MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

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MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS. Logística e Cadeia de Suprimento. Logística - PowerPoint PPT Presentation

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Logística e Cadeia de Suprimento Logística

◦ Pode-se definir logística como sendo a junção de quatro atividades básicas as de aquisição, movimentação, armazenagem e entrega de produtos. Para que essas atividades funcionem, é imperativo que as atividades de planejamento logístico, quer sejam de materiais ou de processos, estejam intimamente relacionadas com as funções de manufatura e marketing.

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Logística e Cadeia de Suprimento

O termo Logística, de acordo com o Dicionário Aurélio, vem do francês logistique e tem como uma de suas definições a parte da arte da guerra que trata do planejamento e da realização de: projeto e desenvolvimento, obtenção, armazenamento, transporte, distribuição, reparação, manutenção e evacuação de material (para fins operativos ou administrativos

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Logística e Cadeia de Suprimento

Existem diversos tipos de organização, sejam privadas ou públicas, que se utilizam dos serviços logísticos, como empresas manufatureiras, empresas de transporte, empresas alimentícias, Forças Armadas, serviços postais, distribuição de petróleo, transporte público e muitas outras.

Logística é a chave de muitos negócios por muitas razões, entre as quais incluímos o alto custo de operação das cadeias de abastecimento.

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Logística e Cadeia de Suprimento Atualmente as organizações são

desafiadas a operar de forma eficiente e eficaz para garantir a continuidade de suas atividades, o que as obriga a constantemente desenvolver vantagens em novas frentes de atuação.

As demandas impostas pelo aumento da complexidade operacional e pela exigência de maiores níveis de serviço pelos clientes,masque anseiam por preços declinantes, servem de exemplo aqui.

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Logística e Cadeia de Suprimento

Surge uma questão: como agregar mais valor e, ao mesmo tempo, reduzir os custos, garantindo o aumento da lucratividade?

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Logística Reversa

Define-se como Logística Reversa, a área que planeja, opera e controla o fluxo, e as informações logísticas correspondentes ao retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, através dos Canais de Distribuição Reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, competitivo, de imagem corporativa, dentre outros.

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Logística Reversa

A implantação da Logística Reversa vem atender ao público cada vez mais consciente e sensível quanto à prevenção do meio ambiente, tanto que se tornou uma das mais importantes decisões estratégicas face ao crescente ambiente de competitividade presente nas empresas modernas, que vivem em constante busca por soluções que agreguem valor perceptível aos seus consumidores finais.

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Logística Reversa

Frente a estes novos paradigmas empresariais da logística moderna, a alta velocidade de reação garantida por sistemas de manufatura flexíveis e de informatização logística, como também ao alto nível de relacionamento com os clientes e consumidores finais criando ligações duradouras, são ações que estão sendo adotadas na maior parte destas empresas

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Logística Reversa

A questão principal da Logística Reversa é a viabilização do retorno de bens através de sua reinserção no ciclo de produção ou de negócios e para que isso ocorra, faz-se necessário que se desenvolva numa primeira etapa a análise destes bens de pós-venda e de pós-consumo no intuito de definir o estado destes bens e determinar o processo no qual deverá ser submetido.

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Se a e pode estratégia competitiva tem como alvo o cliente que demanda um nível muito alto de responsividade e esse cliente está disposto a pagar por essa responsividade, a empresa então utilizar o transporte como um fator chave para tornar a cadeia de suprimento mais responsiva.

O oposto também procede.

Papel do transporte na estratégia competitiva.

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Meio de transporte O meio de transporte é a maneira pela qual

um produto é deslocado de um ponto a outro na rede da cadeia de suprimento.

As empresas possuem seis opções básicas de meios de transporte.

Via áerea: o meio mais caro, mas também mais rápido.

Rodoviário: meio relativamente rápido e barato, com altos níveis de flexbilidade

Componentes das decisões sobre transporte

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Ferroviário: meio barato utilizado para grandes quantidades.

Hidroviário: o meio mais lento mas, muitas vezes, a única opção econômica para grandes transportes para o exterior.

Dutos: Usados principalmente para transportar óleo e gás

Transporte eletrônico: o mais novo meio que “transporta” produtos como música, eletronicamente pela internet, após terem sido enviados por meios físicos

Componentes das decisões sobre transporte

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Damos o nome genérico de custo Brasil a um conjunto de problemas estruturais da economia e burocracia do País, que torna nossos produtos e serviços mais caros e menos eficientes, dificultando investimentos e o crescimento interno.

CUSTO BRASIL

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Não existe uma medida clara do que compõe o Custo Brasil, mas percebemos esse “custo” nas dificuldades enfrentadas pelas empresas com relação aos altos impostos e taxas, sistemas trabalhista, previdenciário e fiscal complexos e pesados, infra-estrutura deficiente (por exemplo: rodovias, portos), corrupção e impunidade em diversos setores da sociedade, déficit público, taxa de juros elevada, dentre outros.

CUSTO BRASIL

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Complementando essa série de informações, destaco um número que desafia o bom senso, ainda mais quando se trata do escoamento de uma das principais fontes de recursos externos para o Brasil: o escoamento do agronegócio.

CUSTO BRASIL

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O quesito roubo de carga não deixa de ser também relevante e importante. De acordo com a Fenseg (Federação Nacional dos Seguros Gerais), a situação é tão grave que algumas seguradoras têm saído da área ou se recusado a fazer apólices de empresas de setores como eletroeletrônicos, celulares e medicamentos. O roubo de cargas no estado de São Paulo, por onde circulam 53% das cargas transportadas no país, cresceu 23% no primeiro semestre do ano passado.

CUSTO BRASIL

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Segundo Paulo Roberto de Souza, coronel reformado do exército e assessor de segurança da federação e da associação nacional de transportes, os custos com seguros e medidas de gerenciamento de risco das empresas giram entre 12% e 15% com relação ao faturamento anual, em média. “Mas conheço empresas de grande porte nas quais o valor chega a 17% do total”, diz Souza.

CUSTO BRASIL

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Os transportes de cargas possuem cinco tipos de modais, cada um com custos e características operacionais próprias, que os tornam mais adequados para certos tipos de operações e produtos. Todas as modalidades tem suas vantagens e desvantagens. Algumas são adequadas para um determinado tipo de mercadorias e outras não. Escolha a melhor opção, analisando os custos, características de serviços, rotas possíveis, capacidade de transporte, versatilidade, segurança e rapidez

http://www.fiesp.com.br/infra-estrutura/transporte/default_modais.aspx

Modais de Transporte

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Nos tempos atuais a Logística tem sido considerada uma área de grande potencial na conquista de melhorias e nos resultados das empresas. Neste caso uma das maneiras de ter vantagem competitiva é a grande gama de serviços que são oferecidos aos clientes. Por tanto uma boa logística é fator fundamental para a qualidade dos serviços prestados.

Modais de Transporte

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Mas, qual o melhor modal? Transporte rodoviário, aéreo, marítimo, ferroviário, Dutoviario? Para cada rota há uma possibilidade de escolha, que deve ser feita mediante uma analise profunda de custos, muito além de uma simples análise do custo baseada em peso por quilometragem (Kg/Km). Para cada ligação no canal logístico, cada modo apresenta vantagens particulares.

Modais de Transporte

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Além disso, as rodovias apresentam falhas estruturais, como o predomínio de pistas simples em regiões de topografia acidentada, dentre outras.

As rodovias brasileiras tiveram nova melhora de qualidade no pavimento entre 2009 e 2010, segundo a Pesquisa Rodoviária da Confederação Nacional do Transporte – CNT

Rodovias

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O transporte rodoviário apresenta baixo custo inicial de implantação, exigindo apenas a construção do leito, uma vez que os veículos pertencem a terceiros. Trata-se do sistema de transporte mais utilizado no país, apesar de registrar elevado custo operacional e excessivo consumo de óleo diesel. Possui grande flexibilidade operacional, permitindo acessos a pontos isolados

Modal Rodoviário

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VANTAGENS

◦ Adequado para curtas e médias Distâncias;

◦ Simplicidade no atendimento das demandas e agilidade no acesso às cargas;

◦ Menor manuseio da carga e menor exigência de embalagem;

◦ O desembaraço na alfândega pode ser feito pela própria empresa transportadora.

Modal Rodoviário

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DESVANTAGENS◦ Custo de fretes mais elevados em alguns casos;◦ Menor capacidade de carga entre todos os outros

modais;◦ Menos competitivo para longas distâncias;◦ Com relação à segurança no transporte rodoviário de

cargas, tecnologias com rastreamento de veículos por satélite, bloqueio remoto de combustível, entre outras tecnologias, estão sendo utilizadas por empresas do setor de transporte, visando reduzir os riscos de transporte.

Modal Rodoviário

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O transporte aeroviário apresenta baixo custo de instalação e elevado custo operacional. Registra grande flexibilidade e permite o acesso a pontos isolados do país, com alta velocidade operacional.

É o meio ideal para o transporte de mercadorias de grande valor e de materiais perecíveis em situações excepcionais

Modal Áereo

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VANTAGENS◦ É o transporte mais rápido;◦ Não necessita embalagem mais reforçada

(manuseio mais cuidadoso);◦ Os aeroportos normalmente estão

localizados mais próximos dos centros de produção.

Modal Áereo

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DESVANTAGENS◦ Menor capacidade de carga;◦ Valor do frete mais elevado em relação aos outros

modais.

Modal Áereo

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O transporte marítimo apresenta baixo custo de implantação e de operação. Apesar de limitado às zonas costeiras, registra grande competitividade para longas distâncias. Necessita de transporte complementar, o que pode torná-lo inadequado para algumas rotas. O transporte marítimo é o modal mais utilizado no comércio internacional. Possibilidade de navegação interior através de rios e lagos.

Modal Maritimo

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VANTAGENS◦ Maior capacidade de carga;◦ Carrega qualquer tipo de carga;◦ Menor custo de transporte.

DESVANTAGENS◦ Necessidade de transbordo nos portos;◦ Longas distâncias dos centros de produção;◦ Menor flexibilidade nos serviços aliado a freqüentes

congestionamentos nos portos.

Modal Maritimo

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O transporte ferroviário possui um custo de implantação elevado, não apenas pela exigência de leitos mais elaborados, como também pela aquisição simultânea do material rodante, constituído de locomotivas e vagões.

Apresenta baixo custo operacional e pequeno consumo de óleo diesel, em relação ao transporte rodoviário.

Não apresenta grande flexibilidade, operando através de pontos fixos, caracterizados por estações e pátios de carga, sendo muito competitivo no transporte de cargas com origem e destinos fixos e para longas distâncias, onde os transbordos realizados na origem e no destino são compensados pelo menor custo do transporte

Modal Ferroviário

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VANTAGENS◦ Adequado para longas distâncias e grandes

quantidades de carga;◦ Menor custo do transporte.

DESVANTAGENS◦ Diferença na largura das bitolas;◦ Menor flexibilidade no trajeto;◦ Necessidade maior de transbordo.

Modal Ferroviário

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O transporte dutoviario é feito através de tubos (dutos), baseando se na diferença de pressão. Sua utilização privilegia materiais fluidos, tal como gases, líquidos e sólidos granulares.

O sistema apresenta elevado custo de implantação e baixo custo operacional. Possui pequena flexibilidade, operando apenas entre pontos fixos, que são as estações de bombeamento e recalque.

No entanto, o transporte dutoviário registra muita competitividade para o transporte em alta velocidade de grandes quantidades de fluidos.

Modal Dutoviário

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VANTAGENS◦ Alta confiabilidade, pois possui poucas

interrupções;◦ Pouco influenciado por fatores meteorológicos.

DESVANTAGENS◦ Número limitado de serviços e capacidade.

Modal Dutoviário

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Outra grande decisão que deve ser tomada pelos gerentes diz respeito à rota e à rede nas quais os produtos são despachados.

A rota é o caminho pelo qual um produto é transportado.

A rede é o grupo de locais e rotas pelos quais um produto pode ser transportado.

Seleção de Rota e Rede

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Por exemplo, a empresa precisa decidir se vai despachar seus produtos diretamente aos clientes ou se vai utilizar uma série de distribuidores. As empresas tomam decisões sobre rotas durante o estágio de projeto da cadeia de suprimento e tomam outras decisões diariamente ou em períodos mais curtos de tempo.

Seleção de Rota e Rede

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Tradicionalmente, a maior parte do transporte é realizada internamente(in house).Entretanto, atualmente, isso tem mudado e a maior parte do transporte (e até mesmo sistema logístico inteiros) está sendo terceirizada.

A escolha entre manter o transporte realizado internamente ou por um empresa terceirizada leva a outra dimensão da complexidade quando as empresas estão projetando seus sistemas de transporte.

In house ou terceirização

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Terceirização é a tendência de transferir, para terceiros, atividades que não fazem parte do negócio principal da empresa ou uma tendência moderna.

Consiste na concentração de esforços nas atividades essenciais, delegando a terceiros as complementares.

Um processo de gestão pelo qual se repassam algumas atividades para terceiros - com os quais se estabelece uma relação de parceria - ficando a empresa concentrada apenas em tarefas essencialmente ligadas ao negócio em que atua.

Terceirização

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Hoje, no entanto a terceirização se investe de uma ação mais caracterizada como sendo uma técnica moderna de administração e que se baseia num processo de gestão, que leva a mudanças estruturais da empresa, a mudança cultural, procedimentos, sistemas e controles, com um objetivo único quando adotada: atingir melhores resultados, concentrando todos os esforços e energia da empresas para a sua atividade principal.

Terceirização

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Para tanto, o sucesso de sua aplicação está na visão estratégica que os dirigentes deverão ter quando de sua aplicação nas empresas, de modo que ela se consolide como metodologia e prática.

Como processo e técnica de gestão administrativa operacional corrente nos países industrialmente competitivos, a Terceirização originou-se nos EUA, logo após a eclosão da II Guerra Mundial. As industrias bélicas tinham como desafio concentrar-se no desenvolvimento da produção de armamento a serem usados contra as forças do Eixo, e passaram a delegar algumas atividades de suporte a empresas prestadoras de serviços mediante contratações.

Terceirização

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Assim, as pequenas e médias empresas, mais ágeis e percebendo o momento de mutação, aproveitaram-se da situação e começaram a conquistar fatias significativas deste mesmo mercado.

No Brasil, a Terceirização se introduziu sob outro prisma. A recessão como pano de fundo levou também as empresas a refletirem sobre sua atuação.

Terceirização

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O mercado cada vez mais restrito, acabou determinando a diminuição das oportunidades, possibilitando que novas abordagens fossem aplicadas para buscar a minimização das perdas. O exemplo da aplicação em outros países rapidamente foi acolhido pelas nossas empresas pois o ambiente era propício.

Terceirização

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A prática do downsizing determinou uma reorientação empresarial que correspondeu a enfrentar um outro paradigma: questionar as atividades secundárias executadas internamente e redefinir a verdadeira missão da empresa. Com isso, o próximo passo foi responder à questão: Por que não reexaminar o papel da organização, transferindo para terceiros a incumbência pela execução das atividades secundárias , passando a empresa a concentrar todos os seus esforços na sua atividade principal, gerando com isso mais resultados

Terceirização

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Importante destacar as palavras-chaves das definições de Terceirização e que assegurado o seu entendimento, abrem perspectivas de sucesso da aplicação da Terceirização, e que são:

PROCESSO DE GESTÃO e PARCERIA. O conceito processo de gestão entendida como

uma ação sistêmica, processual, que tem critérios de aplicação (início, meio e fim) e uma ótica estratégica dimensionada para alcançar objetivos. O conceito de parceria, onde o fornecedor se integra num comprometimento de verdadeiro sócio do negócio do cliente

Terceirização

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VANTAGENS Focalização dos negócios da empresa na

sua área de atuação; Diminuição dos desperdícios, redução das

atividades – meio, aumento da qualidade, ganhos de flexibilidade, aumento da especialização do serviço, aprimoramento do sistema de custeio, maior esforço de treinamento e desenvolvimento profissional;

Terceirização

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Maior agilidade nas decisões, menor custo, maior lucratividade e crescimento, favorecimento da economia de mercado, otimização dos serviços, redução dos níveis hierárquicos, aumento da produtividade e competitividade, redução do quadro direto de empregados,

Diminuição da ociosidade das máquinas, maior poder de negociação, ampliação do mercado para as pequenas e médias empresas, possibilidade de crescimento sem grandes investimentos, economia de escala, diminuição do risco de obsolência das máquinas, durante a recessão.

Terceirização

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DESVANTAGENS Risco de desemprego e não absorção da

mão-de-obra na mesma proporção; Resistências e conservadorismo; Risco de coordenação dos contratos; Falta de parâmetros de custos internos; Demissões na fase inicial; Custo de demissões;

Terceirização

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Dificuldade de encontrar a parceria ideal; Falta de cuidado na escolha dos fornecedores; Aumento do risco a ser administrado; Conflito com os sindicatos; Mudanças na estrutura do poder; Aumento da dependência de terceiros; Perca do vínculo para com o empregado; Desconhecimento da legislação trabalhista; Dificuldade de aproveitamento dos empregados já

treinados; Perda da identidade cultural da empresa, a longo

prazo, por parte dos funcionários.

Tercerização

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Pode ser definida como o deslocamento da administração dos contratos de terceirização para as mãos de empresas especializadas no assunto. Isto é, a quarteirização envolve a transferência da gestão dos contratos de outsourcing para firmas dedicadas ao assunto.

Quarteirização

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Se relacionarmos o estoque com o que está sendo passado pela cadeia de suprimento e o transporte com o modo como está sendo passado, então as instalações são o onde da cadeia de suprimento.São os locais para ou de onde o estoque é transportado.

Dentro de uma instalação, o estoque pode ser transformada em outro estado(fabricação) ou armazenado antes de ser despachado para o próximo estágio(armazenagem).

Instalações

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O papel das instalações na estratégia competitiva◦ As instalações e sua respectiva capacidade para

desempenhar suas funções são um fator-chave de desempenho da cadeia de suprimento em termos da responsividade e eficiência.

◦ Por exemplo, as empresas podem obter economias de escala quando um produto é fabricado e armazenado em apenas um local; essa centralização aumenta a eficiência.

◦ Porém, a redução de custos sacrifica a responsividade, pois muitos dos clientes da empresa podem estar distantes de custos

Instalações

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Localização◦ A decisão sobre o local apropriado para as

Instalações da empresa constitui uma grande parte de projeto da cadeia de suprimento.

◦ A escolha básica, nesse caso, está entre centralizar para ganhar economias de escala ou descentralizar para se tornar mais responsivdade mantendo-se mais próxima do cliente.

◦ As empresas também devem levar em conta outros itens relacionados às diversas características da área especifica em que a instalação pode estar situada.

Instalações

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Isso inclui fatores macroeconômicos e estratégicos, qualidade e custo dos funcionários, custo da instalação, disponibilidade de infra-estrutura, proximidade com o cliente e com o restante da rede e impostos.

Instalações

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Capacidade As empresas devem decidir também qual

será a capacidade da instalação para desempenhar sua função ou funções.

Um grande excesso de capacidade permite que a instalação seja bastante flexível e responda a amplas oscilações de demandas.

O excesso de capacidade, no entanto, custa dinheiro e, portanto, pode reduzir a eficiência .

Instalações

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Uma instalação com pouco excesso de capacidade será provavelmente mais eficiente em cada unidade do produto fabricada do que uma instalação com muita capacidade ociosa.

Instalações

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Metodologia de fabricação:◦ As empresas devem tomar a importante decisão

sobre a metodologia de fabricação a ser adotada pela instalação. Devem decidir se vão projetar uma instalação com foco no produto ou na função.

◦ Uma fábrica focada no produto desempenha diversas funções diferentes(tais como fabricação e montagem) na produção de um único tipo de produto.

◦ Uma fábrica focada na função desempenha poucas funções(tais como apenas fabricação ou apenas montagem) para diferentes tipos de produtos.

Instalações

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As empresas devem decidir que tipo de especialização poderá colaborar melhor para que possam atender aos anseios de seus clientes.

Devem também tomar uma decisão sobre o nível relativo de capacidade flexível contra a capacidade dedicada em seus portfólios.

A capacidade flexível pode ser usada para muitos tipos de produtos, mas é muitas vezes menos eficiente, enquanto a capacidade dedicada pode ser usada apenas para um número limitado de produtos, mas é mais eficiente.

Instalações

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Metodologia de Armazenagem:◦ Unidade de manutenção de estoque: um

deposito tradicional que armazena conjuntamente tudo de um tipo de produto. É um método de armazenagem de produtos razoavelmente eficaz.

◦ Armazenagem de lote de produção: metodologia na qual todos os diferentes tipos de produtos necessários para o desempenho de um trabalho específico ou para satisfazer um tipo particular de cliente são armazenados juntos. Isso normalmente exige mais espaço para armazenagem, mas pode criar um ambiente mais eficaz de separação e embalagem dos produtos.

Instalações

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◦ Crossdocking: metodologia(lançadoa pela Wal-Mart) na qual os produtos não são na verdade armazenados em uma instalação. Em vez disso, caminhões de fornecedores cada um transportando um tipo diferente de produto, entregam os produtos para uma instalação. Lá, o estoque é desmembrado em lotes menores e rapidamente carregado em caminhões de estocagem que transportam uma variedade de produtos, um pouco de cada um dos caminhões de fornecedores

Instalações

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Papel da Informação na cadeia de Suprimentos: A informação pode ser considerada como um

dos principais condutores da cadeia de suprimento por não ser palpável. Entretanto, a informação afeta profundamente todas as etapas da cadeia de suprimento de diversas maneiras:◦ A informação serve como uma conexão entre os

diversos estágio da cadeia de suprimento, permitindo que possam coordenar suas ações e colocar em prática muitos dos benefícios de maximização da lucratividade total da cadeia.

INFORMAÇÃO

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◦ A informação também é crucial para as operações diárias de cada estágio na cadeia de suprimento. Por exemplo, um sistema de programação para produção utiliza informações sobre a demanda para criar uma programação que permita que a fábrica produza os itens certos de maneira eficaz. Um sistema de gerenciamento de depósito utiliza a informação para dar visibilidade ao estoque do depósito. A empresa pode assim utilizar essa informação para determinar se os novos prodidos poderão ser atendidos.

INFORMAÇÃO

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Papel da Informação na estratégia competitiva◦ A informação é um fator-chave cuja importância

cresceu conforme as empresas passaram a utilizá-la para se tornarem mais eficiente e mais responsivas.

◦ O crescimento vertiginoso da importância da tecnologia da informação é a prova do impacto por ela exercido nas melhorias das empresas. Porém, assim como os outros fatores-chaves, a informação exige que as empresas, em um determinado momento, optem entre eficiência e responsividade.

INFORMAÇÃO

Page 63: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

◦ Outra decisão fundamental é escolher qual informação é mais valiosa para a redução de custos e para a melhoria de responsividade, dentro da cadeia de suprimento. Essa decisão varia de acordo com a estrutura da cadeia de suprimento e com os segmentos de mercado atendidos. Algumas empresas, por exemplo, têm como alvo clientes que exigem produtos customizados que embutem um preço premium.

◦ Essas empresas devem perceber que os investimentos em informação permitem um atendimento mais ágil aos seus clientes.

INFORMAÇÃO

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Componentes das decisões sobre informação.◦ Vamos considerar agora os componentes

principais de informação dentro da cadeia de suprimento que devem ser analisados pela empresa para aumentar a eficiência e aprimorar a responsividade dentro da cadeia.

Push versus Pull:◦ Ao projetarem os processos na cadeia de

suprimento, os gerentes devem determinar se eles farão parte da fase push ou da fase pull na cadeia.

INFORMAÇÃO

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Coordenação e compartilhamento de informações◦ A coordenação da cadeia de suprimento

ocorre quando todos os seus diferentes estágios trabalham com o objetivo de maximizar a lucratividade total em vez de cada estágio se dedicar À sua própria lucratividade. A falta de coordenação pode resultar em um perda significativa de lucro na cadeia de suprimento. Os gerentes devem decidir como criar essa coordenação na cadeia de suprimento e que informações devem ser compartilhadas para que atinja esse objetivo.

INFORMAÇÃO

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A coordenação entre os diferentes estágios na cadeia de suprimento exige que eles compartilhem informações relevantes entre si.

Por exemplo:◦ Se um fornecedor quer produzir as peças certas de

maneira oportuna para um fabricante em um sistema pull, o fabricante deve compartilhar informações sobre demanda e produção com esse fornecedor.

◦ O compartilhamento de informações é, assim, crucial para o sucesso de uma cadeia de suprimento.

INFORMAÇÃO

Page 67: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Previsão e planejamento agregado.◦ A previsão é a arte e ciência de criar projeções

sobre futuras necessidades e condições. A obtenção de informações para previsão, muitas vezes, pressupões a utilização de técnicas sofisticadas para estimar a demanda futura ou as condições de mercado.

◦ Os gerentes devem decidir como vão fazer suas previsões e até que ponto elas servirão como base para suas decisões.

INFORMAÇÃO

Page 68: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Uma vez que a empresa cria uma previsão, ela precisa de um plano de ação sobre o que foi previsto.

O planejamento agregado transforma as previsões em planos de ação para satisfazer à demanda projetada. Uma decisão-chave que deve ser tomada pelos gerentes é a de como utilizar o planejamento agregado, tanto no estágio de gerência da cadeia de suprimento com por toda a cadeia.

INFORMAÇÃO

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Tecnologias disponíveis◦ Existem muitas tecnologias que compartilham e

analisam as informações na cadeia de suprimento. Os gerentes devem decidir quais as tecnologias que eles vão adotar e como pretendem integrá-las em suas empresas e com sues parceiros. As consequências dessas decisões estão se tornando cada vez mais importante conforme as capacidades dessas tecnologias se ampliam.

INFORMAÇÃO

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Intercâmbio eletrônico de dados Internet Planejamento dos recursos da empresa

INFORMAÇÃO

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OBSTACULOS PARA ALCANÇAR O ALINHAMENTO ESTRATÉGICO◦ A capacidade da empresa em encontrar o

equilíbrio entre responsividade e eficiência ao longo do espectro de responsividade, que possa atender à sua demanda da melhor maneira possível, é a chave para atingir o alinhamento estratégico. As empresas enfrentam muitos obstáculos no momento da decisão sobre o local onde esse equilíbrio deve ser posicionar no espectro de responsividade.

INFORMAÇÃO

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AUMENTO DA VARIEDADE DE PRODUTOS◦ Atualmente, a proliferação de produtos é

desenfreada. Com clientes exigindo cada vez mais produtos customizados, a resposta dos fabricantes foi com visões de mercado de customização em massa e até mesmo com atendimento a um segmento único.

◦ Os produtos que eram bastante genéricos agora são feitos sob encomendas par a um cliente especifico.

◦ Por exemplo os PCs costumavam vir de fábrica, com um conjunto padrão de configurações , agora são customizados.

INFORMAÇÃO

Page 73: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

REDUÇÃO DOS CICLOS DE VIDA DO PRODUTO Além do aumento na variedade de tipos de

produtos, o ciclo de vida dos produtos vem encolhendo.

Atualmente, existem produtos cujos ciclos de vida são medidos em meses, comparando com o antigo padrão de medida anual.

Essa redução nos ciclos de vida do produto dificulta a tarefa de alcançar o alinhamento estratégico pois, dessa maneira, a cadeia de suprimento é obrigada a estar em constante adaptação com a produção e entrega de novos produtos

INFORMAÇÃO

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CLIENTES CADA VEZ MAIS EXIGENTE As empresas podem claramente perceber

como as exigências dos clientes aumentaram considerando-se lead-times, custos e desempenho dos produtos.

Muitas empresas costumavam aumentar os preços periodicamente, não devido a um aumento das exigências ou devido a outro fator.

INFORMAÇÃO

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FRAGMENTAÇÃO DA PROPRIEDADE NA CADEIA DE SUPRIMENTO:

Durante duas décadas, a maioria das empresas se tornou menos integrada verticalmente. Como as empresas delegaram funções menos centrais, foram capazes de aproveitar capacidades dos fornecedores e dos clientes que elas mesmas não possuiam.

INFORMAÇÃO

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DIFICULDADE PARA EXECUTAR NOVAS ESTRATÉGIAS.

A criação de uma estratégia de cadeia de suprimento bem-sucedida não é fácil.

No entanto, uma vez formulada uma boa estratégia, sua execução, pode ser ainda mais complicada.

Todos os obstáculos discutidos aqui estão dificultando a criação de um equilibrio adequado entre responsividade e eficiencia na cadeia de suprimento.

INFORMAÇÃO

Page 77: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO EM UMA CADEIA DE SUPRIMENTO

Page 78: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

“Conjunto de conhecimentos, processos e métodos usados num determinado ramo de atividade.”

(Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa)

Definição de tecnologia

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA LOGÍSTICA

Page 79: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

“Fato ou acontecimento que é levado ao conhecimento de alguém ou de um público através de palavras, sons ou imagens; elemento suscetível de ser transmitido e conservado graças a um suporte e um código.”

(Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa)

Definição de informação

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA LOGÍSTICA

Page 80: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

A informação é a chave para o sucesso de uma cadeia de suprimento porque permite que a gerência tome decisões sobre um amplo escopo que abrange funções e empresas.

Com uma visão ampla da cadeia de suprimento, o gerente consegue traçar estratégias que levam em consideração todos os fatores que afetam a cadeia de suprimento em vez de restringir-se apenas aos fatores ligado a um determinado estágio ou função da cadeia.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Page 81: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

A tecnologia da Informação(TI), consiste em hardware e software utilizados por toda a cadeia de suprimento para agrupar e analisar as informações.

O uso dos sistemas de TI para receber e analisar informações pode exercer um impacto significativo no desempenho da empresa.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Page 82: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

◦ Até 1980:◦ O material movimentava-se mais rápido do que a

informação.

◦ Nos anos de 1980:◦ O material movimentava-se junto com a

informação.

◦ Após os anos 1990:◦ A informação move-se muito mais rápido do que o

material.

INFORMAÇÃO E LOGÍSTICA

Page 83: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

(Sistemas x Pessoas)

“Tanto os sistemas quanto as pessoas são importantes em uma organização, mas os

sistemas estão cada vez mais superando, em qualidade e velocidade, a capacidade de

processamento de informações” (ex.: erros humanos de digitação vs. coleta de dados por

leitura de código de barras)

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Page 84: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Princípio Básico: “Deve ser aplicada somente quando viável”

Análise de Viabilidade- Quantitativa (Fatores Tangíveis) e - Qualitativa (Fatores Intangíveis)

Fluxo de Materiais Fluxo de Informações

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Page 85: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Objetivo Qualidade, Produtividade e Competitividade

Redução dos Custos

Operacionais

Melhoria do Nível de

Serviço

Melhoria dos Indicadores de Desempenho

Qualidade e Velocidade de Informações

Redução de Erros ao Cliente

Redução de Custos de

Mão-de-Obra

Desempenho Sistema de Informação

Racionalização de Espaço e

Equipamentos

Aumento de

Capacidade

Redução do Tempo de

Atendimento

Sistemas de Informação (soluções)

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA LOGÍSTICA

Page 86: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Informação do fornecedor: Que produtos podem ser comprados a que preço, com que lead time e onde podem ser entregues. As informações do fornecedor incluem ainda a situação do pedido, as modificações e os modos de pagamentos

Informações de Fabricação: Que produtos podem ser fabricados em que quantidade, em quais instalações, com qual lead time, fazendo quais trade-offs, a que custo e em lotes de que tamanho.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Page 87: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Informações de distribuição e varejo: O que deve ser transportado de que lugar, em que quantidade, por qual meio, a que preço, quanto deve ser armazenado em cada localidade e qual o lead time.

Informações sobre demanda: Quem está comprado o que, a que preço, onde e em que quantidade. As informações sobre demanda incluem ainda informações sobre previsão e distribuição de demanda

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Page 88: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

As informações devem ter as seguintes características para quem possam ser uteis nas tomadas de decisões a respeito da cadeia de suprimento:

1.As informações devem ser precisas: Sem informações que ofereçam o verdadeiro quadro do estado da cadeia de suprimento, torna-se muito difícil tomar as decisões certas. Isso não significa que todas as informações devem estar 100% corretas, mas que os dados disponíveis devem criar uma imagem da realidade que esteja no mínimo inclinada à precisão.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Page 89: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

2.As informações devem estar acessíveis no tempo certo: Muitas vezes existem informações precisas, mas no momento em que se torna acessíveis. Para tomar boas decisões, o gerente precisa de informações atualizadas, de fácil acessibilidade

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Page 90: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

3.As informações devem ser úteis: Os responsáveis pelas decisões precisam de informações que possam utilizar. Muitas vezes as empresas possuem enormes quantidade de dados que não não colaboram para a tomada de decisões. As empresas devem analisar quais informações devem ser registradas para que fontes valiosas não sejam desperdiçadas com dados insignificantes e para que os dados realmente importantes não passem despercebidos

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Page 91: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

A informação é utilizada para decisão sobre estoques, transporte e instalações na cadeia de suprimento:

ESTOQUE: A determinação de políticas ótimas de estoque requer informações que incluem padrões de demandas, custo de manutenção de estoque, custos de esgotamento de estoque e custo de pedido.

TRANSPORTE: As decisões sobre redes de transporte, rotas, meios, remessas e fornecedores exigem informações sobre custos, localizações dos clientes e tamanhos dos carregamentos

Page 92: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

INSTALAÇÕES: A determinação da localização, capacidade e cronogramas de uma instalação requer informações sobre os trade-offs entre eficiência e flexibilidade, demanda, taxas de câmbio, impostos e assim por diante. Os fornecedores da Wal-Mart utilizam as informações sobre demanda vindas das lojas da Wal-mart para estabelecer seus cronogramas de produção.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Page 93: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

ESTRATÉGIA: As decisões estratégicas dizem respeito a intervalos de tempo que chegam a muitos anos, sobre quais os gerentes devem decidir que produto fabrica, quantas fabricas ter.

Os sistemas de TI utilizados nesse nível são altamente analíticos porque concentram-se no estudo da informação e não no acúmulo de informações.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Page 94: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

PLANEJAMENTO:Os gerentes responsaveis pelas tomadas de decisões de planejamento normalmente enfrentam intervalos de tempo que variam alguns meses a um ano.

Os gerentes devem determinar quantidades aproximadas de cada tipo de produto a serem fabricadas e em que local serão produzidos.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Page 95: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

OPERAÇÃO: Os sistemas de TI tem como objetivo executar os planos e políticas definidas anteriormente.

O nível operacional registra transações e lida com intervalos de tempos em segundos.

A TI estão ligados à determinação da produção semanal e aos cronogramas de entregas.

Muitas vezes, essa fase requer menos trabalho analítico, especialmente depois que os cronogramas foram determinados

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Page 96: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

São sistemas de TI baseados em tecnologia mainframe que normalmente em nível operacional em apenas um estágio ou mesmo em uma função dentro de um estágio da cadeia de suprimento.

“Sistema legado” é um rótulo muito abrangente que se aplica a uma grande variedade de sistemas com aplicações que variam de entrada do pedido até cronogramas de fabricação e entrega.

Sistemas Legados

Page 97: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Vantagens: Os sistemas legados costumam conseguir

realizar a operação. Podem não ser muito eficiente e ser lentos, mas como os sistemas legados estão em operação há mais de uma década, provaram que funcionam.

Portanto, o uso do sistemas legados é menos arriscado em alguns aspectos do que optar pela instalação de um novo sistema cujas capacidades operacionais são desconhecidas

Sistemas Legados

Page 98: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Os sistemas legados, por já existirem, às vezes requerem menos investimentos para ser operados do que a instalação de novos sistemas.

As camadas complexas de códigos, no entanto, muitas vezes tornam as modificações muito confusas o que pode ser mais trabalhosas do que começar do zero com um novo sistema

Sistemas Legados

Page 99: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Desvantagem dos sistemas legados Concentram-se em apenas uma pequena

parte de um estágio da cadeia de suprimento Normalmente possuem apenas capacidades

transacionais, o que os reserva a um papel operacional em vez de estratégico ou de planejamento.

Os sistemas legados normalmente baseiam-se em tecnologia mainframe, que é dificil de ser modificada e que demora muito ser executada quando as situações mudam.

Sistemas Legados

Page 100: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Os sistemas ERP foram desenvolvidos para oferecer uma visão integrada das informações de todas as funções da empresa e entre as empresas.

Os sistemas ERP também podem criar a oportunidade de compartilhar dados entre as empresas para que os gerentes tenham visibilidade de toda a cadeia de suprimentos, embora poucas empresas tenham atingido esse estágio de implementação.

Sistema ERP

Page 101: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Em relação ao eixo vertical, os sistemas ERP costumam se concentrar no nível operacional e não possuem muita capacidade analítica para ajudas nas decisões nas fases de planejamento e estratégia

São ótimos para informar aos gerentes o que esta acontecendo, mas não são muito indicados para dar diretrizes do que deverá acontecer.

Sistema ERP

Page 102: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

VANTAGENS:◦ 1- Os sistemas ERP oferecem um escopo mais

amplo aos gerentes das cadeias de suprimento. Com um sistema ERP instalado, os gerentes têm disponibilidade de informações mais ampla com a qual tomam decisões que aumentam os lucros da cadeia de suprimento.

◦ 2- Os sistemas ERP são bons para fornecer informações em tempo real de forma que exista pouco atraso na comunicação de mudanças de uma parte da cadeia de suprimento a outras.

Sistema ERP

Page 103: MATERIAL DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

3-Os sistemas ERP também são melhores que os sistemas legado no que diz respeito à utilização de tecnologias como a internet para o compartilhamento de informações.

DESVANTAGENS DO ERP◦ 1- Os sistemas ERP ainda possuem capacidades

analíticas relativamente fracas porque seu foco ocorre em nível operacional. Os fornecedores de ERP estão tentando ocupar a área superior do mapa de TI, mas isso é uma tarefa difícil porque o software para o nível de planejamento requer uma quantidade enorme de conhecimentos específicos para ser desenvolvido.

Sistema ERP

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2-Os sistemas ERP possuem reputação de serem muito caros e de dificil implementação. Isso é particularmente verdadeiro quando os módulos padrão precisam ser customizados para adaptar processos diferentes de negócios. Existem histórias de empresas que perderam muito tempo e dinheiro na instalação do sistema ERP e, em seguida, a operação fracassou e foram obrigadas a se desfazer do sistema inteiro e retornar aos antigos sistemas legados.

Sistema ERP

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FORNECEDORES DE ERP SAP ORACLE Peoplesoft J.D.Edwards Baan

Sistema ERP