Matriz Energética do Estado de São Paulo – 2035 Conselho de Orientação de Energia – ARSESP

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Secretaria de Energia Matriz Energética do Estado de São Paulo – 2035 Conselho de Orientação de Energia – ARSESP 39 ª Reunião SECRETARIA DE ENERGIA

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Matriz Energética do Estado de São Paulo – 2035 Conselho de Orientação de Energia – ARSESP 39 ª Reunião SECRETARIA DE ENERGIA São Paulo 28 de abril de 2011. Sumário. Conceito Balanço Energético Estruturação da Matriz Modelo Econômico: Fundamentos e Parâmetros de Crescimento do Estado - PowerPoint PPT Presentation

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Secretaria de Energia

Matriz Energética do Estado de São Paulo – 2035

Conselho de Orientação de Energia – ARSESP39ª Reunião

SECRETARIA DE ENERGIA

São Paulo28 de abril de 2011

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Secretaria de Energia

SumárioConceitoBalanço EnergéticoEstruturação da MatrizModelo Econômico: Fundamentos e Parâmetros de Crescimento do

Estado Modelo TecnológicoModelo de Oferta Informações Energéticas - HistóricoResultados da Demanda Indicadores Econômicos, Energéticos e AmbientaisConclusões e Recomendações

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Conceito - DefiniçãoBalanço Energético Entende-se o Balanço Energético como sendo um relatório estatístico de energia, no qual são consolidados através de uma estrutura cronológica e seqüencial, os dados energéticos de uma região (nacional, estadual, regional), considerando informações de oferta, transformação e consumo de energia, discriminados por fonte e setor, comercializados ao longo de um ano.  Matriz Energética Entende-se por Matriz Energética a consolidação das projeções energéticas de uma região (nacional, estadual, regional), a partir de uma modelagem técnico-econômica, na qual são quantificadas e adotadas uma série de premissas e parâmetros para a elaboração de cenários futuros de oferta e demanda energética, dentro de um período pré estabelecido de tempo.

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Conceito - Metodologia

Há duas metodologias usualmente utilizadas, a tendencial, baseada em modelos econométricos, na qual as projeções utilizam regressões obtidas do histórico de informações energéticas, vinculadas a relações entre a variável econômica (PIB) e o consumo total de energia, e a estrutural na qual a abordagem é desagregada e integrada por meio de modelos econômicos, tecnológicos e energéticos para explicitar as inúmeras hipóteses necessárias para se construir os cenários futuros, possibilitando elevado grau de flexibilidade e modelagem.

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Conceito – Metodologia Aplicada

Considerando a dimensão e a complexidade das atividades sócio-econômicas paulista, a Matriz Energética foi concebida utilizando instrumentos analíticos que abordam os sistemas produtivos e energéticos sob uma ótica detalhada, integrada e transparente. De forma simplificada, a abordagem utilizada foi dividida em três principais módulos:•Economia;•Tecnologia e Eficiência; e•Oferta e Autoprodução de Energia.Estes módulos foram permeados pela análise de Políticas Públicas, que afetam o setor de energia, incorporando planos e medidas já aprovadas e em execução.

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BALANÇO ENERGÉTICO

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Balanço Energético – Ano Base 2008Oferta Interna de Energia

Fonte (2008) Mundo Brasil São Paulo

Renovável 12,9% 45,9% 54,7%Fonte: IEA, BEN, BEESP

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Balanço Energético Estadual/2009 (tOE)SuficiênciaEnergética

52,8%

Produção de Energia36.855 x 10³ tOE (737.100 bep/d)

Importação53.169 x 10³ tOE (1.063.380 bep/d)

++

Oferta Total90.024 x 10³ tOE (1.800.480 bep/d)

Oferta Interna Bruta69.754 x 10³ tOE (1.395.080 bep/d)

Exportação20.270 x 10³ tOE (405.400 bep/d)

--

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Balanço Energético Estadual/2009 (10³ tOE)

Oferta Interna Bruta

69.754 x 10³ tOE

Outros

1.607 – 2,3%Carvã

o

Metalúrgi

co

1.340 – 1,9%

Gás Natu

ral

4.052 – 5,8%Petró

leo e

Derivados

24.560 – 35,2%

Industrial

27.085 – 38,8%

Transporte

s

19.040 – 27,3%

Comercial e

Público

3.249 – 4,7%

Seto

r Energé

tico

3.237 – 4,6%

Derivados d

a

Cana

25.057 – 35,9%

Hidráulica e

Eletricid

ade

12.073 – 17,3%Le

nha e

Carvão

Vegetal

1.065 – 1,5%

Agropecu

ário

938 – 1,3%

Residencia

l

4.597 – 6,6%

Não Energético

s

4.188 – 6,0%

Transform

ação

/

Perdas/A

justes

7.420 – 10,6%

Fontes Usos

35,2%

35,9%

38,8% 27,3%

1 tOE = 107 kcal = 11,6 MWh

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0%

20%

40%

60%

80%

100%

1980 1990 2000

Consumo Final por Energético em São Paulo1980 a 2009

12,4%

7,6%

14,1%

65,9%

31,8%

4,8%

18,6%

38,8%

6,0%

Derivados de Petróleo

Derivados da Cana (Etanol e Bagaço)

GN

Eletricidade

Outros

2009Outros: Carvão Vapor, Lenha, Outras Primárias, Gás de Coqueria, Coque de Carvão e Carvão Vegetal

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0%

20%

40%

60%

80%

100%

1980 1990 2000

Consumo Final de Energia por Setor em São Paulo1980 a 2009

28,3%

9,9%

5,7%

43,4%

30,5%

6,7%

5,2%

43,5%

7,4%

6,5%

Industrial

Transportes

+ 74%

2009

ResidencialSetor Energético

Não Energético

Comercial e PúblicoAgropecuário2,4%

3,8%5,2%1,5%

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Óleo Diesel

Etanol

Gasolina

QueroseneÓleo Combustível

Gás Natural

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1980 1990 2000

Participação % Energéticos no Setor de Transportes São Paulo – 1980 a 2009

2009

7,5%

4,2%

44,2%

38,5%

26,2%

9,8%

39,2%

20,6%

5,0% 2,0%1,7%

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Secretaria de Energia

Bagaço de Cana

Eletricidade

Gás NaturalLenha

Óleo Combustível

Outros

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1980 1990 2000

2,3%

Participação % Energéticos no Setor IndustrialSão Paulo – 1980 a 2009

2009

19,0%

16,0%

44,1%

20,0%

45,8%

7,2%

11,8%

1,2%

5,0%

3,4%

2,6%

Outros: GLP, Gás de Coqueria, Gás de Refinaria, Carvão Vegetal, Carvão Vapor, Nafta, Querosene e Gás Canalizado

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Renovabilidade da Matriz Energética – 1980 a 2009

2009

2,02

1,23

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1980 1990 2000

Renováveis (33,1% 57,1%)

Não Renováveis (66,9% 42,9%)

Emissões CO2/OIB Total (tCO2/tOE)

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40,0%

45,0%

50,0%

55,0%

60,0%

65,0%

70,0%

75,0%

-30.000

-10.000

10.000

30.000

50.000

70.000

90.000

110.000

1980 1990 2000

Dependência de Energia (10³ toe)São Paulo – 1980 a 2009

2009

Dependência (%)

ProduçãoImportação

Oferta Interna Bruta

Exportação

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MATRIZ ENERGÉTICA 2035

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ESTRUTURAÇÃO DA MATRIZ

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Interdependência dos Temas Macroeconomia:

Definem a evolução da economia e dos setores econômicos, que implicam no crescimento do PIB, nível de atividade, nível de investimentos, nível de escolaridade, balança comercial, competitividade, renda per capita, demanda por produção, serviços, transportes e energia.

Evolução Tecnológica e Eficiência Energética:Definem a evolução tecnológica nos diversos segmentos de consumo e depende dos cenários econômicos. Ganhos tecnológicos possibilitam produzir mais com menos (eficiência energética) e possuem forte correlação com consumo de energia.

Oferta de Energia:Representa assunto estratégico para qualquer país ou nação, seja do ponto de vista do desenvolvimento regional e do aproveitamento sustentável de recursos naturais, seja do ponto de vista da segurança (e dependência) energética.

Planos e Políticas Públicas:Delimitam das fronteiras de oferta e demanda, compreendendo metas e prazos para implantação. No tocante a energia implicam em restrições ou incentivos a setores e recursos energéticos, que podem impulsionar ou limitar a expansão dos setores econômicos, da evolução tecnológica e da oferta de energia.

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Planos e Políticas Públicas

Estrutura Conceitual da Matriz

Condicionantes

Cenário Disponibilidade

Recursos Energéticos

Cenários de Evolução

Tecnológica e Melhoria de

Eficiência

Cenários Econômicos para Brasil e

São PauloDemanda de

Energia

Matriz Energética e de Emissões

Oferta de Energia

Premissas Resultados

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Planos e Políticas Públicas

Cenário Disponibilidade

Recursos Energéticos

Cenários de Evolução

Tecnológica e Melhoria de

Eficiência

Seleção das Políticas Públicas

Federal, Estadual e Municipal de SP

Análise Crítica e avaliação das

Políticas selecionadas por temas

Consolidação dos Impactos na Demanda (por setor) ,

na Oferta (por energético) e na Integração aos

Cenários

Políticas analisadas: Transportes: PDDT, PITU e PNLTMeio Ambiente: PEMC, PNMC, ZAE Energia: PDE 2008-2017, PNE 2030, Descoberta Pré-Sal, CESPEG, Plangás, Implantação de Redes Inteligentes (“Smartgrid”)Tecnologia: Energia Solar, Eficiência Energética e Conservação, Lei do BiodieselSocioeconômico: políticas de inclusão social e distribuição de renda

Tecnologia e

Energia

Meio Ambiente,

Energia, Tecnologia

Socioeconomia, Transporte, Energia

Cenários Econômicos para

Brasil e São Paulo

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Modelo Macroeconômico

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Projeções Econômicas - Metodologia de Análise

Modelo Macroeconômico de Equilíbrio Geral para a Economia brasileira – Cenário Base e Cenários PNE 20301

2

3 4

Macroeconômico

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Premissas básicas para determinação do crescimento

Ciclos de curto prazo incluídos exogenamente

Evolução do diferencial de escolaridade

Evolução da carga tributária livre de investimentos do governo

Velocidade de convergência

Previsões demográficas

Aspectos Metodológicos: Crescimento Econômico

Macroeconômico

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Cenários MacroeconômicosCenários Econômicos

A construção de cenários econômicos para a Matriz 2035 parte de considerações sobre as principais tendências para a economia internacional que delineiam, a grosso modo, as macro-tendências para a economia brasileira. O grau de convergência entre a economia brasileira e as economias desenvolvidas define as diferenças entre os cenários macroeconômicos possíveis, a depender das ações e das opções de política de desenvolvimento que o país vier a adotar. Definidos os cenários nacionais, a mesma lógica de convergência se aplica às projeções da economia paulista. Os cenários macroeconômicos estaduais são então desagregados para os setores primário, secundário e terciário da economia paulista.

Economia Internacional

-2

-1

0

1

2

3

4

5

6

7

8

1951 1961 1971 1981 1991 2001 2011 2021 2031 2041

%

Crescimento da economia mundial - cenário

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1951 1961 1971 1981 1991 2001 2011 2021 2031 2041

%

3,7% a.a.

PIB mundial - participação dos emergentes

2014 = 50%

2035 ≈ 60%

Macroeconômico

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-5

0

5

10

15

%

Economia BrasileiraCrescimento potencial do PIB

3,8% a.a.

Economia do Estado de São Paulo

-6

-4

-2

0

2

4

6

8

%

3,1% a.a.

Crescimento potencial do PIB

Premissas Macroeconômicos – Cenário BaseMacroeconômico

Brasil: Convergência para EUA: 50 anosEquilíbrio: 0,8

São Paulo: Convergência dos demais estados: 35 anos

Equilíbrio: 0,8

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Modelo de Regionalização dos Cenários do Plano Nacional de Energia - PNE 2030 (EPE) para São Paulo

A partir das simulações utilizando as premissas macroeconômicas dos cenários EPE, foram obtidos três cenários regionalizados para o Estado de São Paulo correspondentes aos cenários 1, 2 e 3 da EPE.

A partir das simulações utilizando as premissas macroeconômicas dos cenários EPE, foram obtidos três cenários regionalizados para o Estado de São Paulo correspondentes aos cenários 1, 2 e 3 da EPE.

Simulação utilizando as mesmas premissas macroeconômicas adotadas nos três cenários EPE

Cenários para a economia Paulista compatíveis com o cenário Nacional

Macroeconômico

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Cenários Econômicos

Diferenciais:Investimentos exógenos do pré-salEvolução do preço do barril de petróleo – de 87 a 120 U$S/bblConsideração de custo adicional de capital devido a Política de Mudanças Climáticas – preço de sobre investimento (base IEA – Agência Internacional de Energia)

Cenário Premissas Macroeconômicas Mundial Brasil São Paulo

BASE

Perspectivas favoráveis de longo prazo para a economia brasileira, com crescimento acima do ritmo mundial, porém aquém do obtido caso ocorressem reformas institucionais necessárias (ex. tributária). Taxa de crescimento média muito maior que a observada no período 1980-2005.

3,7% 3,8% 3,1%

PNE 2030 Cenário 1

Cenário otimista, que pressupõe manutenção das tendências de integração internacional e o avanço das medidas que permitirão acelerar o processo de convergência da economia brasileira para os padrões dos países desenvolvidos.

3,8% 5,1% 4,0%

PNE 2030 Cenário 2

Cenário menos favorável para a economia mundial. Crescimento da economia brasileira igual ou pouco acima da média mundial. 3,0% 3,2 a

4,1% 2,6%

PNE 2030 Cenário 3

Cenário pessimista, no qual a economia mundial apresenta pouco avanço e, até mesmo retrocesso, com taxas de crescimento semelhantes às existentes hoje nos países desenvolvidos, sendo que o Brasil mantém a participação na economia mundial.

2,2% 2,2% 1,1%

Macroeconômico

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Premissa: Exploração do Pré-Sal (exógeno)Hipóteses: Fase de investimento (2011-2014): US$ 125 bilhões, gerando impactos diretos e indiretos; ramp-up contínuo de produção entre 2012 e 2021, com estimativa de produção total de 2 MM barris /dia no estado

Premissa: Preço do barril de petróleo (relação com consumo de etanol)Hipótese: cenários de evolução do preço do barril, variando de US$ 87 a 120, de acordo com cenários macroeconômicos e IEA.

Premissa: Redução de emissões de gases de efeito estufa (PNMC e PEMC) Necessidade de aumento nos investimentos – públicos e privados – ao longo de toda a economiaParâmetro: Estudo recente IEA, que apresenta estimativa de um aumento no custo incremental do capital para atingir cenário de redução.

Hipótese: capital utilizado na redução da poluição é considerado “não produtivo”, ou seja, não gera valor, apenas reduz as emissões de GEE. (“investimento pode não ser perdido” substituição torna eficiente os processos)

Perdas entre 2011 e 2035, em média, de 0,65% do PIB ao ano (nível) (valores IEA).

Diferenciais ConsideradosMacroeconômico

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Modelo Macroeconômico – São PauloResultados

A partir dos cenários macroeconômicos e da premissa da convergência de renda, é obtida a evolução dos componentes macroeconômicos estaduais.

Variável Ano Base Cenário 1 PNE 2030

Cenário 2 PNE 2030

Cenário 3 PNE 2030

PIB real (crescimento anual)

2005 3,5% 3,5% 3,5% 3,5%2020 3,3% 4,8% 2,7% 1,6%2035 2,9% 3,8% 2,3% 1,2%

Consumo – Governo (crescimento anual)

2005 2,7% 2,7% 2,7% 2,7%2020 3,2% 4,8% 2,6% 1,5%2035 2,9% 3,8% 2,2% 1,2%

Consumo – Famílias (crescimento anual)

2005 4,8% 4,8% 4,8% 4,8%2020 2,9% 4,4% 2,8% 2,1%2035 2,6% 3,2% 2,2% 1,4%

Investimentos (crescimento anual)

2005 4,0% 4,0% 4,0% 4,0%2020 3,8% 5,6% 2,9% 1,5%2035 3,0% 3,7% 2,3% 1,3%

2 - Macroeconômico

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Economia de São Paulo – Participação no PIB Brasileiro

2 - Macroeconômico

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Participação setorial na produção estadual - projeção

Indústrias tradicionais retraem participação em SP (Exemplo: têxtil)

Mudança do Perfil Setorial do Estado de São Paulo3 - Setorial

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Projeções Setoriais - Cenário BaseProjeções Setoriais - Mudança de Perfil da Economia Paulista –

Taxa de Crescimento Anual, Período 2005-2035Setores Base EPE 1 EPE 2 EPE 3 Indústria 3,11% 4,18% 2,59% 1,79% Cerâmica 4,20% 5,48% 3,52% 2,49% Cimento 4,02% 5,18% 3,48% 2,62% Siderurgia 3,89% 4,94% 3,28% 2,47% Ferroligas 3,89% 5,05% 3,27% 2,37% Outras indústrias (*) 3,65% 4,93% 3,04% 2,04% Mineração/pelotização 3,56% 4,58% 3,06% 2,32% Demais indústrias (**) 3,34% 4,39% 2,83% 2,06% Papel e celulose 3,22% 4,29% 2,66% 1,83% Alimentos e bebidas 2,88% 3,88% 2,45% 1,73% Química 2,86% 3,96% 2,32% 1,49% Ferro gusa 2,12% 3,23% 1,51% 0,64% Não ferrosos e outros da metalurgia 0,79% 1,93% 0,16% -0,75% Têxtil -0,20% 0,80% -0,70% -1,47%

Agricultura 1,65% 2,68% 1,17% 0,39% Serviços 3,69% 4,75% 3,28% 2,51%*Automobilística, eletroeletrônica, informática e vidro

**Todos os demais setores da economia Setor Serviços cresce mais que a Indústria

3 - Setorial

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Prós:Modelo estrutural e consistente para horizonte de médio (10 anos) e longo prazo (30 anos) Discussão e interação com a SEFAZ (Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo) e SEPLAN (Secretaria de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo)Modelo permite flexibilidade nas hipóteses e premissasDiferencial inclui pré-sal, preço petróleo e custo ambiental de forma exógenaUtilizado por outras áreas de governo (GT-SP PEMC)

Pontos a aperfeiçoar: Atualização dos coeficientes técnicos da Matriz Insumo-Produto (MIP)Modelo sem aplicação para curto prazo

Ações de Governo:Desenvolvimento de modelo econômico para o planejamento integrado dos Planos das Secretarias EstaduaisInclusão de planos e diretrizes de Governo

Modelagem EconômicaConclusões, Recomendações , Constatações e Limitações

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MÓDULO TECNOLÓGICO E DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

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O modelo utilizado para cenarização da evolução tecnológica e de eficiência energética nos setores de consumo de energia do Estado considera a desagregação por:1. setores de consumo:

Residencial, Agropecuário, Comercial e Público, Energético, Transportes e Indústria

2. segmentos: Urbano e rural, alta e baixa renda; aéreo, hidroviário, ferroviário e rodovíário; alimentos e bebidas,

química, cerâmica, cimento, têxtil, papel e celulose, ferro-gusa e aço, ferro-ligas, não ferrosos, mineração e pelotização, e outras indústrias;

3. formas de utilização final da energia, segundo segmentos e setores:Formas de utilização final: Força Motriz, Condicionamento Ambiental, Conservação de Alimentos, Calor de

Processo, Aquecimento Direto, Refrigeração, Iluminação,Eletroquímica e Outros Usos;

4. energéticos consumidos:Bagaço de Cana, Gás Natural, Eletricidade, Óleo Diesel, Etanol, Carvão, Óleo Combustível, Lenha, GLP, Nafta,

Coque de Petróleo, etc... uso concorrencial e substituição de energéticos nos segmentos de consumo;

5. hipóteses de evolução tecnológica e ganhos de eficiência por meio de: equipamentos (substituição e penetração de equipamentos); usos finais de energia (utilização de energéticos mais eficientes, ambiental, energética e economicamente); modificação de processos produtivos, hábitos de consumo, posse de equipamentos, etc...

Modelagem Tecnológica e de Eficiência EnergéticaMetodologia

Tecnológico

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Estrutura de Desenvolvimento Tecnologia e Eficiência Energética

Tecnológico

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Cenários Tecnológicos e de Eficiência do Consumo de Energia em São Paulo

BASE

Tecnológico

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Cenários Tecnológicos e de Eficiência Energética

Ganhos de Eficiência Energética considerados no horizonte de estudo (%)

Tecnológico

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Prós:Modelo estrutural, considerando desagregação por subsetor, uso final e energéticoAnálise de modelo conceitual de transporte e indústria (representam acima de 70% do consumo de energia)Discussão e interação nas hipóteses e premissas adotadas com as Secretaria Estaduais da Agricultura e Abastecimento, Transportes, Transportes Metropolitanos, SPTrans e Meio AmbienteDiferencial: análise para as condições e processos brasileiros, não utilizando índices técnicos e intensidades energéticas diretamente de fontes internacionaisSetor residencial tratado de forma estrutural, considerando o acoplamento entre a renda, a posse de equipamentos e mudanças de hábitos de consumoPontos a aperfeiçoar: Necessidade de pesquisa básica de usos e hábitos de consumo (falta de Base de Dados)Transportes: melhorar a interação com a Anfavea para a elaboração de estudos específicosIndústria: intensificar a interação com as associações e retomar os trabalhos analíticos de uso e conservação de energia na indústria (IPT)

Modelagem TecnológicaConclusões, Recomendações , Constatações e Limitações

Tecnológico

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Ações de Governo:Criar condições vinculadas a um plano de monitoramento e verificação para que as metas de eficiência energética e aperfeiçoamento dos processos tecnológicos sejam alcançados, por meio de investimentos diferenciados (p.ex. Parcerias Público-Privadas - PPP), benefícios e incentivos fiscais, condições especiais de financiamento, capacitação de equipe técnica, facilidade na criação e atuação de empresas especializadas (ESCOS)Buscar a integração de planos e programas de eficiência energética no âmbito estadualBuscar integração, parcerias e convênios com Centros de Pesquisa e de ExcelênciaEstimular implantação de racionalização de usos energéticos e de gestão de demandaInduzir e fomentar a criação de projetos-piloto de tecnologia de ponta (ex: Redes Inteligentes – “Smartgrid”, veículos híbridos e elétricos, microgeração renovável – solar, eólica e hidro)Atuar de forma institucional junto ao Governo Federal, que tem a competência legal e regulatória sobre energia, para realizar ajustes e aperfeiçoamentos no modelo visando viabilizar o desenvolvimento de planos e políticas de interesse do Estado

Modelagem TecnológicaConclusões, Recomendações , Constatações e Limitações

Tecnológico

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MÓDULO DE OFERTA E AUTO-PRODUÇÃO

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Cenários de Disponibilidade de EnergéticosForam consideradas as potencialidades energéticas do Estado: Biomassa

expansão da área de cana em pastagens, até o limite do Zoneamento Agroecológico (expansão para 6,3 milhões ha plantados em 2035) adoção de tecnologias avançadas e substituição de equipamentos (gaseificação do bagaço e palha (3,1 GWmédios em 2035), biodigestão da vinhaça (213 MWmédios em 2035) e etanol celulósico, que responderá por 6,15% do etanol produzido em 2035) utilização de folhas, pontas e etanol celulósico na cogeração (6,2 GWmédios em 2035)

Petróleo e Gás Natural (Pré-Sal)descobertas do pré-sal na Bacia de Santos (oferta de 55,4 MMm³/d em 2035) indução da cogeração nos setores industrial, comercial e público (potencial de 11,89 MMm³/d em 2035, correspondendo a 1.895 MW) implantação de térmicas no cenário tendencial totalizando 2.548 MW em 2035, as quais podem ser complementadas com a disponibilidade líquida de gás do Estado em cerca de 3.000 MW;

Potencial Hidrelétrico Remanescente utilização dos potencias remanescentes identificados no Estado (acréscimo de 1.109 MW até 2035 - 83 aproveitamentos)

Eólica Resíduos Sólidos Urbanos Resíduos Florestais, Biogás de Aterro e Biodiesel

Oferta

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Composição das Diferentes Fontes e Tecnologias na Oferta Total de

Bioeletricidade do Setor Sucroalcooleiro – Cenário Base

Oferta de Energia do Setor SucroalcooleiroPremissas e Resultados da Evolução Tecnológica da Cogeração

Evolução da Utilização do Bagaço em Diferentes Tecnologias – Cenário Base

Aumento de pressão para 65 bar

Aumento de pressão para 90/100 bar

Etanol celulósicoGaseificação

Tecnologia de baixa pressão (22 bar)

Modernização

Oferta

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Disponibilidade Total de Energia Elétrica

2010 2035Bioeletricidade - Cana 2.565 17.232Hidráulica 7.674 8.344Termelétricas a GN 768 2.548Cogeração a Gás Natural 279 1.895Resíduos Florestais 591 1.431Eólica 0 457Resíduos Sólidos Urbanos 0 391Biogás de Aterro 62 157

02.0004.0006.0008.000

10.00012.00014.00016.00018.000

Oferta de Energia Elétrica (MWmédios)

* Pode ser acrescido de 3.000 MW com a utilização da disponibilidade líquida de gás do Estado

*

Oferta

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Prós:Modelagem dos potencias recursos energéticos internos do Estado, com ênfase: biomassa e gás naturalManutenção da renovabilidade da matriz energética estadual, com leve queda em relação aos indicadores atuaisAproveitamento dos recursos energéticos por meio do processo de cogeração de alta eficiência, de forma distribuída no consumo, com potencial de aplicação nos setores industrial e de serviçosConsideração de novos energéticos (RSU, Eólica, etanol de 2ª geração, gaseificação do bagaço, etc.)Com a exploração das reservas da Bacia de Santos, o Estado de São Paulo deve se tornar autosuficiente em energia em 2020Pontos-Críticos: Redução da confiabilidade de suprimento de energia elétrica no estado – aumento da dependência da importação de grandes blocos de energia de outros estados e risco de não concretização dos projetos internos (restrições ambientais)

Plano de Oferta de SuprimentoConclusões, Recomendações , Constatações e Limitações

Oferta

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Pontos-Críticos (continuação): Vulnerabilidade: crescente dependência energética do bagaço-de-cana, vinculada a indústria sucroalcooleiraIndefinição da implantação de centrais nucleares no EstadoFalta da garantia de suprimento e política de preços para o gás naturalAusência de um plano de licitação para blocos de Exploração e Produção de Petróleo e Gás no Estado

Ações de Governo: Desenvolvimento de planejamento para implantação de usinas termelétricas, contemplando o Zoneamento Econômico-Energético-Ambiental, com priorização para utilização de gás naturalIncentivos para utilização do gás natural para fins energéticos

Plano de Oferta de SuprimentoConclusões, Recomendações , Constatações e Limitações

Oferta

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Informações EnergéticasResultados da Matriz 2035

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Consumo de Energia (10³ toe) - 2005 a 2035Resultados - Matriz

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Demanda Energética por FonteSão Paulo – 2005 a 2035 – Cenário Base

Resultados

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Demanda Energética por SetorSão Paulo – 2005 a 2035 – Cenário Base

Resultados

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Balanço Oferta-DemandaSão Paulo – 2005 a 2035 – Cenário Base (mil toe)

Resultados

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IndicadoresEconômicos, Energéticos e Ambientais

Cenário Base

Resultados - Matriz

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Emissão de CO2

São Paulo – 2005 a 2035 – Cenário Base

Resultados

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Evolução do PIB per Capita – São Paulo e Brasil

Apesar de São Paulo crescer a taxas menores que o Brasil, o PIB per capita cresce numa taxa superior a do Brasil.

Resultados - Matriz

São Paulo

Brasil

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Oferta Interna Bruta por PIB – São Paulo

1985 a 2005: 10% de crescimento do PIB 13,5% de crescimento da OIB 2005 a 2035: 10% de crescimento do PIB 7,8% de crescimento da OIB(Crescimento com menor intensidade energética)

Resultados - Matriz

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Oferta Interna Bruta per Capita por PIB per Capita – Comparativo São Paulo, Brasil e Demais Países (137 - Base: 2008)

Resultados - Matriz

São Paulo apresenta tendência de deixar o bloco de países em desenvolvimento.Previsão de Oferta Interna Bruta per capita (indicador de bem- estar/qualidade de vida da população)

para o Brasil em 2030 estará um pouco acima daquela de São Paulo em 2008.

SP 2008SP 2020

SP 2030SP 2035

BR 2008BR 2020

BR 2030

EUA

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Secretaria de Energia Resultados - Matriz

Oferta Interna Bruta por PIB por PIB per Capita – Comparativo São Paulo, Brasil e Demais Países (137 - Base: 2008)

A Oferta Interna Bruta por PIB diminui ao longo do tempo indicando uma diminuição da intensidade energética , em função de eficiência energética e inovação tecnológica. Para o mesmo PIB em 2035 São Paulo gastará um montante de

energia ligeiramente inferior ao Brasil, indicando uma maior taxa de redução da intensidade energética

EUA

SP 2008

SP 2020SP 2030

SP 2035BR 2008

BR 2020 BR 2030

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Secretaria de Energia Resultados - Matriz

Emissão de CO2 per Capita por PIB per Capita – Comparativo São Paulo, Brasil e Demais Países (137 - Base: 2008)

EUA

SP 2008 SP 2020SP 2030

SP 2035

BR 2008

BR 2020BR 2030

PIB e Oferta Interna Bruta são calculados com padronização entre países considerados e São Paulo e Brasil.O Cálculo de emissões deve ser considerado indicativo visto que os procedimentos de cálculo por meio do

IPCC (Intergovernamental Panel of Climate Change) são diferentes. A tendência de São Paulo é de uma taxa de evolução de emissão per capita menor que a do Brasil.

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Secretaria de Energia Resultados - Matriz

Emissão de CO2 por Oferta Interna Bruta por PIB per Capita – Comparativo São Paulo, Brasil e Demais Países (137 - Base: 2008)

PIB e Oferta Interna Bruta são calculados com padronização entre países considerados e São Paulo e Brasil.O Cálculo de emissões deve ser considerado indicativo visto que os procedimentos de cálculo por meio do

IPCC (Intergovernamental Panel of Climate Change) são diferentes. A tendência de São Paulo é de uma redução e estabilização da emissão de CO2 por energia consumida,

enquanto que para o Brasil o viés é de alta.

SP 2008

SP 2020 SP 2030

SP 2035

BR 2020

BR 2030

EUA

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Secretaria de Energia Resultados - Matriz

Emissão de CO2 por PIB por PIB per Capita – Comparativo São Paulo, Brasil e Demais Países (137 - Base: 2008)

EUA

SP 2008SP 2020 SP 2030

SP 2035

BR 2020BR 2030

PIB e Oferta Interna Bruta são calculados com padronização entre países considerados e São Paulo e Brasil.O Cálculo de emissões deve ser considerado indicativo visto que os procedimentos de cálculo por meio do

IPCC (Intergovernamental Panel of Climate Change) são diferentes. As tendências de São Paulo e Brasil são de emissão decrescente por unidade de PIB.

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Secretaria de Energia Resultados - Matriz

Quadro Comparativo de IndicadoresSão Paulo, Brasil e Demais Países (137 - Base: 2008)

1.A previsão indica que o estado de São Paulo deve evoluir no PIB per capita alcançando em 2020 os valores do México de 2008 e em 2030/2035 os valores de Portugal de 2008.

2.O estado apresenta valores de intensidade energética(OIB/PIB) atuais(2008) próximo ao Chile e evolui em taxa decrescente, na direção dos países desenvolvidos, indicando melhor aproveitamento da energia por valor produzido.

3.Os indicadores de mudança climática, tCO2 por OIB; por PIB ou per capita, são significativamente inferiores ao dos países desenvolvidos, indicando menores contribuições na emissão.

Região/PaísPIB per Capita

(mil US$ 2000/hab)

OIB per capita

(toe/hab)

OIB/PIB (toe/10³ US$ 2000)

CO2/OIB (tCO2/toe)

CO2 per capita

(tCO2/hab)

CO2/PIB (kgCO2/US$

2000)

Brazil - 2008 (IEA) 4.447,67 1,29 0,29 1,47 1,90 0,43Brazil - 2020 4.710,59 1,32 0,28 2,32 3,06 0,65São Paulo 2008 5.203,60 1,65 0,32 0,96 1,58 0,30Chile 6.242,84 1,88 0,30 2,32 4,35 0,70Brazil - 2030 6.734,59 1,71 0,25 2,37 4,06 0,60Mexico 7.218,35 1,69 0,23 2,26 3,83 0,53São Paulo 2020 7.530,47 2,25 0,30 0,86 1,93 0,26São Paulo 2030 10.451,59 2,74 0,26 0,87 2,39 0,23Portugal 11.436,91 2,27 0,20 2,17 4,94 0,43São Paulo 2035 12.266,28 3,04 0,25 0,88 2,67 0,22Korea 15.445,59 4,67 0,30 2,21 10,31 0,67Spain 16.250,27 3,04 0,19 2,29 6,97 0,43United States 38.558,73 7,50 0,19 2,45 18,38 0,48

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Secretaria de Energia

Análise Crítica

Análise

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Secretaria de EnergiaMatriz Energética do Estado de São Paulo

SWOT (Strong, Weakness, Opportunity e Threat)

Consolida metodologia que considera modelos econômico e tecnológico de forma estrutural,analítica e integrada, possibilitando ampla gama de flexibilidade de cenários, premissas e hipótesesDeterminação das necessidades energéticas para atender o crescimento econômico previsto para o estadoIntegração com planejamento, planos, programas e políticas setoriais existentes do EstadoDisponibilidade ao estado de ferramenta de planejamento

Falta de informações estruturadas e sistematizadas (em todos os setores), o qual exigiu premissas e estimativasNão foram estimados os investimentos necessários para viabilização da oferta de energiaFalta da resposta/incentivo ao setor privado (cogeração do bagaço e gás) na expansãoNão competência do estado para elaborar planejamento energético regional

Indefinição da utilização da matriz energética como instrumento de planejamentoDificuldade de manter um processo e uma estrutura perene da função de planejamento

Instrumento de planejamento energético do EstadoRenovabilidade e atualização dos cenários, hipóteses e premissasCapacitação para atualizar matriz estadual e executar matrizes semelhantes para outras regiõesA área de energia tem método e capacitação para propor planejamento energético no Estado, iniciando pela implantação do Conselho Estadual de Política Energética - CEPE para discussão e utilização como instrumento da matriz energética do Estado.

Pontos Fortes

Oportunidades Ameaças

Pontos Fracos

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Maior Mercado Consumidor do Brasil e altamente diversificado em setores industrial e serviçosAlta Renovabilidade da MatrizSegundo maior produtor mundial de etanolInfraestrutura energética robusta Competitividade do etanol no estadoIndicadores socioeconômicos, energéticos e ambientais favoráveis (PIB per capita, Intensidade Energética e Emissões específicas)Efeitos sinérgicos e cumulativos

Matriz de transporte baseada no modal rodoviário e no óleo dieselAumento da dependência de energia elétricaElevada dependência energética do bagaço de cana

Segurança e confiabilidade Eletro-energéticaParte do território tem graves restrições ambientais, dificultando as soluções energéticasFalta de acoplamento de desenvolvimento econômico-energético e ambiental do estadoNão consecução dos planos de transporte, eficiência energética e de expansão da oferta

Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural no Pré-Sal, indicando independência energéticaSão Paulo pode exercer sua posição com base no peso específico de seu mercado consumidorInvestimentos em Tecnologias de Eficiência Energética e Ambiental (Baixo Carbono)Implantação de projetos pilotos de processos e sistemas inovadores (redes inteligentes – “smartgrid”, frotas experimentais com combustível renovável, plataformas logísticas, etc.)COPA 2014 como motivação para aplicação de práticas sustentáveis e tecnologias de ponta

Pontos Fortes

Oportunidades Ameaças

Pontos Fracos

Planejamento Energético do Estado de São PauloSWOT (Strong, Weakness, Opportunity e Threat)