MATERIAL DIDÁTICO A Formação Continuada de Professores … · aprendizagem para Educação de...
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MATERIAL DIDÁTICO CADERNO PEDAGÓGICO OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA (OAC)
A Formação Continuada de Professores para a elaboração de Vídeo-Aula no processo Educacional
de Jovens e Adultos Surdos
Professor PDE: Moysés David do Espírito Santo Profª Orientadora: Profª Ms.Marta Rejane Proença Filietaz Co-Orientação: Profª Dra. Sueli Fernandes (UFPR)
IES: Universidade Tecnológica Federal do Paraná Coordenadora PDE na IES: Profª Kátia Pruss
Curitiba – 2011
C Estrutura do Objeto de Aprendizagem Colaborativa (OAC)
(Organizada verticalmente)
1) CONCEPÇÕES
A Formação Continuada de Professores para a elaboração de Vídeo-Aula no processo Educacional de Jovens e Adultos
Surdos
2) Recurso de Expressão
“A Vídeo-Aula é um recurso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) que incorporada na Formação Continuada de
Professores...
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3) Recursos de Investigação
3.1 Problematização do Conteúdo
Chamada para a Problematização:
“Educação Consciente, ações cientes na Formação de Professores e na apropriação da TIC como recurso de ensino-
aprendizagem para Educação de Surdos ”
3.2 Investigação Disciplinar
TÍTULO:
A TIC na Formação Continuada de Professores, como desafio de incorporar novas Competências educacionais.
3.3 Perspectiva Interdisciplinar
TÍTULO:
Meios para se compreender uma educação consciente para
surdos, sobre o Meio Ambiente na Elaboração de Vídeo-Aulas.
3.4 Contextualização
TÍTULO:
A Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) como acesso à Linguagens Visuais e do Letramento Visual de
Surdos, pautado na Formação do Professor.
4) Recursos Didáticos:
4.1 Sítios
4.2 Vídeos
4.3 Propostas de Atividades
4.4 Imagens
5) Recursos de Informação
5.1 Sugestões de Leitura
5.2 Notícias
5.3 Destaque
5.4 Paraná
ADERNO
APRESENTAÇÃO
O presente trabalho, Objeto Colaborativo de Aprendizagem
(OAC) é derivado de um projeto do Programa de Desenvolvimento
Educacional (PDE) 2010 por professor da rede pública estadual, mais
especificamente que atua em ensino especial para surdos, na Escola
de Educação Especial da APÁS, em Curitiba. Apesar, deste formato de
não estar previsto como modelo de material didático nesta edição do
PDE, a relevância deste documento está em função do projeto PDE
elencar a Formação Continuada de Professores na perspectiva das
Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), na elaboração de
Vídeo-Aula (em Libras) para alunos surdos nas ações pedagógicas da
escola, visto que, pouco têm se produzido a este respeito nesta
temática.
PARANÁ
GOVERNO DO ESTADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA (OAC)
Situação da OAC: Aguardando Publicação
Autor: Professor Moysés David do Espírito Santo
Estabelecimento: Escola de Educação Especial da APÁS
Ensino: Educação Especial
Disciplina: Ciências
Conteúdo: Meio Ambiente e Reciclagem
CONCEPÇÕES – nº ---
A Formação Continuada de Professores para a elaboração de
Vídeo-Aula no processo Educacional de Jovens e Adultos Surdos
Recurso de Expressão
“A Vídeo-Aula é um recurso das Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC) que incorporada na Formação Continuada de
Professores, e tratando-se da acessibilidade visual e o processo
ensino-aprendizagem para surdos, ainda é um desafio...”
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A Escola de Educação Especial da APÁS (Associação de Pais e
Amigos de Surdos) é conveniada integrando a rede estadual de
ensino, atendendo alunos jovens e adultos surdos. E com sua equipe
pedagógica de professores ouvintes e surdos, vêm trabalhando no
sentido de uma escola que contemplem meios e condições que
propiciem novas formas de ensinar, não somente priorizando a
questão lingüística, cultural e visual do surdo, mas na perspectiva de
uma formação integral que vise também o direito e atribuições que o
levem a conscientização de uma cidadania plena. Entretanto, isto é
também função da escola, que se reflete nas práticas de seus
docentes quanto ao comprometimento com a qualidade de ensino,
por se tratar de uma comunidade peculiarmente específica. Ademais,
a formação continuada do professor é um atributo necessário, devido
às demandas da dinâmica de mudanças na área da educação, pelas
gestões de políticas públicas de âmbito federal e ou estadual,
principalmente no que tange a educação de surdos e o processo
inclusivo em formação.
Neste sentido, a escola APÁS, além de seu projeto curricular
anual, também trabalha na perspectiva de projetos temáticos, cujo
tema deste ano é o Meio Ambiente e a Reciclagem.
E conseguintemente respaldado por um projeto, de professor
do PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional), vinculou-se
ações que integrem a práxis escolar e a pesquisa acadêmica
cientifica, sob o enfoque de três eixos de pesquisa: 1) A questão da
Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC), mais especificamente
no uso do recurso de Vídeo-Aula como forma de acervo e postagem
de conteúdos disciplinares, como reforço escolar visando o acesso
visual do educando surdo; 2) A Formação Continuada de Professores,
no ambiente escolar com o intuito de aprender e dominar as
ferramentas tecnológicas; 3) E a questão do Meio Ambiente e
Reciclagem, tema muito em voga na atualidade.
Neste ínterim, objetiva-se atrelar os três eixos de modo
conjuntivo, propiciando ações interdisciplinares que se
complementem de forma unitária.
Portanto, são fundamentais no espaço escolar que se articulem
meios de expandir novos conhecimentos acadêmicos, que só é
possível pela participação e cooperação do trabalho em equipe e na
boa condução de suas ações didático-pedagógicas.
Recursos de Investigação
Problematização do Conteúdo
Chamada para a Problematização:
“Educação Consciente, ações cientes na Formação de
Professores e na apropriação da TIC como recurso de ensino-
aprendizagem para Educação de Surdos ”
A Secretaria do Estado da Educação (SEED-PR), respaldada
pelo Departamento de Educação Especial e Inclusão (DEEIN), como
um serviço responsável em cumprir as determinações dos princípios
da Educação Inclusiva no Paraná, têm realizado tentativas em criar
um canal interativo entre o ensino regular e o especial, como a
inserção de professores especializados ingressados por concurso
público no quadro próprio do magistério, na formação e contratação
de Tradutores Interpretes de Língua de Sinais (TILS) para surdos,
assim como também tem oferecido capacitações em cursos
itinerantes, porém, ainda insuficientes para atender a demanda geral
de professores do ensino regular e de dar as condições necessárias
de se aperfeiçoar e propiciar os mecanismos de atendimento quanto o
processo de acessibilidade e de inclusão de pessoas com
necessidades educacionais especiais em toda a rede de ensino.
A Educação Especial, nessa perspectiva tenta se amoldar às
novas mudanças paradigmáticas, visando a atender o alunado com
deficiência, ofertando conforme as condições a permitam o apoio
educacional especializado, contudo, a inserção dos mesmos no
processo inclusivo é conflitante por conta de posicionamentos
ideológicos, em âmbito nacional, dos que defendem a inclusão total e
irrestrita, assim como dos que acreditam que a inclusão deva ser
feita criteriosamente.
Como justifica Carvalho (2009,p.114), “Há uma complexa,
dinâmica e dialética rede de relações que extrapolam a significação
da escola como estabelecimento de ensino.”
Deste modo, tais ações perpassam, todavia por um período de
transição em virtude das recentes diretrizes legais, que aos poucos
estão sendo gradativamente implementadas visando à educação
inclusiva, que no estado do Paraná contrapõe a política nacional do
MEC, que visa uma inclusão de “todos na escola”. Ademais, demanda-
se também de maiores discussões, debates e reformulações, sobre
esta polêmica questão.
Neste ínterim, os direitos lingüísticos determinados no Decreto
5626/05 estão assegurados para os alunos surdos na Escola de
Educação Especial da APÁS(Associação de Pais e Amigos de Surdos),
que se caracteriza como escola bilíngüe, em seus encaminhamentos
pedagógico e metodológico.
Porém, é um equivoco atribuir-se por uma ótica simplista, que a
oficialização da Libras em todo o país, venha imediatamente implicar
necessariamente em mudanças concretas nas práticas sociais
(MOREIRA; FERNADES, 2008,p.232). Nesta afirmação, torna-se
mister pensar na estrutura técnico-pedagógica e na formação dos
profissionais em educação que atuam com esses alunos, para que
suas diretrizes sejam garantidas por um projeto político pedagógico
para uma ação educacional mais efetiva.
A Proposta Político Pedagógica da Escola de Educação Especial
da APÁS, é concebida como um espaço democrático na elaboração de
conhecimentos formais destinados aos alunos surdos, que se reporta
em viabilizar o conceito de diversidade social e da Educação Inclusiva
determinadas pelas políticas públicas.
Na visão de Glat (2009), a inserção de alunos com deficiências
no ensino regular vem constituindo uns dos maiores desafios na
educação. Antes ocorrida em sistema distinto da educação nacional, a
Educação Especial é vista na perspectiva da Educação Inclusiva, que
vem associada às determinações legais, tais como a Constituição
Federal de 1988, e a Lei de Diretrizes e Bases 9394/96, a recente
Resolução 04/09, entre outras, que determinam as concepções que
contemplem e incorporem o conceito de diversidade e práticas
efetivas de inclusão escolar.
Para que atinja tais objetivos, os autores como Skliar (2006),
Ferreira (2006), Denari (2006), entre outros, apontam a necessidade
de suportes, adequações nos métodos, práticas de ensino e
avaliações, bem como a incorporação de recursos que assegurem o
objetivo de educar todos com qualidade. Assim, a Educação Especial
passa a constituir um Apoio Educacional Especializado (AEE), previsto
na Resolução 04/2009.
Considera-se, também, que a Educação Inclusiva assim como
no Ensino Básico na modalidade da Educação Especial, requerem
também uma formação continuada de seus docentes norteada por
este paradigma, exigindo cada vez mais da capacidade do educador
em adquirir novas competências frente às inovações tecnológicas que
impõe novas formas de viver, conseqüentemente modificando as
relações sociais, o modo como percebemos o meio sócio-cultural e
também a natureza das coisas.
Na atualidade globalizante, a Tecnologia da Informação e
Comunicação (TIC) perpassa em cada vez mais se incorporar nas
ações educacionais como aporte ao processo ensino-aprendizagem,
tornando uma ferramenta necessária na prática habitual do docente
em vista de se contextualizar o conhecimento.
Contudo, a proposta em questão é derivada de um projeto do
PDE, sendo que o professor ministrante é especialista em Educação
Especial, em Educação Bilíngüe para surdos e que atua em escola
especial. Objetivam-se com este intento, aperfeiçoar o espaço
educacional nas ações pedagógicas, buscando confluência entre a
pesquisa teórica- científica, práticas de ensino na TIC e meios de
acessibilidade visual na educação de surdos, assim com o intuito de
contribuir em excelência com a educação pública do estado do
Paraná.
Investigação Disciplinar
TÍTULO: A TIC na Formação Continuada de Professores,
como desafio de incorporar novas Competências educacionais.
Vivemos atualmente em contraponto entre a educação
tradicionalista num sentido formal da concepção, que é expositiva,
disciplinar e centralizadora, em viés, a uma educação que se propõe a
ser de vanguarda, que visa uma perspectiva mediadora,
sistemicamente aberta, inter-multi ou transdisciplinar, que prescinde
na incorporação de novos meios de promover o processo ensino-
aprendizagem.
O professor é o propulsor do meio educacional no campo de
sua prática profissional, sua vivência se consolida nos anos que se
acumulam pelo exercício de sua profissão. Porém, sua formação de
base acadêmica universitária „vai se esvaindo‟ com o passar do
tempo, pois, acaba se tornando insuficiente frente às mudanças das
dinâmicas sociais, culturais, econômicas e políticas que vão se
sucedendo no transcurso dos anos. Geralmente emergem novos
desafios para o seu exercício pedagógico, demandadas da complexa
realidade além dos muros da escola, pela diversidade dos seus
educandos, pelas gerações que vão surgindo e que tem novas
necessidades e expectativas. Por isso, o professor deve estar atento
com os adventos que permeiam a cultura, a sociedade, o pensamento
e a organização educacional, para que “ele” (o professor) não perca
com a temporalidade, que a dimensão de sua formação inicial
depende também de um olhar auto-crítico de seu fazer pedagógico,
assim como de buscar a ampliação de seus conhecimentos por meio
do aperfeiçoamento e aprimoramento profissional.
Outra questão de suma importância, é o papel das políticas
públicas de gestão do sistema educacional. Esta deve
substancialmente investir e prover continuamente na capacitação de
seus professores instrumentalizando-os para se criarem novas
competências didático-pedagógicas, propiciando o contato com as
tecnologias, favorecendo o intercâmbio entre os educadores,
motivando estes profissionais a reverem posturas e fortalecerem sua
identidade como comunidade educacional.
Ação, reflexão e reavaliação deve ser o mote permanente no
aprimoramento profissional do professor, visto que o pensar
pedagógico é também um pensar filosófico e ético da práxis
educacional e sem essa tomada de consciência, o conhecimento se
torna raso e limitado, incidindo na sua própria imobilização.
No mundo globalizado, pós-moderno e capitalista as
prerrogativas do mercado de trabalho exigem um homem conectado
com esse tempo que se veicula estritamente com o domínio da
linguagem da informática. Os alunos quando adentram a escola hoje
em dia, muitos já vem familiarizado com as mídias digitais
manipulando com certa destreza e fluidez essa tecnologia. Porém, há
ainda professores que desconhecem ou resistem às tecnologias, por
considerarem difíceis o seu manuseio, outros, mesmo sabendo lidar
com a informática, consideram ainda inviáveis o seu uso pedagógico,
devido não saberem como estrategiar os programas didaticamente ou
por ser muito trabalhoso, além do custo de sua manutenção e muitas
vezes pela precariedade por não haver o suporte técnico suficiente
que mantenha os computadores em pleno funcionamento na escola.
O fato é que são poucos os educadores que dominam esta ferramenta
com propriedade.
Neste ínterim, a realidade é imperativa e não podemos mais
ignorar que as TIC, principalmente a informática, deixem de fazer
parte integradora de nosso cotidiano, seja no âmbito
profissionalizante ou como meio de lazer, portanto, o mundo está
integrado em rede “network” ao qual devemos nos adaptar. Se a
educação como um todo não fizer essa leitura, incorporando em suas
ações estratégias que propiciem esta formação adicional aos
professores, deveras corre o risco de se defasar, tornando a escola
menos interessante – não obrigatóriamente.
Ao se dar formação continuada a um professor na perspectiva
tecnológica é também potencializa-lo a uma nova competência ao
qual a sua formação inicial lhe faltara. Sabe-se que as tecnologias se
alteram e alternam constantemente conforme são substituídas, por
isso uma nova cultura tecnológica deve ser incorporada as
competências intelectuais do professor, criando novos mecanismos
para o desenvolvimento do saber na construção de uma escola que se
pretende formar.
Na atual conjuntura, as tecnologias não podem ser
indiferentes na prática profissional do educador, considerando que as
mesmas interferem de sobremaneira e modificam as maneiras de se
informar, de se divertir, de trabalhar, de pensar e viver.
Ao analisar tais questões, será que o professor está apto em
administrar melhor suas competências para este fim? Têm a devida
prontidão para realizar tais mudanças?
Contudo, o professor deve ter a consciência de que as
inovações tecnológicas estão presentes e não se pode furtar-se delas,
e que as mesmas, poderão contribuir transformando o espaço escolar
de modo decisivo como local de investigação e debate, na realização
de projetos internos ou com a comunidade em geral, e pela
exploração do conhecimento de culturas diversas, que por meio do
enriquecimento da linguagem midiática-digital, ampliar-se-iam os
recursos didático-pedagógicos de forma significativa e providencial.
Perspectiva Interdisciplinar
TÍTULO: Meios para se compreender uma educação
consciente para surdos, sobre o Meio Ambiente na Elaboração
de Vídeo-Aulas.
A temática do meio ambiente no espaço escolar, exige um
conhecimento amplo sobre vários aspectos, sejam de ordem natural
ou da natureza, cultural, científico, ecológico, econômico, político e
tecnológicos. Implicam-se também outros fatores como o da
população da sociedade dita civilizada, quanto em seus hábitos e
costumes na sua relação com o seu meio ambiente, quanto o
crescimento demográfico e ocupação desordenada em regiões de
preservação (matas ciliares), o desmatamento, a produção do lixo
urbano, da poluição, do aquecimento global e assim por diante.
Também a humanidade vivencia em seu processo de evolução,
uma dependência maior dos insumos industrializados produzidos
pelas matérias-primas que são transformadas como bens de consumo
para a sociedade, justificadas pela necessidade do progresso e dos
interesses de ordem macro-econômica que se instauraram no mundo
pós-moderno.
Por outro lado, a exploração do meio ambiente e a extração dos
recursos materiais da natureza estão trazendo cada vez mais
conseqüências que refletirá no futuro da Terra, devido ao
desmatamento desenfreado, das tragédias climáticas que se
acentuam, dos fenômenos provocados pelo efeito estufa, com a
escassez de água, que repercutirão fatalmente em riscos de
sustentabilidade de nosso planeta.
Os avanços das ciências e tecnologias representam novas
demandas e trazem novas expectativas sociais, que representam um
desafio nos meios sociais, sobretudo, nos meios educacionais. Como
espaço de instrução e formação, a escola deve estar sempre atenta
aos movimentos sócio-culturais, ideológicos e econômicos que a
permeiam, contextualizando o conhecimento e propiciando também a
incorporação de valores éticos e cidadãos.
[...]”Na visão de Morin (2007,p.38), o professor necessita
incorporar no objetivo profissional a formação do sujeito
multidimensional, com o olhar de interconexões entre todos os seres
vivos do planeta Terra, quer dizer, um complexus, uma teia, que deve
iniciar com a formação de uma consciência ecológica, de uma
consciência de diversidade assim como de promover uma educação
apta em referir-se ao contexto e desenvolvendo uma “inteligência
geral” dentro da concepção global.
No que se refere a educação de surdos, em recentes pesquisas,
muitos surdos relatam que são privados de informações como
noticiários da TV em seus lares (principalmente sobre catástrofes
naturais ao qual muito lhes impressionam), devido aos seus
familiares em sua maioria não saberem se comunicar em Líbras e
reportam na escola suas dúvidas, quanto aos fatos ou eventos
ocorridos no mundo, sendo o professor bilíngüe ou o tradutor
interprete, que acabam esclarecendo seus questionamentos. Apesar
dos aparelhos de televisão já possuírem o recurso closet caption,
deve-se considerar também que muitos surdos não dominam a leitura
da língua escrita portuguesa o que dificulta ainda mais sua
compreensão.
Além de informar, a escola para surdos, como espaço
educacional deve promover também o conhecimento acadêmico e
científico, transmitir de modo didático, de que maneira os fatos e os
fenômenos se sucedem no mundo e na natureza e se tratando de
educação bilíngüe para surdos, estes perpassam pela comunicação
em Libras e das linguagens visos-espaciais para auxiliá-lo na
transição e compreensão da língua portuguesa (lida e escrita) e dos
conceitos dos conteúdos das disciplinas estudas na grade curricular .
Neste sentido, a vídeo-aula, sinalizada em Libras seria um
recurso essencial na apropriação do conhecimento teórico-científico
para o educando surdo, que articulado ao conhecimento acadêmico
do professor, podem ser transversalisado a vários saberes ou
disciplinas interligadas permitindo o estudo sistematizado levando em
consideração a temática do Meio Ambiente nesta questão.
Apesar do risco de um futuro incerto e sombrio de nosso meio
ambiente e seu ecossistema, o que é problema também pode se
tornar solução, com medidas paliativas de preservação ambiental
assim como, a reciclagem pode também se transformar em bens de
consumo e de reutilização.
Uma das funções da escola é o de sensibilizar e conscientizar
sobre os fenômenos existenciais tangidos pelo mundo em que
vivemos.
Para tal, Guimarães (2005,p.53) sugere um roteiro que pode
ser planejado com a comunidade escolar, tratando de quatro temas
básicos (apresentado aqui em tópicos):
1º Causas do Desequilibro Ecológico: conceitos e diagnósticos
dos problemas ambientais;
2º O Lixo Urbano: conseqüências diretas e indiretas, coleta
seletiva e a reciclagem;
3º Sociedade Moderna de Consumo: tratando de uma cadeia de
eventos motivada pelo crescimento econômico exacerbado, dos
recursos naturais utilizados, da urbanização e o consumismo;
4º Preservação Ambiental: refletir para se desenvolver um
pensamento sustentável, e estimular ações cooperativas que
propiciem atitudes preservacionistas.
Portanto, a metodologia de projetos incorporada às ações da
escola dentro da grade curricular, lhe permite trabalhar uma situação
cotidiana que exprime um problema concreto, abstrato e ao mesmo
tempo complexo, contudo, ao se processar a sócio-individualização da
atividade individual e grupal, objetiva-se o desenvolvimento do
raciocínio lógico aplicado à vida real.
Contextualização
TÍTULO: A Tecnologia da Informação e Comunicação
(TIC) como acesso à Linguagens Visuais e do Letramento
Visual de Surdos, pautado na Formação do Professor.
Com o advento da Lei de Libras 10.436/02 e o Decreto
5626/05, convalidou-se oficialmente no Brasil, os direitos dos surdos
quanto ao uso na inserção da língua de sinais em instituições
educacionais em todos os níveis no processo ensino-aprendizagem,
do reconhecimento de uma educação Bilíngüe e na conquista quanto
ao direito de terem o profissional Tradutor Interprete de Língua de
Sinais (TILS), a fim de garantirem uma acessibilidade comunicativa e
visual. Estes aspectos são realmente relevantes nesta conjuntura,
porém, deve-se ressaltar que a aprendizagem do surdo, transcorre
estritamente pelo canal visual.
Assim como justifica Perlin (1998,p.56) “ser surdo é pertencer a
um mundo de experiência visual e não auditiva.”
A comunidade surda tem o desejo de serem reconhecidos a
partir de sua experiência visual, por pertencerem a uma outra
cultura, a uma cultura visual, e como o surdo é privado da rota
auditiva, deve-se explorar tudo que está a seu alcance no campo
visual, enfim valorizar uma aprendizagem visual.
Devemos levar em conta que vivemos na era das Tecnologias
de Informação e Comunicação midiáticas, pela informática, celulares,
câmeras digitais, entre outros, que são recursos visuais cuja
aquisição atualmente é de custo médio, portanto, encontramos
facilidades de acesso a estes produtos.
Para tanto, o preparo e a formação continuada do professor são
imprescindíveis como justifica Imbernón (2009,p.69), “a Formação
permanente do professor deve ajudar a desenvolver um
conhecimento profissional que lhe permita: avaliar a necessidade
potencial e a qualidade da inovação educativa que deve ser
introduzida constantemente nas instituições”. - Principalmente de
como inseri-las no processo formal da educação.
Hoje, as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), estão
presentes em todos os setores das atividades humanas, tornando-se
um gênero de necessidade a nossas práticas cotidianas, ficando cada
vez mais inconcebível preterir-se de seu uso, pela sua praticidade e
economia de tempo a diversas atividades.
Os surdos que também não são alheios a novidades
tecnológicas, vê-se adquirindo celulares, câmeras digitais e outros
recursos midiáticos que propiciem formas de se apreciarem imagens,
registrarem experiências visuais pessoais (fotos), o uso de celulares
para enviar mensagens de textos e imagens, enfim, de conseguirem
expressar-se comunicativamente.
No que trata quanto ao aspecto educacional, tais meios
poderiam reverter os recursos midiáticos trazendo um maior
aprendizado aos surdos pelo uso comunicativo das linguagens visuais.
A professora Lúcia H. Reily, (2003) arte-educadora pela
UNICAMP, afirma que o papel da imagem visual na apropriação do
conhecimento tem sido utilizado como função primordialmente
decorativa e caberia a nós refletirmos tal questão, pois, acaba-se
desprezando um recurso cultural que permeia todos os campos de
conhecimento e que traz consigo uma estrutura capaz de
instrumentalizar o pensamento.
A autora ressalta a importância de se utilizar a linguagem visual
como forma de indicar, rotas e rastros das imagens ou cenas como
apontamento seqüencial, dando-se uma lógica de sentido para
significar um conceito ou uma idéia, levando a um pensamento
concreto dedutivo do aluno. Reforça questões de comparações,
equivalências, de estabelecer relações, diferenças, de hierarquia e
valor, seqüência temporal e espacial, de distancia e proximidade no
tempo, presença e ausência, que são conceitos-chaves.
Para tal, os educadores devem ter a dimensão e a compreensão
destes fatores que medeiam o processo educacional, pois, ao atrelar-
se conhecimento científico e tecnológico abrem-se novas perspectivas
investigativas que propiciarão novas demandas na formação do
professor.
Ao amparar-se no Decreto Federal nº. 5626/05, este determina
em seu Artº.23 que sejam utilizados, equipamentos e tecnologias que
viabilizem o acesso à comunicação, à informação e à educação, de
surdos.
Sob esta diretriz, uma escola na perspectiva bilíngüe (Libras-
Língua Portuguesa) para surdos teria melhores condições de atender
tais prerrogativas devido à formação de seus professores, pois, neste
ambiente compreenderiam-se suas necessidades comunicativas,
cognitivas e de aprendizagem de seus educandos.
Conforme Lemos (2010, p.153) afirma, “O modelo de inclusão
deve compreender e estimular diversas formas de emissão de
informação, criando mecanismos para uma maior inserção social e
cultural do indivíduo.”
A Tecnologia da Comunicação e Informação (TIC), pode ser
considerada uma ponte que viabilize saberes no espaço escolar, pois,
Belloni (2005,p.73), corrobora, “o princípio pedagógico é o de
integração da mídia à escola [...]: trata-se de integrar estes dois
recursos até agora divergentes, de maneira a assegurar um processo
de socialização das novas gerações integrado e adaptado aos
imperativos de hoje e de amanhã.”
Portanto, a inclusão digital é ainda um desafio a ser incorporada
na formação de docentes no que se refere à educação, devendo
deixar de ser uma incógnita para se tornar um paradigma
significativamente, emergente e efetivo no processo educacional.
Recursos Didáticos:
Eixo: Tecnologias da Informação e Comunicação
Título do sítio: Núcleo de Publicações do CED/UFSC
Disponível em (endereço da Web):
http://www.perspectiva.ufsc.br/pontodevista_05/06_basso.pdf
Acessado em (mês e ano):
Comentário:
Página da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que
apresenta uma série de artigos publicados de sua produção
acadêmica. Dentre estas, destaca-se o artigo selecionado “Mídia e
educação de Surdos: Transformações reais ou uma nova utopia?”,
que aponta as dificuldades encontradas no ingresso dessas
tecnologias na educação de surdos.
Título do sítio: Literatura Surda
Disponível em (endereço da Web):
http://www.literaturasurda.com.br/index.php
Acessado em (mês e ano): 05/07/2011
Comentário: É um site bem interessante que disponibiliza
diversos vídeos em Libras e de curta duração, contendo narrativas,
poemas e literatura surda. Podem-se acompanhar os vídeos postados
na opção com ou sem legenda. Vale como sugestão em se
compreender a concepção de vídeo-aulas e os aspectos que levem à
comunicação e acessibilidade visual dos surdos.
Sítios
Eixo: Formação Continuada para Professores
Título do sítio: Pensadores da Educação
Disponível em (endereço da Web):
http://educarparacrescer.abril.com.br/pensadores-da-
educacao/philippe-perrenoud.shtml
Acessado em (mês e ano): 05/07/2011
Comentário: Apresenta de forma muito sucinta quem foi
Philippe Perrenoud e das 10 novas competências para ensinar. Há um
link que abre uma outra página (web) mostrando uma entrevista
muito interessante dada por Perrenoud à Revista Nova Escola.
Título do sítio: Revista Nova Escola (on-line)
Disponível em (endereço da Web):
http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/materias_
296368.shtml
Acessado em (mês e ano): 05/07/2011
Comentário: É uma matéria publicada referente à entrevista
dada por Perrenoud em 2002, na Revista Nova Escola, na sessão
Pedagogia, que atualmente está postada na versão on-line. Nesta
entrevista o escritor aborda de modo generalista como suas teorias
para a educação, são pautadas nas competências do professor.
Título do sítio: CAS –PR
Centro de Apoio aos Profissionais da Educação de Surdos do
Paraná
Disponível em (endereço da Web):
http: //casprpr.blogspot.com/
Acessado em (mês e ano):
Comentário: Site que objetiva instrumentar como apoio técnico
e pedagógico aos profissionais da educação, trazendo informações de
atividades culturais, oficinas para professores, instrutores e
interpretes de Libras, assim como divulgar cursos em Libras para
ouvintes, eventos relativos a seminários, congressos e promovendo
também encontros (Núcleo de Convivência) para discutir assuntos
pertinentes à comunidade surda.
Título do sítio: NAPNE -
Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais
Disponível em (endereço da Web):
http://www.siepe.ufpr.br/node/263
Acessado em (mês e ano):
Comentário: Neste site, encontram-se informações de como
acompanhar e articular ações que propiciem adequações inclusivas às
pessoas com necessidades educativas especiais, apoio técnico
pedagógico à alunos, professores e técnicos administrativos, no
intuito de implementar estratégias, que garantam o ingresso, o
acesso e a permanência destes alunos na UFPR.
Eixo: Educação do Meio Ambiente e Reciclagem
Título do sítio: Edgar Morin
Disponível em (endereço da Web):
http://www.edgarmorin.org.br/
Acessado em (mês e ano): 11/07/2011
Comentário: O autor é a tônica deste site, mostrando seus
pensamentos, breve biografia, artigos de outros autores relativo à
obra de Morin. Este autor se caracteriza ao abordar a complexidade
do Eco-Sistemas.
Título do sítio:
Portal do MEC-
Vamos Cuidar do Brasil: Conceitos e Práticas de Educação
Ambiental na Escola
Disponível em (endereço da Web):
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicacao3.pdf
Acessado em (mês e ano):
Comentário: É uma cartilha publicada pelo MEC em 2007,
tratando de vários aspectos da Educação Ambiental, de ordem legal e
político-pedagógica, sob o enfoque de diversos autores que
contribuem neste escrito.
Vídeos
Título: Mr. Holland – Adorável Professor
Direção: Stephen Herek
Produtora: Intercope Communication / Polygram Entertainment
Production
Duração (hh:mm): aproximadamente 143 Min.
Local da Publicação: EUA Ano: 1995
Disponível em endereço Web:
Comentário:
O filme “Adorável Professor” (história fictícia) pode ser visto por
diversos ângulos. Aborda a trajetória do professor Gelnn Holland e
sua família, cujo filho (Cole) nasce surdo e quando os pais
descobrem, a princípio ficam desolados, porém buscam auxílio
inserindo a criança numa escola de reabilitação da audição e fala,
mas com o passar do tempo, como o filho do casal não aprende a
falar, a tensão aumenta, pois os pais não conseguem se comunicar
com ele. Mudam a criança para uma escola de língua de sinais onde
as coisas tomam um novo rumo para a família.
Para quem não sabe ou não conhece o que seja uma relação
com o sujeito surdo, de suas dificuldades e das métodologias de
aprendizagem, este filme traz alguns poucos aspectos que podem
elucidar tal questão.
Título: Lixo Extraordinário
Direção: Lucy Walker
Produtora:
Duração (hh:mm): 99 minutos
Local da Publicação: Brasil Ano: 2010
Disponível em endereço Web:
Comentário:
“Lixo Extraordinário” é um documentário que acompanha o trabalho
do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do
mundo, no Rio de Janeiro. Lá observa e fotografa um grupo de
catadores de materiais recicláveis, cuja interação entre estes
personagens ganha uma nova dimensão pela perspectiva da arte em
suas vidas. Inclusive este filme concorreu ao Oscar 2011 na
categoria, Melhor Documentário.
Título: Vídeo-Aula (Piloto): “Lixo Urbano”
Direção:
Produtor: Professor Moysés David do Espírito Santo
Duração (hh:mm):
Local da Publicação: link vinculado à OAC
Ano: 2011
Disponível em endereço Web:
Comentário:
Vídeo-Aula (piloto), com o Tema: “Lixo Urbano”, traduzida em
Libras, alusiva à execução do projeto PDE, anexo à apresentação
deste Objeto de Aprendizagem Colaborativa (OAC).
A Vídeo-Aula fica a critério do CRTE em ser postada
posteriormente na página do Dia a Dia Educação, na sessão de
vídeos.
Propostas de Atividades
TÍTULO: Oficina Experimental de Vídeo-Aula para Docentes
* A Oficina de Vídeo-Aula para Docentes tem em seu
desenvolvimento a supervisão do professor PDE, tendo em vista um
programa contendo as etapas metodológicas, no intuito de dar aporte
técnico-pedagógico aos docentes participantes, que comporão um
grupo de estudos para este fim, no escopo de aprimorarem e
aperfeiçoarem suas práticas docentes, sob a perspectiva de inserção
da educação digital. Para alcançar este objetivo, primeiramente,
serão selecionados os referenciais teóricos que subsidiarão a
elaboração, o desenvolvimento de plano de intervenção, a orientação
das ferramentas pedagógicas que subsidiarão os professores,
constituídos de livros e endereços eletrônicos para pesquisa;
* Cada docente desenvolverá um modelo piloto de vídeo-aula,
conforme o conteúdo e a unidade de estudo escolhida pelo professor
participante da oficina;
* Os conteúdos estão constituídos no desenvolvimento por
unidades de estudo previstas no projeto pedagógico da escola,
referindo-se mais especificamente à disciplina de ciências, com a
temática Meio Ambiente e Reciclagem, tratando-se de questões como
da produção do lixo doméstico, da coleta seletiva para fins de
reciclagem, da poluição, do desmatamento, do aquecimento global , e
de como estes fatores podem desencadear uma cadeia de
conseqüências, que se decorrem por enchentes, pela degradação da
biosfera, de doenças provocadas pela poluição e assim por diante;
* Utilizar-se-á o recurso disponível em computador pessoal, que é
o programa de software Movie Maker, com a captação de imagens
feitas por meio de câmera digital, com objetivo de formar os
professores para o enfretamento dos desafios representados pela
preservação do meio ambiente; dos avanços tecnológicos; de atender
à especificidade linguística do surdo; e como aporte para a qualidade
de ensino da rede estadual de ensino.
* Realização de atividades quanto aos procedimentos de uso da
câmera digital, de como se fazer filmagens e baixar vídeos no
computador;
* Do arquivamento, da seleção e manipulação de fotos e vídeos
digitais, utilizando-se o programa Movie-Maker contido no
computador da escola, para o processamento edição e finalização da
vídeo- aula;
* As atividades ocorrerão preferencialmente no laboratório de
informática da Escola de Educação Especial da APÁS (Associação de
Pais e Amigos de Surdos), cujo está respaldada pelo projeto temático,
O Meio Ambiente e Reciclagem, da disciplina de Ciências, previsto nas
ações pedagógicas da escola, que transcorrerão no segundo semestre
letivo do ano de 2011 em encontros semanais (1 por semana) com
duas horas de atividades, perfazendo total de 12 encontros previstos;
* A realização da filmagem em vídeo-aula têm a tradução em
Líbras, assim como é editada, finalizada e disponibilizada
posteriormente como material didático digital de consulta (na página
da internet da escola, em Cd‟s ou Pen–Drive), efetivando-se a
acessibilidade visual e a proposição da revisão das aulas, material
este, produzido pelo próprio professor e em prol dos alunos surdos da
escola;
* Conforme os resultados forem alcançados ao termino deste
projeto, tais ações metodológicas, poderão posteriormente se
transformar também em cursos de extensão e capacitação para
professores e Tradutores Interpretes de Língua de Sinais (TILS), para
as escolas da rede estadual de ensino, em forma de parcerias entre
as áreas das modalidades de Educação Especial e Ensino Regular, que
prestam atendimento inclusivo com alunos surdos.
IMAGENS
É mister, que ao se pensar em educação com os surdos, deve-
se propiciar o processo ensino–aprendizagem por meio da
acessibilidade visual com os recursos da TIC e promover o
desenvolvimento da expressão cultural identitária no exercício do
pensamento imagético, sendo o professor o construtor deste ideário.
Alunos Surdos... Acessando as Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC) pela aprendizagem visual.
Recursos de Informação
Sugestão de Leitura:
Categoria Livro
Sobrenome: Belloni
Nome: Maria Luiza
Título do livro: O que é Mídia-Educação
Edição: 2ª
Local da Publicação: Campinas
Editora: Autores Associados
Ano da Publicação: 2005
Comentários:
Obra que trata das repercussões do uso da mídia em nosso
tempo, de fatores positivos e negativos que podem contribuir
também na educação formal.
Categoria Livro
Sobrenome: D‟ambrósio
Nome: Ubiratan
Título do livro: Transdisciplinaridade
Edição: 1ª
Local da Publicação: São Paulo
Editora: Palas Athena
Ano da Publicação: 1997
Comentários:
O autor apresenta um novo aspecto conceptual sobre os
paradigmas da ciência, da educação e de suas teorias e práticas
abordando a Transdisciplinaridade como um novo percurso do
pensar pedagógico, filosófico e cultural, primando pelo respeito às
diferenças, pela preservação de nosso planeta, numa proposição
de adquirirmos novos valores humanos.
Categoria Livro
Sobrenome: Glat
Nome: Rosana
Título do livro: Educação Inclusiva: Cultura e Cotidiano
Escolar
Edição: 2ª
Local da Publicação: Rio de Janeiro
Editora: Autores Associados
Ano da Publicação: 2009
Comentários:
Obra que apresenta textos de diversos autores que discutem a questão da inclusão de pessoas com necessidades especiais, no
âmbito da cultura e das práticas pedagógicas do cotidiano escolar.
Categoria Livro
Sobrenome: Guimarães
Nome: Mauro
Título do livro: A Dimensão Ambiental na Educação
Edição: 7ª
Local da Publicação: Campinas
Editora: Papirus
Ano da Publicação: 2005
Comentários:
A referida obra visa a atender a educadores que tem como
objetivo trabalhar com projetos ou planos de aula tratando da
questão da Educação Ambiental que está cada vez mais em voga.
Categoria Livro
Sobrenome: Imbernón
Nome: Francisco
Título do livro: Formação Docente e Profissional
Edição: 7ª
Local da Publicação: São Paulo
Editora: Cortez
Ano da Publicação: 2009
Comentários:
Esta obra traz uma reflexão e analise da formação inicial e
permanente dos professores,mostrando as deficiências do
profissional da educação quanto a sua práxis e sugestionando de
que forma como superá-las.
Categoria Livro
Sobrenome: Kenski
Nome: Vani Moreira
Título do livro: Educação e Tecnologias: O Novo Ritmo da
Informação
Edição: 6ª
Local da Publicação: Campinas
Editora: Papirus
Ano da Publicação: 2010
Comentários:
A autora nos remete de como se fazer educação mediada
com os recursos das tecnologias digitais e seus reflexos no
processo ensino-aprendizagem.
Categoria Livro
Sobrenome: Morin
Nome: Edgar
Título do livro: Os Sete Saberes necessários à Educação do
Futuro
Edição: 12ª
Local da Publicação: São Paulo
Editora: Cortez
Ano da Publicação: 2007
Comentários:
Obra que aborda temas fundamentais para a educação
contemporânea, que no mundo de incertezas a política pedagógica
precisa rever seus paradigmas para uma sociedade mais crítica
frente à complexidade planetária.
Categoria Livro
Sobrenome: Morin
Nome: Edgar
Título do livro: O Método 2 – A vida da vida
Edição: 3ª
Local da Publicação: Porto Alegre
Editora: Sulina
Ano da Publicação: 2005
Comentários:
Livro que analisa vários aspectos e fenômenos sobre a
existência humana sob diversas vertentes da epistemologia do
conhecimento, investigando sistemicamente a eco-organização dos
seres vivos pelo caleidoscópio de nossa biosfera.
NOTÍCIAS –
Brasília debate se surdos devem estudar em escola
regular ou especial
O Ministério da Educação acha que eles devem estudar
nas regulares. Especialistas, educadores e os próprios
estudantes preferem as especiais.
Matéria on-line do tele jornal Bom dia Brasil (Globo.com),
exibida no dia 19/05/2011. A postura do MEC gerou revolta e uma
Categoria Livro
Sobrenome: Perrenoud
Nome: Philippe
Título do livro: 10 Novas Competências para Ensinar
Edição: 1ª
Local da Publicação: Porto Alegre
Editora: Artes Médicas
Ano da Publicação: 2000
Comentários:
Esta obra traz uma reflexão do papel do professor quanto
suas competências tradicionais na prática do ensino, assim como
orienta o educador como adquirir em dez etapas novas
competências educacionais face à sociedade atual, com o intuito
de se alcançar maior autonomia no exercício da docência,
aprender a trabalhar em equipe, desenvolver projetos,
compartilhar saberes e lidar com as tecnologias. Livro essencial na
formação do educador.
mobilização nacional da comunidade surda de todo o Brasil, para o
não fechamento do INES-RJ (Instituto Nacional de Educação de
Surdos) e de outras entidades educacionais que atendem pessoas
com deficiência.
DESTAQUE –
Núcleo de Convivência (CAS-PR)
O Núcleo de Convivência, é um espaço destinado a interação
da comunidade surda, de profissionais da educação e de outras áreas
afins, que ocorre geralmente na última terça-feira do mês, com uma
programação variada, com palestras, debates e depoimentos visando
a integração dos envolvidos nesta área de atuação.
OBS. Vide contato com o CAS/PR no item Paraná.
PARANÁ –
O estado do Paraná possui uma rede de apoio técnico-
pedagógico que atende à comunidade surda e os profissionais
correlatos distribuídos por diversos órgãos institucionais, tais como:
FENEIS/PR – Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (sede regional)
Endereço: Rua Alferes Poli, nº 1115, Rebouças; Curitiba – PR CEP.80220-050 Telefone: (041) 3334 6577
e-mail: [email protected]
NAPNE- UTFPR: Núcleo de Apoio à Pessoa com Necessidades Especiais
CAMPUS CURITIBA - SEDE CENTRAL - Av. Sete de Setembro, 3165 - Rebouças CEP 80230-901 - Curitiba - PR - Brasil
Telefone Geral +55 (41) 3310-4545
NAPNE- UFPR:
Núcleo de Apoio à Pessoa com Necessidades Especiais e-mail: www.prograd.ufpr.br/napne.htm.
telefone (41) 3310.2698
CAS/PR:
Endereço: Rua Vital Brasil, no.447- Vila Izabel, Curitiba-PR
Cep: 80.320-120.
Telefones: (41) 3225-2988 (41) 9128-9142
e-mail: [email protected]
ESCOLAS:
1) Colégio Estadual para Surdos Alcindo Fanaya Junior
Endereço: Rua Vital Brasil, 447 Portão, Curitiba / PR
Horário de atendimento:
De segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h30.
Telefone: (41) 3345-9844
Site: http://www.ctaalcindofanaya.seed.pr.gov.br
2) Escola de Educação Especial da APÁS
:
Endereço: Rua Simão Bolivar, 1398 - Hugo Lange –
Curitiba , PR
CEP.80040-140
Telefone: (41) 3027-6944
e-mail: [email protected]