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Caderno de Cálculo II | Gabarito dos Simulados da AP3
Soluç ˜ ao da 2a Quest ˜ ao
a. Esboço da região R.
Figura 8.1
b. A( R) = +∞
0e−
x2 dx = lim
t →+∞(−2) t
0e−
x2
−1
2
dx
= limt →+∞(−2)e
− x2
t 0
= limt →+∞
(−2)e− t 2 − (−2)e0
Assim, A( R) = lim
t →+∞(−2) 1
et 2
0
+2 = 2 unidades de área.
c.
Figura 8.2
V ( R) = π +∞
0
e− x22 dx = π lim
t →+∞ t
0e− xdx
= π limt →+∞(−1)
t 0
e− x(−1)dx = π limt →+∞(−1)e
− xt
0
= π
limt →+∞(−1)e
−t + e−0
= π
limt →+∞
(−1) 1
et
0
+1
= π unidades de volume.
O esboço do sólido aparece na Figura 8.3:
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2
M ´ O
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Figura 8.3
Soluç ˜ ao da 3a Quest ˜ ao
Note-se que para x≥ 2 temos que ln x≥ ln 2 > 0, então 0 < 1ln x
≤ 1ln 2
.
Podemos afirmar também que
0 <1
x2 ln x≤ 1
x2 ln 2para x≥ 2. (8.1)
Por outro lado,
+∞2
1
x2 d x é um caso particular do exemplo referen-
cial: “Se r > 1, então
+∞a
1
xr d x é convergente”, neste caso r = 2 > 1,
assim +∞
2
1
x2 d x é convergente, portanto
1
ln 2 +∞
2
1
x2 d x é conver-
gente, logo de 8.1 e do Teste de Comparação para integrais impróprias
resulta que
+∞2
1
x2 ln x dx é convergente.
Soluç ˜ ao da 4a Quest ˜ ao
a. y = x2 + 3 y2
2 xy =
x2+3 y2
x2
2 xy
x2
= 1 + 3
y x
22
y x
= f y x
, isto é, y = f (u)
onde f (u) =
1 + 3u2
2u .
Fica evidente que a equação é da forma y = f y
x
. As variáveis
não podem ser separadas. Assim, somos levados a fazer a substi-
tuição u = y
x ⇔ y = x ·u ⇒ y = u + x ·u.
Logo, f (u) = u + x du
dx ⇒ x du
dx = f (u)− u.
Neste caso, f (u)− u = 1 + 3u2
2u− u = 1 + 3u
2−2u22u
= 1 + u2
2u,
logo x du
dx =
1 + u2
2u ⇒
2u
1+
u2 d u =
d x
x ⇒
2u
1+
u2 d u =
dx
x
C E D E R J 333
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Caderno de Cálculo II | Gabarito dos Simulados da AP3
⇒ ln |1 + u2| = ln | x|+ ln |C | = ln | xC | ⇒ 1 + u2 = xC
⇔ 1 + y x2
= xC ⇒ y2
x2 = C x− 1 ⇒ y2
= C x3
− x2
⇒ x2 + y2−C x3 = 0 ,esta última representa a solução na forma implı́cita.
b. Observe que y = f ( x) = ( x− 1) 32 é contı́nua, positiva em [1,5]e é diferenciável no intervalo (1,5). Temos também que y =
f ( x) = 3
2( x− 1) 12 é contı́nua no intervalo (1,5). Logo,
L = 5
1 1 + [ f ( x)]2 dx =
51
1 +
3
2( x−1) 12
2dx =
= 5
1
1 +
9
4 x− 9
4dx =
51
9
4 x− 5
4dx =
1
2
51
√ 9 x−5 dx =
= 1
18
(9 x− 5) 3232
51
= 1
27
40
32 −4 32
=
8
27
10√
10−1≈ 9,07.
PROVA 2
Soluç ˜ ao da 1a
Quest ˜ ao
a. Para calcular
10
x 3 x dx, usaremos a fórmula de integração por
partes para integrais definidas
ba
u dv = u vb
a− b
av du
Faça
u = xdv = 3 x dx
⇒
du = dx
v = 3 x dx =
3 x
ln 3 10
x 3 x dx = x 3 x
ln 3
10
− 1
0
3 x
ln 3dx = x
3 x
ln 3
10
− 1ln 3
10
3 x dx
=
3
ln 3−0
− 1
ln 3
3 x
ln 3
10
= 3
ln 3− 3
(ln 3)2 +
1
(ln 3)2
= 3(ln 3−1) + 1
(ln 3)2 =
3 ln 3−2(ln 3)2
b. Completando o quadrado no denominador, fica:
3
−2 x
− x2 = 3
−( x2 +2 x) = 3+1
−( x2 +2 x+1) = 4
−( x+1)2.
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Logo,
x√ 3− 2 x− x2 dx =
x
4− ( x + 1)2 dx.
Agora, no denominador, aparece uma expressão da formaa2 −u2, com a = 2 e u = x + 1.
=
a = 2u x= +1
a u-2 2 4-( +1) x 2
Assim: senθ = x + 12 ⇒ x = 2 senθ − 1
dx = 2 cosθ d θ .
E ainda, cosθ =
4− ( x + 1)2
2 ⇒
4− ( x + 1)2 = 2 cosθ .
Portanto:
x√ 3− 2 x− x2 dx =
(2senθ −1)
2cosθ ·2cosθ d θ =
=
(2senθ −1)d θ =−2cosθ −θ + C
= −√ 3− 2 x− x2− arcsen
x + 1
2 +C .
Soluç ˜ ao da 2a Quest ˜ ao
a. A região é mostrada a seguir
e
R
y
x
y
e =
x
x = 0
y=0
x = 1
Figura 8.4
b. Calcule a área de R.
A( R) = 1
0e x dx = e x
1
0= e
−1 unidades de área.
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Caderno de Cálculo II | Gabarito dos Simulados da AP3
c. Calcule o volume do sólido obtido pela revolução da região R
em torno do eixo Ox. Faça um esboço do sólido correspondente.
Observe que, neste caso, o método dos discos é o mais indicado,
o raio do disco tı́pico é perpendicular ao eixo x e a integração
será feita em relação ao eixo x. O raio, neste caso, é R( x) = e x
e 0 ≤ x ≤ 1. Note-se que 0 < e x para todo x ∈ R, em particularpara 0 ≤ x ≤ 1, assim R( x) > 0 nesse intervalo. Na Figura 8.5,mostramos a região, o eixo de rotação e o raio tı́pico que vai
gerar o disco tı́pico. Na Figura 8.6, mostramos o esboço do
sólido correspondente.
y
x
y
e =
x
R
x (
)
0 1
Figura 8.5
y
x
Figura 8.6
A fórmula a ser utilizada é V = π b
a( R( x))2dx, onde a = 0 e
b = 1. Assim,
V = π 1
0(e x)2 dx =
π
2
10
e2 x 2 dx = π
2e2 x1
0
=
= π
2
(e2
−1) unidades de volume.
Soluç ˜ ao da 3a Quest ˜ ao
Observe que a integral dada é uma integral imprópria sobre o in-
tervalo ilimitado [1,+∞).
Podemos usar o critério do limite do quociente. Observe que para
x
∈[1,+∞) f ( x) =
√ x4 + 1
x
3 > 0 e g( x) =
√ x4
x
3 =
1
x
> 0.
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lim x→+∞
f ( x)
g( x) = lim
x→+∞
√ x4+1 x3
1 x
= lim x→+∞
√ x4 + 1
x2 = lim
x→+∞
√ x4+1 x2
1
= lim x→+∞
√ x4+1√
x4
1 = lim
x→+∞
1 + 1
x4
1 = 1 > 0
Então as integrais impróprias
+∞1
√ x4 + 1
x3 dx e
+∞1
1
x d x compor-
tam-se da mesma maneira, ou seja, ambas convergem ou ambas di-
vergem. Por outro lado, sabemos do primeiro exemplo referencial
das notas de aula, [ou Exemplo 27.2 do M ́ odulo 2] que “
+∞a
1
x d x
com a > 0 converge se r > 1 e diverge se r ≤ 1.” Assim, neste caso,
a = 1 > 0 e r = 1, logo +∞1
1
x dx diverge. Portanto, +∞
1
√ x4 + 1
x3 dx
também diverge.
Soluç ˜ ao da 4a Quest ˜ ao
Lembre a seguinte definição:
Definiç ˜ ao 8.1. blablabla
Seja y = g( x) H ( y) (8.2)
Dizemos que y = a é solução constante de 8.2 ⇔ y = a é raiz de H ( y).
a. Da equação dada, temos para x = 0 que
y = 1
x
y− y22 + y
. (8.3)
Assim, da definição dada, podemos dizer que y = 0 e y = 1 sãosoluções constantes de 8.3, pois y = 0 e y = 1 são raı́zes de
H ( y) = y− y2
2 + y .
Por outro lado, sabemos que dy = y dx, logo dy = 1
x
y− y2
2 + y
dx.
Supondo y = 0 e y = 1, podemos separar as variáveis na forma:2 + y
( y−
y2) dy =
1
x d x ⇒
2 + y
y(1−
y) dy =
1
x d x (8.4)
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Por outro lado,
2 + y
( y− y2) = − 2 + y
( y2− y) = − 2 + y
y( y−1) = A
y + B
y−1 .
Logo, − 2 + y y( y− 1) =
A( y−1) + By y( y−1) .
Assim, − y− 2 = ( A + B) y− A⇔ A + B =−1 e A = 2.Portanto, A = 2 e B = −3.
2 + y
y(1− y) dy =
2
y dy−
3
y−1 dy =
= 2 ln | y|− 3 ln | y−1|+ c = ln | y|2
| y
−1
|3
+ c.
Logo, substituindo em 8.4 resulta que ln | y|2| y−1|3 = ln | x|+ lnC ,
onde C > 0 então ln | y|2| y−1|3 = ln(C | x|), de onde obtemos a
famı́lia a um parâmetro de soluções | y|2| y− 1|3 = C | x| para x = 0,
y = 0 e y = 1.b. A equação diferencial y − 2 y = e2 x( x − 1)4 é linear, onde
p( x) =−2 e q( x) = e2 x( x−1)4 são contı́nuas em I = (−∞,+∞).Podemos utilizar a fórmula para a solução geral ou podemos
trabalhar por etapas, onde não é necessário decorar a fórmula.
Observe uma primitiva de
p( x) dx =
−2 dx = 2 x x ∈ I .
Assim, o fator integrante é µ ( x) = e
p( x)dx = e−2 x, x ∈ I . Logo,multiplicando a equação diferencial pelo fator µ ( x) resulta
e−2 x y−2e−2 x y d
dx (e−2 x y)
= e−2 xe2 x 1
( x−1)4 = ( x−1)4 ⇒ d dx
(e−2 x y) = ( x−1)4
⇒ e−2 x
y = ( x−1)4dx +C = ( x
−1)5
5 +C ⇒ y = e2 x( x
−1)5
5 +Ce2 x
onde x ∈ I e C é uma constante arbitraria é a solução geral daequação diferencial linear dada.
Porém, da condição inicial, sabemos que
e4 = y(2) = e4 (2− 1)5
5+Ce4 ⇒ 1 = 1
5+C ⇒ 1− 1
5= C ⇒C = 4
5.
Assim, a solução particular do problema de valor inicial dado é
y = e2 x( x− 1)5
5
+ 4
5
e2 x.
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PROVA 3
Soluç ˜ ao da 1a Quest ˜ ao
a. Esboce R. A região é mostrada a seguir
y
x
x=2
y=2
2
2
0
R y
x =
+ 2
2
Figura 8.7
b. Calcule a área de R.
A( R) =
20
( x2 + 2)−2dx = 2
0 x2 dx =
x3
3
20
= 8
3 unidades
de área.
c. Expresse, mas n ˜ ao calcule, o volume do sólido obtido pela
rotação da região R em torno do eixo Ox, usando o método:
i. dos discos circulares
Neste caso, o raio do disco tı́pico ou arruela é perpendi-
cular ao eixo x e a integraç ão será feita em relação à x. O
raio maior é R( x) = x2 + 2 e 0 ≤ x ≤ 2. O raio menor ér ( x) = 2 e 0 ≤ x≤ 2. Na Figura 8.8, mostramos a região,o eixo de rotação e os raios indicados.
A fórmula a ser utilizada é V = π
ba
[( R( x))2−(r ( x))2]dx.Assim,
V = π
20
( x2 + 2)2− (2)2
dx.
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y
x
x=2
y=2
2
2
0
y
x =
+ 2
2
1 R x( ) r
x (
)
Figura 8.8
y
x
x=2
h y( )
2
2
0
x =
y -
2
1 r y( )
6
Figura 8.9
ii. das cascas cilı́ndricas
Note que a região dada pode ser expressa como
R = {( x, y) ∈ R2 | 2 ≤ y≤ 6,
y−2 ≤ x ≤ 2}.
Desenhamos a Figura 8.9, mostrando a região R e o eixo
de rotação (o eixo x). Identificamos na região R a função
altura da casca tı́pica h( y) e o raio médio da casca tı́pica
r ( y) onde h( y) = 2−√ y−2 e r ( y) = y para 2 ≤ y ≤ 6. Ovolume é dado pela fórmula V = 2π
d c
r ( y) h( y) dy. As-
sim, o volume é dado por V = 2π 6
2 y
2−
y− 2
dy.
Soluç ˜ ao da 2a Quest ˜ ao
a.
+∞
0 x e− x dx = lim
t →+∞ t
0 x e− x dx
Para calcular t
0 x e− x dx usaremos a fórmula de integração por
partes para integrais definidas
ba
u dv = uvb
a− b
av du
Faça
u = xdv = e− x dx ⇒
du = dx
v =
e− x dx = −e− x t 0
x e− x dx = − x e− xt
0− t
0−e− x dx =−te−t − e−t + 1
Logo, +∞
0 x e− x dx = lim
t
→+∞
(
−te−t
−e−t + 1).
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Caderno de Cálculo II | Gabarito dos Simulados da AP3
Soluç ˜ ao da 4a Quest ˜ ao
a. A equação diferencial dydx
+ yx2 = x2 é linear, com p( x) = x2 e
q( x) = x2. Podemos utilizar a fórmula para a solução geral oupodemos trabalhar por etapas, onde não é necessário decorar a
fórmula.
Observe que
p( x) dx =
x2 dx =
x3
3 .
Assim, o fator integrante é µ ( x) = e
p( x) dx = e x3
3 . Logo,
e x3
3dy
dx+ e
x3
3 x2 y
d
dx
e
x33 y
= e x3
3 x2 ⇒ d dx
e
x3
3 y
= e
x3
3 x2
⇒ e x33 y =
e x3
3 x2 dx +C .
Isto é, e x3
3 y = e x3
3 + C ⇒ y = 1 + Ce− x33 é a solução geral daequação diferencial dada.
b. Dada a equação y = 1
x2(1 + x) segue que y =
1
x2(1 + x) dx
Como o integrando é uma função racional utilizaremos o método
de frações parciais:
1
x2(1 + x) =
A
x +
B
x2 +
C
1 + x =
Ax( x + 1) + B(1 + x) +Cx2
x2(1 + x) .
Assim, igualando os numeradores, fica 1 = ( A + C ) x2 + ( A + B) x + B, de onde B = 1. Como A + B = 0 ⇒ A =−1. Analoga-mente, como A +C = 0 ⇒C = 1.Logo,
y( x) =
1
x2(1 + x) dx =
−1
x +
1
x2 +
1
1 + x
dx
=
−ln
| x
|+
x−1
−1 + ln
|1 + x
|+C .
Tendo em vista a condição inicial y(1) = −1, resulta que y(1) = − ln |1|
0
−11
+ ln |1 + 1|+C = −1 + ln 2 +C = −1
⇒C = − ln 2.Também da condição inicial, podemos afirmar que x > 0.
Portanto, y = − ln x− 1 x
+ ln(1 + x)− ln 2 = ln
1 + x
2 x
− 1
x,
onde x > 0 é a solução do PVI dado.
342 C E D E R J