MATERIAL DE ORAÇÃO OITAVA DO NATAL DO S 2017 · Diante de Deus, reconheça sua pequenez, e peça...
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MATERIAL DE ORAÇÃO
OITAVA DO NATAL DO SENHOR
2017
COMUNIDADE CATÓLICA PORTA FIDEI Rua Major Joaquim Cavalcanti, 75 – Parnamirim – Recife – PE
(81) 99955.8255 | [email protected]
Roteiro de Leituras
26 de dezembro – Festa de Santo Estevão – At 6,8-10; 7, 54-59
27 de dezembro – Festa de São João Evangelista – 1Jo 1, 1-4
28 de dezembro – Festa dos Santos Inocentes - Mt 2, 13-18
29 de dezembro – Quinto dia da Oitava do Natal - Lc 2, 22-35
30 de dezembro – Sexto dia da Oitava do Natal - 1Jo 2, 12-17
31 de dezembro – Festa da Sagrada Família – Cl 3, 12-21
01 de janeiro – Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus - Lc 2, 16-21
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Passo a passo da Oração Pessoal
1. Para iniciar seu momento de oração pessoal, procure um lugar
propício, calmo e silencioso. Prepare seu altar, onde pode ser
colocado uma vela junto ao Crucifixo, às imagens de Nossa
Senhora e dos seus santos de devoção;
2. Determine um tempo para este encontro de intimidade com Deus
e procure cumpri-lo seja nos momentos de mais fervor espiritual
ou de aridez;
3. Agora, faça o sinal da Cruz, coloque-se na presença de Deus e
clame a vinda do Espírito Santo para que seja Ele mesmo a
conduzi-lo durante sua oração, inspirando-lhe tudo aquilo quanto
quiser. Procure estar aberto ao que o Senhor quer lhe falar;
a. Peça o auxílio da Santíssima Virgem, dos seus santos de
devoção e do seu anjo da guarda;
b. Diante de Deus, reconheça sua pequenez, e peça perdão
pelos seus erros e suas faltas. Após esse momento reze o
ato de contrição: “Meu Deus, eu me arrependo de todo
coração por vos ter ofendido, prometo, com a Vossa Graça
esforçar-me para não mais pecar. Meu Jesus, misericórdia”;
4. Pegue a sua bíblia e faça uma leitura calma e reflexiva da Palavra
contida na proposta. Leia por volta de três vezes. Ao término da
leitura, faça um breve momento de contemplação daquilo que
ficou mais forte no seu coração;
5. Agora, leia o texto de auxílio e siga os questionamentos sugeridos;
6. Ao fim, anote os frutos da oração no seu caderno pessoal;
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26 de dezembro
Segundo dia da Oitava do Natal
Festa de Santo Estevão
At 6,8-10; 7,54-59
Dos sermões de São Fulgêncio de Ruspe,
Ontem, celebrávamos o nascimento temporal de nosso Rei eterno;
hoje celebramos o martírio triunfal do seu soldado. Ontem o nosso Rei,
revestido de nossa carne e saindo da morada de um seio virginal,
dignou-se visitar o mundo; hoje o soldado, deixando a tenda de seu
corpo, parte vitorioso para o céu.
O nosso Rei, o Altíssimo, veio por nós na humildade, mas não
pôde vir de mãos vazias. Trouxe para seus soldados um grande dom,
que não apenas os enriqueceu imensamente, mas deu-lhes uma força
invencível no combate: trouxe o dom da caridade que leva os homens à
comunhão com Deus.
Ao repartir tão liberalmente o que trouxera, nem por isso ficou
mais pobre: enriquecendo do modo admirável a pobreza dos seus fiéis,
ele conservou a plenitude dos seus tesouros inesgotáveis.
Assim, a caridade que fez Cristo descer do céu à terra, elevou
Estevão da terra ao céu. A caridade de que o Rei dera o exemplo logo
refulgiu no soldado.
Estêvão, para alcançar a coroa que seu nome significa, tinha por
arma a caridade e com ela vencia em toda parte. Por amor a Deus não
recuou perante a hostilidade dos judeus, por amor ao próximo
intercedeu por aqueles que o apedrejavam. Por esta caridade,
repreendia os que estavam no erro para que se emendassem, por
caridade orava pelos que o apedrejavam para que não fossem punidos.
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Fortificado pela caridade, venceu Saulo, enfurecido e cruel, e
mereceu ter como companheiro no céu aquele que tivera como
perseguidor na terra. Sua santa e incansável caridade queria
conquistar pela oração, a quem não pudera converter pelas
admoestações.
E agora Paulo se alegra com Estêvão, com Estêvão frui da glória
de Cristo, com Estêvão exulta, com Estêvão reina. Aonde Estêvão
chegou primeiro, martirizado pelas pedras de Paulo, chegou depois
Paulo, ajudado pelas orações de Estevão.
É esta a verdadeira vida, meus irmãos, em que Paulo não se
envergonha mais da morte de Estêvão, mas Estevão se alegra pela
companhia de Paulo, porque em ambos triunfa a caridade. Em Estêvão,
a caridade venceu a crueldade dos perseguidores, em Paulo, cobriu uma
multidão de pecados; em ambos, a caridade mereceu a posse do reino
dos céus.
A caridade é a fonte e origem de todos os bens, é a mais poderosa
defesa, o caminho que conduz ao céu. Quem caminha na caridade não
pode errar nem temer. Ela dirige, protege, leva a bom termo.
Portanto, meus irmãos, já que o Cristo nos deu a escada da caridade
pela qual todo cristão pode subir ao céu, conservai fielmente a caridade
verdadeira, exercitai-a uns para com os outros e, subindo por ela,
progredi sempre mais no caminho da perfeição.
1. O mandamento que Jesus nos deixou foi a Caridade: amais-vos
uns aos outros como Eu vos amei. Hoje celebramos a morte um
dia depois de celebrarmos a vida, muitos poderiam pensar; mas
não! Hoje celebramos a vida eterna daquele que soube receber em
seu coração a Caridade que o Menino nascido ontem nos trouxe.
Como nos diz o texto reflexivo, a caridade foi o maior dom que o
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Verbo nos trouxe quando se encarnou no seio da Virgem. Nós não
somos capazes de amar se não pelo toque da graça Daquele que
nos amou. Por isso, na presença do Paráclito, tome como leitura
os Atos dos Apóstolos que nos narra o Martírio de Santo Estevão.
2. Nestas palavras, em que você consegue enxergar a Caridade e a
sua falta? Por exemplo, existe Caridade nas ações daqueles que
nos entregam aos tribunais e nos açoitam? Você se identifica com
estes que não amam? Pois muitas vezes somos assim: não
conservamos fielmente a caridade verdadeira, exercitando-a e
subindo por ela, progredindo no caminho da perfeição; pelo
contrário, somos os primeiros a matar nosso irmão, afastando
dele a presença de Jesus que nasceu ontem: em vez de
ajudarmos, afastamos das alegrias do Menino. Reze no Espirito.
3. Peça a Graça de amar: ama à Deus, ao teu irmão. Contemple por
alguns minutos o presépio: busque ver o menino, inocente a
dormir mas ao mesmo tempo cheio de amor - Peça esta amor!
contemple Santo Estevão e você diante do presépio, sendo
martirizados diante da Sagrada Família por amor à Deus.
Demore-se na presença do Espírito.
27 de dezembro
Terceiro dia da Oitava do Natal
Festa de São João Evangelista
1Jo 1,1-4
Dos Tratados sobre a Primeira Carta de São João, de Santo Agostinho,
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O que era desde o princípio, o que nós ouvimos, o que vimos com os
nossos olhos e as nossas mãos tocaram da Palavra da Vida (1Jo 1,1).
Quem poderia tocar a Palavra com suas mãos, a não ser porque a
Palavra se fez carne e habitou entre nós? (Jo 1,14).
A Palavra que se fez carne para ser tocada com as mãos, começou
a ser carne no seio da Virgem Maria; mas não foi então que a Palavra
começou a existir porque, diz João, ela era desde o princípio. Vede como
sua Carta é confirmada pelas palavras do seu Evangelho, que acabais
de escutar: No princípio era a Palavra, e a Palavra estava junto de Deus
(Jo 1,1).
Alguns talvez julguem que a expressão Palavra da Vida designe
de modo geral a Cristo e não o próprio Corpo de Cristo que foi tocado
pelas mãos. Reparai no que vem em seguida: E a Vida manifestou-se
(1Jo 1,2). Por conseguinte, Cristo é a Palavra da Vida.
E como se manifestou esta Vida? Ela existia desde o início, mas
não tinha se manifestado aos homens; manifestara-se aos anjos que a
contemplavam e se alimentavam dela como de seu pão. E o que diz a
Escritura? O homem se nutriu do pão dos anjos (Sl 77,25).
Portanto, a Vida se manifestou na carne, para que, nesta
manifestação, aquilo que só o coração podia ver, fosse visto também
com os olhos, e desta forma curasse os corações. De fato, o Verbo só
pode ser visto com o coração, ao passo que a carne pode ser vista
também com os olhos corporais. Éramos capazes de ver a carne, mas
não éramos capazes de ver a Palavra. Por isso, a Palavra se fez carne
que nós podemos ver, para curar em nós o que nos torna capazes de vê-
la.
E somos testemunhas, diz João, e vos anunciamos a Vida eterna,
que estava junto do Pai e que se tornou visível para nós (1Jo 1,2), isto é,
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que se manifestou entre nós ou, falando mais claramente, nos foi
manifestada.
Isso que vimos e ouvimos, nós vos anunciamos (1Jo 1,3). Prestai
atenção: Isso que vimos e ouvimos, nós vos anunciamos. Eles viram o
próprio Senhor presente na carne, ouviram da boca do Senhor suas
palavras e no-las anunciaram. E nós ouvimos certamente, mas não
vimos.
Somos, por isso, menos felizes do que eles que viram e ouviram?
Por que então acrescenta: Para que estejais em comunhão conosco?(1Jo
1,3). Eles viram, nós não vimos e, contudo, estamos em comunhão com
eles porque temos uma fé comum.
E a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo. Nós
vos escrevemos estas coisas, diz João, para que a vossa alegria fique
completa (1Jo 1,4). Essa alegria completa encontra-se na mesma
comunhão, na mesma caridade, na mesma unidade.
1. Contemple em oração as palavras que o nosso santo de hoje
nos diz em sua primeira carta: o Verbo se encarnou, não temos
dúvidas. Este é um momento de pedirmos a graça da Fé para crer e
professar aquilo que vimos e ouvimos. Contemple estas palavras
profundas e teológicas
2. Faça a experiência de escutar o Espírito Santo lhe dizer todas
estas verdades... de contemplar a encarnação do Verbo: veja O Verbo
em sua Divindade e gloria, toda a sua realeza. Depois, contemple o
menino nascido em pobreza e revestido de humildade. Reze e clame a
graça de compreender o mistério de nossa encarnação.
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3. Releia: Portanto, a Vida se manifestou na carne, para que,
nesta manifestação, aquilo que só o coração podia ver, fosse visto
também com os olhos, e desta forma curasse os corações. De fato, o
Verbo só pode ser visto com o coração, ao passo que a carne pode ser
vista também com os olhos corporais. Éramos capazes de ver a carne,
mas não éramos capazes de ver a Palavra. Por isso, a Palavra se fez
carne que nós podemos ver, para curar em nós o que nos torna capazes
de vê-la..... Peça a graça de um coração que consiga contemplar o Verbo
que é a Palavra encarnada.
28 de dezembro
Quarto dia da Oitava do Natal
Festa dos Santos Inocentes
Mt 2, 13-18
O Evangelho de hoje nos recorda os santos inocentes, ou seja,
aquelas crianças de dois anos para baixo que foram martirizadas em
Belém e todo o território vizinho por Herodes I em sua busca furiosa
pelo rei dos judeus, que, segundo o testemunho dos magos do Oriente,
tinha acabado de nascer (cf. Mt 2, 2). Fixemo-nos por uns momentos
nos detalhes que contextualizam o martírio destes santos pequeninos.
Assistimos, pois, ao nascimento do menino Deus: uma indefesa
criancinha, frágil, inerme, sem ter onde repousar a cabeça (cf. Mt 8, 20),
faz tremerem as potestades da terra. À simples notícia de sua chegada
ao mundo, o rei Herodes, e com ele toda Jerusalém, enche-se de pavor
(cf. Mt 2, 3).
Deus, ainda que se faça impotente, ainda que se despoje de sua
glória e majestade, Deus ainda assim impõe aos impérios humanos a
grandeza de sua autoridade e o temor de sua presença. Ele, vindo ao
mundo, diz ao homem que há um só Senhor, e a Ele pertencem a poder
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e a honra. Com efeito, embora nasça desprovido de todo atrativo
humano — sem o brilho nem pompa —, aquele pequeno nazareno, só
com o fazer-se presente ao homem, já manifesta o poder de seu braço,
desconcerta os corações dos soberbos, derruba do trono os poderosos
(cf. Lc 1, 51-52).
O Senhor nos chama, assim, a reconhecer que fomos feitos para
Ele. Por isso, temos de deixar o trono de orgulho em que nos colocamos,
temos de abandonar a postura petulante de um Herodes que,
agarrando-se às aparências de um falso poder e de uma pretensa
autossuficiência, quer ser a todo custo o "senhor" da própria vida. É a
Deus, aos seus interesses e à sua vontade que devemos servir. Esse o
propósito de nossa existência, essa a fonte de toda a alegria que nos
aguarda no Céu. Desçamos, pois, do nosso pedestal, abandonemos o
altar de caprichos e vaidades em que nos incensamos a nós mesmos.
Que os Santos Inocentes intercedam por nós e nos ajudem aceitar que
há um só Rei, Jesus Cristo, e um só Reinado.
Padre Paulo Ricardo
1. O evangelho de hoje nos recorda a incessante perseguição do rei
Herodes pelo menino Jesus. Após a ordem de um Anjo, José leva
Maria e Jesus para fugir do rei que quer acabar com todos os recém-
nascidos, a fim de que Jesus esteja no meio deles. Leia novamente os
versículos 13-15 e a cada versículo contemple os acontecimentos.
Contemple o Anjo, enviado pelo Senhor, ordenando que o pai levanta-
se e fuja com a esposa e o filho para o Egito, à noite, sem ter lugar
para ficar, sendo tomados pela apreensão e vigilância. Peça o auxílio
do Espirito Santo para que tenhais uma experiência conforme a
vontade de Deus.
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2. Sabemos, meus irmãos, que a vida de cristão passa por inúmeras
perseguições e provações, com quais devemos estar prontos e
vigilantes para que não caiamos. O próprio Jesus vem nos dizer isso
em Lc 22,40. Tomando posse disso, questione-se: Fostes vigilante
durante o tempo do advento? Te preparastes para o nascimento do
Menino? Estás pronto para vencer as tentações do inimigo? Com a
alegria do nascimento de Jesus, faça um momento de oração pedindo
a purificação de toda a sua alma e que o Senhor faça nova todas as
coisas em tua vida nesse ano que está para chegar.
3. Por fim, peça a intercessão dos Santos Inocentes para que você
jamais abandone ou negue a sua fé. Suplique, também, para que
fortifique o seu carisma de defender a verdade e guardar a fé, para a
salvação das almas e o bem da Santa Igreja.
29 de dezembro
Quinto dia da Oitava do Natal
Lc 2, 22-35
A consagração dos primogênitos era feita no ato da circuncisão,
no sexto dia do nascimento. A purificação da mãe acontecia trinta e três
dias depois da circuncisão.
No Templo de Jerusalém, por ocasião da purificação de Maria, o
justo Simeão profetiza sobre o menino Jesus, que será sinal de
contradição. Uma das características marcantes de Jesus em seu
ministério foi o conflito com as tradições da Lei e com os chefes
religiosos. O empenho em libertar os pequenos e humildes oprimidos
sob o jugo da Lei levou-o à morte de cruz, momento culminante em que
uma espada traspassa a alma de sua mãe.
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A Igreja, hoje, revive o mistério da Apresentação de Jesus no
Templo. Revive-o com a admiração da Sagrada Família de Nazaré,
iluminada pela plena revelação daquele “Menino” que é o juiz
escatológico prometido pelos profetas (cf. Ml 3, 1-3), o “Sumo Sacerdote
misericordioso e fiel”, que veio para “expiar os pecados do povo” (Hb 2,
17).
O Menino, que Maria e José levam com emoção ao Templo, é o
Verbo encarnado, o Redentor do homem, da história!
Hoje, comemorando o acontecimento que nesse dia teve lugar em
Jerusalém, também nós somos convidados a entrar no Templo, para
meditar sobre o mistério de Cristo, unigênito do Pai que, com a sua
Encarnação e a sua Páscoa, tornou-se o primogênito da humanidade
redimida.
“Luz para iluminar as nações e glória do teu povo, Israel” (Lc 2,
32). Estas palavras proféticas são proferidas pelo velho Simeão,
inspirado por Deus quando toma o Menino Jesus nos seus braços. Ele
preanuncia ao mesmo tempo em que “o Messias do Senhor” realizará a
sua missão como um “sinal de contradição” (Lc 2, 34). Quanto a Maria,
a Mãe, também Ela participará pessoalmente na paixão do seu Filho
divino
Por conseguinte, na solenidade do dia de hoje, celebramos o
mistério da consagração: consagração de Cristo, consagração de Maria e
consagração de todos aqueles que se põem no seguimento de Jesus por
amor do Reino.
O ícone de Maria que contemplamos enquanto oferece Jesus no
Templo, prefigura o ícone da Crucifixão, antecipando também a sua
chave de leitura, Jesus, Filho de Deus, sinal de contradição. Com efeito,
é no Calvário que alcança o seu cumprimento a oblação do Filho e,
unida a esta, também a da Mãe. A mesma espada atravessa ambos, a
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Mãe e o Filho (cf. Lc 2, 35). A mesma dor, o mesmo amor. Ao longo
deste caminho, a Mãe de Jesus tornou-se Mãe da Igreja.
Homilia adaptada da Canção Nova
1. Após clamar pela vinda do Espirito Santo, apresente ao Senhor
todo o seu ano, suas obras e sua vida após o ano de 2017.
Questione-se: Como você pode ser santo no ano que está para
chegar? O que você deve melhorar na sua vida espiritual? Quais
virtudes você deve aprimorar? Aonde você deve se mortificar mais?
Anote todas as respostas em seu caderno de oração pessoal para
essas ações serem praticadas no ano que está para chegar. Após
isso, vá entregando e consagrando todo o ano de 2018 nas mãos
dEle, pedindo que você consiga se entregar mais, que você tenha
mais sede de santidade, que você cresça na vida espiritual. Vá
clamando ao Espirito e rezando conforme Ele lhe instruir.
2. Sabemos que, durante a vida de Nossa Senhora, ela teve 7
grandes dores e a primeira delas foi a profecia feita por Simeão: “Eis
que esse menino está destinado a ser uma causa de queda e de
soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que
provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos
de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma”. Releia
esses 2 versículos e por um tempo medite sobre esse acontecimento.
Contemple uma mãe que ao apresentar o Filho no templo, escuta a
essa profecia. Contemple essa dor imensurável. Peça auxilio ao seu
Anjo da Guarda e suplique para que você receba a graça de sofrer
junto com a Mãe do Verbo Encarnado. Vá dizendo palavras de
consolo à Virgem Maria.
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3. Por fim, reze essa oração: “Ó Maria, Mãe de Cristo e nossa Mãe,
agradecemos-te o cuidado com que nos acompanhas ao longo do
caminho da vida, enquanto te pedimos: “Neste dia, volta a
apresentar-nos a Deus, nosso único bem, a fim de que a nossa vida,
consumida pelo Amor, seja um sacrifício vivo, santo e do teu agrado.
Amém”!
30 de dezembro
Sexto dia da Oitava do Natal
1Jo 2, 12-17
O Verbo feito carne diviniza o homem
“Não fundamentamos nossa fé em palavras sem sentido, nem nos
deixamos arrastar pelos impulsos do coração ou persuadir pelo encanto
de discursos eloqüentes. Nossa fé se fundamenta nas palavras
pronunciadas pelo poder divino.
Estas palavras, Deus as confiou a seu Verbo que as pronunciou
para afastar o homem da desobediência; não quis obrigá-lo à força,
como a um escravo, mas chamou-o para uma decisão livre e
responsável.
Esse Verbo, o Pai enviou à terra no fim dos tempos; não o queria
mais pronunciado por meio dos profetas nem anunciado por meio de
prefigurações obscuras, mas ordenou que se manifestasse de forma
visível, a fim de que o mundo, ao vê-lo, pudesse salvar-se.
Sabemos que o Verbo assumiu um corpo no seio da Virgem e
transformou o homem velho em uma nova criatura. Sabemos que ele se
fez homem da nossa mesma substância. Se não fosse assim, em vão
nos teria mandado imitá-lo como Mestre. De fato, se esse homem
tivesse sido formado de outra substância, como poderia ordenar-me que
fizesse as mesmas coisas que ele fez, a mim, frágil que sou por
natureza? Como poderíamos então dizer que ele é bom e justo?
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Para que não o julgássemos diferente de nós, suportou fadigas,
quis ter fome e não recusou ter sede, dormiu para descansar, não
rejeitou o sofrimento, submeteu-se à morte e manifestou a sua
ressurreição. Em tudo isto, ofereceu sua própria humanidade como
primícias, para que tu não desanimes no meio do sofrimento, mas,
reconhecendo tua condição de homem, esperes também receber o que
Deus lhe deu.
Quando contemplares Deus tal qual é, terás um corpo imortal e
incorruptível, como a alma, e possuirás o reino dos céus, tu que,
peregrinando na terra, conheceste o Rei celeste; viverás então na
intimidade de Deus e serás herdeiro com Cristo.
Todos os males que suportaste sendo homem, Deus os permitiu
precisamente porque és homem; mas tudo o que pertence a Deus, ele
promete conceder-te quando fores divinizado e te tornares imortal.
Conhece-te a ti mesmo, reconhecendo a Deus que te criou; pois
conhecer a Deus e ser por ele conhecido é a sorte daquele que foi
chamado por Deus.
Por conseguinte, não vos envolvais em contendas como inimigos,
nem penseis em voltar atrás. Cristo é Deus acima de todas as coisas,
ele que decidiu libertar os homens do pecado, renovando o velho
homem que tinha criado à sua imagem desde o princípio, e
manifestando nesta imagem renovada o amor que tem por ti. Se
obedeceres aos seus mandamentos e por tua bondade te tornares
imitador daquele que é o Bem supremo, serás semelhante a ele e ele te
glorificará. Deus que tudo pode e tudo possui te divinizará para sua
glória. ” Do Tratado “Refutação de todas as heresias”, de Santo Hipólito,
presbítero (Cap. 10, 33-34: PG 16, 3452-3453)
1. “Jovens, vós vencestes o maligno! ” Quando vencemos o maligno?
Vencemos o maligno quando O Verbo se faz carne e vem viver uma
vida sofrida, vencemos quando Cristo derrota o demônio no deserto,
vencemos quando Cristo é crucificado e acaba o reinado do demônio
sobre a morte. Somos parte do Corpo Espiritual de Cristo, se a
cabeça vence, o corpo também o faz! Cristo fora tentado de diversas
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formas e sempre venceu, venceu para dizer que nós homens unidos
a Ele podemos também vencer. Clame ao Senhor cantos e louvores
por suas vitórias contra o pecado. Peça para nunca se esquecer que
sem a força de Deus nada seria possível.
2. “Não ameis o mundo, nem o que há no mundo.” Eis o desafio
maior para a humanidade: negar o que o mundo nos oferece. O
mundo oferece o oposto ao que Jesus nos ensina. Deus se fez
homem para erguer o Reino de Deus, assim, venceu o reinado de
satanás, resta a nós vencermos o mundanismo. Os prazeres que o
mundo nos oferece nos deixam tentados a deixar os ensinamentos de
Deus, mas é necessário sacrificar prazeres efêmeros para poder
gozar da Glória Eterna de Deus. Peça para que Deus lhe conceda o
Dom da sabedoria para saberes como agir santamente no cotidiano,
e do discernimento para poderes distinguir entre a ação divina e
demoníaca. Reze para a Mãe das Deus para que como ela possas ser
dotado das virtudes cardeais e teologais para que triunfes sobre as
tentações.
31 de dezembro
Sétimo dia da Oitava do Natal
Festa da Sagrada Família
Cl 3, 12-21
As lições de Nazaré
“Nazaré é a escola onde se começa a compreender a vida de
Jesus: a escola do Evangelho.
Aqui se aprende a olhar, a escutar, a meditar e penetrar o significado,
tão profundo e tão misterioso, dessa manifestação tão simples, tão
humilde e tão bela, do Filho de Deus. Talvez se aprenda até,
insensivelmente, a imitá-lo.
Aqui se aprende o método que nos permitirá compreender quem é
o Cristo. Aqui se descobre a necessidade de observar o quadro de sua
permanência entre nós: os lugares, os tempos, os costumes, a
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linguagem, as práticas religiosas, tudo de que Jesus se serviu para
revelar-se ao mundo. Aqui tudo fala, tudo tem um sentido.
Aqui, nesta escola, compreende-se a necessidade de uma disciplina
espiritual para quem quer seguir o ensinamento do Evangelho e ser
discípulo do Cristo.
Ó como gostaríamos de voltar à infância e seguir essa humilde e
sublime escola de Nazaré! Como gostaríamos, junto a Maria, de
recomeçar a adquirir a verdadeira ciência e a elevada sabedoria das
verdades divinas.
Mas estamos apenas de passagem. Temos de abandonar este
desejo de continuar aqui o estudo, nunca terminado, do conhecimento
do Evangelho. Não partiremos, porém, antes de colher às pressas e
quase furtivamente algumas breves lições de Nazaré.
Primeiro, uma lição de silêncio. Que renasça em nós a estima pelo
silêncio, essa admirável e indispensável condição do espírito; em nós,
assediados por tantos clamores, ruídos e gritos em nossa vida moderna
barulhenta e hipersensibilizada. O silêncio de Nazaré ensina-nos o
recolhimento, a interioridade, a disposição para escutar as boas
inspirações e as palavras dos verdadeiros mestres. Ensina-nos a
necessidade e o valor das preparações, do estudo, da meditação, da vida
pessoal e interior, da oração que só Deus vê no segredo.
Uma lição de vida familiar. Que Nazaré nos ensine o que é a
família, sua comunhão de amor, sua beleza simples e austera, seu
caráter sagrado e inviolável; aprendamos de Nazaré o quanto a
formação que recebemos é doce e insubstituível: aprendamos qual é sua
função primária no plano social.
Uma lição de trabalho. Ó Nazaré, ó casa do “filho do carpinteiro”!
É aqui que gostaríamos de compreender e celebrar a lei, severa e
redentora, do trabalho humano; aqui, restabelecer a consciência da
nobreza do trabalho; aqui, lembrar que o trabalho não pode ser um fim
em si mesmo, mas que sua liberdade e nobreza resultam, mais que de
seu valor econômico, dos valores que constituem o seu fim. Finalmente,
como gostaríamos de saudar aqui todos os trabalhadores do mundo
inteiro e mostrar-lhes seu grande modelo, seu divino irmão, o profeta de
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todas as causas justas, o Cristo nosso Senhor.” Das Alocuções do papa
Paulo VI (Alocução pronunciada em Nazaré a 5 de janeiro de 1964)
1. É chegada a festa do ano novo e com ela recebemos diversas vezes a
saudação: feliz ano novo! O que o mundo realmente nos deseja com
isso? Deseja que tudo ocorra segundo nossos planos, que nenhum
imprevisto aconteça, que não haja sofrimentos. Entretanto, devemos
buscar um verdadeiro sentido para essa festa. No versículo 12, o autor
pede para que possamos nos revestir de virtudes, pois somos eleitos de
Deus. A vida na Graça impele uma vida virtuosa. Peça a Deus um
verdadeiro auto conhecimento em seu exame de consciência para que
possas gerar as virtudes mais necessárias para servir a Deus. Que
virtudes adquiri no ano que passa? Que virtudes devo adquirir neste
novo ano?
2. Nos versículos 18-21 vemos instruções para ser uma família católica.
A mulher é chamada a solicitude, a doação para o marido, por outro
lado, o homem é chamado a amar e ser terno com sua esposa. Aos
filhos resta a obediência aos seus pais, pois o Cristo foi obediente ao Pai
até a última consequência. Falar de família Católica é ter como exemplo
a Sagrada Família! Eis José que devia ser um guardião do filho de Deus
e para a Virgem Santíssima, eis a Virgem que estava presente sempre
em oração com o Cristo e eis o Cristo obediente. Qual o seu modelo de
família? Tens seguido com tuas obrigações familiares? A família é
tratada como um fardo por ti?
3. No versículo 17 somos chamados a dar graças a Deus em tudo, eis
o desafio dos cristãos frente ao mundo: agradecer a Deus em tudo. O
mundo quer que acreditemos que Deus fecha os olhos para seus filhos
quando ocorrem as dificuldades! Impossível, Deus não esquece de
nenhum de seus filhos nem por um instante. Agradecer nas horas boas
sabendo que nada de bom pode ser feito sem a mão de Deus agir. Por
outro lado, é necessário ver a mão de Deus nas nossas tribulações, pois
nada ocorre sem a permissão de Deus e Ele não permite tentações que
não possamos vencer. Agradeça ao Pai por todas as Graças e por todas
as tentações que tivesse nesse ano! Como te prepararás para nesse
novo ano poderes aceitar com maior confiança as tentações? Que 2018
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seja um ano em que tu possas aproveitar todas as ocasiões para entrar
numa maior comunhão com Deus, para que de fato possas dizer com o
apóstolo Paulo: Já não sou eu quem vive, mas Cristo quem vive em
mim! Feliz Ano Novo, meu irmão!
01 de janeiro
Oitava do Natal do Senhor
Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus
Lc 2, 16-21
O Verbo assumiu nossa natureza no seio de Maria
“O Verbo de Deus veio em auxílio da descendência de Abraão,
como diz o Apóstolo. Por isso devia fazer-se em tudo semelhante aos
irmãos (Hb 2,16-17) e assumir um corpo semelhante ao nosso. Eis por
que Maria está verdadeiramente presente neste mistério; foi dela que o
Verbo assumiu, como próprio, aquele corpo que havia de oferecer por
nós. A Sagrada Escritura, recordando este nascimento, diz: Envolveu-o
em panos (Lc 2,7); proclama felizes os seios que o amamentaram e fala
também do sacrifício oferecido pelo nascimento deste Primogênito. O
anjo Gabriel, com prudência e sabedoria, já o anunciara a Maria; não
lhe disse simplesmente: aquele que nascer em ti, para não se julgar que
se tratava de um corpo extrínseco nela introduzido; mas: de ti (cf. Lc
1,35 Vulg.), para se acreditar que o fruto desta concepção procedia
realmente de Maria.
Assim foi que o Verbo, recebendo nossa natureza humana e
oferecendo-a em sacrifício, assumiu-a em sua totalidade, para nos
revestir depois da sua natureza divina, segundo as palavras do
Apóstolo: É preciso que este ser corruptível se vista de
incorruptibilidade; é preciso que este ser mortal se vista de imortalidade
(1Cor 15,53).
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Estas coisas não se realizaram de maneira fictícia, como julgam
alguns, o que é inadmissível! Nosso Salvador fez-se verdadeiro homem,
alcançando assim a salvação do homem na sua totalidade. Nossa
salvação não é absolutamente algo de fictício, nem limitado só ao corpo;
mas realmente a salvação do homem todo, corpo e alma, foi realizada
pelo Verbo de Deus. A natureza que ele recebeu de Maria era uma
natureza humana, segundo as divinas Escrituras, e o corpo do Senhor
era um corpo verdadeiro. Digo verdadeiro, porque era um corpo idêntico
ao nosso. Maria é portanto nossa irmã, pois todos somos descendentes
de Adão.
As palavras de João: O Verbo se fez carne (Jo 1,14) têm o mesmo
sentido que se pode atribuir a uma expressão semelhante de Paulo: O
Cristo fez-se maldição por nós (cf. Gl 3,13). Pois da íntima e estreita
união com o Verbo, resultou para o corpo humano um engrandecimento
sem par: de mortal tornou-se imortal; sendo animal, tornou-se
espiritual; terreno, transpôs as portas do céu.
Contudo, mesmo tendo o Verbo tomado um corpo no seio de Maria, a
Trindade continua sendo a mesma Trindade, sem aumento nem
diminuição. É sempre perfeita, e na Trindade reconhecemos uma só
Divindade; assim, a Igreja proclama um único Deus no Pai e no Verbo.”
Das Cartas de Santo Atanásio, bispo (Epist. ad Epictetum, 5-9: PG 26,
1058. 1062-1066) (Séc. IV)
1. Após realizar o passo a passo para iniciar sua oração pessoal e
ler o texto de apoio, tome posse da Palavra. Leia, em oração, Lc
2, 16-21, meditando este mistério apresentado na Solenidade
de hoje.
2. Contemple esta cena. Jesus na manjedoura, recebendo a
proteção de Sua Mãe. Permita que o Espírito Santo te inspire,
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te auxilie a estar diante deste mistério da maternidade divina
de Nossa Senhora. Peça ao seu Anjo da Guarda que te coloque
diante desta cena. Permaneça em silêncio por um tempo,
apenas se deleitando nas inspirações que Deus for permitindo
ao seu coração.
3. Faça um momento de louvor. Louve a Deus por ter-se feito
Homem, por meio da Virgem. Por ter-nos dado uma Mãe. Por
tanta misericórdia para conosco, que nada merecemos.
Agradeça porque tens um socorro sempre certo. Porque tens
um colo para receber todo o consolo diante das tribulações.
Porque tens uma Mãe que é medianeira de todas as graças
derramadas na tua vida. Que intercede por ti e te apresenta ao
Seu Divino Filho. Que te mantém firme diante das tentações.
Que esmaga a serpente. Que te livra do perigo. Louve a Mãe de
Deus. Louve esta mulher, intacta, livre do pecado. Santa,
Imaculada. Tome posse desse mistério de amor. Louvando e
bendizendo ao Senhor, reconheça também as suas falhas, suas
misérias. Peça perdão. Perdão pelas vezes que não permitistes
ser moldado pelo ventre da Virgem, assim como Cristo Jesus.
4. Hoje, iniciando um novo ano, a Santa Igreja nos convida a
celebrar o título mais importante honrado a Virgem Maria, a
Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus. Dia de preceito.
Entregue a Virgem Mãe todo o ano que se inicia. Entregue seus
dias, para que ela, te colocando debaixo do seu manto, possa
livrar-te de todo mal, de todo pecado, das tentações, lhe faça
perseverante e o auxilie na árdua busca pela santidade. Que,
durante este ano, possas unir-se as Dores de Nossa Senhora,
para, ao seu lado, poder também participar da alegria eterna
com Seu Divino Filho.
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