MATERIAL 20130901174233ExerciciosRelacoesEcologicas

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EXERCÍCIOS 1. (PUCRJ) As figuras abaixo mostram o crescimento populacional, ao longo do tempo, de duas espécies de Paramecium cultivadas isoladamente e em conjunto. Os resultados desse experimento embasaram o que é conhecido como Princípio de Gause. Considere o tipo de relação ecológica entre essas duas espécies e indique a afirmação correta. a) A espécie P. aurelia é predadora de P. caudatum. b) P. aurelia exclui P. caudatum por competição intraespecífica. c) P. aurelia e P. caudatum utilizam recursos diferentes. d) P. aurelia exclui P. caudatum por parasitismo. e) P. aurelia exclui P. caudatum por competição interespecífica. 2. (FUVEST) Num estudo, a população do inseto Caliothrips phaseoli (espécie A) permaneceu isolada de outros insetos; o gráfico 1 abaixo mostra o número médio de indivíduos por planta, registrado ao longo de seis semanas. Em outra situação do estudo, os insetos da espécie Caliothrips phaseoli (espécie A) foram mantidos na presença de insetos da espécie Orius insidiosus (espécie B). O gráfico 2 mostra o número médio de insetos da espécie A por planta. a) Cite um tipo de interação ecológica que possa ter ocorrido entre as espécies A e B. Que informação fornecida nos gráficos apoia sua resposta? _____________________________________________ _____________________________________________ _____________________________________________ _____________________________________________ _____________________________________________ b) Cite um tipo de interação ecológica entre as espécies A e B, que não seja compatível com os dados apresentados nos gráficos. Para serem compatíveis com a interação ecológica citada, os números médios de indivíduos por planta, no gráfico 2, deveriam ser maiores ou menores? Justifique sua resposta. _____________________________________________ _____________________________________________ _____________________________________________ _____________________________________________ _____________________________________________ 3. (UNESP) Nos troncos de várias árvores do quintal de Dona Márcia, crescem exemplares de Oncidium sp., a chuva-de-ouro, uma espécie de orquídea nativa da Mata Atlântica que produz numerosos cachos de flores pequenas e amarelas. Antes da floração, são comuns o ataque de pulgões, que costumam sugar a seiva das hastes novas, e, também, o aparecimento de joaninhas, que se alimentam desses animais e controlam naturalmente a população de pulgões. Quando da floração, as plantas são visitadas por diferentes espécies de abelhas, que disputam o pólen e o óleo secretado por glândulas da flor. Esse óleo é utilizado pelas abelhas na alimentação de suas larvas. O texto traz vários exemplos de diferentes relações interespecíficas. Cite quatro delas, relacionando-as

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Transcript of MATERIAL 20130901174233ExerciciosRelacoesEcologicas

  • EXERCCIOS 1. (PUCRJ) As figuras abaixo mostram o crescimento populacional, ao longo do tempo, de duas espcies de Paramecium cultivadas isoladamente e em conjunto. Os resultados desse experimento embasaram o que conhecido como Princpio de Gause.

    Considere o tipo de relao ecolgica entre essas duas espcies e indique a afirmao correta. a) A espcie P. aurelia predadora de P. caudatum. b) P. aurelia exclui P. caudatum por competio intraespecfica. c) P. aurelia e P. caudatum utilizam recursos diferentes. d) P. aurelia exclui P. caudatum por parasitismo. e) P. aurelia exclui P. caudatum por competio interespecfica. 2. (FUVEST) Num estudo, a populao do inseto Caliothrips phaseoli (espcie A) permaneceu isolada de outros insetos; o grfico 1 abaixo mostra o nmero mdio de indivduos por planta, registrado ao longo de seis semanas.

    Em outra situao do estudo, os insetos da espcie Caliothrips phaseoli (espcie A) foram mantidos na presena de insetos da espcie Orius insidiosus (espcie B). O grfico 2 mostra o nmero mdio de insetos da espcie A por planta.

    a) Cite um tipo de interao ecolgica que possa ter ocorrido entre as espcies A e B. Que informao fornecida nos grficos apoia sua resposta? _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ b) Cite um tipo de interao ecolgica entre as espcies A e B, que no seja compatvel com os dados apresentados nos grficos. Para serem compatveis com a interao ecolgica citada, os nmeros mdios de indivduos por planta, no grfico 2, deveriam ser maiores ou menores? Justifique sua resposta. _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3. (UNESP) Nos troncos de vrias rvores do quintal de Dona Mrcia, crescem exemplares de Oncidium sp., a chuva-de-ouro, uma espcie de orqudea nativa da Mata Atlntica que produz numerosos cachos de flores pequenas e amarelas. Antes da florao, so comuns o ataque de pulges, que costumam sugar a seiva das hastes novas, e, tambm, o aparecimento de joaninhas, que se alimentam desses animais e controlam naturalmente a populao de pulges. Quando da florao, as plantas so visitadas por diferentes espcies de abelhas, que disputam o plen e o leo secretado por glndulas da flor. Esse leo utilizado pelas abelhas na alimentao de suas larvas.

    O texto traz vrios exemplos de diferentes relaes interespecficas. Cite quatro delas, relacionando-as

  • ao exemplo do texto, e explique-as em termos de benefcio ou de prejuzo para as espcies envolvidas. _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4. (UNICAMP) A distribuio de uma espcie em uma determinada rea pode ser limitada por diferentes fatores biticos e abiticos. Para testar a influncia de interaes biticas na distribuio de uma espcie de alga, um pesquisador observou a rea ocupada por ela na presena e na ausncia de mexilhes e/ou ourios-do-mar. Os resultados do experimento esto representados no grfico abaixo:

    a) Que tipo de interao bitica ocorreu no experimento? Que concluso pode ser extrada do grfico quando se analisam as curvas B e C? _______________________________________________________________________________________________________________________________________ b) Cite outros dois fatores biticos que podem ser considerados como limitadores para a distribuio de espcies. _______________________________________________________________________________________________________________________________________ 5. (UFRN) Nas comunidades, os indivduos interagem entre si, exercendo influncias nas populaes envolvidas, de maneira positiva ou negativa.

    Nesse contexto, a predao uma interao ecolgica em que: a) h perda para ambas as espcies, por se tratar de uma associao interespecfica. b) a especificidade presa-predador determinante, pois os predadores se alimentam de um nico tipo de presa. c) h uma ntima associao entre duas espcies, manifestada por um comportamento canibalstico. d) a populao de predadores poder determinar a populao de presas e vice-versa. 6. (UFG) Em 1934, o cientista russo Georgi F. Gause (1910-1986) verificou em tubo de ensaio o comportamento de populaes de Paramecium aurelia e Paramecium caudatum, mantidas em condies ambientais iguais. Baseando-se nos resultados obtidos, mostrados nos grficos a seguir, Gause props uma explicao comumente denominada como Princpio de Gause.

    Considerando-se esse princpio, explique os resultados apresentados nos grficos. _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 7. (UPE) Na tirinha, Calvin se reporta ao crocodilo (quadrinho 1), (quadrinho 3). Embora saibamos que os crocodilos verdadeiros no vivem na Amaznia (quadrinho 1) e sim, na frica, podemos fazer um paralelo com nossos jacars, distribudos por todo o Brasil, que so predadores, embora tambm convivam em colaborao com aves que entram em sua boca e se alimentam, removendo detritos e sanguessugas das suas gengivas.

  • Abaixo, esto relacionados alguns tipos de relao ecolgica interespecficas e de adaptaes decorrentes da seleo natural (ambos representados por algarismos romanos) e as definies e/ou exemplos correspondentes (representado(as) por letras). I. Inquilinismo II. Mutualismo III. Predao IV. Protocooperao V. Camuflagem VI. Colorao de aviso VII. Homeostase VIII. Mimetismo A. Aumento da quantidade de hemcias em resposta variao de altitude, compensando a menor compensao de oxignio. B. Carcar, que devora um roedor. C. Duas espcies diferentes assemelham-se em determinadas caractersticas. D. Os indivduos associados se beneficiam, e a associao no obrigatria. E. Os indivduos associados se beneficiam, sendo essa associao fundamental sobrevivncia de ambos. F. Plantas epfitas sobre as rvores. G. Propriedade de os membros de determinada espcie apresentarem caractersticas que os assemelhem ao ambiente em que vivem. H. Rs e sapos coloridos, cujo padro de cores vivas alerta sobre sua toxicidade. Assinale a alternativa que mostra a correta associao entre tipo de relao e/ou adaptao e seus respectivos exemplos. a) I-A, II-B, III-C, IV-D, V-E, VI-F, VII-G, VIII-H b) I-B, II-A, III-F, IV-H, V-C, VI-D, VII-E, VIII-G c) I-C, II-D, III-E, IV-G, V-A, VI-B, VII-F, VIII-H

    d) I-F, II-E, III-B, IV-D, V-G, VI-H, VII-A, VIII-C e) I-F, II-C, III-H, IV-D, V-E, VI-B, VII-G, VIII-A 8. (UFRJ) Todos os seres vivos podem ser classificados em espcies e cada espcie pertence a um nico reino (Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia). Os taxonomistas j descreveram mais de 10.000 espcies de lquens, seguindo as normas de nomenclatura dos seres vivos, embora os lquens apresentem uma caracterstica que os diferencia das demais espcies. Explique por que os lquens no podem ser considerados verdadeiras espcies. _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 9. (UNIFESP) Copaifera langsdorffii uma rvore de grande porte, amplamente distribuda pelo Brasil e conhecida popularmente como copaba. A disperso das sementes da copaba feita por aves frugvoras. a) Indique e explique objetivamente a relao ecolgica que se estabelece entre a copaba e as aves frugvoras. _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ b) Considerando que as sementes poderiam germinar ao redor da planta-me, por que a disperso importante para a espcie vegetal? _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 10. (UEPG) O parasitismo uma associao entre seres de espcies diferentes, na qual h benefcio unilateral, pois um dos seres vivos, o parasita, abriga-se e alimenta-se custa de outro, o hospedeiro. Parasitas e hospedeiros, ao longo de milhares de anos de evoluo, desenvolveram importantes adaptaes que lhes garantem maior eficincia: o parasita, para melhor se aproveitar sem matar o hospedeiro; este, para se proteger melhor da espoliao. A respeito dessa relao simbitica, assinale o que for correto. 01) Essa capacidade adaptativa bilateral to importante que pode ocorrer at em curto perodo de tempo, quando um determinado parasita se torna resistente a uma nova defesa desenvolvida pelo hospedeiro. Esse o caso dos vrus, como o da gripe, que se modificam e originam linhagens resistentes a anticorpos especficos produzidos pelos hospedeiros. 02) Desde a infestao at o trmino do ciclo vital dos parasitas, em todas as fases, de larvas a adultos, as

  • suas aes podem causar no corpo dos hospedeiros inmeros efeitos prejudiciais, desde um simples incmodo, caso dos ectoparasitas, at problemas mais graves, que podem ser letais. 04) Os parasitas podem provocar obstrues intestinais (lombrigas) e linfticas (esquistossomo); perfuraes na pele e em rgos internos (filrias e ancilstomo); ulceraes (leishmania); irritao de mucosas, prurido e coceira (lombriga e oxiro); ao txica (plasmdio); espoliao com anemia (ancilstomo); febres (bactrias e vrus); infeces locais ou generalizadas (fungos). 08) As adaptaes dos parasitas so de dois tipos: as redues (simplificaes de rgos e at de sistemas inteiros) e as acentuaes (maior desenvolvimento de determinadas estruturas). Muitos no tm rgos locomotores e alguns no apresentam sistema digestrio. Em compensao, durante a evoluo eles desenvolveram aparelhos bucais de perfurao e suco de sangue, alm de ganchos e ventosas de fixao. 16) Nenhum parasita ao longo de toda evoluo observada consegue resistir s enzimas digestivas e ao cido clordrico do estmago dos hospedeiros. 11. (UNESP) Considere o seguinte dilogo entre Charles Darwin e sua pequena filha, Annie: Quantas abelhas viu hoje? Acho que nenhuma. Vi uma ou duas. As madressilvas esto florindo e as abelhas gostam dessa flor. Por que no h mais abelhas em nosso jardim? No sei. por que os ratos que vivem debaixo das cercas saem noite e destroem os seus ninhos. Sabe por que existem tantos ratos silvestres? No. Mas voc vai me dizer, no, papai? porque a famlia Darwin tem um cachorro, e no um gato. Voc est brincando! No, no estou. Ces no caam ratos como os gatos. Da os ratos destroem os ninhos das abelhas. Por isso existem to poucas. Por que tudo to cruel? Sinto muito, mas no sei.

    (In: A viagem de Charles Darwin, produzida pela BBC, Londres, 1978.)

    No dilogo, podem ser identificadas algumas relaes ecolgicas interespecficas, assim como uma determinada cadeia alimentar. Identifique uma dessas relaes interespecficas, indicando as espcies envolvidas e a relao que estabelecem entre si, e descreva a cadeia alimentar implcita no dilogo, indicando o nvel trfico que ocupa cada uma das espcies dessa cadeia. _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    12. (UFSC) Em 2009, comemoram-se 200 anos do nascimento de Charles Darwin e 150 anos da publicao de sua obra A Origem das Espcies. Para essa obra, o pensamento de Thomas Malthus, segundo o qual a populao de um territrio limitada pela quantidade de alimentos nele disponvel, foi muito importante, pois Darwin percebeu que este argumento, embora relacionado aos humanos, aplicava-se tambm, perfeitamente, ao mundo das plantas e dos animais.

    No caso dos animais o tamanho populacional influenciado, alm de outros fatores, pela predao.

    Sobre esse assunto, responda:

    a) O que predao?

    _______________________________________________________________________________________________________________________________________ b) Considerando um espao territorial limitado, de que forma a predao pode influenciar no tamanho populacional de presas?

    _______________________________________________________________________________________________________________________________________

    c) Considerando um espao territorial limitado, de que forma a predao pode influenciar no tamanho populacional de predadores?

    _______________________________________________________________________________________________________________________________________ 13. (UFBA) A figura esquematiza a relao entre duas espcies de planta do gnero Mimulus com o beija-flor e a abelha mamangaba.

    A partir da anlise da ilustrao, apresente duas caractersticas decisivas na evoluo de cada um dos grupos representados e o significado biolgico da relao planta/animal em destaque. _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  • 14. (UDESC) As micorrizas so associaes ecolgicas entre espcies de fungos e razes de certas plantas. Os filamentos do fungo se enrolam e penetram nas razes onde se nutrem de substncias produzidas pelo vegetal. Em contrapartida, o fungo facilita a absoro de minerais do solo pela planta. Em relao ao contexto, responda: a) Qual o tipo de associao ecolgica entre os fungos e as plantas? _______________________________________________________________________________________________________________________________________ b) Quais as partes que compem a raiz de uma planta? _______________________________________________________________________________________________________________________________________ c) Quais as estruturas morfolgicas bsicas de um fungo? _______________________________________________________________________________________________________________________________________ 15. (UFC) Um pesquisador observou que formigas frequentemente se alimentavam de uma substncia lquida aucarada (exudato) emitida por insetos conhecidos como afdeos (tambm chamados de pulges) sem mat-los. Em contrapartida, toda vez que um predador dos afdeos se aproximava de suas presas, o pesquisador suspeitava que as formigas afugentavam o predador. Para estudar essa interao, o pesquisador criou um experimento da seguinte forma: impediu que as formigas se alimentassem dos afdeos e observou a taxa de crescimento e de sobrevivncia das colnias de formigas. Comparou essas medidas com as mesmas medidas realizadas em situaes nas quais as formigas e os afdeos puderam interagir naturalmente. De acordo com esse texto, responda o que se pede a seguir. a) As suspeitas do pesquisador indicam qual tipo de interao entre formigas e afdeos? _______________________________________________________________________________________________________________________________________ b) O experimento do pesquisador est incompleto. Qual informao falta no experimento para avaliar o tipo de interao entre formigas e afdeos? _______________________________________________________________________________________________________________________________________ c) Se as formigas no se alimentassem do exudato, mas afugentassem os predadores dos afdeos, que tipo de interao poderia estar ocorrendo entre as formigas e os afdeos? __________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________________________________________

    GABARITO 1: [E] Os experimentos feitos pelo cientista russo G. F. Gause mostraram que, quando cultivados separadamente, os protozorios Paramecium aurelia e P. caudatum crescem at um nvel que equivale ao limite da capacidade de sustentao do ambiente. Quando as duas espcies foram cultivadas juntas, no entanto, o P. aurelia, mais eficiente na obteno dos recursos e de reproduo mais rpida, sobreviveu, enquanto o P. caudatum reduziu sua populao at se extinguir. As duas espcies competiram, portanto, pelos mesmos recursos, e a espcie mais adaptada quelas condies acabou por excluir a outra. As concluses desse experimento ficaram conhecidas como princpio de Gause ou princpio da excluso competitiva. 2: a) Competio interespecfica ou predatismo. Na presena do inseto pertencente espcie B, a populao de insetos da espcie A sofreu considervel declnio. b) Cooperao ou mutualismo. Nesse caso a curva populacional indicada no grfico B deveria ser maior por serem estas interaes harmnicas que propiciam maior capacidade de sobrevivncia e reproduo das populaes em interao. 3: pulges x orqudeas Parasitismo. Os pulges se alimentam da seiva elaborada produzida pelas orqudeas. joaninhas x pulges Predatismo. As joaninhas matam comem os pulges. abelhas x orqudeas Mutualismo. As abelhas polinizam as plantas e lhes garante variabilidade gentica por meio da polinizao cruzada. abelhas x larvas Sociedade. As abelhas cuidam e alimentam as larvas que originaro as diferentes castas das abelhas, ou seja, operrias, rainhas e zanges. 4: a) Predao. O grfico mostra que os ourios-do-mar so os maiores predadores das algas. b) Entre os fatores biticos que podem limitar o crescimento e distribuio das espcies esto: disponibilidade de alimento, parasitismo, competio e amensalismo. 5: [D] A interao presa predador especfico-dependente. O aumento sazonal da populao de presas causa o aumento sequencial da populao de predadores. 6: O princpio de Gause, tambm conhecido como princpio da excluso competitiva, prope que duas espcies que vivem no mesmo habitat no podem ocupar o mesmo nicho ecolgico. O grfico 3 mostra que a competio pelos mesmos recursos do meio

  • levou eliminao da populao de Paramecium caudatum. 7: [D] A associao correta entre os tipos de relaes ecolgicas interespecficas e seu significado adaptativo est na alternativa [D]. 8: Os lquens so associaes mutualsticas entre espcies que pertencem a dois ou trs reinos. So formados por algas ( Reino Protista) associadas a fungos (Reino Fungi) e por vezes a cianobactrias (Reino Monera). Logo, os lquens no so espcies verdadeiras, so um conjunto de espcies que vivem em simbiose. 9: A relao que se estabelece entre a copaba e as aves frugvoras recebe o nome de protocooperao, uma relao em que as duas espcies envolvidas se beneficiam sem que haja a obrigatoriedade dessa associao. Ao se alimentar de frutos da copaba, as aves tambm engolem as sementes dessa planta e as eliminam junto com as fezes em local distante. A disperso importante para evitar a competio intraespecfica. No caso da copaba, que uma rvore de grande porte, uma semente que casse ao redor da planta-me, teria dificuldades em conseguir a luminosidade adequada e seria obrigada a disputar a umidade e os nutrientes do solo com a planta-me. Alm disso, a disperso promove a conquista de novos ambientes para a planta. 10: 01 + 02 + 08 = 11. O Schistosoma mansoni ou esquistossomo um platelminto endoparasita que se instala e se reproduz nas veias mesentricas e portas hepticas humanas. As filrias causadoras da elefantase obstruem os vasos linfticos do individuo parasitado. 11: Uma das relaes interespecficas citadas no texto o mutualismo que existe entre as abelhas e as madressilvas. As abelhas polinizam as flores de madressilvas, enquanto que essas fornecem plen e nctar que serviro de alimento s abelhas. Podemos citar tambm o predatismo que ocorre entre gatos e ratos. A cadeia alimentar implcita no dilogo pode ser

    esquematizada da seguinte forma: madressilvas

    abelhas ratos gatos, onde as madressilvas so os produtores (1 nvel trfico), as abelhas so os consumidores primrios (2 nvel trfico), os ratos so os consumidores secundrios (3 nvel trfico) e os gatos so os consumidores tercirios (4 nvel trfico). 12: a) Predao a relao ecolgica em que uma espcie de animal (predador mata e come indivduos de

    outra espcie animal (presa).

    b) Com o passar do tempo, a intensificao da

    predao tende a diminuir o tamanho populacional de

    presas.

    c) O tamanho da populao de presas serve de referncia para o controle da densidade populacional de

    predadores. Com o aumento da taxa de predao, a populao de presas diminuir e levar, consequentemente, a uma diminuio da populao de predadores. 13: Caractersticas decisivas na evoluo dos grupos representados: - Angiospermas: flores completas com estratgias que favorecem a reproduo do grupo; desenvolvimento da semente dentro do ovrio que amadurecendo constituir o fruto condicionando proteo e disperso da semente; - Insetos: exoesqueleto quitinoso e presena de asas, caractersticas que favoreceram a expanso do grupo e colonizao do planeta; - Aves: asas recobertas por penas que so teis para o voo e eficientes isolantes trmicos; ossos pneumticos que diminuem a densidade sem comprometer a resistncia do corpo. O significado biolgico pode se traduzir na relao mutualstica em que as plantas so beneficiadas com o transporte do plen que propicia a fecundao cruzada, potencializado o aumento da variabilidade e maiores vantagens evolutivas nas populaes enquanto os animais polinizadores encontram sua base alimentar. 14: a) A relao ecolgica entre os fungos e as razes das plantas mutualstica. b) A raiz tpica constituda pela coifa, que protege o ponto vegetativo; a regio lisa de distenso; a regio pilfera, que amplia a superfcie de absoro e a regio de ramificao (suberosa), responsvel pela fixao e aumento da capacidade absortiva da raiz. c) Os fungos multicelulares so constitudos por um conjunto de hifas. As hifas formam o miclio que compe a estrutura responsvel pela nutrio e tambm formam o corpo de frutificao, estrutura responsvel pela produo de esporos, os quais garantem a reproduo e a disperso desses organismos. 15: a) O tipo de interao entre formigas e afdeos chama-se mutualismo. b) Faltou comparar a taxa de predao dos afdeos no perodo que foram impedidos de interagir com as formigas com a taxa de predao nas situaes em que os afdeos puderam interagir naturalmente com as formigas. c) Comensalismo, pois nesse caso apenas os pulges estariam se beneficiando da interao, no havendo, porm, prejuzos para as formigas.