Max Heindel - Os Mistérios da Rosa Cruz
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8/14/2019 Max Heindel - Os Mistrios da Rosa Cruz
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OS MISTRIOS ROSACRUZES
Max Heindel
SUMRIOCAPTULO I..............................................................3A Ordem dos Rosacruzes e a Fraternidade Rosacruz......................3
Nossa Mensagem e Nossa Misso........................................3A Fraternidade Rosacruz.............................................!
CAPTULO II............................................................"#
O Problema da Vida e a sua Soluo...................................25
O $ro%&ema da 'ida.................................................."#Tr(s Teorias da 'ida................................................3#)OMO) *T*RNO).......................................................+#
CAPTULO III...........................................................,-
Os Mundos Viseis e !niseis......................................"#
A Regio u/mica....................................................,-A Regio *t0rica....................................................-1
O Mundo do $ese%o....................................................&&
O Mundo do Pensamento...............................................'32
A Regio do Pensamento Concreto....................................3+A Regio do Pensamento A%strato....................................+-CR*2O OU CRI)TO....................................................,!
CAPTULO I'...........................................................-"
A (onstituio do )omem.............................................'#2
Cor$o 'ita& Cor$o de 2ese4os Mente.............................-"
O Cor$o 'ita&....................................................-,O Cor$o de 2ese4o................................................!-A Mente..........................................................13
CAPTULO '............................................................1,
Vida e Morte........................................................'&"
Au5i&iares In6is/6eis e M0diuns....................................1,A Morte............................................................"7#O Panorama da 'ida Passada.........................................""+O Purgat8rio......................................................."33O Primeiro C0u....................................................."#,O )egundo C0u......................................................",+O Terceiro C0u.....................................................",1
Nascimento e 'ida da Crian9a......................................."-#O Mist0rio da Luz: da Cor e da Consci(ncia........................."-!A *duca9o das Crian9as............................................"!,
MONT* *CCL*)IA ......................................................."1-
$escrio da Sede Mundial da Fraternidade Rosacruz..................2
Nossas Li9;es so )erm;es..........................................37,No Le6antamos
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Custo dos Cursos ..................................................371
A*+ndice............................................................3',
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CAPTULO I
A Ordem dos Rosacruzes e a
Fraternidade RosacruzNossa Mensagem e Nossa Misso
Mente S - Corao Nobre - CorpoSadio
Antes de iniiarmos !mae"p#iao dos $nsinamentosRosar!%es& ser' bom di%ermosa#g!mas pa#a(ras aera de#es edo #!gar )!e o!pam na $(o#!oda *!manidade+
Por ra%,es )!e sero dadasposteriormente& estes$nsinamentos ad(ogam !m ponto de(ista d!a#stio. s!stentam )!e o/omem 0 !m $sprito& ontendo empotenia# todos os poderes de
1e!s& omo a semente ont0m ap#anta& e )!e esses poderesdesen(o#(em-se #entamente n!mas0rie de e"ist2nias& dentro deorpos terrestres )!e me#/oram
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grad!a#mente3 tamb0m& )!e esteproesso de desen(o#(imento temsido #e(ado a e4eito sob adireo de e"a#tados Seres )!e
ainda orientam nossos passos&embora essa orientao ('dimin!indo 5 proporo )!egrad!a#mente ad)!irimos inte#etoe (ontade+ $stes e"a#tados Seres&embora in(is(eis aos nossos
o#/os 4sios& onstit!em& noobstante& poderosos 4atores emtodos os ass!ntos da (ida& dandoaos di4erentes gr!pos da/!manidade #i,es )!e promo(eme4iientemente o desen(o#(imento
dos se!s poderes espirit!ais+ 1e4ato& a Terra pode ser omparadaa !ma grande $so#a deTreinamento& na )!a# e"istema#!nos de di4erentes idades eapaidades& omo oorre em
)!a#)!er das nossas eso#as+$"istem os se#(agens& (i(endo e!#t!ando sob as ondi,es maisprimiti(as& (endo a !m 1e!s em !mpa! o! em !ma pedra+ 1epois&
+
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seg!indo o progresso& )!e o /omemrea#i%a para a 4rente e para imana esa#a da i(i#i%ao& (amosenontrar !ma onepo ada (e%
mais e#e(ada da 1i(indade& at0)!e 4#oresesse a)!i no nossoM!ndo Oidenta# a 4ormosare#igio rist& )!e nosproporiona at!a#mente ainspirao espirit!a# e o
inenti(o para progredir+
$ssas (ariedades de re#igi,es4oram dadas a ada gr!po da/!manidade pe#os e"a#tados Seres)!e a Re#igio Crist on/ee omo nome de An6os do 1estino& !6amara(i#/osa pre(iso /abi#ita-osa (erem o r!mo de a#go toinst'(e# omo a mente /!mana&estando assim apaitados adeterminar os passos neess'riospara g!iar o nosso
desen(o#(imento& de aordo om as#in/as em /armonia om o maise#e(ado bem !ni(ersa#+
#
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$st!dando a /ist7ria das antigasna,es& (eri4iaremos )!e& /'era de 899 anos antes deCristo& !ma grande onda
espirit!a# te(e s!a origem nasostas orientais do oeanoPa4io& onde a grande Re#igiode Con4:io ae#ero! o progressoda nao /inesa e& em seg!ida&tamb0m a Re#igio de ;!dd/a
omeo! a on)!istar se!s mi#/,esde adeptos na ndia& e ainda maisa oeste ti(emos a s!b#ime4i#oso4ia de Pit'goras+ Cadasistema era apropriado 5sneessidades parti!#ares do po(o
a )!e se destina(a+ 1epoisomeo! o perodo dos C0tios& nas s!a renaa toda a $!ropa Oidenta#+
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? #ei do !ni(erso )!e !ma onda dedespertar espirit!a# se6a sempreseg!ida por !m perodo dederesente materia#ismo& e ada
!ma dessas 4ases 0 neess'riapara )!e o $sprito reeba ig!a#desen(o#(imento& tanto nointe#eto omo no orao& sem irdemasiado #onge em nen/!ma dasd!as dire,es+ Os
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espirit!a# !6o nome simb7#ioera
C/ristian RosenBre!%
O!Cristo Rosar!%&
)!e 4!ndo! a misteriosa Ordem daRosar!%& a respeito da )!a#tantas /ip7teses se t2m
#e(antado& sem )!e a#go re#e(anteten/a /egado ao on/eimento dom!ndo em gera#& pois e#a 0 a$so#a de Mist0rios do Oidente ese abre !niamente para a)!e#es)!e a#anaram o est'gio de
desen(o#(imento espirit!a#neess'rio para ser iniiados nosse!s segredos& re#ati(os aCi2nia da ida e do Ser+
Se a#anarmos !m desen(o#(imentota# )!e nos permita dei"ar nosso
orpo 4sio e sair para !m (>oanmio pe#o espaointerp#anet'rio& (eremos )!e oderradeiro 'tomo do orpo 4siotem 4orma es40ria& omo a nossa
!
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Terra& isto 0& apresenta-se omo!m g#obo+ Se tomarmos erton:mero de g#obos do mesmo taman/oe os agr!parmos ao redor de !m
de#es& (eremos )!e soneess'rios e"atamente do%e parao!#tar o d0imo tereiro+Portanto& do%e (is(eis e !mo!#to so n:meros )!e re(e#am!ma re#ao 7smia e& omo todas
as Ordens de Mist0rios sobaseadas em #in/as 7smias&todas se omp,em de do%e membrosre!nidos em tomo de !m d0imotereiro& )!e 0 o Cabeain(is(e#+
*' sete ores no espetro.(erme#/o& #aran6a& amare#o&(erde& a%!#& ndigo e (io#eta+Mas entre o (io#eta e o (erme#/oe"istem ainda o!tras ino oresin(is(eis aos o#/os 4sios& )!e
se re(e#am 5 (iso espirit!a#+ $mtoda Ordem de Mist0rios e"istemig!a#mente sete Irmos )!e& emertas oasi,es& apareem ao
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m!ndo a 4im de rea#i%ar otraba#/o neess'rio para o a(anoda om!nidade a )!em estoser(indo& mas ino Irmos n!na
so (istos 4ora do Temp#o+ $stestraba#/am om e ensinam a)!e#es)!e passaram por ertos est'giosde desen(o#(imento espirit!a# eso& portanto& apa%es de(isitarem o Temp#o& por no ser
on(eniente para todos (isit'-#o+
!e o #eitor no imagine agora)!e essa Iniiao 4a% do a#!no!m Rosar!%& do mesmo modo )!e aadmisso de !m est!dante a !maUni(ersidade no 4ar' de#e !mpro4essor !ni(ersit'rio+ Nemmesmo ainda depois de passados osNo(e
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e se tornaram disp!#os dosMist0rios Maiores so /amadosAdeptos& mas& nem e#es a#anaramainda a posio e#e(ada dos do%e
Irmos da Ordem Rosar!% o! dos*iero4antes de )!a#)!er $so#a deMist0rios Menores& assim omo noobti(eram a posio e oon/eimento dos pro4essores das$so#as S!periores& os a#!nos )!e
ne#a aabam de ser grad!ados+
Um traba#/o posterior (ersar'sobre a Iniiao& mas podemosdi%er& desde 6'& )!e a porta de!ma gen!na $so#a de Mist0riosno se abre om !ma /a(e deo!ro& mas !niamente omo !mareompensa aos ser(iosmerit7rios 4eitos 5 *!manidade& etodo a)!e#e )!e se an!nia a simesmo omo sendo !m Rosar!%& o!)!e obra )!a#)!er preo pe#os
se!s ensinamentos& demonstra& por)!a#)!er desses atos& )!e 0 !m/ar#ato+ O (erdadeiro disp!#ode )!a#)!er $so#a de Mist0rios
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poderes anmios+ Es s!asati(idades de(emos todos n7s aespirit!a#i%ao grad!a# da nossai2nia& antes to materia#ista+
Com o inio do s0!#o @@& de!-se!m no(o passo a 4rente+ Dio!estabe#eido )!e a#go de(eria ser4eito para tornar ient4ia aRe#igio& assim omo paraespirit!a#i%ar a Ci2nia& om oprop7sito de& no 4ina#& ambas se/armoni%arem& 6' )!e /o6e em diao orao e o inte#eto estodi(oriados+ O orao senteinstinti(amente as (erdades doensino re#igioso tais omo osmara(i#/osos mist0rios daIma!#ada Conepo Fo NasimentoMstioG& da Cr!i4iao FaMorte MstiaG& do Sang!eP!ri4iador& da $"piao dosPeados e de o!tras do!trinas da
Igre6a& )!e o inte#eto se re!saa areditar& por)!e so inapa%esde demonstrao e aparentementeem on4#ito om a #ei nat!ra#+ O
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proesso materia# pode serestim!#ado )!ando o Inte#etopredomina& mas os anseios doorao 4iam sem satis4ao e&
assim& o resimento da a#ma4iar' retardado at0 )!e oorao tamb0m se6a satis4eito+
Com o prop7sito de proporionarao m!ndo !m ensino /armonioso )!esatis4aa 5 mente e ao orao&4oi neess'rio desobrir !mMensageiro e instr!-#o+ $raneess'rio )!e e#e re!nissedeterminadas )!a#idadese"traordin'rias3 o primeiroeso#/ido 4raasso! ao no passarpor erta pro(a& depois de terpassado ('rios anos sendopreparado para esse traba#/o+
? !ma (erdade indis!t(e# )!e /'!m tempo para semear& omo /'
o!tro para o#/er& e )!e tamb0m/' determinadas oasi,es paratodos os traba#/os da (ida e& emonordHnia om esta Lei daPeriodiidade& ada imp!#so para
+
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a e#e(ao espirit!a# de(e serempreendido no momentoapropriado& para )!e se6a bem-s!edido+ A primeira e a se"ta
d0ada de ada s0!#o soespeia#mente propias para oomeo da di(!#gao de no(osensinamentos espirit!ais+ Poresta ra%o& os Rosar!%es 4iaramm!ito preo!pados om a)!e#a
4a#/a por)!e resta(am somenteino anos para terminar aprimeira d0ada do s0!#o @@+
A seg!nda eso#/a de !mmensageiro reai! sobre o a!tordeste traba#/o& embora na)!e#a0poa e#e no so!besse disso e&p#ane6ando as ir!nstHnias aose! redor& 4ai#itaram-#/e oomeo de !m perodo depreparao para o traba#/o )!ee#es dese6a(am )!e o a!tor
e"e!tasse+Tr2s anos depois& poroasio de s!a (iagem 5 A#eman/a&e tamb0m por ir!nstHniaspreparadas pe#a Irmandade
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in(is(e#& e )!ando se a/a(a no#imite do desespero& ao pereber)!e a #!%& )!e era o ob6eti(o das!a pro!ra& no passa(a de !m
4a/o de #anterna m'gia& osIrmos da Ordem Rosar!% p!seram-no a pro(a& para (er se e#epoderia ser !m 4ie# mensageiropara transmitir ao m!ndo os$nsinamentos )!e dese6a(am
on4iar-#/e+ !ando o a!tors!pero! a pro(a& deram-#/e amon!menta# so#!o para osprob#emas da e"ist2nia )!e 4oip!b#iada& pe#a primeira (e%& noConeito Rosar!% do Cosmos em
no(embro de J9J& po!o mais de!m ano antes de e"pirar-se aprimeira d0ada do s0!#o @@+$ste #i(ro maro! !ma no(a era na/amada #iterat!ra =o!#ta= e asm!itas edi,es& )!e 4oram
p!b#iadas desde a)!e#e tempo&assim omo as mi#/ares de artas)!e /egam ao a!tor& sotestem!n/as e#o)Kentes do 4ato de)!e as pessoas esto enontrando
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nestes ensinamentos !masatis4ao )!e d!rante #ongotempo /a(iam b!sado em (o+
Os Rosar!%es ensinam )!e todasas grandes re#igi,es t2m sidodadas aos po(os )!e as pro4essampor Inte#ig2nias 1i(inas& )!edeterminaram ada sistema deadorao de 4orma adaptada asneessidades da Raa o! Nao+ Umpo(o primiti(o no podeorresponder a !ma re#igios!b#ime e e#e(ada& e+(ie-(ersa+A)!i#o )!e pode 4a(oreer !maraa& poderia pre6!diar o!tra e&seg!indo o mesmo prinpio&idea#i%o!-se !m sistema dedesen(o#(imento anmio adaptadoespeia#mente ao Po(o do Oidente)!e& por temperamento eonstit!io raia#& 6' nopoderia aompan/ar a disip#ina
de !ma $so#a Orienta#&organi%ada para os *ind!s maisatrasados+
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A Draternidade Rosar!%
Com o prop7sito de propagar aoM!ndo Oidenta# os $nsinamentosRosar!%es& 4!ndo!-se aDraternidade Rosar!% no ano deJ9J+ $#a 0 o ara!to da $raA)!ariana& )!ando o So#& porpreesso& passar' pe#aonste#ao de A)!'rio& o )!e4ar' om )!e se mani4estem todos
os poderes espirit!ais einte#et!ais #atentes do /omem&simbo#i%ados por esse signo+ 1amesma 4orma )!e o a#or do 4ogoa)!ee todos os ob6etos dentro des!a es4era de irradiao& assim
tamb0m o Raio de A)!'rio e#e(araas (ibra,es da Terra a !ma4re)K2nia )!e somos inapa%es deompreender agora& embora 6'ten/amos demonstra,es e#o)Kentesdos traba#/os materiais desta
4ora& nas in(en,es )!e temre(o#!ionado o modo de (ida dagerao at!a#+ Diamosmara(i#/ados om os Raios @& por
!
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meio dos )!ais se (2 atra(0s doorpo /!mano& mas ada !m de n7stem !m sentido #atente )!e&)!ando esti(er desen(o#(ido&
permitir' ao /omem (er atra(0s de)!a#)!er orpo e a )!a#)!erdistHnia+ Mara(i#/amo-nos om ason(ersa,es te#e4>nias )!eatra(essam o ontinenteameriano& mas todos temos !ma
apaidade #atente de 4a#ar e deo!(ir& m!ito mais ag!da3s!rpreendemo-nos om as proe%asde na(es sob as 'g!as& o! dea(i,es sobre as n!(ens& mastamb0m todos n7s somos apa%es de
passar pe#as pro4!nde%as das'g!as& o! de r!%ar os ares e&ainda mais& poderemos atra(essaras ro/as mais s7#idas e o 4ogorepitante& )!ando so!bermos omodo de 4a%2-#o& e at0 o
re#Hmpago 0 #ento& omparado oma (e#oidade )!e poderemosperorrer+ Isto paree /o6e !monto de 4adas& omo pareeram asno(e#as de !#io erne para a
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gerao anterior& mas a IdadeA)!ariana ser' testem!n/a darea#i%ao de todos esses son/ose de m!ito mais& son/os dos )!ais
at!a#mente nem podemos 4a%erid0ia+ $ssas 4a!#dades seroento nat!rais em grande n:merode pessoas )!e as (emdesen(o#(endo grad!a#mente& domesmo modo )!e& o!trora&
aprendemos a amin/ar& a 4a#ar& ao!(ir& a (er+
Nisto e"iste& por0m& !m grandeperigo& pois& omo 0 7b(io&)!a#)!er pessoa dotada deseme#/antes 4a!#dades poder'!s'-#as para pre6!diar todo om!ndo& a menos )!e este6a dotadapor !m esprito de abnegao e dea#tr!smo& a toda pro(a+ Assim&pois& a re#igio 0 neess'riaat!a#mente& omo n!na o 4oi
antes& para !#ti(ar o Amor e osentimento 4raterna# entre os/omens& para )!e& desse modo&possam preparar-se para o !so dos
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grandes dons )!e #/es estoreser(ados& para empreg'-#os beme sabiamente+ $ssa neessidade dere#igio 0 sentida espeia#mente
por erta #asse de pessoas& nas)!ais o 0ter est' menos aderidoaos 'tomos 4sios do )!e est' namaioria e& por esta ra%o& essaspessoas esto omeando a sentiragora as (ibra,es A)!arianas+
$ssa #asse est' mais !ma (e%di(idida em dois gr!pos+ N!mde#es domina o inte#eto& e aspessoas de ta# #asse pro!rampor isso apossar-se dos mist0riosespirit!ais sem !riosidade e soond!%idas !niamente pe#o 4rioimp0rio da ra%o+ $#as pro!ram oamin/o do on/eimento pe#oon/eimento em si mesmo&onsiderando-o omo !ma4ina#idade em si+ A id0ia de )!e
o on/eimento s7 tem (a#or)!ando 0 posto em pr'tia para!so onstr!ti(o& paree )!e aindano 4oi perebida por e#as+ A
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esta #asse podemos /amaro!#tistas+
O o!tro gr!po no se preo!pa om
o on/eimento& mas sente !maatrao interna para 1e!s e seg!eo Camin/o da 1e(oo& em direoao e#e(ado Idea# posto a s!a4rente em Cristo& pro!rando4a%er as obras )!e $#e 4e%&apesar das di4i!#dades impostaspe#o se! orpo arna#& e isto&om o tempo& res!#tar' n!mai#!minao interna )!e trar'onsigo todo o on/eimentoonseg!ido pe#a #asse anterior em!ito mais ainda+ $sta 0 a #assedos mstios+
Cada !m desses gr!pos de4ronta-seom determinados perigos+ Se oo!#tista obti(er a i#!minao edesen(o#(er dentro de si as
4a!#dades espirit!ais #atentes&poder' !s'-#as para satis4a%erse!s prop7sitos pessoais& paramaior pre6!%o dos se!sseme#/antes+ Isto se /ama magia
""
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negra e o astigo )!ea!tomatiamente air' sobre aabea do perpetrador deste rime0 to /orroroso )!e 0 me#/or por
!m (0! sobre isso+ O mstiotamb0m pode enganar-se de(ido as!a ignorHnia e air nas redesda #ei da nat!re%a& mas& omo 0imp!#sionado pe#o amor& se!serros n!na sero m!ito s0rios e&
a medida )!e rese em graa& a(o% si#eniosa dentro do se!orao 4a#ar' mais distintamentepara #/e indiar o amin/o+
A Draternidade Rosar!% es4ora-se para preparar o m!ndo emgera#& e os sensiti(os dos doisgr!pos espeia#mente& para odespertar dos poderes #atentes no/omem& a 4im de )!e todos possamser g!iados a sa#(o atra(0s da%ona perigosa e para )!e se
apaitem da me#/or 4ormaposs(e# para o !so de s!as no(as4a!#dades+ Da%-se !m es4oropara #igar o amor - sem o )!a#&
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de#aro! So Pa!#o& oon/eimento de todos osmist0rios 0 in:ti# - om !mon/eimento mstio baseado e
4!ndamentado no amor+ Assim& osdisp!#os desta $so#a poderose on(erter em e"poentes (i(osdesta i2nia !ni4iadora da a#mada $so#a da Sabedoria Oidenta#e ed!ar grad!a#mente a
/!manidade em gera# nas (irt!desneess'rias 5 posse dessese#e(ados poderes+
"+
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CAPTULO II
O Problema da Vida e a sua
SoluoO prob#ema da ida
$ntre todas as (iissit!des da(ida& embora a e"peri2nia /!mana(arie m!ito de indi(d!o paraindi(d!o& /' !m aonteimento
)!e e ine(it'(e# para todos. aMorte No importa )!a# se6a anossa posio soia#3 se a (ida)!e (i(emos 4oi #o!('(e# o! no3se nossa passagem entre os /omens4io! marada por grandes 4eitos3
se (i(emos !ma (ida sa!d'(e# o!de en4ermidades3 se 4omos 4amosose rodeados de amigos o! obs!rose so#it'rios& /egar' !m momentoem )!e estaremos s7s& diante doporta# da Morte& e seremos
4orados a dar !m sa#to noes!ro+
O pensamento sobre esse sa#to e o)!e possa e"istir a#0m& 4ora
"#
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toda riat!ra a pensar+ Nos anosde 6!(ent!de e sa:de& )!ando obaro da nossa (ida na(ega nosmares da prosperidade& )!ando
t!do nos paree be#o e bri#/ante&podemos por de #ado ta#pensamento3 mas ertamente/egar' !m dia na (ida de todapessoa sensata em )!e o prob#emada ida e da Morte impor-se-' 5
s!a onsi2nia& re!sando-se aser posto de #ado+ Nem ser' degrande pro(eito aeitar !maso#!o preonebida& 4or6ada por)!a#)!er !m& sem re4#e"o e nabase da 40 ega& por)!e esse 0 !m
prob#ema 4!ndamenta# )!e adapessoa de(e reso#(er por simesma& para 4iar satis4eita+
No #imite orienta# do 1eserto doSaara est' a m!ndia#menteon/eida $s4inge& om s!a 4ae
impenetr'(e# (o#tada para oLeste& sempre sa!dando o So#&)!ando se!s primeiros raiosan!niam !m no(o dia+ 1i% a
",
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mito#ogia grega )!e era /abitodesse monstro 4orm!#ar !m enigmaa todo (ia6ante& de(orandoa)!e#es )!e no sabiam responder
aertadamente+ Mas )!ando ?diporeso#(e! o enigma& a $s4ingedestr!i!-se a si mesma+
O enigma )!e a $s4inge prop!n/aaos /omens era o da ida e o daMorte& !ma )!esto )!e tin/atanta importHnia na)!e#e tempo)!anto /o6e& e para o )!a# ada!m de(e enontrar !ma resposta o!ser' de(orado na mandb!#a damorte+ Mas& !ma (e% )!e a pessoaten/a enontrado a so#!o para oprob#ema& tomar-se-' e(idente)!e& na rea#idade& a Morte noe"iste e a)!i#o )!e se paree ome#a no passa da m!dana de !mestado de e"ist2nia para o!tro+Portanto& ao /omem )!e enontra a
(erdadeira so#!o para o enigmada (ida& a $s4inge da morte dei"ade e"istir e e#e pode e#e(ar s!a(o% n!m grito tri!n4ante. =O/
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Morte& onde est' o te! ag!i#/oO/ t!m!#o& onde est' a t!a(it7ria=+
'rias teorias tem sido4orm!#adas para se reso#(er esseprob#ema da (ida+ $ssas teoriaspodem ser di(ididas em d!as#asses 4!ndamentais. a teoriamonstia& )!e s!stenta )!e todosos 4atos da (ida podem sere"p#iados& tomando-se omo baseeste m!ndo (is(e# no )!a#(i(emos& e a teoria d!a#ista& )!ee"p#ia !ma parte destes 4atospor 4en>menos da (ida oorridosem m!ndos )!e esto 4ora doa#ane da nossa (iso 4sia+
No se! 4amoso )!adro =A $so#a deAtenas=& Ra4ae# apresento! de !ma4orma m!ito /'bi# as atit!desdessas d!as eso#as de
pensamento+ emos nessemara(i#/oso )!adro !m 'trio
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degra!s )!e ond!%em ao interiordo edi4io& (2-se !m granden:mero de /omens merg!#/ados empro4!nda on(ersao& mas& no
entro& no imo dos degra!s&permaneem d!as 4ig!ras )!e ses!p,e serem P#ato e Arist7te#es&!m apontando para ima& o o!tropara a terra& enarando-se m!dos&mas om pro4!nda e onentrada
determinao& ada !m pretendendoon(ener o o!tro de )!e s!aopinio 0 a (erdadeira& por)!eambos esto on(itos em se!orao+ Um de#es s!stenta )!e 04eito do barro da terra& )!e (eio
do p7& ao )!a# (o#tar'3 o o!troad(oga 4irmemente a id0ia de )!e/' a#go s!perior )!e sempree"isti! e ontin!ar' e"istindo&no importa o )!e possa aonteerao orpo em )!e se (i(e agora+
A )!esto de saber )!em est'erto ainda se a/a sem so#!opara a grande maioria da/!manidade+ Mi#/,es de tone#adas
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de pape# e m!ita tinta 4oramgastas em tentati(as in:teis de/egar-se 5 reso#!o da )!estoom arg!mentos& mas permaneer' a
interrogao para todos )!e noso#!ionaram o enigma por simesmos& por)!e esta 0 !ma )!esto4!ndamenta#& 4a% parte dae"peri2nia da (ida de ada ser/!mano reso#(2-#a e& portanto&
ning!0m pode nos dar a so#!o4ina# para a nossa satis4ao+A)!e#es )!e rea#menteso#!ionaram esse prob#ema& t!doo )!e podem 4a%er 0 mostrar aoso!tros o amin/o )!e os #e(o! a
enontrar a so#!o e& dessemodo& ond!%ir o in(estigadorpara )!e tamb0m possa pe#ospr7prios es4oros /egar a !maon#!so+
$sta 0 a 4ina#idade deste pe)!eno
#i(ro+ No se pretende o4ereer!ma so#!o para o prob#ema da(ida& para )!e e#a se6a aeitaegamente& pe#a on4iana na
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apaidade de in(estigao doa!tor+ Os ensinamentos a)!ie"postos 4oram o4ereidos pormeio da neoda)!i#o )!e aredita ter (isto no
m!ndo in(is(e#& no )!a# aspossibi#idades de se e)!i(oarso m:#tip#as+ A)!i& no m!ndo )!enos era& as 4ormas so 4i"as&
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no m!dam 4ai#mente3 mas nom!ndo ao nosso redor& perept(e#somente 5 (iso espirit!a#&podemos di%er )!e no e"iste
rea#mente a 4orma e )!e t!do a#ie (ida+ Para ser mais e"ato& as4ormas so to m!t'(eis )!e asmetamor4oses desritas nos ontosde 4adas oorrem a#i om !ma4re)K2nia impressionante e& por
esta ra%o& temos ass!rpreendentes re(e#a,es dem0di!ns e #ari(identesine"perientes )!e& embora/onestos& so enganados pe#ai#!so da 4orma& )!e 0 e42mera&
por serem inapa%es de (er a(ida& )!e onstit!i a basepermanente da 4orma+
? preiso )!e aprendamos a (ernesse m!ndo+ A riana de po!osmeses ainda no onseg!e a(a#iar
bem o espao e pretende apan/arob6etos )!e esto 4ora do se!a#ane& at0 )!e aprenda aa#!#ar as distHnias+ Uma
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pessoa ega )!e read)!ire aapaidade da (iso por !maoperao& no prinpio estar'in#inada a 4e/ar os o#/os
)!ando 4or de !m #!gar parao!tro& e dir' )!e& para e#a& emais 4'i# amin/ar pe#o tato do)!e pe#a (iso& de(ido ao 4ato de)!e ainda no aprende! a !sar s!ano(a 4a!#dade+ 1o mesmo modo& a
pessoa !6a (iso espirit!a# seten/a mani4estado reentemente&preisa de treinamento e& nesteaso& a instr!o 0 ainda maisneess'ria do )!e 5 riana e aoego 6' menionados+ Negar a
a#g!0m essa instr!o seria omesmo )!e o#oar !ma rianare0m-nasida n!m ber'rio ondeas paredes 4ossem reobertas porespe#/os de di4erentes!r(at!ras& >na(os e on(e"os&
)!e retoressem e des4ig!rassems!a pr7pria imagem e a dos )!e aassistem+ Se !ma rianaresesse em ta# ambiente e no#/e 4osse poss(e# (er a 4orma
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rea# das oisas& a s!a e a dosompan/eiros& nat!ra#menteareditaria )!e as 4ormas reaisseriam a)!e#as de4ormadas )!e se
/abit!o! a (er& )!ando& narea#idade& os espe#/os seriam osa!sadores dessa i#!so+ Se ariana e as pessoas en(o#(idasn!ma e"peri2nia desta ndo#e4ossem !m dia retiradas desse
#!gar i#!s7rio& no seriamapa%es de reon/eer as 4ormasnat!rais at0 )!e 4ossemde(idamente treinadas para isso+A)!e#es )!e desen(o#(eram a (isoespirit!a# esto e"postos a
so4rer tais i#!s,es& at0 )!ese6am instr!dos para a6!star-se5 distoro e (er a (ida& )!e 0permanente e est'(e#& despre%andoa 4orma& )!e 0 e(anesente einst'(e#+ O perigo de (er as
oisas 4ora de 4oo permaneesempre e 0 to s!ti# )!e o a!torsente o de(er imperati(o dead(ertir aos #eitores para )!etomem todas as s!as ita,es
3+
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re4erentes aos m!ndos in(is(eisom a maior a!te#a& pois e#e notem a menor inteno de enganarning!0m+ Sente-se& antes&
in#inado a a!mentar do )!e adimin!ir s!as pr7prias#imita,es& e aonse#/aria oest!dante 5 no aeitar nada do)!e o a!tor esre(e! sem primeiroraioinar por si mesmo+ 1esse
modo& se e#e se enganar& ter-se-'enganado so%in/o& no podendoens!rar o a!tor por isso+
Tr2s Teorias da ida
Apenas tr2s teorias dignas deonsiderao so apresentadasomo so#!,es ao enigma dae"ist2nia e& om o prop7sito de)!e o #eitor possa 4a%er aimportante eso#/a entre e#as&passamos a apresenta-#asres!midamente& dando a#g!ns dos
arg!mentos )!e nos #e(am ade4ender a do!trina doRenasimento omo o m0todo )!e4a(oree o desen(o#(imento da
3#
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a#ma e a a)!isio 4ina# daper4eio& o4ereendo a me#/orso#!o ao prob#ema da (ida+
G A Teoria materia#ista ensina)!e toda a (ida e apenas !ma!rta 6ornada do bero ao t!m!#o&)!e no /' no Cosmos inte#ig2nias!perior 5 do /omem& )!e s!amente e prod!to de ertasorre#a,es da mat0ria& e )!e&portanto& a e"ist2nia terminaom a morte e a disso#!o doorpo+
*o!(e dias em )!e os arg!mentosdos 4i#7so4os materia#istas
pareiam on(inentes& mas& 5medida )!e a i2nia a(ana&desobre-se mais e maise(id2nias de )!e /' !m #adoespirit!a# no Uni(erso+ !e a(ida e a onsi2nia possam
e"istir sem )!e disso nos se6adado e(id2nia a#g!ma 4oip#enamente ompro(ado nos asosde pessoas )!e se enontra(am emtranse pro4!ndo& onsideradas
3,
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omo mortas d!rante ('rios dias e)!e despertaram repentinamente&ontando t!do o )!e se passo! emtorno do se! orpo d!rante o
transe+ Cientistas eminentes&tais omo Sir O#i(er Lodge&Cami##e D#ammarion& Lombroso& eo!tros /omens de inte#ig2niabri#/ante e apaidadeienti4ia& de#araram
ine)!i(oamente& omo res!#tadode s!as in(estiga,es& )!e ainte#ig2nia )!e /amamos /omemsobre(i(e 5 morte do orpo eontin!a (i(endo em torno de n7s&independentemente de a (ermos o!
no& omo a #!% e a or e"istemem torno de !ma pessoa ega&independentemente do 4ato de essapessoa perebe-#as o! no+ $ssesientistas /egaram a essaon#!so depois de m!itos anos
de !idadosa in(estigao+ $#esdesobriram )!e os /amadosmortos podem& e o 4a%em emdeterminadas ir!nstHnias&om!niar-se onoso& de ta#
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4orma )!e )!a#)!er engano a esterespeito 0 inadmiss(e#+S!stentamos )!e ta# testem!n/o 0m!ito mais (a#ioso do )!e o
arg!mento do materia#ismo& por)!e0 baseado sobre anos dein(estigao !idadosa e por)!eest' em /armonia om Leis to bemon/eidas omo a Lei daConser(ao da Mat0ria e a Lei da
Conser(ao da $nergia+ A mente 0!ma 4orma de energia e est' im!nea destr!io& ontrariamente ao)!e a4irma o materia#ista+Portanto& podemos por de #ado aTeoria materia#ista& por
onsidera-#a impr7pria de(ido ao4ato de e#a no se /armoni%ar omas Leis da Nat!re%a e om 4atosbem estabe#eidos+
G A Teoria Teo#7gia pro#ama)!e& 6!stamente antes de ada
nasimento& 0 riada por 1e!s !maa#ma e esta entra no m!ndo& onde(i(e por !m tempo )!e (aria desdepo!os min!tos at0 !m n:mero no
3!
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m!ito grande de anos3 )!e no4ina# desse !rto espao de (ida&e#a retorna& passando pe#o porta#da Morte ao in(is(e# A#0m& onde
permanee para sempre& n!m estadode 4e#iidade o! de so4rimento&on4orme as a,es )!e ten/apratiado em se! orpo d!rante ospo!os anos em )!e a)!i (i(e!+
P#ato insistia na neessidade de!ma de4inio #ara dos termosomo base de !m arg!mento& e noson4irmarmos )!e isso 0 toneess'rio ao tratar-se doprob#ema da (ida& do ponto de(ista da ;b#ia& omo o 0 para osarg!mentos p#at>nios+ 1e aordoom a ;b#ia& o /omem 0 !m seromposto& )!e onsta de Corpo&A#ma e $sprito+ Os dois :#timostermos so& 4re)Kentemente&tomados omo sin>nimos& mas n7s
insistimos em )!e no podem sertomados !m pe#o o!tro e& paras!stentar nossa a4irmao&
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apresentamos a e"p#iao aseg!ir+
Todas as oisas esto em estado
de (ibrao+ As (ibra,es dosob6etos )!e nos rodeiam estoonstantemente agindo sobre n7s etra%em aos nossos sentidos oon/eimento do m!ndo e"terior+As (ibra,es do 0ter at!am sobreos nossos o#/os& para )!epossamos (er& e as (ibra,es doar transmitem os sons aos nossoso!(idos+
Tamb0m respiramos ar 0ter )!e&desse modo& esto arregados das
imagens e sons do nosso ambiente&e assim& pe#o ato da respirao&reebemos internamente !m )!adroomp#eto do ambiente )!e nosrodeia& em todos os mo(imentos danossa (ida+
$sta 0 !ma proposio ienti4ia+A i2nia no e"p#ia o )!eaonteer' om essas (ibra,es&mas& de aordo om os
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$nsinamentos dos Mist0riosRosar!%es& e#as so transmitidasao sang!e e se gra(am sobre !mpe)!eno 'tomo no orao& to
a!tomatiamente omo soprod!%idas& na pe#!#a sens(e#&as imagens inematogr'4ias& o!omo se gra(am os sons n!m diso+$sse registro tem iniio om aprimeira ina#ao de ar da
riana re0m-nasida& e terminasomente om o !#timo estertor do/omem morib!ndo3 a =a#ma= 0 !mprod!to da respirao+ O
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bons atos da (ida prod!%emsentimentos de pra%er e aintensidade da atrao inorpora-os ao $sprito& omo poder
anmio+ Por onseg!inte& oregistro respirat7rio dos bonsatos 0 a A#ma )!e se sa#(a e )!e&pe#a !nio om o esprito& setorna imorta#+ A!m!#ando-se esse;em& (ida ap7s (ida& nos tornamos
mais rios de a#ma& e& omoonse)K2nia& isso tamb0m e abase do resimento anmio+
O registro dos nossos ma!s atostamb0m se proessa por meio danossa respirao& nos momentos em)!e os ometemos+ Cada !m dessesatos ma!s prod!%em dor eso4rimento para o esprito noP!rgat7rio& e s7 depois de oesprito ter onseg!ido e"pi'-#os0 )!e esses atos se apagam do
registro respirat7rio+ Como essaparte da a#ma no pode (i(erindependentemente do se! esprito(i(i4iante& o registro da
+"
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respirao orrespondente aosnossos peados se desintegra pe#oe"p!rgo e& desse modo& podemos(eri4iar )!e =a a#ma )!e pea&
morrer'=+ A reordao doso4rimento )!e se prod!% poroasio da p!rgao permanee&entretanto& om o esprito& omoonsi2nia& para nos onter setentarmos repetir os mesmos ma!s
atos em (idas posteriores+
1essa 4orma& todos os atos& bonso! ma!s& so registrados pe#aao da respirao& )!e 0&portanto& a base da a#ma3 mas&en)!anto os registros darespirao dos bons atos seama#gamam om o esprito& e ne#e(i(em para sempre omo a#maimorta#& o registro respirat7riodos ma!s atos se desintegra eessa 0 a a#ma )!e pea e morre+
Ao mesmo tempo )!e a ;b#ia a4!ma)!e a imorta#idade da a#ma est'ondiionada as boas obras&nen/!ma distino 4a% om
+3
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respeito ao esprito+ A a4irmao0 #ara e on#!si(a )!ando sedi% )!e. =Ao partir-se o ordoprateado+++ ento o p7 (o#tara a
terra& de onde (eio& e o esprito(o#tara a 1e!s& )!e o de!+=
A ;b#ia ensina )!e o orpo 04eito de p7& ao )!a# (o#tara& e)!e !ma parte gerada pe#arespirao 0 pere(e#& mas )!e oesprito sobre(i(e 5 morte doorpo e persiste para sempre+Portanto& !ma =a#ma perdida=& naaepo om!m do termo& no 0ensinamento bb#io& por)!e oesprito no 4oi riado e 0eterno omo o pr7prio 1e!s e& porisso& a Teoria Teo#7gia ortodo"ano pode ser (erdadeira+
QG A Teoria do Renasimento&ensina )!e ada esprito e !ma
parte integrante de 1e!s& )!eont0m em si todas aspotenia#idades di(inas - assimomo a bo#ota ont0m o ar(a#/o -e )!e& por meio de m!itas
++
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e"ist2nias em orpos terrestres&de onte"t!ra grad!a#mente maisper4eita& se!s poderes #atentes(o sendo desen(o#(idos
#entamente e se tornam!ti#i%'(eis omo energiadinHmia3 e )!e ning!0m podeperder-se& mas sim )!e todos& por4im& a#anaro a per4eio e are!nio om 1e!s& #e(ando ada !m
onsigo a e"peri2nia a!m!#ada&omo 4r!to de s!a peregrinaoatra(0s da mat0ria+
O!& ento& omo podemos di%er em4orma po0tia.
SOMOS $T$RNOSN!ma n!(em tormentosa sibi#ando3na asa de 04iro&
O oro do esprito anta os /inossaros do m!ndo& a#egremente
$s!ta O!(e s!as (o%es. =Pe#asportas da morte n7s passamos&
a Morte no e"iste3 a#egrai-(os a(ida ontin!a eternamente=+
+#
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Somos& sempre 4omos e sempre oseremos
Somos !ma parte da $ternidade&
Mais (e#/a )!e a Criao& a partede Um
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A ess2nia indi(id!a# 0 a mesma&0 a )!e sempre arregamos+
$ )!ando a#anarmos o mais
e#e(ado gra!&A gradao do reser om nossasmentes re#embraremos
Para )!e& e#o por e#o& possamos6!nt'-#os todos
$ passo a passo tragar o amin/o)!e perorremos+
Com o tempo saberemos& o )!erea#mente 4oi 4eito
O )!e e#e(a e enobree& o erto ea (erdade
Sem ma#iia om ning!0m& sempreagindo om bondade&
$m e atra(0s de n7s& a 1e!s ser'4eita a ontade+
A(ent!ramo-nos a di%er )!e /'somente !m peado. a ignorHnia3e s7 !ma sa#(ao. o on/eimentoap#iado+ Ainda o mais s'biodentre n7s sabe m!ito po!o de
+-
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d!rante !ns po!os anos& seaabe& )!ando a Morte /ega& mas)!e to seg!ramente omo o So#reaparee pe#a man/& depois de
ter-se o!#tado ao /egar anoite& tamb0m a (ida )!e termino!om a morte de !m orpo /' demani4estar-se o!tra (e% n!m no(o(ei!#o e n!m ambiente di4erente+
Nossa Terra pode ser omparada a!ma $so#a a )!a# (o#tamos& (idaap7s (ida& para aprender no(as#i,es& da mesma 4orma )!e nossos4i#/os (o 5 eso#a& dia ap7sdia& para a!mentar se!son/eimentos+ A riana dormed!rante a noite )!e medeia entredois dias de eso#a& e o espritotamb0m tem se! desanso da (idaati(a entre a morte e !m no(onasimento+ *'& tamb0m&di4erentes #asses nesta eso#a
do m!ndo& )!e orrespondem aosdi4erentes gra!s& desde o 6ardimde in4Hnia at0 a Uni(ersidade+Nas #asses in4eriores
+1
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enontramos $spritos )!e s74re)Kentaram a $so#a da idapo!as (e%es3 estes so os at!aisse#(agens& mas om o tempo& 4ar-
se-o mais s'bios e me#/ores do)!e nos somos agora& e n7s mesmosprogrediremos em (idas 4!t!ras aa#t!ras espirit!ais )!eat!a#mente nem podemos oneber+Se 4ormos ap#iados na
aprendi%agem das #i,es da (ida&progrediremos m!ito mais depressanessa eso#a da (ida do )!e se4o#garmos e desperdiarmos nossotempo+ Isso obedee aos mesmosprinpios )!e go(ernam nossas
instit!i,es de ensino+N7s no estamos a)!i pe#oapri/o de 1e!s+ $#e no o#oo!!ns n!m 6ardim e o!tros n!mdeserto& nem tampo!o de! aa#g!ns orpos sa!d'(eis& de modo
a poderem (i(er #i(res de dores een4ermidades& en)!anto o!tros4oram o#oados em pobresir!nstHnias )!e n!na se (2em
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#i(res da dor+ Mas o )!e somosde(emos 5 nossa di#ig2nia o!neg#ig2nia& e o )!e seremos no4!t!ro depender' do )!e )!eiramos
ser& e no do apri/o de !m 1e!so! de !m destino ine"or'(e#+ Noimporta )!ais se6am asir!nstHnias3 est' em n7smesmos o poder de domin'-#as& o!seremos dominados por e#as& de
aordo om a nossa (ontade+
Sir $din Arno#d e"prime estaid0ia de modo magn4io em se!#i(ro A L!% da sia.
=Os Li(ros di%em bem& me!s Irmosa (ida de ada /omem
de s!a anterior e"ist2nia (emosbem o res!#tado3
Tra%em dores e mis0rias os erros
)!e pratiaram&tra%em b2nos in4initas& osaertos do passado+
#
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Cada !m tem s!a dignidade& omoos mais a#ti(os a tem
ao redor& aima e abai"o& om
poderes ao dispor&sobre toda a /!manidade e sobret!do o )!e (i(e
ada !m #i(remente age a!sandoa#egria o! dor+
!em #ab!to!& !m esra(o& omoprnipe poder' (o#tar
por (irt!des a#anadas e pornobre mereer&
)!em go(erno!& !m rei& em4arrapos poder' (agar
por todas as oisas )!e 4e% e as)!e dei"o! de 4a%er+=
O! ento& omo disse. $##a/ee#er i#o"
=Um baro sai para Leste e para oOeste !m o!tro sai
om o mesmo (ento )!e sopra& n!ma:nia direo+
#"
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$ a posio erta das (e#as e noo sopro do (ento
)!e determina& por erto& o
amin/o em )!e e#es (o+Os amin/os do destino so omoos (entos do mar
on4orme n7s na(egamos ao #ongo eatra(0s da (ida+
? a ao da a#ma )!e a meta nos(ai #e(ar
e no a a#maria o! o onstante#!tar+=
!ando )!eremos )!e a#g!0m seenarreg!e de !ma determinadamisso& eso#/emos !ma pessoa )!enos parea parti!#armenteapaita da para !mpri-#a e&assim& /a(emos de s!por )!e !mSer 1i(ino !saria pe#o menos omesmo bom-senso& e no eso#/eria
)!a#)!er !m para #e(ar estamensagem se no esti(esseapaitado para isso+ Assim&pois& )!ando #emos na ;b#ia )!e
#3
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Sanso 4oi eso#/ido paradestr!ir os Di#iste!s& e )!eeremias 4oi predestinado a serpro4eta& 0 m!ito #7gio s!por-se
)!e esta(am parti!#armente aptospara #e(ar a abo s!a misso+oo& o ;atista& tamb0m nase!para ser o ara!to do Sa#(ador )!eesta(a para /egar e para pregaro Reino de 1e!s& )!e de(e o!par
o #!gar do reinado dos /omens+
Se essas pessoas no ti(essemreebido !ma preparao pr0(ia&o mo poderiam ter-sedesen(o#(ido para !mprir s!as('rias miss,es e& se 4oramtreinadas& de )!e modo o 4oram&se no em (idas anteriores
Os 6!de!s aredita(am na 1o!trinado Renasimento o!& do ontr'rio&no perg!ntariam a oo& o
;atista& se e#e era $#ias& omoest' no primeiro Capit!#o do$(ange#/o de so oo+ OsAp7sto#os de Cristo tamb0ms!stenta(am essa rena& omo
#+
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podemos (er pe#o inidentere#atado no Cap+8 de so Mate!s&onde Cristo perg!nta-#/es. =!edi%em os /omens )!e $!& o Di#/o
do *omem& so!= $ os ap7sto#osresponderam. =A#g!ns di%em )!e T!0s oo ;atista& o!tros )!e es$#ias& e o!tros )!e es eremias&o! !m dos pro4etas=+ Nestaoasio& Cristo assenti!
taitamente om o ensino doRenasimento& por)!e no orrigi!se!s disp!#os& omo seria se!de(er& em s!a )!a#idade deMestre& se (eri4iasse )!e se!sdisp!#os tin/am !ma id0ia
err>nea+Mas a Niodemos $#e disseine)!i(oamente. =A no ser )!e!m /omem nasa o!tra (e%& nopoder' (er o reino de 1e!s=& e noCap+ de So Mate!s& no
(ers!#o & disse Cristo&re4erindo-se a oo& o ;atista.=$ste 0 $#ias=+ No Cap+V de SoMate!s& no (ers!#o & $#e
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disse. =$#ias 6' (eio& e e#es noo on/eeram& mas 4i%eram om e#eo )!e )!iseram+++=+ =ento osdisp!#os ompreenderam )!e $#e
#/es 4a#a(a de oo& o ;atista+=
Assim& pois& n7s s!stentamos )!ea 1o!trina do Renasimentoo4eree para o prob#ema da (ida a:nia so#!o )!e est' em/armonia om as Leis da Nat!re%a&)!e responde aos re)!isitos0tios da )!esto& e nos permiteamar a 1e!s sem an!#ar nossara%o& diante das desig!a#dadesda (ida e das ir!nstHniasdi(ersas )!e do omodidade ebem-estar& sa:de e ri)!e%a apo!os& en)!anto t!do isso 0negado a tantos o!tros+
A teoria da /ereditariedadeanada pe#os materia#istas&
ap#ia-se somente 5 4orma pois&da mesma maneira )!e !marpinteiro !sa materia# dedeterminada pi#/a de madeira paraonstr!ir !ma asa na )!a# /' de
#,
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(i(er& tamb0m o esprito toma dese!s pais a s!bstHnia om a )!a#/' de onstr!ir s!a asa+ Oarpinteiro no poderia onstr!ir
!ma asa resistente e d!r'(e#!sando madeira impr7pria3 e damesma maneira& o esprito s7 podeonstr!ir !m orpo seme#/ante aoda)!e#es de )!em tiro! omateria#+ Mas a teoria da
/ereditariedade no se ap#ia aop#ano mora#& pois 0 4ato not7rio)!e nas ga#erias dos riminososda Am0ria e da $!ropa no /' !maso em )!e este6am 6!ntos pai e4i#/o+ Assim& embora os 4i#/os
dos riminosos ten/am /erdadotend2nias para o rime& podemmanter-se 4ora das ma#/as da Lei+A /ereditariedade tamb0m no 0(itoriosa no p#ano inte#et!a#&por)!e podem ser itados m!itos
asos em )!e !m g2nio e !m idiotasaem da mesma origem+ O grandeC!(ier& !6o 0rebro eraapro"imadamente da mesmaapaidade do de 1anie# ebster e
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!6o inte#eto 4oi ig!a#mentegrande& te(e ino 4i#/os )!emorreram de para#isia gera#+ Oirmo de A#e"andre& o
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pro!rar se!s pais entre a)!e#esda #asse a )!e e#e pertene+ Masa#g!0m pode nos apontar agoraasos em )!e se enontram 6!ntas
pessoas de gostos inteiramentedi(ersos& (i(endo (idastort!radas& pe#o 4ato de se (eremagr!padas na mesma 4am#ia&4oradas pe#as ir!nstHnias apermaneerem a#i ontra a s!a
(ontade+ Isso& por0m& noin(a#ida a Lei& de modo a#g!m+ $mada (ida ontramos ertasobriga,es )!e no podemos!mprir na oasio+ Ta#(e%ten/amos 4!gido a !m de(er omo&
por e"emp#o& o de atender a !mparente in('#ido& e a morte/ego! antes de termos aompreenso desse nosso erro+$sse parente& por s!a (e%& podeter so4rido m!ito por nossa
neg#ig2nia e arma%eno! ontran7s !ma grande dose de amarg!ra&antes )!e a morte terminasse ose! so4rimento+ A morte& e aonse)Kente m!dana para o!tro
#1
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ambiente& no #i)!ida nossasd(idas desta (ida& assim omo am!dana de !ma idade na )!a#(i(emos at!a#mente no #i)!ida as
d(idas )!e ten/amos ontradoantes da m!dana+ ?& portanto&per4eitamente poss(e# )!ea)!e#es dois )!e se pre6!diaramm!t!amente& omo desre(emos&(en/am a ser re!nidos omo
membros de !ma mesma 4am#ia+$nto& mesmo )!e no se #embremdo ma# )!e 4i%eram& a antigainimi%ade se mani4estar' e 4ar'om )!e se odeiem no(amente& at0)!e a a4#io res!#tante os
obrig!e a se to#erarem m!t!amentee& por 4im& ta#(e%& aprendam a seamar& em (e% de se odiarem+
Na mente do pes)!isador tamb0m seapresenta essa perg!nta. Se6aesti(emos a)!i antes& por )!e no
nos #embramos disso Mas a essaperg!nta podemos responder )!e&embora a maioria das pessoas nose6a onsiente do modo pe#o )!a#
,7
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passaram s!as (idas anteriores&o!tras /' )!e tem ntida#embrana de s!as (idas passadas+Uma amiga do a!tor& por e"emp#o&
)!ando (i(ia na Drana& omeo!&erto dia& a desre(er a se!4i#/o oisas a respeito de !maerta idade na )!a# iam 4a%er!ma e"!rso de bii#eta& e omenino e"#amo!. =Me& no
preisa me di%er nada disso3 e!on/eo essa idade& por)!e ne#a(i(i& e ne#a me mataram=+$omeo! a desre(er a idade&4a#ando de erta ponte+Posteriormente& o rapa% #e(o! a
me at0 essa ponte e mostro!-#/eo #!gar onde /a(ia enontrado amorte /' a#g!ns s0!#os+ O!traamiga& por oasio de !ma (iagema Ir#anda& (i! !ma ena )!ereon/ee!& e tamb0m desre(e!
aos ompan/eiros !ma paisagem )!eseria (ista atr's de !ma (o#ta doamin/o& )!e e#a n!na /a(ia(isto antes nesta (ida3 assim& 0preiso admitir )!e e#a /a(ia
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e#e sabe om abso#!ta erte%a )!en7s (o#taremos a Terra& parao#/er n!ma (ida 4!t!ra o )!esemeamos agora+
A ra%o de eso#/er-se !mariana de pre4er2nia a !mad!#to 0 por)!e a riana renasem!ito rapidamente& pois s!a !rta(ida na Terra de! m!ito po!os4r!tos& e estes so #ogoassimi#ados& en)!anto o ad!#to&)!e (i(e! !ma #onga (ida e tin/am!ita e"peri2nia& permanee nosm!ndos in(is(eis por s0!#os& demodo )!e o disp!#o no poderiaobser('-#o desde a morte at0 orenasimento+ A a!sa damorta#idade in4anti# ser'e"p#iada posteriormente+ Poren)!anto& s7 )!eremos dei"ar bemassentado o 4ato de )!e est'dentro das possibi#idades de ada
/omem& sem e"eo& tornar-seapa% de /egar ao on/eimentodireto da)!i#o )!e a)!i estamosensinando+
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O inter(a#o m0dio entre d!as(idas terrestres 0 de era demi# anos+ Isto 0 determinado pe#omo(imento do So#& /amado pe#os
astr>nomos de preesso dose)!in7ios& mo(imento pe#o )!a# oSo# se mo(e atra(0s de ada !mdos Signos do odao era de+99 anos apro"imadamente+1!rante esse tempo& as ondi,es
sobre a Terra tero m!dado de ta#maneira )!e o $sprito enontrar'a)!i e"peri2nias inteiramenteno(as e por isso (o#tar'+
Os
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o!tra omo m!#/er+ $sta 0 aregra& mas e#a est' s!6eita 5smodi4ia,es )!e se6amneess'rias a 4im de 4ai#itar a
ei4ar a)!i#o )!e o $spritosemeo!& omo re)!er a Lei daCa!sa& )!e at!a em on6!nto om aLei do Renasimento+ 1esse modo&!m esprito pode ser #e(ado arenaser m!ito tempo antes )!e
/a6a e"pirado os mi# anos& a 4imde !mprir erta misso& o! podeser retido nos m!ndos in(is(eisat0 depois do tempo em )!ede(eria renaser& se essa #ei4osse !ma #ei ega+ Mas as Leis
da Nat!re%a no so egas+ So
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e(o#!o mais e#e(ada e noson(ertamos em S!per-/omens+
O#i(er ende# *o#mes e"presso!
to magistra#mente esta aspiraoe s!a rea#i%ao nestas #in/as.
=O/ Min/Wa#ma& onstr7i para timans,es mais ma6estosas&
en)!anto as esta,es passam#igeiramente
Abandona o te! in(7#!ro4ina#mente3
1ei"a ada no(o temp#o& maisnobre )!e o anterior
om :p!#a e#este& om domo bemmaior&
e )!e te #ibertes& deidida&
#argando t!a on/a s!perada nosagitados mares desta (ida+=
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CAPTULO III
Os Mundos Visveis e Invisveis
A Regio !miaSe a#g!0m 0 apa% de !saronsientemente se! orpoespirit!a# om a mesma 4ai#idadeom )!e !samos nossos (e!#os4sios (oasse da Terra aos
espaos interp#anet'rios& a Terrae os o!tros p#anetas do nossoSistema So#ar pareer-#/e-iamomo se 4ossem ompostos de tr2sesp0ies de mat0ria+ A mat0riamais densa& )!e 0 a nossa Terra
in(is(e#& pareer-#/e-ia omo se4osse o entro do g#obo& ta# omoa gema )!e o!pa o entro de !mo(o+ $m torno desse n:#eo& e#eobser(aria !ma mat0ria de !m gra!mais s!ti#& disposta
!ni4ormemente em re#ao 5 massaentra# ta# omo a #ara est' aoredor e e"ternamente 5 gema+Mediante !ma obser(ao !m po!omais atenta& desobriria tamb0m
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)!e essa seg!nda esp0ie des!bstHnia interpenetra a terras7#ida at0 o entro& do mesmomodo pe#o )!a# o sang!e se
in4i#tra pe#as partes maiss7#idas da nossa arne+ Pe#aparte e"terna dessas d!as amadasde mat0ria interpenetradas e#eobser(aria ma tereira amada&ainda mais 4ina& )!e
orresponderia 5 asa do o(o&om a di4erena de )!e estatereira amada 0 a mais 4ina es!ti# dos tr2s gra!s de mat0ria&e )!e interpenetra ambas aspartes internas+
Como 4oi dito pre(iamente& amassa entra#& (istaespirit!a#mente& 0 o nosso M!ndoDsio in(is(e#& omposto des7#idos& #)!idos e gases+ T!doisso onstit!i a Terra& s!a
atmos4era e tamb0m o 0ter& do)!a# a i2nia 4sia 4a#a/ipotetiamente& di%endo )!einterpenetra as s!bstHnias
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at>mias dos e#ementos )!mios+A seg!nda amada de mat0ria 0/amada de M!ndo do 1ese6o& e 5parte e"terior on/eemos om o
nome de M!ndo do Pensamento+
Uma pe)!ena re4#e"o es#areer-nos-' o ass!nto& mostrando )!e 0neess'ria essa onstit!io parapodermos e"p#iar os 4atos da(ida omo nos os (emos+ Todas as4ormas do m!ndo ao nosso redorso onstit!das de s!bstHnias)!mias - s7#idos& #)!idos egases - mas& no )!e se re4ere aose! mo(imento& tais 4ormasobedeem a imp!#sos distintos eseparados e& )!ando essa energiaimp!#sionadora essa& a 4ormatorna-se inerte+ Uma m')!ina a(apor mo(e-se pe#o imp!#so )!ereebe de !m g's in(is(e#/amado (apor+ Antes )!e o (apor
en/a o se! i#indro& a m')!inapermanee parada e& )!ando a4ora imp!#sionadora 0 des(iada&se! mo(imento para no(amente+ O
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a (apor e o!tros in(entos )!e semo(em em obedi2nia ao se!dese6o+
Se no /o!(esse 4erro nasmontan/as& o /omem no poderiaonstr!ir m')!inas+ Se no/o!(esse '#io no so#o& aestr!t!ra 7ssea do es)!e#etoseria imposs(e# e se&4ina#mente& no /o!(esse esteM!ndo Dsio& om se!s e#ementoss7#idos& #)!idos e gasosos& estenosso orpo denso 6amais teriae"ist2nia+ Raioinando de modoan'#ogo& toma-se #ogo e(idente)!e se no /o!(esse !m M!ndo do1ese6o& omposto de mat0ria dedese6os& no teramos meios para4ormar os sentimentos& as emo,ese os dese6os+ Um p#aneta ompostoom os materiais )!e perebemosom ossos #/os 4sios e om
nen/!ma o!tra s!bstHnia& poderiaser o reino de p#antas )!eresem inonsientemente as )!eno tem dese6os )!e as obrig!em a
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se mo(er+ $ntretanto& ae"ist2nia dos reinos anima# e/!mano seria imposs(e#+
A#0m disso& /' no m!ndo !m n:meroin4inito de oisas& desde os maissimp#es e e#ementaresinstr!mentos at0 in(entos maisomp#e"os& /abi#mente onstr!dospe#a mo do /omem+ Isso re(e#a o4ato de )!e e"iste o pensamento/!mano e s!a /abi#idade+ Opensamento tamb0m de(e ter s!a4onte de origem& ta# omo a 4ormae o sentimento+ imos )!e eraneess'rio ter o materia#ade)!ado para onstr!ir !mam')!ina a (apor& o! !m orpo e&raioinando de modo id2ntio&on#!mos )!e& para obter-semateria# para e"primir dese6os3de(e /a(er !m m!ndo tamb0momposto de mat0ria de dese6os+
Le(ando osso arg!mento a !maon#!so #7gia& s!stentamostamb0m )!e& a menos )!e !m M!ndodo Pensamento 4ornea !m
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reser(at7rio de mat0ria menta# do)!a# possamos tir'-#a& seriaimposs(e# para n7s pensar ein(entar as oisas )!e (emos&
mesmo sob a 4orma mais primiti(ade i(i#i%ao+
Assim& pois& ser' #aro )!e adi(iso de !m p#aneta em m!ndosno est' baseada n!ma espe!#aometa4sia apri/osa& mas 0 !maneessidade #7gia na eonomia daNat!re%a+ Portanto& de(e ser#e(ada em onta por todo a)!e#e)!e )!eira est!dar e anseieompreender a nat!re%a internadas oisas+ !ando (emos !m arromo(ido 5 e#etriidade mo(imentar-se pe#as nossas r!as& essemo(imento no 0 s!4iientementee"p#iado di%endo-se )!e o motor0 aionado por e#etriidade detantos amp0res e tantos (o#ts+
$sses nomes ser(em apenas paraa!mentar a nossa on4!so& at0)!e est!demos !idadosamente ai2nia da e#etriidade3 ento&
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(eremos )!e o mist0rio seapro4!nda ainda mais por)!e&en)!anto o arro mo(ido 5e#etriidade pertene ao m!ndo da
4orma inerte perept(e# a nossa(iso& a orrente e#0tria )!e omo(imenta pertene ao reino da4ora& o in(is(e# M!ndo do1ese6o& e o pensamento )!e oin(ento! e )!e o dirige (em de !m
m!ndo ainda mais s!ti# /amadoM!ndo do Pensamento& )!e 0 o #ardo $sprito *!mano& o $go+
Podese ob6etar )!e esta #in/a dearg!mentao torna omp#e"o !mass!nto simp#es& mas !m po!o dere4#e"o #ogo nos mostrar' oengano dessa ob6eo+ !a#)!eri2nia (ista s!per4iia#menteparee e"essi(amente simp#es3anatomiamente& podemos di(idir oorpo em arne e osso3
)!imiamente& podemos 4a%er adi(iso em s7#idos& #)!idos egases3 mas& para dominaromp#etamente a i2nia da
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anatomia& e neess'rio despenderm!itos anos em est!dos& omdediao& e aprender a on/eertodos os pe)!enos ner(os& os
#igamentos )!e !nem asarti!#a,es entre as di(ersaspartes da estr!t!ra 7ssea&est!dar as di(ersas esp0ies deteidos e s!a disposio no nossosistema& de 4ormam os ossos& os
m:s!#os& as g#Hnd!#as& et+&!6o on6!nto on/eemos omoorpo /!mano+Para ompreender bema i2nia da )!mia& de(emosest!dar a (a#2nia do 'tomo& )!edetermina o poder de ombinao
dos ('rios e#ementos& 6!ntamenteom s!as o!tras araterstias&tais omo o peso at>mio&densidade3 et+ Constantemente&apresentam-se no(as mara(i#/as ao)!mio mais e"periente& )!e
ompreende de modo mais amp#o a(astido da i2nia de s!aeso#/a+
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O ad(ogado re0m-dip#omado 6!#gasaber mais e ser apa% de daropinio sobre os asos maisomp#e"os& me#/or do )!e os
!i%es do S!premo Trib!na#& )!eempregam m!itas /oras& meses eat0 anos& de#iberando seriamentesobre as deis,es+ Mas a)!e#es)!e& sem terem est!dado& r2em)!e ompreendem e )!e so apa%es
de disorrer sobre a maispro4!nda de todas as i2nias&)!e 0 a i2nia da ida e do Ser&ometem !m grande erro+ 1epois deanos de paientes est!dos& de !ma(ida santa ap#iada 5
in(estigao mais pro4!nda&m!itas (e%es !m /omem 4iaperp#e"o diante da imensidade doass!nto )!e est!da+ $#e desobre)!e esse ass!nto 0 to enorme& emambas as dire,es& no e"tenso e
no #imitado& )!e desa4ia adesrio e )!e a #ing!agem/!mana no tem pa#a(ras parae"primir o )!e (2+ Portanto& n7ss!stentamos )!e Fe 4a#amos
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apoiados n!m on/eimentoonseg!ido depois de m!itos anosde in(estigao de pro4!ndosest!dosG as distin,es mais s!tis
)!e 4i%emos e 4aremos no so de4orma a#g!ma arbitr'rias mas soabso#!tamente neess'rias& omo oso as di(is,es e distin,es4eitas na Anatomia o! )!mia+
No m!ndo Dsio& nen/!ma 4ormatem sentimento no (erdadeirosentido da pa#a(ra+ ? a (ida )!ene#a mora )!em sente& omo(eremos pe#o 4ato de !m orpo )!eresponde ao mais #e(e ontato)!ando est' imb!do de (ida nomostrar sensao a#g!ma& mesmo)!e se6a ortado em pedaos&depois )!e a (ida o abandono!+Doram 4eitas demonstra,es pe#os/omens de i2nia&parti!#armente pe#o pro4essor
;ose& de Ca#!t'& para mostrar)!e /' sensao nos teidos de !manima# morto& 0 at0 mesmo noestan/o e em o!tros metais& mas
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n7s s!stentamos )!e os diagramas)!e pareem demonstrar se!sarg!mentos& na rea#idade pro(amsomente !ma resposta aos
impatos& seme#/ante ao p!#o de!ma bo#a de borra/a& e )!e node(em ser on4!ndidas essasrea,es om sentimentos& taisomo amor& 7dio& simpatia ea(erso+ meno prod!%ido pe#osdi4erentes gra!s e (e#oidade a)!e (ibram os di(ersos e#ementose !ma desig!a# in#inao dosse!s ei"os+ Somente onde ' (ida
sens(e# pode /a(er sentimento&de pra%er o! de dor& de triste%ao! de a#egria+
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A Regio $t0ria
A#0m dos s7#idos& #)!idos egases )!e omp,em a Regio!mia do M!ndo Dsio& /' ainda!m gra! mais s!ti# de mat0ria&/amado 0ter& )!e interpenetras!bstania#mente a estr!t!raat>mia da Terra s!a atmos4era&omo 0 ensinado pe#a i2nia+ Os
ientistas n!na (iram& nopesaram& nem mediram o!ana#isaram essa s!bstHnia& masadmitem )!e e#a de(e e"istir¶ )!e se possa e4et!ar atransmisso da #!% e ('rios
o!tros 4en>menos+ Se nos 4osseposs(e# (i(er n!m )!arto de ondeti(esse e"trado o ar& poderamos4a#ar om a maior intensidade da(o%& toar a mais poderosa dasampain/as o! at0 disparar !m
an/o 6!nto ao nosso o!(ido& enem assim o!(iramos o menor som&por)!e o ar 0 o meio detransmisso as (ibra,es do som
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ao tmpano do o!(ido e& nesteaso& 4a#taria esse ar+ Mas& se4osse aesa !ma #!% e#0tria&pereberamos imediatamente se!s
raios3 a #!% i#!minaria o )!arto&apesar da 4a#ta de ar+ 1a seon#!i )!e de(e /a(er !mas!bstHnia apa% de ser posta em(ibrao entre a #!% e#0tria enossos o#/os+ A este meio os
ientistas /amam de 0ter& mas 0to s!ti# )!e ainda no se podein(entar nen/!m instr!mento apa%de medi-#o o! de ana#is'-#o3 porisso os /omens de i2nia poss!empo!as in4orma,es a se!
respeito& embora se6am 4orados apost!#ar a s!a e"ist2nia+
No pretendemos dimin!ir o (a#ordas desobertas dos ientistasmodernos+ Temos a maior admiraopor e#es e estamos em grande
e"petati(a diante das ambi,es)!e os #e(am a no(as on)!istas&mas perebemos )!e /' !ma#imitao no 4ato de todas as
!7
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desobertas do passado terem sido4eitas mediante a riao demara(i#/osos instr!mentosempregados da maneira mais
engen/osa para reso#(er osprob#emas aparentementeinso#:(eis e enigm'tios+ O poderda i2nia est' prinipa#mentenos se!s instr!mentos& pois oientista pode 4!mar. =Combinemos
!ma )!antidade de ristaiso#oados de erto modo& dentrode !m t!bo& e diri6amos esse t!bopara !m determinado ponto doespao& onde agora nada se (2 ao#/o n!+ eremos& ento& !m
be#ssimo astro /amado Urano=+Se 4orem obser(adas todas as s!asinstr!,es& )!a#)!er pessoa ser'apa%& rapidamente e sem preparoa#g!m& de pro(ar por si mesma a(erdade da a4irmao do
ientista+ Mas& desde )!e osinstr!mentos da i2nia so atorre da s!a 4ora& maram tamb0mo #imite do se! ampo dein(estigao& por)!e 0 imposs(e#
!
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p>r-se em ontato om o M!ndo$spirit!a# atra(0s deinstr!mentos 4sios& de modo )!ea in(estigao dos o!#tistas
omea onde o ientista Dsioenontra o se! #imite& e seg!eadiante por meios espirit!ais+
As in(estiga,es dos o!#tistasso to !idadosas e to dignasde on4iana )!anto 5sin(estiga,es 4eitas pe#oientista materia#ista& emborano se6am to 4ai#mentedemonstr'(eis ao p:b#io emgera#+ Os poderes espirit!aisenontram-se adormeidos dentrode ada ser /!mano e& )!andoespertam& ompensam a 4a#ta domiros7pio o! do te#es7pio&pois permitem ao se! poss!idorin(estigar instantaneamente asoisas e"istentes a#0m do (0! da
mat0ria+ Mas essas 4a!#dades s7se desen(o#(em pe#a ap#iaopaiente e pe#a ontin!idade dapr'tia )!e se pro#onga por
!"
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m!itos anos& e so m!ito po!osos )!e t2m 40 para omear aperorrer o amin/o doon/eimento& o! a persist2nia
neess'ria para prosseg!ir noamin/o das pro(a,es+ Por estara%o& as a4irma,es doso!#tistas no t2m r0dito+
$ntenderemos 4ai#mente )!e !ma#onga pro(ao de(a preeder essarea#i%ao& por)!e !ma pessoaposs!idora de (iso espirit!a# 0apa% de penetrar atra(0s dasparedes de !ma asa to4ai#mente omo n7s amin/amosatra(0s do ar3 pode #er 5 (ontadeos pensamentos mais reser(adosdos )!e #/e esto pr7"imos e& se!ma pessoa dotada de seme#/antepoder no 4osse #e(ada pe#osmoti(os mais p!ros edesinteressados& seria !m 4#age#o
para a /!manidade+ Por estara%o& este poder est' protegido&do mesmo modo )!e tiraramos !mabomba de dinamite do a#ane de
!3
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!m anar)!ista& o! de !ma pessoaignorante& mesmo )!e 4osse bemintenionada+ Pe#a mesma ra%o&tiraramos os 47s4oros e !m
barri# de p7#(ora do a#ane dema riana+
A bomba de dinamite na mo de !mengen/eiro e"periente pode ser!sada para abrir estradas& para odesen(o#(imento do om0rio& e !magri!#tor inte#igente pode !sara p7#(ora om boa 4ina#idade para#impar o ampo de (e#/os tronosde ar(ores+ Mas& nas mos de !mriminoso ma#-intenionado& o! de!ma riana ignorante& !me"p#osi(o pode destr!ir m!itaspropriedades e m!itas (idas+ A4ora 0 a mesma& mas est' sendo!sada di4erentemente& de aordoom a inteno o! a /abi#idade de)!em a !sa& podendo prod!%ir
res!#tados de nat!re%a oposta+Assim tamb0m aontee om ospoderes espirit!ais+ *' !msegredo ne#es& omo n!m o4re de
!+
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pro4!ndamente o ass!nto da#ari(id2nia+
A ra%o 0 )!e& omo o 0ter 0
mat0ria 4sia& a (iso et0riadepende da sensibi#idade do ner(o7tio& en)!anto a (isoespirit!a# 0 ad)!irida e#odesen(o#(imento das 4oras(ibrat7rias #atentes em doispe)!enos 7rgos sit!ados no0rebro. o Corpo Pit!it'rio e a
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pessoa dotada de ta# 4a!#dadeo#/a !ma. m')!ina de ost!ra&pereber' primeiramente a ai"ae"terna& depois as peas no
interior& e a#0m disso& (er' aparte mais a4astada da ai"a+
Se desen(o#(e! o gra! de (isoespirit!a# )!e #/e abre o M!ndodo 1ese6o e o#/a para o mesmoob6eto& (er' este por dentro epor 4ora ao mesmo tempo+ Se oobser(a mais de perto& pereber'todos os se!s dimin!tos 'tomosrodopiando em se!s ei"os& sem )!ea menor part!#a 4i)!e e"#!dada s!a perepo+
Mas& se a s!a (iso espirit!a#4oi desen(o#(ida em ta# gra! )!e0 apa% de (er a m')!ina deost!ra om a (iso pe!#iar doM!ndo do Pensamento& e#a
pereber' !ma a(idade onde antes(i! !ma 4orma+
As oisas (istas om a (isoet0ria so m!ito pareidas na
!-
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o#orao+ So )!ase (erme#/o-a%!#ada& p:rp!ra o! (io#eta&dependendo da densidade do 0termas& )!ando (emos !m ob6eto om a
(iso espirit!a#& )!e pertene oM!ndo do 1ese6o& e#e inti#a eresp#andee em mi#/ares de oressempre ambiantes& toindesriti(e#mente be#as& )!e s7podem ser omparadas a !m 4ogo
(i(o+ O a!tor& por esta ra%o&/ama este gra! de apaidade de(iso da or mas& )!ando a (isoespirit!a# do M!ndo do Pensamento0 o meio de perepo& o (identeenontra em ar0simo& a#0m de
ores ainda mais be#as& )!eemanam da a(idade a )!e 6' nosre4erimos& !m 4#!"o onstante de!m erto som /armonioso+ 1e modo)!e este m!ndo no )!a# gora(i(emos onsientemente e )!e
perebemos por meio dos nossossentidos 4sios 0 essenia#menteo m!ndo da 4orma3 o M!ndo do1ese6o 0 espeia#mente o m!ndo da
!!
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or3 e o M!ndo do Pensamento 0 oreino do som+
1e(ido 5 re#ati(a pro"imidade o!
distHnia desses m!ndos& !maest't!a& !ma 4orma& desa4ia osestragos do tempo d!rantemi#2nios& mas as ores de !mapint!ra se desbotam em m!itomenos tempo& por)!e (em do M!ndodo 1ese6o& e a m:sia& )!e tems!a origem no m!ndo mais a4astadode n7s& o M!ndo do Pensamento& 0omo o 4ogo-4't!o& )!e ning!0mpode deter o! aprisionar&desapareendo #ogo )!e ten/a sidoo!(ida+ Mas /' na or e na m:sia!ma ompensao por essaresente e(anes2nia+
A est't!a 0 4ria e inanimada&omo o minera# de )!e 0 4eita& ee"ere atrao somente sobre
po!os& embora s!a 4orma se6a !marea#idade tang(e#+
As 4ormas de !ma pint!ra soi#!s7rias& ainda )!e e"pressem
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(ida de(ido 5 or )!e (em de !maregio na )!a# nada 0 inerte esem (ida+ Por esta ra%o& apint!ra 0 apreiada por m!itos+
A m:sia 0 intang(e# e e42mera&mas pro(0m do M!ndo do $spritoe& embora se6a to 4!ga%& 0reon/eida pe#o $sprito omo!ma #ing!agem da a#ma& (indadiretamente do m!ndo e#estia#&omo !m eo do nosso #ar do )!a#agora estamos e"i#ados& toando&portanto& !ma orda sens(e# emnosso ser& no importando seompreendemos o! no moti(o rea#disso+
emos& pois& )!e /' ('rios gra!sde (iso espirit!a#& ada !madaptado ao reino s!pra4sio )!ese abre a nossa perepo. (isoet0ria& (iso da or e (iso
tona#+O in(estigador o!#tista (eri4ia)!e o 0ter 0 de )!atro #asses o!de densidade& a saber. o ?ter
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)!mio& o ?ter da ida& o ?terde L!% e o ?ter Re4#etor+
O ?ter )!mio 0 o meio de
e"presso das 4ormas )!e promo(ema assimi#ao& o resimento& aman!teno da 4orma+
O ?ter da ida 0 o ampo demani4estao das 4oras )!e at!amna propagao& o! se6a& na
onstr!o de no(as 4ormas+O ?ter de L!% transmite o podermotor do So# ao #ongo dos ('riosner(os dos orpos (i(os e tornaposs(e# o mo(imento+
O ?ter Re4#etor reebe impressodas imagens de t!do o )!e e"iste3(i(e e se mo(e+ $#e tamb0m gra(atodos os aonteimentos& de modoseme#/ante ao 4i#me de !ma Hmarainematogr'4ia+ Neste registro&os m0di!ns e psi>metras podem#er o passado& baseados no mesmoprinpio em )!e& sob ondi,esade)!adas& os 4i#mes soreprod!%idos !ma o! mais (e%es+
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Temos 4a#ado do 0ter omo !m meioo! amin/o de 4oras& !ma )!e notem sentido onreto para asmentes om!ns& por)!e a 4ora 0
in(is(e#+ Mas& para !min(estigador o!#tista& as 4orasno so apenas nomes& tais omo(apor& e#etriidade& et+ $#e asperebe omo seres inte#igentes&de di4erentes gra!s& se6am s!b o!
s!pra-/!manos+ O )!e /amamos de=Leis da Nat!re%a= so grandesinte#ig2nias )!e g!iam seresmais e#ementares& de aordo omertas regras destinadas aamp#iar t!a e(o#!o+
Na Idade M0dia& )!ando ainda/a(ia m!itas pessoas dotadas de!ma reminis2nia de#ari(id2nia negati(a& 4a#a(a-seem
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os arroios3 das Si#4os& )!epaira(am sobre a n0(oa dos (a#ese pHntanos& omo $spritos do ar+Mas po!o se 4a#a(a das
Sa#amandras& pois estas so$spritos do 4ogo& no sendoportanto desobertas o!aess(eis to 4ai#mente 5maioria das pessoas+
As antigas #endas tradiionaisso agora onsideradas omos!persti,es3 mas& no obstante&!ma pessoa dotada de (isoet0ria pode pereber os pe)!enosgnomos onstr!indo a (erde#oro4i#a nas 4o#/as das p#antase dando 5s 4#ores as m:#tip#as ede#iadas tona#idades de ores)!e de#eitam ao nosso o#/ar+
Os ientistas tentaram& (e% poro!tra& dar-nos !ma e"p#iao
ade)!ada do 4en>meno do (ento eda tormenta& mas 4a#/aramnota(e#mente& nem o onseg!iroen)!anto pro!rarem !ma so#!omeHnia para a)!i#o )!e
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rea#mente 0 !ma mani4estao daida+ Se 4ossem apa%es de (er as/ostes de Si#4os (oando de !m#ado para o!tro& e#es saberiam
)!em e )!ais so os e#ementosrespons'(eis pe#a inonstHnia do(ento3 se p!dessem obser(ar !matempestade martima por meio da(iso et0ria& pereberiam )!e a4rase WW#!ta dos e#ementos= no 0
!ma 4rase (a%ia& por)!e o mar 0(erdadeiramente !m ampo debata#/a de Si#4os e Ondinas& e o!#!#ar da tempestade 0 o grito deg!erra dos espritos do ar+
Tamb0m as Sa#amandras seenontram por toda a parte e no/' 4ogo )!e possa ser aeso sem ose! a!"#io& por0m so maisati(as o!#tamente& no interiorda Terra& onde so respons'(eispe#as e"p#os,es e er!p,es
(!#Hnias+
As #asses de seres )!e aabamosde menionar ainda so s!b!manas3mas& dentro de a#g!m tempo&
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a#anaro !m est'gio de e(o#!oorrespondente ao /!mano& emborasob ir!nstHnias di4erentes das)!e agora ser(em para o nosso
desen(o#(imento+ Cont!do&presentemente& as mara(i#/osasinte#ig2nias )!e /amamos deLeis da Nat!re%a dirigem ose"0ritos das entidades menosdesen(o#(idas+
Para /egar 5 me#/or ompreensodo )!e so esses di4erentes serese s!a re#ao onoso& damos oseg!inte e"emp#o. S!pon/amos )!e!m meHnio este6a onstr!indo!ma m')!ina e )!e a se! #ado !mo o obser(e+ O o (2 o /omemem se! traba#/o e o modo omo !sas!as di(ersas 4erramentas paradar 4orma aos materiais e tamb0momo a m')!ina #entamente (aitomando 4orma om o !so de metais
r!des omo o 4erro& o ao& o#ato e o!tros+ O o 0 !m ser de!ma e(o#!o in4erior e noompreende a inteno do
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meHnio3 no obstante& (2 tantoo traba#/ador omo o se!traba#/o& e o res!#tado )!e seapresenta omo !ma m')!ina+
S!pon/amos agora )!e o o s74osse apa% de (er os materiais)!e #entamente (o m!dando de4orma& se 6!ntam e se on(ertemn!ma m')!ina& mas )!e no p!dessepereber o traba#/ador nem aati(idade )!e e#e desen(o#(e+Neste aso& o o estaria emre#ao ao meHnio na mesmasit!ao )!e n7s estamos emre#ao as
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gases& #)!idos e s7#idos+ $ssesSeres esto !m passo a#0m doestado /!mano& assim omo n7sestamos !m gra! mais a(anados em
re#ao 5 e(o#!o anima#+Toda(ia& n!na 4omos animaisseme#/antes aos da 4a!na at!a#3ont!do& n!m est'gio anterior nodesen(o#(imento do nosso p#aneta&ti(emos !ma onstit!io
seme#/ante 5 do anima#+ Nessaoasio& os An6os eram /!manos&mas n!na poss!ram !m orpodenso omo o nosso& nem n!naat!aram em nen/!ma mat0ria maisdensa do )!e o 0ter+ A#g!m dia&
no 4!t!ro& a Terra (o#tar' a seret0ria+ $nto o /omem ser'seme#/ante aos An6os+ Por isso a;b#ia nos di% )!e o /omem 4oi4eito !m po!o in4erior aos An6osF$psto#a de So Pa!#o aos
*ebre!s& Cap+ & (ers+ VG+ Como o?ter 0 a a(enida das 4oras (ita#e riadora& e omo os An6os soperitos onstr!tores do 0ter&podemos 4ai#mente ompreender
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)!e esto a#tamente apaitadospara serem os sentine#as das4oras propagadoras no (egeta#&no anima# e no /omem+ Na ;b#ia
n7s os enontramos enarregadosdessa tare4a. 1ois An6os 4oram aAbrao e #/e an!niaram onasimento de Isaa& prometendo!m 4i#/o ao /omem obediente a1e!s+ Mais tarde& esses mesmos
An6os destr!ram Sodoma por a!sado ab!so da 4ora riadora+ Doramtamb0m An6os )!e an!niaram aospais de Sam!e# e de Sanso onasimento da)!e#es gigantes do0rebro e dos m:s!#os+ A Isabe#
aparee! o An6o Fno Aran6oG
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O Mundo do Desejo
!ando a (iso espirit!a# sedesen(o#(e at0 o ponto em )!e nostorna poss(e# 5 perepo doM!ndo o 1ese6o& o ne74ito sede4ronta om m!itas mara(i#/as&pois as ondi,es so todi4erentes do M!ndo 4sio )!e !mre#ato de#as paree toinaredit'(e# omo !m onto de
4adas para )!a#)!er pessoa )!eno as ten/a (isto om se!spr7prios o#/os+
M!itos nem podem areditar ae"ist2nia de seme#/ante m!ndo&
em )!e o!tras pessoas possam (era)!i#o )!e 0 in(is(e# para e#es3no obstante& /' m!itas pessoasegas 5s be#e%as deste m!ndo )!en7s (emos+ Um ego de nasenapoderia di%er-nos. =Sei )!e estem!ndo e"iste+ Posso o!(ir&/eirar& sentir e& sobret!do&posso reeber sensa,es de#e3 mas)!ando (o2s 4a#am da #!% e daor& para mim essas oisas no
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e"istem+ o2s di%em )!e (2emtais oisas& mas e! no possoareditar por)!e e! mesmo noposso (2-#as+ o2s di%em )!e a
#!% e a or me rodeiam& masnen/!m dos sentidos )!e poss!o mere(e#am essas oisas& e no possoreditar )!e e"ista o sentido )!e(o2s /amam de (iso+ Creio )!e(o2s esto so4rendo de
a#!ina,es=+ Poderamos nosompadeer m!ito sineramentedesse pobre /omem assim a4etadomas& apesar do se! raionio eetiismo& das s!as ob6e,es ere#ama,es& seramos obrigados a
s!stentar )!e nos (emos a os e aor+
O /omem !6a (iso espirit!a# 4oidespertada enontra-se emsit!ao seme#/ante em re#aoaos )!e no perebem o M!ndo do
1ese6o& do )!a# e#e 4a#a+ Se oego ad)!ire a 4a!#dade da (isopor !ma operao& se!s o#/osabrir-se-o e ser' obrigado a
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admitir a e"ist2nia da #!% e daor& )!e anteriormente nega(a3 domesmo modo& )!ando a (isoespirit!a# 0 ad)!irida por
)!a#)!er pessoa& e#a tamb0mperebe por si mesma os 4atosre#atados por o!tros+ Tampo!oonstit!i arg!mento ontra ae"ist2nia dos p#anos espirit!aiso 4ato de (ariarem as desri,es
das ondi,es do m!ndo in(is(e#4eitas pe#os (identes+ Nopreisamos mais do )!e #er os#i(ros de (iagens e omparar osre#atos apresentados pe#ose"p#oradores da C/ina& da ndia
o! da 4ria& para (ermos )!es!as desri,es (ariamimensamente e& 5s (e%es& soontradit7rias& por)!e ada(ia6ante (i! as oisas do se!ponto de (ista& sob ondi,es
di4erentes das enontradas porse!s o#egas+ S!stentamos )!e apessoa )!e #e! o maior n:merodesses re#atos di4erentes aerade !m determinado pas& mesmo )!e
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se sinta on4!sa pe#asontradi,es dos narradores& ter'!ma id0ia mais amp#a desse pas edos se!s /abitantes do )!e a
pessoa )!e apenas #e! !ma/ist7ria em )!e todos os a!toresesti(essem de aordo+ 1a mesma4orma& as di4erentes (ers,es dos(isitantes do M!ndo do 1ese6o sode (a#or& por)!e do !ma (iso
mais amp#a e omp#eta do )!e setodos ti(essem (isto as oisas de#'& o esmo Hng!#o+
Neste m!ndo& a mat0ria e a 4oraso m!ito di4erentes+ A prinipa#araterstia da mat0ria& a)!i&0 a in0ria& isto 0& a tend2niaa permaneer im7(e# at0 )!e se6aaionada por !ma 4ora )!e apon/a em mo(imento+ No M!ndo do1ese6o& pe#o ontr'rio& a 4ora ea mat0ria so )!ase indistintas
!ma da o!tra+ !ase poderamos/amar a mat0ria de dese6os de4ora-mat0ria& por)!e est' eminessante mo(imento& respondendo
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ao mais #e(e sentimento da (astam!#tido de seres )!e po(oam essemara(i#/oso M!ndo da Nat!re%a+Dre)Kentemente 4a#amos dos
=pro#4ios mi#/,es= da C/ina o!da ndia& e at0 as nossas grandesidades& omo Londres& No(a XorB&Paris o! C/iago& onsiderando-ase"tremamente s!per-po(oadas3 masmesmo a mais densa pop!#ao de
)!a#)!er ponto da Terra 0e"tremamente rare4eita omparadaom o s!per#otado M!ndo do1ese6o+ Por0m& se!s /abitantesno sentem por isso nen/!min>modo& por)!e en)!anto a)!i&
no nosso m!ndo Dsio& d!asoisas no podem o!par o mesmo#!gar no espao& #' 0 m!itodi4erente+ Pode e"istir !mam!#tido de seres o! de oisas nomesmo #!gar e no mesmo momento& e
estarem o!padas nas ati(idadesmais di(ersas& sem inter4eriremna)!i#o )!e 4a%em os o!tros& ta#a mara(i#/osa e#astiidade damat0ria de dese6o+Como e"emp#o&
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A prinpio& m!itas (e%es e#esesto inonsientes dessasit!ao 6' menionada de )!ed!as pessoas podem o!par o mesmo
#!gar ao mesmo tempo e de )!e)!ando se sentam n!ma adeira 5mesa& !m ser (i(o pode o!par omesmo #!gar s!postamente (a%io+ Apessoa )!e erroneamente /amamosde morta& a prinpio sair'
rapidamente da adeira& parae(itar )!e se sentem em imade#a& mas #ogo e#a aprender' )!e&mesmo )!e isso aontea& no amo#estaro em (irt!de da s!aat!a# ondio e )!e e#a poder'
permaneer sentada& sem !idados+Nas regi,es in4eriores do M!ndodo 1ese6o pode ser (isto o orpoomp#eto de ada ser& mas nasregi,es s!periores paree )!e s7as abeas permaneem+ Ra4ae#
)!e& omo m!itas o!tras pessoasda Idade M0dia& era dotado da4a!#dade )!e /amamos de seg!nda(iso& mostro!-nos essa ondio
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em s!a Madona da Si"tina& )!eagora est' na
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An6os& e deram o!tro passo pe#o)!a# se tornaram a)!i#o )!e agoradenominamos Aran6os+
Apesar de di4erir do nosso em s!a4orma& se! orpo mais denso 04eito de mat0ria de dese6o e 0!sado por e#es omo (e!#o deonsi2nia& da mesma maneirape#a )!a# !samos o nosso orpoDsio+ Os Aran6os so per4eitosmanip!#adores das 4oras do M!ndodo 1ese6o e essas 4oras& omo(eremos& impe#em o m!ndo inteiro5 ao+ Por esta ra%o osAran6os traba#/am om a/!manidade no sentido dodesen(o#(imento ind!stria# epo#tio& omo 'rbitros dosdestinos dos po(os e das na,es+Tamb0m podemos di%er )!e os An6osso os $spritos da Dam#ia& !6amisso 0 !nir !ns tantos
$spritos omo membros de !ma4am#ia& !nindo-os pe#os #aos dosang!e e pe#o amor da esp0ie&en)!anto os Aran6os podem ser
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/amados de $spritos raiais enaionais& por)!e !nem as na,espe#o patriotismo& pe#o amor ao#ar e ao pas+ $#es so
respons'(eis pe#a e#e(ao e)!eda das na,es3 do a pa% o! ag!erra& (it7rias o! derrotas&isto 0& a)!i#o )!e me#/or sir(aaos interesses do po(o )!eregem+Podemos ompro(ar isso& por
e"emp#o& pe#o #i(ro de 1anie#&onde o Aran6o Mig!e# F)!e node(e ser on4!ndido om Mig!e#&embai"ador do So# na TerraG 0/amado de Prnipe dos 4i#/os deIsrae#+ O!tro Aran6o di% a
1anie# Fno Cap+ @G )!e $#eteniona #!tar ontra o Prnipeda P0rsia por meio dos
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di(erg2nia do tipo om!m& de(ido5 indi(id!a#i%ao do $go& )!e&deste modo& e"prime na 4orma enas 4ei,es s!as idiossinrasias
parti!#ares+ $ntre os tipos maisin4eriores da /!manidade& taisomo os Mong7is& os negrosnati(os da 4ria e os i#/0!s dosmares do s!#& a seme#/ana dosindi(d!os de ada tribo )!ase
impossibi#ita aos oidentaisi(i#i%ados disting!i-#os entresi+ $ntre os animais& onde oesprito separado no est'indi(id!a#i%ado& nem temonsi2nia pr7pria& a seme#/ana
no 0 apenas 4sia mas tamb0m seestende aos gostos earaterstias+ Podemos esre(era biogra4ia de !m /omem& por)!eas e"peri2nias de ada !m di4ereda dos o!tros e se!s atos so
distintos& mas no podemosesre(er a biogra4ia de !manima#& pois todos os membros damesma esp0ie agem do mesmo modonas mesmas ir!nstHnias+Se& por
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esto impossibi#itados deon(ersar om pessoas )!e (i(eramem o!tro pas+ 1a o grande (a#ordo on/eimento de #ng!as para
os =A!"i#iares In(is(eis=& dos)!ais 4a#aremos mais diante&por)!e s!a es4era de !ti#idade sea#arga enormemente om essaapaidade+
A#0m das di4erenas de #ing!agem&nosso modo de 4a#ar prod!% m!itosma#-entendidos e e)!(oos+Dre)Kentemente& as mesmaspa#a(ras en(o#(em id0ias opostaspara mentes di4erentes+ Se4a#amos de !ma =e"tenso de'g!a=& !ma pessoa pode entender)!e se trata de !m #ago depe)!enas dimens,es& ospensamentos de o!tra pessoa podemdirigir-se aos
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g's& o!tro de !ma #!% de #Hmpadae#0tria3 o!& se di%emos=(erme#/o=& a#g!0m pode imaginar!m s!a(e tom rosado& e o!tro pode
s!por )!e a or re4erida 0esar#ate+As interpreta,eserr>neas do )!e as pa#a(rassigni4iam (o& 5s (e%es at0 mais#onge& omo (eremos pe#o seg!intee"emp#o.
Certo dia& o a!tor abri! !ma sa#ade on4er2nias n!ma grandeidade onde 4a%ia pre#e,es eon(ido! se! a!dit7rio a 4a%er!so da mesma+ $ntre os )!eaeitaram a)!e#a oport!nidade/a(ia !m a(a#/eiro )!e d!rantem!itos anos 4oi !m (erdadeiro=andari#/o meta4sio=& orrendode on4er2nia em on4er2nia&o!(indo os ensinamentos de todo om!ndo& sem pratiar oisa a#g!ma+
Como os atenienses na Co#ina deMarte& e#e sempre pro!ra(a a#go=no(o=& espeia#mente na #in/ados 4en>menos& e s!a mente
+
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enontra(a-se na)!e#e estadoa7tio& e4er(esente& !m dossintomas mais e#o)Kentes de=indigesto menta#=+
Tendo assistido a ('rias dasnossas on4er2nias& sabia pe#oprograma )!e =o on4erenista no#ia& nem 4a%ia /or7sopos pordin/eiro=+Mas& (endo sobre aporta da re0m-aberta Sa#a deA!#a o #etreiro =Sa#a deCon4er2nia
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e(itar a repetio de !m erroseme#/ante+
Nas Regi,es mais e#e(adas do
M!ndo do 1ese6o& a on4!so de#ng!as desaparee& sendos!bstit!da por !m modo dee"presso !ni(ersa#& )!e e(ita)!a#)!er ma#-entendido+ L'& ada!m dos nossos pensamentos toma!ma 4orma de4inida e !ma orperept(e# para todos& e essepensamento-smbo#o emite !m ertosom& )!e no 0 !ma pa#a(ra& masmani4esta o signi4iado 5 pessoaa )!em nos dirigimos& no importaa #ng!a )!e e#a ten/a 4a#ado naTerra+
Para /egar 5 ompreenso de omo0 poss(e# ta# #ing!agem!ni(ersa# e omo e#a 0ompreendida imediatamente por
todos sem neessidade de nen/!mreparo anterior& podemos tomar oe"emp#o do modo pe#o )!a# !mm:sio #2 s!a partit!ra+ Umompositor a#emo o! po#on2s
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esre(e !ma 7pera+ Cada !m tems!a termino#ogia pe!#iar e ae"pressam em s!a pr7pria #ng!a+!ando essa 7pera ti(er de ser
e"e!tada por !m maestroita#iano& o! por m:siosespan/7is o! amerianos& no ser'neess'rio trad!%i-#a3 as notas esmbo#os sobre a p'gina so ossmbo#os de !ma #ing!agem
ompreendida !ni(ersa#mente& 0inte#ig(e# para todos osm:sios& no importa a )!enaiona#idade pertenam+ O mesmooorre om os n:meros. o a#emoonta. ein& %ei& drei3 o Dran2s
di%. !n& de!"& trois3 o Ing#2s!sa as pa#a(ras. one& to& t/ree&mas os a#garismos. & e Q3apesar de serem pron!niadosdi4erentemente& so inte#ig(eispara todos e signi4iam a mesma
oisa+ No /' possibi#idade dema#-entendidos& nem no aso dosa#garismos nem no da m:sia+ Omesmo se passa om a #ing!agem!ni(ersa# pr7pria das regi,es
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