Material 1 PAC

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Arquitetura Pedagógica dos Cursos de Educação a Distância da UNICENTRO

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Material disponível aos professores do PAC

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Arquitetura Pedagógica dos Cursos de Educação a Distância da UNICENTRO

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Conjunto de elementos, que se inter-relacionam e estão

envolvidos na elaboração de uma proposta pedagógica das

disciplinas no AVA.

O que é arquitetura pedagógica?

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Conteúdo

TecnológicoMetodológicos

Organizacionais

Seleção de objetos de aprendizagem

Recursos tecnológicos no ambiente virtual de aprendizagem

Pressupostos didáticos

Formas de interaçãoInstrumentos de

avaliação

Planejamento pedagógico em

EADObjetivos e

finalidade

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Aspectos organizacionais:Planejamento pedagógico e virtualização

Questionamentos interessantes:Quais são os objetivos desta disciplina no curso?Como devo organizar as questões de tempo e espaço desta disciplina?Como devo pensar sobre as questões de virtualização da disciplina?

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Conteúdos:Seleção e avaliação de objetos de aprendizagem

Questionamentos interessantes:

Que conteúdos tem relevância nesta disciplina?Como posso apresentar esses conteúdos aos alunos? Que diferentes formas e formatos eles tem?

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Recursos tecnológicos:

Questionamentos interessantes:

Como devo articular o conteúdo escolhido com as diferentes formas de tratá-lo em um AVA?Que recursos posso utilizar?

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Metodologias:Pressupostos didáticos

Questionamentos interessantes:

Que sequência didática proponho para a disciplina?De que forma tratarei o conteúdo escolhido? Que formas de interação e interatividade escolherei para envolver os alunos?De que forma acredito que uma avaliação poderá ajudar no processo de aprendizagem dos alunos?

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Concepção pedagógica dos Cursos na modalidade a distância da UNICENTRO

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Este conceito, segundo Almeida (2009, p. 107), “[...] surge com o estudo da autoaprendizagem

na perspectiva do conhecimento compartilhado. Trata-se de um conceito que

expande a concepção de Andragogia ao reconhecer as experiências cotidianas como fonte de saber e incorpora a autodireção da aprendizagem como foco nas experiências.”

O que é Heutagogia?

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Aprendizagem

Para Hase e Kenyon (2000), a aprendizagem é tratada por meio de experiências compartilhadas, reconstrução de

conhecimento e negociação de saberes, envolvendo a tomada de consciência.

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ProfessorPara Almeida (2009, p. 107), “[...] atuar nesse

contexto significa, para o professor, renunciar ao poder centralizado sobre o conhecimento e

criar metodologias que propiciem aos aprendizes o desenvolvimento da criatividade, a busca e seleção de diferentes contextos me que

tenham interesse em interagir, compartilhar experiências e co-gestar a formação.”

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Concepção BehavioristaVídeo: Behaviorismo: reforço e punição

Geração de concepções pedagógicas em EAD

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Concepção Behaviorista

Aprendizagem:Foco na aprendizagem individual, com liberdade para o aluno seguir seu ritmo e com a presença da docência praticamente reduzida à produção de conteúdo e avaliação (MATTAR, 2012).

Geração de concepções pedagógicas em EAD

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Concepção Sociointeracionista

Sugestão de filme: A corrente do bem (2000)

Geração de concepções pedagógicas em EAD

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Concepção Sociointeracionista

Aprendizagem:O locus de controle sai da tarefa do professor, que se torna guia, um mediador, um problematizador.

Este tipo de concepção em EAD moveu a aprendizagem para além do tipo de transmissão de conhecimento (MATTAR, 2012).

Geração de concepções pedagógicas em EAD

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Concepção Situada

Compreende a aprendizagem como prática social.

É muito mais do que uma ação individual de obter algum tipo de informação, a partir de um corpo de conhecimentos, muitas vezes, descontextualizado (ALMEIDA, 2009).

Geração de concepções pedagógicas em EAD

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Concepção Situada

É um processo que envolve interagir com outras pessoas, ferramentas e mundo físico. Pressuposto = coletividade.

Trabalha com um campo de prática (AVA).

Fonte de informações: não é só o livro didático, os PDF´s, mas os professores e alunos também (ALMEIDA, 2009).

Geração de concepções pedagógicas em EAD

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Concepção Conectiva

Campo de prática além do AVA.

A interação nesta concepção vai além de consultas individuais ao professor e das interações em grupos e limites dos AVA´s (MATTAR, 2012).

Próximo passo...

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Concepção Conectiva

A aprendizagem a partir desta concepção é vista de forma ampliada, com foco na reflexão e na distribuição dessas reflexões em blogs, posts no Twitter, grupos de discussão no Facebook, Wikis, entre outros (MATTAR, 2012).

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Concepção ConectivaProfessores e alunos colaboram para criar o conteúdo de estudo e nesse processo, recriam-o para uso de outros alunos (MATTAR, 2012).

Geração de concepções pedagógicas em EAD

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Aprendizagem – a partir do diálogo cooperativo é que os sujeitos poderão trocar experiências e mostrar diferentes pontos de vista (MATTAR, 2012).

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Denúncia do modelo de educação bancária, de Freire (1982):

[...] este modelo de educação implica a memorização mecânica de conteúdos, transformando os educandos em ‘vasilhas’ , recipientes que deveriam ser ‘enchidos’ pelo educador. A educação, assim, torna-se um ato de depositar, transferir e transmitir conhecimentos, no qual os alunos devem simplesmente receber, repetir, memorizar, guardar e arquivar conteúdos. (MATTAR, 2012).

Professor,Interação e Interatividade

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Este modelo, criticado por Freire, foi e é usado por muitos projetos na EAD.

Segundo Mattar (2012, p. 28), “[...] fazer educação bancária ficou muito mais fácil com a internet, assim como ficou mais fácil fazer depósitos e transações bancárias [...] em vez de dialógica, interativa e problematizadora, a EAD é pensada como depósito de conhecimentos, transferência do professor para o aluno [...]”.

Professor,Interação e Interatividade

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Segundo Sims (1997) há uma série de elementos que podem ser usados na perspectiva da interatividade :

a) interatividade de objetos: botões ou outros elementos visuais que, quando clicados, oferecem algum tipo de resposta audio-visual;

Níveis de interatividade

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b) interatividade linear: possibilidade do usuário mudar (para frente ou para trás) páginas digitais ou outras sequências de um material digital;

c) interatividade de suporte: de simples mensagens de ajuda a complexos tutoriais;

Níveis de interatividade

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d) interatividade de atualização: envolve um diálogo entre o aprendiz e o conteúdo gerado pelo computado, em que as respostas do aprendiz a problemas são levadas em consideração para produzir atualizações ou feedbacks específicos;

Níveis de interatividade

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f) interatividade refletida: em lugar de simples mensagens de “certo” ou “errado”, respostas de outras pessoas (incluindo textos, especialistas e outros usuário) são mostradas para que o aprendiz possa refletir sobre a precisão e correção da sua;

Níveis de interatividade

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g) Interatividade de hiperlinks: em que o usuário pode navegar por uma diversidade de informações, através de links sugeridos.

Níveis de interatividade

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ALMEIDA, M. E. B. de. As teorias principais da andragogia e heutagogia. In: LITTO, F. M.; FORMIGA, M. Educação a distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009, p. 105-111.  HASE, S.; KENYON, C. From andragogy to heutagogy. Austrália: Southerm Cross University, 2000. Disponível em: http://ultibase.rmit.edu.au/Articles/dec00/hase2.htm#ref. Acesso em 23 de dezembro de 2012. LAVE, J.; WENGER, R. Situated learning: legitimate peripheral participation. Cambridge: Cambridge University Press, 1991.

MATTAR, J. Tutoria e interação em educação a distância. São Paulo: Cengage Learning, 2012. 

 

Referências