Materia de Imprensa Duo

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14 de agosto de 2013 07 O correu no dia 08, na E.E. Dr. Herculano Pimentel, o evento intitulado “Concerto Didático do Choro à Eletrônica – Um panorama da música de concerto brasileira”. O projeto dos músicos Ericsson Castro e Andrea Paz, contemplado pela Fundação Nacional de Artes (Funarte), no Prêmio Funarte de Concertos Didáticos 2013, tem como ob- jetivo levar às escolas públicas um pouco do conhecimento acerca da produção da música de concerto brasileiro, iniciada no século XIX e indo até o sécu- lo XXI. Os músicos iniciaram a Projeto Concerto Didático do Choro à Eletrônica foi realizado na Escola Herculano Pimentel apresentação com comentári- os acerca das obras que seri- am tocadas pelo duo, enfati- zando as partes da música e sua organização. A apresentação associou a história dos compositores e suas obras com os conteúdos da Geografia, História, Política, Contexto Social e Econômico do Brasil, criando assim um impor- tante método de interdiscipli- naridade projeto/escola. “No decorrer do projeto foi explicado aos alunos termos específicos da linguagem musi- cal como harmonia, contrapon- to, tessitura, instrumentação, improvisação, ruído, timbre, melodia, entre outros, o que veio complementar o currículo desenvolvido nas escolas esta- duais”, explicou a diretora Ma- ria Cristina de Oliveira Polay. O evento contou com a par- ticipação dos alunos, professo- res, funcionários, dirigente Re- gional de Ensino professor Dár- cio José Gabriel, supervisores de ensino, diretores de escola e convidados. O programa musical apre- sentado incluiu obras de Carlos Gomes (Suíte Quilombo: Bana- neira e final), Ernesto Nazareth (“Apanhei-te, Cavaquinho!” e “Odeon”), Heitor Villa Lobos (Bachianas brasileiras 4:Prelú- dio), Camargo Guarnieri (Valsa nº 9), Edino Krieger (Choro Ma- nhoso), Rafael Altro (Estudo Opus 2), Gilberto Mendes (Bli- rium C9 – para dois violões e eletrônica) e Aylton Escobar (Poética I – para duas guitarras e eletrônica), sendo algumas músicas feitas por transcrições dos próprios músicos Ericsson e Andrea. O projeto também visou homenagear Ernesto Nazareth por seu 150º aniversário; Edino Krieger, por seu 85° aniversário; Aylton Escobar, por seu 70° ani- versário e Rafael Altro, por seu 40° aniversário. Em entrevista à nossa equi- pe de reportagem, a PCNP de Arte da Diretoria de Ensino de Itararé, Maria Aparecida Veiga, falou da importância desse pro- jeto para as escolas, acompanhe: IN – Como funciona este pro- jeto? Maria Aparecida – Nós tra- balhamos com orientações aos professores de arte, acompa- nhando e subsidiando o profes- sor com um trabalho voltado para o contexto. O que o grupo do Ericsson e da Andréa veio fazer com o projeto “Do Choro à Eletrônica” é contextualizar a história da música e a música em si na sua apresentação. Eles falam da música erudita, desde o clássico até o contemporâneo. IN – Como foi o processo de escolha da escola em que seria realizado este projeto? Maria Aparecida – As esco- las receberam a inscrição e de- pois houve um sorteio em todo o Estado. A nossa Diretoria de Ensino teve duas escolas sorte- adas, que foi a E.E. Bárbara Vi- dal César de Itaberá e a E.E. Her- culano Pimentel daqui do mu- nicípio. IN – De alguma forma este projeto veio enriquecer o apren- dizado dos alunos? Maria Aparecida – Com cer- teza. O trabalho deles é muito bom e vem de encontro com os conteúdos de arte que vem sen- do trabalhado nas salas de aula. É um trabalho realmente mara- vilhoso, vem trazer muito co- nhecimento para nossas esco- las, nossos alunos e o melhor é que é um conhecimento trazido de uma forma bem ampla e ela- borada. Eles falam dos elemen- tos da música, fazem comentá- rios acerca das obras de uma forma que prende a atenção dos alunos. Ficamos muito felizes que nossas escolas foram con- templadas com esse projeto. A través da parceria cele- brada entre a Coordena- doria de Cultura da Pre- feitura Municipal de Itararé e o Museu da Imagem e do Som do Estado de São Paulo, o Teatro Mu- nicipal Sylvio Machado recebeu no dia 08 mais uma oficina de ví- deo, desta vez promovida pelo videomaker, professor e produtor de cinema, Renato Bulcão. O oficineiro já foi premiado no Vídeo Brasil, expôs na Bienal da São Paulo e participou da pro- dução de diversos filmes e lon- gas-metragens. O objetivo da oficina foi fa- miliarizar os participantes às noções básicas de enquadra- mento e apresentar os diferen- tes tipos de planos e suas varia- ções. A oficina teve sua primei- ra parte focada na compreensão dos conceitos básicos de com- posição e gramática cinemato- gráfica, sendo depois realizado um exercício prático em que os alunos captaram uma sequência de planos que foram exibidos e comentados pelo professor. Foram 20 vagas disponibili- zadas para os interessados a partir de 14 anos sendo a ofici- na totalmente gratuita. Nossa equipe de reportagem conversou com o responsável pela oficina, Renato Bulcão, que nos concedeu a seguinte entre- vista, confira: IN – Qual o objetivo desta Oficina? Renato – A oficina de enqua- dramento tem o seguinte pres- suposto: em 10 anos todo mun- do vai ter que saber escrever no Cultura ofereceu Oficina de Enquadramento gratuitamente audiovisual do mesmo jeito que hoje sabe ler e escrever no pa- pel. A ideia é uma espécie de le- tramento audiovisual. Hoje em dia são colocados por hora no youtube cerca de 100 mil víde- os. O youtube já se tornou o se- gundo site mais acessado no mundo para informações didá- ticas, culturais e educativas. O pessoal que quer aprender ma- temática, tocar flauta ou qual- quer outra coisa que não conhe- ce, já está procurando mais no youtube do que no google. Com isso, não adianta mais a gente achar que pode gravar um vídeo de qualquer jeito. Agora temos que, efetivamente, aprender a gramática do áudio visual. Por mais que todo mundo saiba ver televisão e ver cinema as pes- soas não sabem quais são as re- gras que estão por trás da for- ma em que o cérebro percebe as imagens. E o cérebro na verda- de percebe as imagens de uma forma matemática. Quanto mais fácil conseguir informar uma imagem para o cérebro, melhor ele vai conseguir captá-la, ou seja, quanto mais harmoniosas são as imagens e mais fáceis de serem vistas, mais o cérebro consegue entendê-la. Basica- mente o letramento em áudio visual é isso, a maneira de ensi- nar as pessoas a verem as ima- gens e a fazer imagens para que uma plateia assista. IN – É fácil fazer com que essa imagem fique fácil para o cérebro percebê-la? Renato – Geralmente as pes- soas pegam o celular ou uma câmera e querem gravar como se fosse uma espécie de luneta. Aí o vídeo fica todo tremido e isso é uma coisa muito chata. O que eu tento mostrar aqui é quais são as regras básicas que existem para que a pessoa pos- sa efetivamente produzir ima- gens para outra pessoa assistir e que a outra pessoa assista sem dificuldades. IN – Como surgiu a técnica? Renato – Quem primeiro percebeu isso foi o Leonardo da Vinci, que usando todo o conhe- cimento matemático da época, como Pitágoras e Fibonacci, des- cobriu que podia transformar uma mulher que não é exatamen- te bonita, que é a Monalisa, numa mulher que você gosta de ver. No fundo o quadro da Monalisa é uma quantidade gigantesca de cálculos matemáticos, geomé- tricos, que a organizam. Obvia- mente ninguém aqui precisa se tornar um gênio matemático como Leonardo da Vinci era, mas o fato de nós seguirmos pelo menos as mesmas regras bási- cas geométricas que ele usava para poder dar harmonia aos seus quadros é importante. O mais engraçado de tudo é que a maio- ria dos telefones celulares smar- tphones, já vêm com essas faci- lidades para podermos fazer um belo enquadramento, só que ge- ralmente as pessoas nem sabem para que servem. Muitas cons- truções antigas foram realizadas dentro de uma proporção geo- métrica perfeita. No quadro da Monalisa de Leonardo da Vinci nós podemos notar que o rosto dela é totalmente calculado pro- porcionalmente, a maneira como ela está colocada cabe exatamen- te numa espiral harmônica, o próprio rosto dela é uma espiral harmônica, então a quantidade de cálculo que o autor usou para que pudéssemos admirar esse quadro sem nunca cansar é mui- to grande. Não é só isso, como em sua outra obra a “Última Ceia”, pois antes dele pintá-la, ele calculou onde ia ficar cada pes- soa. Ele não pintou pessoas bo- nitas, mas pintou uma cena bela. Essa proporção é chamada mui- tas vezes de Divina Proporção, isso porque ela está presente em várias criações de nosso mundo, como nas conchas, flores e fru- tas e é por isso que nós achamos as flores bonitas, porque na ver- dade quando olhamos para uma flor, estamos vendo uma coisa orgânica que representa uma fórmula geométrica matemática de harmonia. Existem milhares de variações do cálculo da har- monia, ou seja, você pode fazer ela de várias maneiras, com cur- vas, triângulos, quadrados ou re- tângulos. À medida que você sabe trabalhar com essa mistu- ra harmonicamente, você come- ça a ver que cristais de neve, es- trelas do mar, borboletas e até mesmo espirais do espaço se de- senvolvem com essa proporção. Todas as obras artísticas que se destacaram na história obede- cem a essa proporção. As for- mas variam com o tempo, o que não varia é a proporção que per- manece sempre respeitada. Você pode encontrá-la na maioria dos quadros famosos. Quanto mais famoso é um quadro, mais for- mas geométricas ele efetiva- mente apresentou harmonica- mente. O “Nascimento de Vê- nus” do pintor Rafael é todo ge- ométrico também e isso tudo os artistas sabiam. Hoje em dia essas proporções são usadas para fazer os símbolos das em- presas como, por exemplo, o símbolo da Honda, da Porshe, da Apple além de designs mo- dernos como os carros esporti- vos. Essa proporção está inclu- sive em todos os rostos de pes- soas. Não importa se uma pes- soa é de qualquer etnia ou cor, na verdade quanto mais um ros- to está dentro dessa proporção estabelecida, mais ele é consi- derado belo. Um dos usos inte- ressantes disso é o photoshop, ele corrige todas as proporções do rosto da pessoa para ela se tornar mais bela e mais harmô- nica. É muito legal e basicamen- te essa oficina diz respeito a isso tudo, ou seja, eu desenvolvi uma maneira muito simples de ensi- nar para as pessoas, muito rapi- damente, como é que têm que agir para conseguir filmar a ou- tra pessoa de uma maneira que alcance audiência. Um dos pro- blemas de não se alcançar audi- ência é não saber fazer o enqua- dramento corretamente. Uma pessoa que não para pra pensar no COMO ela vai gravar, fica um vídeo cansativo. A regra básica para isso não ocorrer é ‘organi- zar a proporção de uma maneira bacana, para que fique bonito’.

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  • 14 de agosto de 2013 07

    Ocorreu no dia 08, na E.E.Dr. Herculano Pimentel,o evento intituladoConcerto Didtico do Choro Eletrnica Um panorama damsica de concerto brasileira.

    O projeto dos msicosEricsson Castro e Andrea Paz,contemplado pela FundaoNacional de Artes (Funarte), noPrmio Funarte de ConcertosDidticos 2013, tem como ob-jetivo levar s escolas pblicasum pouco do conhecimentoacerca da produo da msicade concerto brasileiro, iniciadano sculo XIX e indo at o scu-lo XXI.

    Os msicos iniciaram a

    Projeto Concerto Didtico do Choro Eletrnicafoi realizado na Escola Herculano Pimentel

    apresentao com comentri-os acerca das obras que seri-am tocadas pelo duo, enfati-zando as partes da msica esua organizao.

    A apresentao associou ahistria dos compositores esuas obras com os contedos daGeografia, Histria, Poltica,Contexto Social e Econmico doBrasil, criando assim um impor-tante mtodo de interdiscipli-naridade projeto/escola.

    No decorrer do projeto foiexplicado aos alunos termosespecficos da linguagem musi-cal como harmonia, contrapon-to, tessitura, instrumentao,improvisao, rudo, timbre,

    melodia, entre outros, o queveio complementar o currculodesenvolvido nas escolas esta-duais, explicou a diretora Ma-ria Cristina de Oliveira Polay.

    O evento contou com a par-ticipao dos alunos, professo-res, funcionrios, dirigente Re-gional de Ensino professor Dr-cio Jos Gabriel, supervisores deensino, diretores de escola econvidados.

    O programa musical apre-sentado incluiu obras de CarlosGomes (Sute Quilombo: Bana-neira e final), Ernesto Nazareth(Apanhei-te, Cavaquinho! eOdeon), Heitor Villa Lobos(Bachianas brasileiras 4:Prel-dio), Camargo Guarnieri (Valsan 9), Edino Krieger (Choro Ma-nhoso), Rafael Altro (EstudoOpus 2), Gilberto Mendes (Bli-rium C9 para dois violes eeletrnica) e Aylton Escobar(Potica I para duas guitarrase eletrnica), sendo algumasmsicas feitas por transcriesdos prprios msicos Ericssone Andrea.

    O projeto tambm visouhomenagear Ernesto Nazarethpor seu 150 aniversrio; EdinoKrieger, por seu 85 aniversrio;Aylton Escobar, por seu 70 ani-versrio e Rafael Altro, por seu40 aniversrio.

    Em entrevista nossa equi-pe de reportagem, a PCNP deArte da Diretoria de Ensino de

    Itarar, Maria Aparecida Veiga,falou da importncia desse pro-jeto para as escolas, acompanhe:

    IN Como funciona este pro-jeto?

    Maria Aparecida Ns tra-balhamos com orientaes aosprofessores de arte, acompa-nhando e subsidiando o profes-sor com um trabalho voltadopara o contexto. O que o grupodo Ericsson e da Andra veiofazer com o projeto Do Choro Eletrnica contextualizar ahistria da msica e a msicaem si na sua apresentao. Elesfalam da msica erudita, desde

    o clssico at o contemporneo.IN Como foi o processo de

    escolha da escola em que seriarealizado este projeto?

    Maria Aparecida As esco-las receberam a inscrio e de-pois houve um sorteio em todoo Estado. A nossa Diretoria deEnsino teve duas escolas sorte-adas, que foi a E.E. Brbara Vi-dal Csar de Itaber e a E.E. Her-culano Pimentel daqui do mu-nicpio.

    IN De alguma forma esteprojeto veio enriquecer o apren-dizado dos alunos?

    Maria Aparecida Com cer-

    teza. O trabalho deles muitobom e vem de encontro com oscontedos de arte que vem sen-do trabalhado nas salas de aula. um trabalho realmente mara-vilhoso, vem trazer muito co-nhecimento para nossas esco-las, nossos alunos e o melhor que um conhecimento trazidode uma forma bem ampla e ela-borada. Eles falam dos elemen-tos da msica, fazem coment-rios acerca das obras de umaforma que prende a ateno dosalunos. Ficamos muito felizesque nossas escolas foram con-templadas com esse projeto.

    Atravs da parceria cele-brada entre a Coordena-doria de Cultura da Pre-feitura Municipal de Itarar e oMuseu da Imagem e do Som doEstado de So Paulo, o Teatro Mu-nicipal Sylvio Machado recebeuno dia 08 mais uma oficina de v-deo, desta vez promovida pelovideomaker, professor e produtorde cinema, Renato Bulco.

    O oficineiro j foi premiadono Vdeo Brasil, exps na Bienalda So Paulo e participou da pro-duo de diversos filmes e lon-gas-metragens.

    O objetivo da oficina foi fa-miliarizar os participantes snoes bsicas de enquadra-mento e apresentar os diferen-tes tipos de planos e suas varia-es. A oficina teve sua primei-ra parte focada na compreensodos conceitos bsicos de com-posio e gramtica cinemato-grfica, sendo depois realizadoum exerccio prtico em que osalunos captaram uma sequnciade planos que foram exibidos ecomentados pelo professor.

    Foram 20 vagas disponibili-zadas para os interessados apartir de 14 anos sendo a ofici-na totalmente gratuita.

    Nossa equipe de reportagemconversou com o responsvelpela oficina, Renato Bulco, quenos concedeu a seguinte entre-vista, confira:

    IN Qual o objetivo destaOficina?

    Renato A oficina de enqua-dramento tem o seguinte pres-suposto: em 10 anos todo mun-do vai ter que saber escrever no

    Cultura ofereceu Oficina de Enquadramento gratuitamenteaudiovisual do mesmo jeito quehoje sabe ler e escrever no pa-pel. A ideia uma espcie de le-tramento audiovisual. Hoje emdia so colocados por hora noyoutube cerca de 100 mil vde-os. O youtube j se tornou o se-gundo site mais acessado nomundo para informaes did-ticas, culturais e educativas. Opessoal que quer aprender ma-temtica, tocar flauta ou qual-quer outra coisa que no conhe-ce, j est procurando mais noyoutube do que no google. Comisso, no adianta mais a genteachar que pode gravar um vdeode qualquer jeito. Agora temosque, efetivamente, aprender agramtica do udio visual. Pormais que todo mundo saiba verteleviso e ver cinema as pes-soas no sabem quais so as re-gras que esto por trs da for-ma em que o crebro percebe asimagens. E o crebro na verda-de percebe as imagens de umaforma matemtica. Quanto maisfcil conseguir informar umaimagem para o crebro, melhorele vai conseguir capt-la, ouseja, quanto mais harmoniosasso as imagens e mais fceis deserem vistas, mais o crebroconsegue entend-la. Basica-mente o letramento em udiovisual isso, a maneira de ensi-nar as pessoas a verem as ima-gens e a fazer imagens para queuma plateia assista.

    IN fcil fazer com queessa imagem fique fcil para ocrebro perceb-la?

    Renato Geralmente as pes-soas pegam o celular ou umacmera e querem gravar comose fosse uma espcie de luneta.A o vdeo fica todo tremido eisso uma coisa muito chata. Oque eu tento mostrar aqui quais so as regras bsicas queexistem para que a pessoa pos-sa efetivamente produzir ima-gens para outra pessoa assistire que a outra pessoa assista semdificuldades.

    IN Como surgiu a tcnica?Renato Quem primeiro

    percebeu isso foi o Leonardo daVinci, que usando todo o conhe-cimento matemtico da poca,

    como Pitgoras e Fibonacci, des-cobriu que podia transformaruma mulher que no exatamen-te bonita, que a Monalisa, numamulher que voc gosta de ver. Nofundo o quadro da Monalisa uma quantidade gigantesca declculos matemticos, geom-tricos, que a organizam. Obvia-mente ningum aqui precisa setornar um gnio matemticocomo Leonardo da Vinci era, maso fato de ns seguirmos pelomenos as mesmas regras bsi-cas geomtricas que ele usavapara poder dar harmonia aos seusquadros importante. O maisengraado de tudo que a maio-ria dos telefones celulares smar-tphones, j vm com essas faci-lidades para podermos fazer umbelo enquadramento, s que ge-ralmente as pessoas nem sabempara que servem. Muitas cons-trues antigas foram realizadasdentro de uma proporo geo-mtrica perfeita. No quadro daMonalisa de Leonardo da Vincins podemos notar que o rostodela totalmente calculado pro-porcionalmente, a maneira comoela est colocada cabe exatamen-te numa espiral harmnica, oprprio rosto dela uma espiralharmnica, ento a quantidadede clculo que o autor usou paraque pudssemos admirar essequadro sem nunca cansar mui-to grande. No s isso, comoem sua outra obra a ltimaCeia, pois antes dele pint-la, elecalculou onde ia ficar cada pes-soa. Ele no pintou pessoas bo-nitas, mas pintou uma cena bela.Essa proporo chamada mui-tas vezes de Divina Proporo,isso porque ela est presente emvrias criaes de nosso mundo,como nas conchas, flores e fru-tas e por isso que ns achamosas flores bonitas, porque na ver-dade quando olhamos para umaflor, estamos vendo uma coisaorgnica que representa umafrmula geomtrica matemticade harmonia. Existem milharesde variaes do clculo da har-monia, ou seja, voc pode fazerela de vrias maneiras, com cur-vas, tringulos, quadrados ou re-tngulos. medida que voc

    sabe trabalhar com essa mistu-ra harmonicamente, voc come-a a ver que cristais de neve, es-trelas do mar, borboletas e atmesmo espirais do espao se de-senvolvem com essa proporo.Todas as obras artsticas que sedestacaram na histria obede-cem a essa proporo. As for-mas variam com o tempo, o queno varia a proporo que per-manece sempre respeitada. Vocpode encontr-la na maioria dos

    quadros famosos. Quanto maisfamoso um quadro, mais for-mas geomtricas ele efetiva-mente apresentou harmonica-mente. O Nascimento de V-nus do pintor Rafael todo ge-omtrico tambm e isso tudoos artistas sabiam. Hoje em diaessas propores so usadaspara fazer os smbolos das em-presas como, por exemplo, osmbolo da Honda, da Porshe,da Apple alm de designs mo-

    dernos como os carros esporti-vos. Essa proporo est inclu-sive em todos os rostos de pes-soas. No importa se uma pes-soa de qualquer etnia ou cor,na verdade quanto mais um ros-to est dentro dessa proporoestabelecida, mais ele consi-derado belo. Um dos usos inte-ressantes disso o photoshop,ele corrige todas as proporesdo rosto da pessoa para ela setornar mais bela e mais harm-nica. muito legal e basicamen-te essa oficina diz respeito a issotudo, ou seja, eu desenvolvi umamaneira muito simples de ensi-nar para as pessoas, muito rapi-damente, como que tm queagir para conseguir filmar a ou-tra pessoa de uma maneira quealcance audincia. Um dos pro-blemas de no se alcanar audi-ncia no saber fazer o enqua-dramento corretamente. Umapessoa que no para pra pensarno COMO ela vai gravar, fica umvdeo cansativo. A regra bsicapara isso no ocorrer organi-zar a proporo de uma maneirabacana, para que fique bonito.

  • 22/10/2014 Projeto 'Do Choro Eletrnica' encanta alunos da Emef Raul Machado - Mais Ribeiro Preto

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    7/8/2013 - Ribeiro Preto - SP

    Projeto 'Do Choro Eletrnica' encanta alunos da Emef RaulMachado

    da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeiro Preto

    Logo no incio do 2 semestre, alunos da Emef Raul Machado tiveram uma surpresa musical. Inscrita eaprovada no projeto contemplado pela Fundao Nacional de Artes (Funarte), a Emef Raul Machado foiuma das escolas municipais do estado de So Paulo escolhidas para receber o Do Choro Eletrnica, um panorama da msica de concerto brasileira. O evento aconteceu na ltima sexta-feira,2 de agosto, e recebeu total ateno dos alunos, que escutaram msicas, explicaes e curiosidadessobre a msica brasileira.

    O projeto reuniu alunos de 5 a 8 sries, professores e funcionrios da escola, oferecendooportunidade de aprendizado sobre ritmos e diferentes melodias ao longo da trajetria da msica deconcerto no Brasil. Grandes compositores foram citados e tiveram suas obras interpretadas pelosmsicos Ericsson Castro e Andrea Paz, que abriram um espao para perguntas. Os alunos aindapediram demonstraes de tcnicas com a guitarra e vibraram junto com os acordes distorcidos.

    O Projeto Do Choro Eletrnica ainda passar por cidades como So Paulo, Itarar, Itaber,Mairipor e Ubatuba at o final de agosto.

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