Max Weber e a Teoria Da Burocracia

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Max Weber e a Teoria da Burocra cia Orientador: Prof. José Fenando Mayer Felipe Pavão Keyla Caroline Silva Laiani Fernanda Correa Mariana Barberato

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Resumo com aspectos históricos e explicativos da chamada teoria da burocracia de Max Weber.

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Max Weber e a Teoria da Burocracia

Orientador: Prof. José Fenando Mayer

Felipe PavãoKeyla Caroline SilvaLaiani Fernanda CorreaMariana Barberato

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HISTÓRIA

Na segunda metade do século XVIII, a revolução industrial se iniciara na Inglaterra: mecanização da indústria e da agricultura, aplicação da força motriz à indústria, desenvolvimento do sistema fabril, aceleração dos meios de transporte e comunicação, desenvolvimento do domínio capitalista sobre quase todos os ramos de atividades econômicas – as transformações foram tantas, que a necessidade de uma melhor organização e diligência fez-se necessária em face da crescente complexidade das novas organizações.

Até então a teoria da burocracia não tinha sido formulada, predominava, até então, modelos tendenciosos, nepotistas e até desumanos da administração das recentes indústrias. Isso viria a começar a mudar na passagem do século XIX ao XX, quando homens como Taylor e Fayol colocaram para si mesmos a administração de empresas como objeto de estudo, levando em consideração não apenas as habilidades técnicas necessárias para o bom andamento da produção, como também a conciliação com os movimentos sindicais.

Nessa época, Karl Emil Maximilian Weber (1864 – 1920), um intelectual e economista alemão, havia observado um fenômeno interessante: o crescimento do capitalismo em países de maioria protestante e, concomitantemente, o predomínio de protestantes nos altos cargos e detentores dos maiores capitais. Em decorrência disso, Weber discorreu (em seu livro “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”) sobre a cultura capitalista crescente, rastreando suas bases no próprio protestantismo. Em outro livro, (“A Burocracia”) Weber definiu as grandes organizações de sua época como burocracias, consagrando-as como modelos e exemplos de uma nova época que estava por vir, na qual novos valores e novas exigências seriam necessários para o desenvolvimento da sociedade.

Após duas guerras mundiais, os modelos antigos de administração já não solucionavam as dificuldades existentes – os problemas já não eram apenas de origem interna, era necessária toda uma reorganização da estrutura da sociedade, delimitando-se o papel das organizações nesse meio e nas suas relações umas com as outras. Para tal, foram buscar inspiração nas obras do já então falecido Max Weber.

ORIGEM DA TEORIA DA BUROCRACIA

Surgida na década de 1940 (pois foi na década de 40 que as obras de Weber foram traduzidas para o inglês) para suprir as críticas das teorias organizacionais existentes - especialmente a Teoria Clássica (excesso de mecanicismo) e a Teoria das Relações Humanas (romântica e utópica). As falhas práticas das Teorias acima citadas, a necessidade de um modelo organizacional mais racional, o crescimento desordenado e a complexidade das empresas foram os fatos que mais contribuíram para o surgimento da Teoria da Burocracia.

DESENVOLVIMENTO

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A teoria burocrática de Max weber é uma espécie de organização humana baseada na racionalidade. Na teria burocrática há grande ênfase na eficiência. De acordo com Weber, qualquer sociedade, organização ou grupo que se baseie em leis racionais é burocracia. Uma de suas frases mais conhecidas é a de que “a organização é uma estrutura sistêmica, um grupo organizado e estável de meios adequados a fins”. Uma organização burocrática é essencialmente autoritária e hierarquizada. Há uma divisão sistêmica do trabalho de forma que cada um possua cargos e funções específicas, distribuídas de acordo com as competências e habilidades individuais. Cada membro do processo deve saber exatamente qual posição ocupa e que trabalho realiza. Dessa forma, as atribuições administrativas são altamente especializadas e distribuídas de acordo com os fins que se pretendem alcançar.

CARACTERÍSTICAS

1. Caráter Legal das Normas

2. Caráter formal das comunicações

3. A impessoalidade no relacionamento

4. A divisão do trabalho

5. Hierarquização de autoridade

6. Rotinas e procedimentos.

7. Competência Técnica e Mérito

8. Especialização da administração

9. Profissionalização

10. Previsibilidade do funcionamento

VANTAGENS

Devido ao seu caráter altamente formal, trata-se de um sistema de administração muito preciso, uniforme, constante, confiável e previsível, tornando simples o controle e sua manutenção.

DESVANTAGENS

Em contrapartida, o excesso de formalismo e de papelório tende a limitar o número de opções disponíveis para a solução de possíveis problemas. Apego aos regulamentos, resistência às mudanças e dificuldades no atendimento a clientes dificultam a inovação e o processo criativo dos funcionários, pois não se leva em consideração a organização informal dos mesmos.