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Recife, setembro de 2012 Fitoterápico s

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Apresentação sobre fitoterápicos feita por profissionais do NASF-PCR, gentilmente disponibilizada para divulgação.

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Recife, setembro de 2012

Fitoterápicos

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“A medicina popular

exerce um importante

papel na atenção primária,

principalmente nos países

em que a população não tem

acesso fácil à medicamentos.”

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A utilização de plantas medicinais

Garantia de eficácia e segurança

Comprovação com base

em literatura de uso tradicional ou estudos

científicos realizados com a espécie vegetal.

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Planta Medicinal Espécie vegetal, cultivada ou não, com propósitos terapêuticos. Pode ser: fresca ou seca Droga vegetal Quando a planta é seca, rasurada ou triturada. Tanto a

droga vegetal quanto a planta são denominadas matéria prima vegetal.

Derivado vegetal Produto obtido por processo extrativo da matéria

prima vegetal ou por prensagem, utilizando a planta seca ou fresca. Ex: Óleos

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Medicamento fitoterápico

É aquele obtido utilizando exclusivamente matérias primas ativas vegetais. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia, e dos riscos de seu uso, assim como, pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade.

Pode ser: Simples – utilização de 1 espécie. Composto – utilização de mais de 1 espécie.

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Fitoterápico

Qualquer produto obtido de planta medicinal, com fins curativos ou paliativos, seja ele manipulado, industrializado, produzido de maneira caseira, por raizeiros ou benzedeiras.

Fitoterapia

É uma terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal.

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Resposta terapêutica satisfatória Fácil acesso Boa aceitação Baixo custo

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A partir desta década, com as novas tendências globais, com a preocupação da biodiversidade e as idéias de desenvolvimento sustentável, diversos documentos foram elaborados, enfatizando a introdução de plantas medicinais e fitoterápicos na atenção básica no sistema público.

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RENISUS (71 Espécies Vegetais) Objetivos: Inserir com segurança, eficácia e qualidade plantas

medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados ao SUS

Promover e reconhecer as práticas populares e tradicionais de uso de plantas medicinais e remédios caseiros.

RDC 10 Notificação de espécies vegetais. 66 Espécies Vegetais

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Orientações ao paciente: Se o mesmo utiliza medicamentos de uso contínuo, buscar

orientação de profissional de saúde antes de utilizar a droga vegetal;

Drogas vegetais não devem ser utilizadas por período superior ao indicado, ou continuamente, a não ser por orientação de profissionais de saúde;

Preparar a infusão ou decocção imediatamente antes do uso; As drogas vegetais podem ser utilizadas sem prescrição

médica para o alívio sintomático de doenças de baixa gravidade por períodos curtos. Caso os sintomas persistam ou piorem, ou apareçam reações indesejadas não descritas, interromper o uso e procure orientação de profissional de saúde.

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Medidas de referência:I - colher das de sopa: 15 mL / 3 g;II - colher das de sobremesa: 10 mL / 2 g;III - colher das de chá: 5 mL / 1 g;IV - colher das de café: 2 mL / 0,5 g;V - xícara das de chá ou copo: 150 mL;VI - xícara das de café: 50 mL; eVII - cálice: 30 mL.

Deverá constar na embalagem:“ESTE PRODUTO É INDICADO COM BASE NO SEU USO

TRADICIONAL”

As alegações terapêuticas devem seguir o formato:“USADO TRADICIONALMENTE NO TRATAMENTO SINTOMÁTICO DE”

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Medicamentos escolhidos pelo Município de Recife

FITOTERÁPICO INDICAÇÃO

Arnica montana (Arnica) Hematomas, contusões.

Hypericum perforatum (Hipérico) Estados depressivos leves a moderados.

Maytenus ilicifolia (Espinheira santa)

Dispepsia, coadjuvante no tratamento de gastrite e úlcera.

Mikania glomerata (Guaco) Expectorante, Broncodilatador

Pneumos boldus (Boldo do chile) Dispepsia

Valeriana oficinales (Valeriana) Sedativo moderado, no tratamento de distúrbios do sono associados à ansiedade.

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Família: Asteraceae Origem: Europa Parte utilizada: Flores Forma de utilização: Infusão (3g em 150mL de água, 2 a 3x ao dia). Via: Tópico Compostos químicos: Lactonas sesquiterpênicas. Indicação: Anti-inflamatório em contusões e distensões, nos

casos de equimoses e hematomas. Advertência: Não utilizar por via oral e em lesões abertas. Em

casos isolados pode provocar reações alérgicas com formação de vesículas e necrose. Não utilizar por um período superior a sete dias e em concentração acima da recomendada.

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Família: Asteraceae Origem: Sul do Brasil Compostos químicos: Cumarina Parte utilizada: Folhas Forma de utilização: Infusão (3g em 150mL de água, 1 a 3x

dia). Via: Oral Indicação: Gripes e resfriados, bronquites alérgica e

infecciosa, como expectorante. Advertência: Não utilizar em caso de tratamento com anti-

inflamatórios não esteroides e anticoagualntes. Pacientes com problemas hepáticos não devem fazer uso prolongado. Doses acima das recomendadas podem provocar vômitos e diarréia.

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Família: Hypericaceae. Parte utilizada: partes aéreas. Composto químico: Hipericina. Forma farmacêutica: cápsulas gelatinosas. Indicação: estados depressivos leves a moderados. Contra indicação: em casos de hipersensibilidade, crianças com

menos de 6 anos, gravidez, lactante. Reações adversas: Pode causar reações fotossensibilizantes. Em casos raros, podem aparecer irritações gastrintestinais,

reações alérgicas, fadiga e agitação. Interações medicamentosas: anticonceptivo oral e

anticonvulsivante.

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Família: Valerianaceae. Parte utilizada: raíz. Composto químico: Ácidos valerênicos. Forma farmacêutica: cápsulas gelatinosas. Indicação: sedativo moderado e no tratamento de distúrbios do

sono associados à ansiedade. Contra indicação: em casos de hipersensibilidade, crianças com

menos de 3 anos, gravidez, lactante. Reações adversas: Tontura, indisposição gastrintestinal, alergias de contato, cefaleia

e midríase. Com o uso a longo prazo, pode ocorrer: cefaleia, cansaço, insônia e

problemas cardíacos. Não deve ser utilizada junto ao consumo de bebidas alcoólicas.

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Família: Monimiaceae Origem: Chile Composto químico: Boldina Parte utilizada: Folhas Forma de utilização: Infusão (1 a 2g em 150mL, 2x

dia) Via: Oral Outras indicações: Colagogo e coletérico Contra indicação: Pessoas com obstrução das vias

biliares e gravidez, crianças com menos de 6 anos, pacientes com quadro de doenças severa no fígado.

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Família: Celastraceae Parte utilizada: Folhas Via: oral Compostos químicos: Presença de terpenos, taninos,

flavonóides Forma de utilização: Infusão (6 a 9g em 150mL de água,

3 a 4x dia) Outras indicações: Azia e gastrite Contra indicação: Crianças abaixo de 12 anos, não

utilizar em grávidas e lactantes. ADVERTÊNCIA O uso pode provocar secura, gosto estranho na boca e

naúseas.

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Cápsulas _ extrato seco 380mg deste, 13,3mg de taninos totais.

Forma farmacêutica: cápsulas gelatinosas duras. Posologia: 2 cápsula 3 vezes ao dia. Indicação: Dispepsia, gastrite.