Material de apoio gregory mankiw

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Capítulo 1 1. Respostas variadas. 2. Respostas variadas. 3. Os três princípios que descrevem o funciona- mento da economia são: (1) o padrão de vida de um país depende de sua habilidade de produção de bens e serviços, (2) os preços aumentam quando o governo emite grande quantidade de moeda, e (3) a sociedade enfrenta tradeoff no curto prazo entre inflação e desemprego. O pa- drão de vida de um país depende, em grande parte, da produtividade dos trabalhadores que, por sua vez, depende do nível educacional des- tes e do acesso que têm às ferramentas necessá- rias e à tecnologia. Os preços aumentam quando o governo emite grande quantidade de moeda: quanto mais moeda em circulação, menor seu valor, o que provoca a inflação. A sociedade en- frenta um tradeoff no curto prazo entre inflação e desemprego apenas temporariamente. No curto prazo, os formuladores de políticas conseguem regular essa relação por meio de vários instru- mentos políticos. Capítulo 2 1. A economia é uma ciência porque os economis- tas estabelecem teorias, coletam dados e os ana- lisam para confirmar ou não suas teorias. Em outras palavras, a economia baseia-se no méto- do científico. A Figura 1 mostra a fronteira de possibilida- des de produção para uma sociedade que pro- duz alimentos e roupas: A = ponto de eficiência (na fronteira), B = ponto de ineficiência (dentro da fronteira) e C = ponto impraticável de ser atingido (fora da fronteira). Os efeitos de uma seca são apresentados na Figura 2. A seca reduz a quantidade de alimentos que podem ser produzidos, deslocando a frontei- ra de possibilidades de produção para dentro. Microeconomia é o estudo de como famílias e empresas tomam decisões e como interagem nos mercados. Macroeconomia é o estudo de fenô- menos que englobam toda a economia, incluindo inflação, desemprego e crescimento econômico. RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS C Quantidade de Roupas Produzidas Quantidade de Alimentos Produzidos Figura 1 B A 2. Um exemplo de declaração positiva é: “O preço mais alto do café me leva a comprar mais chá”. Trata-se de uma declaração positiva porque des- creve o mundo tal como é. Um exemplo de de- claração normativa é: “O governo deveria conter os preços do café”. Trata-se de uma declaração Quantidade de Roupas Produzidas Quantidade de Alimentos Produzidos Figura 2 FPP 1 FPP 2

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Capítulo 11. Respostas variadas.2. Respostas variadas.3. Os três princípios que descrevem o funciona-

mento da economia são: (1) o padrão de vida de um país depende de sua habilidade de produção de bens e serviços, (2) os preços aumentam quando o governo emite grande quantidade de moeda, e (3) a sociedade enfrenta tradeoff no curto prazo entre inflação e desemprego. O pa-drão de vida de um país depende, em grande parte, da produtividade dos trabalhadores que, por sua vez, depende do nível educacional des-tes e do acesso que têm às ferramentas necessá-rias e à tecnologia. Os preços aumentam quando o governo emite grande quantidade de moeda: quanto mais moeda em circulação, menor seu valor, o que provoca a inflação. A sociedade en-frenta um tradeoff no curto prazo entre inflação e desemprego apenas temporariamente. No curto prazo, os formuladores de políticas conseguem regular essa relação por meio de vários instru-mentos políticos.

Capítulo 21. A economia é uma ciência porque os economis-

tas estabelecem teorias, coletam dados e os ana-lisam para confirmar ou não suas teorias. Em outras palavras, a economia baseia-se no méto-do científico.

A Figura 1 mostra a fronteira de possibilida-des de produção para uma sociedade que pro-duz alimentos e roupas: A = ponto de eficiência (na fronteira), B = ponto de ineficiência (dentro da fronteira) e C = ponto impraticável de ser atingido (fora da fronteira).

Os efeitos de uma seca são apresentados na Figura 2. A seca reduz a quantidade de alimentos que podem ser produzidos, deslocando a frontei-ra de possibilidades de produção para dentro.

Microeconomia é o estudo de como famílias e empresas tomam decisões e como interagem nos mercados. Macroeconomia é o estudo de fenô-menos que englobam toda a economia, incluindo inflação, desemprego e crescimento econômico.

RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS

C

Qua

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idas

Quantidade de Alimentos Produzidos

Figura 1

B

A

2. Um exemplo de declaração positiva é: “O preço mais alto do café me leva a comprar mais chá”. Trata-se de uma declaração positiva porque des-creve o mundo tal como é. Um exemplo de de-claração normativa é: “O governo deveria conter os preços do café”. Trata-se de uma declaração

Qua

ntid

ade

de R

oupa

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oduz

idas

Quantidade de Alimentos Produzidos

Figura 2

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2 RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS

normativa porque descreve como o mundo de-veria ser. Há muitos outros exemplos.

Setores do governo que regularmente de-pendem dos pareceres de economistas são o Departamento do Tesouro, ao estabelecer as po-líticas tributárias, o Departamento do Trabalho, ao analisar os dados sobre a situação do empre-go, o Departamento de Justiça, ao estabelecer as leis antitruste, o Setor de Orçamento do Con-gresso, ao avaliar as propostas das políticas, e o Federal Reserve (Banco Central Americano), ao analisar o desenvolvimento econômico. Há mui-tas outras respostas possíveis.

3. Os conselheiros econômicos do presidente po-dem discordar de alguma questão política por causa de diferenças de julgamento científico ou de juízos de valor.

Capítulo 31. A Figura 1 mostra as possibilidades da fronteira

de produção de Robinson Crusoé para apanhar cocos e pescar. Se ele viver sozinho, essa fron-teira limitará seu consumo de cocos e peixe, mas, se ele conseguir fazer trocas com os nati-vos da ilha, provavelmente poderá consumir em um ponto fora de sua fronteira de possibilidades de produção.

tagem absoluta para pescar, já que pode pescar dois peixes por hora, enquanto Robinson Crusoé pode pescar apenas um por hora. Con tudo, Crusoé tem uma vantagem comparativa para pescar, uma vez que seu custo de oportunidade para essa tarefa é menor que o de Sexta-Feira.

3. Se o digitador mais rápido do mundo for, por acaso, um neurocirurgião, ele deverá contratar uma secretária, pois ela desistirá de menos coi-sas para cada hora de trabalho de digitação. Embora o neurocirurgião tenha vantagem abso-luta para digitar, a secretária tem vantagem comparativa, em razão do menor custo de opor-tunidade da digitação.

Capítulo 41. Um mercado é formado por um grupo de com-

pradores (que determina a demanda) e um gru-po de vendedores (que determina a oferta) de um bem ou serviço específico. Um mercado per-feitamente competitivo é aquele em que existem muitos compradores e vendedores de um pro-duto idêntico, de modo que cada um não tem impacto significativo sobre o preço do mercado.

2. Segue um exemplo de uma escala de demanda mensal por pizza:

Preço do Quantidade Pedaço de Pizza Demandada

$ 0,00 10 0,25 9 0,50 8 0,75 7 1,00 6 1,25 5 1,50 4 1,75 3 2,00 2 2,25 1 2,50 0 A Figura 1 apresenta a curva da demanda. Exemplos de coisas que poderiam deslocar a

curva de demanda incluem: alterações na renda, preços de bens relacionados, como refrigerantes e cachorros-quentes, preferências, expectativa sobre renda ou preços no futuro e número de compradores.

Peix

es P

esca

dos

Cocos Colhidos

Figura 1

2. O custo de oportunidade de Robinson Crusoé de pescar um peixe é de 10 cocos, uma vez que ele consegue colher 10 cocos no mesmo espaço de tempo que leva para pescar um peixe. O cus-to de oportunidade de Sexta-Feira de pescar um peixe é de 15 cocos, uma vez que ele consegue colher 30 cocos no mesmo espaço de tempo que leva para pescar dois peixes. Sexta-Feira tem van-

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3RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS

A alteração no preço da pizza não provocaria o deslocamento da curva de demanda, apenas resultaria no movimento de um ponto ao longo da mesma curva da demanda.

3. Segue um exemplo da escala de oferta mensal por pizza:

Preço do Quantidade Pedaço de Pizza Ofertada

$ 0,00 0 0,25 100 0,50 200 0,75 300 1,00 400 1,25 500 1,50 600 1,75 700 2,00 800 2,25 900 2,50 1.000

A Figura 2 apresenta a curva de oferta.

danças tecnológicas, como fornos mais eficien-tes, ou equipamentos automáticos para fabrica-ção de massa de pizza, expectativa sobre o preço da pizza no futuro, ou mudança no número de vendedores.

A alteração no preço da pizza não provocaria o deslocamento da curva de oferta, apenas leva-ria ao movimento de um ponto ao longo da mesma curva de oferta.

4. Se o preço do tomate aumentar, a curva de ofer-ta de pizza se deslocará para a esquerda, pois houve aumento no preço de um dos insumos utilizados na produção de pizza, mas não há deslocação da demanda. O deslocamento para a esquerda da curva de oferta provoca o aumento do preço de equilíbrio e o declínio da quantidade de equilíbrio, como mostra a Figura 3.

Se o preço do hambúrguer diminuir, a curva de demanda por pizzas se deslocará para a es-querda, uma vez que o menor preço do hambúr-guer levará os consumidores a comprar mais hambúrgueres e menos pizzas, mas não há des-locação da oferta. O deslocamento para a esquer-da na curva de demanda provoca a diminuição do preço de equilíbrio e o declínio da quantidade de equilíbrio, como mostra a Figura 4.

Preç

o do

Ped

aço

de P

izza

$ 2,50

2,00

1,50

1,00

0,50

0 2 4 6 8 10Quantidade Demandada

Demanda

Figura 1

Preç

o do

Ped

aço

de P

izza

$ 2,50

2,00

1,50

1,00

0,50

0 200 400 600 800 1.000Quantidade Demandada

Oferta

Figura 2

Exemplos de coisas que poderiam deslocar a curva de oferta incluem: alteração no preço dos insumos como molho de tomate e queijo, mu-

Preç

o da

Piz

za

Quantidade de PizzaD

O1

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Figura 3

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o da

Piz

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O

D1

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Figura 4

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4 RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS

Capítulo 51. A elasticidade-preço da demanda é uma medida

do quanto a quantidade demandada de um bem reage a uma mudança no preço desse bem, cal-culada como a variação percentual da quantida-de demandada dividida pela variação percentual do preço.

Quando a demanda é inelástica (elasticida-de-preço menor que 1), um aumento de preços aumenta a receita total, e uma diminuição de preços reduz a receita total. Quando a demanda é elástica (elasticidade-preço maior que 1), um aumento de preços reduz a receita total, e uma diminuição de preços aumenta a receita total. Quando a demanda é unitária (elasticidade-preço igual a um), uma mudança nos preços não afeta a receita total.

2. A elasticidade-preço da oferta é uma medida do quanto a quantidade ofertada de um bem reage a uma mudança no preço desse bem, calculada como a variação percentual da quantidade ofer-tada dividida pela variação percentual do preço.

A elasticidade-preço da oferta no longo pra-zo pode ser diferente do curto prazo, porque, em pequenos períodos de tempo, as empresas não conseguem alterar facilmente o tamanho das unidades de produção para produzir maior ou menor quantidade de um bem. Assim, no curto prazo, a quantidade ofertada não respon-de imediatamente aos preços. Contudo, em períodos mais longos, as empresas podem construir novas fábricas, expandir as já existen-tes, fechar as antigas ou ainda entrar ou sair de um mercado. Portanto, no longo prazo, a quan-tidade ofertada pode responder substancial-mente à mudança de preço.

3. Uma seca que destrói a metade das plantações poderá ser algo bom para os agricultores (pelo menos para os que não forem afetados) se a de-manda for inelástica. O deslocamento para a es-querda da curva de oferta provoca o aumento de preços que aumentará a receita total se a elastici-dade-preço da demanda for menor que 1.

Nenhum agricultor teria incentivo para destruir a própria safra na ausência de uma seca, porque toma o preço de mercado como dado. Isso bene-ficiaria os agricultores apenas se todos juntos destruíssem parte da plantação, por exemplo, por meio de um programa do governo.

Capítulo 61. O preço-teto é o limite máximo legal para o pre-

ço pelo qual um bem pode ser vendido. Exemplos de preço máximo incluem o controle sobre os aluguéis, sobre a gasolina, na década de 1970, e o preço máximo da água durante uma seca. O preço mínimo é o limite mínimo legal para o pre-ço pelo qual um bem pode ser vendido. Exemplos de preço mínimo incluem salário mínimo e sub-sídios agrícolas. O preço máximo provocará es-cassez se o limite máximo for obrigatório, por-que a produção de bens será menor que a demanda. O preço mínimo produzirá excedente se o limite mínimo for obrigatório, pois a produ-ção de bens será maior que a demanda.

2. Sem impostos, como mostra a Figura 1, a curva de demanda é D1, e a curva de oferta, O. O preço de equilíbrio é P1, e a quantidade de equilíbrio, Q1. Se o imposto for estabelecido para os com-pradores de automóveis, a curva da demanda se deslocará para baixo, no valor do imposto ($ 1.000), para D2. Esse deslocamento na curva da demanda provoca o declínio no preço recebido pelos vendedores para P2 e o declínio na quanti-dade de equilíbrio para Q2. O preço recebido pe-los vendedores diminui, P1 – P2, apresentado na figura como ΔPV. Os compradores pagam um total de P2 + $ 1.000, um aumento de (P2 + $ 1.000) – P1, apresentado na figura como ΔPC.

Se o imposto for estabelecido para os vende-dores de automóveis, como mostra a Figura 2, a curva de oferta se deslocará para cima, no valor do imposto ($ 1.000) para O2. Esse deslocamento na curva da oferta provoca o aumento do preço pago pelos compradores para P2 e o declínio na

Preç

o do

sCa

rros

Quantidadede Carros

O

P2 +$ 1.000

P1

P2

Q2 Q1

D1

ΔPC

ΔPV

D2

Figura 1

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5RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS

quantidade de equilíbrio para Q2. O preço pago pelos compradores aumenta, P2 – P1, apresenta-do na figura como ΔPC. Os vendedores recebem P2 – $ 1.000, uma diminuição de P1 – (P2 – $ 1.000), apresentado na figura como ΔPV.

(medido pela curva de oferta). Mede o benefício que os vendedores obtêm por sua participação no mercado.

Capítulo 71. A Figura 1 apresenta a curva da demanda para

perus. O preço do peru é P1, e o excedente do consumidor resultante desse preço é representa-do por EC. O excedente do consumidor é a quantia que um comprador está disposto a pa-gar por um bem menos a quantia que realmente paga por ele. Mede o benefício que os compra-dores obtêm por sua participação no mercado.

Preç

o do

sCa

rros

Quantidadede Carros

O1

O2

P1 +$ 1.000

P1

P2

Q2 Q1

D

ΔPC

ΔPV

Figura 2

2. A Figura 2 apresenta a curva de oferta de perus. O preço do peru é P1, e o excedente do produtor resultante é representado por EP. O excedente do produtor é a quantia que um vendedor rece-be por um bem menos seu custo de produção

Preç

o do

Per

u

Quantidade de Perus

P1

Demanda

EC

Figura 1

3. A Figura 3 apresenta as curvas de oferta e de-manda de perus. O preço do peru é P1, o exce-dente do consumidor, EC, e o excedente do produtor, EP. Uma produção de perus maior que a quantidade de equilíbrio diminuiria o exce-dente total porque o valor para o comprador marginal seria menor que o custo para o vende-dor marginal sobre as unidades adicionais.

Preç

o do

Per

u

Quantidade de Perus

P1

Oferta

Figura 2

EC

Capítulo 81. A Figura 1 apresenta as curvas de oferta e de-

manda para biscoitos, a quantidade de equilíbrio é representada por Q1 e o preço de equilíbrio por P1. Quando o governo estabelece um imposto sobre os biscoitos, o preço, para os compradores, aumenta para PC, o preço recebido pelos vende-

Preç

o do

Per

u

Quantidade de Perus

P1

Oferta

Demanda

Figura 3

EP

EC

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6 RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS

dores diminui para PV, e a quantidade de equilí-brio cai para Q2. O peso morto é representado pela área triangular abaixo da curva da demanda e acima da curva de oferta, entre as quantidades Q1 e Q2. O peso morto apresenta a queda no excedente total decorrente do imposto.

A + B + D (um aumento de B + D) e o excedente do produtor cai para C (um declínio de B), por-tanto o excedente total sobe para A + B + C + D (um aumento de D). Uma tarifa sobre a importa-ção de ternos reduziria o aumento no excedente do consumidor, o declínio no excedente do pro-dutor e o ganho no excedente total.

2. Quanto maior for o peso morto decorrente de um imposto, tanto maior será a elasticidade da demanda. Portanto, um imposto sobre a cerveja teria peso morto maior que um imposto sobre o leite, porque a demanda por cerveja é mais elás-tica que a demanda por leite.

3. Se o governo duplicar o imposto sobre a gasolina, a receita resultante desse imposto poderá au-mentar ou diminuir, dependendo se o tamanho do imposto estiver do lado ascendente ou des-cendente da curva de Laffer. Entretanto, se o go-verno duplicar o imposto sobre a gasolina, pode-se ter certeza de que o peso morto decorrente aumentará, porque o peso morto sempre aumen-ta à medida que aumenta a taxa do imposto.

Capítulo 91. Como os ternos são mais baratos nos países vi-

zinhos, Autarka poderia importá-los se passasse a permitir o livre comércio.

2. A Figura 1 apresenta a oferta e a demanda por ternos de lã em Autarka. Sem comércio, o preço do terno é de 3 onças de ouro, o excedente do consumidor é a área A, o excedente do produtor é a área B + C, e o excedente total é A + B + C. Com o livre comércio, o preço cai 2 onças de ouro, o excedente do consumidor aumenta para

Preç

o do

Bisc

oito

Quantidade deBiscoitos

P1

Oferta

Demanda

Figura 1

Q1Q2

PV

PC

Pesomorto

Pesomorto

3. Os lobistas da indústria têxtil poderiam ter cin-co argumentos a favor da proibição da importa-ção de ternos: (1) a importação de ternos elimi-naria empregos no mercado interno, (2) a indústria de ternos é vital para a segurança na-cional, (3) a indústria de ternos está apenas co-meçando e precisa de proteção contra a compe-tição estrangeira até se fortalecer, (4) outros países subsidiam injustamente suas indústrias de ternos, e (5) a proibição da importação de ter -nos pode ser utilizada como barganha nas ne -gociações internacionais.

Ao defender o livre comércio na importação de ternos, você pode argumentar que: (1) o livre comércio cria empregos em algumas indústrias, mesmo que elimine postos na indústria de ter-nos, e permite que Autarka tenha melhor pa-drão de vida; (2) o papel dos ternos para os mi-litares pode ser exagerado; (3) a proteção do governo não é necessária para uma indústria que cresce sozinha; (4) seria melhor se os cida-dãos de Autarka pudessem comprar ternos a um preço subsidiado; e (5) ameaças contra o livre comércio podem provocar resultados negativos, levando a níveis mais baixos de comércio e me-nor bem-estar econômico para todos.

Preç

o de

Tern

os d

e Lã

Quantidade deTernos de Lã

3

2

Ofertainterna

A

B D

CPreçomundial

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Importação

Figura 1

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7RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS

Capítulo 101. Exemplos de externalidades negativas incluem

poluição, latido de cachorros e consumo de be-bidas alcoólicas. Exemplos de externalidades positivas incluem restauração de prédios históri-cos, pesquisa de novas tecnologias e educação. Muitos outros exemplos de externalidades nega-tivas e positivas são possíveis. Os resultados do mercado se tornam ineficientes quando elas ocorrem, porque os mercados produzem uma quantidade maior que a socialmente desejável quando há uma externalidade negativa, e uma quantidade menor que a socialmente desejável quando ocorre uma externalidade positiva.

2. O governo pode responder à externalidade da poluição de três formas: (1) legislação, (2) im-postos corretivos ou (3) licenças negociáveis de poluição.

A legislação que proíbe a poluição além de determinado nível é eficiente, pois geralmente reduz a poluição. Mas, para que isso tenha su-cesso, é preciso que o governo disponha de mui -tas informações sobre as indústrias e as tecnolo-gias alternativas que elas podem adotar.

Os impostos corretivos são uma forma prática de reduzir a poluição, porque podem ser au-mentados para que ela seja reduzida a um nível mais baixo e porque elevam a receita do gover-no. O imposto é mais eficaz que a legislação, pois oferece incentivos econômicos às indústrias para que reduzam a poluição e adotem novas tecnologias menos poluidoras. A desvantagem dos impostos corretivos é que o governo precisa ter muitas informações disponíveis para estabe-lecer a taxação correta.

Licenças de poluição negociáveis são seme-lhantes a impostos corretivos, mas permitem que as empresas negociem entre si o direito de poluir. Dessa forma, o governo não necessita de muitas informações sobre as tecnologias das empresas, pode simplesmente estabelecer um limite sobre a quantidade total de poluição, emi-tir licenças para essa quantidade e permitir a negociação delas. Isso reduz a poluição enquan-to possibilita a eficiência econômica. Aqueles que não concordam com as licenças de poluição argumentam que é errado estabelecer um preço sobre a poluição e até mesmo de permitir níveis

baixos de poluição, mas os economistas não são muito simpáticos a esses argumentos.

3. Exemplos de soluções privadas para as externali-dades incluem códigos morais e sanções sociais, instituições filantrópicas e confiança mediante acor dos contratuais entre as partes interessadas.

Segundo o teorema de Coase, se os agentes econômicos privados puderem negociar sem cus-to a alocação de recursos, poderão resolver por si próprios o problema das externalidades.

Às vezes, os agentes econômicos privados não conseguem resolver os problemas causados por uma externalidade, devido aos custos de transa-ção ou porque as negociações são interrompi-das, o que geralmente acontece quando o nú-mero das partes interessadas é muito grande.

Capítulo 111. Bens públicos são aqueles que não são nem ex-

cludentes nem rivais, como a defesa nacional, conhecimento e rodovias sem pedágio e sem congestionamentos. Recursos comuns são bens rivais, mas não excludentes, como os peixes no mar, o meio ambiente e rodovias congestionadas sem pedágio.

2. O problema dos caronas ocorre quando as pes-soas recebem os benefícios de um bem, mas evitam pagar por ele. O problema dos caronas induz o governo a fornecer bens públicos por-que o mercado privado, por si só, não produz a quantidade suficiente. O governo emprega a re-ceita tributária para fornecer o bem. Todos pa-gam por ele e aproveitam os benefícios. O go-verno deve decidir se fornece um bem público, comparando os custos e os benefícios desse bem. Se os benefícios excedem os custos, a sociedade se beneficia.

3. Os governos tentam limitar o uso dos recursos comuns, pois, quando uma pessoa usa um re-curso, ela diminui o uso das outras pessoas. Isso significa que há uma externalidade negati-va, e as pessoas tendem a usar os recursos co-muns excessivamente.

Capítulo 121. As duas fontes mais importantes de receita de

impostos para o governo federal são o imposto de renda das pessoas físicas e o imposto sobre a

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8 RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS

folha de pagamento (impostos para a segurida-de social). As duas fontes mais importantes de receita de impostos para os governos estaduais e municipais são os impostos sobre vendas e so-bre a propriedade.

2. A eficiência de um sistema tributário depende dos custos para recolher um determinado mon-tante de receita tributária. Um sistema tributário é mais eficiente que outro se levantar o mesmo montante de receitas a um custo menor. Um sistema tributário pode ser ineficiente por causa do peso morto resultante quando os impostos distorcem as decisões que as pessoas tomam e também dos encargos administrativos suporta-dos pelos contribuintes ao agirem de acordo com as leis tributárias. Um sistema tributário eficiente apresenta baixo peso morto e pequenos encargos administrativos.

3. De acordo com o princípio dos benefícios, as pessoas deveriam pagar os impostos com base nos benefícios que recebem dos serviços do go-verno. Esse princípio procura tornar os bens públicos similares aos privados, fazendo que aqueles que obtêm mais benefícios de um bem público paguem mais por ele. Segundo o princí-pio da capacidade de pagamento, os impostos deveriam ser cobrados da pessoa com base na capacidade que ela tem para suportar o ônus tributário. Esse princípio tenta equalizar o sacri-fício que cada um faz para pagar os impostos.

De acordo com equidade vertical, os contri-buintes com maior capacidade para pagar im-postos deveriam pagar quantias maiores. Se -gundo a equidade horizontal, os contribuintes com capacidade de pagamento de impostos si-milares deveriam pagar o mesmo montante.

É importante estudar a incidência tributária para determinar a equidade de um sistema tri-butário, pois, para entender essa equidade, é preciso também entender os efeitos indiretos dos impostos. Em muitos casos, o ônus dos im-postos é suportado por outras pessoas, além daquelas que realmente os pagam.

Capítulo 131. O custo de oportunidade do fazendeiro

McDonald é de $ 300, consistindo em 10 horas de aula, a $ 20 por hora, que ele poderia ganhar, mais $ 100 em sementes. Seu contador mediria

apenas o custo explícito das sementes ($ 100). Se ele ganhar $ 200 com a venda da colheita, terá um lucro contábil de $ 100 ($ 200 em venda me-nos $ 100 do custo das sementes), mas terá prejuízo econômico de $ 100 ($ 200 em venda menos $ 300 do custo de oportunidade).

2. A Figura 1 apresenta a função de produção do fazendeiro Jones, e a Figura 2, a curva de custo total. A função de produção torna-se menos in-clinada à medida que a quantidade de sacos de sementes aumenta, por causa do produto margi-nal decrescente. A curva de custo total torna-se mais inclinada à medida que aumenta a quanti-dade produzida. Isso também acontece em vir-tude do produto marginal decrescente, já que cada saco adicional de sementes gera menor produto marginal, aumentando, portanto, o cus-to para produzir sacas adicionais de trigo.

3. O custo total médio da produção de 5 carros é de $ 250.000 / 5 = $ 50.000. Como o custo total su-

Saca

s de

Tri

go

Sacas deSementes

6

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Função deprodução

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Curva decusto total

Figura 2

200

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9RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS

biu de $ 225.000 para $ 250.000, quando a pro-dução aumentou de 4 para 5 carros, o custo marginal do quinto carro é de $ 25.000.

A Figura 3 apresenta as curvas do custo marginal e do custo total médio para uma empresa típica. Elas se cruzam na escala eficiente, porque, em baixos níveis de produção, o custo marginal está abaixo do custo total médio; dessa forma, o cus-to total médio está em queda. Contudo, depois que as curvas se cruzam, o custo marginal au-menta acima do custo total médio, que começa a aumentar. Portanto, o ponto de intersecção deve ser o ponto mínimo do custo total médio.

zo quando o preço é menor que o custo variável médio. No longo prazo, uma empresa abandona o mercado quando o preço é menor que o custo total médio.

3. No longo prazo, com entrada e saída livres, o preço no mercado é igual ao custo marginal e ao custo total médio de uma empresa, como mostra a Figura 1. A empresa decide a quantidade de modo que o custo marginal seja igual ao preço; isso garante a maximização dos lucros. No longo prazo, o processo de entrada e saída de empresas no mercado faz que o preço do produto fique no ponto mínimo da curva de custo total médio.

4. O custo total médio de longo prazo para produ-zir 9 aviões é de $ 9 milhões / 9 = $ 1 milhão. O custo total médio de longo prazo para produzir 10 aviões é de $ 9,5 milhões / 10 = $ 0,95 milhão. Como o custo total médio de longo prazo dimi-nui à medida que o número de aeronaves au-menta, a Boeing apresenta economias de escala.

Capítulo 141. Quando uma empresa competitiva dobra a

quantidade que vende, o preço permanece o mesmo, portanto a receita total é duplicada.

2. Uma empresa competitiva maximizadora de lu-cros estabelece o preço igual ao custo marginal. Se o preço estiver acima do custo marginal, a empresa poderá aumentar os lucros, aumen-tando a produção, enquanto o preço estiver abai-xo do custo marginal, a empresa poderá aumen-tar os lucros, diminuindo a produção.

Uma empresa competitiva maximizadora de lu-cros decide paralisar as atividades no curto pra-

Cust

os

Quantidade

CustoTotal Médio

Q

P

CustoMarginal

Figura 1

Cust

os

Quantidade

CustoTotal Médio

Custo Marginal

Figura 3

Capítulo 151. Um mercado pode ser monopolista porque: (1)

um recurso-chave pertence a uma única empre-sa, (2) o governo concede a uma única empresa o direito exclusivo de produzir um determinado bem ou serviço ou (3) os custos de produção tornam um único produtor mais eficiente do que um grande número de produtores.

Exemplos de monopólios incluem: (1) o pro-dutor de água de uma cidade pequena, que possui um recurso-chave: o único manacial da cidade; (2) uma empresa farmacêutica que re-cebe do governo a patente de uma nova droga; e (3) e uma ponte, que é um monopólio natural porque (se não houver congestionamento) a existência de apenas uma é suficiente. Há mui-tos outros exemplos.

2. Um monopolista determina o volume de produ-ção, encontrando a quantidade em que a receita marginal se iguala ao custo marginal. Ele estabe-lece o preço a ser cobrado, determinando o pon-

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10 RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS

to na curva da demanda que corresponde àque-la quantidade.

3. Um monopolista produz uma quantidade me-nor que aquela que maximiza o excedente total porque produz uma quantidade na qual o custo marginal se iguala à receita marginal, em vez de uma quantidade em que o custo marginal se iguala ao preço. O baixo nível de produção pro-voca peso morto.

4. Exemplos de discriminação de preços incluem: (1) ingressos de cinema, pelos quais crianças e idosos pagam preços mais baixos; (2) passagens aéreas, que têm preços diferentes para pessoas que viajam a negócios e lazer; (3) cupons de desconto, que oferecem preços diferentes a pes-soas que valorizam o tempo de diferentes mo-dos; (4) ajuda financeira, que oferece bolsas de estudo a preços mais baixos a estudantes neces-sitados e a preços mais altos a estudantes ricos; e (5) descontos por quantidade, o que significa oferecer preços menores para quantidades maio-res, obtendo mais da disposição de um cliente para pagar. Há muitos outros exemplos.

Comparada com um monopólio que cobra um preço único, a discriminação perfeita de pre-ços reduz o excedente do consumidor, aumenta o excedente do produtor e eleva o excedente total porque não há peso morto.

5. Os formuladores de políticas podem responder às ineficiências causadas pelos monopólios das seguintes maneiras: (1) tentar tornar as empre-sas monopolizadas mais competitivas, (2) regu-lamentar o comportamento dos monopólios, (3) transformar alguns monopólios privados em empresas públicas ou (4) não fazer absoluta-mente nada. As leis antitruste proíbem a fusão de grandes companhias e evitam que elas coor-denem suas atividades de forma que os merca-dos fiquem menos competitivos, porém essas leis ao evitar a fusão das companhias podem impedir a geração de sinergias que aumentem a eficiência. Alguns monopólios, principalmente os naturais, são regulamentados pelo governo, mas é difícil manter um monopólio em opera-ção, conseguir a determinação do preço pelo custo marginal e dar ao monopolista um incen-tivo para reduzir os custos. Os monopólios pri-vados podem ser dirigidos pelo governo, entre-tanto é provável que tais empresas não sejam

bem administradas. Às vezes, não fazer nada parece a melhor solução, mas está claro que o monopólio produz um peso morto que a socie-dade terá de suportar.

Capítulo 161. Oligopólio é uma estrutura de mercado em que

apenas poucos vendedores oferecem produtos similares ou idênticos, como o mercado de bolas de tênis e o mercado mundial de petróleo. A competição monopolística é uma estrutura de mercado em que muitas empresas vendem pro-dutos similares, mas não idênticos, como, por exemplo, romances, cinema, restaurantes e jogos para computador.

2. Os três atributos principais da competição mo-nopolística são: (1) há muitos vendedores, (2) cada empresa oferece um produto um pouco diferente e (3) as empresas podem livremente entrar no mercado ou sair dele.

A Figura 1 apresenta o equilíbrio no longo prazo em um mercado monopolisticamente competitivo. Esse equilíbrio é diferente do apre-sentado em um mercado perfeitamente compe-titivo porque o preço excede o custo marginal e a empresa não produz no ponto mínimo do cus-to total médio, em vez disso, produz abaixo da escala eficiente.

3. A publicidade pode tornar os mercados menos competitivos quando manipula as preferências das pessoas em vez de informá-las. Pode dar ao consumidor a percepção de que existe uma gran-de diferença entre dois produtos, quando real-mente isso não acontece, o que torna a curva da demanda por um produto mais inelástica; dessa forma, as empresas podem cobrar markups maio-

Preç

o, C

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Quantidade

Demanda

Receita Marginal

Q

P

Custo Marginal

Custo TotalMédio

Figura 1

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11RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS

res sobre o custo marginal. Entretanto, a publici-dade pode tornar os mercados mais competitivos, porque, às vezes, apresenta informações úteis aos consumidores, que podem aproveitar as diferen-ças de preços com mais facilidade. A publicidade também facilita a entrada, pois pode ser utilizada para informar os consumidores sobre um novo produto. Além disso, publicidade cara pode ser um sinal de qualidade.

As marcas podem ser um benefício, pois in-formam os consumidores sobre a qualidade dos produtos. Também oferecem às empresas um incentivo para manter a alta qualidade, já que reputação é algo importante. Entretanto, tam-bém são criticadas, pois podem simplesmente diferenciar produtos que na verdade não apre-sentam diferenças, como é o caso de remédios idênticos: o remédio de marca é vendido a um preço muito mais alto que o produto genérico.

Capítulo 171. Se os membros de um oligopólio concordassem

com uma quantidade total a ser produzida, esco-lheriam a quantidade de monopólio, agindo em conluio, como se formassem um monopólio.

Se os membros do oligopólio decidem indi-vidualmente sobre a produção, o interesse pró-prio os induz a produzir maior quantidade que a de monopólio.

2. O dilema dos prisioneiros é a história de dois criminosos suspeitos de cometer um crime. A sentença que cada um receberá depende tanto da decisão de um de confessar ou permanecer calado quanto da decisão tomada pelo outro. A tabela a seguir apresenta as escolhas dos prisioneiros:

O resultado provável é que ambos confessem, já que é a estratégia dominante para os dois.

O dilema dos prisioneiros nos mostra que os oligopólios têm problemas para manter o resul-tado cooperativo de baixa produção, preços altos e lucros monopolistas, pois cada um tem algum incentivo para trapacear.

3. São considerados ilegais os acordos para redu-ção de produção ou de aumento de preços.

A legislação antitruste é controvertida por-que a prática de algumas empresas pode parecer anticompetitiva, enquanto, na verdade, tem obje-tivos comerciais legítimos. Um exemplo é a ma-nutenção de preço de revenda.

Capítulo 181. O produto marginal do trabalho é o aumento da

quantidade produzida decorrente do uso de uma unidade adicional de mão de obra. O valor do pro- duto marginal do trabalho é o resultado do produ- to marginal do trabalho multiplicado pelo preço do produto.

Uma empresa competitiva maximizadora de lucros decide quantos trabalhadores empregar, fazendo a contratação até o ponto em que o pro-duto marginal do trabalho se iguale ao salário.

2. Um neurocirurgião tem maior custo de oportu-nidade para desfrutar de lazer, porque seu salá-rio é muito mais alto que o de um faxineiro. Por isso, os médicos trabalham tanto, porque o lazer é muito caro para eles.

3. A imigração de trabalhadores aumenta a oferta de mão de obra, mas não tem nenhum efeito sobre a demanda. O resultado é o aumento na quantidade de equilíbrio da mão de obra e o declínio do salário de equilíbrio, como mostra a

Decisão de Bonnie

Confessar Permanecer em silêncio

Decisão de Clyde

ConfessarBonnie pega oito anosClyde pega oito anos

Bonnie pega vinte anosClyde fica em liberdade

Permanecerem silêncio

Bonnie fica em liberdadeClyde pega vinte anos

Bonnie pega um anoClyde pega um ano

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12 RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS

Figura 1. O declínio do salário de equilíbrio pro-voca o aumento da quantidade de mão de obra demandada. O aumento da quantidade de equi-líbrio de mão de obra provoca a diminuição do produto marginal do trabalho.

além da discriminação, para explicar a divergên-cia de salários, tais como diferenças de capital humano e características do emprego.

As empresas maximizadoras de lucros tendem a eliminar a prática discriminatória de salários, porque, se um grupo sofre discriminação, outras empresas maximizadoras de lucros podem de-monstrar interesse em contratá-los por salários mais baixos. No entanto, isso aumentaria o salá-rio desses trabalhadores, até que os de todos os trabalhadores similares estejam iguais.

O diferencial salarial discriminatório poderá persistir se os consumidores estiverem dispostos a pagar para manter a prática discriminatória ou se o governo estabelecer tal prática.

Capítulo 20 1. A taxa de pobreza mede a porcentagem da po-

pulação cuja renda familiar fica abaixo do nível absoluto, denominado linha de pobreza. Essa taxa mostra a distribuição de renda no nível mais baixo da escala de renda.

Os três problemas potenciais na interpreta-ção da mensuração da taxa de pobreza são: (1) transferências em espécie não são consideradas no cálculo da taxa, porquanto ela aumenta os números da pobreza; (2) a taxa de pobreza ba-seia-se na renda anual, contudo a renda durante o ciclo de vida é muito mais igualmente distri-buída que a renda anual; e (3) a taxa de pobreza é afetada por mudanças temporárias na renda, quando mede-se melhor a desigualdade ao se analisar a renda permanente.

2. Com base na suposição da utilidade marginal decrescente da renda, o utilitarista seria a favor de alguma redistribuição da renda de Pam para Pauline, porque aumentaria a utilidade total da sociedade. O liberal tentaria maximizar a utili -dade da pessoa que está em pior situação na sociedade, portanto seria a favor de maior redis-tribuição. O libertarista não desejaria redistribuir a renda de Pam para Pauline, contanto que o processo de obtenção tenha sido justo.

3. As políticas que têm por objetivo ajudar os po-bres incluem legislação do salário mínimo, bem--estar social, imposto de renda negativo e trans-ferências em espécie. As leis do salário mínimo podem ajudar os pobres que trabalham, sem nenhum custo para o governo, mas têm a des-

4. A renda dos proprietários de terra e de capital é determinada pelo valor da contribuição marginal da terra e do capital ao processo de produção.

O aumento na quantidade de capital reduziria o produto marginal do capital, diminuindo, por-tanto, a renda daqueles que já o possuem. Entretanto, isso aumentaria a renda dos trabalha-dores, pois um estoque maior de capital provoca o aumento do produto marginal do trabalho.

Capítulo 19 1. Diferencial compensatório é a diferença nos sa-

lários para compensar as características não monetárias de empregos diferentes. Exemplos incluem os mineiros de carvão, que recebem salários extras para compensar as condições de trabalho perigosas; trabalhadores de turnos no-turnos, que recebem mais que aqueles que tra-balham em turnos diurnos; e professores, que ganham menos que advogados e médicos.

Trabalhadores mais instruídos ganham mais que os que têm menos instrução porque são mais produtivos, assim os empregadores estão dispostos a pagar salários maiores; além disso, mais instrução pode indicar maiores habilida-des inatas.

2. É difícil determinar se um grupo está sendo dis-criminado, uma vez que existem muitas razões,

Salá

rio

Quantidadede Mão de Obra

O1

O2

S1

S2

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Demanda

Figura 1

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13RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS

vantagem de provocar desemprego entre alguns trabalhadores. O bem-estar social oferece ajuda direta aos pobres, mas cria incentivos para que as pessoas se tornem necessitadas. O imposto de renda negativo é uma boa forma de imple-mentar um programa ou ajuda financeira para os pobres e não distorce tanto os incentivos quanto alguns outros programas, mas pode sub-sidiar os indolentes que não desejam trabalhar. Transferências em espécie oferecem bens e ser-viços diretamente aos pobres, garantindo que recebam, por exemplo, alimentação e abrigo, mas o governo talvez não consiga identificar as principais necessidades.

Capítulo 211. Uma pessoa com renda de $ 1.000 poderia com-

prar $ 1.000 / $ 5 = 200 latas de Pepsi, se gastas-se tudo com o refrigerante, ou poderia comprar $ 1.000 / $ 10 = 100 pizzas, se gastasse tudo com pizzas. Portanto, o ponto que representa 200 la-tas de Pepsi e nenhuma pizza é o eixo vertical, e o ponto que representa 100 pizzas e nenhuma Pepsi é o eixo horizontal da restrição orçamentá-ria, como mostra a Figura 1. A inclinação da restrição orçamentária é o aumento sobre a dis-tância ou –200/100 = –2.

dade de um bem é reduzida, a quantidade de outro deve ser maior para que o consumidor fi-que igualmente satisfeito; (3) elas não se cruzam porque, se isso acontecer, a suposição de que o consumidor prefere maior quantidade à menor será violada; (4) são convexas em relação à ori-gem dos eixos, porque as pessoas têm mais dis-posição para trocar bens que possuem em abun-dância que bens cuja quantidade é menor.

Qua

ntid

ade

de P

epsi

200

0 100 Quantidadede Pizza

Restrição orçamentária

Figura 1

2. A Figura 2 mostra as curvas de indiferença entre Pepsi e pizzas. As quatro propriedades são: (1) curvas de indiferença mais elevadas são preferí-veis às menos elevadas, porque os consumidores preferem maiores quantidades de um bem; (2) elas se inclinam para baixo porque, se a quanti-

3. A Figura 3 mostra a restrição orçamentária (RO1) e duas curvas de indiferença. Inicialmente, o consumidor está no ponto A, onde a restrição orçamentária é tangente a uma curva de indife-rença. O aumento no preço da pizza desloca a restrição orçamentária para RO2, e o consumidor se move para o ponto C, onde a nova restrição orçamentária é tangente à curva de indiferença mais baixa. Para decompor esse movimento em

Qua

ntid

ade

de P

epsi

Quantidade de Pizza

Figura 2

Qua

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Quantidade de Pizza

B

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Efeito Substituição

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Efeito Renda

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Figura 3

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14 RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS

efeitos renda e substituição, é preciso desenhar a linha pontilhada, paralela à nova restrição orça-mentária e tangente à curva de indiferença ori-ginal, no ponto B. O movimento de A para B representa o efeito substituição enquanto o mo-vimento de B para C, o efeito renda.

4. O aumento no salário pode diminuir potencial-mente o tempo que uma pessoa deseja traba-lhar, porque o salário maior tem um efeito renda, que aumenta o lazer e o consumo, e um efeito substituição, que aumenta o consumo e diminui o lazer. Como menos lazer significa mais traba-lho, uma pessoa trabalhará mais apenas se o efeito substituição superar o efeito renda.

Capítulo 221. É provável que a taxa de mortalidade entre

aqueles que contratam seguros de vida seja maior que a média. Duas razões para isso são o risco moral e a seleção adversa.

Risco moral é a tendência de alguém inade-quadamente monitorado apresentar comporta-mento desonesto ou indesejável. Após a contra-tação do seguro, o segurado pode apresentar comportamentos mais arriscados que aqueles que não têm seguro.

Seleção adversa é a tendência de que o mix de atributos não observados se torne indesejável do ponto de vista de uma parte desinformada. Nesse caso, é mais provável que aqueles com maior risco de morte contratem seguros. Como resultado, o preço do seguro de vida reflete os custos de um indivíduo mais arriscado que a média. Pessoas com baixo risco de morte podem achar o preço do seguro de vida alto demais e optar por não contratá-lo.

Uma seguradora de vida pode diminuir o risco moral tentando monitorar melhor o com-portamento e cobrar taxas mais altas daqueles que apresentarem comportamento mais arrisca-do (como fumar). Ela pode diminuir a seleção adversa tentando obter mais informações sobre os contratantes, como, por exemplo, exigir que todos os contratantes se submetam a exames médicos antes da emissão da apólice.

2. De acordo com o teorema do eleitor mediano, se cada eleitor escolher um ponto mais próxi-mo de seu preferido, a votação refletirá as pre-ferências do eleitor mediano. Portanto, o resul-

tado esperado, com razão aluno-professor, será de 11:1.

3. A tomada de decisão humana pode diferir da do indivíduo racional da teoria econômica conven-cional de três formas importantes: (1) as pessoas nem sempre são racionais, (2) as pessoas preo-cupam-se com a justiça e (3) as pessoas, com o passar do tempo, tornam-se inconsistentes.

Capítulo 23 1. O produto interno bruto mede duas coisas ao

mesmo tempo: (1) a renda total de todas as pes-soas da economia e (2) a despesa total com bens e serviços finais produzidos nessa economia. Ele consegue medir as duas coisas ao mesmo tempo porque todas as despesas da economia acabam como renda para alguém.

2. A produção de um quilo de caviar contribui mais para o PIB que a produção de um quilo de carne moída, pois a contribuição para o PIB é medida pelo valor de mercado, e o preço de um quilo de caviar é muito mais alto que o preço de um qui-lo de carne moída.

3. Os quatro componentes da despesa são: (1) consumo, (2) investimento, (3) compras do go-verno e (4) exportações líquidas. O maior com-ponente é o consumo que responde por mais de dois terços da despesa total.

4. O PIB real é a produção de bens e serviços ava-liada a preços constantes. O PIB nominal é a produção de bens e serviços avaliada a preços correntes. O PIB real é uma medida melhor do bem-estar econômico porque as mudanças no PIB real refletem as mudanças na quantidade que está sendo produzida. Portanto, o aumento do PIB real significa que as pessoas produzem mais bens e serviços, enquanto o aumento no PIB nominal pode ser ocasionado tanto pelo aumen-to da produção quanto pelos preços mais altos.

5. Embora o PIB não seja a medida perfeita do bem-estar, os formuladores de políticas devem se preocupar com ele, porque um PIB maior sig-nifica que o país pode oferecer melhor atendi-mento à saúde, ao sistema educacional e atender melhor as necessidades materiais das pessoas.

Capítulo 24 1. O índice de preços ao consumidor mede o custo

total dos bens e serviços comprados por um

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15RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS

consumidor típico. Ele é construído por meio de pesquisas para determinar uma cesta de bens e serviços, comprada pelo consumidor típico. Os preços desses bens e serviços são usados para computar o custo da cesta em períodos diferen-tes, e um ano é designado como base. Para cal-cular o índice, divide-se o custo da cesta de mer-cado no ano corrente pelo custo da cesta no ano-base e multiplica-se por 100.

2. Se Henry Ford pagasse a seus operários $ 5 por dia, em 1914, e o índice de preços ao consumidor fosse de 10 em 1914 e 207 em 2007, então o sa-lário seria: $ 5 x 207 / 10 = $ 103,50 por dia, em dólares de 2007.

Capítulo 25 1. A taxa aproximada de crescimento do PIB real

per capita nos Estados Unidos foi de 1,83% (com base na Tabela 1) de 1870 a 2006. Países que apresentaram crescimento mais rápido foram o Japão, Brasil, México, China, Alemanha, Canadá e Argentina; países que apresentaram menor crescimento foram a Índia, Reino Unido, Indo-nésia, Paquistão e Bangladesh.

2. Os quatro determinantes da produtividade de um país são: (1) capital físico, o estoque de equi-pamentos e estruturas usados para produzir bens e serviços; (2) capital humano, engloba os conhecimentos e habilidades que os trabalhado-res adquirem por meio da educação, do treina-mento e da experiência; (3) recursos naturais, os insumos utilizados na produção proporcionados pela natureza, como a terra, os rios e os recursos minerais; e (4) conhecimento tecnológico que a sociedade tem das melhores maneiras para pro-duzir bens e serviços.

3. As maneiras pelas quais um formulador de polí-ticas do governo pode tentar aumentar o cresci-mento do padrão de vida de uma sociedade in-cluem: (1) investir mais recursos correntes na produção de capital, cuja desvantagem é a redu-ção dos recursos destinados à produção do con-sumo corrente; (2) incentivar o investimento estrangeiro, cuja desvantagem é que alguns be-nefícios do investimento vão para o estrangeiro; (3) investir na educação, que tem um custo de oportunidade, pois os estudantes não estão en-gajados na produção corrente; (4) proteger os direitos de propriedade e promover a estabilida-

de política, para os quais não há desvantagens óbvias; (5) adotar políticas voltadas para fora destinadas a incentivar o livre comércio, que pode apresentar a desvantagem de tornar o país mais dependente dos parceiros comerciais; (6) reduzir a taxa de crescimento da população, que pode ter a desvantagem de diminuir a liberdade individual e a taxa de progresso tecnológico; e (7) encorajar a pesquisa e o desenvolvimento, que (como o investimento) pode apresentar a desvantagem de reduzir o consumo corrente.

Capítulo 261. Uma ação é o direito a uma parte da proprie-

dade de uma empresa. Um título é um certifica-do de dívida. Ambos diferem em vários aspectos: (1) o título paga juros (um pagamento fixo de-terminado na emissão do título), enquanto a ação paga dividendos (uma parte dos lucros da empresa, que podem aumentar, se a empresa for mais lucrativa); (2) o título tem prazo fixo para vencimento, enquanto a ação nunca vence; e (3) se uma empresa que emitiu ações e títulos falir, os proprietários de títulos recebem o pagamento antes dos acionistas, de modo que as ações apresentam riscos maiores, mas o retorno é po-tencialmente maior que o dos títulos.

Com relação às semelhanças, tanto as ações quanto os títulos são instrumentos financeiros usados pelas empresas para obter fundos para investimento. Ambos são negociados em bolsas de valores, apresentam risco, e o retorno é (ge-ralmente) tributável.

2. Poupança privada é a renda que fica com as fa-mílias após o pagamento de impostos e das despesas de consumo. Poupança pública é a re-ceita tributária que fica com o governo após o pagamento de seus dispêndios. Poupança nacio-nal é o que resta da renda total da economia após o pagamento das despesas de consumo e das compras do governo. Investimento é a com-pra de novos bens de capital, como equipamen-tos ou edificações. Estes termos se relacionam de duas formas: (1) a poupança nacional é a soma da poupança pública e da privada; (2) em uma economia fechada, a poupança nacional se igua-la ao investimento.

3. Se mais americanos adotassem a filosofia de “viver para o dia de hoje”, gastariam mais e

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16 RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS

poupariam menos. Isso deslocaria a curva de oferta para a esquerda no mercado de fundos de empréstimos. No novo equilíbrio, haveria me- nos poupança e investimentos e maiores taxas de juros.

Capítulo 271. O valor presente de $ 150 a ser recebido em dez

anos, se a taxa de juros for de 7%, será de $ 150 / (1,07)10 = $ 76,25.

2. Há três maneiras pelas quais uma pessoa avessa ao risco poderia reduzir o risco com que depara: (1) contratar um seguro, (2) diversificar o por-tfólio (carteira de títulos) ou (3) escolher alter-nativas mais seguras aceitando uma taxa de re-torno menor.

3. Não. De acordo com a hipótese dos mercados eficientes, o preço de uma ação deveria refletir toda a informação disponível sobre seu valor. Desse modo, as ações das empresas dessa lista não devem, na média, ter melhor rendimento que outras negociadas na bolsa de valores.

Capítulo 28 1. A taxa de desemprego é medida por meio da

pesquisa com 60 mil famílias para determinar a porcentagem da força de trabalho que está de-sempregada. A taxa de desemprego superesti-ma o nível de desemprego porque alguns dos que afirmam estar desempregados talvez não estejam se esforçando muito para encontrar em-prego. Contudo, a taxa de desemprego pode subestimar o nível de desemprego porque os tra balhadores desalentados não são considera-dos na força de trabalho, embora estejam de-sempregados.

2. Um aumento no preço mundial do petróleo ele-va o nível de desemprego friccional, uma vez que as empresas produtoras de petróleo aumen-tam a produção e o emprego, mas outras em-presas, como as da indústria automobilística, os reduzem. A mudança setorial, da indústria auto-mobilística para as empresas de petróleo, provo-ca maior desemprego friccional por algum tem-po, até que os trabalhadores se desloquem da indústria automobilística para a do petróleo. Embora o aumento do desemprego não seja desejável, esse tipo de desemprego friccional é o resultado natural da realocação de recursos en-

tre setores diferentes. As políticas públicas que podem afetar o desemprego causado por essa mudança no preço do petróleo incluem as agên-cias de emprego operadas pelo governo, que podem auxiliar os trabalhadores da indústria automobilística a mudarem para a indústria do petróleo; programas de treinamento para ajudar os trabalhadores a se adaptar na nova indústria; seguro-desemprego para evitar que os trabalha-dores tenham dificuldades econômicas durante a transição de um setor para o outro.

3. A Figura 1 apresenta a curva de oferta (O) e a curva da demanda (D) para o trabalho. O salário (S) está acima do salário de equilíbrio (SE). O resultado é o desemprego, que é igual ao mon-tante pela qual a quantidade ofertada de mão de obra (TO) excede a quantidade demandada de mão de obra (TD).

4. Um sindicato da indústria automobilística exige o aumento dos salários dos trabalhadores da General Motors e da Ford, ameaçando entrar em greve. Para evitar os custos de uma greve, as empresas geralmente pagam salários mais altos. Entretanto, salários mais altos reduzem o núme-ro de empregos na General Motors e na Ford. Os trabalhadores da indústria automobilística desempregados procuram emprego em todo lu-gar, reduzindo os salários e aumentando o em-prego em outros setores.

5. Há quatro razões pelas quais as empresas po-dem considerar lucrativo pagar salários acima do nível que equilibra tanto a quantidade ofertada quanto a demanda de mão de obra: (1) garantir que os trabalhadores tenham boa saúde, assim

Salá

rio

Quantidadede trabalho

D

O

S

TD TE TS

SE

desemprego

Figura 1

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17RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS

serão mais produtivos; (2) reduzir a rotatividade do trabalhador, pois sai mais caro contratar novos trabalhadores; (3) fazer que os trabalhadores de-sejem manter o emprego, desencorajando a negli-gência no trabalho; e (4) atrair um grupo melhor de trabalhadores.

Capítulo 291. As três funções da moeda são: meio de troca,

unidade de conta e reserva de valor. Trata-se de um meio de troca porque a moeda é usada para comprar bens e serviços. É uma unidade de con-ta, pois é o padrão de medida usado para expri-mir preços e registrar débitos. É uma reserva de valor porque é usada para transferir o poder de compra do presente para o futuro.

2. As responsabilidades primárias do Federal Re-serve são: regular as atividades dos bancos, ga-rantir a saúde do sistema bancário e controlar a quantidade de moeda disponível na economia. Se o Fed deseja aumentar a oferta de moeda, emite dólares e os usa para comprar títulos do governo que estão nas mãos do público nos mer-cados de títulos do país.

3. Os bancos criam moeda quando mantêm so-mente uma fração dos depósitos como reserva e emprestam o restante. Se o Fed quisesse usar todos os três instrumentos de política de que dispõe para diminuir a oferta de moeda, poderia: (1) vender os títulos do governo do seu portfólio no mercado aberto para reduzir o número de dólares em circulação, (2) aumentar as reservas exigidas para reduzir a quantidade de moeda criada pelos bancos e (3) aumentar a taxa de redesconto para desencorajar os bancos a tomar empréstimos do Fed.

Capítulo 301. Quando o governo de um país aumenta a taxa

de crescimento da oferta de moeda de 5% ao ano para 50% ao ano, o nível médio de preços começa a aumentar rapidamente, como previsto pela teoria quantitativa da moeda. As taxas de juros nominais também sobem significativa-mente, como previsto pelo efeito Fisher. Talvez o governo esteja aumentando a oferta de moeda para financiar suas despesas.

2. O seis custos da inflação são: (1) custos de sola de sapato, (2) custos de menu, (3) variabilidade

dos preços relativos e alocação distorcida de re-cursos, (4) distorções tributárias induzidas pela inflação, (5) confusão e inconveniência, e (6) re-distribuição arbitrária de riqueza.

Os custos de sola de sapato surgem porque a inflação faz que as pessoas gastem seus recursos para ir ao banco com mais frequência. Os custos de menu ocorrem quando as pessoas gastam recursos alterando os preços apresentados. A variabilidade dos preços relativos ocorre porque, à medida que há aumento dos preços em geral, o preço fixo se transforma em preço relativo em declínio, e aí os preços relativos dos produtos se alteram constantemente, provocando a alocação distorcida de recursos. A combinação de inflação e tributação provoca distorções nos incentivos porque as pessoas são tributadas sobre os ga-nhos de capital nominais e a renda de juros, em vez de pagar sobra a renda real advinda dessas fontes. A inflação provoca confusão e inconve-niência, porque reduz a habilidade da moeda para operar como unidade de conta. A inflação inesperada redistribui a riqueza entre credores e devedores.

Capítulo 311. Exportação líquida é o valor das exportações de

um país menos o valor das importações, tam-bém chamada balança comercial. Investimento externo líquido é a compra de ativos estrangei-ros por residentes internos, menos a compra de ativos internos por estrangeiros. As exporta-ções líquidas se igualam aos investimentos ex-ternos líquidos.

2. A taxa de câmbio nominal é aquela pela qual uma pessoa pode trocar a moeda de um país pela de outro. A taxa de câmbio real é aquela pela qual uma pessoa pode negociar bens e ser-viços de um país pelos de outro. Essas taxas estão relacionadas por meio da expressão: a taxa de câmbio real é igual à taxa de câmbio nominal multiplicada pelo preço interno, dividida pelo preço externo. Se a taxa de câmbio nominal au-mentar de 100 para 120 ienes por dólar, o dólar terá se apreciado, pois agora compra mais ienes.

3. Como o México vem apresentando inflação ele-vada, e o Japão, uma inflação baixa, o número de pesos mexicanos que uma pessoa pode comprar com um iene aumentou.

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18 RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS

Capítulo 321. No mercado de fundos de empréstimos, a oferta

vem da poupança nacional, e a demanda, do investimento interno e do investimento externo líquido. No mercado de câmbio, a oferta vem do investimento externo líquido, e a demanda, das exportações líquidas.

2. Os dois mercados no modelo de economia aber-ta são o de fundos de empréstimos e o de câm-bio. Eles determinam dois preços relativos: (1) o mercado de fundos de empréstimos determina a taxa de juros real e (2) o mercado de câmbio determina a taxa de câmbio real.

3. Se os americanos decidirem gastar uma parcela menor de sua renda, o aumento na poupança deslocará a curva de oferta de fundos de em-préstimos para a direita, como mostra a Figura 1. A diminuição da taxa de juros real aumenta o investimento externo líquido e desloca para a direita a oferta de moeda no mercado de câmbio. O resultado é o declínio da taxa de câmbio real. Como a taxa de juros real é menor, o investi-mento interno aumenta. Como a taxa de câmbio real diminui, as exportações líquidas aumentam e a balança comercial apresenta superávit. Em geral, a poupança e os investimentos internos aumentam, a taxa de juros real e a taxa de câm-bio real diminuem, e a balança comercial apre-senta superávit.

gulares e imprevisíveis; (2) a maioria das variá-veis macroeconômicas flutua junta; e (3) à medida que a produção diminui, aumenta o desemprego. As flutuações econômicas são ir-regulares e imprevisíveis, como se pode obser-var em um gráfico do PIB real ao longo do tempo. Algumas recessões ocorrem próximas e outras bem distantes. Parece não haver padrão recorrente.

A maioria das variáveis macroeconômicas flutua junta. Durante períodos de recessão, o PIB real, as despesas do consumidor, os gastos com investimento, os lucros das empresas e outras variáveis macroeconômicas diminuem ou au-mentam muito mais lentamente do que durante períodos de expansão econômica. Entretanto, as variáveis flutuam em diferentes medidas duran-te o ciclo de negócios, com o investimento va-riando muito mais que as outras variáveis.

À medida que a produção cai, o desemprego aumenta, porque, quando as empresas desejam produzir menos, demitem trabalhadores, provo-cando o aumento do desemprego.

2. O comportamento da economia no curto prazo difere de seu comportamento no longo pra zo por- que a hipótese da neutralidade monetária se aplica apenas ao longo prazo, não ao curto. No curto prazo, as variáveis nominais e reais estão altamente interligadas. A Figura 1 apresenta o modelo de demanda e oferta agregadas. O eixo horizontal apresenta a quantidade de produção, e o vertical, o nível de preços.

Figura 1

Quantidade de Fundospara Empréstimos

Taxa

de

Juro

s Re

al

r1

r2

E1

E2

O1 O2

Demanda

Demanda

InvestimentoExterno Líquido

Taxa

de

Juro

s Re

al

O1 O2

Investimentoexterno líquido

Quantidade de Dólares

Taxa

de

Câm

bio

Real

Capítulo 331. Os três fatos-chave sobre as flutuações econô-

micas são: (1) as flutuações econômicas são irre-

Nív

el d

e Pr

eços

QuantidadeProduzida

Nível depreços deequilíbrio

Ofertaagregada

Demandaagregada

Produção deequilíbrio

Figura 1

3. A curva da demanda agregada tem inclinação negativa por três motivos. Primeiro, quando os preços caem, o valor do dinheiro que as pessoas

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19RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS

possuem, na carteira e no banco, aumenta, por-tanto as pessoas ficam mais ricas. Como resulta-do, gastam mais, aumentando a quantidade de-mandada de bens e serviços. Segundo, quando os preços caem, as pessoas precisam de menos di-nheiro para fazer as compras, então emprestam mais, o que reduz a taxa de juros. A taxa de juros mais baixa incentiva o investimento das empre-sas, aumentando a quantidade demandada de bens e serviços. Terceiro, como os preços mais baixos provocam a diminuição das taxas de juros, alguns investidores investem no estrangeiro, ofer-tando dólares ao mercado de câmbio, o que pro-voca a queda do dólar. O declínio na taxa de câmbio real faz que as exportações líquidas au-mentem, o que eleva a quantidade demandada de bens e serviços. Qualquer evento que altere o nível de consumo, investimento, compras do go-verno ou exportações líquidas, a um determinado nível de preços, provoca deslocamento na de-manda agregada. O aumento das despesas des-loca a curva da demanda agregada para a direita, enquanto a diminuição das despesas deslo ca a curva da demanda agregada para a esquerda.

4. A curva de oferta agregada de longo prazo é ver-tical, porque o nível de preços não afeta os deter-minantes de longo prazo do PIB real, que in-cluem oferta de trabalho, capital, recursos naturais e o nível da tecnologia disponível. Isso é apenas uma aplicação da dicotomia clássica e da neutra-lidade monetária. Há três motivos que justificam a inclinação positiva da curva de oferta agregada de curto prazo. Primeiro, a teoria dos salários rí-gidos sugere que, como o ajuste dos salários no-minais é lento, o declínio do nível de preços sig-nifica que os salários reais são maiores; assim, as empresas contratam menos e produzem menos, provocando a diminuição da quantidade oferta-da de bens e serviços. Segundo, a teoria dos sa-lários rígidos sugere que o preço de alguns pro-dutos e serviços demora a se alterar. Se algum evento econômico provoca a diminuição geral do nível de preços, os preços relativos dos bens com preços rígidos aumentam e a quantidade vendi-da cai, provocando corte na produção. Portanto, o nível de preços mais baixo reduz a quantidade ofertada de produtos e serviços. Terceiro, a teoria das percepções equivocadas sugere que as mu-

danças no nível geral de preços podem, tempo-rariamente, confundir os produtores. Quando o nível de preços fica abaixo do nível esperado, os produtores acreditam que os preços relativos caí-ram, então reduzem a produção. Portanto, o nível de preços mais baixo reduz a quantidade oferta-da de bens e serviços. As curvas de oferta agrega-da de curto e de longo prazos se deslocam quan-do há mudanças na oferta de trabalho, capital, recursos naturais ou tecnologia. Uma alteração na expectativa do nível de preços desloca a curva de oferta agregada de curto prazo, mas não tem nenhum efeito sobre a curva de oferta agregada de longo prazo.

5. Quando um candidato popular à presidência é eleito, as pessoas se sentem mais confiantes no futuro, então gastam mais, deslocando a curva da demanda agregada para a direita, como mos-tra a Figura 2. A economia começa no ponto A, com a curva da demanda agregada DA1 e a curva da oferta agregada no curto prazo OA1. O equi-líbrio apresenta o nível de preços P1 e o nível de produção Y1. O aumento da confiança no futuro desloca a curva da demanda agregada para DA2. A economia se move para o ponto B, com o nível de preços P2 e o nível de produção Y2. Com o tempo, as expectativas de preço se ajustam, a curva da oferta agregada no curto prazo se des-loca para OA2 e a economia se move para o equilíbrio no ponto C, com o nível de preços P3 e o nível de produção Y1.

Nív

el d

e Pr

eços

QuantidadeProduzida

A

B

C

OA2

OA1

DA2

DA1

Y2Y1

P3

P2

P1

Oferta agregadade longo prazo

Figura 2

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20 RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS

Capítulo 341. De acordo com a teoria da preferência pela li-

quidez, a taxa de juros se ajusta para equilibrar a oferta de moeda e a demanda por moeda. Portanto, uma queda na oferta de moeda au-menta a taxa de juros de equilíbrio. A dimi-nuição na oferta de moeda reduz a demanda agregada porque as taxas de juros mais altas levam as famílias a comprar menos moradias, reduzindo a demanda em investimento resi-dencial, e as empresas a gastar menos em no-vas fábricas e novos equipamentos, reduzindo os investimentos.

2. Se o governo reduz as despesas com a constru-ção de rodovias em $ 10 bilhões, a curva da demanda agregada se desloca para a esquerda porque as compras do governo são menores. Esse deslocamento poderá ser maior que $ 10 bilhões se o efeito multiplicador exceder o efei-to deslocamento, ou ser menor que $ 10 bi-lhões se o efeito deslocamento exceder o efeito multiplicador.

3. Se as pessoas se tornam pessimistas em relação ao futuro, gastam menos, deslocando a curva da de-manda agregada para a esquerda. Se o Fed pre-tender estabilizar a demanda agregada, deve au-mentar a oferta de moeda. Esse aumento provoca o declínio da taxa de juros, estimulando os inves-timentos em moradia e nos negócios. O Fed pode optar por não fazer isso porque, até que a ação política tenha efeito, o atraso pode indicar que a economia teria se recuperado sozinha, e o aumen-to na oferta de moeda provocaria inflação.

Capítulo 351. A Figura 1 mostra a curva de Phillips.

Para ver como a política pode mover a eco-nomia de um ponto com alta inflação para um ponto com baixa inflação, suponha que a econo-mia comece no ponto A da Figura 2. Se a política é usada para reduzir a demanda agregada (tal como, diminuição na oferta de moeda ou nas compras do governo), a curva da demanda agre-gada se desloca de DA1 para DA2, e a economia se move do ponto A para o B com inflação mais baixa, redução no PIB real e aumento na taxa de desemprego.

Taxa de DesempregoCurva de Phillips

Figura 1

Taxa

de

Infla

ção 2. A Figura 3 apresenta a curva de Phillips no curto

e longo prazos. As curvas são diferentes porque, no longo prazo, a política monetária não tem efeito sobre o desemprego, que tende para sua taxa natural. Entretanto, no curto prazo, a políti-ca monetária pode afetar a taxa de desemprego. Um aumento na taxa de crescimento da moeda aumenta a inflação real acima das expectativas inflacionárias, fazendo que as empresas produ-zam mais, já que a curva de oferta agregada no curto prazo tem inclinação positiva, o que reduz o desemprego temporariamente.

Taxa

de

Infla

ção

Taxa de Desemprego

Curva de Phillips

A

B

Figura 2

Nív

el d

e Pr

eços

Quantidade Produzida

A

OA

DA1

DA2

B

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21RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS

3. Exemplos de choques favoráveis na oferta agre-gada incluem melhora na produtividade e declí-nio no preço do petróleo. Qualquer um deles desloca a curva da oferta agregada para a direita, aumentando a produção e reduzindo o nível de preços, o que move a economia do ponto A para o B, na Figura 4. Como resultado, a curva de Phillips se desloca para a esquerda, como mostra aquela figura.

de redução da inflação em 1 ponto percentual. A credibilidade do comprometimento do Fed para reduzir a inflação pode afetar a taxa de sacrifício porque afeta a velocidade com que se ajustam as expectativas de inflação. Se o Fed tem credibili-dade para reduzir a inflação, as pessoas reduzem as expectativas de inflação rapidamente, a curva de Phillips no curto prazo se desloca para baixo e o custo da redução da inflação será baixo em termos de perda de produção. Porém, se o Fed não tem credibilidade, as pessoas não diminuem suas expectativas inflacionárias rapidamente, e o custo de redução da inflação será alto, em ter-mos de perda de produção.

Capítulo 361. As políticas monetárias e fiscais operam com

atraso. A política monetária opera com atraso porque afeta as despesas de investimento das famílias e das empresas, pois tais despesas são geralmente estabelecidas com antecedência. Assim, leva tempo para que as mudanças na política monetária, por meio das taxas de juros, afete os investimentos. A política fiscal opera com atraso por causa do longo processo político que rege as mudanças nas despesas do governo e nos impostos.

Esses atrasos são importantes para escolher entre política ativa e passiva, pois, se os atrasos são longos, a política deve ser estabelecida no momento presente, prevendo condições no fu-turo, sobre as quais se podem apenas fazer con-jeturas. Como as condições econômicas podem se alterar entre o momento em que uma política é implementada e o momento em que ela pro-voca efeitos, as mudanças políticas podem provo-car desestabilização. Portanto, os longos atra-sos sugerem uma política passiva, em vez de uma ativa.

2. Há muitas regras possíveis para as políticas monetárias. Um exemplo é a regra que estabe-lece o crescimento da moeda em 3% ao ano. Essa regra pode ser melhor que a política dis-cricionária, porque evita o ciclo político de negó-cios e o problema de inconsistência temporal. Pode ser pior que a política discricionária por-que o Fed ficaria de mãos atadas quando ocor-ressem choques na economia. Por exemplo, em resposta a uma quebra no mercado de ações,

Tax

a de

Infla

ção

Taxa de Desemprego

Curva de Phillipsno longo prazo

Curva de Phillipsno curto prazo

Figura 3

4. Taxa de sacrifício é o número de pontos percen-tuais perdidos na produção anual, no processo

Taxa

de

Infla

ção

Taxa de Desemprego

A

CP1

CP2

B

Nív

el d

e Pr

eços

QuantidadeProduzida

A

B

OA2

OA1

DA

Y2Y1

P2

P1

Figura 4

eco_39-Resposta dos testes.indd 21eco_39-Resposta dos testes.indd 21 09.11.09 10:47:4909.11.09 10:47:49

22 RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS

essa regra evitaria que o Fed aliviasse a política monetária, mesmo vendo que a economia ca-minhasse para uma recessão.

3. Os benefícios de reduzir a inflação a zero são: (1) reduzir os custos de sola de sapato; (2) reduzir os custos de menu; (3) reduzir a variação dos preços relativos; (4) evitar mudanças não inten-cionais nas obrigações tributárias por causa da não indexação do código tributário; (5) eliminar a confusão e a inconveniência resultantes de uma mudança na unidade de conta da moeda; e (6) evitar a redistribuição de riqueza associada às dívidas contratadas em dólar. Todos esses bene-fícios são permanentes. Os custos de reduzir a inflação a zero são os altos níveis de desemprego e os baixos níveis de produção, necessários para a redução. De acordo com a hipótese da taxa natural, esses custos são temporários.

4. A redução do déficit orçamentário deixa as futu-ras gerações em melhor situação, pois, com dívi-das menores, os impostos futuros serão menores.

Além disso, dívidas menores reduzem as taxas de juro real, aumentando o investimento e o es-toque de capital no futuro, o que significa maior produtividade futura e salários reais mais altos. Uma política fiscal que pode melhorar as condi-ções de vida das gerações futuras ainda mais que a redução do déficit orçamentário é aumentar o dispêndio com a educação, o que também au-mentará a renda no futuro.

5. A sociedade americana desencoraja a poupança de várias maneiras: (1) tributando o retorno so-bre a renda dos juros, (2) tributando duplamente algumas formas de capital, (3) tributando heran-ças, (4) realizando exames de carência de recur-sos e (5) concedendo ajuda financeira em função da riqueza. O obstáculo para a eliminação des-ses inconvenientes é que, em muitos casos, ao fazê-lo reduziria o ônus tributário dos contri-buintes ricos. Para o governo, a perda de receita poderia exigir o aumento de outros impostos, o que elevaria o ônus tributário sobre os pobres.

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