

As raízes da equação xIII. 3 + 4x2 − 4x − 16 = 0 são exa-tamente o dobro das raízes de x3 + 2x2 − x − 2 = 0.

Então:

Apenas (I) é verdadeira.a)

Apenas (II) é falsa.b)

Apenas (III) é verdadeira.c)

Todas são verdadeiras.d)

n.d.a.e)

(UFF) O polinômio p(x) = x1. 4 − 2x3 + 5x2 − 8x + 4 também pode ser escrito sob a forma: p (x) = (x − 1)n (x2 + s), n ∈N e s ∈ R.

O valor de n + s é:

1a)

4b)

0c)

6d)

2e)

(UFF) Os gráficos da função polinomial p e da reta r 2. estão representados na figura abaixo.

Calcule o resto da divisão de p(x) por x a) − 3.

Escreva a equação de r.b)

Determine a expressão que define p, sabendo que c) as três únicas raízes de p são reais.

(UFF) A equação –x3. 4 + 11x3 − 38x2 + 52x − 24 = 0 tem duas raízes iguais a 2. Dadas as funções reais f e g de-finidas, respectivamente, por f(x) = −x4 + 11x3 − 38x2 + 52x − 24 e g(x) = log(f(x)), determine o domínio de g.

(UFF) Uma parte do esboço do gráfico de uma função 4. polinomial f é dada na figura:

Sabe-se que a função f possui somente três raízes: a raiz x = 2 e outras duas que são reais e simétricas. Determine:

a expressão polinomial que define f.a)

o(s) intervalo(s) em que f é positiva.b)

(UFJF) Sabendo que os polinômios q5. 1(x) = x2 – 9 e

q2(x) = x2 − 5x + 6 dividem o polinômio

p(x) = x4 + ax3 + bx2 + cx + d, onde a, b, c e d são reais, é incorreto afirmar que:

o polinômio qa) 1(x) ⋅ q2(x) divide p(x).

2, 3 e b) − 3 são raízes de p(x).

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17EM

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o polinômio p(x) não possui raízes complexas.c)

se d = 36, então a = 0.d)

se d é irracional, então p(x) possui uma raiz irra-e) cional.

(UFJF) A figura abaixo representa, no plano cartesiano, 6. parte do gráfico do polinômio com coeficientes reais p(x) = x4 + ax3 + bx2 + cx + d, intersectando o eixo x nos pontos de abscissas x1, 0 e x2.

Com base no gráfico é correto afirmar que:

d a) ≠ 0.

p(x) tem raiz complexa.b)

(x c) − α) divide p(x)

o resto da divisão de p(x) por (x d) − β) é igual a M.

existe x e) [α, β] tal que p(x) < m.

(UFMG) Seja o polinômio 7.

P(x) =

( ) ( ) ( )n j x nx n x n x x xj n n

j

n

+ − = + − + − + + +−

=∑ 1 1 2 22 3 1

1

K

em que o resto da divisão de P(x) por x −1 é 55. Determine n.

(Unicamp) Considere o polinômio p(x) = x8. 3 – 2x2 + 5x + 26.

Verifique se o número complexo 2 + 3i é raiz desse a) polinômio.

Prove que p(x) > 0 para todo número real x > - 2 .b)

(UFC) Seja P(x) um polinômio de grau n 9. ≥ 1, com co-eficientes reais. Sabendo que P(3 + i) = 2 − 4i, onde i2 = − 1, calcule P(3 − i).

(IME) Prove que o polinômio 11.

x x x x x9999 8888 7777 2222 1111 1+ + + + + +K

é divisível por x x x x x9 8 7 2 1+ + + + + +K ..

(UERJ) Para fazer uma caixa sem tampa com um único 12. pedaço de papelão, utilizou-se um retângulo de 16cm de largura por 30cm de comprimento. De cada um dos quatro cantos desse retângulo foram retirados quadra-dos de área idêntica e, depois, foram dobradas para cima as abas resultantes. Determine a medida do lado do maior quadrado a ser cortado do pedaço de papelão, para que a caixa formada tenha:

área lateral de 204cma) 2;

volume de 600cmb) 3.

(FGV) 13.

A equação 2xa) 3 − 8x2 + mx + 16 = 0, sendo m um número real, tem raízes a, b e c, tais que: a = b +c. Determine o valor de S, tal que S = 1

ab + 1

bc + 1

ac .

O polinômio P(x) = 3xb) 4 − 22x3 + 64x2 − 58x +13 é

(UnB) Uma viga metálica de seção transversal variá-10. vel está presa nas suas extremidades, A e B, e sofre uma deflexão (medida em metros) na vertical, em relação ao segmento horizontal AB, dada por

y xx x x

( ).

= − +3 226 1603 600

em um ponto de AB que dista x metros de A, conforme ilustra a figura abaixo.

Com base nessas informações, julgue os itens seguintes.

(1) A distância entre os pontos A e B é igual a 10m.

(2) No ponto C do segmento AB, distante 4m de B, a deflexão da viga é menor que 10cm.

(3) Sabendo-se que a maior deflexão da viga é

igual a 225

m e que uma das raízes do polinômio

x x x3 226 1603 600

− +.

= 225

é igual a 18, conclui-se

que a maior deflexão ocorre em um ponto D

que dista mais de 5m do ponto A.

(4) O peso da viga e a sua dilatação devido ao aumento da temperatura ambiente são fatores que contribuem para a referida deflexão.

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18 EM

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divisível por x −

13

. Encontre as raízes da equa-

ção P(x) = 0 no conjunto dos números complexos.

(UFPR) Sabendo-se que i, 3 e 14. 12

32

14

+

i são raízes de

p(x) = x6 − 6x5 + 7x4 − x3 + 18x2 + ax + 12, onde i é a uni-

dade imaginária e a é número real, é correto afirmar:

1 também é raiz de p(x). )(

4 também é raiz de p(x). )(

O produto das raízes de p(x) é 14. )(

p(x) é divisível por x )( 2 + x + 1.

(UFSC) Marque a(s) proposição(ões) 15. correta(s).

(01) O número real 1 (um) é uma das raízes do polinômio p(x) = 2x4 − 5x3 + 5x2 −5x –3.

(02) Se o polinômio x3 + ax2 + bx + 3 admite três raízes reais distintas, então uma das possibilidades é que elas sejam 1, − 1 e 3.

(04) O polinômio x3 + 3x − 2 possui (pelo menos) uma raiz real.

(08) O polinômio f(x) = x3 + mx − 5 é divisível por x − 3 quando m é igual a 4.

Soma ( )

(Unesp) Considere a função polinomial de 3.º grau 16. p(x) = x3 − 3x +1.

Calcule p(a) −2), p(0), p(1) e p(2) e esboce o gráfico.

Com base no item (a), responda, justificando, quan-b) tas raízes reais e quantas raízes complexas (não re-ais) tem p(x).

(UERJ) As dimensões de um paralelepípedo retângulo 17. são dadas pelas raízes do polinômio 3x3 −13x2 +7x −1. Em relação a esse paralelepípedo, determine:

a razão entre a sua área total e o seu volume;a)

suas dimensões.b)

(Unesp) Considere a matriz 18. A

x x

xx

x

= −

1

0 12

2 0

. O determi-

nante de A é um polinômio p(x).

Verifique se 2 é uma raiz de p(x).a)

Determine todas as raízes de p(x).b)

(Fuvest) Considere dois números reais 19. λ e μ tais que λ ≠ − 1, μ ≠ 1 e λ⋅μ ≠ 0.

Determine uma relação entre a) λ e μ, para que as equações polinomiais λx3 − μx2 − x − (λ + 1) = 0 e

λx2 − x − (λ + 1) = 0 possuam uma raiz comum.

Nesse caso, determine a raiz comum.b)

(Unicamp) 20.

Resolva a equação: xa) 4 − 5x − 6 = 0.

Mostre que, se a e b são números reais e se não b) são ambos nulos, então as raízes da equação x4 + ax + b = 0 não podem ser todas reais.

(Unicamp) Seja a um número real e seja 21.

p x

x

a x

x

( ) det=− −

− −−

3 1 2

0 1

0 4 1

Para a = 1, encontre todas as raízes da equação a) p(x) = 0.

Encontre os valores de a para os quais a equação b) p(x) = 0 tem uma única raiz real.

(Unicamp) Dada a equação polinomial com coeficientes 22. reais x3 − 5x2 +9x −a = 0.

Encontre o valor numérico de a de modo que o núme-a) ro complexo 2 + i seja uma das raízes da equação.

Para o valor de a encontrado no item anterior, de-b) termine as outras duas raízes da mesma equação.

(UFF) Uma fábrica utiliza dois tanques para armaze-23. nar combustível. Os níveis de combustível, H1 e H2, em cada tanque, são dados pelas expressões: H1(t) = 150 t3 − 190 t + 30 e H2(t) = 50 t3 + 35 t + 30, sendo t o tempo em hora.

O nível de combustível de um tanque é igual ao do outro no instante inicial (t = 0) e, também, no instante:

t = 0,5ha)

t = 1,0hb)

t = 1,5hc)

t = 2,0h d)

t = 2,5he)

(IME) Considere a, b e c números reais que a < b < c. 24. Prove que a equação abaixo possui exatamente duas raízes, x1 e x2, que satisfazem a condição: a < x1 < b < x2 < c.

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1x - a

1x - b

1x - c

+ + = 0

(ITA) A equação polinomial p(x) = 0 de coeficientes reais 25. e grau 6 é recíproca de 2.ª espécie e admite i como raiz.

Se p(2) = − 1058

e p(−2) = 2558

, então a soma de todas

as raízes de p(x) é igual a:

10a)

8b)

6c)

2d)

1e)

(Fuvest) Dado o polinômio p(x) = x26. 2 ⋅ (x − 1) ⋅ (x2 − 4), o gráfico da função y = p(x − 2) é melhor representado por:

(IME) Seja a equação x27. 3 + px2 + qx + r = 0 cujas raízes são: a, b, c. Determine s, t, u em função de p, q, r, para que a equação x3 + sx2 + tx + u = 0 tenha raízes bc, ca e ab.

Dada a equação x28. 3 + px + q = 0 obter a transformada dos quadrados das diferenças das raízes.

(UFJF) Sendo a, b e c as raízes de x29. 3 + x2 + 3x + 1 = 0, forme a equação cujas raízes são a2, b2 e c2.

(ITA) Sabendo-se que a equação ax30. 4 + bx3 + 5x + 3 = 0 é recíproca e tem 1 como raiz, o produto das raízes reais desta equação é:

2a)

− b) 1

1c)

3d)

4e)

(ITA) Sejam a e b constantes reais. Sobre a equação 31. x4 − (a + b)x3 + (ab + 2)x2 −(a + b)x + 1 = 0 podemos afirmar que:

não possui raiz real se a < b < a) −3.

não possui raiz real se a > b > 3.b)

todas as raízes são reais e c) a ≥ 2 e b ≥ 2.

possui pelo menos uma raiz real se d) −1 < a ≤ b < 1.

n.d.a.e)

(ITA) Sejam P(x) = x32. 4 + a0x3 + a1x

2 + a2x + a3 e

Q(x) = a3x4 + a2x

3 + a1x2 + a0x − 1 dois polinômios,

sabendo-se que P(x) > 0 para todo x real, temos:

Q(aa) 3) > −2

Q(ab) 3) < −3

−c) 2 < Q(a3) < −1

Q(ad) 3) > −3

Nda.e)

(ITA) Sabendo-se que a equação, de coeficientes reais, 33. x6 − (a + b + c)x5 + 6x4 + (a − 2b)x3 − 3cx2 + 6x − 1 = 0 é uma equação recíproca de segunda classe, então o número de raízes reais desta equação é:

0a)

2b)

3c)

4d)

6e)

(ITA) Seja S o conjunto de todas as raízes da equação 34. 2x6 − 4x5 + 4x − 2 = 0. Sobre os elementos de S pode-mos afirmar que:

todos são números reais.a)

4 são números reais positivos.b)

4 não são números reais.c)

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3 são números reais positivos e 2 não são reais.d)

3 são números reais negativos.e)

(ITA) Seja a um número real tal que o polinômio 35. p(x) = x6 + 2x5 + ax4 − ax2 − 2x −1 admite apenas raízes reais. Então:

a a) ∈ [2 , ∞[

a b) ∈ [-1 , 1]

a c) ∈ ]-∞ , − 7]

a d) ∈ [-2 , − 1[

a e) ∈ ]1 , 2[

A velocidade de um carro é expressa por V(t) = 36. 6t4 − 35t3 + 62t2 − 35t + 86, onde V(t) é medida em quilômetros por hora e t é o número de horas de viagem. Esse veículo possui um sistema que toca um alarme quando o carro atinge a velocidade de 80km/h. O número de vezes que o alarme toca após a primeira hora de viagem é:

1a)

2b)

3c)

4d)

(IME) 37.

Mostre que se p(x) = aa) 0 + a1x + a2x2 + a1x

3 + a0x4,

então existe polinômio g(x) do 2.º grau, tal que p(x) = x2 ⋅ g(x +x−1).

Determine todas as raízes do polinômio b) p(x) = 1 + 4x + 5x2 + 4x3 + x4.

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21EM

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D1.

C 2.

P(−1) = −a + b −c + 2 = 0

P(x) – P(– x) = x3 = 2ax3 + 2cx

a b= = − =12

32

0; ; c

3.

d = 10a)

S = {2, b) 5 , − 5 }

p(x) = 4. x2

2 −

3

2x + 1

a = 5. −5 e b = 4

a = 106.

E7.

68.

r = 9. −4, s = 3 e t = 1

510.

511.

12.

z = 0 ou z = 2i ou z = –2ia)

k r xx= − =3

219

212

e +( )b)

13.

B = a) −3

S = ]b) −1, 1[ ∪ ]3, + ∞[

B14.

D15.

416.

S = {17. −1, i, −i, i 3 , −i 3 }

18.

S = {1, a) −2, 2}

k = 11305/256 b)

19.

4a)

S = {b) −2, 1, 3}

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22 EM

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20.

P(x) = a) −2x3 +12x2 −26x +20

k = 1 e S = {b) −1, ± i}

21.

m = 7a)

32

1 2; ±

b)

S = {22. −8, −5, −2}

A23.

B24.

25.

a = a) −4 e b = 3

S = {2,b) 1 2± }

A26.

y27. 3 − 5y2 + 14y − 14 = 0

1, 28. 1 i 3

2, − 1 i 3

229.

Resposta pessoal.a)

S i= ±− + − −

, ,

7 334

7 334

b)

30.

1 (dupla) e a) 1 i 3

2b b) ≤ 4

y31. 3 − 4y + 2 = 0

y32. 3 − 5y2 + 3y − 16 = 0

33.

{ a) − 2, 0, 2}

S = {1, 3, 5}b)

2x34. 4 + 5x3 − 5x − 2 = 0

E35.

B36.

B37.

D 1.

2.

4a)

y = b) 2

3x + 2

p(x) = – c) 1

3 (x − 1)(x + 3)(x − 4)

Dom(g) = ]1, 6[ 3. − {2}

4.

f(x) = 0,25 a) ⋅ (x − 2) ⋅ (x − 3) ⋅ (x + 3)

]b) −3, 2[ ∪ ]3, +∞[

A5.

D6.

107.

8.

a) Sima)

O trinômio y = xb) 2 − 4x + 13 possui ∆ = −36 < 0, logo é positivo.

∀ x∈ R. p(x) = (x2 − 4x + 13) ⋅ (x + 2) > 0 ⇔ x + 2 > 0 ⇔ x > − 2

2 + 4i9.

C, C, E, C10.

B x x x x xxx

B

= + + + + + + = −−

=9999 8888 7777 2222 11111111 10

11111

11

...( )

== + + + +( ) ( ) ...x x x1111 9 1111 8 1111 1

11.

Logo, B é divisível por A.

12.

3cma)

5cmb)

13.

S = a) −1/2

V = {1/3, 1, 3 +2i, 3 b) −2i}

F, V, F, V14.

(02 + 04) = 0615.

16.

p(a) −2) = −1, p(0) = 1, p(1) = −1, p(2) = 3

3 raízes reais e nenhuma não-real.b)

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23EM

_V_M

AT

_017

17.

14a)

1/3, 2 + b) 3 , 2 – 3

p(x) = det(A) = x18. 3 + 1 – x

2 . 2 – 2x2

x3 + 1 – 1 – x

2 . 2 – 2x2

p(x) = x3 − 2x2 − x + 2

19.

μa) = −2λ

−b) 1

20.

211i1±a) , −1, 2

Resposta pessoal.b)

21.

S = {3, 1 + 2i, 1 a) − 2i}

]b) −3, 5]

22.

a = 5a)

S = {2 + i, 2 b) − i, 1}

C23.

Resposta pessoal.24.

C25.

A26.

s = 27. −q, t = pr e u = −r2

y28. 3 + 6py2 + 9p2y + 4p3 + 27q2 = 0

x29. 3 + 5x2 + 7y − 1 = 0

B30.

C31.

A32.

D33.

D34.

C35.

B36.

37.

αg(x) = aa) 0x2 + a1x + (a2 − 2a0)

S = b) – 1 i 3

2, – 3 i 5

2

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24 EM

_V_M

AT

_017

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