Materiais e Equipamentos Hospital Ares
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Universidade Anhanguera – UniderpCentro de Educação a Distância
Tecnologia em Gestão Hospitalar
Materiais e Equipamentos Hospitalares
Juazeiro/BA
2012
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Nome dos Acadêmicos
Keyle Víveros Oliveira – RA – 280761
Alexsandra Castro Sena – RA -221842Maria Lurdes Gomes de Oliveira - RA- 240665
Gleydison Mendonça – RA – 223467
Edna Amaral – RA – 265400
Jose Adriano Silva Santos– RA -222171
Materiais e Equipamentos Hospitalares
Trabalho apresentado ao Curso
de Graduação em GestãoHospitalar da Universidade
Anhanguera Uniderp, como
requisito para a obtenção de
conhecimento e atribuição de
nota da Atividade Avaliativa.
Juazeiro/BA
2012
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1. Introdução
Esse trabalho objetiva definir e sistematizar as atividades executadas pelas equipes de
Engenharia Clínica nos clientes.
As definições e rotinas apresentadas nesse trabalho aplicam-se às atividades realizadas
em todos os clientes.
2. Desenvolvimento
IDEC ou código
É o código de identificação de engenharia clínica para equipamentos médicos ou
equipamentos padrões (analisadores e simuladores). Identifica cada equipamento unicamente.
Normalmente formado por 4 dígitos alfabéticos seguidos por 4 dígitos numéricos. Os quatro
dígitos alfabéticos fazem referência à Instituição, ao setor ou ao agrupamento de equipamento
ao qual pertence. Por exemplo: TCSD-0004, UTI-0057 ou OXIM-0091.
Software de Engenharia
Software utilizado para gerenciar a vida útil de um equipamento médico ou equipamento
de medição, inspeção e ensaios. Gerencia eventos como manutenções corretivas e preventivas,
além de dados gerenciais.
RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES
Gestor do processo de Realização dos Serviços
- Definir as equipes de trabalho, conforme necessidades contratadas com os Clientes.
- Monitorar os resultados técnicos dos contratos, e propor ações corretivas, de melhoria
e preventivas.
- Prover recursos para a execução dos processos.- Acompanhar o trabalho dos Supervisores de Projetos.
Supervisor de Projeto
- Gerir e monitorar a execução dos trabalhos conforme os requisitos contratados e os
cronogramas definidos.
- Propor ações corretivas, preventivas e de melhoria, conforme necessidades e
resultados.
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Gerente de Projeto
- Executar e coordenar operacionalmente os trabalhos.
- Providenciar os registros e relatórios previstos no SGQ.
- Coordenar o pessoal alocado no projeto.
Pessoal alocado no Projeto
- Executar os trabalhos previstos conforme os procedimentos do SGQ.
- Providenciar os registros previstos no SGQ.
DESCRIÇÃO
As atividades realizadas pela engenharia clínica estão representadas esquematicamente através
dos fluxogramas presentes no documento - Realização dos Serviços e seus anexos.
1. CADASTRO DA INSTITUIÇÃO
A - Ficha de Cadastro de Instituição Cliente deve ser atualizado pelo menos uma vez por
ano, podendo ser revisto ao longo do ano em caso de alterações substanciais nas condições de
serviço ou no cliente. O modelo do RQ contém as instruções de preenchimento e arquivamento.O Setor da Qualidade é responsável em alimentar as informações referentes aos
requisitos específicos de contrato com a instituição, quando necessário, e devolver ao Gerente
do Projeto.
As informações contidas na - Ficha de Cadastro de Instituição Cliente devem ser
apresentadas à equipe da empresa residente no cliente logo após cada alteração ou atualização
em reunião registrada por ata.
2. LEVANTAMENTO E CADASTRO DOS EQUIPAMENTOS MÉDICO-
HOSPITALARES
O Serviço de Engenharia Clínica deverá manter atualizada a relação de cadastro dos
equipamentos no software de engenharia, se atendo às aquisições de novos equipamentos ou
movimentação do equipamento para um outro setor, detalhadas nos próximos itens. A
necessidade de manter o inventário atualizado está descrita Avaliação do Parque de EMH.
3. AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTO
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O fluxograma das atividades realizadas para aquisição de equipamentos médicos.
Para a aquisição de novos equipamentos para a instituição é preciso um estudo prévio de
necessidade e viabilidade da compra. Esta análise deve ser feita em conjunto com o corpo
administrativo, corpo clínico e de enfermagem que utilizará tal equipamento e o Serviço
Engenharia Clínica.
Como parte do processo de aquisição deve ser desenvolvida/apresentada pelo gerente de
projeto uma especificação técnica ou uma descrição sintetizada do equipamento a ser adquirido.
A necessidade para esta aquisição é definida por insuficiência dos equipamentos
existentes, pela implantação de um novo tipo de serviço que antes não era prestado, por
necessidade de substituição ou solicitação pontual do cliente. Os orçamentos devem ser
solicitados e, uma vez recebidos, encaminhados para análise e aprovação do responsável. A
viabilidade da compra deve ser avaliada pelo departamento financeiro e diretoria da instituição
que avaliam sua realidade.
Com a autorização da aquisição e a efetivação da compra, por pessoal da instituição,
deve-se aguardar a entrega para então dar início ao processo de recebimento e instalação.
No caso da aquisição de um equipamento de médio ou grande porte, que necessite da
preparação ou adequação do espaço físico para sua instalação, como, por exemplo, uma
autoclave, essas necessidades já devem ser levantadas, junto ao fornecedor/responsável, paraque sejam tomadas as providências cabíveis.
A execução do projeto de instalação é normalmente de responsabilidade do corpo de
manutenção da instituição sob assessoria do Serviço de Engenharia Clínica, porém, outras
responsabilidades podem ser definidas no momento da compra.
Com o recebimento do novo equipamento deve ser emitido, via software de engenharia, o
Laudo de Recebimento. É neste momento que é feita a verificação de recebimento, ou seja, é
feita a conferência do equipamento recebido de acordo com o previsto no momento de compra.Sugere-se que esta verificação seja feita em conjunto com o fornecedor e representante da
instituição cliente.
3.1 Emissão de Laudo de Recebimento
O Laudo de Recebimento (LR) é emitido através do software de engenharia, para uma
ou várias unidades de um mesmo equipamento (Deve ser emitido um LR para cada modelo de
equipamento adquirido).Para iniciar a emissão do Laudo de Recebimento deve-se abrir uma Ordem de Serviço,
do tipo Recebimento, para o setor recebedor (em geral, almoxarifado). Em seguida deve-se:
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1. Preencher os campos com os dados da compra (Fornecedor, Nota Fiscal, Data e
Responsável);
2. Preencher e adicionar os equipamentos recebidos. Depois de adicionados os
equipamentos, preencher os Números de Série de cada Equipamento e informar o
setor para o qual cada equipamento será enviado, inclusive se o equipamento for ficar
no almoxarifado;
3. Após adicionar os equipamentos e preencher o check list, conferindo item a item os
equipamentos recebidos;
4. Após o correto preenchimento do check list, laudo de Recebimento tem código
único,será gerado automaticamente pelo software de engenharia.
Após impresso, o Laudo de Recebimento deve ser assinado pelo Gerente de Projeto
(Responsável da Engenharia Clínica), pelo Representante do Fornecedor e por um
Representante do Setor de Tombamento da Instituição (caso não seja possível a assinatura do
setor de Tombamento é necessária a assinatura de algum colaborador da instituição). Quando
não for possível a presença de um representante de alguma das 3 partes necessárias, no campo
para assinatura deve estar escrito o motivo pelo qual o representante não está presente. Nenhum
item de assinatura do Laudo de Recebimento pode ficar em branco ou sem justificativa.
3.2 – Cadastro do Equipamento
Impresso o Laudo de Recebimento, ainda na OS de Recebimento,deve-se conferir que
apenas os equipamentos que não possuem nenhuma possibilidade de serem devolvidos ao
fornecedor estão com o check Box “aceito” .Cadastrar Equipamentos Aceitos”, esta opção
cadastra automaticamente, na base de dados do software, todos os equipamentos que tem
selecionado o checkbox “Equipamento Aceito”. Os dados da compra são enviadosautomaticamente para o cadastro do equipamento.
3.3 – OS Inicial
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Antes de entrar em uso, o equipamento pode necessitar de instalação, calibração, testes de
aceitação ou treinamentos, e deve, ao menos, ser testado. Essas atividades são registradas na OS
Inicial.
A OS Inicial deve ser gerada a partir da OS de Recebimento, no momento em que o
equipamento for entrar em uso, e pode ser gerada mesmo com a OS de Recebimento fechada.
Todos os equipamentos colocados em uso no hospital devem ter, obrigatoriamente, uma
OS Inicial.
Depois de finalizadas as pendências de Recebimento, estando todos os equipamentos
cadastrados, e após abrir as OS´s Iniciais dos equipamentos que serão postos em uso, deve-se
finalizar a OS de Recebimento.
As atividades que farão parte da OS Inicial devem ser definidas pelo Gerente de Projeto
levando em conta opiniões do Fornecedor e dos usuários do equipamento na Instituição. A
calibração do equipamento pode ser feita internamente ou externamente, quando definida pelo
Gerente de projeto como necessária. Testes de aceitação e treinamento operacional podem ser
definidos no momento da compra, e devem estar registrados na proposta de compra ou contrato
de aquisição.
3.3.1 Laudo de instalaçãoCaso seja necessária a instalação do equipamento, deve-se emitir um Laudo de
Instalação.
O Laudo de Instalação deve ser emitido na própria OS Inicial do equipamento,após o
preenchimento do checklist, com os dados da instalação,informar o Responsável, o software
gera automaticamente o Laudo de Instalação, que deve ser impresso, assinado e arquivado.
Após finalizado todo o processo de instalação, a OS Inicial deve ser fechada.
O treinamento operacional deve ser realizado, pelo fornecedor ou pela equipe deEngenharia Clínica, para o corpo clínico e de enfermagem da instituição, com calendário de
treinamento definido pelos grupos envolvidos. O treinamento operacional será detalhado mais
adiante.
Os Laudos de Recebimento e Instalação devem ser armazenados em suas respectivas
pastas.
4. MUDANÇA DE CÓDIGO DO EQUIPAMENTO
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No caso de um equipamento médico-hospitalar necessitar de troca de IDEC, seja por
mudança de setor onde está alocado ou por necessitar substituir a placa de identificação, as
seguintes ações devem ser tomadas:
- Mudança do IDEC do equipamento seguindo rotina do Software de Engenharia e
conseqüente transferência do histórico de intervenções e programação futura deste
equipamento para o novo IDEC;
- Aplicação de uma nova etiqueta de identificação no equipamento. A etiqueta do IDEC
antigo deve ser retirada.
5. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DE ENGENHARIA CLÍNICA NA
INSTITUIÇÃO
A Engenharia Clínica gerencia e planeja o uso de equipamentos médico-hospitalares no
ambiente da instituição, possuindo assim, basicamente, os seguintes tipos de intervenções:
Aquisição (Recebimento, Instalação), corretivas, preventivas e inspeção (testes de
funcionalidade, rondas setoriais e de imagem), além das demais atividades gerenciais do setor
(treinamento/orientação, ronda geral, reunião com os setores).
Todas as atividades realizadas pela engenharia clínica devem ser registradas. A grande
maioria destas atividades é registrada no software de engenharia, segue abaixo um quadro comum resumo dos tipos de O.S existentes no software, e exemplos dos tipos de atividades que
devem ser registrados através de cada um destes tipos de O.S.
Tipo de O.S. existente no software de
engenharia
Exemplos de atividades que devem ser
registradas através deste tipo de O.S.
RECEBIMENTO
Recebimento do equipamento, conferência do
equipamento novo, emissão de laudo de
recebimento, cadastro de equipamento novo.
INICIAL
Todas as atividades necessárias para colocar o
equipamento novo em uso (instalação,
calibração, testes de aceitação ou
treinamentos)
PREVENTIVAManutenção Preventiva de EMH, serviço
pontual de calibração.CORRETIVA Manutenção Corretiva de EMH.
INSPEÇÃORondas setoriais, Ronda de equipamentos de
imagem, Testes de Funcionalidade de EMH
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GERENCIAL
Reunião com os setores, Ronda Geral,
Levantamento do parque de equipamentos,
treinamentos.
5.1 – Manutenções Corretivas
Tem-se como definição de manutenção corretiva o processo de ações realizadas com o
objetivo de corrigir uma falha ocorrida na utilização do equipamento ou do seu sistema, nas
condições especificadas de funcionamento.
O fluxo de atividades para as Manutenções Corretivas está desenhado no PQ 7.5/5 -
Gestão das Ações Corretivas. As manutenções corretivas são controladas pelas ordens deserviço (O.S .) que são os documentos utilizados para o registro formal das atividades realizadas
durante a intervenção que objetiva a solução da falha.
O registro de uma manutenção corretiva pode ser feito no - Formulário padrão de OS ou
na – Planilha de Acompanhamento Inicial de OS , e deve ser feito no Software de Engenharia.
Obs: Toda Ordem de Serviço registrada na planilha sintética de OS ou no
formulário de ordem de serviço necessariamente tem que ser registrada no Software de
Engenharia. Porém não se faz necessário que toda Ordem de Serviço registradadiretamente no Software de Engenharia esteja na planilha sintética ou no formulário de
ordem de serviço.
Cabe ao gerente do projeto definir qual a melhor metodologia para o controle do registro
de ordens de serviço.
As atividades de Manutenção Corretiva devem ser registradas no Software de Engenharia
em uma O.S. do tipo CORRETIVA.
Obs: Caso seja encontrada uma falha no equipamento durante uma manutenção
preventiva, os dados da ação corretiva executada devem ser registrados na própria O.S.
de Manutenção preventiva já aberta. Em resumo, NÃO deve-se abrir uma OS Corretiva
para um equipamento que está com uma OS Preventiva aberta.
Quando a manutenção corretiva vai ser executada externamente, no momento em que o
fornecedor vai retirar o equipamento na engenharia clínica, é necessário que seja emitido,
sempre que possível, o Protocolo de saída de equipamento, este protocolo está disponível no
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software de engenharia, dentro da própria O.S., na tela de serviço externo. Neste documento são
verificados alguns itens básicos do equipamento, ele deve ser emitido, preenchido e assinado
por um responsável pela engenharia clínica e um responsável do fornecedor, atestando a real
situação do equipamento ao sair da instituição.
Toda manutenção corretiva externa, proveniente de um serviço terceirizado, deve gerar
um documento proveniente do fornecedor que executou o serviço, onde é comprovada a
intervenção no equipamento. Este documento deve sempre ser assinado pelo gerente de projeto
e/ou por responsável da instituição que está prestando o serviço de engenharia clínica,
comprovando a aprovação deste serviço. E devem ser armazenados em local definido pelo
gerente de projeto ou instituição.
As atividades de manutenção corretiva interna são iniciadas a partir da informação do
defeito em um equipamento médico hospitalar.
Passo 1 – Informação do defeito ao Serviço de Engenharia Clínica.
O defeito em um equipamento médico hospitalar pode ser observado por um usuário ou
pelo próprio pessoal da Engenharia Clínica, quando em execução de uma ronda setorial, por
exemplo.
O responsável do setor onde o equipamento está em uso faz a comunicação do defeito
ao Serviço de Engenharia Clínica. A comunicação pode ser feita através de contato direto, viatelefone, utilizando o formulário de ordem de serviço, ou outro procedimento a ser acordado
com a instituição.
Passo 2 – Abertura da Ordem de Serviço.
O defeito do equipamento deve ser registrado como uma ordem de serviço. Esta ordem
de serviço deve ser registrada no software de engenharia em no máximo 24 h a partir do
momento da informação do defeito deste equipamento. Quando registrada, a ordem de serviço
tem o status de Aberta. A partir de então se inicia o acompanhamento gerencial e técnico destaintervenção.
No caso de o equipamento ser recebido ou levado ao setor de Engenharia Clínica para
análise, este equipamento e seus acessórios devem ser devidamente protocolados em um
registro de entrada de equipamento, conforme o item 8.1, e alocado no espaço físico da
engenharia reservado para ENTRADA.
No caso de a intervenção ter sido realizada e finalizada no setor de utilização do
equipamento, a ordem de serviço também deve ser registrada no software de engenharia em nomáximo 24 h a partir do momento da informação do defeito deste equipamento.
Passo 3 – Análise do defeito apresentado pelo EMH.
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Compete ao corpo técnico da Engenharia Clinica analisar o defeito apresentado pelo
equipamento médico hospitalar. Esta análise pode ser realizada no local de utilização do
equipamento ou no laboratório da Engenharia Clínica.
Passo 4 – Orientação ao usuário.
No caso de na análise de funcionamento do equipamento ser verificado que o
equipamento não apresenta um defeito real e sim problemas com sua operação, são feitas as
devidas orientações ao usuário e o equipamento é liberado. Neste caso a O.S. deve ser
registrada no Software de Engenharia como uma Corretiva Interna com complexidade do tipo
Orientação.
Passo 5 – Análise da complexidade do defeito.
Havendo defeito, este deve ser analisado e então definido se será caracterizada uma
manutenção corretiva de alta ou de baixa complexidade, se a falha ocorreu nos acessórios, ou o
problema pode simplesmente não ser identificado, caracterizando uma orientação. Estas
informações devem ser registradas no Software de Engenharia.
Passo 6 – Verificação da existência de contrato de manutenção.
Após a análise do defeito, no caso de chegar à conclusão que é um defeito que só
será corrigido com o auxílio de serviço terceirizado (manutenção corretiva externa), deve ser
verificado se existe ou não contrato de manutenção com empresa terceirizada para esteequipamento. Em havendo tal cobertura, o responsável pela manutenção deve ser acionado e a
partir daí se dará o acompanhamento de uma manutenção corretiva externa.
Passo 7 – Realização de manutenção corretiva.
No caso de ser confirmado um defeito no funcionamento do equipamento, é feito o
levantamento das necessidades para a realização da manutenção interna. É realizada, portanto a
intervenção corretiva do equipamento no laboratório da Engenharia Clínica.
Depois de gerada a O.S. no Software de Engenharia, se tal intervenção não puder ser finalizada, o equipamento deve ser identificado com uma etiqueta contendo o número da O.S. e
deve ficar armazenado no espaço “PENDÊNCIAS” da sala da Engenharia Clínica.
Todo equipamento que está em execução de manutenção corretiva, ou seja, localizado
na bancada técnica ou nos espaços ”ENTRADA” OU “PENDÊNCIAS”, deve seguir o seguinte
critério de prioridade para realização da intervenção:
1ºà necessidade ou exigência do cliente
2ºà ordem de chegadaPasso 8 – Registro de dados da manutenção corretiva na O.S.
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À medida que a intervenção corretiva vai sendo executada, os dados referentes a ela vão
sendo registrados no Software de Engenharia ou no formulário de Ordem de Serviço ou
Planilha inicial de O.S.
Durante a realização da manutenção, deve-se analisar a provável causa da ocorrência
que gerou esta manutenção. Foi definido, em estudo, um conjunto de causas que abrange todos
os possíveis casos de manutenção corretiva, e antes da finalização da OS é necessário informar
a mais provável.
Com a finalização da intervenção corretiva todos os dados referentes à mesma devem
estar lançados no Software de Engenharia, a ordem de serviço já está com status de Encerrada e
o número da OS já está na planilha sintética (se necessário). O equipamento é então levado ao
espaço de SAÍDA para sua posterior entrega ao setor de origem.
A Ordem de Serviço é então finalizada tanto no Software de Engenharia como no
formulário padrão ou sintético.
Passo 9 – EMH devolvido ao setor de origem.
Após a finalização da intervenção corretiva, o equipamento é devidamente testado e
devolvido ao setor de origem. A saída do equipamento e seus acessórios da sala da Engenharia
Clínica e a entrega dos mesmos ao setor de origem devem ser devidamente protocolados em um
registro de saída ou entrega.Obs.: acessórios ou itens que não tenham IDEC próprio ou vínculo específico com um
equipamento devem ter O.S. lançada direto no setor ao qual está vinculado. Situações
específicas de grupos identificados que precisem ser controlados sem IDEC próprio podem
receber um IDEC do grupo específico com um número muito alto.
Caso o defeito observado no equipamento interfira na calibração dos seus parâmetros de
funcionamento uma Manutenção Preventiva deve ser executada no equipamento, gerando assim
um certificado.
5.2 – Manutenções Preventivas
A Manutenção Preventiva é definida como uma intervenção programada no
equipamento médico visando à detecção prévia de defeitos ou o aumento de sua confiabilidade.
Consta de ações como limpeza, verificação de funcionamento e integridade física, calibração e
ajustes dos parâmetros de funcionamento se necessário.
A Gestão das Ações Preventivas contém o fluxograma que descreve as atividadesnecessárias à gestão das manutenções preventivas.
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São definidos três tipos de intervenções programadas:
- Calibração – nesta intervenção é feita a calibração dos parâmetros de
funcionamento, ou seja, são feitas medidas dos parâmetros com três leituras de cada
ponto pré-estabelecido da escala de trabalho, dentro de um padrão de confiabilidade
metrológica, garantindo assim a confiabilidade do funcionamento do equipamento. Os
resultados são comparados com valores padrões definidos por normas e regulamentos
nacionais e/ou internacionais. Não é realizada limpeza interna nem é feito ajuste no
equipamento. Este tipo de intervenção é normalmente utilizado em serviços pontuais de
calibração de equipamentos médicos. Para a realização deste tipo de intervenção deve
ser utilizada a série de procedimentos PTCA.
Manutenção Preventiva Padrão – é realizada uma manutenção geral no
equipamento envolvendo limpeza, verificação geral inclusive dos seus acessórios,
calibração dos parâmetros de funcionamento, se aplicável, e realização de ajustes
quando necessário. São feitas medidas dos parâmetros com três leituras de cada ponto
pré-estabelecido da escala de trabalho, dentro de um padrão de confiabilidade
metrológica, garantindo assim a confiabilidade do funcionamento do equipamento. Os
resultados são comparados com valores padrões definidos por normas e regulamentos
nacionais e/ou internacionais. Este tipo de intervenção é realizado em trabalhoscontínuos de engenharia clínica. Para a realização deste tipo de intervenção de ser
utilizada a série de procedimentos PTMP.
Verificação – é verificado o funcionamento do equipamento e a coerência das
leituras. Nesta intervenção pode ser realizada limpeza interna e é feita apenas umaleitura em cada ponto de medição. É uma manutenção preventiva efetiva, porém sem os
valores metrológicos. Este tipo de intervenção é realizado em trabalhos contínuos de
engenharia clínica. Para a realização deste tipo de intervenção de ser utilizada a série de
procedimentos PTVE.
As manutenções preventivas nos equipamentos podem ser internas ou externas, através
de serviços terceirizados contratados.As manutenções preventivas internas são realizadas pela equipe de Engenharia Clínica
da instituição seguindo os Procedimentos Técnicos de Manutenção Preventiva (padrão,
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calibração ou verificação). Tais procedimentos e suas freqüências de realização foram definidos
tomando como base normas técnicas como o ECRI, normas ABNT e manuais técnicos do
fabricante. Foram desenvolvidos procedimentos técnicos para diversos modelos e tipos de
equipamentos. As periodicidades por equipamento para a programação das manutenções
preventivas são sugeridas no software de engenharia, no relatório de “ Plano de Equipamentos”
(Relatórios > Cadastrais > Equipamentos > Plano de Equipamentos).
Toda intervenção preventiva interna deve gerar um documento chamado de Certificado,
onde é comprovada a intervenção bem como o registro da análise dos parâmetros e sua
calibração, se aplicável. Para a emissão do certificado de Calibração, Manutenção Preventiva ou
Verificação.
Todos os equipamentos, nos quais forem realizadas manutenções preventivas internas
devem ser etiquetados seguindo o procedimento técnico de etiquetamento.
Toda manutenção preventiva externa, proveniente de um serviço terceirizado, também
deve gerar um certificado proveniente do fornecedor que executou o serviço, onde é
comprovada a intervenção no equipamento.
As tolerâncias aceitáveis para calibração dos Equipamentos devem ser sugeridas pela
engenharia clínica, mas necessita de aprovação da instituição.
O armazenamento dos certificados de manutenções preventivas dos equipamentos podeser feito de duas formas:
- Forma documental (obrigatótiria): O certificado deve ser impresso e assinado pelo
gerente de projeto E/OU pelo supervisor do projeto/responsável da instituição. Deve ser
arquivado na pasta de nome Certificados de Manutenção Preventiva/Calibração/Verificação.
Sugerem-se duas formas para armazenar os certificados de manutenção preventiva:
1. Separados por agrupamento e organizados por equipamento2. Simplesmente separados por equipamento, por agrupamento ou por mês. A forma de
organização deve ser decisão do engenheiro responsável.
- Forma digital: Utilizando o computador do setor, no diretório da Engenharia Clínica, em
uma pasta destinada a manutenções preventivas realizadas (separadas de acordo com o ano),
conforme descrito abaixo. O armazenamento digital dos certificados não é obrigatório pois eles
ficam automaticamente salvos na base de dados do software de calibração;
Exemplo:A escolha da forma de emissão do certificado é feita pelo Supervisor de Projeto
acordado com a instituição.
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Observação 1: A análise do gerente de projeto e a análise e aprovação pelo supervisor
do projeto ou responsável da instituição, para um certificado de Manutenção Preventiva,
emitido digital ou documentalmente, pode ser comprovada através de documento ou mensagem
de e-mail, por exemplo.
Observação 2: Uma manutenção preventiva só é finalizada após sua análise e aprovação
final.
Observação 3: As Manutenções Preventivas externas, ou seja, realizadas por serviços
terceirizados necessitam da assinatura do Gerente de Projeto com a aprovação desta
intervenção, para ser concluída.
Em resumo podemos definir os seguintes passos para a realização de manutenções
preventivas:
Passo 1. Uma Ordem de Serviço do equipamento é aberta no software, de acordo com o
planejamento de Manutenções Preventivas.
Passo 2. Equipamento é recolhido do setor para execução da Manutenção Preventiva.
Passo 3. É realizada a manutenção preventiva propriamente dita no equipamento de acordocom o procedimento específico para o equipamento.
Passo 4. É feito o registro das informações provenientes da análise do equipamento.
Passo 5. Se for verificado que é necessário ajuste no equipamento, realizar o ajuste e fazer
nova análise e coleta de dados do equipamento.
Passo 6. Se não for verificado que é necessário ajuste no equipamento, concluir a emissão
do certificado, com sua devida aprovação.
Passo 7. É encerrada a Ordem de Serviço e armazenamento do certificado.Passo 8. É feito o etiquetamento do equipamento de acordo com o procedimento de
etiquetamento.
Passo 9. É feita então a devolução do equipamento ao seu setor de origem
Obs: Se durante a Manutenção Preventiva percebe-se uma falha no equipamento, as
ações corretivas tomadas devem ser todas registradas na própria O.S. PREVENTIVA. A
execução da Manutenção Preventiva é programada, e encontrar falhas no equipamentopode fazer parte desta manutenção. Em resumo, NÃO deve ser aberta uma OS
CORRETIVA para um equipamento que está com a manutenção preventiva em execução.
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Porém, caso a OS preventiva esteja aberta para o equipamento, mas a engenharia clínica
não agiu ainda e o equipamento apresenta uma falha, detectada pelo utilizador, deve-se
sim abrir uma OS corretiva, pois a falha não foi detectada durante a manutenção
preventiva.
Etapas para programação de manutenções preventivas:
Passo 1. Listar equipamentos nos quais serão realizadas preventivas internas;
Passo 2. Agrupar os equipamentos em planos de manutenção preventiva;
Passo 3. Sugere-se dividir o ano em 48 semanas para que haja uma certa folga para o caso de atraso da
programação no decorrer do ano;
Passo 4. As manutenções preventivas nos equipamentos da instituição devem ser programadas de acordo
com a periodicidade sugerida para cada tipo de equipamento no software de calibração. Os
supervisores devem auxiliar na determinação da periodicidade.
Passo 5. Totalizar o número de manutenções preventivas anuais e aloca-las nas semanas disponíveis do
ano. Tentar alocar os equipamentos que usem o mesmo aparelho de simulação ou analisador na
mesma semana;
Passo 6. Registrar a programação e controlar sua execução através do Software de Engenharia.
Calendário para Realização de Manutenção Preventiva:
Deve ser feita uma programação das manutenções preventivas internas e externas a serem
realizadas. Isto pode ser feito automaticamente através do Software de Engenharia.
A periodicidade das manutenções preventivas é definida pelo Gerente de Projeto junto ao
Supervisor de Projeto, bem com os tipos de intervenções que serão realizadas (se PreventivaPadrão, Verificação ou Calibração).
Os equipamentos de diagnóstico e imagem devem seguir a periodicidade definida pelos
seus contratos, uma vez que as manutenções preventivas destes equipamentos são externas. A
priori sugere-se a periodicidade semestral.
As manutenções preventivas externas devem seguir a periodicidade sugerida pela
assistência técnica autorizada ou de acordo com o que define o contrato de manutenção. Os
custos e possíveis trocas de peças devem seguir as cláusulas descritas em contratos e devem ser registrados no controle de custos da engenharia clínica.
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5.3 – Teste de funcionalidade
Em algumas situações/instituições faz-se necessário que a engenharia clínica possua uma
programação para realização de testes de funcionalidade. Estes testes têm o objetivo de verificar
a funcionalidade do equipamento, diminuindo a probabilidade de uma falha durante sua
utilização. Os testes de funcionalidade, quando aplicados, são aplicados a equipamentos
críticos, e possuem, de modo geral, uma periodicidade curta. A realização destes testes deve ser
registrada no software de engenharia através de O.S do tipo INSPEÇÃO.
5.4 – Rondas
A programação de rondas deve ser feita de forma a acompanhar e ser informado de
possíveis problemas de caráter técnico ou gerencial nos setores, definir inspeções de caráter
preventivo/preditivo e diagnosticar possíveis falhas/defeitos nos equipamentos utilizados nos
setores.
- Ronda Geral – é uma visita realizada em todos os setores da instituição. O contato é
feito diretamente com o responsável pelo setor e tem o objetivo de detectar problemas, tanto do
ponto de vista técnico (equipamentos com problema sem que o setor tenha conhecimento ou
tenha informado à Engenharia Clínica sobre tal falha) como operacional (relatos de usuários quenão saibam utilizar os equipamentos). A rotina de ronda geral deve ser realizada em todas as
instituições, com periodicidade mínima de quinze dias.Estas rondas devem ser registradas no
software de engenharia através de Ordens de Serviço do tipo GERENCIAL.
- Ronda Setorial – Na ronda setorial engenheiro/técnico deve testar o funcionamento de
todos os equipamentos do setor visando descobrir e prever falhas/defeitos no seu
funcionamento. Este tipo de intervenção não visa a calibração do equipamento e sim a
verificação do funcionamento do equipamento bem como o acompanhamento da distribuiçãodos equipamentos visando evitar extravios. Não necessita, portanto, necessariamente uso de
simuladores ou analisadores. Nessas visitas ao setor devem ser analisados os equipamentos em
uso ou alocados no setor no momento da vistoria. A Ronda setorial só se torna efetiva se as
informações obtidas forem analisadas criticamente, e todos os problemas encontrados forem
devidamente tratados. Deve-se, por exemplo: Abrir Ordens de Serviço para os itens com
problema e registrar as O.S. abertas, além de comparar os equipamentos cadastrados no setor
com os equipamentos que foram encontrados neste setor.As rondas setoriais devem ser registradas no software de engenharia através de uma Ordem de
Serviço do tipo INSPEÇÃO.
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Cabe ao Gerente do Projeto definir a periodicidade das rondas setoriais, de acordo com
as características dos setores.
Setores como UTI’s, blocos cirúrgicos, e emergências devem ser obrigatoriamente
contemplados pela ronda Setorial.
- Ronda em Equipamentos de Imagem – Durante a ronda em equipamentos de imagem, o
engenheiro/técnico deve verificar o funcionamento de cada equipamento de diagnóstico por
imagem e o ambiente de operação do mesmo com o objetivo de descobrir e prever
falhas/defeitos no seu funcionamento. Semelhantemente às rondas setoriais não requer o uso de
simuladores ou analisadores. Para esse tipo de ronda sugere-se uma periodicidade mensal.
As rondas setoriais e em equipamentos de imagem devem ser programadas no plano de
manutenção do software de engenharia e registradas em O.S do tipo INSPEÇÃO, através do
IDEC do setor ou do equipamento.
Com exceção dos setores que têm obrigatoriedade de execução de rondas setoriais, para
os demais setores da instituição não se faz obrigatória a execução de nenhuma das rondas
supracitadas, ficando, portanto a critério do Gerente de Projeto a sua aplicação. Mas, em
havendo qualquer rotina de ronda, esta deve ser registrada no modelo de registro pertinente.
Este registro deve ser armazenado na pasta Rondas.
Qualquer tipo de ronda só é considerada finalizada após sua análise e aprovação pelogerente do projeto.
5.5 – Treinamentos Operacionais
Os treinamentos operacionais de equipamentos médicos são direcionados ao corpo
clínico, de enfermagem da instituição ou à equipe técnica da Engenharia Clínica da instituição.
Tais treinamentos visam ensino ou reciclagem com relação ao funcionamento e operação de
equipamentos médicos, aumentando a segurança para operadores e pacientes. É também umaferramenta que visa sanar problemas causados por má operação, ajudando na diminuição do
índice de manutenções corretivas.
Os treinamentos operacionais devem ser realizados:
− Sempre que é adquirido um novo equipamento para a instituição;
− Quando se percebe que certas falhas estão sendo freqüentes e podem ser eliminadas
ou diminuídas com novas instruções;
− Equipamentos de maior complexidade que justificam ter reciclagem freqüente;− Por oportunidade;
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− Quando houver rotatividade de funcionários no cliente;
− Quando solicitados pelo cliente.
Os dados sobre os equipamentos - tais como índices de falhas, quantidade, distribuição -
são levantados via Software de Engenharia ou dados cadastrais. Devem ser planejados e
executados programas de treinamento operacional de acordo com a necessidade diagnosticada
pelo engenheiro responsável.
Se a instituição possuir um Programa de Educação Continuada, o setor de Engenharia
Clínica deve interagir com o responsável pelo mesmo. Caso não possua, o engenheiro
responsável deve sugerir a implantação de tal programa e dar suporte para a sua viabilização.
A programação dos treinamentos deve levar em consideração a quantidade de usuários,
o grau de complexidade de utilização do equipamento e o tempo de existência do equipamento
na instituição.
No caso do treinamento ser objetivado ao corpo clínico e/ou de enfermagem, devem ser
realizados treinamentos nos 05 turnos de plantão.
No caso de aquisição de novos equipamentos, o preenchimento da ata de treinamento é
imprescindível. As atas de treinamento devem ser armazenadas na pasta de treinamentos.
As atividades relativas a treinamento devem ser registradas no software de engenharia
em uma Ordem de Serviço do tipo GERENCIAL.
5.6 - Rotina de reunião com setores
A rotina de reunião com os setores tem os objetivos de troca de informações e o
aumento da sinergia entre a Engenharia Clínica e os Setores da Instituição Hospitalar.
O Gerente de Projeto deve realizar reuniões sistemáticas com a UTI, Bloco Cirúrgico e
CDI, com periodicidade definida a critério do gerente. Para os demais setores, estas reuniões podem ser realizadas de acordo com o julgamento de cada gerente de projeto, assim como sua
sistematização e periodicidade.
As reuniões devem ser realizadas com os gestores de cada setor, com freqüência e
registro da reunião (Ata de Reunião com Setores).
Além disto, devem ser programadas no software de engenharia como um plano de
manutenção preventiva, que deve ser chamado “REUNIÃO COM SETOR ‘Nome do Setor’ “,
para facilitar seu reconhecimento.
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Sugere-se que a freqüência para a realização dessas reuniões seja no máximo bimestral,
bem como são sugeridos os setores abaixo para realização de reuniões periódicas (além dos
setores obrigatórios):
EMERGÊNCIAS
BERÇÁRIO
GERÊNCIA DE ENFERMAGEM
O registro das reuniões deve ser feito na - Ata de Reunião com Setores, com a
assinatura dos presentes e deve contemplar no mínimo os temas abaixo:
1. ANÁLISE DE PENDÊNCIAS E DEFINIÇÃO DE PRIORIDADE
2. LEVANTAMENTO DA NECESSIDADE DE TREINAMENTOS
3. ANÁLISE DA NECESSIDADE DE NOVOS EQUIPAMENTOS
4. ANÁLISE DO ATENDIMENTO DA EQUIPE TÉCNICA
5. RELACIONAMENTO DA EQUIPE TECSAÚDE COM SETOR
E devem ser tratados também outros assuntos específicos, por setor e por cliente, caso o
gerente da engenharia clínica e do setor julgue necessário.
Os dados relativos às reuniões devem ser registrados no próprio software de engenhariaatravés de uma Ordem se Serviço do tipo GERENCIAL.
6. OBSOLESCÊNCIA
Para que um equipamento médico, ou um acessório, seja desativado é necessário realizar
uma análise de ciclo de vida, que deve levar em consideração alguns dos seguintes itens:
- Ano de fabricação do acessório, tempo de utilização do acessório;
- Tecnologia utilizada pelo acessório, obsoleta ou podendo ser atualizada;
- Custo com manutenções anuais e mensais;- Falhas/defeitos operacionais do equipamento;
- Análise do custo x benefício com a troca por outro mais moderno ou desativação;
Todo EMH ou acessório que for julgado necessário ser desativado do parque instalado,
necessita ter um parecer de obsolescência emitido pela engenharia clínica e aprovado pela
instituição cliente. E para ter um parecer de obsolescência emitido é necessário ter uma Ordem
de Serviço aberta para um setor, referente a esse equipamento ou acessório, no software deengenharia.
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6.1 Parecer de obsolescência de um Equipamento Médico-Hospitalar
Se após a realização da análise, ficar definido que o equipamento deve ser desativado, o
parecer de obsolescência deve ser emitido através do software de engenharia, seguindo os
passos abaixo:
1. Abrir uma Ordem de Serviço desse equipamento, no software de engenharia.
2. É necessário também escolher pelo menos uma das razões para a emissão do
parecer:
- Elevado custo de manutenção;
- Falha/Defeito operacional;
- Obsolescência tecnológica.
3. Como é necessária a aprovação da instituição para esse parecer, é necessário
registrar a data em que a instituição cliente deu sua aprovação. Se a aprovação não
for imediata à emissão, registrar como aguardando aprovação e o software já insere
essa pendência automaticamente à OS.
4. Após a aprovação do parecer pela instituição cliente, fechamento de todas as
pendências da OS no software e fechamento dessa OS, o equipamento é:−Automaticamente inativado no cadastro de equipamentos do software;
−Automaticamente retirado do plano de manutenção preventiva, se estiver
vinculado a algum.
7. Encaminhar o documento de parecer de obsolescência ao setor responsável pelo
tombamento na instituição cliente para que seja dado início ao processo de
cancelamento do controle de bens da instituição. Uma cópia do documento deve
ficar na Engenharia Clínico armazenada na pasta Pareceres de Obsolescência;8. Devolver o equipamento ao setor responsável a fim de que seja
desativado/armazenado.
6.2. Parecer de Obsolescência de acessório
Se após a realização da análise dos itens acima ficar definido que o acessório deve ser
desativado, deve ser emitido o parecer de obsolescência.Cada Parecer de Obsolescência emitido deve ter um código gerado da seguinte maneira:
POA CODINSTITUIÇÃO AAAA XXX, onde:
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- CODINSTITUIÇÃO é o código da instituição, de 3 dígitos, gerado pelo setor da
qualidade e está definido - Cadastro de Clientes XXX.
- AAAA é o ano, escrito com 4 dígitos (ex: 2007), que está sendo emitido esse laudo.
- XXX é o número seqüencial de laudos emitidos na Instituição.
É necessária a aprovação da instituição para que este parecer tenha validade. Desta
forma o documento deve ser assinado pelo gerente de projeto e pelo representante da instituição
e arquivado na Engenharia Clínica. Após a aprovação do parecer pela instituição cliente é
necessário que a OS referente ao acessório seja fechada.
Em seguida, encaminhar o documento de parecer de obsolescência ao setor responsável
para que seja dado destino ao acessório. Uma cópia do documento deve ficar na Engenharia
Clínica armazenada na pasta Pareceres de Obsolescência;
8. CONTROLES DO SETOR
8.1 - Controles de Produtos do Cliente
EquipamentosA entrada de todo equipamento médico e seus acessórios para intervenção técnica na sala de
engenharia clínica deve ser registrada. Bem como sua saída ou devolução para um serviço
terceirizado ou setor de origem, também deve ser registrada. Um exemplo de ferramenta de
registro é um livro de protocolo. As informações a serem registradas são: Equipamento,
Acessórios, Data de Entrada e Saída, Origem ou Destino.
Documentos e Notas FiscaisCaso o setor de Engenharia Clínica receba e/ou envie alguma Nota Fiscal ou documento de
propriedade do cliente, esta movimentação deve ser registrada. Um exemplo de ferramenta de
registro é um livro de protocolo.
Manuais Técnicos
Os manuais técnicos de equipamentos que são propriedade do cliente, que ficam
armazenados na sala da Engenharia Clínica, devem ser cadastrados e controlados através doSoftware de Engenharia.
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Ao ser cadastrado, o manual técnico passa a ser identificado por um Código de
Identificação da Engenharia Clínica (IDEC) gerado da seguinte forma:
Dígitos alfanuméricos⇐ CODE – NNNN⇒número seqüencial em ordem crescente.
Onde os quatro primeiros dígitos são letras ou números referentes à instituição cliente e os
quatro últimos dígitos são números que representam a quantidade de manuais que já foram
cadastrados por setor, ou seja, seguem uma seqüência à medida que os manuais vão sendo
cadastrados.
Devem ser feitas plaquetas/etiquetas de identificação dos manuais de acordo com o
código gerado para cada um. Tais plaquetas/etiquetas devem ser fixadas nos manuais
cadastrados para que seja possível o reconhecimento através delas. As plaquetas são definidas
em conjunto com a instituição e sugere-se que possua sua logomarca, como visualizado abaixo:
Deve ser mantido o controle acerca da localização dos manuais técnicos e materiais
didáticos existentes na Engenharia Clínica. Desta forma, é necessário que seja protocolada a
saída dos manuais e materiais didáticos, e que seja dado baixa quando os mesmos retornarem
aos seus locais de origem.
Estoque
O controle do estoque de peças, materiais de consumo e/ou outros itens de propriedade do
cliente ficam armazenados na sala da Engenharia da Clínica, deve ser feito utilizando
Software de Engenharia.
8.2 - Controles de Intervenções Técnicas
Controle de Ordens de Serviço
Deve ser feita a análise diária das ordens de serviço pendentes, esta ação visa o não
acúmulo de equipamentos pendentes.
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À medida que as manutenções corretivas vão sendo executadas, informações como datas,
equipamento, custos devem ser registrados no Software de Engenharia.
O acompanhamento das ordens de serviço pendentes é feito utilizando um relatório de
ordens de serviço abertas/pendentes que deve ser emitido pelo Software de Engenharia.
O objetivo de ter as manutenções corretivas devidamente registradas é ter históricos de
equipamentos. Este relatório, colhido no Software de Engenharia, disponibiliza todas as
informações das intervenções passadas realizadas no equipamento no período analisado. É
então possível analisar a quantidade de intervenções, valores gastos com este equipamento,
tempo de parada, etc.
Controle de Manutenções Preventivas
Da mesma forma, deve ser feita a análise, com freqüência mínima semanal, da previsão e
execução de manutenções preventivas para o período em questão, de forma que seja cumprido o
calendário de manutenções preventivas anuais.
A programação e controle de execução de manutenções preventivas devem ser feitos
utilizando o Software de Engenharia.
Analogamente ao controle de ordens de serviço, à medida que as manutenções
preventivas vão sendo executadas, informações como datas, equipamento, custos e etc, devemser registradas no Software de Engenharia.
9. ACOMPANHAMENTO DE DESEMPENHO DO SERVIÇO DE ENGENHARIA
CLÍNICAO acompanhamento de desempenho do setor deve ser feito através dos relatórios
mensais, relatórios anuais e relatório de indicadores, definidos em conjunto com corpo
administrativo e/ou diretoria da instituição.
9.1 – Relatório de Atividades
O Relatório de Atividades contem análises quantitativas e qualitativas das intervenções
com comentários e detalhamento das principais ocorrências, demais atividades realizadas, problemas operacionais, conclusões e decisões gerenciais/técnicas tomadas. Nele são
apresentados gráficos para análise e em anexo estão os dados de controles gerados pelo
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Software de Engenharia. O relatório deve estar escrito de forma sucinta e que permita sua total
compreensão do ponto de vista técnico, administrativo e financeiro.
A periodicidade desse relatório é mensal e deve ser entregue até o dia 10 de cada mês,
ou no próximo dia útil, assinado pelo gerente de projeto. Esta é uma atividade gerencial que
deve ser programada no Dínamus.
O relatório deve ser entregue ao responsável pela avaliação e uma cópia deve ser
arquivada no setor de Engenharia Clínica (digital ou em papel). Este responsável do cliente é
definido pelo corpo administrativo e/ou diretoria da instituição. A entrega deste relatório deve
ser registrada e seu registro armazenado.
A periodicidade, formato (digital ou papel) e o conteúdo do relatório entregue ao
cliente podem ser modificados caso seja exigido pela instituição, desde que devidamente
documento.
A emissão do relatório de atividades deve ser preferencialmente realizada através do
software Dínamus link Relatórios>Relatórios Gerenciais. O primeiro relatório deve ser criado, e
os próximos podem ser duplicados, após finalizado o relatório, deve-se clicar em Executar
relatório.
9.2 – Relatório Anual
O Relatório Anual visa a explanação das atividades do Serviço de Engenharia Clínica na
instituição de forma comparativa com demais anos e com os dados anuais de instituições de
referência nacional e internacional. Assim como os relatórios mensais, o relatório anual é
composto pelas análises quantitativas e qualitativas, contudo de forma não detalhada nem
comentada, é uma análise mais geral sem as especificações das intervenções. Também contém
as análises de indicadores previstos e atingidos, levantamento de custo de substituição do parque instalado e as expectativas futuras.
Este relatório deve ser emitido até o mês de fevereiro em duas vias: uma para ser
entregue ao responsável da instituição e outra para arquivo do setor (digital ou em papel). A
entrega deste relatório deve ser registrada.
9.3 - Levantamento do Custo de SubstituiçãoO Levantamento do Custo de Substituição dos Equipamentos Médico-hospitalares é um
anexo do relatório anual do serviço de Engenharia Clínica e é feito para analisar a depreciação
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do valor dos equipamentos ou custo de troca do parque instalado no caso de não serem
fabricados mais os modelos existentes no hospital (obsolescência tecnológica). Os valores de
custo de substituição são atualizados uma vez por ano, quando se está preparando o relatório
anual.
O custo total anual com equipamentos médico-hospitalares gerenciados pelo Serviço de
Engenharia Clínica deve ser comparado com o valor total do custo de substituição gerando um
coeficiente de avaliação dos serviços prestados. Os padrões internacionais estimam que este
coeficiente deve se situar entre 3 e 8%, ou seja, o custo anual de manutenção com equipamentos
médicos deve estar entre 3 a 8% do custo de substituição do parque instalado.
9.4 - Relatório de Indicadores
O acompanhamento mensal de indicadores é feito pelos Supervisores de Projeto e
Gestor da Realização dos Serviços, com o objetivo de analisar sua adequação às metas e
consequente desenvolvimento do projeto e definir ações preventivas ou corretivas para sua
melhora, caso seja necessário.
Para que os indicadores sejam acompanhados é necessário que os Gerentes de Projeto
realizem a consolidação dos indicadores, rotina executada no Software de Engenharia. A periodicidade da consolidação dos indicadores é mensal e deve ser executada até o dia 5 de
cada mês, ou dia útil subsequente.
O início do acompanhamento de adequação aos indicadores para um novo projeto será
feito após 120 dias do início da implantação da engenharia clínica ou a partir da inauguração da
Instituição.
10. ENCERRAMENTO DE UM SERVIÇO DE ENGENHARIA CLÍNICA
Ao encerrar os serviços de Engenharia Clínica em uma instituição de saúde o Supervisor do projeto deve apresentar um relatório onde deve constar: todas as OS’S em aberto no
momento devidamente apontando a localização dos equipamentos vinculados a essas OS’s,
relação de móveis, ferramentas; pastas, documentos e estoque devolvidos.
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Emissão de certificado de Calibração, Manutenção Preventiva e Verificação.Cálculos Metrológicos.
Procedimento Técnico de Etiquetamento de Equipamento Médico Hospitalar.
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Modelo de Ata de Treinamento
Planilha de Acompanhamento Inicial de OS
Ficha de Cadastro de Instituição Cliente
Formulário padrão de OS
Modelo de Parecer de Obsolescência de acessório
Modelo das Planilhas de Rondas
Modelo de Relatório de Atividades
Planilhas de Ronda para Equipamentos de Imagem .
Ata de Reunião com Setores
Modelo de Relatório Sintético de Atividades
Aquisição de EMH
Avaliação do Parque de EMH
Descontinuidade de EMH
Gestão das Ações Preventivas
Gestão das Ações Corretivas
Gestão de Contratos
Capacitação e Treinamento
Gestão de TecnovigilânciaRealização dos Serviços
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Referências Bibliográficas
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Equipamentos para Estabelecimentos Assistenciais de Saúde:
Planejamento e Dimensionamento, Brasília, 1994 b.
MARTINS, M. C.; J. R. Mei; E. H. Furusato; M. Nagae; H. R. Korber; E. Wall, e S. J. Calil.Uma Proposta de Priorização de Equipamentos Médico-Hospitalares para Manutenção
Preventiva.
Revista Brasileira de Engenharia, Caderno de Engenharia Biomédica , vol. 7, nº1, pp. 561-571,
1990.
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