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MATERIAL DIDÁTICO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ

PLANO INTEGRADO DE FORMAÇÃO CONTINUADA - PDE – 2010

PROFESSORA: Rosmari Gnoatto Dal Molin

ÁREA PDE: Língua Portuguesa

PROFESSOR ORIENTADOR IES: Ms. Ari José de Souza

IES vinculada: Unicentro de Guarapuava

TÍTULO DO PROJETO: Ensino e aprendizagem de leitura – do conhecimento para a

compreensão interativa do leitor

ESCOLA: Escola Estadual Irmão Isidoro Dumont – EF

PÚBLICO ALVO: 6ª Série “C”

NÚMERO DE AULAS UTILIZADAS: 15 aulas

PERÍODO DE IMPLEMENTAÇÃO: 20 de agosto a 30 de setembro

HORÁRIO: Manhã

TEMA: Ensino e aprendizagem de leitura

TÍTULO

Ensino e aprendizagem de leitura – do conhecimento para a compreensão interativa

do leitor

OBJETIVOS

Geral

Possibilitar aos alunos/leitores o estabelecimento de relações entre a obra

literária e suas experiências pessoais e sociais, a fim de ampliar os seus

conhecimentos.

Específicos

Oportunizar aos alunos um contato com o texto narrativo, mais

especificamente com o gênero fábula.

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Promover ao aluno um ambiente agradável e criativo no fascinante mundo da

leitura.

Levar os alunos a lançarem um olhar sobre as características do gênero

fábulas, por meio de suas leituras, com intuito de compreendê-las e interpretá-las.

Justificativa

Para desenvolver a nossa Produção Didático-Pedagógica proposta para

estudo, optamos pelo gênero fábulas por serem temas agradáveis fazendo com que

o aluno perceba através das leituras que pode libertar-se das limitações impostas e

ser protagonista de sua própria história.

Martins (2006, p.29) diz que:

[...] o ato de ler permite a descoberta de características comuns e diferenças entre indivíduos, grupos sociais, as várias culturas; incentiva tanto a fantasia como a consciência da realidade objetiva, proporcionando elementos para uma postura crítica, apontando alternativas.

Acreditamos que, com certeza, algumas dessas reflexões e práticas em

nossas oficinas durante a Implementação Pedagógica irão contribuir para a melhoria

da leitura e compreensão do texto lido, possibilitando assim a interação para o

conhecimento.

Pensamos também, que o material elaborado, como produto final dessa etapa

de estudos possa ser útil, auxiliar e fortalecer a Educação do Estado do Paraná,

colaborando assim, com mais uma das sugestões de como trabalhar em sala de

aula com gêneros textuais.

1º ENCONTRO – Iniciando a caminhada

Motivação

No primeiro contato com os alunos, a professora fará uma breve introdução

sobre o projeto, explicando os objetivos, a metodologia, o cronograma e o conteúdo

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propostos, bem como as expectativas com relação à participação do grupo ao

estudo em questão.

A Professora motivará os alunos participantes para a importância e o

comprometimento do grupo, pois serão eles os protagonistas do material pedagógico

neste estudo.

Para essa motivação e socialização dos membros do grupo, a professora

buscará articular atividades integradoras à equipe. É um momento delicado, de

acolhida e de extrema importância para a integração. A preparação da equipe inicia-

se nesse momento, mantê-los atentos e envolvidos é necessário.

Em seguida, os alunos devem conhecer o ambiente de estudo, a própria sala

de aula que estará disponível para a realização das atividades de leituras. A qual

deverá estar ornamentada com diversas narrativas e ilustrações, esse ambiente vai

ser acolhedor. A música também estará presente nesse dia, a fim de mexer com a

sensibilidade e criar maiores expectativas na equipe com relação ao estudo

proposto.

A partir disso, eles são convidados a concluir a decoração, utilizando os

conhecimentos que já possuem a respeito das histórias propostas. Nesse encontro,

queremos incentivar, aguçar, despertar curiosidades aos participantes da pesquisa,

motivando-os com o embelezamento da sala, e assim também, inicia-se a

caracterização das personagens sendo que alguns alunos irão identificar-se a qual

personagem ele quer representar nos momentos em que estarão presentes e

embelezando o recreio da escola, juntamente com a mediação da professora.

É esse ambiente que dará verossimilhança às narrativas. É o espaço

inesquecível, é o cenário o qual determinará as circunstâncias, e a realidade das

narrativas.

2º ENCONTRO

Hoje, a preparação e o momento destinam-se à pesquisa

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No segundo encontro os componentes do grupo, com a mediação da

professora, deverão dialogar com o ambiente virtual usando o laboratório de

informática e o nosso estudo terá início com a pesquisa: “como surgiu a leitura?”;

“ há quanto tempo aproximadamente a leitura surgiu?”; “ há somente uma

forma de leitura?”; “de que outras maneiras podemos ler?”; “ a partir disso

você acha que a leitura é importante para o nosso dia a dia? Por quê?” . Assim,

para melhor compreensão vamos usar outros recursos como livros, revistas, jornais

que estarão selecionados e disponibilizados na biblioteca da escola.

Portanto, um processo interativo haverá nesse encontro, começamos a

construir o sentido e o entendimento da proposta pedagógica. O aluno vai encontrar

respostas para muitas das suas indagações diárias.

Na sequência, teremos um momento para partilharmos todo o conhecimento

adquirido na pesquisa. Aqui devem surgir explanações, relatos e reflexões sobre a

aprendizagem de cada um.

É importante que todos compartilhem conhecimentos, relatos, histórias de

vida, desabafos também poderão surgir.

A professora deixa-os à vontade para comparar situações, contextualizar,

contar o que sabem e ouviram. Os alunos escrevem em papel e por fim, farão um

mural com o material elaborado e pesquisado. Tudo é muito útil para o estudo em

questão, e a nossa sala, cada vez mais estará sendo embelezada, enriquecida com

diversas vozes surgindo das reflexões do grupo.

Como citamos na metodologia do nosso projeto, nesse dia haverá

personagens caracterizados da literatura circulando pela escola. É o início das

curiosidades e da interação por parte dos demais alunos da escola. Os alunos

caracterizados com o personagem escolhido e acompanhados pela professora

estarão circulando no pátio da escola durante o recreio, prontos a responder os

questionamentos que forem surgindo neste momento e o porquê do acontecimento.

3º ENCONTRO

Iniciamos a leitura das fábulas

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Vamos viajar pelo fantástico mundo da imaginação!

Após todo esse entendimento e com a pesquisa realizada acerca do estudo

proposto, precisamos nos munir de textos. Portanto, para este encontro os alunos

que têm acesso a livros e internet deverão trazer para a escola fábulas, para ampliar

a variedade textual que a professora já selecionou anteriormente. O estudo com o

grupo terá continuidade na biblioteca e no laboratório da escola por uma aula. Para

a atividade que vem a seguir pretende-se usar mais uma aula.

A intenção é conhecer, folhar, ler, saciar curiosidades provocadas

anteriormente, por meio de questionamentos feitos pela pesquisadora. Todo esse

material pesquisado deverá ser colocado na sala de aula ornamentada que a

professora e o grupo prepararam.

Numa roda de leitura, vamos ler, curtir as ”fábulas” abaixo citadas, e já

selecionadas pela professora para que sejam exploradas, surgindo assim, o diálogo

com os autores e personagens.

Onde você coloca o sal? – Adriana Toledo

A Rã e o Rato - Esopo

O homem, a Abelha e a Ovelha – Adriana Toledo

A Serpente e o Vaga-lume – Adriana Toledo

O Fazendeiro e seus Filhos – Esopo

O Caracol Invejoso

http://www.metaforas.com.br/infantis/caracol.htm

A Raposa e a Criança

http://www.fabulasecontos.com.br/?pg=descricao&id=98

Os Dois Viajantes e o Urso - Esopo

O Pequeno Cavalo – Adriana Toledo

A Sabe-tudo

http://www.metaforas.com.br/infantis/sabetudo.htm

Nesse contexto, a professora coordenadora deve ter o propósito de explorar

as diversas possibilidades de leitura e os pesquisadores deverão expressar opiniões

e curiosidades, comparar fatos, tirando conclusões das narrativas.

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Essas são leituras adequadas para que o grupo se integre cada vez mais e

se encante com a leitura das fábulas. A leitura é para provocar, encantar, envolver,

despertar.

Diante disso Solé (2008, p. 92) afirma: “Só com ajuda e confiança, a leitura

deixará de ser uma prática enfadonha para alguns e poderá se converter naquilo que

sempre deveria ser: um desafio estimulante”.

O importante neste momento é que o nosso aluno mergulhe nas histórias,

divirta-se, desperte para o mundo das fábulas, criando e relacionando a leitura

literária com suas experiências pessoais e sociais, a fim de ampliar os seus

conhecimentos e buscar realizações pessoais.

Nesses encontros a professora coordenadora do trabalho está sempre atenta,

aproveitando todas as oportunidades para dialogar e interagir com as histórias.

Os pesquisadores deverão perceber que os entendimentos começam a

aflorar e que os segredos que surgem no decorrer das leituras, é a obra literária

que contribui para as interpretações, os diálogos, curiosidades, inquietações, as

angústias, as perturbações e socializações dos indivíduos.

Se observarmos a sequência básica da leitura como recomenda Cosson, em

seu livro Letramento Literário, teoria e prática (2009) podemos dizer que ainda

estamos em processo de motivação. É necessário, contudo, que toda atividade do

qual o texto participa tenha sentido, por isso, a professora fará o possível para que

essa atividade seja criativa.

4º ENCONTRO

Momento de entrarmos em contato com a obra objeto de estudo

Enfim, após serem colocados todos os ingredientes saborosos e obrigatórios

para a prática criativa da leitura, chegou o momento de mergulharmos na obra de

“Alice no País das Maravilhas”.

Para despertar maior interesse ao grupo a professora pesquisadora pretende

assistir com eles alguns fragmentos do filme “Alice no País das Maravilhas”.

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E, a partir dessa pequena introdução e de assistirmos os fragmentos do filme,

a sequência didática se desenvolve assim:

Primeiro, vamos ler, curtir e brincar com a linguagem, comentar as diversas

interpretações na obra.

Alice no País das Maravilhas

(Lewis Carroll)

Alice estava sentada ao lado da irmã, no jardim, sem fazer nada. O dia quente

a fazia sentir uma preguiça enorme. De vez em quando olhava para o livro que sua

irmã estava lendo, mas aquilo já começava a deixar aborrecida.

- Não acho a menor graça em um livro sem figuras – resmungava.

De repente, Alice viu um coelho branco de olhos cor de rosa passar bem na

sua frente. Ela não estranhou tanto o fato de o Coelho dizer a si mesmo:

- Estou atrasado! Estou atrasado!

Mas quando ele tirou do bolso do colete um relógio e consultou as horas, ela

se levantou. Nunca vira um coelho de colete e relógio antes. Muito curiosa, correu

atrás dele e o viu entrar em uma grande toca embaixo da cerca. Por impulso, Alice

se abaixou e continuou a segui-lo, sem parar para pensar como iria sair dali.

A toca parecia um túnel. Alice foi engatinhando rápido no rastro do Coelho,

mas de repente sentiu chão faltar sob suas mãos e joelhos. O túnel virara um poço e

agora ela cai lentamente em um buraco escuro, como se flutuasse no ar. A pouca luz

que ainda entrava pela parte de cima iluminava as paredes do poço, no qual Alice

pode ver estantes de livros e cristaleiras cheias de louças bem organizadas.

Conseguiu agarrar um pote escrito “geleia de laranja”, mas ele estava vazio.

Colocou-o em uma prateleira mais abaixo e continuou caindo.

- Onde será que vou parar? Quantos quilômetros já caí? Será que estou mais

próxima do centro da Terra? – perguntou-se em voz alta, pois tinha o hábito de falar

consigo mesma.

Lembrou-se das aulas da escola e continuou a falar:

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- Talvez eu ultrapasse o centro da Terra e chegue ao outro lado. Vou precisar

perguntar em que país estou. Pode ser a Nova Zelândia ou a Austrália... Se eu não

encontrar ninguém vou procurar o nome do país em alguma placa. Deve haver essa

informação por escrito.

Alice continuou caindo, caindo, caindo e, como não tinha mesmo nada para

fazer, voltou a falar em voz alta:

- Minha gatinha Diná vai sentir saudades de mim hoje à noite. Tomara que

alguém se lembre de colocar leite morno na sua tigela. Ah, minha Diná, como eu

queria que você estivesse aqui comigo...

Um pouco entediada com a velocidade lenta da queda, ela cochilou e sonhou

que passeava com Diná de mãos dadas. A gata caminhava a seu lado, de pé,

equilibrando-se apenas nas patas traseiras. De repente, Alice aterrissou sobre um

monte de folhas secas e despertou. A queda terminara. Percebendo que não estava

nem um pouquinho machucada, pôs-se rapidamente de pé e olhou para cima.

Estava tudo escuro. Viu um outro túnel à sua frente, por onde o Coelho corria,

dizendo :

- Está ficando tarde, está ficando tarde!

Saiu atrás dele, mas assim que o túnel fez uma curva o Coelho desapareceu

e ela se viu sozinha dentro de uma sala comprida, com o teto baixo repleto de

pequenas lâmpadas. Ao redor da sala havia portas de vários formatos, cores e

tamanhos. Alice tentou abrir todas, mas elas estavam trancadas.

- Como farei para sair daqui? – perguntou-se.

Ela foi até o centro da sala, onde havia uma pequena mesa de vidro com três

pernas. Alice se aproximou e viu uma chavezinha dourada sobre ela. Animada

tentou abrir as portas, mas as fechaduras eram todas muito maiores que a chave.

Em um cantinho da sala notou uma cortina bem baixa que escondia uma portinha de

cerca de quarenta centímetros. Tentou usar a chave e, para sua surpresa, a porta

abriu!

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Alice se deitou no chão e olhou através da portinha, que dava para um

corredor bem estreito. No final do corredor, havia o jardim mais lindo que a menina já

vira, com flores belíssimas, pássaros e chafarizes.

- Ah, como eu queria entrar nesse jardim... – suspirou. [...]

(Adaptação de Carolina Vieira Rodrigues)

A continuação da história se encontra no livro citado acima.

A professora irá fazer com que o grupo compreenda o contexto histórico da

época para melhor compreensão, explica sobre o autor e a época que ele viveu.

Alice Liddell (foto) foi a inspiração de Carroll para criar Alice

no País das Maravilhas, traduzida por mais de 50 línguas. A

história de Alice no País das Maravilhas originou-se em

1862, quando Carroll fazia um passeio de barco no rio

Tâmisa com sua amiga Alice Pleasance Liddell (com 10 anos

na época) e as suas duas irmãs. Ele começou a contar uma

história que deu origem à atual, sobre uma menina

chamada Alice que ia parar em um mundo fantástico, após

cair numa toca de um coelho. Diante disso, a Alice da vida

real gostou tanto da história que pediu que Carroll a

escrevesse para ela.

Analisa com os alunos o comportamento de Alice diante da história fantástica

contada por Carroll. Atitudes (o fato de seguir o coelho sem refletir).

Discute com o grupo sobre as possibilidades de haver “Alice”, no nosso meio,

e quem seria a Alice nos dias de hoje?

As aventuras que surgem. Quem seria essa menina? (contextualizar).

Nos dias atuais o que acontece com as pessoas que agem sem pensar?

Alice mede consequências quando entra na toca do coelho?

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Alice_in_Wonderland.jpg

Agora solte sua imaginação e vamos descrever pequenos trechos sobre alguns

acontecimentos da história.

Alice vê o coelho

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Down_the_Rabbit_Hole.

png

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Alice com a tartaruga falsa

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Alice_par_John_Tenniel_35.pn

g

Qual a participação do gato Cheshire na história?

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Alice_par_John_Tenniel_31.png

É o momento de usar a sua criatividade

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Alice_par_John_Tenniel_15.png

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Neste quadro da história está acontecendo

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Alice_par_John_Tenniel_27.png

Uma reunião corrida e uma história comprida

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Alice_par_John_Tenniel_09.png

A ideia é seduzir o autor do texto (dominá-lo com a nossa intervenção), com a

nossa leitura e releitura da obra reconhecendo a diversas vozes presentes no

texto.

5º ENCONTRO

É chegada a hora de interagir com a produção escrita

Como atividade textual, agora vamos refazer a história expressando toda a

nossa sabedoria e criatividade. (Esta atividade poderá ser em grupo).

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A professora orienta e deixa-os à vontade para que pensem, esbocem, façam

ensaios, curtam o momento literário proporcionado a eles.

Recriá-la com muita ousadia e sabedoria, transformando-as em belíssimas

histórias de fábulas em quadrinhos. Enfim, eles brincam com a linguagem.

Para a produção final propomos o seguinte:

Em grupo os alunos produzem a história em quadrinhos a qual será o produto

final deste estudo.

Os fabulistas baseando-se em toda a aprendizagem adquirida anteriormente

nas discussões e leituras devem partir para a criação das histórias.

A professora orienta e acompanha a criação das histórias, que deverão neste

momento serem rascunhadas, pensadas, idealizadas...

Ao término do tempo determinado para que o rascunho das produções esteja

pronto, retomamos as histórias para realizar as leituras das fábulas em

quadrinhos. É o momento de socializar com a professora e colegas, corrigi-las

com sugestões e/ou alterações.

Transcrevê-las, dar vida, cor, cheiro, tempero e sabor com as belíssimas

ilustrações que o grupo dará às fábulas.

Neste encontro, a literatura viva estará presente com os personagens criados

para aquecer o ambiente que organizamos.

Esses personagens deverão ilustrar o espaço da escola durante o recreio

enquanto o projeto estiver sendo desenvolvido.

Fortalecemos aqui o processo de “socialização” sobre a Intervenção

Pedagógica na escola no que se refere ao estudo da leitura da literatura.

6º ENCONTRO

Dia de socialização com os alunos, professores, funcionários e família

Para concluirmos a nossa proposta de estudo, acontecerá a exposição de

livros, será um dia de festa na escola, com oficinas criativas nas salas.

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Pelo fato da literatura exigir uma maior articulação entre escola, leitura, família,

nesse dia traremos as famílias para a escola e envolveremos toda a comunidade

escolar para podermos socializar e compartilhar saberes literários.

A feira de livros acontecerá com acervo bibliográfico acessível, voltado à

literatura infantil e infanto-juvenil no fascinante mundo da literatura. O evento será na

escola em parceria com a livraria do município, e com o auxílio da equipe

pedagógica da escola.

A coordenação, assim como a decoração, ficará por conta da professora

pesquisadora e dos alunos da 6ª série “C”, os quais serão os protagonistas da

pesquisa.

Vamos elaborar aulas de leitura com performance, com reflexões e

interpretações das narrativas envolvendo os demais alunos da escola.

A literatura viva permanecerá neste evento embelezando o ambiente, e assim,

por meio desta feira poderemos compartilhar e divulgar para a escola, todo o estudo

realizado com a Intervenção Pedagógica.

7º ENCONTRO

Confraternização do grupo com a professora

Para concluirmos o nosso trabalho, é o momento de fazermos uma reflexão

sobre a trajetória que percorremos.

Em conversa informal, provocados pela professora pesquisadora, os alunos

farão comentários do estudo em que participaram até agora. Por meio desta

conversa, a intenção é perceber quais foram os verdadeiros resultados alcançados

com o estudo.

Será uma forma de avaliação, mas em nem um momento os alunos

perceberão que isso estará acontecendo, pois Luckesi (1990) diz que a avaliação é

uma atividade que não existe nem subsiste por si mesma, portanto, percebemos

claramente que ela só fará sentido a partir do momento em que servirá como

diagnóstico para a busca e melhoria dos resultados que queremos obter.

Com isso entendemos que a avaliação deve ser um instrumento que interaja

com o ensino aprendizagem sendo direcionado aos objetivos e as estratégias que se

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pretende alcançar, e dessa forma possa haver um processo de interação entre

professora e alunos e entre os próprios alunos.

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REFERÊNCIAS

CARROLL, Lewis. (Adaptação de Carolina Vieira Rodrigues) Alice no País das

Maravilhas – São Paulo: Rideel, 2006.

COSSON, Rildo. Lertramento Literário Teoria e Prática - São Paulo: Contexto,

2009.

LUCKESI, Cipriano. Prática docente e avaliação - Rio de Janeiro: ABT, 1990.

MARTINS, Maria Helena. O Que é Leitura – São Paulo: Brasiliense, 2006.

SOLÉ, Isabel. Estratégias de Leitura – Porto Alegre: Artmed, 2008.

TOLEDO, Adriana. 365 Histórias; uma história por dia. Colibrink

Sites utilizados:

http://www.fabulasecontos.com.br/?pg=descricao&id=98

http://www.metaforas.com.br/infantis/sabetudo.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Alice_in_Wonderland.jpg

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Down_the_Rabbit_Hole.png

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Alice_par_John_Tenniel_35.png

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Alice_par_John_Tenniel_31.png

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Alice_par_John_Tenniel_15.png

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Alice_par_John_Tenniel_27.png

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Alice_par_John_Tenniel_09.png