“Desenvolvimento e uso de

materiais didáticos no ensino da

matemática”

Autores: Rômulo Marinho do Rêgo e Rogéria Gaudencio do Rêgo

Acadêmica: Cristilaine Alves Hendz

O que buscam:

Lepac e CCEN/UFPb

• A construção do saber matemático é acessível a todos;

• A superação dos baixos índices de desempenho dosalunos requer conhecimentos externos a matemática;

• Compromissos políticos na direção de mudanças;

• Luta por melhores condições de trabalho;

• Formação inicial e continuada de qualidade.

Objetivo:

• Visa o desenvolvimento de materiais didáticos;

• Assessoria em projetos de implantação de clubese laboratórios de matemática;

• Montagem de módulos e projetos de feiras deciências;

• Oficinas, palestras e cursos para alunos eprofessores de matemática.

Lepac – projetos institucionais

• Realizou cursos e exposições em instituições doNorte e Nordeste;

• Acervo de material constantemente renovado eampliado;

• Composto de kits didáticos, jogos e quebra-cabeças, coleção de elementos da natureza, ricosde conexões com a matemática.

• As novas demandas sociais educativas apontampara uma necessidade de um ensino voltadapara a autonomia intelectual, criatividade ecapacidade de ação, reflexão e crítica pelo aluno.

• Introdução da aprendizagem de novosconteúdos de conhecimentos e metodologias.

• O aluno deve ser o centro do processo de ensino-aprendizagem.

• O Laboratório de Ensino de Matemática (LEM)em um escola constitui um espaço deexperimentação.

• Local para se avaliar na prática novos materiaise metodologias.

• A LEM, nas instituições de ensino superior,incentiva a formação inicial e continuada epromove a integração das ações de ensino,pesquisa e extensão.

• Além disso, estreita as relações entre ainstituição e a comunidade; estimula a práticada pesquisa em sala de aula; e firma projetos deparceria com os sistemas locais de ensino.

• A ação em um LEM compreende a elaboração, aadaptação e o uso de materiais didáticos.

• Auxiliar na aprendizagem de conhecimentos denaturezas diversas (informações, conceitos,habilidades ou atitudes), seu alcance e suaslimitações.

• Deve-se levar em conta a faixa etária dos alunose o seu conhecimento prévio sobre determinadoassunto.

Segundo Manoel Jairo Bezerra, as principaisfunções referente ao uso do material didáticosão:

• Auxiliar o professor a tornar o ensino da matemática mais atraente eacessível;

• Acabar com o medo da matemática que, criado por algunsprofessores e alimentado pelos pais e pelos que não gostam dematemática, está aumentando cada vez mais a dificuldade do ensinodessa matéria e

• Interessar maior número de alunos no estudo dessa ciência.

• A utilização do material concreto de formaadequada faz com que os alunos ampliam suaconcepção sobre o que é como e para queaprender a matemática.

As atividades desenvolvidas em um LEMauxiliam o aluno a:

• Ampliar sua linguagem e promover comunicação de ideiasmatemáticas;

• Adquirir estratégias de resolução de problemas e de planejamentode ações;

• Desenvolver sua capacidade de fazer estimativas e cálculos mentais;

• Iniciar-se nos métodos de investigação científica e na notaçãomatemática;

• Estimular a sua concentração, perseverança, raciocínio ecriatividade;

• Promover a troca de ideias por meio de atividade em grupo;

• Estimular a sua compreensão de regras, sua percepção espacial,discriminação visual e a formação de conceitos.

• Um dos grandes desafios: a socialização dosresultados de seus trabalhos.

• A experiência pessoal aponta para apossibilidade de produção e massificação demateriais de baixo custo e com grande potencialdidático.

Atividades

Confecção de esqueletos de poliedros –podem ser explorados após o estudo depropriedade de sólidos, planos de simetria,Teorema de Euler, dentre outros.

Atividades

• Estudo dequadriláteros – deveser desenvolvida noestudo dosquadriláteros, sendoindicada para todos osalunos da educaçãobásica.

Atividades

Geoespaço – um material sugerido para aconstrução de prismas e pirâmides.

Atividades

O material da foto abaixo é utilizado parasubstituir os blocos lógicos sendo mais ricos esignificativos em termos de propriedades gerais,o que amplia as categorias para a classificaçãodos subconjuntos.

Atividades

Nesta foto, temos dois jogos para as sériesiniciais, compreendendo uma trilha com círculosconcêntricos feita com uma base descartávelpara bolo e outro uma mancala com copos deiorgute.

Atividades

Nesta foto temos:

Um jogo de pares – pode sertrabalhado a ideia de par e aclassificação de elementos sonoros, aconcentração e a prática daautoavaliação.

As roletas – substituem os dadoscomuns.

Um quebra-cabeça – com peçasarticuladas, que quando dobradas,podem gerar figuras de diversasformas.

Atividades

Bingo – feito comgarrafas PET,transforma-se em umatraente material didáticode cálculo mental.

Ábaco aberto – pode serusado na representação ena leitura de números nabase dez, destacando-seas características dosistemas de numeração.

Conclusão da atividade

• Após cada atividade, além de registros e dabusca de associação do conhecimentodesenvolvido dentro da linguagem , abre-se umespaço para discutir as habilidades que estãosendo desenvolvidas com a realização e reflexãosobre ela.

É importante frisar que a utilização de todo equalquer recurso didático exige cuidados básicospor parte do professor, entre eles:

• Dar tempo para que os alunos conheçam o material;

• Incentivar a comunicação e a troca de ideias;

• Mediar o desenvolvimento das atividades por meio de perguntas ouda indicação dos materiais de apoio;

• Realizar uma escolha responsável e criteriosa do material;

• Planejar com antecedência as atividades;

• Estimular a participação do aluno e de outros professores naconfecção do material.

Referência

• RÊGO, Rômulo Marinho; RÊGO, RogériaGaudencio. Desenvolvimento e uso de materiaisdidáticos no ensino da matemática. In:LORENZATO, Sérgio. O Laboratório deEnsino de Matemática na Formação deProfessores. Campinas: Autores Associados,2012