Matilha Brac 30 A Queda de Riley - Visionvox… · Sterling encontra-se em uma vila élfica longe...

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Matilha Brac 30 A Queda de Riley

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  • Matilha Brac 30

    A Queda de Riley

  • Riley é um urso confuso. Ele é calmo, mal-humorado e distante. Ele

    não é nem malicioso como seus seis irmãos mais novos. Então, por que na

    terra o seu companheiro é um homem peculiar que é o oposto polar de Riley?

    Sterling ama o rancho Lakeland. Ele está especialmente encantado

    com o grande urso shifter chamado Riley. O problema é, Riley não dará a

    Sterling uma hora do seu dia.

    O plano do homem é evita Sterling a cada passo do caminho. Mas

    quando Maverick pede um favor a Riley para ser o líder temporário das fadas,

    Sterling encontra-se em uma vila élfica longe do rancho, e Riley não está

    muito feliz que Sterling ficou na traseira de seu caminhão até chegar lá. A

    Riley foi entregue uma responsabilidade enorme. Maverick até mesmo chamou

    Max, Águia, e Chey para vir ajudar Riley em sua missão. Mas suas

    preocupações não são com as fadas. É com um humano magro que só poderia

    ser a queda de Riley.

  • Capítulo Um

    Riley Lakeland não era um urso feliz.

    Por uma questão de fato, ele estava francamente perplexo.

    Ele sentou-se em seu cavalo, um árabe marrom chamado Warrior,

    olhando para o rancho do outro lado dos currais, se perguntando se Sterling

    Lagrange ia vir trancar a porta de trás, como ele parecia fazer todas as

    manhãs, e rezando para que o homem não o fizesse.

    Sterling deixava Riley confuso, e ele não gostava de ser confundido.

    Riley gostava de sua vida, boa e chata.

    E Sterling não era nada chato.

    O homem borbulhava de emoção e balbuciava e falava sobre nada

    em particular. Riley nunca tinha ouvido ninguém falar tanto em sua vida. Era

    como se alguém enchesse o cara com açúcar de manhã e o deixasse solto na

    casa Lakeland. Riley era quieto, atento, e não tinha tanta certeza que ele

    poderia lidar com um companheiro tagarela. Ele nunca foi muito interessado

    em tagarelas, e Sterling era o garoto-propaganda para conversar sobre

    absolutamente nada a qualquer hora que ele estava perto de Riley.

    Ou qualquer outra pessoa.

    Houve momentos em que Riley podia juram que seus ouvidos

    estavam indo sangrar de tanto que Sterling falava. O cara ainda falava com os

    animais na fazenda. Ele certo como merda esperava que o seu companheiro

    não estivesse esperando que eles lhe respondesse. Mas com Sterling, ninguém

    realmente sabia.

  • O homem saltava ao redor da fazenda de um lado para o outro

    quando ele não estava trabalhando na lanchonete. Riley nunca tinha visto

    ninguém tão bem humorado o tempo todo também. Sterling estava sempre

    sorrindo, sempre acenando para uma pessoa ou outra, até mesmo estranhos.

    O homem de olhos cinza-claro que pareciam sempre brilhar com algum prazer

    desconhecido.

    Não o cara nunca tem um dia de folga?

    ― Se você olhar para a casa mais duro, você vai ficar vesgo ― ,

    Chance, um dos irmãos mais novos de Riley, brincou. Riley era o irmão mais

    velho de sete filhos. Ele era o único que nasceu, enquanto Chance tinha um

    irmão gêmeo, Chauncey. Em seguida, veio os trigêmeos, Olsen, Bryce, e

    Gavin. Romano era o mais novo, e o único nascido também além de Riley. Era

    um papel difícil de ser o irmão mais velho para muitos, mas Riley tinha tomado

    a responsabilidade e sentia que ele tinha feito um trabalho bastante decente

    ajudando seu pai a mantê-los na linha.

    Mas os gêmeos e trigêmeos ainda conseguiam causar estragos ao

    redor da fazenda. Os gêmeos, principalmente, mas Bryce não estava muito

    longe atrás deles. ― Ele vai estar aqui fora antes que você perceba, correndo

    ao redor tentando as vacas de estimação e seguindo atrás do Pai ou Abe.

    ― Você não tem algum trabalho a ser feito? ― Riley resmungou. Ele

    não gostou do fato de que Chance poderia lê-lo tão bem. Ele também não

    gostou do fato de que seu companheiro corria atrás de seu pai ou do fada

    incompetente. Sterling não deveria estar correndo atrás de qualquer homem,

    exceto Riley.

    Infelizmente, seu companheiro tinha corrido atrás de Riley, até que

    Riley tinha enfiado na cabeça de Sterling que ele precisava de um pouco de

    folga sobre ele o seguindo ao redor. Agora Sterling evitava Riley, e ele não

    tinha certeza do que ele devia fazer para corrigir a situação.

    Riley não tinha certeza se ele deveria.

  • Ele não queria que o seu companheiro o seguisse como um

    cachorrinho perdido, mas ele não queria que o seu companheiro seguisse

    qualquer outro homem.

    Foda-se, ele estava tão malditamente confuso.

    Riley queria um companheiro como qualquer outro shifter, mesmo se

    ele tivesse gritado e gritado que não precisar de um. Talvez tenha sido isso

    que o levou a brigar com Sterling. Talvez o destino estivesse pagando a ele por

    para todas as vezes que ele zombou dos seus irmãos por agirem como

    malditos idiotas para seus companheiros. Ele não tinha certeza de qual era a

    razão, mas o destino estava dando a ele a retribuição agora. E foi sob a forma

    de um companheiro sexy e falante, como o inferno.

    Talvez ele devesse esconder todos os doces da casa. Isso poderia

    acalmar o homem. Mas Riley tinha a sensação de que o comportamento

    animado do seu companheiro era tudo Sterling.

    E esse era um pensamento assustador.

    ― Pai está vindo, ― Chance advertiu e, em seguida, partiu,

    deixando Riley olhando para a porta de trás mais um momento antes dele,

    também, decolar.

    Ele pode ser o braço direito do seu pai, mas Malcolm Lakeland não

    brincava quando se tratava do trabalho sendo feito. E Riley não tinha feito

    nada, esta manhã, exceto vigiar se o seu companheiro ia aparecer na porta

    dos fundos. Seu pai estaria chateado se soubesse que Riley estava lá fora

    assim. Eles tinham um rancho para fazer funcionar, e tudo o que Riley tinha

    conseguido fazer ultimamente foi se abaixar e se esquivar de Sterling, se

    escondendo em cada turno.

    Como que um ser humano por sua vez, fez Riley alguém que se

    esquiva do seu trabalho apenas para garantir que o cara não o visse? Ele era

    um urso. Um grande, dominante, não-leva-nenhuma-merda shifter urso, e

  • algum esbelto, feliz e de sorte humano apareceu e colocou o temor de Deus

    sobre ele.

    Ele estava tão ferrado.

    Ele puxou seu Stetson de sua cabeça, passando a mão sobre seu

    cabelo. Era um hábito irritante que ele tinha desenvolvido recentemente em

    torno de Sterling. Ele encontrou-se passando a mão sobre sua cabeça a

    qualquer momento que ele estava frustrado.

    Ele ficou surpreso de não estar careca agora.

    Assim quando Riley enfiou o chapéu na cabeça e se virou para ver o

    seu pai saindo de casa, ele também viu o Sterling na porta traseira, acenando

    com a mão para o pai de Riley com um sorriso bobo estampado no seu rosto

    bonito.

    Deus, ele ficava fodidamente sexy quando ele sorria assim.

    Riley rapidamente desviou o olhar. Ele não deixaria que Sterling visse

    o quão interessado ele realmente estava.

    Sterling era também extremamente jovem e muito exuberante para

    Riley. Era verdade que Sterling tinha 21, mas Riley era muito mais velho e

    muito mais sábio do que o filhote. Ele era sábio o suficiente para saber que o

    seu companheiro era nada além de problemas com um P maiúsculo.

    O homem estava indo para perturbar o mundo quieto de Riley, e

    tinha conseguido fazer isso já. Riley não podia nem sentar para ler um livro

    sem Sterling agarrar um para si mesmo e sentar ao lado de Riley. Como

    diabos ele deveria se concentrar no que estava lendo com Sterling sentado ao

    lado dele, cantarolando enquanto ele lia? Quem cantarolava enquanto lê?

    O homem não fazia absolutamente nenhum sentido para Riley.

    Seus olhos foram para o seu pai quando o homem se aproximou. Ele

    rezou para que o seu pai não o tivesse visto cobiçando Sterling. Ele orou para

  • que Sterling não o tivesse visto também. Riley ainda não tinha certeza do que

    fazer com o homem, por isso era melhor Sterling não ter a impressão errada.

    ― Você tem essas cercas remendadas, meu filho? ― seu pai

    perguntou quando ele parou seu cavalo, amor perdido.

    Riley abaixou a cabeça em um aceno de cabeça, enquanto tentava

    esgueirar secretamente um olhar para o seu companheiro. Não era que ele

    estivesse interessado. Ele só queria ter certeza que o Sr. Hiper não estivesse

    indo em sua direção. Realmente, isso é tudo o que era. Ele não estava

    desejando que o homem fosse incomodá-lo apenas para que ele pudesse ter

    um pouco da atenção Sterling mais uma vez. Riley tinha certeza que ele tinha

    posto um fim a isso. Então, por que diabos ele estava esperando que Sterling

    viesse em seu caminho?

    Porra, Riley era uma contradição ambulante.

    ― Ótimo. Eu preciso de você para ir a cidade para a Loja de

    alimentos para pegar a minha encomenda ― , disse o pai quando ele apertou

    as mãos na sela, olhando atentamente Riley. ― E você pode levar Sterling

    com você.

    Os olhos de Riley se arregalaram quando ele ficou boquiaberto com o

    seu pai. Será que o homem finalmente perdeu a sua maldita mente? ― Por

    quê? ― ele deixou escapar, antes que ele pensasse melhor. Pro inferno com

    isso. Agora seu Pai ia fazer Sterling ir só porque ele sabia que Riley estava

    protestando.

    Seu pai estava ficando chato, na sua velhice.

    ― Porque ― , disse o pai, com um largo sorriso se espalhando por

    todo rosto, ― ele precisa aprender as coisas se ele vai ficar por aqui na

    fazenda.

    Isso não fez absolutamente nenhum sentido para Riley. Por que uma

    máquina de lavar louça precisa aprender sobre a pecuária? Seu pai sabia que

  • Riley era quieto e reservado. Seu pai também sabia que Sterling poderia falar

    na orelha de uma estátua. Por que seu pai queria torturar a merda fora dele

    com Sterling? Ele não conseguia se lembrar de fazer qualquer coisa

    ultimamente para justificar seu pai fazendo isso com ele.

    ― Mas ele já tem um trabalho no restaurante. ― Porra, se ele não

    soava como se ele estivesse fazendo beicinho. Riley ia ter que trabalhar em

    seu tom de voz, quando ele se opôs. Ele poderia muito bem ter pisado no pé

    no processo.

    Riley sabia que ele estava em apuros quando o brilho nos olhos de

    seu pau apareceu. ― Eu decidi contratar Sterling para o rancho.

    A mandíbula de Riley caiu. ― Você o quê?

    Pai riu, e foi um som sinistro. Ele tinha uma torção do mal em seus

    lábios enquanto ele sorriu para Riley. Seu pai se inclinou e bateu no fundo do

    queixo de Riley. ― Feche a boca, rapaz. Você vai deixar todas as moscas

    dentro.

    Riley rapidamente fechou sua boca, seus olhos vagando até onde

    Sterling estava conversando com uma das vacas.

    Senhor, me ajude.

    ― Por que você contratou alguém que não sabe absolutamente nada

    sobre a pecuária? ― E por que seu pai estava fazendo isso com ele?

    Riley estava tentando manter distância de Sterling, não trabalhar ao

    lado do homem durante todo o dia. Seu pênis já cresceu ereto a qualquer

    momento em que Sterling estava a cinco metros dele. Ele sabia que era o

    cheiro do seu companheiro que o manteve duro, mas ele também admitiu que

    Sterling era um homem lindo.

    Isso ia tornar o trabalho quase impossível. Ele não podia fugir de

    ajudar e esperar que Sterling aprendesse as coisas. Não importa suas

    objeções, Riley faria o que o seu pai mandou. Ele era um homem de família

  • leal e respeitava o seu pai. Mas por que não pode o cara pedir-lhe para domar

    Hell Raiser o pior garanhão preto que Riley já tinha se deparado, em vez disso?

    Isso seria muito mais fácil do que trabalhar em torno de Sterling durante todo

    o dia.

    ― Abe está trabalhando na fazenda e você não discutiu sobre isso,

    ― Pai apontou.

    Sim, mas Abe não era seu companheiro. Riley poderia deixar Abe a

    sua própria sorte. Riley sabia de um fato maldito que o seu urso não ia deixar

    nada acontecer com Sterling. Ele rugiu para Riley cada vez que ele corria de

    Sterling.

    Riley cedeu ao argumento. Ele sabia que era uma causa perdida.

    Quando seu pai enfiava uma coisa na cabeça, era isso. ― Eu vou ir para a

    cidade.

    Pai riu quando ele virou Amor Perdido, voltando para a casa. ― Não

    faça parecer que eu estou te enviando para a sua morte, filho. É apenas

    Sterling. Ele é tão inofensivo como uma mosca ― , ele gritou por cima do

    ombro, e depois riu quando ele trotou para longe.

    Riley estreitou os olhos. Aquele homem sabia de alguma coisa. Riley

    não tinha contado a ninguém que Sterling era seu companheiro. Mas Riley

    sabia que seu pai sabia. Seu pai tinha que saber que Riley e Sterling eram

    companheiros ou ele não estaria torturando Riley como isto.

    Voltando Guerreiro para casa, Riley gemeu, sabendo que Sterling não

    ia só vai ser a sua queda, mas a sua ruína também. Ele podia vê-lo chegando,

    e Riley estava perdido sobre como evitar que o desastre acontecesse. Ele não

    tinha certeza se queria evitar, ou se ele queria que isso acontecesse.

    Riley desmontou do cavalo e entregou as rédeas para o seu irmão

    mais novo, Bryce, quando ele chegou perto o suficiente do celeiro. Ele não

    estava olhando para frente no passeio para a cidade. Riley tinha sido um idiota

    com Sterling, e agora ele ia ter de se sentar ao lado do homem e lidar com as

  • suas ações. ― Você pode cuidar de Guerreiro para mim? Eu tenho que ir para

    a cidade para o Pai.

    ― Claro ― , Bryce disse quando ele agarrou as rédeas. ― Eu pedi

    uma nova sela semana passada. Você pode ver se ela já chegou quando você

    estiver no loja de alimentos?

    Riley inclinou a cabeça em um aceno de cabeça, imaginando como ele

    poderia sair dessa nos próximos cinco segundos e sabia que ele estava

    perdendo seu tempo tentando abandonar Sterling.

    ― Ah, Riley, ― Bryce gritou quando Riley começou a andar para o

    seu caminhão. Riley virou-se e desejou que ele não tivesse quando viu o

    sorriso malicioso no rosto do seu irmão. ― Divirta-se no caminho para a

    cidade.

    Riley rosnou quando Bryce se arrebentou a rir, balançando a cabeça

    enquanto caminhava com Guerreiro para o fundo do celeiro. Riley não tinha

    certeza de quem descobriu do seu relacionamento com Sterling, mas era uma

    aposta certa que se Bryce sabia, todos sabiam.

    Pro inferno com isso.

    ― Disseram-me que eu tenho que ir para a cidade com o senhor.

    Os passos de Riley diminuíram, e então ele fez uma pausa em sua

    caminhada, olhando para o seu companheiro. Senhor? Onde diabos veio isso?

    Riley se virou totalmente para ver Sterling ali, seus grandes olhos cinza-claro

    preenchido com algo que Riley não quis decifrar. ― Por que você está me

    chamando de senhor?

    ― Porque ― , disse Sterling quando ele sorriu, fazendo o pau de

    Riley endurecer e seu coração derreter, ― Chauncey disse-me que você gosta

    de ser chamado de senhor.

    Riley interiormente rosnou. Um dia desses ele ia ensinar aos seus

    irmãos uma lição. Eles brincavam um pouco demais. Basta esperar até que ele

  • colocasse as mãos sobre a dupla de encrenqueiros. Riley cerrou os punhos ao

    seu lado, pronto para ir encontrar Chauncey e bater algum sentido no homem.

    ― Não devo chamar de senhor? ― Sterling perguntou, com a boca

    para baixo mergulhando em uma carranca profunda.

    ― Chame-me Riley. ― Ele se dirigiu para o seu caminhão, não

    esperando o jovem. A meio caminho do seu caminhão, Riley se virou tão

    rápido, que ele quase caiu sobre seus próprios pés.

    ― O que há de errado? ― Sterling perguntou, inocentemente

    piscando para ele.

    ― Você só tocou no meu traseiro!

    ― Eu fiz? ― Sterling levantou as mãos, olhando para elas como se

    fossem sua própria entidade. ― As malditas coisas devem ter uma mente

    própria.

    Riley suspirou, exasperado, acenando com a mão em direção ao

    caminhão. ― Entra.

    Sterling saltou para o caminhão tão rapidamente, tudo o que Riley

    podia fazer era sacudir a cabeça. Ele não podia acreditar que o seu

    companheiro havia acariciado a sua bunda. Que diabos o cara estava

    pensando? Riley não queria nem começar a pensar sobre o quanto ele tinha

    gostado da pequena caricia na sua bunda. Isso faria sua cabeça explodir.

    Quando Riley abriu a porta do motorista e saltou, ele quase se sentou

    em Sterling. ― Por que você está sentado no meio do banco?

    Sterling apontou para sua cintura. ― Porque ele tem um cinto de

    segurança.

    Riley se inclinou para frente, apontando em volta de seu

    companheiro. ― E o mesmo acontece com o assento perto da porta.

  • ― Eu estou bem onde eu estou. ― Sterling enfiou as mãos entre os

    joelhos. Um sorriso permaneceu no rosto extremamente bonito quando ele

    olhou para fora do para-brisa como se ele não tiver um cuidado no mundo.

    ― Você não vai se mover?

    ― Não.

    Pirralho.

    Riley apertou os dentes quando ele ligou o caminhão, e saiu para a

    estrada. Não eram só o seu pai e os seus irmãos que queriam torturá-lo, mas

    também o seu companheiro. Eles estavam todos conspirando contra ele? Riley

    apertou seu lado esquerdo na porta, tentando colocar tanto espaço quanto

    pôde entre ele e o homem exuberantemente jovem. Mas, para cada centímetro

    que ele se afastou, Sterling parecia seguir.

    ― Você pode se afastar? ― Riley perguntou quando ele virou na

    estrada principal. Riley se sentiu tão fora de sua profundidade que ele estava

    se afogando. Não só Sterling era emotivo, ele era um homem impressionante.

    Se Riley tivesse que descrever o seu companheiro, em uma palavra.

    Bonito.

    Riley engoliu em seco quando ele teve um vislumbre do rosto de

    Sterling com o canto do olho. Deuses, seu companheiro estava tão

    fodidamente bonito.

    ― Eu estou no seu caminho?

    ― Sim ― , Riley rosnou.

    Sterling se afastou 2 centímetros. ― E agora?

    Riley gemeu. Isso ia ser um passeio muito longo. ― Eu preciso que

    você se encoste na outra porta.

    ― Por quê?

  • ― Porque eu preciso de espaço para dirigir. ― E ele precisava de

    um lugar longe do seu companheiro de então o seu tesão ia embora. Tendo

    seu companheiro sentado quase no seu colo estava devastando o seu corpo,

    mas sentir o perfume do seu companheiro e Riley estava prestes a... o quê?

    Foder o cara?

    ― Mova-se ― , ele resmungou.

    Sterling audívementel suspirou quando ele desabotoou o cinto de

    segurança.

    Riley pisou nos freios tão rápido que ele teve que esticar o braço para

    parar o seu companheiro de ir para a frente no para-brisa. ― Por que você

    desabotoou o cinto de segurança? Você não sabe como é perigoso andar sem

    um?

    ― Mas você só me disse para me mover, ― Sterling protestou. ―

    Como eu posso me mover se eu estou amarrado?

    Riley passou a mão sobre sua cabeça e então apontou para o cinto de

    segurança descansando na parte de trás do assento do caminhão. ― Basta

    colocá-lo.

    Sterling olhou-o com cautela, como ele se afastou mais e tirou o cinto

    de segurança no lugar. ― Está melhor, Sr. contraditório?

    ― Sr. o que... ― Riley balançou a cabeça quando ele puxou o

    caminhão de volta a estrada e começou a dirigir em direção a cidade de novo.

    Ele não ia entrar em outro debate com o homem. Sterling era bom para puxar

    Riley e confundir a merda fora dele.

    Não hoje.

    O cara magrelo poderia tentar e atormentar Riley tudo o que ele

    quisesse. Riley não ia ser puxado para dentro. Ele só não ia. Ele se recusou.

    Ele precisava de todas as suas bolas intactas. E isso não significava deixar

    Sterling...

  • ― Você está passando a loja ― , disse Sterling, enquanto apontava

    na direção da loja de alimentos em que Riley estava passando.

    ― Merda ― , ele grunhiu quando ele pisou no freio, fazendo com que

    o caminhão balançasse ligeiramente.

    ― Sim, o cinto de segurança é uma boa ideia ― , Sterling

    resmungou quando ele desabotoou seu e deslizou para fora do caminhão,

    batendo a porta atrás de si.

    ― Aonde você vai? ― Riley perguntou enquanto ele via o seu

    companheiro andar na frente do seu caminhão.

    ― Eu posso andar os 3 metros até a loja. Eu não estou tão certo de

    que você pode dirigir. ― Ele virou-se, subindo na calçada e desaparecendo na

    loja.

    Riley virou o caminhão e, em seguida estacionou no local vazio na

    frente da loja. Guardando as suas chaves, Riley entrou no loja de alimentos e

    imediatamente rosnou. Sterling estava rindo e conversando com o homem

    atrás do balcão como se fossem velhos amigos. Sterling sorrindo era tão

    irresistivelmente devastador que Riley queria jogar uma venda sobre os olhos

    do outro homem para que o estranho não pudesse testemunhar a bela

    expressão nele.

    Ele marchou ao longo do balcão, ficando perto do seu companheiro,

    sem realmente tocá-lo, e olhou indignado para o homem que vinha flertando

    com Sterling e fazendo seu companheiro dar-lhe um sorriso que pertencia

    exclusivamente a Riley.

    O homem inclinou a cabeça na direção de Riley, um sorriso simpático

    no rosto. ― Como posso ajuda-lo?

    Pode não flertar com meu companheiro. ― Eu tenho duas

    encomendas para pegar. ― E um caixa para bater fora, se o homem não

    parasse de cobiçar Sterling.

  • Sterling poderia dizer que Riley estava incomodado. Talvez ele

    tivesse uma chance com o urso depois de tudo. Da maneira como Riley

    Lakeland agia com Sterling, ultimamente, ele pensou que o homem não o

    queria. Ele se esquivou de Sterling em cada turno, o ignorou a maior parte do

    tempo, e brigou com ele quando ele teve que dar a Sterling uma hora do dia.

    O cara era um rabugento e um homem sombrio, mas Sterling

    esperava que Riley viesse em torno de sua maneira de pensar e começasse a

    gostar dele.

    Desde a primeira vez que Sterling pôs os olhos em Riley, ele havia

    estado apaixonado. E então, quando Riley se transformou em um urso e tinha

    protegido Sterling? Isso foi quente como o inferno.

    Bem, não a parte em que Riley se transformou em um urso, porque

    pensar que um urso era quente era grosseiro, mas quando Riley voltou a ser

    um homem e estava totalmente nu...

    ― Existe alguma coisa mais que você precise? ― o homem atrás do

    balcão perguntou a Sterling. Oh, este homem estava tão abertamente

    paquerando Sterling que ele queria rir da cara feia de Riley.

    Sim, por Riley me notar.

    ― Não, eu estou com ele. ― Ele atirou um polegar por cima do

    ombro para o homem imponente atrás dele. Sterling sabia que os homens o

  • notavam. Inferno, mesmo as fêmeas flertavam com ele. Ele simplesmente

    nunca esteve confortável com eles.

    ― Eu tenho duas encomendas para os Lakelands, ― Riley disse

    enquanto ele roubava olhares rápido de Sterling. Deuses, ele poderia se perder

    nesses olhos tempestuosos cinza. Riley era poderoso, comandando, o homem

    mais sexy do que o ar.

    Espere, o ar era sexy?

    Que seja.

    O homem era o pacote total, e Sterling queria tudo para si mesmo.

    Se Sterling só pudesse obter o pau para fora da bunda de Riley, ele só queria

    ter uma chance com o outro. Mas ele tinha uma sensação de que a maldita

    vara estava entre as bochechas da bunda do homem como vergalhões em

    cimento velho, e que seria necessário um milagre para soltá-la.

    ― Lakeland? ― o homem perguntou enquanto ele rapidamente

    começou a tocar no teclado do seu computador. ― Desculpe, eu não queria te

    fazer esperar.

    Sterling olhou para Riley devido a reação estranha do funcionário,

    mas o urso apenas acenou com a aprovação e começou a olhar as prateleiras

    na loja de alimentos. Sterling revirou os olhos e olhou para o funcionário. O

    urso precisava se iluminar.

    ― Então ― , o funcionário disse quando viu Riley ir embora ― , você

    está saindo com alguém?

    Sterling se voltou para Riley, vendo a carranca no rosto do homem

    quando ele fingiu estar interessado em um pote de geleia. Ele esperou por

    Riley para dizer qualquer coisa, algo... mas Riley não disse nada.

    Voltando-se para o funcionário, Sterling balançou a cabeça, se

    sentindo um pouco desanimado. Ele queria que Riley gritasse com o

    funcionário que Sterling pertencia ao urso mal-humorado. Ele queria que Riley

  • arriscasse algum tipo de reivindicação. Mas o urso não disse uma maldita

    palavra.

    ― Não, eu não estou vendo ninguém. ― E maldito se dizendo isso

    não doeu um pouco.

    Riley soltou um rosnado baixo quando ele soltou o frasco e virou-se

    para Sterling, uma nuvem de advertência apareceu sobre suas características.

    Ele pegou um saco da prateleira e bateu em cima do balcão. ― Ele está

    saindo com alguém, ― Riley mordeu fora bruscamente. Seus lábios finos até

    que Sterling quase não pode vê-los por mais tempo, e Riley tinha um tic

    estranho em sua mandíbula.

    ― Oh, e mesmo? ― Sterling perguntou, curioso para saber se Riley

    estava finalmente afirmando a sua reivindicação. ― E com quem eu estou

    saindo?

    Tanto Sterling como o balconista olharam para Riley para a resposta.

    Riley olhou para longe e deu de ombros. Seu belo rosto tornou-se

    pensativo. ― Você apenas está.

    ― Que tipo de resposta é essa? ― Sterling perguntou, exasperado.

    Ele estava cansado de se esgueirar ao redor do homem. Ele queria saber se

    Riley estava interessado ou se ele estava perdendo seu tempo. O urso agia

    como se Sterling tivesse a peste negra, fugindo dele cada Sterling vez que ele

    estava a cem metros do cara. No entanto, ele estava aqui olhando como se ele

    estivesse pronto para arrancar a cabeça do funcionário fora por flertar com

    Sterling.

    O urso estava confundindo a merda fora dele.

    ― Um bom o suficiente. Agora eu posso conseguir os itens que

    viemos buscar ou eu preciso falar com o gerente? ― Sua voz, embora

    tranquila, tinha um tom sinistro que prometia que iria fazer exatamente isso.

  • Sterling podia sentir seu temperamento subindo. Não era sempre que

    se levantava na sua cabeça, mas Riley estava agindo como um burro total.

    Sterling estalou os dedos, apontou para Riley, e depois para a porta. ― Lá

    fora, o Sr. Lakeland ― . Ele viu a descrença chocada escrita em todo o rosto de

    Riley antes de Sterling se dirigir para a porta, sabendo que de alguma forma

    Riley viria a seguir.

    Uma vez na calçada, Sterling soltou um suspiro profundo, porque se

    não o fizesse, ele ia estrangular o homem. Riley confundia ele. Ele não

    entendia os motivos do homem. Riley empurrou Sterling a distância, ainda não

    quer que ninguém chegue perto de Sterling. Não fazia sentido para ele em

    tudo. O urso era uma enciclopédia ambulante, falando de contradições, e

    estava dando a Sterling uma dor de cabeça por tentando manter-se com um

    cara em constante mudança de humor.

    ― Você acabou de manda-me vir para fora? ― Riley perguntou

    quando ele saiu da loja de rações, suas sobrancelhas puxado para baixo em

    uma carranca.

    ― Por que você está agindo assim, Riley? ― Sterling perguntou

    acaloradamente, cruzando os braços sobre o peito. É melhor o homem ter uma

    explicação muito boa para a forma como ele agiu lá dentro. O funcionário não

    tinha feito nada, além de flertar com Sterling.

    Riley não tinha reivindicado Sterling, por isso ele era jogo livre. Ele

    não queria ser o jogo livre, mas Riley não tinha dito o contrário. E dane-se se

    ele estava indo para passar o resto da sua vida sozinho, porque Riley não

    poderia tirar o pau para fora da sua bunda. Se Riley não queria ele, alguém o

    faria.

    ― Porque ― , Riley resmungou.

    Sterling rolou uma mão na frente dele, dizendo para Riley ter uma

    boa explicação para tudo isso.

  • ― Você não está disponível para qualquer encontro, ― Riley falou e

    depois voltou para a loja.

    Sterling estava na calçada por um momento boquiaberto para a porta

    fechada.

    De Verdade?

    Essa era a sua razão?

    Sterling não tinha certeza se ele deveria estar feliz que Riley não

    queria Sterling em qualquer encontro ou zangado que Riley não reconhecer

    que ele queria Sterling.

    Uma coisa era certa. Riley confundiu a merda fora dele.

    Sterling voltou para a loja, olhando em volta, até que ele viu Riley

    reunindo alguns itens de uma prateleira. Ele estudou o traseiro do homem

    grande, lambendo os lábios enquanto ele se perguntava como seria se sentir

    tão duro, o corpo musculoso rígido cobrindo o seu.

    Porra, agora Sterling estava em pé no meio da loja de alimentos com

    o pau duro. ― Eu vou esperar por você no caminhão ― , ele gritou para Riley.

    Riley apenas resmungou.

    Sterling tinha a sensação de que ele poderia amarrar Riley e

    interrogá-lo até que as vacas chegassem em casa e o homem ainda não ia

    reconhecer que ele queria Sterling.

    Sterling gemeu. A imagem de Riley amarrado não estava ajudando a

    sua ereção.

    Capítulo Dois

  • Riley Lakeland jogou a cabeça para trás enquanto cavalgava seu

    cavalo com uma masculinidade de tal forma que Sterling só podia era ficar lá e

    babar no homem. Ele queria estar no cavalo com Riley. Ele queria ser o cavalo

    e deixar Riley tomar as rédeas.

    Era algo que tinha imaginado por algumas semanas agora. Sterling

    assistiu Riley de longe e sorrateiramente lançava olhares rápidos para o

    homem a qualquer hora que a oportunidade surgia.

    Enquanto Riley se aproximava, Sterling prendia a respiração,

    esperando, querendo, precisando. Ele orou que Riley lhe desse um daqueles

    sorrisos premiados. Ele esperava que Riley desmontasse do cavalo e puxasse

    Sterling em seus braços.

    Quando Riley chegava perto dele, Sterling sentia a virilha apertar. Ele

    queria, queria ele desesperadamente.

    Riley parou o cavalo, desmontou e puxou Sterling em seus

    braços poderosos, colocando um beijo em seus lábios tão forte que

    Sterling temia que seus lábios seriam divididos em dois. O homem iria

    dominar ele, tomar o controle em suas próprias mãos e mostrar a

    Sterling apenas quanto de um mestre, ele realmente era.

    Os pulmões de Sterling começaram a arder, mas ele se

    recusou a se soltar do beijo. Ele não quis puxar para trás. Ele temia

    que, se ele se afastasse, Riley levaria seus doces lábios com ele e iria

    embora como o pôr do sol.

    ― Eu esperei por alguém como você a minha vida inteira. ―

    Riley rosnou na boca de Sterling.

    ― Eu estou bem aqui, menino grande, ― Sterling respondeu e

    depois passou os braços em volta do pescoço de Riley, puxando o

    homem mais próximo, levando o beijo mais profundo.

  • O cavalo relinchou, e Sterling sentiu seu pau engrossar

    quando Riley mergulhou sua língua mais fundo na sua boca. Ele queria

    Riley para deitá-lo na grama macia e fazer amor com ele.

    ― Leve-me ― , Sterling pediu ofegante. ― Leve-me com você.

    Riley passou as mãos sobre a cabeça de Sterling, agarrando

    um punhado de cabelos e puxando a cabeça dele para trás. Sterling

    gemeu quando a dor explodiu em prazer. ― Mais forte!

    Riley inseriu sua perna na de Sterling, dando-lhe algo para

    esfregar seu pau. Sterling vaiou quando suas bolas esfregaram na

    perna de Riley, era uma sensação muito excitante. ― Sim ― Ele jogou

    a cabeça para trás, fazendo Riley respirar em seu pescoço.

    ― Deus, sim! ― Seu pênis explodiu em suas calças, e Sterling

    gritou o nome de Riley.

    ― O que diabos está acontecendo aqui?

    Sterling piscou quando ele abriu os olhos devagar, a imagem de Riley

    lentamente desaparecendo e a realidade, fazendo a sua presença indesejável.

    Uma onda de decepção tomou conta dele quando ele percebeu que estava em

    sua própria cama. Sozinho.

    Tinha sido apenas um sonho.

    Ele gemeu quando sentiu, e cheirou, o esperma que estava em todo o

    seu estômago mais uma vez. Parecia que toda noite ele estava tendo o mesmo

    sonho, e ele não estava mais perto de conseguir que Riley o notasse, e ter

    como em seu sonho que Riley fodesse ele.

    Sterling não tinha certeza se ele devia rir ou chorar com esse

    pensamento. Era uma loucura manter-se, esperando um homem que,

    obviamente, não queria ele. Mas Sterling não conseguia desistir de tentar. Seu

    corpo respondeu ao urso a qualquer hora que ele estava perto do homem. Isso

    o estava deixando louco, talvez ele fosse realmente louco.

  • ― Nada ― , Sterling gritou em direção à porta, reconhecendo a voz

    de seu irmão Darcy. ― Vá embora!.

    ― Então pare de gritar o nome de Riley!

    Sterling se acalmou. Oh, Deus! ele tinha gritado o nome do urso?

    Quem mais tinha ouvido ele gritar? Ele não queria nem pensar na possibilidade

    de Riley ouvi-lo pedindo para transar com ele em seu sonho. Era bastante

    embaraçoso que Sterling lançou-se para o homem em uma base diária,

    enquanto acordado.

    Jogando as cobertas, Sterling saiu da cama e foi em direção ao

    banheiro. Não só ele tinha que lavar o esperma de seu corpo, mas ele tinha

    que se preparar para mais um dia sendo ignorado pelo urso, enquanto

    trabalhava ao lado dele no rancho. Ele não tinha certeza de quanto mais ele

    poderia aguentar e desistir do homem.

    Uma coisa de cada vez, primeiro agora de manhã, ficar limpo.

    Sterling olhou Riley, ele deveria exigir respostas, mas da maneira

    como o urso, reagiu com calma quando Sterling chegava muito perto, ele sabia

    que não seria fácil.

    Depois de tomar banho e se vestir, Sterling desceu para a cozinha.

    Ele viu o objeto de seu desejo sentado à mesa com seus irmãos e seus

    companheiros. O homem parecia maravilhoso, enquanto olhava para a mesa.

    Sterling sabia que a mesa não era tão interessante, então ele deve ter ouvido

    Sterling chegando e estava fazendo sua rotina para evitar olhá-lo.

    Sterling queria gritar.

    ― Eu preciso que você tome conta do rancho hoje, Riley ― , disse

    pai quando pegou uma xícara de café no balcão e sentou-se. ― Eu tenho que

    ir encontrar com Maverick esta manhã.

    ― Esta tudo bem? ― Bryce perguntou e então enfiou uma garfada

    de panquecas em sua boca. Sterling nunca tinha visto homens comerem da

  • forma como os Lakelands faziam. Todos e cada um deles comiam como se eles

    estivessem indo hibernar e tivessem que consumir enormes quantidades de

    calorias.

    Era uma maravilha que nenhum deles tinha 400 quilos até agora.

    ― Tudo está bem ― , respondeu Pai e depois tomou um gole de

    café.

    Sterling se sentou ao lado de Riley, porque era a única cadeira

    disponível na mesa, e pegou o prato de panquecas, jogando um pouco em seu

    prato. Ele não estava realmente com fome, mas ele tinha que fazer algo para

    passar o tempo antes de ir para o trabalho. Empurrando as panquecas em

    torno de seu prato com o garfo era tão bom quanto fazer qualquer outra coisa.

    ― Ele só quer discutir os recém-chegados na cidade. Eles vão ficar

    mais perto do local Manchester ― ,disse o pai de Riley.

    ― É verdade que Kenway é um shifter búfalo? ― Olsen, um dos

    irmãos Lakeland, perguntou.

    O Garfo de Sterling chegou a meio caminho da boca. Um shifter

    búfalo? Havia uma coisa dessas? Ele estava começando a ver que havia mais

    seres que ursos e lobos que podem mudar de homem para animal. Abe tinha

    lhe dito que ele era um elfo. Seja lá o que isso era. E Darcy tinha dito a ele

    que Raven era um vampiro.

    Os olhos Sterling haviam sido abertos para o mundo em torno dele, e

    ele gostou. Ele gostou do fato de que nem todo mundo era humano. Isso

    tornou a vida muito mais interessante, e um pouco assustadora também. Ele

    não queria se encontrar com um dos animais não-humanos ruins. Ele já viu o

    que os ursos e lobos eram capazes de fazer quando a luta irrompeu há

    algumas semanas no rancho. Lobos que poderiam se transformar em homens

    atacaram a fazenda Lakeland, tentando matar cada urso na casa. Raven,

    companheiro de Darcy, tinha entrado na sala, puxando Lucas longe dos lobos

  • maus. Então a luta começou. Mais Lobos apareceram, mas Riley disse a

    Sterling que eram lobos bons.

    Era tudo tão confuso, mas isso havia ensinado a Sterling que tinha

    seres bons e maus, mesmo neste mundo bizarro.

    Pai recostou-se na cadeira, coçando a barba que tinha começado a se

    formar em seu queixo. ― É filho, é verdade.

    Roman deu um assobio. ― Eu não os conheço ainda, mas eu ouvi

    que eles são muito, muito grandes.

    Sterling tinha visto um deles no celeiro na noite quando a luta

    irrompeu, e eles eram muito, muito grandes mesmo. Pelo menos um era o que

    estava no celeiro.

    Ele enfiou as panquecas em sua boca, ouvindo Pai dizer a todos sobre

    os shifters novos na cidade. Não demorou para ele saber tudo sobre os novos

    moradores da cidade, especialmente se Sterling estava planejando fazer da

    Vila Brac sua casa. Mas se Riley continuasse a evitá-lo, como a peste, Sterling

    só poderia encarar ir embora.

    Mas ele realmente não queria. Além de ter tesão por Riley, Sterling

    gostava desta pequena cidade. Ele gostou da família do urso ainda mais. Eles

    eram um bando de caras grandes, e Sterling não queria ir.

    ― Eu não estou realmente certo do que o resto dos homens são,

    mas pelo pouco que Maverick me disse, não são todos shifters búfalos, ― Pai

    informou.

    ― E ele não disse mais nada sobre eles? ― Riley perguntou jogando

    um pouco mais de salsichas em seu prato. Sterling sentado olhou com

    admiração para a quantidade de comida que Riley já tinha comido. O homem

    deve ser um poço sem fundo. Quando Sterling tinha vindo para a cozinha,

    Riley estava devorando uma pilha de panquecas e ovos mexidos. Agora ele foi

    comer as salsichas como se estivesse morrendo de fome.

  • Seus olhos brilharam olhando para a mão grande, bronzeada, e cheia

    de cicatrizes de Riley, e Sterling podia sentir seu rosto aquecer lembrando do

    sonho da noite passada. O que ele não daria para sentir as mãos de Riley

    sobre qualquer parte do seu corpo.

    Apesar de que seu pau seria sua primeira escolha.

    ― Não. ― Pai balançou a cabeça e tomou um gole de café. ― Ele

    disse que não era da conta de ninguém a não ser que eles quisessem

    compartilhar seus segredos.

    ― Bem, seria bom saber para o caso de encontrar um deles em sua

    forma animal. ― Riley terminou suas salchichas e pegou uma xícara de café,

    tomando a bebida muito antes que seus olhos pousassem em Sterling.

    Sterling sorriu abertamente, piscando com olhos sedutores.

    Riley rapidamente tirou seus olhos longe e depois levantou-se,

    levando os pratos para a pia.

    Grrr.

    ― Isso é uma das coisas que eu vou falar com Maverick ― , disse pai

    entrelaçando os dedos e os colocou atrás de sua cabeça. ― O lugar de

    Manchester não é muito longe daqui. Quero dar um aviso justo, se um deles

    vai aparecer nas minhas terras.

    ― Você pode dizer a Maverick para nos dar aviso justo, então tudo o

    que acontecer não é culpa nossa ― , disse Riley antes de caminhar até a porta

    da cozinha e ir para fora, deixando Sterling sentado triste como o inferno e se

    sentindo desanimado.

    ― Homem ― , Chauncey disse quando ele se inclinou para trás em

    sua cadeira, jogando o braço sobre as costas da cadeira do seu companheiro.

    ― Riley não apenas é uma arvore mal-humorada. Ele é uma floresta inteira.

    ― Deixe-o ― , advertiu Pai e então deslizou seus olhos cinzentos

    para Sterling. ― Por que você não vai ajudar Riley?

  • Sterling levantou, levando seu prato para a pia, e depois caminhou

    para fora. Ele sorriu quando viu as vacas. Ele gostava de vacas. Sterling nunca

    tinha visto uma antes de vir para o rancho, e ele achou que elas eram as mais

    suaves criaturas.

    ― Bom dia ― , ele falou para elas e então correu para chegar até

    Riley. Sua respiração ficou presa na garganta quando viu Riley montado em

    seu cavalo. Sterling se lembrou do sonho que estava chegando à vida bem

    diante de seus olhos, só que ele sabia que Riley não ia desmontar e beijá-lo,

    confessando o seu amor.

    E não é que apenas uma merda?

    ― Pai disse-me para trabalhar com você hoje.

    ― Vá encontrar Bryce, ― Riley disse agarrando as rédeas.

    Sterling estreitou seus olhos quando ele apontou para Riley e então

    de volta para o celeiro. ― Sele-me um cavalo, o Sr. mal-humorado. Eu estou

    trabalhando com você hoje quer você goste ou não.

    Uma sobrancelha arqueada indicado a surpresa Riley. ― Você

    acabou de me mandar selar um cavalo para você?

    Sterling entrou no celeiro, não esperando para ver o que Riley ia

    fazer. Ele olhou em volta, avistando uma pequena sala na parte de trás do

    celeiro e foi em direção a ela. Ele nunca tinha montado um cavalo antes, mas

    tinha certeza de que não era tão difícil duh!.

    Sterling viu uma sela no pequeno quarto e pegou a menor. Porra, se

    a coisa não era pesada. Ele levou-a para fora, apesar de ter custado um pouco

    de luta, e olhou para qual cavalo escolher.

    Ele não estava gostando das suas opções. Todos pareciam muito

    grandes para ele. Um estava olhando para ele com desconfiança, como se ele

    estivesse se perguntou se Sterling era estúpido o suficiente para sequer tentar.

  • ― Existem cavalos pequenos por aqui? ― perguntou-se enquanto

    descia a fileira de barracas, começando a sentir-se como se tivesse

    desperdiçado seu tempo vindo aqui. Ele finalmente chegou a um cavalo preto

    que não era tão grande quanto os outros. Colocou a sela para baixo e abriu o

    portão, sorrindo para o cavalo bonito.

    ― Você vai me deixar andar você?

    O cavalo fez um som estranho e levantou a cabeça como se

    concordando.

    ― Vou levar isso como um sim. ― Sterling recuou e acenou para o

    cavalo em sua tenda. ― Eu preciso selar você, então você tem que sair.

    ― Não faça isso. Saia daí bem devagar!

    Sterling olhou para trás para ver Riley de pé na grande abertura do

    celeiro, olhando assustado de Sterling para o cavalo que ele estava tentando

    colocar a sela.

    ― Por quê? ― ele perguntou, olhando de Riley para o cavalo, e

    depois de volta para o urso. Riley estava irritado porque Sterling decidiu tentar

    montar a cavalo sem ajuda de ninguém?

    Os olhos cinzentos de Riley nunca deixaram o cavalo. ― Porque você

    acaba de abrir a baia de Hell Raiser.

    Sterling virou para olhar para o cavalo preto, imaginando o que Riley

    estava falando. O cavalo parecia tão inofensivo como uma mosca. Riley estava

    falando como se Sterling tivesse acabado de abrir o portão para o inferno. ―

    Hell Raiser? Por que você o chama assim? ― O cavalo não parecia um Raiser

    do inferno. Ele parecia mais um Ed, ou um Black Beauty.

    Riley andou cautelosamente em direção a Sterling, com os olhos

    ainda fixos no cavalo. ― Mova-se lentamente, Sterling. Não faça movimentos

    bruscos.

  • Homem estava louco? O cavalo não estava fazendo nada de errado.

    Ele só estava ali de pé, olhando Sterling como se estivesse à espera de ser

    selado.

    Sterling balançou a cabeça de forma decisiva, recusando-se a colocar

    o cavalo de volta, porque Riley desaprovou ele tomar em suas próprias mãos

    selar um cavalo. ― Ele não vai me prejudicar. ― Sterling se abaixou e pegou

    a sela, indo em direção ao cavalo. ― Desde que você não vai sair, eu vou ter

    que entrar.

    ― Sterling! ― Riley gritou, mas era tarde demais. O cavalo recuou,

    fazendo um barulho louco com seus olhos selvagem. Sterling caiu no chão,

    assim quando Riley transformou-se em um urso, indo direto para cima do

    cavalo preto.

    ― Não coma-o! ― Sterling gritou para Riley, jogando as mãos como

    se pudesse parar Riley quando o urso se ergueu sobre as patas traseiras e

    rugiu para o cavalo. ― Você assustou ele, Riley.

    O cavalo parou, mas levantou as patas da frente, quase como se

    avisasse a Riley para manter-se à distância. Sterling levantou as mãos para

    Hell Raiser e ele certamente não achou que era um nome apropriado para a

    gentil criatura, tentou o seu melhor para acalmar o cavalo.

    ― Whoa, menino, se acalme. O grande urso ruim não vai comer

    você. Eu prometo. ― E voltando-se para Riley,. ― Você vai, Riley?

    Riley ainda estava sobre as patas traseiras, mas tomou um passo

    para trás, e depois caiu de quatro. Ele resmungou, deu um rugido baixo, e em

    seguida deu outro passo para trás. Hell Raiser desceu as patas também, mas

    permaneceu em seu paddock.

    ― Agora, que tal vocês dois se acalmarem?. ― Sterling estendeu a

    mão e passou a mão pelo nariz do cavalo. ― Eu não acho que andar com você

    agora é uma boa idéia. O urso mau, você teve medo dele, não foi?

  • O cavalo bufou e balançou a cabeça para trás e para frente.

    ― Bem, mesmo se ele não o assustou, eu ainda vou renunciar a

    qualquer cavalo. ― Sterling deu a volta e fechou a porta. Ele enfiou a mão no

    balde no chão e puxou uma cenoura fora, e alimentou Hell Raiser e ele bateu

    no nariz dele. Diabos!

    Sterling olhou para a entrada do celeiro para ver quase a família

    inteira de pé na porta. Ele sorriu quando ele arrancou outra cenoura do balde

    e, em seguida, alimentou o cavalo. ― O que todo mundo está olhando?

    Pai deu um passo para frente, balançando a cabeça em descrença. ―

    Filho, ninguém pôde chegar perto deste cavalo sem ter uma lesão. Eu comprei

    ele há algumas semanas, e ele é o pior maldito cavalo que eu me deparei em

    um tempo muito longo. E você só andou bem em sua tenda.

    ― Ele não quis dizer isso ― , disse Sterling e então se virou,

    arranhando Hell Raiser no lado de sua boca. ― Viu, garoto?

    ― Com certeza ele tem jeito com animais. ― Bryce riu. ― Eu nunca

    conheci alguém que falou com vacas antes.

    ― Eles têm sentimentos, também, ― Sterling apontou. ― Agora,

    eu posso andar de cavalo hoje?

    Sterling ouviu o grunhido de Riley, mas ignorou o urso. Ele estava

    indo para aprender a andar ou ele estava indo para selar cada maldito cavalo

    no celeiro e ensinar a si mesmo.

  • Maverick acenou para Malcolm sentar em uma cadeira em frente a

    ele. Seu rosto era sombrio quando ele se sentou atrás de sua mesa. Malcolm

    sabia que um alfa sombrio nunca era uma coisa boa.

    ― Eu pedi a você para vir aqui hoje para falar sobre os shifters

    novos na cidade, mas parece que temos outros assuntos para discutir.

    Malcolm se inclinou para trás, dando ao alfa um aceno cauteloso. ―

    Va em frente.

    ― Eu tive a visita de Papai Smurf hoje.

    Malcolm riu. Maverick adorava brincar com as pessoas, os líderes, em

    particular. Ele parecia ter uma veia maldita de dizer loucuras. Ahm, era quem

    ele estava se referindo, era o líder dos elfos das sombras, e sua pele era

    realmente azul. ― E o que Ahm quer?

    Maverick recostou-se na cadeira, chutando suas botas para cima da

    mesa, e puxou seu cabelo para cima. ― Ele ficou branco.

    Os olhos de Malcolm se arregalaram, e ele apoiou-se para frente,

    descansando os braços em suas coxas. ― Diga de novo?

    ― Eu sei, estranho, né? Mas, aparentemente, quando um elfo das

    sombras faz 500 anos de idade, ele perde sua pigmentação azul. E deixe-me

    avisá-lo, ele não é um Elfo feliz.

    Ele só podia imaginar, mas Malcolm sabia que havia mais da história

    do que Maverick estava lhe dizendo. Estava em seus olhos cinzentos. E ele

    perguntou.

    ― Eu te respeito, Malcolm. ― Jesus!. O homem estava indo para

    colocar uma bomba em seu colo. Malcolm podia vê-lo agora. ― Os elfos da

    floresta estão em alvoroço, porque eles não tem um líder. Ahm teve de parar

    alguns dos elfos da floresta de tentar se juntar a sua tribo. Eles estão

    desesperados, Malcolm.

  • Malcolm limpou a garganta, passando a mão pelo cabelo. ― Por mais

    que eu queira ajudar os outros,. Eu não acho que eu possa trazer uma tribo

    inteira de elfos da floresta para o meu rancho. Eu só não tenho onde coloca-

    los.

    Maverick deu a Malcolm um sorriso apertado, ele sabia que estava

    afundado em problemas.

    ― Eu não quero que você traga os elfos para você. Eu quero que

    você envie um líder temporário.

    ― Eu não estou enviando Luke! ― Malcolm rugiu antes que ele

    pensasse melhor. Ele não iria enviar o seu companheiro de volta para aqueles

    bastardos. Eles haviam tentado tomar Cole de Lucas. Qual tribo em seu juízo

    perfeito iria tentar separar um pai do seu filhote? Não havia maneira de

    Malcolm estava indo considerar o envio do seu companheiro. Por mais que ele

    respeitasse o alfa, isto estava indo longe demais. Ele não faria isso.

    ― Não Lucas, ― Maverick respondeu, as suas pálpebras inclinada

    para baixo apenas uma fração.

    Agora Malcolm estava realmente confuso. ― Abe? ― Isso não seria

    uma escolha sábia. Abe era um bom rapaz, mas um líder ele não era.

    Maverick riu, o som deslizando por trás de Malcolm o que enviou um

    calafrio através de seu corpo. ― Dificilmente.

    Será que Malcolm realmente queria saber? Havia uma razão para

    Maverick mencionar isso para ele? Mas ele estava sentado lá confuso. ―

    Então, quem?

    ― Riley.

    Oh, inferno.

  • Riley estava zangado e chocado ao mesmo tempo. Ele estava

    chateado porque Sterling colocar a sua vida em perigo, entrando no estábulo

    de Hell Raiser. O cavalo era tão teimoso que mesmo Riley estava desconfiado

    da maldita besta. O cavalo já tinha tentado chutá-lo duas vezes. Se ele não

    tivesse sido tão rápido, o maldito cavalo teria quebrado alguns de seus ossos.

    Não que ele não poderia mudar e curar, mas foda-se teria

    machucado. O cavalo ficou agitado toda vez que alguém se aproximou dele. E

    seu companheiro muito humano havia entrado na baia, como se Hell Raiser

    fosse Buster, o seu cavalo suave, e tentou selar a besta maldita.

    Era um sonho maluco?

    Engula isso. Riley sabia que Sterling não pensava como qualquer

    outra pessoa. Mas ele não achava que o homem era um suicida. Sterling era

    este humano magrelo que não podia pesar mais do que uns 50 quilos, todo

    molhado e com pedras nos bolsos, e ele agiu como se Hell Raiser fosse a mais

    gentil criatura sobre a terra.

    Ele também o chocou como inferno, que Hell Raiser se tornou calmo

    uma vez que Sterling começou a acariciar o maldito cavalo. O garanhão preto

    absorveu toda a atenção para ele.

    Ele não só se inclinou para a mão de Sterling, que quase deu a Riley

    um aneurisma de merda, mas ele tinha comido cenouras da mão dele também.

    Ele ficou perplexo e surpreso ao mesmo tempo. Ele nunca tinha visto alguém

    que pudesse domar o mais selvagem dos animais, e Riley não tinha certeza de

    que ele gostava. Hell Raiser poderia se transformar em raivoso em cima de

  • Sterling, a qualquer momento, e seu companheiro poderia ser morto pelo

    casco do maldito cavalo.

    ― Você está com raiva de mim? ― Sterling perguntou solenemente

    enquanto caminhava com Buster para fora do celeiro, totalmente selado.

    Depois de pegar algumas roupas, Riley concordou em ensinar a

    Sterling como montar. Se ele não o fizesse, ele tinha uma sensação de que

    Sterling iria tentar ensinar a si mesmo. E Riley sabia que era um desastre

    esperando para acontecer. Uma surpresa por dia era o suficiente. Então a

    única maneira de manter a segurança de Sterling era ensinar o homem a

    andar a cavalo.

    ― Eu não estou feliz, Sterling, ― admitiu quando ele chegou mais

    perto com Guerreiro, odiando o olhar triste no rosto do seu companheiro. Riley

    pode lançar um ataque sobre Sterling, mas ele não era um completo idiota. Ele

    não queria que o seu companheiro fosse infeliz. Ele puxou um ponto profundo

    dentro de Riley. Um local que ele não tinha certeza se queria examinar.

    ― Hell Raiser poderia ter ferido seriamente você, ou pior. ― E foi a

    parte pior que assustou Riley à morte. Sterling realmente parecia não ter a

    noção do perigo que ele tinha estado.

    Ele pensou que Hell Raiser era apenas um cavalo comum e não a

    semente de Satanás como todo mundo sabia que ele era.

    Riley duvidou que o homem iria durar muito mais tempo no rancho,

    só que ele não conseguia descobrir se ele estava feliz com isso ou triste. Havia

    tantas coisas que poderiam acontecer com Sterling. ― Sterling? ― Riley

    procurou em torno perdendo de vista o seu companheiro. ― Onde diabos

    você está?

    Riley virou novamente e então agachou-se para olhar embaixo da

    barriga do cavalo. Ele viu um conjunto de pernas saindo de uma tenda do

    outro lado do celeiro. Riley fechou os olhos e encostou a cabeça ao lado de seu

    cavalo.

  • Sterling o estava deixando louco. ― Sterling, o que você está

    fazendo?

    Quando ele não recebeu nenhuma resposta, Riley andou a cavalo até

    a onde Sterling estava meio deitado dentro, Riley parou na beira da tenda e

    olhou por cima do corrimão superior. Sterling pulou a grade inferior e estava

    deitado no chão de palha, dentro de outra tenda.

    Oh inferno, ele estava arrulhando suavemente uma pilha de leitões

    enquanto ele acariciava com seus dedos nas costas dos porquinhos.

    Surpreendentemente, a porca mãe ficou lá deitada. Pela experiência de Riley,

    mamãe porca com novos leitões não deixava ninguém perto deles. ― Posso

    ter um, Riley?

    A ansiedade e esperança na voz de Sterling cortou-o até o osso. Riley

    ficou surpreso com o sentimento. Ele sabia que tinha de dizer não. Ele

    precisava dizer não. Os porcos eram carne. Eles não eram animais de

    estimação. Mas a súplica nos olhos cinza-claro olhando de volta para ele fez

    Riley esquecer de quaisquer pensamentos inteligentes. Ele encontrou-se

    consentindo, embora ele soubesse que não era uma boa idéia.

    Se Riley queria admitir abertamente ou não, Sterling estava

    encontrando o seu caminho dentro do coração de Riley. Como, ele não tinha

    certeza. Mas ele podia sentir as emoções suaves lutando para ir a superfície, e

    Riley se sentia impotente para detê-las.

    ― Realmente? ― A respiração de Riley parou em sua garganta,

    quando Sterling deu-lhe um sorriso brilhante. Ele estava tão ocupado

    pensando que ele estava totalmente despreparado para Sterling saltar e

    abraçá-lo. Riley bateu desajeitadamente nas costas de Sterling tentando

    ignorar o quão bem Sterling se sentiu em seus braços.

    Ele, especialmente, não queria pensar em, como Sterling pulando e

    saltando fez o seu pênis endurecer em seus jeans. Cada vez que Sterling

    saltava, ele roçava contra Riley. Ele o estava deixando louco. Leitão maldito.

  • ― Ok, escolher um, e eu vou dizer ao Pai que é seu. ― Riley não

    podia acreditar que ele estava fazendo isso. Foi tão... Riley. Ele estava olhando

    para o seu companheiro ae perguntando porque Sterling parecia tão

    impressionante quando ele sorria para Riley.

    Sterling deu a volta com um guincho feliz. Riley revirou os olhos

    quando Sterling caiu no chão novamente e pegou o menor dos porquinhos.

    Quando ele começou a falar com o pequeno porco, Riley tinha ouvido o

    suficiente. Eles eram animais de fazenda. Não era para se apegar a eles.

    ― Posso ter um pra mim, Riley? ― Sterling perguntou pegando um

    dos leitões pequenos e o jogou para o ar.

    Riley nem sequer olhou. Ele simplesmente não conseguia. ― Escolha

    qualquer um que você quiser, Sterling.

    ― Sim!

    Riley piscou quando Sterling voltou de sob o corrimão, um pequeno

    porquinho rosa embalado em seu peito. Oh Meu Deus, ele escolheu o nanico

    da ninhada. O maldito leitão não poderia pesar mais do que dois ou três quilos.

    Ele era rosa bebê da cabeça aos pés, com exceção de sua cauda saca-rolhas e

    um tapa-olho, e aqueles eram ambos tão negro como a meia-noite.

    ― Ele não é adorável?

    ― Sim. ― Riley fez uma careta olhando ao redor, para ver se algum

    dos membros de sua família estavam ouvindo, especialmente um dos gêmeos.

    Ele seria zoado até o fim dos tempos, se eles o ouvissem agora. ― Adorável.

    ― Eu estou indo para mostrar a Darcy.

    A boca de Riley caiu, enquanto observava Sterling sair do celeiro com

    o maldito porco, apertado contra o peito. Que diabos aconteceu com o quero

    aprender a andar a cavalo?

  • Capítulo Três

    Sterling estava tão feliz que poderia ter feito cambalhotas ali mesmo

    no gramado da frente quando ele correu em direção a casa. Não só ele,

    finalmente, ele tinha o seu primeiro animal de estimação, mas Riley tinha dado

    a ele. Isso tinha que dizer que o cara estava interessado.

    Um cara não dá um presente a menos que ele goste de alguém.

    Certo?

    Sterling começou a perder a esperança. Havia apenas uma

    quantidade de rejeição que um homem pode tomar antes dele começar a

    perceber que ele não era desejado. Sterling estava quase lá, mas este

    pequeno leitão provou que ele estava errado. Riley gostava dele.

    Talvez o urso fosse apenas tímido.

    ― Darcy! ― Sterling gritou quando ele puxou a porta dos fundos

    aberta e correu para dentro da casa. Ele rapidamente esquadrinhou a cozinha

    e depois correu para a sala de estar. Ele tinha que mostrar ao seu irmão o que

    Riley havia lhe dado.

    ― Whoa, devagar, pequeno homem ― , disse Olsen quando ele

    pegou o braço de Sterling e o puxou para parar. ― Onde está o fogo?

    ― Eu queria mostrar a Darcy o meu porquinho ― . Sterling sorriu

    quando ele olhou para o rapaz. ― Riley deu ele para mim.

    A sobrancelha de Olsen subiram. ― Riley deu-lhe um... porquinho?

    Sterling concordou com tanta força que sua franja caiu na testa. ―

    Ele disse que eu poderia escolher qualquer um que eu quisesse.

  • ― Será que Pai sabe sobre isso?

    ― Riley disse que iria contar ao Pai.

    ― Uh-huh. ― Um sorriso curvou os cantos da boca de Olsen. ― Ele

    é bonitinho.

    ― Ele é adorável. Riley disse que sim ― o sorriso de Sterling

    cresceu tão grande no rosto. ― Eu vou chamá-lo de Bacon.

    Olsen fez um pequeno ruído como se estivesse sendo estrangulado e,

    em seguida, começou a tossir. Sterling olhou para ele com preocupação. ―

    Você está bem? Você precisa de um pouco de água?

    ― Não ― o sorriso de Olsen cresceu até que ambos os lados de sua

    boca se curvaram. ― Não, eu estou bem. Mas Bacon pode precisar de um

    pouco de tudo. Ele é um pouco jovem para ser afastado de sua mãe. Talvez

    você deva levá-lo de volta.

    ― Não. ― Sterling balançou a cabeça enfaticamente. ― Riley disse

    que eu posso ficar com ele.

    ― Eu acho que ele quis dizer que você poderia mantê-lo no celeiro,

    Sterling.

    A boca de Sterling caiu. ― Ele é apenas um bebê. Ele não pode viver

    no celeiro. Ele vai congelar até a morte.

    Olsen parecia que ele queria discutir. Ele até abriu a boca, mas ele

    balançou a cabeça, uma pequena risada vindo de seus lábios. ― Ok, Sterling,

    mas se você estiver indo para assumir a responsabilidade de ter um

    porquinho, você precisa saber como cuidar dele. Pai tem um livro em seu

    escritório que você pode ler. Deve lhe dizer tudo o que você precisa saber.

    ― Isso seria ótimo ― , disse Sterling enquanto seguia Olsen ao

    escritório do pai. Ele cantarolou e acariciou seu leitão enquanto Olsen

    procurava pelo livro que ele estava procurando. Na verdade, era menor do que

    ele tinha pensado que seria quando Olsen entregou a ele.

  • ― Leia este Sterling. Deve dizer-lhe quase tudo que você precisa

    saber sobre a criação de leitões. Se você tiver alguma dúvida, eu tenho certeza

    que Riley pode respondê-las para você.

    Olsen parecia satisfeito como o soco, e Sterling sabia que havia mais

    na sua oferta de ajuda do que apenas ser amigável. Ele suspeitava que tinha

    algo a ver com Riley. Ele simplesmente não conseguia descobrir o que era.

    ― Obrigado, Olsen. Se alguém vier me procurar, eu vou estar lá em

    cima lendo isso e dando um banho de Bacon ― Sterling torceu o nariz. ― Ele

    está meio fedido.

    Tudo o que ele disse enviou Olsen as gargalhadas. Sterling não sabia

    por quê. O leitão estava vivendo em um celeiro com nove irmãos e irmãs. Ele

    cheirava como, bem, como se ele morasse em um celeiro.

    Sterling levou o livro para o seu quarto, cuidado para não empurrar o

    porco demais. Era um bebê depois de tudo. Ele colocou Bacon sobre a cama,

    travesseiros ao redor de todo o leitão, e então descansou as costas contra a

    cabeceira da cama quando ele se virou para uma página.

    ― Ok, Bacon, vamos ver o que precisa ser feito para cuidar muito

    bem de você.

    ― Onde está a sua ajuda? ― Pai gritou quando ele saiu do

    caminhão. Ele fechou a porta e foi em direção a Riley. ― É melhor não ter

    brigado com ele novamente, Riley.

  • Riley sentou-se na sela, olhando para o seu pai e se perguntando se

    ele ainda queria dizer ao homem que ele era seu companheiro. Ele sabia que

    estava indo para levar umas merdas sobre isso. Ninguém na casa ia deixá-lo

    levar isso adiante.

    Ele só sabia disso.

    ― Eu não gritei com ele, Pai, ― Riley disse quando ele passou a

    perna sobre a sela e desmontou. ― Sterling está na casa com seu porco. ―

    As palavras foram ditas tão baixo que Riley rezou para o seu Pai não o tivesse

    ouviu.

    Seu Pai parou em seu caminho, inclinando a cabeça, enquanto ele

    estudou Riley atentamente. Sim, o homem tinha ouvido o que ele falou.

    Audição shifter maldita. ― Você bateu sua cabeça, menino?

    E começou.

    ― Não ― , ele resmungou. ― Sterling encontrou a porca e seus

    leitões.

    Os olhos de Pai brilharam e um sorriso se formou em seu rosto,

    espalhando-se até o sorriso chegou de orelha a orelha. Ele deu uma risada

    profunda quando ele balançou a cabeça. ― Você tem um companheiro

    interessante, Riley. Estranho, mas interessante.

    ― Quem disse que ele é meu companheiro? ― Riley fez uma careta.

    Ele não estava tentando negar Sterling. Mesmo dizendo as palavras tinha um

    sabor amargo na boca. Ele só não sabia o que ele ia fazer com o homem.

    Sterling estava sempre andando, falando absurdos para Riley. O homem

    confundia Riley da cabeça aos pés, e todo o resto. Mas ele sabia que Sterling

    estava começando a fazer uma fenda na armadura de Riley. Tudo o que ele

    tinha pensado no celeiro estava fazendo o sorriso do homem.

    ― Filho, ― Pai começou e então suspirou, olhando como se ele

    estivesse deixando qualquer argumento que ele estava se preparando para

  • falar desaparecer. ― Muito bem. Temos outros assuntos para discutir agora

    de qualquer maneira.

    Riley não gostou do olhar solene no rosto do seu Pai. Esse olhar

    nunca pressagiava qualquer coisa boa a qualquer um deles. Ele cresceu ao

    lado do homem, e Riley tinha ficado muito bom em ler o seu Pai. Ele não

    gostava de onde essa história ia.

    ― Vamos conversar lá dentro ― , seu pai disse e então subiu os

    degraus da frente, deixando Riley ali por um momento se perguntando se ele

    queria seguir. Suspirando profundamente, Riley trotou até os degraus da

    frente e entrou. Ele encontrou o seu Pai na cozinha, fazendo um pote de café.

    Ele parecia cansado, cansado, e Riley não sabia o que pensar.

    Seu pai sempre foi forte, uma força a ser contada. Mas hoje, Malcolm

    Lakeland parecia velho. Riley tomou um assento à mesa, olhando para Pai

    enquanto o homem fez duas xícaras de café e colocou uma na frente de Riley.

    O homem estava começando a preocupar Riley.

    ― Está tudo bem? ― Riley perguntou quando ele pegou a caneca e,

    tomou um pequeno gole.

    ― Você sabe, filho. Há alguns dias, quando eu me pergunto por que

    eu mesmo saio da cama ― , disse o pai quando ele se sentou à mesa.

    Essa frase assustou. Riley não estava acostumado ao seu Pai falar

    assim. Isso só não era ele. O homem era uma força inabalável que Riley

    invocava para orientação e segurança. Riley era um homem crescido, mas até

    mesmo os homens crescidos precisavam de um ombro amigo de vez em

    quando. E o seu Pai era esse ombro.

    ― O que aconteceu no Maverick?

    Seu Pai olhou para o seu copo por tanto tempo que Riley não achou

    que o homem ia responder. Ele tinha um olhar distante, como se algo o

  • estivesse incomodando. Fosse o que fosse, Riley queria descobrir o que era

    para que ele pudesse tirar esse olhar fora do rosto do seu pai.

    ― Maverick me pediu para fazer algo hoje que eu não tenho certeza

    se quero fazer.

    ― Então eu vou fazer isso por você ― , disse Riley

    instantaneamente. ― Apenas diga-me.

    Os olhos de Malcolm levantou-se lentamente, o cinza aço parecendo

    mais como suaves tufos de nuvens. O fogo não estava nos olhos do seu Pai, e

    Riley queria matar o que estava perturbando o seu Pai.

    ― Os elfos madeira não tem um líder. Não, desde que Lucas matou

    Shanta. Maverick precisa de alguém para trazer de volta a ordem a tribo até

    Ahm possa encontras alguém adequado para o cargo.

    ― E ele quer que você seja seu líder temporário? ― Riley estava

    chocado. O homem tinha um rancho para dirigir, e pessoas que confiaram

    nele. Seu pai decidiu abrir sua fazenda para os necessitados, e ele não seria

    capaz de fazer isso a partir da tribo de elfos madeira. Maverick estava louco. O

    que ele estava pensando?

    E Riley não poderia imaginar um dia de trabalho sem o seu pai em

    algum lugar por perto. Ele era o braço direito do seu pai, seu melhor amigo.

    ― Por que ele faria isso?

    Malcolm balançou a cabeça, a preocupação em seus olhos se

    aprofundando. ― Não, filho. Maverick quer que você seja seu líder temporário.

    Riley ficou lá atordoado.

    ― Ele quer que você se estabeleça e deixe-os saber que eles não

    foram abandonados. Foi o meu companheiro que matou o líder deles, não

    importa o quanto Shanta merecia morrer. Então, se você não quiser fazer isso,

    eu entendo ― Pai estendeu a mão, colocando a mão pesada no ombro de

  • Riley, dando-lhe um aperto suave. ― Eu criei essa bagunça, então eu devo ser

    o único a limpá-la.

    Riley não podia deixar uma responsabilidade tão grande nos ombro

    do Pai. O homem já tinha criado sete filhos, por conta própria. E agora ele

    tinha um companheiro, e um novo filho, que não tinha um ano de idade ainda.

    Ele sabia que se o seu pai fosse até a aldeia, Lucas e Cole iriam também, o

    que iria contra o objetivo com Lucas saindo correndo deles em primeiro lugar.

    Shanta pode estar morto, mas Riley tinha certeza de que havia mais de um

    elfo que abrigava maus sentimentos para com o elfo.

    ― Não ― , Riley balançou a cabeça, os punhos batendo em seu colo.

    ― Eu vou.

    ― O que sobre Sterling? Ele nunca viveu em uma tribo, Riley. Ele

    não saberia como viver sem as conveniências modernas.

    ― Meu companheiro é mais forte do que parece. ― Embora Riley

    não tivesse certeza se queria levar Sterling. Era um território hostil o da tribo

    de elfos madeira. Ele não conhecia uma pessoa ali e não estava certo de que

    ele poderia manter seu companheiro seguro. Sterling estaria mais seguro aqui,

    onde a família de Riley poderia vigiá-lo.

    Pai sorriu. ― Então, você finalmente admite que ele é seu

    companheiro.

    Riley soltou um longo suspiro, correndo a mão sobre sua cabeça. ―

    Sim, eu só não sei o que fazer com ele, Pai. Ele é o oposto de tudo o que eu

    sou.

    Malcolm se levantou, dando tapinhas no ombro de Riley. ― Você

    apenas tem que amá-lo, filho. Todo o resto vai cair no lugar.

    Não podia ser assim tão fácil. Riley tinha visto como seus irmãos

    eram ursos totalmente protetores em torno de seus companheiros, e ele não ia

  • bajular Sterling. Só porque Riley tinha encontrado seu companheiro, isso não

    significa amor instantâneo ou confiança instantânea.

    E especialmente não significa tesão instantâneo.

    Seu pai inclinou seu quadril no balcão, tomando uma bebida do seu

    café antes de falar. ― E se você não deixar Sterling, Riley, você vai perder a

    melhor parte da sua vida. Confie em mim, eu sei.

    Riley não sabia sobre isso, mas ele teve que admitir, ele tinha estado

    um pouco distante com o homem. Talvez ele devesse conhecer o humano

    peculiar. Tinha que haver algo que eles tinham em comum.

    Riley deixou seu pai na cozinha, indo em busca do seu companheiro.

    Ele ainda sentia como se ele fosse velho demais para o cara, mas Riley não era

    estúpido. Teimoso, mas não estúpido. Ele não queria perder seu companheiro.

    Ele só tinha que descobrir o que fazer com o homem.

    Riley bateu na porta do quarto de Sterling. Ele ouviu seu

    companheiro falando baixinho, então ele abriu a porta e enfiou a cabeça

    dentro. Para sua incredulidade espanto absoluto, seu companheiro estava

    lendo para o maldito porco. E juro por deus parecia que o porco estava

    ouvindo. Sua pequena cabeça estava inclinada em direção a Sterling enquanto

    o seu companheiro lia.

    Riley ouviu por um momento e percebeu que Sterling estava lendo

    um livro sobre como cuidar de porcos.

    Ele estava na porta por um momento, vendo seu companheiro. A

    lenta, sensação de formigamento quente começou em seu intestino e o

    atingiu, o sentimento envolvendo-se ao redor do coração de Riley. Ele sentiu

    um pequeno sorriso em seus lábios puxando enquanto ouvia seu companheiro

    ler.

    Seu companheiro tinha mudado a camisa, e estava vestindo uma sem

    mangas. Riley nunca tinha percebido como a pele de Sterling era bronzeada

  • antes, ou como bem definida era a parte superior do seu corpo. Ele não tinha

    músculos enormes como Riley, mas ele não era um nanico qualquer. O homem

    tinha um lindo pacote de seis a partir do que ele podia ver por trás da parte

    superior do tanque apertado com nervuras.

    Sterling só pode ter 21, mas enquanto Riley olhou seu companheiro,

    viu anos de cansaço nos olhos cinza-claro do homem. Ele perguntou o que

    exatamente Sterling tinha passado em um tempo tão curto.

    O irmão de Sterling, Darcy, havia afirmado que Sterling era imaturo e

    nunca levou nada a sério, mas Riley estava começando a se perguntar se isso

    não era uma fachada. Ele não esperava. Tão peculiar como o seu companheiro

    era, Riley não queria que o homem mudasse.

    ― Há algo que você precisa? ― Sterling perguntou quando ele olhou

    para Riley.

    Você.

    ― Eu preciso falar com Você ― . Ele acenou para o porco. ― Se isso

    não é um mau momento ― . Ele não podia acreditar que ele estava pedindo

    um tempo para o porco. Ele realmente estava perdendo a sua mente.

    ― Pode entrar ― . Sterling lhe sorriu, e Riley teve que desviar o

    olhar. A confiança em que o sorriso era mais do que ele poderia lidar no

    momento. Ele já estava girando com tudo o que estava em seu prato.

    E ele não iria se transformar em um bobão.

    ― Eu estava lendo sobre cuidados de porco. Se você não se importa,

    você pode me levar a um passeio na cidade amanhã? Eu preciso pegar

    algumas necessidades básicas de Bacon.

    As sobrancelhas de Riley subiram ao seu couro cabeludo. ― Você

    nomeou seu porco de Bacon?

    Sterling deu de ombros enquanto ele se movia mais, dizendo a Riley

    sem palavras que ele queria que ele se sentasse na cama. ― Ele parece

  • gostar. ― Sterling franziu a testa. ― Por que, eu não deveria ter chamado ele

    de Bacon?

    Deuses, Sterling confundia a merda de Riley. Ele não tinha certeza se

    ele devia rir, abraçar o homem por seus caminhos ingênuos, ou dizer ao

    homem que era o nome mais inapropriado que ele poderia ter dado ao leitão.

    Ele se estabeleceu em um sorriso, ele sentou-se, olhando para o

    porco parecendo confortável. ― Você sabe, a maioria das pessoas não

    mantem um porco em casa.

    ― Mas ele é o meu animal de estimação, Riley. Onde mais eu

    poderia ficar com ele?

    Riley poderia ver que Sterling realmente acreditava nisso. O homem

    estava convencido de que o leitão era como um gatinho ou um maldito

    cachorro, um animal que pertencia a casa. Ele não sabia o que dizer. Ele sabia

    que a única coisa que poderia dizer era a verdade.

    ― Ele é um animal de fazenda, Sterling. Ele pertence fora na

    fazenda.

    ― Não, ele não ― , afirmou Sterling como se Riley fosse o único a

    ser razoável. Riley decidiu deixá-lo ir. Se manter um porco em seu quarto fazia

    Sterling feliz, Riley poderia ceder a uma coisa tão pequena. Além disso, ele

    precisava falar com Sterling sobre algo mais importante do que um bebê porco

    aconchegado na cama do homem como se ele fosse dono do lugar.

    ― Fui convidado para ser o líder temporário para os elfos da floresta.

    ― Quando é que vamos sair? ― Sterling perguntou quando ele

    colocou o livro para baixo. ― Não vai demorar muito tempo para embalar. Eu

    não tenho muito.

    Riley balançou a cabeça, temendo as próximas palavras. Ele não

    queria ver o olhar que ele estava prestes a colocar no rosto do seu

    companheiro. ― Seria melhor se você ficasse aqui. Eu não conheço ninguém

  • lá, Sterling. Não é seguro. O companheiro do Pai matou o líder deles quando

    Shanta tentou sequestrar Cole, e eu não estou muito certo de o quão

    receptivos estão vão estar em me ter lá para guiá-los.

    Sterling acalmou. Uma sombra caiu sobre seus olhos cinza-claro, e

    para a primeira vez, o homem permaneceu em silêncio. Ele apenas ficou lá,

    olhando para o seu porco, mas não disse nada.

    ― Eles vivem muito modestamente, Sterling. Eles não têm

    eletricidade, nem água corrente, nada. Mas eu ainda vou ter meu celular

    comigo, e eu posso carregá-lo no meu caminhão.

    Sterling deu um leve aceno de cabeça.

    ― Chame-me se você precisar de alguma coisa, entendeu? ― Por

    que Riley sentiu-se uma merda? O rosto de Sterling estava ilegível, mas Riley

    podia sentir a dor saindo do homem em ondas. Foi melhor assim. Ele precisava

    ir para a tribo e se estabelecer. Ele não podia fazer isso e manter um olho em

    Sterling também.

    ― Eu preciso ir embalar. Pai e meus irmãos vão ter certeza de você

    fique seguro Sterling. Eles não vão deixar nada acontecer com você.

    Sterling deu um leve aceno de cabeça.

    Foi a coisa mais difícil para Riley fazer, mas ele sabia que tinha que

    fazer. Sterling não estava seguro com os elfos madeira, e tanto quanto doía

    Riley ver aquele olhar no rosto do seu companheiro, ele não queria correr

    nenhum risco com a segurança de Sterling. Ele não ia demorar. Assim que

    Ahm encontrasse um substituto, Riley estaria de volta e Sterling estaria

    incomodando-o novamente.

    Riley percebeu que ele nunca conheceu Ahm. Não em todo o tempo

    em que os elfos tinham estado neste território. Bem, ele supôs que ele iria

    encontrar o homem logo, uma vez que foi Ahm que ele iria substituir dessa

    responsabilidade.

  • Riley não queria ir, mas ele não ia permitir que seu pai tomasse o seu

    lugar. Seu pai tinha outras obrigações, e Riley tinha uma, Sterling,. Mas ele

    sabia que Sterling estaria seguro aqui. Seus irmãos podem palhaço em torno

    de um monte, e eles podem afrouxar o trabalho, mas eles iam proteger

    Sterling com suas próprias vidas. Isso, ele não tinha absolutamente nenhuma

    dúvida.

    Ele deu uma última olhada em Sterling, antes de Riley se dirigiu para

    a porta do quarto.

    ― Por que estamos indo para uma tribo de elfos de novo? ― Max

    perguntou enquanto ele se sentava ao lado de seus companheiros Chey e

    Águia enquanto Águia dirigia ao longo da Rota 14. Ele não podia acreditar que

    o alfa tinha puxado Max longe do hospital geral de Pride Pack Valley para ir

    visitar alguns elfos. Ele tinha programado cirurgias e consultas de pacientes

    que teve de entregar apenas para ir brincar na floresta. E ele ainda estava um

    pouco confuso sobre o porquê.

    ― Porque ― Águia disse quando ele virou o pisca-pisca ligado e

    então fez uma curva para a esquerda ― o curador dos elfos madeira

    desapareceu e o Alfa Maverick queria que verificássemos os elfos madeira, nos

    certificar de que estão saudáveis, e possivelmente ajudar a tribo até que um

    substituto seja encontrado.

  • ― O que diabos nós sabemos sobre encontrar um substituto? Eu

    nem sabia que havia uma tribo inteira deles para começar até o alfa nos dizer

    para ir. E pelo que Zeus me disse, eles não tem sequer conveniências

    modernas. Eu não sou mimado, Águia, mas o inferno se eu estou renunciando

    a minha xícara de café da manhã.

    Águia riu, o que só irritou mais Max. ― Relaxe, Max. É apenas

    temporário. Um elfo das sombra chamado Ahm está à caça de um curandeiro

    novo. Estamos apenas ficando tempo suficiente para ele encontrar um.

    ― Eu acho que é bem legal ― , disse Chey entre os dois. ― Vai ser

    como acampar. Sem eletricidade, sem água corrente. Só nós e a natureza.

    Chey soltou um longo suspiro, como se estivesse ansioso para viver

    fora na terra.

    Max não estava.

    ― Sem água corrente? ― Max sentiu como se Águia os estivesse

    levando de volta para a Idade da Pedra. Ok, talvez ele estivesse um pouco

    ligado a sua criatura confortada porque Max começou a se imaginar

    cozinhando sobre o fogo aberto, ter que lavar toda a roupa à mão, e cagar no

    mato com nada além de uma folha... ― Será que alguém trouxe um pacote

    papel higiênico?

    ― Você é tão malditamente mimado, ― Águia brincou. ― Você é

    um shifter, Max. Estar ao ar livre deve ser uma segunda natureza para você.

    Não era. Max mudou em sua forma de leão e correu com seus

    companheiros, mas ele não vivia na maldita floresta. Ele e seus companheiros

    lobos compartilhavam uma grande cama de trenó da Califórnia, e ele gostou

    do colchão Tempur-Pedic em que dormia. Ele era aderido ao seu corpo e fez o

    dormir com dois homens adultos que monopolizavam a cama valer a pena. Por

    alguma estranha maldita razão, Chey virava em seu sono como uma mão

    maldita em um relógio, levando Max para a borda toda noite. Ele estava

    pensando seriamente em amarrar Chey para baixo quando eles fossem para a

  • cama. Mas, então, é claro, ele realmente não iria conseguir dormir vendo Chey

    amarrado.

    Mas o que diabos ele estava indo para dormir em uma tribo de elfos

    atrasados?

    Chey riu quando ele bateu o seu joelho no de Max. ― Nós temos

    uma princesa entre nós, Águia.

    ― Não sou. ― Max sedefendeu. ― Eu sou um shifter leão feroz.

    ― Quem está chorando por ter que usar uma casinha? ― Águia

    interrompeu.

    ― Uma casinha? ― Max ficou horrorizado. As malditas coisas eram

    fábricas germinativas. ― Eles usam latrinas?

    ― Não se preocupe, Max, ― Águia disse enquanto ele levantou o

    braço na frente de Chey para esfregar uma junta no lado do rosto de Max. ―

    Eu vou te proteger de eventuais cobras que tentarem morder sua bunda sexy.

    Max engoliu em seco, pensando se talvez ele não devesse ter ficado

    com o bloco oriental, enquanto seus companheiros ajudavam as fadas. ― Há

    cobras na casinha?

    ― Oh, meu Deus ― , Chey disse quando ele riu. ― Você vai ser tão

    fácil de mexer.

    ― Um dos ursos Lakeland foi convidado para ser o líder, até que um

    novo seja encontrado. Ele provavelmente vai trazer amenidades de conforto

    com ele ― , disse Águia e Max sabia que seu companheiro estava tentando

    aliviar sua mente. Ele estava feliz que Águia estava muito melhor desde que foi

    curado de seu passado, mas Max poderia fazer sem as brincadeiras.

    Ele não era um covarde ao ar livre. Ele realmente não era. Mas,

    caramba, uma casinha? O que aconteceu quando a coisa estava cheia? Max

    não tinha certeza se queria saber.

  • ― Eu vou manter sua mente ocupada ― , Chey disse quando ele

    inclinou-se em direção a Max e começou a mordiscar em seu ouvido. ― Eu

    vou fazer você esquecer tudo sobre erros e camas de palha.

    Oh, Deus Camas de palha. Max ia matar Zeus, quando eles voltassem

    para a matilha de lobos cinzentos. Embora Chey prometendo mantê-lo

    ocupado soava bem real para Max. Ele adorava ter o pequeno ômega debaixo

    dele, implorando para ser fodido ou a chupar o seu pau ou o de Águia.

    Talvez o ar livre não fosse ser tão ruim, afinal.

    Capítulo Quatro

    Riley parou na pequena aldeia, perguntando o que diabos ele iria

    fazer para juntar esta tribo. Pelo que Maverick disse ao telefone antes dele sair

    da fazenda, os elfos madeira estavam causando nada além de confusão e caos

    com os elfos da sombra, ou com qualquer outra criatura paranormal que

    cruzava o seu caminho.

    Ele não tinha certeza de como eles iriam lidar com a ideia de que um

    shifter urso estava vindo para juntá-los. E quanto mais pensava sobre o que

    poderia acontecer, mais ele ficava feliz de ter deixado Sterling sob os cuidad