Matéria Médica dos Saisshusller

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Matéria Médica dos Sais de Schussler Tradução: Dr João Novaes (ND, Phd) Setembro de 2002 Introdução - Doses e formas de administração Nos casos agudos 1 ou 2 comprimidos cada 5 minutos, nos casos crónicos 1 a 2 comprimidos 3 a 6 vezes ao dia. Recomenda-se ingerir os comprimidos dez a trinta minutos antes das refeições ou uma hora depois. Deixam-se dissolver lentamente na boca, sem nenhum líquido adicional, para que a substância activa possa ser assimilada pela mucosa da cavidade bucal e chegue o mais directamente possível ao sangue, evitando o trânsito pelo tracto gastrointestinal. Durante o tratamento com agentes bioquímicos recomenda-se evitar a ingestão de estimulantes fortes como nicotina, álcool, alimentos muito condimentados ou picantes, etc. A única excepção deste modo de posologia corresponde a Magnesium

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Matéria Médica dos Sais de Schussler

Tradução: Dr João Novaes (ND, Phd)Setembro de 2002

Introdução - Doses e formas de administração

Nos casos agudos 1 ou 2 comprimidos cada 5 minutos, nos casos crónicos 1 a 2 comprimidos 3 a 6 vezes ao dia. Recomenda-se ingerir os comprimidos dez a trinta minutos antes das refeições ou uma hora depois. Deixam-se dissolver lentamente na boca, sem nenhum líquido adicional, para que a substância activa possa ser assimilada pela mucosa da cavidade bucal echegue o mais directamente possível ao sangue, evitando o trânsito pelo tracto gastrointestinal.

Durante o tratamento com agentes bioquímicos recomenda-se evitar a ingestão de estimulantes fortes como nicotina, álcool, alimentos muito condimentados ou picantes, etc. A única excepção deste modo de posologia corresponde a Magnesium phosphoricum que normalmente se dissolve em água morna e toma-se aos golos. Em cólicas fortes, ataques de dor agudos e espasmos dolorosos, pode-se aumentar a dose recomendada. Dissolvem-se 10 comprimidos num copo de água morna (não usar colher metálica) e ingerir esta solução em pequenos goles cada 2 a 5 minutos.

Habitualmente não se recomenda administrar simultaneamente vários agentes bioquímicos. Se for preciso fazer um tratamento com outro agente adicional, recomenda-se fazê-lo em dias alternados. Em determinados casos podem alternar-se dois agentes bioquímicos distintos em intervalos de hora a hora. Raramente é indicado o tratamento simultâneo com mais de dois agentes.

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Os Sais

Calcarea fluorica (Calcium fluoratum) D6

Encontra-se no esmalte dos dentes, nos ossos e nas células da epiderme, sobretudo onde exista tecido elástico. O agente descarga o aparelho circulatório e fortalece os pequenos vasos sanguíneos. Além disso, estimula a reabsorção dos endurecimentos vasculares.Indicações Terapêuticas:Perda de elasticidade dos vasos sanguíneos (hemorróidas, varizes, arteriosclerose). Doenças ósseas e dentárias (propensão a cáries, etc.), lesões discais, moléstias articulares, raquitismo infantil, endurecimento dos tecidos e glândulas, debilidade postural, envelhecimento prematuro da pele.Também se discute a conveniência de administrar Calcium fluoratum como agente de apoio em todas as doenças tumorais. Actua lentamente e deve-se tomar durante longos períodos de tempo.

Calcarea phosphorica (Calcium phosphoricum) D6

É o sal mais abundante no organismo humano. É o agente bioquímico responsável pela construção e o fortalecimento de todas as estruturas do organismo; fundamentalmente configura a massa óssea dura, ainda que está presente em todas as células. Calcium phosphoricum actua sobre as membranas celulares limitantes e intervém na síntese proteica.Indicações Terapêuticas:Como o Calcium fluoratum, recomenda-se administrar de preferência com o Calcium phosphoricum, está indicado em todas as doenças ósseas e dentárias, fracturas complicadas que demoram a soldar, anemia, processos pulmonares, alterações de tipo nervoso, astenia, transtornos do sono (especialmente em lactentes, durante a infância e em épocas de desenvolvimento e crescimento). Também se administra nos transtornos menstruais, durante a gravidez e na convalescença. Calcium phosphoricum é um agente bioquímico de efeito lento que se recomenda tomar durante longos períodos de tempo. O agente é ideal para pessoas anémicas, pálidas, de aspecto adoentado; os seus sintomas acentuam-se pela noite e podem piorar em condições de repouso.

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Calcarea sulphurica (Calcium sulfuricum) D6

Encontra-se no fígado e vesícula biliar. Assim como a Silicea, tem uma grande utilidade em todos os processos purulentos. Aumenta a coagulação sanguínea e estimula o metabolismo.Indicações Terapêuticas:Abcessos, furúnculos, antrax, inflamações do tecido conjuntivo, amigdalites purulentas, catarro brônquico purulento, cistite e nefrite, resfriado crónico que afecta os seios nasais com secreções purulentas, sanguinolentas e fétidas; fístulas anais, reumatismo crónico e, finalmente, também em pacientes com insónia, perda de memória e vertigo.

Ferrum phosphoricum D12

A importância do ferro (Ferrum) no organismo é essencial e não há dúvida do papel vital que desempenha no nosso organismo. O ferro não só é um componente imprescindível da hemoglobina como se encontra em todas as células, intervém em múltiplos processos enzimáticos e exerce funções importantes nos mecanismos de defesa frente às infecções. Na infância é necessário para um crescimento normal. Pela mesma razão é imprescindível também durante a menstruação, na gestação e no período de latência. A proporção de ferro no organismo é de 4 a 5 gramas, de que três quartas partes correspondem à hemoglobina.Indicações Terapêuticas:É o agente bioquímico para todas as doenças súbitas e para todos os processos inflamatórios e febris em estado inicial. Está indicado em doenças infantis, estados anémicos, dores, feridas, hemorragias, contusões, distorções articulares, sobrecargas físicas, alterações da perfusão sanguínea com sintomas reumatóides, gastrite catarral aguda com dor e vómitos e diarreias estivais acompanhadas de febre.

Kalium muriaticum (Kalium chloratum) D6

O potássio faz parte de todas as células, sobretudo leucócitos e eritrócitos. Como o sódio, possui efeitos fisiológicos específicos sobre a excitabilidade nervosa e muscular. Além disso intervém na síntese proteica e na utilização dos hidratos de carbono (efeito activador do metabolismo). Em conjunto pode-se afirmar que o potássio é um componente imprescindível do organismo. O deficit de potássio causa alterações patológicas em diversos tecidos (músculo cardíaco e músculos esqueléticos, entre outros). Indicações Terapêuticas:Kalium chloratum está considerado em bioquímica como o agente principal no tratamento anticatarral de diversos órgãos e mucosas e nos catarros acompanhados de secreções fibrinosas-espesas (segundo estádio de inflamação) que formam uma massa branca, branca fina ou branca viscosa, tanto se se trata de placas brancas finas na pele ou membranas sólidas de cor branca localizadas nas mucosas. Prescreve-se principalmente Kalium chloratum para o tratamento de afecções otorrino-laringológicas (ORL) e oculares caracterizadas por inflamação fibrinosa, também em processos pulmonares e pleurite fibrinosa, bronquite, reumatismo, tendo-vaginite, verrugas, reacções de vacinas, queimaduras, etc.

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Kalium phosphoricum D6

É o sal orgânico mais significativo para a célula e é particularmente importante para o soro, os leucócitos, os distintos tecidos do organismo e as células cerebrais, nervosas e musculares. O deficit de potássio produz esgotamento destes órgãos, em ocasiões acompanhado de transtornos psíquicos, ânimo depressivo, ansiedade, abatimento e perda de memória.Indicações Terapêuticas:Kalium phosphoricum é o agente funcional bioquímico de mais utilidade no tratamento das doenças agudas e crónicas e estados de esgotamento. Está indicado em estados nervosos, depressões, esgotamento. Melancolia, histeria, insónia de origem nervosa, apatia intelectual, perda da memória, debilidade muscular, lombalgias, alterações cardíacas de tipo nervoso, sensação de ansiedade com palpitações (síndrome do pânico), etc. assim como medida de apoio no tratamento das cardiopatias orgânicas, em hemorragias, paresias, perda de força em processos infecciosos, estados infecciosos e inflamatórios com secreções fétidas (“anti-séptico interno”).

Kalium sulphuricum D6

Encontra-se nas células da epiderme e células epiteliais da pele e mucosas, normalmente junto ao ferro, que o apoia na sua função de transporte de oxigénio na célula e de que se serve para activar o metabolismo celular. Kalium sulphuricum é para o terceiro estádio de inflamatório com secreções viscosas amareladas, já que o Ferrum phosphoricum é para o primeiro estádio de inflamação (inflamação seca sem secreção) e Natrum muriaticum (Kalium chloratum) para o segundo estádio de inflamação (secreções viscosas).Indicações Terapêuticas:Em inflamações crónicas de todo o tipo, afecções cutâneas descamativas, catarros de mucosa purulentos crónicos (nariz, ouvidos, faringe, brônquios, conjuntiva, etc.); também em catarros gastrointestinais, hepatite, nefrite, dor articular reumática e, em geral, para a estimulação de todos os processos de eliminação e desintoxicação. O paciente apresenta um estado anímico dominado pela melancolia e pela ansiedade; os sintomas acentuam até ao entardecer e habitações muito tempo fechadas; alivia e melhora em espaços abertos com ar puro e fresco.

Magnesia phosphorica D6

É o analgésico e anti-espasmódico bioquímico por excelência. O magnésio ocupa o segundo lugar em importância depois do potássio entre os sais minerais do organismo humano. Aproximadamente a metade encontra-se no esqueleto, um terço no sistema muscular e o resto reparte-se entre nervos, cérebro, medula espinal, eritrócitos, fígado e glândulas tiróides. O magnésio intervém em múltiplos processos enzimáticos. Possui propriedades anti-trombóticas e anti-alérgicas e influi sobre a excitabilidade neuro-muscular e a função cardíaca (prevenção do enfarto do miocárdio, entre outros). O magnésio diminui o metabolismo basal e reduz os níveis de colesterolemia.Indicações Terapêuticas:

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Quadros espasmódicos de todo o tipo, cólicas e algias, neuralgias em todo o corpo, sensação de opressão na região cardíaca e tendência a enxaqueca. O seu efeito é destacável no tratamento de quadros clínicos do tipo cólica, flatulência, meteorismo, problemas da dentição e tosse convulsa em crianças e diarreias aquosas acompanhadas de dor abdominal.

Natrum muriaticum (Natrum chloratum) D6

Dos sais sódicos do organismo, o Natrum chloratum é o que tem a maior importância biológica. É absolutamente vital (essencial). Enquanto que o potássio está localizado na sua maior parte nas células, aproximadamente a metade do sódio se encontra no líquido extracelular e outro terço nos ossos e tecidos cartilaginosos. No estômago e no rim também existem concentrações intracelulares de sódio relativamente altas.Indicações Terapêuticas:Anemia, clorose, anorexia, perda de peso, catarro das mucosas com secreção serosa, catarro gastrointestinal acompanhado de diarreia aquosa, hipoacidez, hipogalactose no puerpério, obstipação por atonia intestinal, hemorróidas, sensação de formigamento e entumescimento das extremidades, erupções cutâneas e exsudativas, dor reumática, cefaleias, enxaquecas, lacrimação, ptialismo, neurastenia, histeria e falta de iniciativa. Piora os sintomas pela manhã, por esforço psíquico e clima húmido-frio. Muita sede, apetência por comidas salgadas; melhora com ar quente e seco ou também com ar puro mais fresco.

Natrum phosphoricum D6

Está muito estendido por todo o organismo: em células nervosas, nos músculos, nos eritrócitos e no tecido conjuntivo. Mantém o ácido úrico em solução para a eliminação através do rim. Natrum phosphoricum é importante para a eliminação dos produtos metabólicos. Também desempenha uma função essencial na troca de ácido carbónico (efeito tampão) e no metabolismo do ácido láctico que o organismo produz a partir do glucógeno com o trabalho muscular.Indicações Terapêuticas:Natrum phosphoricum é um agente neutralizador de eficácia provada nas hiperacidoses de todo o tipo. Tem aplicação no tratamento de doenças agudas e crónicas (sobretudo em crianças) por transtornos metabólicos, excesso de ácido clorídrico, pirose, vómitos ácidos, diarreias de fermentação, no reumatismo, ciática e gota. Também está indicado em adenites, inflamações oculares, amigdalites, faringites com eructos azedos, cistites, cálculos renais e biliares e erupções cutâneas com secreções amarelas de consistência cremosa.

Natrum sulfuricum D6

Não se encontra nas células como nos líquidos tecidulares. Tem por missão descongestionar o organismo, eliminar toxinas do metabolismo, desintoxicar o organismo e activar o fluxo biliar.Indicações Terapêuticas:

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Em todas as doenças dos órgãos de excreção (fígado, vesícula biliar, rim, bexiga); também em erupções cutâneas, feridas antigas, úlceras esxudativas das pernas, edemas, infecções gripais e moléstias reumáticas. Natrum sulphuricum está indicado em pacientes com sensação permanente de frio que não aquecem mesmo tapados. São irritáveis, indiferentes e depressivos. Os sintomas, que em muitos casos apresentam-se periodicamente, são mais acentuados pela manhã, em dias húmidos e em ambientes húmidos (em casa). As secreções são aquosas e de cor verde-amarela.

Silicea D12

É imprescindível ao organismo (essencial) como componente do tecido conjuntivo. Silicea é importante para a constituição da pele e mucosas e para o crescimento de unhas, cabelo e ossos. Aumenta a capacidade de resistência e a resistência mecânica dos tecidos (“cosmético bioquímico”). Os pulmões, os gânglios linfáticos e as glândulas supra-renais contêm quantidades importantes de Silicea. O silício, como componente principal da Silicea, é depois do oxigénio o segundo elemento mais frequente na superfície terrestre. Silicea está relacionado de forma especial com o metabolismo do cálcio. O ácido silícico intervém junto a outras substâncias na assimilação do cálcio contido nos alimentos. Activa a formação do colagéno e estimula a actividade dos fagócitos (“células devoradoras”), tão importantes para a defesa do organismo frente àsinfecções.Indicações Terapêuticas:Silicea, juntamente com Calcium sulphuricum, o meio principal contra as inflamações agudas e crónicas supurativas de todo o tipo. Também está indicada nos casos de paredes vasculares distendidas (varizes, hemorróidas, etc), doenças das unhas e cabelo, adenite e endurecimentos ganglionares, processos de cicatrização, fístulas ósseas, cáries, raquitismo, treçolhos e suores nocturnos. Activa a reabsorção de hematomas e derrames e reduz níveis sanguíneos de ácido úrico (ver também Natrum phosphoricum).

Os 12 sais astrológicos

Os antigos diziam que “sangue é vida” e, sem um sangue perfeito é impossível gozar de boa saúde. O influxo dos astros está impresso em nosso sangue; como um jugo, “o homem leva o Destino atado a seu colo”, diz a tradição islâmica referindo-se à veia jugular. Este artigo para o site GnosisOnline aborda a astrologia sob um ponto de vista simbólico e esotérico que relaciona os 12 signos com os 12 sais bioquímicos chamados de Sais de Schüssler. A enfermidade não é uma entidade em si mesma, senão una deficiência de algum dos componentes bioquímicos que são a base da química da vida. Com uma simplicidade assombrosa podemos saber, em base ao Mapa Astral, quais são essas deficiências. O melhor método de cura consistirá, pois, em proporcionar ao sangue aquilo que lhe falta.

ZODÍACO: Do grego Zodiakos. Circulo da vida, faixa da esfera celeste que tem a eclíptica em seu meio, onde os planetas, o Sol e Lua parecem transitar. Esses astros, pelo movimento, aparentam ter “vida”, caminhando em um fundo de Estrelas Fixas, paradas ou “mortas”. Na mitologia, deuses e heróis depois de mortos são transladados ao céu, em forma de constelações, onde permanecem imóveis. Isso nos leva a crer que a origem do nome Zodíaco possivelmente seja anterior ao nome das constelações contidas

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nessa faixa da esfera celeste. Essas constelações, com amplitudes angulares diferentes umas das outras, tem os mesmos nomes que os signos do zodíaco, mas são elementos distintos.

Os signos, distribuídos sobre a eclíptica, cada um abrangendo um ângulo de 30 graus, são em número de 12, perfazendo o circulo, em determinada ordem. Se o começo do primeiro signo coincidir com o “ponto gama”, como acontece em questões astronômicas e nos estudos astrológicos ocidentais, o Zodíaco é chamado de trópico.

Se a origem estiver em ponto não perfeitamente definido da eclíptica, deslocado em termos de hoje de quase 30 graus, no sentido contrário ao da ordem natural dos signos, o zodíaco é chamado de sideral. Esses dois zodíacos diferentes, o trópico e o sideral, coincidiram há cerca de 2 mil anos.

Depois disso, pela precessão dos equinócios, se deslocaram. Atualmente o signo de Áries do zodíaco trópico praticamente coincide com o signo de Peixes do zodíaco sideral. No zodíaco sideral há coincidências, não apenas com os nomes de constelações zodiacais, mas também de partes dessas constelações com partes dos signos homônimos. Essas constelações seccionam a faixa do Zodíaco, cada uma delas de forma diferente. Ou seja, cada uma abrange maior ou menor porção dessa faixa. O número dessas constelações não importa, pode ser maior, menor ou igual a 12. Esse número de constelações zodiacais, que alguns acreditam ser diferente de 12, nada tem a ver com o número dos signos do zodíaco trópico ou sideral.

O Número 12

O ciclo anual do Sol, dividido em quatro partes, pelos equinócios e solstícios, se correlaciona com as antigas “quadruplicidades”, constitutivas de tudo o que foi ou é criado: Fogo, Água, Ar e Terra. Por sua vez, cada uma dessas partes, como diferentes unidades, atende ao principio das “triplicidades” (como as Trindades Divinas ou religiosas, os 3 Poderes do Estado, as 3 partes dos organismos vivos, as 3 dimensões do espaço).

Ou seja, cada uma dessas 4 partes tem em si outras 3. No total formam o 12. O 3 e o 4, quando multiplicados originam o 12, quando somados, surge o cabalístico 7, número das cores do arco-íris, das notas musicais, dos dias da semana (associado aos antigos planetas ou aos dias da criação). Alem das divisões do 12 por 3 e por 4, a divisão por 2, relativa às “dualidades” ou complementaridades, permite observar elementos relativos ao 6, como a divisão da circunferência pelo raio e a forma hexagonal celular, a mais econômica nas estruturas compositivas, presente com freqüência na natureza.

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Cristo, ao escolher seus apóstolos, usou o número 12.

A dúzia, composta de 12 unidades, continua a ser utilizada, porque admite como divisores o 2, o 3, o 4 e o 6. Admite 4 divisores, além da unidade e de seu próprio número. Isso não ocorre com nenhum outro número inteiro menor que seu dobro.

O carbono, elemento capaz de formar extensas cadeias de átomos, constituindo dezenas de milhares de compostos orgânicos, tem número atômico 6 e peso atômico próximo de 12. Sua forma mineral monométrica, pura, é o diamante, a mais dura e brilhante das

pedras preciosas.

No fim do século 19, o dr. W. H. Schüssler, ao calcinar diferentes tecidos orgânicos, observou que predominantemente restavam sempre 12 sais minerais específicos. Isso o levou a propor um tipo de terapia que leva seu nome.

Ainda com relação ao 6 e ao 12: as partículas subnucleares são atualmente classificadas em 6 léptons e 6 quarks pelas simetrias locais. Elas são elementares, no sentido de que não têm estrutura, ou seja, são “puntiformes”. Suas interações são os chamados bósons vetoriais intermediários, dos quais existem 12, incluindo o fóton das interações eletromagnéticas.

Parece que o 12 está presente não apenas nos signos do Zodíaco, mas em outros importantes elementos constitutivos, desde a formação das partículas subnucleares da matéria, dos compostos orgânicos, em princípios religiosos e no número dos meses dos anos e das horas dos dias e das noites que vivemos.

Sais de Schüssler

Kali Phosphoricum

Natrum Sulphuricum

Kali Muriaticum

Calcárea Fluorica

Magnesia Phosphorica

Kali Sulphuricum

Natrum Phosphoricum

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Calcárea Sulphurica

Silicea Terra

Calcárea Phosphorica

Natrum Muriaticum

Ferrum Phosphoricum

Os Sais e sua relação com a Astrologia

O que são os Sais de Schüssler

O dr. Samuel Hahnemann, pai de la Homeopatia, descobriu experimentalmente junto com outros homeopatas, a utilidade dos sais inorgânicos para a recuperação da saúde. Sem embargo, não chegaram a precisar este conhecimento completamente.

Posteriormente, o dr. Wilhelm Heinrich Schüssler (1821-1898), de nacionalidade alemã, formalizou a investigação sobre 12 desses sais, que hoje levam seu nome.

O dr. Schüssler sempre teve um grande interesse na Lei do Mínimo, a qual estabelece que a perda da saúde é devida à falta de certos minerais nas células. Essas insuficiências somente podiam ser observadas nas cinzas dos corpos, pelo que analisou as cinzas de um grande número de pessoas que haviam sido cremadas e descobriu que em todos os seres humanos sempre há ausência ou deficiência de dois sais bioquímicos, pelo menos.

Ao investigar tal acontecimento, Schüssler integrava expedientes clínicos de cada uma das pessoas cujas cinzas analisava. Neles anotava o nome e data de nascimento, assim como as enfermidades que havia padecido no transcurso de sua vida. A experimentação demonstrou que nos pacientes há pelo menos a carência de um sal fundamental, ou base, e de outro secundário ou complementar, o que propicia suas enfermidades.

Como resultado de suas investigações, chegou à conclusão de que se os tecidos não recebem do sangue a quantidade adequada de cada um dos 12 sais bioquímicos estudados, altera-se o movimento molecular dos sais nos tecidos e, conseqüentemente, se desequilibra o funcionamento das células e seu metabolismo, o que produz os fenômenos conhecidos como enfermidades.

É importante destacar que este tipo de padecimentos é muito numerosos e freqüentes. As enfermidades desta natureza desaparecem, até que os tecidos recebem novamente os sais que requerem.Dizia o dr. Schüssler que “…se no curso de uma enfermidade se atrasa a cura espontânea, então se administram os sais minerais adequados, em forma molecular (potencializadas ou dinamizadas). Essas moléculas passam ao sangue através da mucosa bucal e desencadeiam no foco da enfermidade um vivo movimento molecular. De novo se põe em marcha o intercâmbio de substâncias entre as células saudáveis e as enfermas, o que faz com que se produza a cura”.

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O sistema terapêutico que este brilhante investigador desenvolveu, consiste em preparar 12 remédios, cada um dos quais contém um sal inorgânico, reduzido em alguns casos à potência homeopática sexta decimal (6d) e em outros à terceira decimal (3d), tamanhos quase infinitesimais que facilitam a circulação e assimilação dos sais nas células e tecidos do organismo.

Como se usam os Sais de Schüssler?

O dr. Schüssler observou que subministrando os sais em forma muito diluída a seus pacientes, estes se protegiam preventivamente ou se aliviavam com muita facilidade de suas alterações biológicas ou enfermidades, o qual é lógico, posto que cada um dos Sais Bioquímicos produz reações que lhe permitem ao corpo realizar uma série de funções vitais, pelo que quando há deficiência de alguma delas, se propiciam os padecimentos.

Baseando-se nas leis naturais da Patologia Celular, formalizou um guia terapêutico notável por sua simplicidade, que consiste no emprego dos 12 sais inorgânicos que são fundamentai para o funcionamento adequado das células que constituem o corpo humano.

Mais de um século de experiência intensiva, demonstra que esses remédios produzem os resultados desejados e esperados rapidamente, que são inofensivos e muito freqüentemente originam curas que se consideram espontâneas.

Esses sais não se classificam como medicamentos. São considerados como alimentos, posto que são integrantes do corpo humano.

Há contraindicações?

As concentrações às quais se subministram os sais são extremamente baixas. Não estão contra-indicadas uma com outra, pois somente resolvem as deficiências que o corpo pudesse ter de algum sal. Por exemplo, uma pessoa com deficiência de Kali Muriaticum pode tomar os 12 sais, porém só absorverá Kali Muriaticum e os outros as desprezará. Tampouco têm efeitos colaterais. Pode-se tomar os sais de forma preventiva, e só se aproveitarão os sais que o corpo carecer.

Como preparar os sais para seu consumo

Os sais são tomados diluídos em água ou em glóbulo inerte de uso homeopático. Se forem tomados em água, deve-se agregar 5 gotas de cada sal que se deseja consumir em 1 centímetro de água, de preferência morna.

Se tomar em colheradas, se enche um frasco de 30 cc, e se agregam 60 gotas em total de todos os sais a consumir. Ou seja, se tomamos 1 sal, poremos 60 gotas desse sal.

Si tomamos 2 sales, poremos 30 gotas de cada sal, dando un total de 60 gotas. Si tomamos 3 sais, poremos 20 gotas de cada sal, dando um total de 60 gotas. E etc.

Se os sais são usados de forma preventiva, é recomendável toma-los em forma de colheradas. Os sais devem ser tomados em tempo diferente dos alimentos, ao menos

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com 5 minutos de separação. É recomendável toma-los 5 minutos antes da comida. Tampoco debe-se de tomá-los imediatamente depois de haver-se escovado os dentes.

Freqüência de uso:

Em qualquer dos casos (chochitos ou água), normalmente se tomam 3 ou 4 vezes ao dia. Nos casos agudos, ou quando a doença principia, pode-se tomar muito mais freqüentemente, incluso cada 15 minutos. Deve-se tomar continuamente até recuperar a saúde.

As Espécies Salinas

(Por Samael Aun Weor, Alquimia Sexual)

Existem duas classes de sais, uma masculina e outra feminina.

O Sal Macho danifica o organismo humano quando se usa em excesso.

O Sal Fêmea é benéfico e saudável.

O sal macho é o sal marinho.

O sal fêmea é o sal de pedra, é o sal das salinas das minas.

O Alquimista deve preferir o sal fêmea.

Existem 12 sais fundamentais, gobernados pelos 12 signos zodiacais.

Quando esses 12 sais zodiacais não estão bem equilibrados dentro de nosso organismo humano, então surgem as enfermidades.

Os 12 sais zodiacais, em síntese, vêm a dar forma de perfeição aos 12 corpos que os habitantes da NÉVOA DE FOGO usam.

Os 12 sais zodiacais convertem o homem em um zodíaco esplendoroso.

Tudo o que tenha forma densa ou sutilíssima se deve ao sal.

Sem o sal, as formas não poderiam existir.

Porém, devemos apreciar o sal em suas quintessências subliminares imperceptíveis para o microscópio, porém, perfeitamente visíveis para o clarividente.

Um estudo profundo sobre os 12 sais zodiacais nos levaria muito longe no campo da terapêutica. Esses 12 sais são:

1. Fosfato de ferro

2. Magnásio fosfórico

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3. Calcário fosfórico

4. Natrão fosfórico

5. Potássio fosfórico

6. Cloreto de sódio

7. Cloreto de potássio

8. Sulfato de sosa

9. Sulfato de potássio

10. Calcárea sulfúrica

11. Calcárea fluórica

12. Sílica