Matéria Prima - 27ª edição

36
www.revistamateriaprima.com.br | Agosto de 2012 1 Foto: Frederico Mombach

description

Agosto de 2012

Transcript of Matéria Prima - 27ª edição

Page 1: Matéria Prima - 27ª edição

www.revistamateriaprima.com.br | Agosto de 2012 1

Foto:

Fre

deric

o Mom

bach

Page 2: Matéria Prima - 27ª edição

Agosto de 2012 | www.revistamateriaprima.com.br22

índi

ce

A Pró-Saúde inaugurou há dois anos uma moderna clínica cardiovascular e de imagem. A novidade deste ano é o check-up cardiovascular para empresários e pessoas que dispõem de pouco tempo. Confira a entrevista com o diretor da Clínica Pró-Saúde, Dr. Fábio Cañellas.

A qualidade em saúde que a cidade merece

8 e 9

Agosto - 2012 - Ano V - 27a EdiçãoCirculação: 5000 Exemplares

Jornalista Responsável: Roselaine Vinciprova (MTB 11043) Versão online: www.revistamateriaprima.com.br

Fontes: Fiergs, Fecomércio, Federasul, Sebrae RS, Portal da Qualidade, Setcergs, Zero Hora, Receita Federal do Brasil, Valor Econômico, Jornal do Comércio, O Estado de São Paulo, Gazeta Mercantil, InfoMoney e Administradores.

* Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da revista Matéria Prima e são de inteira responsabilidade dos autores.

Av. Flores da Cunha, 1050 / 604Centro - Cachoeirinha / RS51 3041.2333

Matéria Prima é uma publicação bimestral da TRCOM. Todos os direitos reservados.

EXPEDIENTE

Expocargo 2012 acontecerá na Fenac ............................................ 06

Cuidando da segurança da comunidade de Cachoeirinha ...... 11

3ª edição da Expocachoeirinha será o maior evento do município ...... 12

Madeleine Schein à frente do Comitê da Qualidade de Cachoeirinha ...... 13

Feijoada do Comerciante promove integração da categoria ............... 16

Executivos preferem segurança na remuneração a lucro alto ............ 24

Burnout: a síndrome doprofissional perfeccionista ............. 26

TCFA agora de competência também do estado e municípios . 29

Conhecimento que ultrapassa o bom gosto .................................... 30

Rahde apresenta novos serviços para o empresariado ................... 32

MATÉRIA DE CAPA

Contatos:Coordenação: - Roselaine Vinciprova - [email protected] Tadeu Battezini - [email protected]

Geral: 51 3041.2333 | [email protected]

Comercial: Tadeu Battezini - [email protected] Sandra Santos - [email protected] Colaboração: Kamyla Jardim - [email protected] Junges - [email protected] Delazeri - [email protected]

Page 3: Matéria Prima - 27ª edição

www.revistamateriaprima.com.br | Agosto de 2012 3

Em julho foram aprovadas duas medidas provisórias que integram o Plano Brasil Maior. O texto-base da MP 564 transfere R$ 45 bilhões do Tesouro Nacional para o Banco Na-cional de Desenvolvimento Econô-mico e Social (BNDES). Os recursos serão usados para financiar, a juros baixos, investimentos do setor indus-trial.

O objetivo do Plano Brasil Maior é dar estímulo à competitividade da indústria brasileira por meio de de-sonerações de impostos e de contri-buições e aumento do crédito para a modernização industrial.

A MP 564, editada em abril pela presidente Dilma Rousseff, aumenta o limite de financiamentos do BN-DES com subvenção da União de R$ 209 bilhões para R$ 227 bilhões, com a condição de que os recursos se

destinem à modernização do parque industrial, envolvam inovação tec-nológica e agreguem valor às cadeias produtivas.

Já a MP 563, que também faz parte do Plano Brasil Maior, prevê a desoneração da folha de pagamento de setores industriais. Serão benefi-ciados com a desoneração da folha, em troca de uma percentagem sobre o faturamento que varia entre 1% e 2%, os setores de hotéis, móveis, au-topeças, naval, aéreo e de empresas de call center e de projetos de chips. Para esses ramos, a mudança iniciou neste mês.

Para as empresas de transporte de carga e de passageiros, fabricantes de brinquedos e fornecedores de pedras, como granitos e mármores, os bene-fícios da MP 563 devem começar a valer em janeiro de 2013.

Mais benefícios para a indústriaDivulgação

O objetivo do Plano Brasil Maior é dar estímulo à competitividade da indústria brasileira

Page 4: Matéria Prima - 27ª edição

Agosto de 2012 | www.revistamateriaprima.com.br44

edit

oria

l

Envie sua sugestão ou mensagem para nós! [email protected]

Falta fazer o dever de casaEm 1972, o então presidente José Sarney apresen-

tou um projeto de lei para incentivar e conceder bene-fícios para operações de caráter cultural e artístico no Brasil. A lei, que só foi aprovada em 1986, sucumbiu pela falta de clareza e por suspeitas de desvios. Essa foi a precursora de todas as leis de incentivos que existem hoje em âmbito nacional, estadual e municipal. Em 1991 ela foi substituída pela Lei Rouanet.

A importância desta discussão foi essencial para que o país entrasse em uma nova fase de produção cultural, incentivo às organizações sociais e ao espor-te. A ditadura militar, que durou até 1985, aniquilou movimentos, ideias e produções. Esse incentivo foi essencial para que hoje possamos ter filmes, salas de cinema, museus e produções. Há menos de 30 anos os números de programas sociais e produções cultu-rais eram quase insignificantes.

Hoje o empresário tem em suas mãos a possibili-dade de incentivar a cultura, o esporte e o social sem gastar nada. É a lei que sempre exigimos do governo,

mas infelizmente ela não tem a adesão necessária. Se pensarmos que existem livros engavetados, projetos sociais que poderiam possibilitar aulas para crianças carentes, boas peças teatrais, temos uma forte sen-sação de que não estamos fazendo o nosso dever de casa. Preparamos uma reportagem especial sobre este assunto. Os caminhos eram tantos que apesar das seis páginas que destinamos para o tema, o espaço ficou pequeno. O assunto vai continuar sendo pauta da Revista Matéria Prima porque acreditamos que a informação correta é o primeiro passo para que as em-presas utilizem mais as leis de incentivo. Ganha o em-presário, ganha a cultura, o esporte, o social e o país.

Nesta edição, quem ilustra a nossa capa é o cardio-logista Dr. Fabio Cañellas, que fala um pouco sobre a Clínica Pró-Saúde e faz um alerta aos empresários sobre a importância da prevenção e anuncia o check-up cardiovascular realizado em Cachoeirinha.

Boa leitura e até outubro!

Page 5: Matéria Prima - 27ª edição

www.revistamateriaprima.com.br | Agosto de 2012 5

A Prefeitura de Gravataí, em convênio com o Ban-co do Brasil, assinou contrato de três programas. São eles, Microcrédito Produtivo Orientado, Crédito Ru-ral e Crédito Consignado, destinado aos servidores do município.

A carteira agrícola do município foi reativada de-pois de mais de dez anos. O convênio trará diversos benefícios aos micro e pequenos agricultores de Gra-vataí, que poderão retirar empréstimos com uma taxa de juros de 2% ao ano, com carência de até três anos para começar a pagar e com prazo de financiamento de até dez anos.

Outro programa é o Microcrédito Produtivo Orientado, que visa orientar e dar mais segurança ao pequeno profissional liberal, que contará com o acompanhamento do banco. O tomador do crédito será orientado pelo BB com visitas, sempre indicando e sugerindo a melhor forma de aplicação do emprésti-mo. Já os servidores do município contarão com um serviço de empréstimo consignado, que terá taxas de juros abaixo do que é praticado no mercado atual-mente.

Convênio cria crédito rural em Gravataístock images

A carteira agrícola do município foi reativada depois de mais de dez anos

Page 6: Matéria Prima - 27ª edição

Agosto de 2012 | www.revistamateriaprima.com.br66

esta

do

A partir de setembro, a Fenac con-tará com mais um importante evento em seu calendário anual. Depois de anunciar recentemente a conquista da Construsul (maior evento da construção civil da região sul do Brasil), desta vez os pavilhões localizados em Novo Hambur-go receberão, de 26 a 28 de setembro, a Expocargo - Feira e Fórum de Comércio Exterior e Logística, que neste ano chega

à sua 13ª edição. “O primeiro semestre já foi muito movimentado e começamos muito bem esta segunda parte do ano. Estamos muito otimistas com relação ao nosso calendário”, destaca o diretor-presidente da Fenac, Elivir Desiam.

A Expocargo costuma receber visi-tantes do Brasil e da América do Sul, apresentando o que há de mais moder-no no setor de serviços e equipamentos

para o mercado de importações e expor-tações. O evento recebe em média 14 mil visitantes entre transportadores mul-timodais, operadores logísticos, portos e armazéns, além de outros profissionais.

Com a confirmação da Expocargo, a Fenac passa a contar em seu calendário com 10 eventos fixos anuais, entre feiras próprias e realizadas através de parcerias ou ainda por terceiros.

Expocargo 2012 acontecerá na Fenac

Assessoria de Comunicação Social da SUPRG

O evento recebe em média 14 mil visitantes entre transportadores multimodais, operadores logísticos, portos e armazéns, além de outros profissionais

O 5º Congresso Internacional de Inovação, promovido pelo Siste-ma FIERGS, por meio do IEL-RS, Sesi-RS e Senai-RS, será realizado nos dias 30 e 31 de outubro, no Teatro do Sesi, em Porto Alegre. Este ano o tema será Inovação e Economia Cria-tiva: Ideias e Ideais Gerando Riqueza.

O evento vai abordar assuntos como consumo colaborativo, educa-ção e tecnologia na construção do fu-turo, economia verde e indústria do entretenimento, com especialistas de todo o mundo. Entre os convidados, o professor da New York University e crítico cultural, Steven Johnson, fará a palestra “De onde vem as boas ideias?”. Jonhson, que é colunista do The New York Times e do The

Wall Street Journal e autor do livro que tem o mesmo nome da palestra, defende que as grandes inovações contemporâneas não surgiram da ne-cessidade dos consumidores, mas da capacidade de sermos criativos com recursos que estão disponíveis. Com sua experiência em neurobiologia, explica de modo simples como a cria-tividade pode melhorar radicalmente o desempenho pessoal e organizacio-nal, e como as novas formas de co-nexão influenciam os negócios e a economia.

A diretora do Collaborative Lab, Lauren Anderson, também estará no congresso falando sobre “Como o Consumo Colaborativo está In-fluenciando a Indústria?” e Gerd

Leonhard, considerado um pensador líder e um dos principais futuristas de mídia do mundo, abordará “In-dústria do Entretenimento”.

Com o tema Educação e Tecnolo-gia na Construção do Futuro, a Khan Academy, uma escola totalmente vir-tual, será apresentada pelo responsá-vel por implementar e difundir seus métodos, Sundar Kabbarayan. O fun-dador da Physon Eletronics, empre-sa que produziu a primeira unidade flash USB com a tecnologia system on chip do mundo, K. S. Pua, tam-bém vai contar sua história.

As inscrições para o 5º Congresso Internacional da Inovação podem ser feitas pelo site www.fiergs.org.br/ino-vacao2012.

Congresso Internacional de Inovação acontecerá em outubro

Page 7: Matéria Prima - 27ª edição

www.revistamateriaprima.com.br | Agosto de 2012 77regiãoA Renova Lavanderia esteve presente na cerimônia de entrega do 3° Prêmio Mé-rito Ambiental – Henrique Luiz Roessler, instituído pela Revista Ecologia e Meio Ambiente, que tem o apoio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA) e da Fundação Estadual de Proteção Ambien-tal (Fepam).

Henrique Luiz Roessler foi combaten-te da caça predatória e da devastação das matas gaúchas por madeireiras, nas déca-das de 40 e 50, sendo conhecido como “um caçador de caçadores”, criando várias entidades de proteção ambiental e proje-tos.

O prêmio valoriza as empresas, enti-dades e pessoas que se destacam em suas contribuições a favor do meio ambiente. A Comissão Avaliadora considerou o desen-volvimento com sustentabilidade e consci-ência ecológica para uma sociedade sadia como suas premissas para avaliação.

A Renova Lavanderia apresentou o case Diariamente Renovando na Susten-

tabilidade, onde foram ressaltados alguns projetos de sucesso dentro da empresa, tais como:

- Programa Envolva-se, onde os unifor-mes são descaracterizados e encaminhados para o SESC-RS, onde serão customizados e transformados em moda;

- Reuso de efluente, mais de 60% do total destes efluentes é reaproveitado;

- Redução do Consumo de Energia, foram substituídas telhas translúcidas nas áreas da produção, reduzindo assim a quantidade de lâmpadas acessas durante o dia.

Neste ano, 19 instituições foram agra-ciadas com o prêmio, além das persona-lidades que são homenageadas, como a modelo Gisele Bündchen, conhecida também pelo seu envolvimento em ações de defesa do meio ambiente, e o consultor ambiental Valtermir Bruno Goldmeier, por sua luta para o reconhecimento da Autonomia Municipal no Licenciamento Ambiental.

Renova é agraciada por seus projetos ambientais

“Para a Renova não é apenas um tro-féu, ele representa o resultado de um tra-balho de comprometimento, dedicação e esforço de uma grande equipe, que sonha e acredita no nosso sonho”, comemora Catiane Venso.

Sergio Martins

A Renova Lavanderia apresentou o case Diariamente Renovando na Sustentabilidade

Page 8: Matéria Prima - 27ª edição

Agosto de 2012 | www.revistamateriaprima.com.br88

entr

evis

ta

A qualidade em saúde que a CiDADE MERECE E PRECiSA

entrevista | Dr. Fábio Cañellas

A Pró-Saúde inaugurou há dois anos uma moderna clínica cardiovascular e de imagem. Neste período apresentou um crescimento impressionante e tornou-se referência na região. A novidade deste ano é o check-up cardiovascular para empresários e pessoas que dispõem de pouco tempo. Em aproximadamente duas horas e meia é possível realizar um check-up completo, inclusive com marcadores tumorais. Antes este tipo de serviço só existia nos grandes centros. Confira a entrevista com o diretor da Clínica Pró-Saúde, Dr. Fábio Cañellas.

Frederico Mombach

A Pró-Saúde já atua na cidade há mais de uma década. Como iniciou esse tra-balho e a sua relação com Cachoeiri-nha?

A Pró-Saúde nasceu através de um convite do Dr. Vilson Oliveira para que um profissional atendesse a crescente demanda na área de cardiologia. A cida-de estava carente deste tipo de profissio-nais. Então, em 1998 comecei acanhada-mente a atuar em Cachoeirinha. Nesta época também passei em primeiro lugar

em um concurso da prefeitura munici-pal. A cada ano a demanda crescia mais e investíamos em equipamento e estrutu-ra física. Nesta caminhada, o município mudou seu perfil de cidade dormitório para um local que aspirava crescimento e atraía cada vez mais famílias e investi-mentos.

A Pró-Saúde inaugurou uma nova sede há dois anos. Como foi a concepção do projeto e construção da carta de produ-

Dr. Cañellas aproveitou sua experiência como Chefe do Serviço de Ecografia da Santa Casa

tos e serviços?Os moradores da cidade eram com-

pletamente carentes de um trabalho qualificado na área de cardiologia e ima-gem. Quando começamos a idealizar a nova Pró-Saúde, nosso objetivo era que as pessoas pudessem realizar seus exames aqui, com mais conforto e um diagnósti-co seguro com a qualidade dos grandes centros de saúde. Não poupamos esfor-ços para oferecer aos pacientes da região o que existe de mais moderno na área. Aproveitei minha experiência como Chefe do Serviço de Ecografia da Santa Casa e meu trabalho junto à clínica Exi-mo Cordis, em parceria com o Dr. Fer-nando Lucchese, para colocar em prática a implantação de serviços diferenciados com o expertise de profissionais altamen-te capacitados. Montamos então uma estrutura de um centro clínico e de ima-

Page 9: Matéria Prima - 27ª edição

www.revistamateriaprima.com.br | Agosto de 2012 9

mento e o crescimento da clínica desde a sua inauguração?

Investimos alto na construção da nova sede. Só em equipamentos e mobi-liário foram mais de R$ 2 milhões. Hoje temos a satisfação de anunciar que o espaço já está pequeno. Contamos com a parceira do Laboratório Endocrimeta, que realiza coletas aqui, e do Cemengra, que atende nossos pacientes na área de cintilografia na sua sede em Gravataí. Não esperávamos um crescimento tão rápido. Desde que inauguramos cresce-mos 800% em número de pacientes e em faturamento.

Qual a novidade para este ano?A novidade para este ano é o check-

up cardiovascular nos mesmos moldes da clínica que atendo em Porto Alegre (Eximo Cordis). Em duas horas e meia o paciente faz um check-up completo. São exames de sangue, ecografia geral, ecocardiograma, ecografia de carótidas, e outros exames que necessitarem como teste de esforço, mapeamento de pres-são, avaliação de arritmias. É um serviço diferenciado voltado para empresários e pessoas que não dispõem de muito tem-po. Em Porto Alegre este tipo de exame é muito solicitado, acredito que aqui vai ser um sucesso. Também vamos passar a oferecer ressonância magnética.

Fale mais sobre o check-up cardiovascu-lar:

Hoje em dia as doenças imprevisí-veis, aquelas que aparecem de surpresa, são muito difíceis de passar despercebi-das em um check-up cardiovascular. Este tipo de avaliação detecta a maioria das patologias. Vivemos em uma época em que a palavra-chave é prevenção. Antiga-

mente a pessoa que tinha uma doença de artérias carótidas, por exemplo, só iria fazer o tratamento quando ocorres-se o sopro no coração ou diretamente o AVC, que já é a consequência. Hoje re-alizamos a eco de carótidas, detectamos o problema e já tratamos. Esse paciente não está mais na fase de prevenção, ele deve ser tratado.

Porque é tão importante que os exames sejam realizados cada vez mais cedo?

Os exames preventivos estão contri-buindo para o aumento da expectativa de vida. As doenças estão aparecendo mais cedo, porque estamos detectando preco-cemente. Por outro lado, temos uma ge-ração que come mais pizza, que se expõe mais ao estresse, a mulher está saindo mais para trabalhar e se expondo aos fa-tores de risco também. Existem estudos que revelam que jovens com 20 anos já têm estrias de gorduras nas artérias. Esse será o paciente que, se não possuir um acompanhamento, vai infartar aos 37 ou 40 anos. Há 15 anos não víamos essa si-tuação. Hoje estamos mais acostumados com o infarto cada vez mais precoce. Com um bom acompanhamento é possí-vel aumentar a expectativa de vida.

Quais as outras vantagens do check-up?Possuímos vários marcadores tumo-

rais de câncer que são detectados no check-up, porque existem substâncias que são produzidas pelas células tumorais antes do câncer apresentar algum tipo de sintoma. São justamente estes tipos de exames que estamos trazendo para cá. Eu ajudei a criar essa cultura dentro da Santa Casa, por exemplo, e sei que é muito importante e pode fazer a diferen-ça na vida das pessoas.

9entrevistagem. No primeiro andar funciona uma clínica radiológica completa, com raio x, ecografia, mamografia, densitometria e tomografia. Contamos com uma equi-pe de radiologistas renomados de Porto Alegre, que atendem no Hospital de Clí-nicas, PUC, Moinhos de Vento e Santa Casa. No segundo andar temos um cen-tro especializado em cardiologia e cirur-gia vascular com exames preventivos de todos os tipos e um centro diagnóstico. No Centro Cardiovascular temos cinco cardiologistas, dois cirurgiões vasculares, um cirurgião cardíaco, urologista, geria-tra, neurocirurgião e nutricionista. Ou seja, todas as especialidades que dizem respeito ao sistema cardiovascular.

O que mudou nestes dois anos de atu-ação?

Em dois anos de funcionamento a nova clínica já mudou o seu perfil. Atendemos muitas pessoas de fora da cidade. Recebemos muitos empresários que já sabem que oferecemos o mes-mo tipo de exame que eles realizariam em Porto Alegre. Isso é uma satisfação muito grande. Porque há pouco tem-po não contávamos com esses tipos de exames. Isso ajudou também na vinda de profissionais qualificados. Antes o médico só vinha cumprir uma pequena carga horária. Hoje não, os profissionais estão fazendo a sua carta de pacientes. Estamos conquistando essa confiança. A Pró-Saúde entra neste contexto também como incentivadora e propulsora de que é possível investir e ter um bom retorno, com trabalho sério e credibilidade.

Como tem sido o retorno deste investi-

A PRó SAúDE EM NúMERoS:

Médicos: 22 médicosColaboradores: 13 funcionáriosAtendimentos/exames por mês (média):900 ecografias500 consultas médicas600 exames cardiológicos500 exames radiológicos

Frederico Mombach

Page 10: Matéria Prima - 27ª edição

Agosto de 2012 | www.revistamateriaprima.com.br10

regi

ãoProf. Saul SastreDiretor de Transportes Rodoviários - DAER/[email protected]

10

DESENVoLVIMENTo

A Icatu Seguros está divulgando pela internet, numa espécie de marke-ting viral, uma calculadora “Rumo aos 100” que estabelece a expectativa de vida das pessoas, com base em cálculos atuariais, biotipo (ou biótipo como pre-ferir) e hábitos de vida.

As perguntas são bastante diretas, começa pela idade, sexo, estado civil, peso, altura, hábitos alimentares, do-enças crônicas como Diabetes Mellitus, nível de estresse, pressão arterial, qua-lidade do ar que respira, se fuma ou se já fumou, o uso do álcool, os exercícios físicos e como não poderia faltar, os exames e visitas periódicas ao médico.

Respondi todas as perguntas e fi-quei sabendo que, se não houver ne-nhum acidente de percurso, irei viver até os 90 anos. Na tentativa de tentar prolongar meu período na terra, digi-tei dez quilos a menos e aumentei o número de atividades físicas na sema-na e com isso ganhei mais um ano de vida. Retirei o casamento, colocando como se eu fosse solteiro e acabei per-dendo 10 anos. Pode? Como mulher, viveria 1 ano a menos e morreria com 89. Se eu fumasse e bebesse e ainda não fizesse nenhuma atividade física, morreria com 79 anos, ou seja, me “suicidaria” 11 anos antes da minha morte natural.

O tema sobre expectativa de vida tem sido uma preocupação de todos os executivos, basta visitarmos feiras empresariais que lá estão os espaços “halfCare” dispostos a contribuir com sugestões preciosas sobre o assunto, mas para termos uma existência longa, saudável e feliz é preciso pensar na es-tratégia, “estratégia é escolha” e assim como na empresa, são através das esco-lhas presentes que determinamos o fu-turo dos negócios e também das nossas vidas. Experimente www.rumoaos100.com.br e veja o tempo que lhe resta e faça suas escolhas.

Expectativa de vida

No dia 21 de agosto a OAB Subseção Cachoeirinha com-pleta 25 anos de atuação. Com o intuito de fazer um resgate e reviver um pouco desta vencedo-ra história que iniciou em 1987, um Baile Comemorativo será re-alizado no Salão Lago I do City Park.

O evento ocorrerá no dia 24 de agosto, com jantar, seguido do baile embalado pelo conjun-to Aeroporto Banda Show. Além disso, um jornal alusivo, com tiragem de mil exemplares, está sendo organizado para registrar toda a trajetória da subseção ao longo destes anos.

Bodas de Prata da oAB Cachoeirinha

Em breve Gravataí terá uma cons-trução parecida com o Empire States. O M.Grupo anunciou que vai cons-truir um prédio de 42 andares no município. De acordo com a empre-sa, a construção será a mais alta do Rio Grande do Sul, ultrapassando o Parque do Sol, em Caxias do Sul, com 36 andares, e o Santa Cruz, edi-fício localizado no Centro de Porto Alegre com 34 pavimentos.

O grupo investirá R$ 140 milhões

no empreendimento, que será ergui-do atrás do futuro Shopping Grava-taí, próximo à Freeway. O custo esti-pulado é de R$ 300 milhões.

A obra terá 277 conjuntos comer-ciais, oito elevadores, estacionamen-to, heliponto e restaurante panorâmi-co no último pavimento. O arquiteto responsável será Dino Damiani Neto.

O shopping da cidade deverá ser inaugurado em 2013, quando a cida-de completa 250 anos.

Prédio mais alto do RS será construído em Gravataí

O franchising vem crescendo em torno de 20% ao ano nos últimos cinco anos, segundo a Associação Brasileira de Franchi-sing (ABF). As franquias chegam a representar até 50% das lojas de shoppings. A expectativa é que esse percentual suba para 75% da-qui a cinco anos, segundo especia-listas em franchising.

Em 2013, Gravataí receberá um robusto shopping, com 160 lojas. Por este motivo, a ABF e a Franca Varejo & Franchising realizam o evento Franchising on Road no dia 16 de agosto, com o objetivo de trazer à comunidade gravataíense as oportunidades de investimentos em franquias.

O evento ocorrerá em dois dias. Na primeira noite acontece

a palestra “Franquias: o presente e o futuro do varejo” e também as apresentações das franquias que querem se instalar na cidade. Ao final da noite, os consultores da Franca e os representantes das franquias estarão à disposição para atendimentos personalizados.

Para o road em Gravataí já estão confirmadas as seguintes marcas: Bob´s, Quatrum English Schools, Casa do Construtor, Rabusch, Saúde no Copo, S.O.S Educação Profissional e Trópico. O evento conta com o apoio da Acigra/CDL e do Shopping Gra-vataí e patrocínio da Boa Vista – SCPC. As inscrições podem ser feitas pelo site www.forfranquias.com.br. Maiores informações pelo fone: (51) 2109.0005.

Evento traz oportunidades de negócios em Gravataí

Page 11: Matéria Prima - 27ª edição

www.revistamateriaprima.com.br | Agosto de 2012 11

Assumindo em junho a presidência do Conselho Municipal Pró Segurança Pública de Cachoeirinha (Consepro), o taquarense João Paulo Martins já é um grande conhecido de Cachoei-rinha. Morador há quase 20 anos da cidade, o ex-chefe da Polícia Civil do Estado fala sobre a importância da en-tidade e sua trajetória na polícia.

“É com grande satisfação que rece-bo o cargo de presidente do Consepro de Cachoeirinha. É uma forma de agra-decer todo o carinho que a população dessa cidade teve por mim, quando me escolheu como cidadão honorário e cidadão nota 100”, conta Martins. A escolha por seu nome como concorren-te aconteceu em abril de 2012, o que tornou-se possível pelo fato de ter sido inativado do cargo policial em agosto de 2011. Seu mandato tem duração de dois anos.

A trajetória de João Paulo Martins em Cachoeirinha iniciou em 1993, quando o policial assumiu como dele-gado titular na 1ª Delegacia de Polícia. Nesta função por três anos e meio, ele ajudou na instalação da 2ª DP de Cachoeirinha, do Posto da Mulher e no projeto de construção do prédio da 1ª DP. Logo após assumiu como Dire-tor Regional da Polícia Civil, foi para a Academia de Polícia como Diretor de Ensino, depois foi Diretor do De-

Cuidando da segurança da comunidade de Cachoeirinha

SoBRE o CoNSEPRoO Consepro é um órgão formado por diversas entidades representativas da comunidade que presta serviços administrando recursos de órgãos pú-blicos e privados destinados a apoiar a segurança da cidade.

Emílio Pedroso/ZH

partamento Estadual da Criança e do Adolescente (DECA), Diretor do De-partamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), Diretor Geral da Academia de Polícia, Sub-chefe da Po-lícia Civil, vice-presidente do Conselho Superior de Polícia, Corregedor Geral da Polícia e, por fim, chefe da Polícia Civil do Estado. Em Cachoeirinha, Martins também foi presidente do Ro-tary Club Cachoeirinha Industrial.

Por ter exercido todas estas funções, e ter cultivado amizades e boas relações na cidade, o policial foi convidado a concorrer à presidência do Consepro. “A entidade trata de um assunto do qual já estou familiarizado, que é a segu-rança. Além disso, sempre fomentei as atividades dos Consepros nas cidades onde atuei, pois sempre os considerei fundamentais para a polícia”, comenta.

De acordo com o novo presiden-te, o primeiro passo a ser tomado no Consepro Cachoeirinha será o aperfei-çoamento do sistema atual, a fim de

melhorar o desempenho da entidade. O segundo passo será integrar mais a comunidade, para que a população possa contribuir não só com recursos, mas também com informações.

João Paulo lembra que o Consepro não é um órgão executor. Ele dá apoio aos órgãos de segurança, arrecadando recursos e cuidando para que sejam aplicados na forma da lei, com técnica e transparência. Com isto, propician-do que os policiais possam focar o seu potencial de trabalho na sua atividade, sem se envolver com a obtenção de re-cursos materiais necessários ao funcio-namento de suas unidades, tais como manutenção de viaturas, prédios e serviços. “Quando o órgão executor se envolve com essas questões, ele corre o risco de ter sua autonomia fragiliza-da, por isso a importância dos Conse-pros nessa função. A comunidade está sempre disposta a ajudar na segurança, mas é preciso que esses recursos sejam bem administrados”, explica Martins.

É com grande satisfação que recebo o cargo de presidente do Consepro de Cachoeirinha. É uma forma de agradecer todo o carinho que a população dessa cidade teve por mim, quando me escolheu como cidadão honorário e cidadão nota 100.João Paulo Martins

“A trajetória de João Paulo Martins em Cachoeirinha iniciou em 1993

região

Page 12: Matéria Prima - 27ª edição

Agosto de 2012 | www.revistamateriaprima.com.br12

regi

ão12

A Expocachoeirinha 2012 já está com data marcada. De 07 a 11 de no-vembro, expositores do comércio, in-dústria e serviços estarão reunidos no Parcão da Paz Ignácio Aloysio Herbert para apresentar seus produtos e servi-ços. A feira, que iniciará às 14h, apre-senta uma diversidade de atrações artís-ticas culturais durante os cinco dias de realização.

A 3ª edição do evento será uma das maiores atrações empresariais para a economia local. É a oportunidade única para que todos os envolvidos estimulem as atividades comerciais, ampliando sua rede de relacionamento e se manten-do atentos às novidades de mercado e novos serviços lançados. A Expocacho-eirinha propõe que os envolvidos agre-guem valor ao perfil da cidade/região, contribuindo para o desenvolvimento e progresso da comunidade regional.

A comercialização dos 65 estandes do evento já foi iniciada pela Associa-ção Comercial de Cachoeirinha (ACC) e pelo Centro das Indústrias (CIC). Uma das novidades para este ano é que o palco principal ficará fora da área de exposição, já que no ano passado o som alto gerou muitas reclamações. Na en-trada, estará somente um palco peque-no, ao lado do restaurante. Além disso, haverá seis estantes no miolo da área de exposição, chamados de ilhas. As duas primeiras já foram contratadas por Ana Marley e Frederico Mombach.

Os setores da Expocachoeirinha estão sinalizados por cores, reunindo expositores de um mesmo segmento. O ambiente laranja é destinado ao setor de alimentação; o azul ao entreteni-mento, marketing, bancos e revistas; o amarelo ao setor automotivo e material de construção; o verde para máquinas, equipamentos, econegócios e serviços e o lilás, para bem-estar e beleza, decora-ção, acessórios e vestuário.

A Expocachoeirinha é uma feira do Comércio, da Indústria, Serviços e de Turismo que busca fomentar negócios,

PRoJEÇÃo A 3ª edição terá área de 3.000m², 74 estandes, apro-ximadamente 400 empregos gerados (diretos/indiretos) e mais de 15 mil visitantes du-rante os cinco dias de feira.

3ª edição da Expocachoeirinha será o maior evento do município

abrindo novos caminhos para a comer-cialização e divulgação de produtos e marcas. A feira integra o poder públi-co, a iniciativa privada, entidades e a comunidade, contribuindo diretamen-te para o desenvolvimento econômico local. O evento pretende ter uma po-sição de destaque na área Econômica e Turística da Microrregião Porto Alegre e Delta do Jacuí, consolidando-se como feira multissetorial.

ProgramaçãoDurante a tarde, a programação é

cultural e lúdica. A feira recebe alunos das escolas do município, oferecendo teatro, música, dança, passeios turísti-cos pela cidade. Tudo com a finalidade de mostrar aos pequenos o quanto a feira é diversificada e também para que eles sejam divulgadores em potencial do evento.

No final da tarde, começa a Expo-music, momento para relaxar ao som de boas músicas. À noite ocorrem pa-lestras, concurso da rainha e muitos shows. O destaque do evento fica para o Prêmio Marcas de Cachoeirinha, onde as marcas mais lembradas são agracia-das com um troféu, após pesquisa téc-

nica com a comunidade do município.

Histórico do evento:A feira está apenas na sua 3ª edição

e já é destaque como o maior evento do município. Os expositores locais têm prioridade, porém expositores de ou-tros municípios e estados também são contemplados. Abaixo segue alguns da-dos das edições anteriores:

1ª edição (2010): área 1.000m², 38 estandes, mais de 200 itens, 100 empre-gos gerados (diretos/indiretos), aproxi-madamente 11 mil visitantes.

2º edição (2011): área 2.600m², 68 estandes, mais de 1 mil itens, 250 empregos gerados (diretos/indiretos), aproximadamente 15 mil visitantes.

Divulgação

Edição de 2011 reuniu aproximadamente 15 mil visitantes

Page 13: Matéria Prima - 27ª edição

www.revistamateriaprima.com.br | Agosto de 2012 1313

Em junho, a diretora da Schein Gestão Empresarial, Madeleine Schein, assumiu a presidência do Comitê Re-gional da Qualidade de Cachoeirinha, em solenidade realizada no auditório do Centro das Indústrias (CIC). Uma das metas da gestão é colocar o Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP) em evidência, buscando novas adesões. “Nós precisamos fazer com que os empresários compreendam que a adoção de ferramentas de gestão é fun-damental para o crescimento e competi-tividade das empresas”, salienta.

Para popularizar o PGQP, foi criado o Sistema de Avaliação da Gestão Sim-plificado (SAGS), que é um processo específico de diagnóstico para organi-zações que desejam começar a aplicar ferramentas de gestão para melhorar os seus resultados.

Segundo Madeleine, o PGQP contri-bui muito com as empresas independen-tes. Hoje, Cachoeirinha tem 150 empre-sas com termo de adesão ao PGQP e a empresária afirma: “Vamos fazer um le-vantamento de quantas estão participan-do e traçar um plano para a nossa gestão”.

Madeleine Schein assume a presi-dência com o desafio de transmitir aos empresários a importância do PGQP em seu negócio. Porém, a empresária revela que desafios são para ser alcançados e foi a experiência de mais de 20 anos no mer-cado que a levou a aceitá-lo.

A nova presidente do Comitê Re-gional da Qualidade de Cachoeirinha é consultora de empreendimentos e pes-soas, coaching, palestrante e professora universitária para cursos de pós-gradua-ção, além de possuir um vasto currículo profissional.

Madeleine Schein à frente do Comitê da Qualidade de Cachoeirinha

qualidade

Nós precisamos fazer com que os empresários compreendam que a adoção de ferramentas de gestão é fundamental para o crescimento e competitividade das empresas.Madeleine Schein

“Divulgação

A nova presidente é consultora de empreendimentos e pessoas, coaching, palestrante e professora

Page 14: Matéria Prima - 27ª edição

Agosto de 2012 | www.revistamateriaprima.com.br14

INABOR: pROdutOs de quAlIdAde

A Inabor Indústria e Co-mércio de Artefatos de Borra-cha, fundada em 20 de abril de 1981, na cidade de Porto Alegre, vem atuando no mer-cado brasileiro com a mais alta tecnologia em equipamentos para a fabricação de seus pro-dutos.

Em julho de 2009 a Ina-bor transferiu sua sede para o Distrito Industrial de Cacho-eirinha em busca de espaço próprio para expandir seus negócios.

Atualmente, a empresa atende aos segmentos agrope-cuário, automotivo, ferroviá-

rio, industrial e da construção civil, fornecendo produtos em borracha, silicone e plástico. Dentre estes segmentos des-taca-se o setor agropecuário, onde a Inabor alcançou o re-conhecimento nacional, prin-cipalmente pela fabricação de peças de reposição para máqui-nas ordenhadeiras, tornando-se líder no mercado.

O Sistema de Gestão de Qualidade da empresa está certificado conforme a Norma ISO 9001:2008. Além disso, a Inabor também investe em tecnologias que não agridem o meio ambiente.

Divulgação

A Caixa Econômica Federal anunciou a redução das taxas de juros e a ampliação do prazo do Cons-trucard - linha de financiamento de materiais de construção. As alterações no produto fazem parte do Programa Caixa Melhor Crédito, que tem como principais pilares oferecer as melhores taxas do mer-cado e facilitar o acesso ao crédito.

Com a nova redução, a taxa mínima do Cons-trucard passa de 1,96% a.m para 1,40% a.m, e a má-xima, de 2,35% a.m para 1,85% a.m, dependendo do prazo escolhido pelo cliente. Antes limitado a 60 meses, o prazo de pagamento do produto foi esten-dido para até 96 meses, podendo o cliente optar por ter seis meses de carência para execução da obras.

Segundo o presidente da Caixa, Jorge Hereda, com as mudanças no produto o banco reafirma seu compromisso de garantir as melhores formas de acesso ao crédito para seus clientes. “Vamos dar às famílias condições muito mais atrativas para cons-truir ou reformar sua casa. Com essas novas medi-das, a Caixa passa a ter uma das melhores taxas e o maior prazo do mercado, o que mantém o banco na liderança do mercado de crédito para materiais de construção”, afirmou o presidente.

Disponível para os clientes desde 1998, nos úl-timos cinco anos o Construcard já beneficiou mais de 1,2 milhão de famílias, com volume de finan-ciamentos de cerca de R$ 15 bilhões nesse período. Para 2012, a Caixa ainda dispõe de R$ 5 bilhões para esta linha de crédito.

CAIxA Reduz juROs e AmplIA pRAzO dO CONstRuCARd

A JBL Consultoria é uma empresa que presta consultoria e assessoria para pequenas e médias empresas nas áreas Ad-ministrativa, Financeira, Custos, Vendas e Recursos Humanos. Iniciou suas ativida-des em março de 2011 e, apesar de nova, a JBL é conhecida pela excelência nos seus serviços.

A consultoria prestada pela JBL é um processo interativo de um agente de mu-

danças externo à empresa, o qual assume a responsabilidade de auxiliar os executivos e profissionais da referida empresa nas de-cisões, não tendo, entretanto, o controle da situação. As etapas do trabalho em con-sultoria são diagnóstico, plano de ação, im-plementação e acompanhamento, no qual a JBL busca identificar falhas ou desvios nos projetos implantados após a conclusão e procura formas de corrigi-los.

O trabalho de assessoria é sistemático e auxilia a empresa-cliente ou responsável de uma unidade organizacional em assuntos gerais ou específicos (Jurídicos, Financei-ros, Relações públicas, Vendas, Rec. Hu-manos, etc.). A assessoria não é a realizada com base em projeto específico, como é o caso da consultoria. Para conhecer mais sobre a empresa, acesse o site: www.jblcon-sultoria.com.br.

CONsultORIA e AssessORIA empResARIAl

Page 15: Matéria Prima - 27ª edição

www.revistamateriaprima.com.br | Agosto de 2012 15

Profº Dr. Júlio César da Rosa MachadoFaculdade Cenecista Nossa Senhora dos Anjos (Facensa)

Uma das grandes atribuições do Ensi-no Superior, além do tradicional que é o ensino, é a necessidade de as Instituições de Ensino Superior (IES) desenvolverem, por meio da extensão universitária, ações de responsabilidade social e educação para o voluntariado.

Entende-se que somente o ensino não supre a verdadeira formação do cidadão, especialmente em um país como o nosso, em que encontramos tamanhas idiossin-crasias sociais, culturais e econômicas. Vi-vemos em uma realidade que não adianta muito a formação acadêmica de conceitos e teorias, mas a verdadeira aplicação dos valores e dos conhecimentos aprendidos nos ambientes acadêmicos.

Por isso IES sérias e comprometidas com a comunidade em que estão inseri-das empenham-se em desenvolver proje-tos de responsabilidade social e educação do voluntariado.

A Faculdade Cenecista Nossa Se-nhora dos Anjos (Facensa), consciente de seus deveres, realiza todo o ano um proje-to de responsabilidade social e educação para o voluntariado denominado Facen-sa Presente. Este projeto movimenta es-tudantes, professores e funcionários da IES, para atender vários subprojetos em bairros carentes ou instituições da cidade

de Gravataí.Em 2011 foi beneficiada pelo Facensa

Presente a Creche Comunitária do bairro Rincão da Madalena. Além da creche, a comunidade se beneficiou com palestra de um médico sobre a verminose, suas con-sequências e prevenção; a Liga Feminina de combate ao câncer realizou a coleta para exames de Papa Nicolau; o Núcleo de Prática Jurídica e o Núcleo de Assistência Contábil e Fiscal prestaram informações e assistência na área. Além disso, a Facensa Jr. esteve presente, prestando serviços e assessoria a pequenos comerciantes do bairro. Realizou-se o Brechó Solidário, be-neficiando muitos moradores com roupas e agasalhos com baixo custo.

Em 2012 está prevista a ação para o dia 29 de setembro no bairro Xará. Como já é tradicional, estamos atendendo uma grande necessidade apontada pelos mora-dores do bairro, que era ter acesso pela in-ternet a serviços e informações. O espaço de informática já foi instalado e está em funcionamento na sede da Associação do Bairro e será inaugurado no dia do even-to. Além disso, procede-se a campanha de livros para incrementar uma biblioteca na Associação e de roupas e agasalhos para a edição do Brechó Solidário, dentre ou-tras atividades e subprojetos.

Facensa fomenta ações de responsabilidade social na comunidade O Comitê de Gerenciamen-

to aprovou o Plano Hidrográ-fico da Bacia do Rio Gravataí. Fruto de inquérito instaurado, o plano é o primeiro no estado que contém todas as etapas do planejamento (diagnóstico, ce-nários futuros e plano de ações). A intenção é cumprir a Lei que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos, que define a cobrança do uso da água e prevê multas em caso de descumpri-mento dos Planos de Bacias.

O Plano Gravataí terá in-vestimentos de cerca de R$ 75 milhões nos próximos quatro anos, com 80% desse montante em ações de controle de polui-ção da água, através de obras de saneamento em áreas urbanas e rurais da Bacia.

O principal objetivo será definir os assuntos prioritários e evitar a falta de recursos hídri-cos nos períodos de estiagem. Além disso, o Plano apresenta diretrizes para implementação e consolidação dos instrumen-tos de gestão dos recursos hí-dricos, principalmente outorga e cobrança. Os estudos foram elaborados pela Bourscheid En-genharia S.A. sob a contratação do Departamento de Recursos Hídricos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).

plANO HIdROgRáFICO dA BACIA dO RIO gRAvAtAí está ApROvAdO

Page 16: Matéria Prima - 27ª edição

pAtROCINAdORes

Nutressencial, Nanda Estética, Italínea Móveis, Ceatel, Sparta Viagens e Turis-mo, Morebem Negócios Imobiliários, CFC Cachoeirinha, Printlux Impressão Digital, Networks Informática e Teleco-municações, Ekobrasil Inteligência Eco-lógica, Gráfica Nota Cem, Ótica Ponto do Óculos, Sulfer Comércio de Ferros, JK Elétrica Instalações Elétricas, Capa Assessoria, Tatian Modas, Sicredi, Coo-perativa de Crédito Sul Riograndense, My Bijoux, Eletric Materiais Elétricos, A Mhoda Grande, WM Distribuidora, A.R Comércio De Ferros, Pedroso & Pe-droso Advogados, Data Cempro Infor-mática, Quero Quero, Studio Dê Moda e Cia, Cia de Letras Brasil, Seco Motos, SG Corte e Dobra e Comércio de Cha-pas, Enprol Distribuição Distribuidora Languiru, Márcia Fialho, San Izidoro Comercial De Gás, Bisotto Imóveis, Ciee - Centro De Integração Empresa Escola do RS, Md Giroart , Talent Scout Busi-ness & Solutions, Cred Dental Clínica Odontológica, Libera Pneus e Serviços, Andre’s Car, Siluets Centro de Estética, Sitio Laranjal, Dentare – Odontologia, ARV Empreendimentos Imobiliários, Auto Demolidora de Caminhões Sebas-tião, Teia Comunicação e Marketing, Pioneira Saneamento e Limpeza Urbana.

•CDL Porto Alegre•Ana Marley•Ensel• Morebem Négocios Imobiliários

ApOIAdORes

Feijoada do Comerciante promove integração da categoria

A Associação Comercial de Cacho-eirinha promoveu a quinta edição da Feijoada do Comerciante no dia 21 de julho, no CTG Rancho da Saudade. O evento tem como principal objeti-vo promover a integração dos comer-ciantes e associados da entidade. A

Feijoada consolidou seu destaque no calendário de eventos da cidade com a presença de mais de 500 pessoas. A atração principal além do maravilhoso cardápio foi o show do Guri de Uru-guaiana que arrancou gargalhadas de todas as idades.

Show Guri de Uruguaiana

Jair Kobe e Darcy Luiz Zottis Filho

Diretoria Executiva Biênio 2012-2014

Colaboradores ACC

Kobe com a rainha e princesa da Expocachoeirinha 2011

Participação do público

Divulgação Divulgação

Divulgação Divulgação

16 Agosto de 2012 | www.revistamateriaprima.com.br

Page 17: Matéria Prima - 27ª edição

logísticawww.revistamateriaprima.com.br | Agosto de 2012 17

A TranspoSul – 14ª Feira e Con-gresso de Transporte e Logística, reali-zada em julho, revelou uma perspectiva otimista das empresas transportadoras para este segundo semestre.

Dentro da programação da Transpo-Sul ocorreu a 3ª Rodada Sul-Americana de Fretes e Cargas 2012. Com a partici-pação de países como Chile, Uruguai, Argentina e Peru, mais de 350 reuniões foram realizadas durante o evento. As rodadas de negócios movimentaram mais de R$ 1,3 milhão. Os bons resul-tados geraram a expectativa de mais R$ 3 milhões nos próximos encontros, que ocorrerão até o final de 2012.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs), José Carlos Silvano, afirmou que os expositores saíram bem satisfeitos da 14ª Feira e Congresso de Transportes e Logística. Apesar da cri-se, a TranspoSul foi uma demonstração de força do setor de transportes e da economia, que não quer parar. Silvano acredita que os negócios finalizados ou apenas iniciados durante os três dias da feira devem totalizar mais de R$ 120 milhões.

As companhias aproveitaram a feira gaúcha para realizar promoções e atrair os consumidores. Quanto ao congres-so técnico realizado paralelamente ao

evento, o destaque ficou por conta da discussão sobre as consequências da nova legislação que regulamenta a pro-fissão de motorista.

V Prêmio SETCERGS de Logística

Durante a 14ª TranspoSul foram revelados os vencedores do V Prêmio SETCERGS de Logística. O concurso promovido em parceria com a Prolog – Capacitação e Consultoria em Logís-tica busca premiar os melhores Tra-balhos de Conclusão de Cursos Su-periores (Tecnólogos ou Graduação) e cursos de Pós-Graduação Lato Sensu ou MBA em Logística, Administra-ção, Comércio Exterior, Engenharia de Produção e demais áreas voltadas para melhorias da gestão dos proces-sos logísticos das empresas. Foram premiados os alunos e seus respectivos orientadores.

1º Lugar – R$ 2.500,00 (cada) - Letícia Prestes de Moura (aluno) - João Rosa (Professor – FAPA)

2º Lugar – R$ 2.000,00 (cada) - Vítor da Rosa Bueno (aluno) - Silvio Alvim (Professor Unilasalle)

3º Lugar – R$ 1.500,00 (cada) - Daniele da Silveira Machado (aluno) - Rafael Bassani (Professor Unisinos)

transposul finaliza com perspectiva otimista para este semestre

Um sistema simples, fácil e que permite a simulação de compra de caminhões e implementos rodoviá-rios (novos ou usados) foi lançado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). Agora os trans-portadores autônomos em busca de um novo veículo ou empresas de transporte de cargas que preci-sam renovar ou ampliar a frota ga-nharam mais um aliado.

O Simulador de Financiamen-to de Veículos (SFV) é pioneiro no País. Na primeira etapa, o usuário informa se é autônomo ou empre-sa de transporte e preenche a renda bruta ou faturamento da empresa. Outros requisitos são os dados so-bre o valor aproximado do veículo ou implemento, se o transportador paga outro financiamento e se o bem adquirido será novo ou usado.

O simulador calcula o valor da prestação mensal do financiamen-to e permite que o transportador compare, ao mesmo tempo, até quatro linhas de crédito diferentes.

Após apresentar as opções de financiamento disponíveis e as principais regras e características de cada programa de financiamento, o simulador avalia o percentual de comprometimento da receita e per-mite ao usuário fazer a escolha que julgar mais vantajosa.

CNt lANçA sImulAdOR pIONeIRO NO pAís

Page 18: Matéria Prima - 27ª edição

Agosto de 2012 | www.revistamateriaprima.com.br181818

repo

rtag

em e

spec

ial

18

Por que poucas empresas apostam nas leis de incentivo?Investir em projetos culturais, sociais e esportivos, além de muito simples, pode trazer bom retorno à imagem da empresa. e muitas vezes utilizando somente recursos públicos.

Quando uma empresa se instala em uma cidade, além de utilizar seus recur-sos, ela tem também seus compromissos com a sociedade. Gerar empregos e mo-vimentar a economia local são apenas alguns deles. Outros, como o cuidado com o meio ambiente e responsabilida-de social já são pauta nas mesas de reu-niões de grandes empresas.

O investimento em projetos sociais, culturais e esportivos feito por empresas, seja por meio de doações ou de patro-cínios, pode reduzir a carga tributária e ainda colaborar para a construção de uma imagem positiva perante a comu-nidade. No entanto, muitas empresas desconhecem os benefícios das leis de renúncia fiscal e, com isso, deixam de se favorecer do marketing que alguns

projetos podem trazer. “Sem custo al-gum, uma empresa pode ter sua marca em locais de grande visibilidade, como museus, galerias de arte e teatros”, expli-ca o produtor cultural da Liga Produção Cultural, Jack Garcia.

Para a empresa que quer investir em projetos culturais, sociais ou esportivos, utilizando-se das leis de renúncia fiscal, é importante que ela procure projetos aprovados pelo governo (municipal, es-tadual ou federal) e produtores/artistas com um bom histórico. Já se a opção for uma doação ao Fundo da Criança e do Adolescente, por exemplo, basta pro-curar o Conselho Municipal, Estadual ou Nacional. Em Cachoeirinha existe o COMDICA e em Gravataí o CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da

Page 19: Matéria Prima - 27ª edição

www.revistamateriaprima.com.br | Agosto de 2012 19

Por que poucas empresas apostam nas leis de incentivo?1919reportagem

especial

Criança e do Adolescente). Para cada incentivo fiscal existe uma legislação específica.

Mesmo trazendo benefícios para ambos os lados e sendo muito simples e seguras, essas leis acabam recebendo críticas. Entre elas, a de que projetos menos importantes ou que teorica-mente não precisariam do incentivo passam na frente de outros mais ur-gentes. Outra crítica é de que o gover-no deixa as próprias empresas decidi-rem de qual forma querem investir, ao invés de investir diretamente nas ações que deveriam ser prioridade. Outros aspectos ligados ao setor pú-blico como burocracia, corrupção, ineficiência e lentidão também são responsáveis pela falta de interesse e informação de muitos empresários. Ainda que já tenham sido divulgados escândalos de recursos desviados (já

devidamente condenados), o número de projetos aprovados e concluídos com lisura e profissionalismo chegam aos milhares. “É importante que o empresário se resguarde, procuran-do projetos com bom histórico, mas vale lembrar também que não são os seus recursos que estão indo para es-tes projetos. São recursos do governo, que abre mão de uma porcentagem dos tributos. É importante também que os colegas contadores orientem seus clientes de que o processo é simples e seguro. Temos instituições como a Apae, a Associação Amigos Voluntários e projetos da prefeitura que estão só no aguardo de recursos. E não só as pessoas jurídicas podem ajudar, como as pessoas físicas”, afir-ma o contador Vitor Rahde.

Michael Porter, no livro “Vanta-gem competitiva: criando e susten-

tando um desempenho superior” (1985), afirma que as empresas têm duas maneiras de alcançar a lide-rança no mercado e se destacar de seus concorrentes: através do preço e através da diferenciação. Aquelas que apostam na vantagem compe-titiva por preço dificilmente têm condições de investir ou apoiar pro-jetos culturais, sociais, ambientais ou esportivos, pois seus recursos estão empenhados na melhoria dos processos, maximização da produção e logística. Já em mercados onde a competição é muito grande e o preço não é fator decisivo, uma boa aposta é a diferenciação. Por isso, investir e apoiar projetos amparados por leis de incentivo pode ser uma solução simples e barata de se destacar da concorrência e ainda garantir maior visibilidade da marca.

Em vigor desde 2007, a Lei de Incentivo ao Esporte funciona de forma similar à Lei Rouanet. Os be-nefícios provenientes das duas leis podem ser usados simultaneamente pelas empresas, pois são vistos de forma separada e como tipos de in-centivo diferentes.

Depois que um projeto é analisa-do, adequado à lei e aprovado pelo Ministério do Esporte, ele precisa de um patrocinador. As pessoas jurídicas tributadas com base em seu lucro real podem destinar até 1% do imposto devido a projetos esportivos e para-esportivos aprovados pelo MinE. É permitida a utilização de 100% de verba incentivada nos projetos, sem a necessidade de utilização de recur-sos próprios. A lei também vale para

pessoa física, que pode abater até 6% do valor devido ao imposto de renda, desde que opte pelo modelo de decla-ração completa.

Além de ter financiado ações e eventos em mais de 90 modalidades e em todos os estados brasileiros, a lei tem sido tomada como modelo por estados e municípios na formulação de legislações complementares de fi-nanciamento e fomento ao esporte. No Rio Grande do Sul existe o Pro-esporte, projeto que viabiliza recursos financeiros para práticas esportivas em diversas modalidades.

A Lei de Incentivo criada pelo Ministério do Esporte já beneficiou cerca de 800 mil pessoas em todo o Brasil. Até o ano passado, foram cap-tados quase R$ 430 milhões de mais

de 1.100 empresas patrocinadoras. A Lei de Incentivo ao Esporte tem

alto índice de aprovação. De acordo com dados do Ministério do Esporte, em 2009 mais de 75% dos projetos apresentados foram aprovados. Com a proximidade de eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, as empresas e entidades que incentiva-rem o esporte ganharão muita visibi-lidade no mercado.

O esporte traz benefícios ao ci-dadão, agregando valores como de-terminação, persistência e liderança, os mesmos tão citados e procurados pelas empresas. Investir no esporte também traz repercussão positiva da responsabilidade social da empresa, pois ele é visto como uma ferramenta muito eficiente de inclusão social.

Incentivo ao esporte

Page 20: Matéria Prima - 27ª edição

Agosto de 2012 | www.revistamateriaprima.com.br202020

repo

rtag

em e

spec

ial

20

“A produção cultural se especializou muito nos últimos anos. Algumas pro-dutoras focaram em produzir artistas, outras em trazer espetáculos de fora e outras, como nós, especializaram-se em projetos culturais. Trabalhamos com a elaboração, produção e administração de projetos, mas também oferecemos consultoria às empresas que querem utilizar as leis de incentivo à cultura. Fazemos um mapeamento das necessi-dades e da melhor forma de utilizar o dinheiro dos impostos”, explica a pro-dutora cultural da Liga, Dedé Ribeiro. De acordo com ela, existem hoje quase 40 projetos em andamento na produ-tora, aguardando recursos. Os projetos abrangem diversas áreas, como restau-ro, música, teatro, simpósios e dança.

A empresa trabalha com diversas leis de incentivo, como a Lei Rouanet e Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LIC), fundos como o Fumproarte (Porto Ale-gre) e Fundo de Apoio à Cultura (FAC)

e editais públicos. Nos fundos, o gover-no transfere o dinheiro direto ao artista, portanto não existe a participação das empresas. Já no caso das leis de incen-tivo, o governo fornece uma aprovação ao projeto e isso permite que o artista ou produtor procure uma empresa pa-trocinadora. “Acredito que somos uma das produtoras que mais ganhou editais públicos no estado, entre eles Petrobras Cultural, Natura Musical, Rumos Itaú. Caixa Econômica Federal, Eletrobras e CGTEE”, conta Dedé.

A produtora explica que para cada empresa pode ser utilizado um benefí-cio diferente, de acordo com suas pos-sibilidades econômicas e estrutura. “É preciso uma boa estratégia e planeja-mento porque existem muitas opções”.

Os maiores entraves na área cultu-ral, segundo Dedé, são a falta de infor-mação do empresário e a dificuldade das empresas em montar uma política cultural clara. “No Rio Grande do Sul

vemos as empresas utilizarem os patro-cínios culturais como moeda de troca de favores políticos e empresariais. Em Minas Gerais, por exemplo, muitas empresas já têm suas políticas culturais bem definidas, mas aqui isso é bem complicado. Acredito que elas deveriam alinhar isso juntamente com o setor de marketing”.

A produtora conta que apenas 5% das empresas tributadas pelo Lucro Real (cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, seja superior a R$ 48 milhões), que poderiam patrocinar projetos culturais, realmente patroci-nam. Algumas não o fazem por desco-nhecimento e outras porque têm medo. “O empresário precisa se resguardar, mas também ter em mente que não vai ser roubado, porque o dinheiro vai pro Fundo Nacional da Cultura. O proces-so todo é muito simples. É como o des-conto do médico utilizado no imposto de renda. Mesmo que o projeto não se

Incentivo à cultura

Page 21: Matéria Prima - 27ª edição

www.revistamateriaprima.com.br | Agosto de 2012 21212121reportagem especial

concretize ou não dê retorno imediato ao empresário, ele já ganhou aquela van-tagem fiscal”, explica Dedé.

A Liga Produção Cultural elabora projetos para artistas, mas também para empresas. É o caso da Fundação Sicredi, que existe há seis anos e já desenvolveu quase dez projetos com a produtora. De acordo com o Gerente de Educação Cooperativa da Fundação, Marcos Ale-xandre Schwingel, os projetos são nas áreas de educação e cultura e incluem aquisição de livros para a biblioteca do Sicredi, peças de teatro, gravação de DVD, publicação de livros, concurso de desenho e outros. A captação é feita nas empresas do sistema, que inclui 116 cooperativas. “Também incentivamos a doação de pessoas físicas. Hoje somos mais de 14 mil colaboradores. Também pensamos em abrir essa opção para os associados pessoa física e jurídica, que hoje somam mais de 2 milhões”, conta Schwingel. A fundação também auxilia na captação de doações para os Fundos Municipais dos Direitos da Criança e Adolescente, nas cidades onde o siste-

ma atua. Hoje são beneficiadas cerca de 160 mil crianças. Apesar de desenvolver bons projetos, o gerente conta que o maior entrave ainda é conseguir a ade-rência das cooperativas e das comuni-dades.

Leis

A Lei Rouanet utiliza o recurso pú-blico de forma indireta, valendo-se da iniciativa privada como intermediária e, às vezes, parceira. Com base nesta lei, a empresa que investe em projetos culturais aprovados pelo Ministério da Cultura poderá deduzir até 100% do valor investido do imposto de renda de-vido. Esta lei vem sendo aperfeiçoada, visando conter abusos e contemplar as necessidades da comunidade artística e da população.

Para ser enquadrado na lei, o pro-jeto deve passar pela aprovação do Mi-nistério da Cultura e posteriormente ser apresentado à Coordenação Geral do Mecenato e aprovado pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura. As empresas patrocinadoras dos projetos

sem custo algum, uma empresa pode ter sua

marca em locais de grande visibilidade, como museus,

galerias de arte e teatrosjack garcia

produtor cultural da liga produção Cultural

“recebem incentivos fiscais, tendo aba-timento de determinada porcentagem em seu imposto de renda.

O apoio pode vir da empresa na forma de doação ou patrocínio. Na do-ação, há transferência definitiva e irre-versível de recursos financeiros ou bens, em favor do titular da proposta cultural. Ela pode ser feita por pessoa física pa-gadora do imposto de renda ou pessoa jurídica tributada com base no Lucro Real. Na doação é proibido qualquer tipo de promoção do doador e só po-dem se beneficiar propostas culturais de pessoa física ou jurídica sem fins lucrati-vos. Já na modalidade de patrocínio, há

Page 22: Matéria Prima - 27ª edição

repo

rtag

em e

spec

ial

Agosto de 2012 | www.revistamateriaprima.com.br2222

a transferência definitiva e irreversível de dinheiro ou serviços e/ou utilização de bens móveis ou imóveis do patroci-nador, sem transferência de domínio. O patrocinador tem direito a receber até 10% do produto resultante do pro-jeto (CDs, ingressos, revistas, etc), para distribuição gratuita promocional. Se houver mais de um patrocinador, cada qual receberá o produto em quantida-de proporcional ao valor incentivado, respeitado o limite de 10% para o con-junto de patrocinadores. No patrocínio pode haver publicidade do investidor e qualquer proposta aprovada pode se be-neficiar dele, inclusive as que estiverem em nome de pessoa jurídica com fins lucrativos.

As empresas ou pessoas físicas que apoiarem os projetos enquadrados no artigo 18 da Lei Rouanet podem dedu-zir 100% do valor doado ou patrocina-do, dentro do limite de 4% para pessoa jurídica e 6% para pessoa física. Enqua-dram-se nesse artigo as artes cênicas, livros, música erudita ou instrumental, exposições, doações de livros, produção de obras cinematográficas e videofono-

gráficas de curta e média metragem e preservação do patrimônio cultural ma-terial e imaterial (tombado em qualquer instância de governo).

O artigo 26, por sua vez, inclui todo o restante das áreas artísticas e culturais. Nesse caso, os percentuais de abatimen-to no imposto de renda são os seguintes: empresas: 30% do valor patrocinado; 40% do valor doado; pessoa física: 60% do valor patrocinado; 80% do valor do-ado.

Para que a empresa tenha certeza de que o projeto foi devidamente aprova-do, basta solicitar ao produtor ou artista a cópia da publicação da aprovação no Diário Oficial e o número do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac). Depois é só consultar esse número no site do Ministério da Cultura. Feito isso, a empresa deposita o valor em uma conta aberta pelo próprio MinC e o produtor emitirá um Recibo de Mece-nato (que traz o logotipo do ministério), que a empresa utilizará na declaração do Imposto de renda. O processo todo é muito simples e seguro.

Além da Lei Rouanet, existe tam-

bém a Lei Estadual de Incentivo à Cul-tura (LIC), que trabalha com a renúncia fiscal de ICMS. Em vigor desde agosto de 1996, ela propõe a dedução fiscal de 100% do valor do projeto apoiado, do ICMS devido. Porém, todos os inves-timentos em projetos culturais através da LIC devem destinar um percentual sobre o valor patrocinado para o FAC – Fundo de Apoio à Cultura do RS.• 5% para projetos de construção e res-tauração de patrimônio;• 10% regra geral;• 25% para projetos cujo valor de cap-tação seja superior a R$ 700 mil.

A LIC possui uma tabela progressi-va – que hoje vai até 20% do ICMS de-vido – de acordo com o faturamento da empresa investidora. Assim, pequenas e médias empresas podem beneficiar-se.

Incentivar a cultura traz diversos benefícios à sociedade, como garantir o acesso à cultura, que é um direito de todo cidadão; estimular as produções culturais e artísticas regionais e nacio-nais e ajudar a desenvolver a consciên-cia e o respeito aos valores de outros povos e nações.

Page 23: Matéria Prima - 27ª edição

reportagem especial

www.revistamateriaprima.com.br | Agosto de 2012 23

Incentivo a projetos sociaisDiversas instituições sociais pas-

sam por dificuldades para sobreviver. Ainda que elas recebam ajuda do po-der público, muitas ainda precisam da contribuição de empresas e pessoas físicas. De acordo com o empresário Eliseu Gonçalves da Silva, essas insti-tuições prestam um serviço voluntá-rio, preenchendo uma lacuna deixada pelo governo. Ele cita o caso específi-co da Apae Cachoeirinha, que já fez diversas ações para angariar recursos.

Uma delas é a parceria com a em-presa de energia elétrica RGE. O proje-to, intitulado Apae Energia, possibilita que pessoas físicas e jurídicas façam uma doação à entidade através da con-ta de energia elétrica. As pessoas físicas podem contribuir com um valor men-

sal a partir de R$ 3 e pessoas jurídicas a partir de R$ 20. “Fiz uma grande campanha com amigos e colegas, mas obtive pouco retorno. Ainda há muita desconfiança das pessoas”, afirma.

Outra opção é destinar parte do imposto de renda a entidades filan-trópicas. As pessoas jurídicas podem destinar até 1% do valor devido e as pessoas físicas podem destinar até 6%. O empresário chegou a fazer um trabalho com quase 60 contado-res para que divulgassem essa opção e para que as empresas ajudassem a Apae a angariar recursos para sua nova sede. Eliseu comprovou as ca-rências da entidade, mostrou os bene-fícios da legislação, mas ainda assim obteve pouco retorno. “Acho que os

contadores talvez não tenham uma boa impressão disso. Os empresários também sentem medo de terem suas contas e dados invadidos, ou que o dinheiro possa ser mal utilizado, mas isso não acontece”, afirma. Atualmen-te, a instituição busca apoiadores para construir sua nova sede e continuar atendendo quase 100 crianças.

Além da Apae, muitas outras enti-dades podem ser beneficiadas, como Associação Amigos Voluntários, asilos, casas de apoio, além de projetos de-senvolvidos pelas próprias prefeituras. Tudo isso com dinheiro público, que as empresas destinam para o pagamen-to de impostos. Informe-se sobre como sua empresa pode ajudar. É simples e é seguro.

Acho que os contadores talvez não tenham uma boa impressão disso.

Os empresários também sentem medo de terem suas contas e dados

invadidos, ou que o dinheiro possa ser mal utilizado, mas isso não

aconteceeliseu gonçalves da silva

empresário

“Fotos: arquivo Liga Produção Cultural

Page 24: Matéria Prima - 27ª edição

Agosto de 2012 | www.revistamateriaprima.com.br24

pess

oas

24

A pesquisa “Making executive pay work: the psychology of incentives”, rea-lizada pela PwC em parceria com a LSE (London School Of Economics and Po-litical Science), entrevistou mais de 1.100 executivos de 43 países, sendo que 56 são brasileiros, e revelou que executivos prefe-rem ter menor lucro em troca de remune-ração mais segura.

A pesquisa também mostra que os profissionais da América Latina são os que mais aceitam pacotes arrojados. En-tre os brasileiros, 35% dos executivos mostraram interesse em trocar um salário fixo por um bônus variável, se ele for sig-nificativo. Mas essa disposição se restrin-ge apenas em situações que a soma é bem elevada e é oferecida como um rendimen-to extra e não como salário.

Os britânicos e os australianos, por outro lado, são os mais conservadores, com apenas 15% deles que aceitariam esse tipo de troca.

Segundo a PwC, o resultado deixa em

dúvida sobre a eficácia dos incentivos de longo prazo, como os bônus diferidos ou os planos baseados em ações. Apesar de defendidos por muitos acionistas, regula-dores e órgãos de governança corporativa como uma forma de influenciar o com-portamento dos executivos, alguns incen-tivos não são tão bem vistos por quem os recebe.

Os profissionais tendem a utilizar uma taxa de desconto muito superior a de mercado na hora de calcular o valor presente do incentivo de longo prazo. De acordo com a PwC, é difícil ver como uma remuneração que tem baixo valor na percepção dos executivos possa ter uma influência significativa na postura desses profissionais. Por isso, espera-se que a pressão por aumentos efetivos nos salá-rios seja cada vez maior.

Cerca de dois terços dos executivos entrevistados afirmaram valorizar uma participação nos lucros das companhias das quais fazem parte, mas menos da me-

tade considera efetiva a maneira de como o incentivo é oferecido. Os países que tiveram a melhor avaliação dessa bonifi-cação foram exatamente aqueles onde o bônus possui um formato mais simples. Isso significa que o os benefícios de longo prazo se tornaram tão complexos e volá-teis que já não motivam os profissionais.

A maioria dos profissionais também aceitaria ganhar menos, em termos abso-lutos, se a quantia fosse maior que a rece-bida por seus pares. Somente um quarto aceitaria um salário maior em termos ab-solutos, mas inferior aos outros profissio-nais da mesma posição.

Os entrevistados também ressaltaram que estariam dispostos em abrir mão, em média, de até 28% dos seus salários para terem o emprego dos sonhos. Nesse que-sito, os resultados se apresentaram altos em todo mundo. O menor corte aceito foi o proposto pelos executivos indianos, com 24%, e o maior partiu dos norte-americanos, com 35%.

executivos preferem segurança na remuneração a lucro alto

Page 25: Matéria Prima - 27ª edição

www.revistamateriaprima.com.br | Agosto de 2012 2525

Em um passado não muito distan-te, algumas capitais da Alemanha se viram obrigadas a utilizar um selo que caracterizava a permissão ou não de circular com seu carro dentro de zonas centrais. A cor do selo demonstrava a quantidade de resíduos poluentes que o automóvel liberava, autorizando ou não a sua passagem. Claro que isso não era controlado por um pedágio, mas se o cidadão era pego na infração, o valor altíssimo da multa garantiria não mais cometer este erro. De certa forma, isso foi um treinamento para o que vem circunscrito neste novo projeto, que quer estabelecer uma relação menos po-luente entre o homem e o progresso. O descontentamento com esta debilitada relação se observa não só na socieda-de como nos setores empresariais que apostam em mudanças na qualidade de

vida, não só para agora, como para as futuras gerações. Este processo será de rápida assimilação nos países desenvol-vidos, pois já contam com uma infra-estrutura que respalda esta posição. As empresas terão que adequar suas estra-tégias de atuação com as novas propos-tas. O mercado mundial perderá em suas produções tradicionais, mas criará novos mercados e produtos para aten-der a nova demanda. De certa forma, esta é uma das consequências de uma crise mundial. O mercado fica inseguro e delicado, o que acaba gerando um es-paço perfeito para as novas ideias emer-girem.

A network criada pelo Instituto NoAe aproveitou a brecha e introduziu no mercado a novidade que busca unir o setor automobilístico com a promo-ção das “cidades verdes”.

Buscar novas ideias com grande conceito em mobilidade e alto poten-cial de desenvolvimento, integrar o conceito de mobilidade e infraestrutura entre todas as cidades da Europa, pro-mover as vantagens das energias reno-váveis com a implementação e utiliza-ção dos veículos elétricos são os pilares da proposta do Instituto NoAe para as “GreenCity”. Em 2020, deveremos es-tar começando uma nova era de convi-vência entre países, cidades, empresas,

universidades, instituições e pessoas. As relações com o meio ambiente visam atingir patamares extremamente saudá-veis. São conceitos que fazem parte do inconsciente coletivo de todos os “na-turistas” há muito tempo, mas faltava a aceitação e a disposição do setor empre-sarial em apostar nestes novos rumos. Os carros elétricos são uma realidade mundial, Citröen, Renault, Opel e tan-tas outras montadoras apostam nestes veículos que já transitam pelas cidades europeias. No Brasil existem projetos reconhecidos internacionalmente nesta área e a matéria-prima brasileira é o car-ro chefe deste reconhecimento.

As “GreenCity” são também uma re-alidade em cidades como Curitiba, que sempre está um passo a frente em rea-lizar mudanças urbanas de qualidade. O Centro Internacional de Inovação é quem responde por oportunidades e negócios na região, visando uma nova relação entre o progresso e o homem.

O Brasil continua sendo a “meni-na dos olhos verdes” para a Europa. Economicamente bem, atrai o mundo inteiro. Unida à sua efervescente cria-tividade, vive um bom momento para estabelecer novas parcerias com a Ale-manha e a Comunidade Europeia. Sor-te para aqueles que têm e que tiverem a oportunidade!

Rosani Erhart Schlabitz JornalistaCorrespondente Revista Matéria PrimaMunique - Alemanha

Green City

A Alemanha, mais uma vez apostando no meio ambiente, acabou atingindo em cheio o setor industrial. O nome do novo projeto é “greenCity”. O objetivo é diminuir o impacto da poluição dos meios de transporte em áreas urbanas.

Page 26: Matéria Prima - 27ª edição

Agosto de 2012 | www.revistamateriaprima.com.br26

pess

oas

Burnout: a síndrome do profissional perfeccionista

O excesso de ocupações e exigên-cias no trabalho pode desencadear uma preocupante e comum síndrome no ambiente de trabalho. A Síndrome de Burnout, ou Síndrome do Esgotamen-to Profissional, é um distúrbio psíquico descrito pela primeira vez em 1974 por Freudenberger (médico americano).

Constituída por exaustão emocio-nal, esta síndrome desumaniza e reduz a realização pessoal do indivíduo no trabalho. A psiquiatra Eneida Kom-

pinsky (CREMERS 15849) revela que os pacientes com Burnout apresentam exaustão emocional caracterizada pela sensação de esgotamento emocional e físico. “Trata-se da constatação de que não se dispõe mais de nenhum resquí-cio de energia para levar adiante as ati-vidades laborais”, afirma.

O cotidiano no trabalho passa a ser penoso e doloroso. A desumanização revela-se através de atitudes de distan-ciamento emocional com as pessoas e

os contatos tornam-se impessoais, des-providos de afetividade.

O termo Burnout é uma composi-ção de burn = queima e out = exterior, sugerindo assim que a pessoa com esse tipo de estresse consome-se física e emocionalmente, passando a apre-sentar um comportamento agressivo e irritadiço. A expressão Burnout em inglês, entretanto, significa aquilo que deixou de funcionar por completa fal-ta de energia, metaforicamente, aquilo

Divulgação

Page 27: Matéria Prima - 27ª edição

pessoaswww.revistamateriaprima.com.br | Agosto de 2012 27

que chegou ao seu limite máximo. Eneida revela que a definição mais

utilizada tem sido a que o Burnout é a maneira encontrada de enfrentar, mesmo que de forma inadequada, o agravamento do estresse ocupacional. Sobrevêm quando falham outras estra-tégias para lidar com o estresse. “A reali-zação pessoal nos afazeres ocupacionais decresce e a pessoa perde a satisfação e a eficiência no trabalho. Há um senti-mento de descontentamento pessoal, o trabalho perde o sentido e passa a ser um fardo”, afirma a psiquiatra.

Além da sensação de esgotamen-to físico e emocional, de acordo com Eneida, são características da síndro-me as ausências no trabalho, agressi-vidade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ironia, ansiedade, depressão, pessimis-mo, baixa autoestima. As manifesta-ções físicas relacionadas à síndrome são dores de cabeça, enxaqueca, cansa-ço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma, distúrbios gastrintestinais.

A psiquiatra explica que como sín-drome, o Burnout é o resultado da combinação entre as características

individuais do paciente com as con-dições do ambiente ou do trabalho, o qual geraria excessivos e prolonga-dos momentos de estresse. “Gera um estresse ocupacional e institucional especialmente nos profissionais que mantêm uma relação constante e di-reta com outros indivíduos, principal-mente quando esta atividade é consi-derada de ajuda, em que há pessoas dependentes do profissional”, ressalta.

Eneida informa que no início esta síndrome foi observada em profissões predominantemente relacionadas a um contato interpessoal mais exigente, tais como médicos, carcereiros, assis-tentes sociais, comerciários, professo-res, atendentes públicos, enfermeiros, funcionários de departamento pesso-al, telemarketing e bombeiros. Atual-mente, observa-se em todos profissio-nais que interagem de forma ativa com pessoas, que cuidam ou solucionam problemas de outras pessoas, que obe-decem a técnicas e métodos mais exi-gentes, fazendo parte de organizações de trabalho submetidas às avaliações.

Algumas pesquisas revelam que a síndrome de Burnout é mais frequente nas mulheres, possivelmente devido à dupla carga de trabalho que concilia a

prática profissional e a tarefa familiar. Com relação ao estado civil, tem-se as-sociado a síndrome aos solteiros. Enei-da revela que as pessoas propensas ao distúrbio são exatamente aquelas mais ativas, com características da persona-lidade das pessoas que se envolvem in-tensamente em tudo o que fazem, acre-ditam possuir domínio da situação, encaram as situações adversas com oti-mismo, responsabilizam-se exclusiva-mente pelo sucesso ou insucesso. “As pessoas com risco de apresentarem a síndrome são extremamente perfeccio-nistas e por vezes não admitem erros. Acabam criando um ambiente e objeti-vos inalcançáveis”, afirma a psiquiatra.

O tratamento para o distúrbio cos-tuma ser a psicoterapia e, se necessário, medicação. Eneida revela que pode ser necessário um afastamento do am-biente de trabalho por um tempo, e, principalmente, uma ajuda para que o paciente seja menos exigente consigo mesmo. “É importante que o profissio-nal busque melhorar sua vida com exer-cícios físicos, técnicas de relaxamento, respeitar férias e horário de trabalho. Essas ‘pequenas’ atitudes podem evitar que a pessoa chegue ao ponto de um ‘Burnout’”, conclui Eneida.

É importante que o profissional busque melhorar sua vida com exercícios físicos, técnicas de relaxamento, respeitar férias e horário

de trabalho. essas ‘pequenas’ atitudes podem evitar que a pessoa chegue ao ponto de um ‘Burnout’

eneida Kompinskypsiquiatra

Page 28: Matéria Prima - 27ª edição

Agosto de 2012 | www.revistamateriaprima.com.br28

sust

enta

bilid

ade

28

Um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) mostrou que o lixo eletrônico cresce três ve-zes mais que o lixo convencional. A situação é mais preocupante nos países emergentes, principalmente no Brasil, campeão na geração de lixo eletrônico por habitante: meio quilo por ano.

São aproximadamente 50 mi-

lhões de toneladas por ano. Os Estados Unidos lideram o ranking com 3 milhões de toneladas, segui-dos de perto pela China, com mais de 2 milhões de toneladas anuais.

Antes da quantidade, o proble-ma maior é o destino desses resí-duos, que ainda é inadequado, ge-rando risco para o meio ambiente e a saúde. Os metais pesados como

chumbo e mercúrio geralmente fa-zem mal para o aparelho respirató-rio e também para o aspecto neu-rológico. A maior concentração de metal pesado está nos televisores de tubo, que concentram até 6 kg de chumbo por unidade, ou nos anti-gos monitores de computador, que reúnem até 4 kg do mesmo metal cada um.

Lixo eletrônico cresce três vezes mais que lixo convencional

Mais de 90% dos municípios brasi-leiros não produziram um plano para tratamento de lixo e resíduos indus-triais, o que põe em risco a meta do governo brasileiro de eliminar em dois anos os lixões.

Dados do Ministério do Meio Am-biente mostram que apenas 291 cidades aprovaram um plano municipal de resí-duos sólidos, enquanto 197 municípios ainda analisam projetos. Portanto, 488

das 5.565 prefeituras se habilitam a re-ceber dinheiro federal para manejo do lixo, o que equivale a 8,8% das cidades.

Por amostragem, a Confederação Na-cional de Municípios estimou que 49% das cidades nem sequer iniciaram a pre-paração do plano e outros 42% não o fi-nalizaram. Entre as cidades que ainda não começaram, os principais motivos alega-dos foram a falta de recursos financeiros e técnicos e o desconhecimento da lei.

Os números são especialmente pre-ocupantes, na visão de analistas, pois cabe aos municípios a gestão do lixo. Os documentos devem ter metas de coleta seletiva e um cronograma para a destina-ção adequada de resíduos hospitalares e industriais.

Para o ministério, os municípios que não concluíram os planos poderão apre-sentá-los mais à frente, no momento em que pedirem verbas da União.

Maioria dos municípios não tem plano para o lixo

Divulgação

Objetivo do governo é acabar com os lixões em dois anos

Page 29: Matéria Prima - 27ª edição

www.revistamateriaprima.com.br | Agosto de 2012 29sustentabilidade29

Maurício Fernandes da Silva Advogado OAB/RS 53419 Consultoria Ambiental

O Rio Grande do Sul já está auto-rizado a cobrar parte do valor pago ao IBAMA a título da Taxa de Contro-le e Fiscalização Ambiental (TCFA). O mesmo vale para os municípios, desde que tenham leis próprias regu-lamentando o assunto, dentre outros requisitos. Os valores variam, confor-me cada atividade e porte da empresa, entre R$50,00 e R$2.250,00 por tri-mestre.

Desde o ano 2000, a lei federal que criou a TCFA já previa que 60% do valor da taxa pertencem aos estados e municípios, o que nunca ocorrera no Rio Grande do Sul, por falta de Lei.

Contudo, o estado aprovou uma norma regrando o assunto em 2011, assim como alguns municípios (vide quadro). É importante o empresário saber que não deverá pagar mais, ou seja, o valor máximo a ser pago é a TCFA federal, cobrada pelo do IBA-MA, sendo que as taxas estadual e municipal não ultrapassarão o equiva-lente a 60% da taxa federal.

Assim, o correto é pagar a taxa municipal, a taxa estadual e a taxa federal. Todavia, a soma dos três tri-butos não poderá exceder ao valor do teto, que é o federal. Ocorre que tem acontecido uma falha no processo de cobrança, ou seja, o IBAMA não di-

minui o valor e continua cobrando o tributo integral. O estado fez convê-nio com o IBAMA e não emite bole-tos, pois por força dessa negociação, o IBAMA recolhe e repassa o valor ao estado. Porém, os municípios não fi-zeram este convênio, por isso cobram em separado.

Nossa recomendação é que o tri-buto municipal seja honrado, a partir da primeira notificação informando tal necessidade. Não sendo possível o pagamento do valor da TCFA fede-ral com o abatimento do montante efetivamente pago ao município, ao empresário sobram duas condutas; (i) pagar o valor integral federal e buscar o ressarcimento administrativo peran-te o IBAMA, provando o pagamento do tributo municipal; ou (ii) buscar judicialmente o direito de abatimento da TCFA federal, em atendimento ao que diz a lei.

Importante observar que a TCFA decorre, na verdade, do “Cadastro Técnico de atividades potencialmen-te poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.” Portanto, todas atividades devem estar em dia com o cadastro, no IBAMA e no município que possuir lei regulamentando o as-sunto. O estado utiliza o cadastro fe-deral.

A Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA possui como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou seja, a competência dos órgãos ambientais em fiscalizar a ativi-dade potencialmente poluidora.

O valor da taxa varia conforme o porte e o grau de poluição do empre-endimento e deve ser paga até o quin-to dia útil do mês subsequente ao tér-mino de cada trimestre do ano civil.

A TCFA-Municipal varia confor-me a lei instituidora.

Os recursos arrecadados com a TCFA devem ser aplicados, obriga-toriamente em controle e fiscalização ambiental.

O sujeito passivo da TCFA é obri-gado a entregar até o dia 31 de março de cada ano relatório das atividades exercidas no ano anterior, cujo mode-lo será definido pelo Ibama.

Municípios que devem iniciar a cobrança da TCFA Municipal:

Canoas São LeopoldoParobé Novo Hamburgo Três de Maio Três PassosIbiaça Santa Cruz do SulVitor Graeff Viamão

Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental agora de competência também do estado e municípios

o que é A TCFA?

Page 30: Matéria Prima - 27ª edição

Agosto de 2012 | www.revistamateriaprima.com.br30

negó

cios

30

Um projeto profissional de deco-ração traz inúmeros benefícios para o ambiente em que vivemos. Além de dei-xar o imóvel mais bonito e valorizado, a decoração tem o poder de traduzir o estilo de cada pessoa em ambientes

agradáveis, harmônicos e funcionais. Neste contexto, o papel do designer de interiores é fundamental.

O designer de interiores tem a fun-ção de elaborar o espaço corretamente, seguindo normas técnicas de ergono-

mia, acústica, térmico e luminotécnica. Camila Bernardes, profissional da área, revela que o designer de interiores é capaz de captar as reais necessidades, explícitas ou não, dos clientes e concre-tizá-las através de projetos específicos.

Conhecimento que ultrapassa o bom gosto

Divulgação

Divulgação

O designer de interiores é capaz de captar as reais necessidades, explícitas ou não, dos clientes e concretizá-las através de projetos específicos

o designer de interiores tem a função de elaborar o espaço corretamente, seguindo normas técnicas de ergonomia, acústica, térmico e luminotécnica.

Page 31: Matéria Prima - 27ª edição

www.revistamateriaprima.com.br | Agosto de 2012 31negócios31

A bagagem de conhecimento que trouxe de Milão é extensa, pude ate aperfeiçoar meu estudo da cor e revestimentos para trabalhar com a parte de consultoria em lojas de tintas, revestimentos e decoração.Camila BernardesDesigner de interiores

“Além de projetar espaços e mó-veis sob medida, o designer de interiores desenvolve projetos luminotécnicos e de gesso e ain-da administra o projeto de deco-ração, desde o estabelecimento de cronograma de obra e prazos até a definição de orçamentos e a coordenação do trabalho de mão de obra envolvida”, ressal-ta.

Entretanto, é primordial a constante especialização e atua-lização profissional no ramo de design de interiores. Conscien-te deste fato, a designer Camila dedicou-se a um curso de espe-cialização que ajuda a refinar o senso estético e decorativo, no Instituto Marangoni, em Milão. Mesmo com o sucesso profis-sional do escritório em Cacho-eirinha, onde trabalha com Vanessa de Aguiar, Camila acre-dita que estudos e atualizações nunca são em excesso para um profissional qualificado. “O cur-so em Milão me proporcionou uma análise aprofundada das tendências modernas de expres-são. Finalmente, fui desafiada a interpretar tudo no mundo de interiores, um universo de esti-los complementares, cores, luzes e objetos”, descreve a designer.

O Instituto Marangoni foi fundado em 1935 e desde en-tão é referência na preparação de profissionais e técnicos para a indústria da moda e design. Hoje a escola, com escritórios em Milão, Paris e Londres, per-

mite estudar a moda que os de-signers trabalham, fornecendo programas educacionais que abrangem todas as áreas: o cria-tivo, organizacional e comercial.

Camila afirma que o curso proporcionou o conhecimento sobre as novidades e tendências do mundo, podendo assim agre-gá-las no seu trabalho, amplian-do a satisfação de seus clientes. Além disso, pode se especializar em ambientes comerciais e coor-porativos como escritórios, lo-jas, vitrines, consultórios, entre outros. “A bagagem de conheci-mento que trouxe de Milão é ex-tensa, pude até aperfeiçoar meu estudo da cor e revestimentos para trabalhar com a parte de consultoria em lojas de tintas, revestimentos e decoração”, re-vela satisfeita a designer.

Após a conclusão do curso, Camila e a sócia Vanessa já es-tão planejando novidades para o segundo semestre de 2012. A ideia da dupla é oferecer ou-tros serviços além do projeto de interiores e dos móveis pla-nejados, como, por exemplo, a consultoria, uma forma mais em conta de dar uma repaginada no ambiente com dicas práticas, rápidas e com custo baixo. “O retorno de Milão trouxe muitas ideias, estamos até elaborando cursos rápidos de decoração para pessoas que têm interesse de aprender um pouquinho da nossa profissão”, finaliza Cami-la.

Divulgação

Vanessa de Aguiar e Camila Bernardes

Page 32: Matéria Prima - 27ª edição

Agosto de 2012 | www.revistamateriaprima.com.br3232

As votações para a pesquisa Prefe-rência do Transporte e Logística 2012 e a escolha do Mérito do Transporte e Lo-gística 2012 se encerram juntas no dia 17 de agosto. A pesquisa de preferência tem o objetivo de identificar as marcas prefe-ridas das empresas transportadoras e ope-radores logísticos.

A premiação permite ao Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (SETCERGS) reconhecer e homena-gear aqueles fornecedores e parceiros que se destacam pela qualidade e inovação de seus produtos e serviços. A pesquisa é rea-lizada pelo site www.setcergs.com.br. Para responder basta clicar no banner do site e ter em mãos o login, senha e o CNPJ da empresa. Caso não possua o login e senha, solicite ao e-mail [email protected].

As categorias pesquisadas na edição de 2012 são as seguintes: - Concessionária de Caminhões e Veícu-los Comerciais;

- Distribuidor de Petróleo - Óleo lubrificante - Fabricante de Borracha para Recapagem - Marca de Pneu - Revenda de Pneu - Recapadora de Pneu - Corretora de Seguro de Carga - Empresa de Gerenciamento de Risco - Montadora de Veículo Semileve (vans/caminhonetas) - Montadora de Veículo Leve (3/4) - Montadora de Veículo Médio (toco) - Montadora de Veículo Semipesado (tru-ck) - Montadora de Veículo Pesado e Extrape-sado (cavalo mecânico) - Fabricante de Implementos Rodoviários - Equipamento de Rastreamento - Equipamento de Movimentação - Equipamento de Armazenagem

Mérito do Transporte e Logística 2012Realizada desde 1989, a escolha do

Mérito do Transporte e Logística é um reconhecimento que visa prestigiar pu-

blicamente os transportadores gaúchos que, com seu trabalho, tenham contri-buído para o desenvolvimento do trans-porte e logística em nosso estado e país. Anualmente, a distinção é concedida na festa de aniversário aos dois empresários mais votados pelas empresas associadas ao SETCERGS. A indicação com nome do empresário deve ser enviada ao e-mail [email protected].

Critérios para a escolha: - Somente poderão ser votados empresá-rios do transporte e logística; - Os indicados deverão ser gaúchos ou ra-dicados no Rio Grande do Sul; - Deverão ter tido atuação de destaque no setor; - O presidente em exercício do SETCER-GS não poderá ser votado; - Os agraciados em anos anteriores tam-bém não poderão ser indicados; - Somente terão direito ao voto os Dire-tores, Sócios e/ou Representantes Legais das empresas associadas ao SETCERGS.

Preferência e Mérito do Transporte e Logística

Em sua 15ª edição, o Prêmio SESI Qualidade no Trabalho é pioneiro no setor, reconhecendo publi-camente as empresas por suas práticas diferenciadas na gestão e valorização dos seus colaboradores. Além do reconhecimento, a premiação tem objetivo de incorporar nas estratégias das empresas uma maior responsabilidade social, estimulando a cidadania nas relações de trabalho e difundindo as boas práticas na Indústria.

Podem concorrer no PSQT empresas industriais de todos os portes, contribuintes do Sistema Indús-tria, que são julgadas de acordo com as áreas de avalia-ção do Modelo SESI de Sustentabilidade no Trabalho, que envolve: a cultura organizacional, gestão de pesso-as, educação e desenvolvimento, ambiente de trabalho seguro e saudável, inovação e desenvolvimento socio-ambiental.

Para mais informações e realizar a inscrição da sua empresa, acesse www.sesi.org.br/psqt.

Prêmio SeSI qualidade no Trabalho

A Rahde - Auditores e Consultores, que atua em Ca-choeirinha há 36 anos, agora oferece novos serviços para as empresas e pessoas físicas da região. Independente do tamanho do cliente, a Rah-de realiza avaliações empre-sariais, executadas dentro de modernas técnicas de avalia-ção. A avaliação de empresas é um processo importante por diversas razões, como por exemplo, em situações de dis-putas judiciais, encerramento de atividades, fusões com ou-tras empresas, entre outros.

Além disso, para empre-sas de todos os ramos avalia-rem os controles internos, tributação, atendimento a

clientes, fornecedores, eco-nomia tributária, a Rahde fornece o serviço de auditoria preventiva.

Vitor Carlos Rahde, dire-tor da empresa, revela que a Rahde possui departamento jurídico, atendendo áreas tri-butárias, societárias e traba-lhistas, além do departamento especializado em organização de empresas, planejamento estratégico e organizacional. “Iniciamos o segundo semes-tre de 2012 inserindo estes novos atendimentos ao nosso catálogo de serviço, o qual compõe o oficio de auditoria, pericias, assessoria e diagnósti-co empresarial”, conclui Rah-de.

Rahde apresenta novos serviços

Page 33: Matéria Prima - 27ª edição

www.revistamateriaprima.com.br | Agosto de 2012 3333

As inscrições para o Concurso Na-cional em Segurança e Saúde no Tra-balho, promovido pelo Sesi e Senai, seguem até o dia 22 de agosto. O tema de 2012 é “Como a segurança e a saúde no trabalho contribuem na promoção da qualidade de vida do trabalhador da Indústria” e o grande diferencial é que nesta edição os trabalhadores da indús-tria poderão participar. Além deles, as inscrições estão abertas para alunos dos ensinos fundamental e médio, incluin-do EJA (Educação de Jovens e Adultos) das escolas do Sesi, alunos do EBEP (Educação Básica e Educação Profissio-nal) das escolas do Sesi e Senai e alunos dos cursos profissionalizantes, educação profissional e tecnológica das escolas Se-nai.

O objetivo é despertar o interesse pelo tema de segurança e saúde no traba-

lho na indústria, por meio da reflexão e do debate do tema no ambiente laboral e escolar. O concurso é dividido em eta-pa estadual e nacional. A premiação en-globa três categorias: Desenho, Música e Contribuição Técnica. Nesta última, o trabalhador e o aluno participante de-verão abordar em seu trabalho questões de inovação tecnológica, equipamento, mudança de projeto ou de sistema de trabalho que visem beneficiar a seguran-ça e/ou saúde do trabalhador em uma atividade laboral ou apoiar o desenvolvi-mento do aluno nos laboratórios do Sesi e/ou Senai, utilizados durante o período da sua qualificação profissional.

As inscrições podem ser feitas pelo site www.sesi.org.br/pro-sst, no qual os candidatos encontrarão o regulamento do concurso para download e a ficha de inscrição.

Inscrições para o Concurso Nacional sobre SST

A Acigra/CDL Gravataí fe-chou o mês de julho com a his-tórica marca de 800 empresas ativas em seu quadro de asso-ciados. Este número foi fruto de um trabalho focado na prospec-ção de empresas, na atualização dos benefícios oferecidos e no contato de fidelização com os atuais associados.

A partir do mês de agosto a entidade iniciará uma cam-panha interna para alcançar, ainda em 2012, a marca de 1 mil associados, aumentando a representatividade da entidade na cidade.

ACIgRA/CDL gRAvATAí ATINge A MARCA De 800 eMPReSAS ASSoCIADAS

Page 34: Matéria Prima - 27ª edição

Agosto de 2012 | www.revistamateriaprima.com.br34

Espaçode lazer

Após nove anos de pesquisa, Jim Collins, em parceria com Morten Hansen, concluiu o livro Ven-cedoras por Opção, que enumera os princípios para construção de uma empresa de sucesso em tempos imprevisíveis, tumultuados e dinâmicos. Apoiado em análises rigorosas e repleto de histórias, o traba-lho questiona: por que algumas empresas prosperam em períodos de incerteza, ou até de caos, e outras não? Os autores estudaram companhias que alcan-çaram o sucesso em cenários caracterizados por mu-danças bruscas que os gestores não podiam prever nem controlar.

LIvRoS

vencedoras por opção

Escrito há 2,5 mil anos atrás, A Arte da Guerra figura sempre no topo dos mais vendidos. O autor Sun Tzu, um filósofo chinês, ensina, em 13 capítu-los, técnicas de guerra, que podem ser usadas, de forma pacífica, em várias áreas.

A Arte da guerra

A Cabeça de Steve Jobs

Ele revolucionou os computadores nos anos 1970 e 1980. Depois foi a vez do cinema de ani-mação e da música digital. A Cabeça de Steve Jobs, de Leander Kahney, é uma mescla de bio-grafia e dicas de liderança a partir da história de seu personagem principal: o dono da Apple.

FILMeS

Amor sem escalas (up in the air, 2009)

Ryan Bingham (George Cloo-ney) tem por função demitir pes-soas. Por estar acostumado com o desespero e a angústia alheios, ele mesmo se tornou uma pessoa fria. Além disto, Ryan adora seu traba-lho. Ele sempre usa um terno e car-rega uma maleta, viajando para di-versos cantos do país. Até que seu chefe contrata a arrogante Natalie Keener (Anna Kendrick), que de-senvolveu um sistema de videocon-ferência onde as pessoas poderão ser demitidas sem que seja necessá-rio deixar o escritório. Este sistema, caso seja implementado, põe em risco o emprego de Ryan. Ele passa então a tentar convencê-la do erro que é sua implementação, viajando com Anna para mostrar a realidade de seu trabalho.

Page 35: Matéria Prima - 27ª edição

www.revistamateriaprima.com.br | Agosto de 2012 35

Page 36: Matéria Prima - 27ª edição

Agosto de 2012 | www.revistamateriaprima.com.br36