Matéria sobre Superliga 2013/2014

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Equipeparanaense contratoubempara seuprimeiroanono maiortorneiodo vôleibrasileiro Brasília trouxe nomes de peso para o elenco ¬ Com a figura das ex-jogado- ras Leila e Ricarda por trás do projeto, nasceu o Brasília Vô- lei (DF), equipe que fará sua primeira participação na Su- perliga feminina. Apesar de ser novato, o time possui no- mes de grande representativi- dade no cenário internacio- nal, como as pontas Paula Pe- queno e Érika Coimbra, além da oposta Elisângela e da cen- tral Dani Scott. “Contratamos jogadoras experientes e de muita qualidade. Mas precisa- mos vê-las em quadra e saber se o entrosamento vai ser o es- perado”, destaca o técnico Sérgio Negrão, com extensa carreira no vôlei brasileiro. “Meu maior receio é o físico porque temos jogadoras mais rodadas. Mas fiquei sur- preendido com a força de vontade delas de superar to- das as barreiras, principal- mente no caso da Paula, que chega de uma cirurgia no joe- lho. Na parte técnica não te- nho dúvidas sobre o que es- sas jogadoras podem render. O físico é o único fator que pode comprometer”. (DO) Conhecido ¬ DANIEL OTTONI ¬ Um dos três estreantes na Superliga masculina de vôlei, o Moda-Maringá (PR) chega com preten- sões altas, mesmo em seu primeiro ano de competi- ção. E os objetivos não po- deriam ser menores, visto os investimentos que fo- ram feitos na equipe. A re- ferência, dentro e fora de quadra, será o experiente levantador Ricardinho, de 37 anos, que viu seu anti- go clube, o Vôlei Futuro (SP), ser extinto. Ricardinho foi o respon- sável por buscar patrocina- dores que bancassem o pro- jeto, que tem estimativa de permanecer por, no míni- mo, três anos, com recur- sos de R$ 6 milhões. O jo- gador exercerá, também, a função de presidente. Ele foi o grande responsável pela criação de um time na cidade, depois de sua pri- meira passagem pela equi- pe paranaense há 20 anos. O retorno que atletas, comissão técnica e jogado- res está recebendo serve de motivação em busca do melhor resultado possível. “Temos recebido um apoio e um carinho imensos da ci- dade. Tudo que temos pe- dido, em relação à estrutu- ra, tem sido atendido. Não podemos reclamar de nada. Agora, é fazer nossa parte dentro de quadra para con- quistar as vitórias e trazer tí- tulos”, comenta o técnico Douglas Chiarotti, que co- mandou o também extinto Super Imperatriz (SC) na úl- tima temporada. Os jogos acontecerão no ginásio Chi- co Neto, que possui capaci- dade para 6.000 pessoas, além de ambiente climatiza- do para controlar tempera- tura e umidade. ELENCO. Além de Ricardinho, o Moda-Maringá contará com os centrais Rafael e Acá- cio, ambos ex-Sada Cruzei- ro, com o ponta argentino Quiroga, ex-Vivo-Minas e com o oposto Lorena, que es- tava no Sesi-SP e reeditará a parceria de Vôlei Futuro com Ricardinho. “Tenho cer- teza de que vamos incomo- dar. Fiquei muito honrado com o convite. Por pouco não aceitei uma proposta do exterior”, admite Lorena, co- nhecido por inflamar o time dentro de quadra com gri- tos e ataques com sua poten- te mão esquerda. Com o elenco fechado, Douglas espera que o time tenha um bom desempe- nho, mesmo sem ter disputa- do o Campeonato Estadual. “Temos jogadores experien- tes e um grupo muito com- petitivo. Vamos, passo a pas- so, buscar a classificação e tentar ir mais longe. Mas acredito que temos poten- cial para chegar ao topo do campeonato”, projeta. Continuidade. Moda-Maringá chega com projeto de três anos; levantador Ricardinho será a referência SUELI HONÓRIO/DIVULGAÇÃO Experiência Ao lado. O ex-técnico do time feminino do Minas Tênis Clube, Jarbas Soares, será o assistente de Douglas Chiarotti no banco de reservas do Moda-Maringá. Ele chegou a ser sondado para ocupar a função no Brasília Vôlei, estreante na Superliga feminina. Novato terá estrelas e espera incomodar os grandes da liga Experientes. Além do levantador Ricardinho, o Moda-Maringá contará com os centrais Rafael e Acácio, ambos ex-Sada Cruzeiro Ex-Jacareí “Temos outros times com investimentos superiores, assim como uma condição de favoritismo maior do que a nossa. Estar entre as oito classificadas seria um bom resultado.” “Meu maior receio é o físico porque temos jogadoras com uma faixa etária parecida, como Paula Pequeno e Dani Scott. Apesar disso, estou feliz com a dedicação delas nos treinos. Fiquei surpreendido com a força de vontade delas de superar todas as barreiras.” SÉRGIO NEGRÃO TÉCNICO DO BRASÍLIA VÔLEI MODA-MARINGÁ/DIVULGAÇÃO Foi graças a união e ao empenho do grupo que o time conseguiu se manter na Superliga feminina Barueri joga para esquecer o passado 7 O Barueri Vôlei (SP) usará as incertezas que teve para entrar motivado na Superliga feminina. O ti- me, inicialmente, estava programado para defender a cidade de Jacareí (SP), mas a irresponsabilidade do treinador e então gestor Róbson Guerreiro colocou o projeto em xeque. O jeito foi correr atrás, na última hora, de alguém que pudesse acreditar que nada estava perdido. A Pre- feitura de Barueri apareceu como salvação. “Os primei- ros dias aqui foram maravi- lhosos. As jogadoras chega- ram felizes e motivadas com toda a recepção que tive- ram. Vejo uma cidade envol- vida com a equipe e profis- sionais muito preparados para dar todo o suporte”, destaca o técnico Maurício Thomas. A referência do time será a levantadora Fernandinha, que foi campeã olímpica com a seleção brasileira em Londres, no ano passado. Além dela, o time trouxe a central Fernanda Ísis, ex-Mi- nas, e a ponta Renatinha, ex- São Bernardo. Além de jogadoras de qualidade, o time recebeu importante suporte para se preocupar, somente, com o fator quadra. “A estrutura de Barueri é incomparável. Temos um ginásio prepara- do para receber uma compe- tição do nível da Superliga”, comemora Thomas. (DO) O TEMPO Belo Horizonte e . 21 SEGUNDA-FEIRA, 9 DE SETEMBRO DE 2013 e . 21 Vôlei |

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Página especial sobre os times de Maringá, Brasília e Barueri, que disputarão o principal campeonato de vôlei do país.

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[TEMPO_11: OTEMPO-ESPORTES-1_MATERIAL <SUPERLIGA0909> [OTEMPO02 -21 ] ... 09/09/13] Author:DANIELO Date:09/09/13 Time:12:00

Equipeparanaensecontratoubemparaseuprimeiroanonomaiortorneiodovôleibrasileiro

Brasília trouxe nomes de peso para o elenco¬ Comafiguradasex-jogado-ras Leila e Ricarda por trás doprojeto, nasceu o Brasília Vô-lei (DF), equipe que fará suaprimeira participação na Su-perliga feminina. Apesar deser novato, o time possui no-mes de grande representativi-dade no cenário internacio-nal, como as pontas Paula Pe-queno e Érika Coimbra, além

da oposta Elisângela e da cen-tral Dani Scott. “Contratamosjogadoras experientes e demuita qualidade. Mas precisa-mos vê-las em quadra e saberseo entrosamento vaisero es-perado”, destaca o técnicoSérgio Negrão, com extensacarreira no vôlei brasileiro.“Meu maior receio é o físicoporque temos jogadoras mais

rodadas. Mas fiquei sur-preendido com a força devontade delas de superar to-das as barreiras, principal-mente no caso da Paula, quechegadeumacirurgiano joe-lho. Na parte técnica não te-nho dúvidas sobre o que es-sas jogadoras podem render.O físico é o único fator quepode comprometer”. (DO)

Conhecido

¬ DANIEL OTTONI

¬Um dos três estreantesna Superliga masculina devôlei, o Moda-Maringá(PR) chega com preten-sões altas, mesmo em seuprimeiro ano de competi-ção. E os objetivos não po-deriam ser menores, vistoos investimentos que fo-ram feitos na equipe. A re-ferência, dentro e fora dequadra, será o experientelevantador Ricardinho, de37 anos, que viu seu anti-go clube, o Vôlei Futuro(SP), ser extinto.

Ricardinho foi o respon-sável por buscar patrocina-dores que bancassem o pro-jeto, que tem estimativa depermanecer por, no míni-mo, três anos, com recur-sos de R$ 6 milhões. O jo-gador exercerá, também, afunção de presidente. Elefoi o grande responsávelpela criação de um time nacidade, depois de sua pri-meira passagem pela equi-pe paranaense há 20 anos.

O retorno que atletas,comissão técnica e jogado-res está recebendo servede motivação em busca domelhor resultado possível.“Temos recebido um apoioe um carinho imensos da ci-dade. Tudo que temos pe-dido, em relação à estrutu-

ra, tem sido atendido. Nãopodemos reclamar de nada.Agora, é fazer nossa partedentro de quadra para con-quistar as vitórias e trazer tí-tulos”, comenta o técnicoDouglas Chiarotti, que co-mandou o também extintoSuper Imperatriz (SC) na úl-tima temporada. Os jogosacontecerão no ginásio Chi-co Neto, que possui capaci-dade para 6.000 pessoas,além de ambiente climatiza-do para controlar tempera-tura e umidade.

ELENCO. Além de Ricardinho,o Moda-Maringá contarácom os centrais Rafael e Acá-cio, ambos ex-Sada Cruzei-ro, com o ponta argentinoQuiroga, ex-Vivo-Minas ecom o oposto Lorena, que es-tava no Sesi-SP e reeditará aparceria de Vôlei Futurocom Ricardinho. “Tenho cer-teza de que vamos incomo-dar. Fiquei muito honradocom o convite. Por pouconão aceitei uma proposta doexterior”, admite Lorena, co-nhecido por inflamar o timedentro de quadra com gri-tos e ataques com sua poten-te mão esquerda.

Com o elenco fechado,Douglas espera que o timetenha um bom desempe-nho, mesmo sem ter disputa-do o Campeonato Estadual.“Temos jogadores experien-tes e um grupo muito com-petitivo. Vamos, passo a pas-so, buscar a classificação etentar ir mais longe. Masacredito que temos poten-cial para chegar ao topo docampeonato”, projeta.

Continuidade. Moda-Maringá chega com projeto de três anos; levantador Ricardinho será a referência

SUELI HONÓRIO/DIVULGAÇÃO

Experiência

Ao lado. O ex-técnico dotime feminino do MinasTênis Clube, JarbasSoares, será o assistentede Douglas Chiarotti nobanco de reservas doModa-Maringá. Elechegou a ser sondadopara ocupar a função noBrasília Vôlei, estreantena Superliga feminina.

Novato terá estrelas e esperaincomodar os grandes da liga

Experientes. Além do levantador Ricardinho, o Moda-Maringá contará com os centrais Rafael e Acácio, ambos ex-Sada Cruzeiro

Ex-Jacareí“Temos outros timescom investimentossuperiores, assimcomo uma condição defavoritismo maior doque a nossa. Estarentre as oitoclassificadas seria umbom resultado.”

“Meu maior receio é ofísico porque temosjogadoras com umafaixa etária parecida,como Paula Pequeno eDani Scott. Apesardisso, estou feliz com adedicação delas nostreinos. Fiqueisurpreendido com aforça de vontade delasde superar todas asbarreiras.”

SÉRGIO NEGRÃOTÉCNICO DO BRASÍLIA VÔLEI

MODA-MARINGÁ/DIVULGAÇÃO

Foi graças a união e ao empenho do grupo que o time conseguiu se manter na Superliga feminina

Barueri joga paraesquecer o passado7

O Barueri Vôlei (SP)usará as incertezas que

teve para entrar motivadona Superliga feminina. O ti-me, inicialmente, estavaprogramado para defendera cidade de Jacareí (SP),mas a irresponsabilidade dotreinador e então gestorRóbson Guerreiro colocou oprojeto em xeque.

O jeito foi correr atrás,na última hora, de alguémque pudesse acreditar quenada estava perdido. A Pre-feitura de Barueri apareceucomo salvação. “Os primei-ros dias aqui foram maravi-lhosos. As jogadoras chega-ram felizes e motivadas comtoda a recepção que tive-ram. Vejo uma cidade envol-vida com a equipe e profis-

sionais muito preparadospara dar todo o suporte”,destaca o técnico MaurícioThomas.

A referência do time seráa levantadora Fernandinha,que foi campeã olímpicacom a seleção brasileira emLondres, no ano passado.Além dela, o time trouxe acentral Fernanda Ísis, ex-Mi-nas, e a ponta Renatinha, ex-São Bernardo.

Além de jogadoras dequalidade, o time recebeuimportante suporte para sepreocupar, somente, com ofator quadra. “A estruturade Barueri é incomparável.Temos um ginásio prepara-do para receber uma compe-tição do nível da Superliga”,comemora Thomas. (DO)

O TEMPO Belo Horizonte e. 21SEGUNDA-FEIRA, 9 DE SETEMBRO DE 2013 e. 21Vôlei|