mb 105

R$12,00

março 2013 ano X nº 105

NEGÓCIOS - GESTÃO - ASSOCIATIVISMO - DESTAQUE EMPRESARIAL - EMPREENDEDORISMO- LOGÍSTICA - MERCADO ECONÔMICO

portalmercadobrasil.com.br

ENTREVISTANA MIRA DOS GIGANTES

Países emergentes continuam no

foco das grandes empresas e estimulam

novos mercados.

Setor portuário impulsiona o crescimento do comércio exterior e se torna peça fundamental na internacionalização dos produtos brasileiros. Investimentos

públicos e privados estimulam a modernização e a eficiência do setor no país

TODOS A BORDO


editorial

expediente

redação: Mande cartas para a editora, sugestões de temas, opiniões ou dúvidas: [email protected], [email protected] - Fone: (47) 3275-2277 publicidade: Quer anunciar na Mercado Brasil? Não perca tempo: [email protected]ção: Para falar com nossa administração: [email protected] parceiros: CACB – Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil - FFM – Fundação Fritz Müller - FUNDABRINQ – Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente - FACISC - Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina

ERRATANa edição número 104 houve um equívoco na divulgação do link na matéria sobre games Intitulada Motiva e Diverte, que cita a nKey. O link correto que dá acesso ao jogo Candy Run é https://itunes.apple.com/br/app/candy-run/id514186245?mt=8

fale conosco

Impresso em papel certificado Suzano. Uma garantia de que este é um produto

de base florestal que resultou de um processo de produção economicamente viável, socialmente

justo e ambientalmente correto.

Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião desta revista.

P ara crescer no mercado mundial, muitas ve-

zes é preciso navegar em águas turbulentas

e desconhecidas, sem medo do desconhecido.

E o Brasil está muito bem preparado para este

desafio: com um setor portuário em franco cres-

cimento, o país investe pesado na ampliação e

modernização de seus portos a fim de expandir

suas fronteiras para o comércio internacional.

Na matéria de capa desta edição, a Mercado

Brasil mostra os avanços significativos deste se-

tor nos últimos anos e explica porque este mo-

dal logístico tende a se destacar cada vez mais.

A reportagem mostra ainda o importante papel

que Santa Catarina ocupa neste processo e con-

versa com os diretores dos principais portos do

estado para entender os avanços e gargalos do

setor. A edição traz ainda uma entrevista com

o managing partner da Grant Thornton Brasil,

Paulo Sérgio Dortas, que fala sobre os atrativos

que colocam os países emergentes na mira das

multinacionais e os fatores que devem colocar o

Brasil no topo das atenções nos próximos anos.

Para completar, explicamos porque o home offi-

ce se tornou uma opção barata, eficaz e produ-

tiva para muitas empresas e quais os benefícios

e os cuidados que este modelo traz e exige dos

gestores e dos profissionais.

Boa leitura!

Manoela Hoffmann - Editora

NAVEGANDO

10portal MB

Os destaques da economia brasileira em tempo real

12mercado

As principais novidades das empresas que

movimentam o Brasil

48artigo

Marcelo Ortega fala sobre o mau uso

das técnicas de vendas


índice

16capaPeça fundamental na internacionalização do comércio brasileiro, o setor portuário ganha cada vez mais destaque e mostra que tem muita força pra crescer

Entenda porque os países emergentes são o foco das grandes empresas globais

entrevista28

32gestãoHome Office -

Os benefícios que motivam as empresas a

investirem no modelo

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“Governança corporativa em empresas familiares”, foi esse artigo que teve a maior atenção dos leitores no mês

de fevereiro. O CEO Marcelo Lico, conta uma história verídica que pode demonstrar os problemas e os conflitos

que empresas familiares enfrentam. No decorrer do texto ele explora a importância de equilibrar a gestão dos

negócios e os problemas pessoais e a necessidade da governança corporativa dentro de uma empresa.

março2013 10

mbonline

portalmercadobrasil.com.brAcesse revistamercadobrasil.com.bre veja a edição na íntegra

TWITTERO estudo do Scup (plataforma de monitoramento

e gestão de mídias sociais) analisou as ofertas de

vagas de emprego no Twitter, Facebook, Orkut,

LinkedIn e Google Plus neste início de ano. A pes-

quisa se baseou no monitoramento de perfis de

empresas que são especializadas em classifica-

dos. O Twitter, foi indicado como a rede social

que mais oferece oportunidade de empregos na

internet. Para acessar a notícia na íntegra: portal-

mercadobrasil.com.br

Facebook Além de ser uma

ampla rede de relacionamentos, o Facebook também

traz conteúdo inteligente para

os usuários. Novidades sobre

economia, gestão, sustentabilida-de, negócios e

tecnologia estão na página da Merca-do Brasil. Curtir o

perfil é garantia de conhecimento e informações

de primeira mão sobre

o novo portal.

TwitterOs seguidores

do Twitter da Mercado Brasil,

além de receberem informações sobre

as revistas, vão ser os primeiros a saber quais foram

as mais recentes postagens no portal

e notícias do mer-cado. E o melhor,

ainda poderão repassar todas as informações aos seus segui-

dores através do Retweet. Siga

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ARTIGO

ETANOLCom o aumento do preço dos combustíveis no país

inteiro, os leitores direcionaram seus olhares para

a notícia que indicou onde a compra do Etanol é

vantajosa. Estados como Paraná, Mato Grosso,

São Paulo e Goiás, apresentam um preço menor

na hora de escolher o etanol para abastecer um

veículo. Esse levantamento é feito pelo Ticket Car

quinzenalmente, com o objetivo de deixar o consu-

midor ciente da situação do setor.

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março2013

mercadoportalmercadobrasil.com.br

12

Pediatra digitalEm fevereiro foi lançando o “Pediatra Digital”, um portal que reúne informa-ções para as diversas fases de uma criança, desde a gravidez até a adolescência. O site não exige cadastro, embora haja um local para que os pais possam se inscrever para o recebimento periódico de informa-ções complementa-res. O conteúdo do portal é produzido por médicos da UFRJ – Universi-dade Federal do Rio de Janeiro - e é uma iniciativa do Doutor Edimilson Migowski, chefe do Serviço de Infectolo-gia da UFRJ e diretor do IPPMG, instituto de referência tam-bém ligado à UFRJ.

A SERASA EXPERIAN PROMOVE DESDE 2010 UMA CAMPANHA

DE RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO EM DETERMINADAS ÉPOCAS

DO ANO. NO NATAL DE 2012, EM SUA QUARTA EDIÇÃO, A CAM-

PANHA BENEFICIOU 10 MILHÕES DE CONSUMIDORES. FOI O

MAIOR NÚMERO DE BENEFICIADOS DESDE O LANÇAMENTO DO

PROJETO. O OBJETIVO DA INICIATIVA É QUE O MAIOR NÚMERO

DE EMPRESAS ADQUIRAM AS SOLUÇÕES DE RECUPERAÇÃO DE

CRÉDITO DA SERASA. AO TODO, 350 INSTITUIÇÕES ADERIRAM À

CAMPANHA, NÚMERO TAMBÉM RECORDE.

Campanha Serasa

A Morphy Agência Interativa de Blu-

menau, SC desenvolveu para a FIP um

aplicativo que possibilita aos clientes

escolherem os produtos comercializa-

dos no centro de compras através de

tablets e smartphones. A ferramenta

permite vestir uma boneca virtual com

as peças das lojas instaladas na FIP e

experimentar diferentes combinações

para decidir a mais adequada ao estilo

de cada pessoa. A primeira versão da

boneca virtual foi lançada no final de

2012, porém agora, ganhou mais recur-

sos. Entre eles a possibilidade de mistu-

rar peças de várias lojas e também veri-

ficar preço e uma foto ampliada de cada

produto para visualizar mais detalhes.

Novo aplicativo

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Segundo estimativas da Abrasce - As-

sociação Brasileira de Shopping Cen-

ters, este ano o Brasil deve inaugurar

46 empreendimentos do setor de shop-

pings. Esse número apresenta um cres-

cimento significativo comparado ao ano

de 2012, que foi de 27. Ao todo no país

existem 457 complexos em operação,

dos quais a região Sudeste representa

55%. A tendência é que o setor conti-

nue apresentando resultados positivos.

Ainda segundo a entidade, é esperado

um aumento de 12% nas vendas dos

shoppings para este ano.

Mais shoppings

março2013

mercadoportalmercadobrasil.com.br

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Teddy BearA joinvillense Teddy Bear, escola de inglês focada no público infantil e adolescente, é uma das ganha-doras do Prêmio Empresa Cidadã de 2012. Promovi-do pela ADVB-SC (Associação de Di-rigentes de Vendas e Marketing do Brasil – Seccional Santa Catarina), a mais importante premiação para organizações que praticam ações de responsabilidade social. O case que garantiu a premia-ção para empresa foi o “Gardening at School”, selecio-nado na catego-ria Preservação Ambiental, e que relata as ações desenvolvidas pela escola com o ob-jetivo de repassar lições sobre edu-cação ambiental a seus alunos.

Conquista de clientesEM 2012 A SENIOR TEVE DESTAQUE NO

MERCADO DE TECNOLOGIA DA INFORMA-

ÇÃO COM A CONQUISTA DE 442 NOVOS

CLIENTES. SÓ EM DEZEMBRO DO ANO

PASSADO ELA HAVIA CONQUISTADO 47

CLIENTES. DENTRE OS NOVOS CLIENTES

ESTÃO A WERBRAN DISTRIBUIDORA DE

MEDICAMENTOS E A RBPO SERVIÇOS EM-

PRESARIAIS, AMBAS DE CURITIBA, E O

GRUPO ESTÂNCIA BAHIA, DE ÁGUA BOA,

MT, QUE ADQUIRIRAM O GESTÃO EMPRE-

SARIAL ERP. JÁ A ASSISTÊNCIA MÉDICA DA

PARAÍBA - AMIP, DE JOÃO PESSOA, PB, A

TAGIDE MOTOCICLETAS, DE BELÉM, PA, A

TRANSPORTES RAPIDÃO ITAQUÁ, DE ANA-

NINDEUA, PA, E A METALÚRGICA METAL-

NOX, DE JARAGUÁ DO SUL, SC, PASSARÃO

A GERIR EM MÉDIA 300 FUNCIONÁRIOS

CADA UMA COM O SOFTWARE GESTÃO DE

PESSOAS – SISTEMA INTEGRADO PARA RH.

Entre janeiro e dezembro de 2012 o Grupo Toyota vendeu no mundo 9.747.762 veí-

culos, uma alta de 22,6% em relação a 2011. Os resultados de produção e vendas em

2012 recolocaram a Toyota como a fabricante de automóveis número um do mundo.

Os números foram divulgados em Toyota City, no Japão.

O especial “Hot Tops”, que premia as

melhores agências do país analisan-

do suas performances nos últimos dois

anos e suas perspectivas no momento,

premiou e colocou quatro agências ca-

tarinenses entre as melhores do Brasil.

O Hot Tops teve início em 2002 e até

hoje são mantidos os critérios de seleção

(Brilho Criativo, Estrutura Profissional,

Postura Ética, Ousadia e Inovação e De-

dicação) o formato de divulgação, e as

praças consideradas desde 2005.

Recorde de vendas

Agências catarinenses

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Unimed JoinvilleEm fevereiro o Centro Hospitalar Unimed Joinville deu início a construção da primeira etapa de seu projeto de expansão. Para suprir as demandas de uma cidade industrial em desenvolvimento, as novas torres do CHU contarão com o Centro de Oncologia, com 20 novas salas de cirurgia, novo Pronto Atendimento, 36 novos leitos de UTI, 150 novos leitos de interna-ção, nova unidade de apoio hospitalar, ampliação do CDI e sala programa-da para cirurgia robótica. O investimento total do projeto será de R$140 milhões de reais, com captação do BNDES e recursos próprios.

RevitalizaçãoA TIM INVESTIU EM AÇÕES PARA REVITALIZAR O

CAMELÓDROMO DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ ,SC, O

LOCAL AGORA CONTA COM PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO,

SINALIZAÇÃO E PÓRTICOS DE ENTRADA, TUDO NA COR

PREDOMINANTE DA COMPANHIA, O AZUL. EM BREVE,

OS PISOS E CALÇADAS TAMBÉM PASSARÃO POR UMA

REVITALIZAÇÃO QUE DARÁ UMA NOVA APARÊNCIA AO

ESPAÇO. A EMPRESA CONTA COM QUATORZE PONTOS

DE VENDAS DE TIM CHIP E RECARGA NO CAMELÓDRO-

MO, POR ISSO CONSIDERA IMPRESCINDÍVEL A AÇÃO.

Foi premiada recentemente, no XXIII

ENANGRAD - Encontro Nacional dos

Cursos de Graduação em Administra-

ção, uma pesquisa que visa analisar as

estratégias competitivas de empresas do

ramo metalmecânico de Jaraguá do Sul.

O trabalho foi desenvolvido pelo profes-

sor Edson Andrade dos Reis, que atual-

mente é diretor da Faculdade Anhangue-

ra de Joinville.

Pesquisa premiada

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F undamental para o comércio exterior e extremamente importante no processo de internacionalização das empresas, o setor portuário brasileiro cresce rapidamente e demonstra força e otimismo na difícil

tarefa de acompanhar os avanços mundiais.

março2013 16

PELAS ÁGUAS DO MAR


capa

kamila schneider

SETOR PORTUÁRIO BRASILEIRO CRESCE E AJUDA A FORTALECER O COMÉRCIO INTERNACIONAL NO PAÍS

Apesar de sofrer as consequências de uma infraes-

trutura de acessos precária e dos atrasos na apli-

cação de novas tecnologias, os portos mantêm-se

como o mais importante meio de entrada e saída de

produtos no país – em 2011, o setor cresceu 6,7% e

o aumento contínuo no número de navios atracados

e contêineres movimentados motivou o governo fe-

deral a investir R$ 54 bilhões no segmento até 2017.

“Os portos são responsáveis por 95% do fluxo de

comércio exterior no Brasil, o que mostra uma im-

portância muito grande como elo da cadeia logística.

Os portos organizados e terminais de uso privativo

movimentaram em 2011, um total de 886 milhões de

toneladas de carga, sendo 653,6 milhões referentes

ao comércio exterior – 96% do total, ou o equivalente

a US$ 387,3 bilhões”, indica o presidente da Câmara

de Transporte e Logística da Fiesc, Mario Aguiar.

Não é a toa que os portos atraem cada vez mais a

atenção das empresas: além de o transporte marí-

timo ser extremamente antigo e, consequentemen-

te, muito desenvolvido, ele oferece custos baixos e

maior capacidade no volume dascargas, explica o

diretor presidente da TigerLog Consultoria e Treina-

mento em Logística, Marco Antonio Oliveira Neves.

“É um modal de transporte que evolui muito rápido,

em termos de segurança pra carga, nível de avaria

e a capacidade de transportar grandes quantidades

numa única vez. Hoje, existem embarcações com

capacidade para levar milhares de toneladas quando

um caminhão vai levar no máximo 25 toneladas”.

março2013 18


capa

Mario Aguiar, presidente da Câmara de Transporte e Logística da Fiesc.

O posicionamento logístico estratégico e a ampla cos-

ta são os fatores que mais colaboraram para o de-

senvolvimento do setor portuário em Santa Catarina.

Nos últimos dez anos, os portos catarinenses rece-

beram investimentos de R$ 70 milhões provenientes

do Governo Federal e outros R$ 1,2 bilhão vindos do

setor privado, o que permitiu ao estado melhorar as

condições de infraestrutura e tecnologia para atender

às demandas do mercado.

“Em 2012, por exemplo, mantivemos uma corrente de

comércio de US$ 23,5 bilhões FOB. Importamos US$

14,5 bilhões, com forte predominância de bens de capi-

tal e insumos, que são destinados em grande parte para

as indústrias do estado e do país. Santa Catarina res-

ponde por cerca de 15% da movimentação de contêine-

res - TEU do Brasil. Isso reforça a opção dos usuários

pelos portos catarinenses por sua eficiência e índices de

produtividade”, destaca Aguiar.

De acordo com o diretor-superintendente do Porto de

Itapoá, Patrício Junior, Santa Catarina se preparou ao

longo dos anos de maneira a aproveitar o seu posicio-

namento privilegiado e hoje movimenta cargas de todos

os cantos do país, servindo como uma eficiente porta

de saída para a produção nacional. A prova disso está

na vinda de grandes empresas para SC que, para ele,

representam o “carimbo de qualidade” do estado.

Apesar do avanço significativo do setor, alguns

gargalos ainda são um entrave para que o Brasil

chegue ao nível dos grandes portos internacionais.

Conforme Neves, investir na automação e na pro-

fissionalização do setor são fatores primordiais para

aumentar a eficiência dos portos. Criar universida-

des dentro dos portos, por exemplo, poderia ser uma

boa forma de suprir a demanda por profissionais

qualificados, sugere o especialista.

Uma infraestrutura moderna, com áreas específicas

para cada segmento do mercado e tecnologia de pon-

ta, também é fundamental e, diante da alta burocracia

do Brasil, investir na modernização da receita federal

é mais do que necessário, aponta Neves. “Não adian-

ta termos infraestrutura do século 21, mas um sistema

aduaneiro do século retrasado. É preciso observar com

atenção estas questões”.

OS PORTOS EM SC

GARGALOS DO SETOR

O PORTO É O CAMINHO PARA A MODERNIZAÇÃO DA INDÚSTRIA NO QUE DIZ RESPEITO À IMPORTAÇÃO DE BENS DE CAPITAL E INSUMOS, ASSIM COMO PARA ESCOAR A SUA PRODUÇÃO NO MERCADO INTERNACIONAL”.

DA MOVIMENTAÇÃO DE CONTÊINERES DO BRASIL.

SANTA CATARINA RESPONDE POR CERCA DE

%15

março201322


capa

Marco Antonio Oliveira Neves, diretor-presidente da Tiger Log.

É consenso daqueles que estão à frente dos portos ca-

tarinenses de que hoje o maior gargalo enfrentado pelo

setor está nos acessos rodoviários. Fundamentais para

o deslocamento das cargas até os portos, as rodovias

ainda representam um atraso no sistema de logística.

O motivo está no planejamento e nas condições das es-

tradas: além de existirem poucos acessos aos portos, a

falta de manutenção e modernização tornam os trajetos

nada amigáveis. “Para que tudo funcione bem, os mo-

dais precisam estar bastante interligados, deve haver

uma boa sinergia. Não adianta investir muito se a carga

tem dificuldade para chegar aqui, precisamos de boas

condições de acesso”, afirma o diretor de logística do

Porto de São Francisco, Arnaldo S. Thiago.

Outro porto que sente fortemente as consequências

de um sistema rodoviário precário é o de Itajaí: quase

toda a carga movimentada chega ao complexo pelas

estradas. Segundo o diretor executivo do Porto de Itajaí,

Heder Cassiano Moritz, é preciso “buscar alternativas

para resolver este problema, seja criar vias expressas,

implantar um tronco ferroviário ou duplicar estradas, é

necessário investir em algo que facilite esta ligação”.

Com os investimentos previstos para os próximos anos,

é certo que o setor portuário brasileiro não deixará de

evoluir. Apesar dos gargalos, os avanços são contínuos

e mostram que a importância deste setor para a eco-

nomia brasileira só tende a crescer. Segundo Aguiar,

uma prova desta importância é o aumento da demanda

pela cabotagem (a navegação entre os portos de um

mesmo país), que tende a crescer muito no Brasil. “É

uma distorção o caminhão percorrer mais de 1,2 mil

quilômetros, como muito acontece. Um navio de cabo-

tagem pode tirar até cinco mil caminhões das estradas,

preservando nossa estrutura rodoviária e até diminuin-

do as emissões de gases do efeito estufa”, explica.

Para Neves, a tendência é que daqui pra frente

haja um equilíbrio cada vez maior entre os três

principais modais logísticos – marítimo, rodoviário

e ferroviário -, impulsionado principalmente pela

nova lei que estimula jornadas de trabalho de até

10 horas para os motoristas. “Por uma questão de

sobrevivência as empresa vão estimular o cresci-

mento deste equilíbrio, primeiro pelo aumento da

escala e segundo em função do frete, que é muito

mais baixo em outros modais”, defende. Segundo

ele, esta é a maneira mais sustentável de o Brasil

aumentar sua eficiência logística, caminho este que

já começou a ser trilhado.

NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS, OS PORTOS CATARINENSES RECEBERAM

ESTRADAS CATARINENSES

AVANÇOS E TENDÊNCIAS

HOJE O BRASIL É UM PAÍS RODOVIÁRIO, MAS A TENDÊNCIA É QUE HAJA UM EQUILÍBRIO MAIOR ENTRE OS TRÊS MODAIS. POR UMA QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA, AS EMPRESAS TERÃO QUE ESTIMULAR ESTE AVANÇO”.

MILHÕES MILHÃODE INVESTIMENTOS DO GOVERNO FEDERAL

DO SETOR PRIVADO

R$ R$

70 1,2R$R$

março2013 24


capa

Com uma área de 156 mil metros quadrados e capacidade para movimentar 500 mil TEUs* por ano, o Porto Itapoá é um dos portos mais modernos do país. Com investimentos na casa dos R$ 500 milhões, o porto foi projetado para se adaptar a um novo contexto de mercado, com estrutura para receber navios de até 330 metros. “Com isso, o estado está apto para receber embarcações de última geração, o que agrega muito e nos coloca em destaque no mapa das navegações”, explica o diretor-superintendente do porto, Patrício Junior. O porto iniciou suas operações em 2011 e já apresenta números significativos: em 2012, foram operados 425 navios e movimentou cerca de 170 mil contêineres. Neste ano, o porto deve receber aporte de R$ 750 milhões para que sua capacidade seja quadruplicada.

PORTO ITAPOÁ

Conheça os portos que fazem de Santa Catarina um dos principais estados do setor portuário:

NA ROTA DOS PORTOS

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De acordo com o pre-sidente da Câmara de Transporte e Logística da Fiesc, Mario Aguiar, algumas iniciativas podem auxiliar os por-tos a enfrentarem os gargalos e permitir um crescimento ainda mais significativo do setor:

- Planejar e adotar polí-ticas de incentivo ao uso da cabotagem (navega-ção entre portos de um mesmo país);

- Incentivar à interioriza-ção e modernização das atividades aduaneiras;

- Propiciar ambiente para o investimento privado, viabilizando as PPPs;

- Parcerias Público Privadas;

- Buscar uma gestão eficiente dos portos, desatrelando-a do setor público;

- Estimular a mecanização das operações portuárias;

- Enfrentar os entraves aos investimentos, como os ambientais, equacio-nando questões como os conflitos de competência e a falta de contingente dos órgãos ambientais;

- Melhorar dos acessos aos portos.

25

Localizado na costa norte do estado, o porto de São Francisco do Sul possui um histórico

expressivo de crescimento nos últimos anos. Em 1995, por exemplo, o porto movimenta-

va 2,7 milhões de toneladas anualmente, nú-mero que saltou para 5,4 milhões em 2002

e alcançou os 11 milhões em 2012. Com sete berços de atracação e um calado de 14 metros, o porto tem investido na moderniza-ção de seus equipamentos para oferecer um serviço mais ágil e eficiente, conta o diretor

de logística, Arnaldo S. Thiago. Tudo para acompanhar as exigências do mercado, que crescem em termos de tamanho, capacida-

de e rapidez. “Os portos são o meio mais viável para o transporte de grandes volumes

com segurança. Mas, para isso, é preciso investir em estruturas que permitam receber

os navios modernos, que estão cada vez maiores”, afirma o diretor.

O antigo Porto de Itajaí cresceu, passou a reunir terminais públicos e privados e hoje é denominado Complexo Portuário do Rio Itajaí. No último ano, o comple-xo atingiu a movimentação histórica de mais de 1 milhão de TEUs*, superando

as metas e tornando-se o segundo maior movimentador de cargas contêine-rizadas do país, atrás apenas do Porto de Santos, SP. “Santa Catarina possui

complexos portuários que o fazem ter uma condição importante na movimen-tação de cargas e um know-how com tradição nesta prática. É essa somatória

de estrutura na logística de movimentação, distribuição e armazenagem que faz o estado se destacar”, aponta o diretor executivo do Porto de Itajaí, Heder Cas-

siano Moritz. O complexo é formado pelo Porto de Itajaí (que contempla o Porto Público e APM Terminals Itajaí), Portonave, Terminal Portuário Braskarne,

Trocadeiro Terminal Portuário, Poly Terminal e Teporti Terminal Portuário Itajaí.

PORTO DE SÃO FRANCISCO DO SUL

Parte do complexo de Itajaí, a Terminais Portuários de Navegantes S.A – Portonave iniciou suas atividades em 2007 para fortalecer as operações na

região. Localizado na margem esquerda do Rio Itajaí-Açu, a Portonave já movimentou 2,4 milhões de TEUs* e em 2012 superou a marca de 600 mil TEUs* movimentados por ano, conta o diretor superintendente administra-tivo do porto, Osmari de Castilho Ribas. Neste ano, o porto irá ampliar sua

infraestrutura com a chegada de três portêineres (embarque e desembarque de contêineres) e cinco transtêineres (movimentação de contêineres nos

terminais). “O nosso estado tem instalações com capacidade de absorver o crescimento e também com condições de continuar expandido. Por isso

a comunidade portuária de SC persegue de forma constante o aumento de eficiência e produtividade”, afirma Ribas.

PORTONAVE

COMPLEXO PORTUÁRIO DO RIO ITAJAÍ

PARA CRESCER MAIS

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d ivulgação

O termo Light Steel Framing ou LSF ou ainda Steel Frame, que pode ser traduzido como painéis em aço de baixa espessura, é técnica larga-mente utilizada na Europa, Japão, Estados Unidos, Nova Zelândia, Chi-

le e Argentina. Com a crescente industrialização em todos os setores produtivos e a nova visão da sociedade com relação às questões de sustentabilidade, a construção civil busca a utilização de sistemas construtivos mais eficientes.

VELOCIDADE PRODUTIVACONHEÇA O LIGHT STEEL FRAMING, UM SISTEMA CONSTRUTIVO QUE INCORPORA CONCEITOS DE INDUSTRIALIZAÇÃO, PROPORCIONANDO FLEXIBILIDADE AOS PROJETOS, RACIONALIZAÇÃO DOS RECURSOS, VELOCIDADE E PRODUTIVIDADE.

Oriundo das construções em “wood-framing” erigi-

das nos EUA desde o século XIX, aos poucos subs-

tituiu a madeira nas estruturas e popularizou-se a

partir da década de 80. Na década de 90 o LSF foi

introduzido também no Brasil, e vem ganhando força

com o apagão de mão de obra nos últimos anos.

O método LSF utiliza painéis autoportantes de aço

galvanizado como principal elemento estrutural, for-

mando as paredes, lajes e cobertura da edificação.

Estes painéis, depois de montados na obra, recebem

externamente um fechamento em placas de OSB -

Oriented Strand Board ou compensado marítimo e

uma manta para proteção da umidade e difusão do

vapor. Após esta, podem ser utilizados acabamen-

tos de acordo com a preferência: placas cimentícias,

siding vinílico, pinturas, revestimentos cerâmicos e

quaisquer tipos de telhas. Internamente o acabamento

é feito com placas de gesso acartonado. Uma edifica-

ção construída em LSF em nada difere de uma cons-

trução de alvenaria convencional em sua aparência.

O custo médio de uma edificação em LSF é o mes-

mo de uma obra em alvenaria convencional, mas

a tendência é que os custos sejam reduzidos com

a maior utilização do sistema e o consequente au-

mento da rede de fornecedores e mão de obra.

Além disso, o sistema possui as seguintes vanta-

gens: total flexibilidade na arquitetura, alta produ-

tividade, redução de desperdícios, rapidez de exe-

cução/redução de prazos (pelo menos 30% mais

rápido que o sistema convencional), excelente de-

sempenho térmico e acústico e construção susten-

tável com baixo impacto ambiental.

março2013 26

publieditorial

Apesar de ser o sistema construtivo mais utilizado no

mundo, no Brasil ainda está em fase de difusão, com

poucos fornecedores e mão de obra especializada. A

empresa FGM Urbana Arquitetura, de Jaraguá do Sul,

é uma das pioneiras na utilização do sistema na região.

Os sócios arquitetos Fabiane Maiochi, Graziela Bordin

e Miguel Bianchi há dois anos dedicam-se à pesquisa e

aplicação da técnica, junto a parceiros dentro da cadeia

produtiva, de modo a viabilizar e disponibilizar o siste-

ma para os consumidores.

Segundo Graziela, é fundamental a elaboração de

um projeto detalhado específico para a montagem do

Light Steel Framing: “é preciso que o projeto atenda

rigidamente à padronização métrica dos componen-

tes, pois além de facilitar a auditoria da obra, tam-

bém permite a elaboração de um cronograma físico-

-financeiro com precisão, e a perfeita execução da

obra com mínimo de desperdícios.” Graziela ainda

lembra a importância da assessoria de profissional

qualificado, tanto para o projeto quanto para a exe-

cução: “fornecedores de material e mão de obra são

como lojas de materiais de construção, querem ven-

der seus produtos, é necessário que haja projeto e

planejamento profissional para que as vantagens do

sistema se mostrem na prática.”

A empresa FGM Urbana Arquitetura atua na gestão

de obras em Light Steel Framing, coordenando todo

o processo de produção, desde a concepção do pro-

jeto arquitetônico, detalhamento e

compatibilização da estrutura

com demais subsistemas

(elétrico e hidros-

sanitário), até o pla-

nejamento, execução

e gerenciamento

da obra.

LSF NA PRÁTICA

27

Foto: Miguel Bianchi

divulgação mult iperf i l

E m destaque no cenário eco-nômico mundial, os países emergentes devem continu-

ar a atrair as intenções de inves-timentos de boa parte dos líderes mundiais em 2013. A pesquisa In-ternational Business Report - IBR 2012, realizada pela Grant Thortn-ton, mostra que 57% dos executi-vos que consideram a expansão internacional estão de olho nas cin-co maiores economias emergentes – China, Índia, Rússia, Brasil e Mé-xico –, mercados em pleno avan-ço e com grandes perspectivas de crescimento. Em entrevista a Mer-cado Brasil, o managing partner da Grant Thornton Brasil, Paulo Sérgio Dortas, fala sobre os atrativos des-tes países, os atrativos do mercado brasileiro e o que é preciso para o país crescer ainda mais.

março2013 28


entrevista

NA MIRA DOS INVESTIDORES

kamila schneider

PESQUISA REVELA QUE EMPRESAS GLOBAIS PRETENDEM INVESTIR AINDA MAIS NOS PAÍSES EM FRANCO DESENVOLVIMENTO

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29

Mercado Brasil - Que características tor-

nam os países emergentes atrativos para as

empresas estrangeiras?

Paulo Sérgio Dortas - É uma combinação de dois

fatores. Primeiro, apesar de alguns países não entre-

garem o que prometeram em termos de avanço do

PIB, hoje eles são as economias com maior potencial

de crescimento. Impulsionados, é claro, por fatores di-

versos, como a melhoria da renda e grandes eventos

esportivos, como no Brasil, que fazem com que a eco-

nomia se movimente e cresça mais. Por outro lado, há

o fator da falta de opções nas economias maduras, por-

que elas ainda estão sob o efeito da crise que assolou

boa parte da Europa e dos Estados Unidos.

MB - Segundo a pesquisa, a globalização é

agora uma via de mão dupla, onde empre-

sas de países emergentes também investem

em países maduros. Que fatores levaram a

esta movimentação?

PSD - A meu ver, estes investimentos de países emer-

gentes em países mais desenvolvidos estão mais asso-

ciados a uma questão de estratégia. Quando a China faz

um investimento em algum país, por exemplo, ela tem o

foco estratégico de formar bolsões com futuros prove-

dores de matéria-prima. Os fatores que levam a estes

investimentos são bem diferentes, mas estão sempre

dentro de uma visão estratégica, com foco no que o in-

vestimento agrega aquele negócio. Por parte do Brasil,

está muito relacionado à questão estratégica de atração

de tecnologia para auxiliar no crescimento do negócio,

diferente do foco dos investidores de economias mais

maduras, que tem como objetivo a procura de retornos

maiores por parte dos investidores e players.

MB - De acordo com a pesquisa, a China e a Índia

estão à frente do Brasil em termos de atrativida-

de. O que mais atrai a atenção dos investidores

nestes países?

PSD - Antes é preciso entender o contexto desta situ-

ação. Na verdade existem dois fatores que influenciam

fortemente esta questão: a alta inflação, que na compre-

ensão do investidor afeta o retorno real do investimen-

to – por exemplo, posso estar ganhando 20%, mas na

verdade com a inflação de 12% o retorno se torna 8%.

Outra questão é associada ao fato de país ainda estar

numa situação, de não conseguir efetivamente “sair do

lugar”, principalmente quando falamos do PIB. O fato

de o Brasil estar patinando e sofrendo com a inflação

faz com que as outras opções de investimento passem

a ser atrativas, como é o caso de países como a China

e a Índia, que possuem crescimentos muito relevantes

e índices de inflação baixos. Atrelado a isso temos ain-

da uma outra má notícia para o Brasil: países próximos

ao nosso que avançam na preferência dos investidores

diante da nossa incapacidade de fazer o PIB crescer e

combater a inflação, como Chile, Peru e Colômbia, por

exemplo, que passaram a fazer parte das opções pelos

investidores. Isso é extremamente ruim para nós e pre-

cisamos reagir diante desta situação.

MB - Quais foram os números mais surpreenden-

tes da pesquisa realizada pela Grand Thornton?

PSD - Eu acho que o que mais preocupa é a questão da

concorrência. Já vimos o nome do México aparecer fre-

quentemente e também de outros países que antes não

atraiam tanto os investidores. Isso é algo que preocupa,

essa concorrência. De resto, chama a atenção o fato de

Brasil ainda estar na “crista da onda”, o que é uma boa

notícia diante desta concorrência que está surgindo. O

Brasil precisa reagir rápido e parar de “patinar”, vários

setores da economia ainda estão à espera de melhorias

(principalmente na infraestrutura) que não saem do pa-

O BRASIL PRECISA REAGIR RÁPIDO E PARAR DE ‘PATINAR’.”

Apenas 38% e 33% dos execu-tivos veem a Europa Ocidental e América do Norte, respectiva-mente, como destino para se internacio-nalizar.*

O Brasil é o terceiro país na escala de prioridades de investi-mento, atrás da China e índia.*

O Brasil é alvo de interesse principal-mente de empresários espanhóis (45%), norte-ame-ricanos (42%) e argentinos (35%).*

* Dados da pesquisa International Business Report (IBR), que escutou 12.500 executivos em 44 economias. Fonte: Grant Thornton

pel e do discurso do governo, essas obras é que farão a

diferença, principalmente para indústria.

MB - Quais são as principais dificuldades que

as empresas brasileiras enfrentam diante de um

mercado tão globalizado? Há incentivos para a

busca por novos mercados?

PSD - Hoje comenta-se o fato de termos conseguimos

mexer em alguns itens do custo Brasil, como energia

elétrica e mão de obra, dois itens atacados pelo gover-

no, mas não podemos esquecer que a falta de portos

adequados, estradas, a inexistência de um processo

tributário eficaz, tudo isso encarece o produto brasilei-

ro. Temos que olhar estes temas com mais cuidado, é

muito positivo dizer que a energia caiu, mas onde estão

os portos, aeroportos, a estrutura tributária eficiente? É

com a melhoria destes fatores que o produto nacional

ficará mais competitivo. Nos últimos anos vimos surgir

várias multinacionais brasileiras, mas o maior incentivo

que o governo pode dar para a competitividade é ata-

car os pontos que dizem respeito à logística brasileira.

Quando vemos um produto ser taxado com 40%, até

60%, e ser produzido ao nosso lado pelo México com

uma taxação de 20% ou menos, é absurdo! Daí não há

competitividade e não tem como formar mais multina-

cionais instaladas no Brasil fortes.

MB - O Brasil se destaca em muitos setores, mas

também ainda deixa muito a desejar em questões

importantes para a economia, como a educação

e o excesso de tributos. Como encontrar um equi-

líbrio para crescer mais e de maneira mais sus-

tentável?

PSD - Eu acho que a grande mudança do Brasil pas-

sa pela educação. Precisamos suprir esse apagão de

mão de obra que está muito presente. Este é o nosso

grande desafio, uma população mais educada, mas que

ao mesmo tempo reivindica mais tende a gerar uma

demanda maior por produtos e serviços, inclusive do

poder público. Este é um dos principais pilares do de-

senvolvimento - já vimos a China investir nisso e de for-

ma muito competente. Por outro lado, nossa estrutura

tributária tráz no seu bojo uma estrutura de tributação

complexa e muitas vezes injusta. A educação e a tribu-

tação são alguns dos grandes desafios do Brasil. É cada

vez maior o número de pessoas estrangeiras trabalhan-

do no Brasil, isso se deve a falta de pessoas. Investindo

em educação o país mexe também com a questão do

consumo – pessoas mais qualificadas tendem a ter um

consumo mais sofisticado, gerando renda para toda a

economia num processo de retroalimentação.

MB - Diante da crise nos países desenvolvidos o

mundo voltou seus olhos para outros países com

potencial econômico. Essa movimentação deve

continuar em 2013?

PSD - Eu acredito que sim, para o investidor a palavra

chave é retorno. O nosso nível de crescimento ainda

está muito distante das economias maduras, então esse

“gap” representa uma ótima oportunidade para quem

quer fazer investimentos fora do seu país. Além disso,

há impactos positivos na nossa economia com o cres-

cimento do poder econômico da classe C, os eventos

esportivos, tudo isso ainda trará reflexo nos próximos

cinco ou seis anos.

março2013 30


entrevista

* Dados da pesquisa International Business Report (IBR), que escutou 12.500 executivos em 44 economias. Fonte: Grant Thornton

Para os empresários brasileiros, os principais fatores para

definir a geografia da internaciona-lização são o

acesso a mer-cados chave

(83%) e com alto potencial

de crescimen-to (64%) e

os incentivos tributários (43%). *

Os princi-pais desa-fios para a internacio-

nalização de um negócio,

segundo os executivos,

são a legisla-ção e a regu-lação (52%), seguido pela

dificuldade em achar

os profissio-nais certos

(45%).*

O NOSSO NÍVEL DE CRESCIMENTO AINDA ESTÁ MUITO DISTANTE DAS ECONOMIAS MADURAS, ENTÃO ESSE “GAP” REPRESENTA UMA ÓTIMA OPORTUNIDADE PARA QUEM QUER FAZER INVESTIMENTOS FORA DO SEU PAÍS”.

março2013 32


gestão

E nquanto milhões de pessoas em todo o país lamentam o tempo perdido no trajeto casa-trabalho/trabalho-casa, algumas empresas têm apareci-do na vanguarda do mundo corporativo e oferecido aos seus funcioná-

rios uma modalidade que lhes permite desenvolver suas atividades profissio-nais sem sair de casa. E o melhor, com benefícios para todos os envolvidos.

TRABALHAR HOME-OFFICE?RETENÇÃO DE FUNCIONÁRIOS, AMBIENTE FAMILIAR, QUALIDADE DE VIDA E MAIOR PRODUTIVIDADE ESTÃO ENTRE OS ITENS QUE MOTIVAM EMPRESAS A OPTAREM PELO SISTEMA

O conceito home-office pega carona na atual virtualiza-

ção da sociedade, já que os produtos e serviços estão

cada vez mais ligados às novas tecnologias, e assim

ganha o profissional que não precisa enfrentar horas

de deslocamento e trânsito para sentar-se à mesma

mesa e falar ao mesmo telefone que teria acesso re-

motamente de sua casa. O resultado disso é menos so-

brecarga, mais resultados e sensação plena de metas

cumpridas. E estas são apenas algumas das vantagens

do home-office, na opinião do Especialista em Gestão

de Tempo e Produtividade e CEO da Prestus – Assis-

tentes Pessoais 24h, Alexandre Borin Cardoso.

“A exigência de que o trabalho seja controlado por

metas também é um ponto positivo, este bom para os

dois lados, aliado ao comprometimento e à possibilida-

de de retenção de funcionários à longo prazo. Imagine

o concorrente da empresa, tentando ‘laçar’ um pro-

fissional, sem ser capaz de oferecer a modalidade de

home-office? A produtividade aumentou muito na Era

do Conhecimento, mas também tornou absolutamente

necessário reter os melhores talentos, gerando diferen-

ciais para a empresa”, destaca Borin.

Vale lembrar que, por questões de legislação, é

importante que a empresa formalize e limite o

período de trabalho ao horário (flexível) combina-

do e assine um contrato específico com o funcio-

nário, estabelecendo as regras acordadas entre

ambos. “Já houve casos em que os funcionários

em home-office eram inclusive orientados a não

ler e-mails e também a direcionar suas chamadas

para a equipe de secretárias virtuais, quando fora

do seu horário de trabalho, permitindo assim que

este revise, mais tarde, seus recados telefônicos

por e-mail. Se algo for realmente urgente, aí sim o

funcionário pode ser acionado via SMS, reduzin-

do desta forma os riscos trabalhistas discutidos

recentemente sobre o direito a horas extras por

se atender clientes que ligam a qualquer hora, no

celular do funcionário”, finaliza Borin.

março2013 34


gestão

O funcionário home-office deve ter disciplina e auto-

-motivação, pois tanto o chefe quanto os colegas

não estarão ao lado para motivá-lo, estabelecer seus

horários e rotina de trabalho. “Já existiram vários

projetos que estabeleceram este sistema de trabalho

nas empresas, e um dos segredos é se disponibilizar

secretárias virtuais, 24h por dia, para seus funcio-

nários, pois a vida pessoal está muito “próxima” do

home-office, e com este mecanismo o funcionário

conta com a ajuda da secretária virtual para resolver

questões pessoais (e profissionais de menor com-

plexidade), enquanto ele se concentra nas atividades

mais importantes, o que resulta em maior produtivi-

dade e foco”, complementa o especialista.

QUALIDADES

LEGISLAÇÃO

Especialista em Gestão de Tempo e Produtividade e CEO da Prestus – Assistentes Pessoais 24h, Alexandre Borin Cardoso.

A PRODUTIVIDADE AUMENTOU MUITO NA ERA DO CONHECIMENTO, MAS TAMBÉM TORNOU ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO RETER OS MELHORES TALENTOS, GERANDO DIFERENCIAIS PARA A EMPRESA.”

EM 2013, O MELHOR ACONTECE!Fabiana Koch*

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O hábito de traçar metas e planejar as ações no

início do ano é parte da nossa cultura. Afinal,

toda hora é hora para darmos início a grandes pro-

jetos. Parabéns àqueles que se permitem desejar,

planejar e realizar.

O primeiro passo para alcançar novas metas é fazer

uma revisão dos sucessos do ano anterior. Desta for-

ma, você terá uma coleção de conquistas e um histó-

rico, além da garantia de se tornar uma pessoa mais

otimista. A partir do momento que você valoriza e reco-

nhece o que já conseguiu entra na vibração da gratidão.

Quanto mais agradecemos, mais recebemos.

O segundo passo é se sentir merecedor do que dese-

ja. O medo do sucesso é um grande bloqueador de

conquistas. Em seguida, é aconselhável criar espa-

ço, ou seja, abandonar antigas rotinas para que o

novo aconteça.

Outra coisa essencial na realização de sonhos é focar

e persistir. O universo precisa saber o que você deseja.

Você deve afirmar para si mesmo e para o universo que

é isso que você está querendo, mesmo sem ter o recur-

so financeiro necessário.

Depois, é hora de investir na visualização da meta. Viva,

imagine como se já fosse verdade. Para a mente huma-

na não há diferença entre imaginar e viver de verdade.

Tudo que é novo, o corpo humano rejeita, por isso, visu-

alize, sinta e dê as boas vindas ao seu sonho!

Agora, só falta planejar o passo a passo. Rabisque, liste,

investigue, analise vantagens e desvantagens. Depois

que você fez a sua parte para conquistar uma meta,

confie no universo, pois o melhor está sempre reserva-

do quando a nossa parte foi feita. Lembre-se, um coach

pode acelerar todo esse processo junto com você! E

afirme: em 2013, o melhor acontece!


artigo

*Fabiana Koch é publicitária, coach, professora, palestrante, especialista em “English for Business Communication” e em Coaching para o Sucesso.

O HÁBITO DE TRAÇAR METAS E PLANEJAR AS AÇÕES NO INÍCIO DO ANO É PARTE DA NOSSA CULTURA. AFINAL, TODA HORA É HORA PARA DARMOS INÍCIO A GRANDES PROJETOS.

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CONDOMÍNIO EMPRESARIAL CONSOLIDA CRESCIMENTO REUNINDO 112 EMPRESAS, COM INÚMEROS BENEFÍCIOS


publieditorial

PERINI BUSINESS PARK ALAVANCA SANTA CATARINA

Num mercado sempre competitivo é preciso ter velocidade e alinhar-se as inovações disponíveis. Mudar a em-

presa para um condomínio empresarial/industrial é uma quebra de paradigma que permite a empresa focar

seu próprio negócio e utilizar melhor seus recursos financeiros dispondo de infraestrutura compartilhada por todos

os usuários. Quanto maior o condomínio, maiores as facilidades. Em Joinville, encontra-se o Perini Business Park

com 2,8 milhões de m², que atualmente abriga 112 empresas e emprega 7.500 trabalhadores.

Ampla infraestrutura: rede de gás, energia

elétrica, telecomunicações, vigilância 24 ho-

ras e estação tratamento de efluentes.

Variada rede de serviços (manutenção, con-

servação, limpeza, jardinagem, etc), cujos

custos são rateados e a taxa de condomínio é

uma das menores do Brasil (R$ 1,30 por m²).

Diversos serviços que podem ser contratados

no próprio parque (recrutamento e seleção,

contabilidade, advocacia, assessoria de im-

prensa, treinamentos, seguros, limpeza, lava-

ção automotiva etc).

Centenas de vagas de estacionamento, res-

taurantes, serviços bancários, ambulatório

médico e odontológico, biblioteca, salas de

treinamento.

Outro grande diferencial é estar dentro

de Joinville, contando com regularidade

de transporte público, fazendo vizinhança

com duas universidades e com um novo

shopping center.

Está localizado no norte de Joinville na pri-

meira paralela da BR 101, num raio de 100

km para 4 portos e 3 aeroportos, além de fácil

acesso rodoviário e ferroviário.

POR QUE SE INSTALAR NO PBP

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Mas não são apenas as empresas que ganham

por compartilhar este espaço. Os trabalhadores

também são beneficiados. No PBP os usuários

contam com ônibus circular interno, facilidades

junto ao transporte coletivo urbano, espaços

para eventos, atividades sociais e desportivas.

Uma vasta área de preservação permanente de

600 mil m² tem acesso para as pessoas desfruta-

rem de passeios guiados nas trilhas estruturadas

para educação ambiental. “Temos aqui uma mi-

nicidade, com uma grande variedade de servi-

ços fornecidos às pessoas. E nosso projeto final

tem como meta, até 2025, abrigar 230 empresas

e 16 mil trabalhadores em 550 mil m2 de área

construída”, afirma Marcelo Hack, presidente do

Grupo Perini na América Latina.

BOM PARA OS NEGÓCIOS E PARA AS PESSOAS

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micro e pequenasportalmercadobrasil.com.br

Desde janeiro deste ano, empreendedores do setor

de transporte de cargas, escolar, fretamento e tu-

rismo de todo o Brasil podem utilizar a capacitação

como ferramenta para melhorar os resultados de

suas atividades. Por meio da educação a distância,

o projeto Gestão de Negócios para Microempresas

e para Microempreendedores Individuais de Trans-

porte irá orientar mais de 70 mil empreendedores na

gestão de seus negócios. Além dos cursos, o projeto

oferece kits educativos compostos por material im-

presso e CD. Ao final de cada kit, o participante en-

via uma ficha de avaliação que o torna apto a rece-

ber um novo kit. No total, são três ciclos de estudos,

com duração de três meses, sendo que o participan-

te tem nove meses para completar o curso. Entre

os temas abordados estão segurança, atendimento,

marketing, administração financeira, negociação de

preços, contratos e tarifas, postura profissional e o

mercado de transporte. A iniciativa é uma parceria

entre o Sebrae, a Confederação Nacional dos Trans-

portes - CNT, o Serviço Social do Transporte - Sest, e

o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte -

Senat. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas

no Sest, no Senat ou no Sebrae.

ENTRE OS DIAS 22 E 24 DE MARÇO FLORIANÓPOLIS RECEBE O STARTUP WEEKEND, EVENTO QUE

FAZ PARTE DAS AÇÕES O PROJETO STARTUP SC PARA PROMOVER A CAPACITAÇÃO E FOMENTO AO

EMPREENDEDORISMO. DURANTE O ENCONTRO, WEBDESIGNERS, PROGRAMADORES, PROFISSIONAIS

DE MARKETING E DE GESTÃO ESTARÃO REUNIDOS PARA CRIAREM NOVAS STARTUPS EM 54 HORAS,

COM O AUXILIO DE MENTORES PROFISSIONAIS. NO TOTAL, 95 PAÍSES JÁ REALIZARAM O STARTUP

WEEKEND E MAIS DE 400 STARTUPS FORAM CRIADAS. AS INSCRIÇÕES JÁ ESTÃO ABERTAS E PODEM

SER FEITAS NO SITE FLORIANOPOLIS.STARTUPWEEKEND.ORG.

Semana dedicada às Startups em Florianópolis

Projeto capacita profissionais do setor de transporte

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março2013 40

As micro e pequenas empresas brasilei-

ras (com até 99 funcionários) foram res-

ponsáveis pela geração de 1,13 milhão

de empregos, ente o começo de janeiro

e o fim de novembro do ano passado.

As grandes empresas geraram 286 mil

empregos no mesmo período. Os da-

dos são o resultados de um estudo do

Sebrae elaborado com base em dados

do Cadastro Geral de Empregados e De-

sempregados - Caged, do Ministério do

Trabalho e Emprego - MTE. O setor que

mais gerou empregos entre os peque-

nos negócios foi o de comércio, seguido

pelo setor de serviços em todos os seus

ramos. Na indústria de transformação

os ramos de material de transportes

e indústria mecânica lideraram a lista.

Conforme o presidente do Sebrae, Luiz

Barretto, hoje, duas em cada três pes-

soas que iniciam um empreendimento

o fazem por uma oportunidade de ne-

gócio, o que mostra uma mudança no

perfil do empreendedor brasileiro. “Isso

muda completamente a característica

do empreendedorismo no país e refle-

te diretamente na qualidade da gestão

empresarial, permitindo a entrada des-

ses empreendedores nos mais diversos

setores econômicos”.

Micro e pequenas empresas geram mais empregos

Mais de 200 agentes de desenvolvi-

mento local de todo o país fecharam o

ano participando dos cursos a distân-

cia da Universidade Corporativa do

Sebrae - UCSebrae. O alto índice foi

atingido graças ao processo de capa-

citação dos agentes promovido pelo

Sebrae, que teve início em outubro

do ano passado. Para participar, o

agente deve acessar o site uc.sebrae.

com.br e preencher um formulário

que será processado pela instituição

em até 48 horas. Este ano, 16 cursos

estão disponíveis, com duração mé-

dia de 16 horas cada um. Cada ciclo

de capacitação tem duração de seis

meses e os agentes podem partici-

par sem custo algum. Hoje, cerca de

mil municípios brasileiros já possuem

agentes responsáveis por fomentar a

implementação da Lei Geral da Micro

e Pequena Empresa nas cidades.

Cursos a distância capacitam agentes de desenvolvimento local

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março201342

mercado & construçãoportalmercadobrasil.com.br

A Tintas Coral divulga o balanço do pro-

jeto Tudo de cor para você, principal

iniciativa socioambiental da empresa.

Desde o seu início, em 2009, até o final

de 2012, mais de R$ 15 milhões foram

investidos em revitalizações de diver-

sas praças do Brasil, como São Paulo,

Salvador, Florianópolis e Rio de Janei-

ro, impactando mais de 3,5 milhões de

pessoas. Além desse valor, outros R$ 3

milhões estão sendo destinados apenas

à revitalização da comunidade Santa

Marta, no Rio de Janeiro, que teve início

em novembro passado e deverá durar

até 2014, renovando mais de 1,5 mil ca-

sas da região.Em média, 472 mil litros de

tintas foram utilizados para renovar mais

de dois mil imóveis em comunidades de

diferentes regiões. “Além de levar cor,

a Coral vem engajando os moradores

destes locais para que eles participem e

contribuam ainda mais com a história de

onde vivem”, afirma JaapKuiper, presi-

dente da Tintas Coral.

AS CONSTRUTORAS J. A. RUSSI, EMBRACONCI

E ALIANÇA EMPREENDIMENTOS, REFERÊN-

CIAS NO MERCADO IMOBILIÁRIO DE ITAPEMA

E BALN. CAMBORIÚ, TIVERAM UMA ÓTIMA

INICIATIVA SUSTENTÁVEL: REUTILIZAÇÃO DAS

LONAS DE OUTDOORS PARA CONFECÇÃO DE

BOLSAS ECOLÓGICAS RECICLADAS.

AS LONAS FORAM ENTREGUES PARA UMA

COOPERATIVA QUE CONFECCIONOU AS BOL-

SAS UTILIZANDO TODO O MATERIAL UTILIZA-

DO PARA A PUBLICIDADE DE SEUS EMPREEN-

DIMENTOS. AS BOLSAS SÃO RESISTENTES,

COLORIDAS E PRÁTICAS PARA O DIA-A-DIA.

ÓTIMAS PARA UTILIZAR NA PRAIA E FORAM

ENTREGUES PARA OS CLIENTES DOS EM-

PREENDIMENTOS E PARCEIROS COMO UM

BRINDE DURANTE A TEMPORADA DE VERÃO

2012/2013. EM VIRTUDE DAS TONALIDADES E

DESENHOS DAS LONAS CADA BOLSA É ÚNI-

CA E COM GRAFISMO EXCLUSIVO, UM LUXO

E PRINCIPALMENTE DENTRO DAS MELHORES

PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS.

A entrega do Belve-dere Joinville Home &Fun, no dia 21 de fevereiro, marca a entrada da Thá Incorporadora no mercado imobiliá-rio de Joinville. O residencial, que está localizado no centro da cidade, vai unir o conforto do lar, com apartamentos bem espaçosos, à diver-são das suas varia-das opções de lazer, como a cancha de bocha, esporte muito popular entre os join-vilenses. A Thá, com 117 anos de atuação e mais de dois mil empreendimentos entregues, está desde 2006 inves-tindo em empreen-dimentos em Santa Catarina e também é responsável pelas obras do Joinville Garten Shopping e do Maxxi Joinville.

Thá Incorporadora

Tintas coral

Iniciativa Sustentáveld

ivu

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ção

ÓTIMAS PARA UTILIZAR NA PRAIA E FORAM

Catarina e também

mercado & marketingportalmercadobrasil.com.br

A marca de desodorantes AXE lançou

a campanha Apollo Space Academy,

que pretende levar 22 pessoas ao es-

paço, dentre eles, um brasileiro. Para

participar é necessário se cadastrar

no site www.axeapollo.com e pedir

para seus amigos votarem na primei-

ra fase da competição - os oito mais

votados avançam para a próxima eta-

pa. Após a seleção, haverá um desa-

fio nacional através de testes físicos

e psicológicos na Axe Apollo Space

Arena, em São Paulo (SP), onde ape-

nas dois competidores seguirão na

disputa. Haverá uma comissão julga-

dora feita por um grupo de especia-

listas que selecionará os mais bem

preparados para a experiência.

A SAMSUNG QUER DAR CONTINUIDADE AO

SEU CONCEITO DE MARCA INOVADORA. EM

JANEIRO, DURANTE O EVENTO NO CONSU-

MER ELETRONIC SHOW, EM LAS VEGAS (EUA),

A EMPRESA MOSTROU ALGUNS PROTÓTIPOS

DE SMARTPHONE COM TELA OLED FLEXÍVEL.

A TECNOLOGIA, CHAMADA DE “YOUM”, FOI

APRESENTADA PELO VICE-PRESIDENTE DA

SAMSUNG DISPLAY, BRIAN BERKELEY. A NOVI-

DADE MOSTRA UM DESIGN MAIS FINO, É DO-

BRÁVEL. EMBORA A TECNOLOGIA SALTE AOS

OLHOS DO CONSUMIDOR, NÃO EXISTE PREVI-

SÃO PARA QUE OS PRIMEIROS CELULARES NO

ESTILO CHEGUEM AO MERCADO.

Uma novidade promete facilitar a vida das mulhe-res modernas. A Atroveran, marca de medicamentos para cólicas, lan-çou no mercado o APP “Minha pílula” (já disponível para download), que au-xilia as usuárias de pílulas anticoncep-cionais a lembrar diariamente de tomar o comprimi-do. Além disso, o aplicativo informa quantas são as pílulas restantes, considera os dias de pausa e dá su-porte a inserção de cartelas de 21, 24 e 28 comprimidos.Além das tabelas, o programa tam-bém pode atualizar automaticamente as redes sociais da usuária com o humor do dia.

Minha pílulaRumo ao espaço

Tela flexível

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março2013 44

1ºDia – 16/05/13 (quinta-feira)

8h - 9h - Credenciamento

9h - 9h30 - Abertura Oficial

9h30 -10h30 - Palestra Magna 01 (Abertura)Gestão sem fronteiras

10h30 -11h - Intervalo

12h -14h - Intervalo para almoço

14h -15h30 - Palestra Magna 02 - RH sem fronteiras

15h30 -16h e 15h30 -16h30 - Atividades na Feira

18h -19h - Palestra Magna 03 - O admirável mundo das gerações

19h - Atrações na feira ou happy hour

16h -17h - Simultânea 04 - Rompendo fronteiras: a contribuição da neurociência nas organizações

16h -17h - Simultânea 05 - Consultoria interna de RH na gestão 16h30 -17h30 - Simultânea 06 - Gestão outdoor: um caminhar além das práticas convencionais

16h30 -17h30 - Atividade ABERTA 02 - Gestão Saudável: O conflito do equilíbrio

ABRH-SC - Associação Brasileira de Recursos Humanos / Seccional Santa Catarina - Rua Samuel Heusi, 463, Sala 813 - Centro - Itajaí/SC - CEP: 88301-320 - (47) 3348-6004 www.abrhsc.org.br - [email protected]

11h -12h - Simultânea 01Cooperando Num Mundo Competitivo

11h -12h30 - Simultânea 02Mundo sem fronteiras: o poder das redes sociais

11h30 - 12h30 - Simultânea 03E-líder: liderança conectora 11h30 -13h - Atividade ABERTA 01Música, Arte e Gestão De Pessoas

Promovido pela Associação Brasileira de Recur-

sos Humanos Seccional Santa Catarina - ABRH-

-SC, o 23º Congresso Catarinense de Recursos Hu-

manos (CONCARH) está com as inscrições abertas.

O evento acontece nos dias 16 e 17 de maio de 2013,

em Florianópolis (SC), com o tema Gestão sem fron-

teiras – Um olhar além do RH. A previsão é de 800

congressistas, público circulante de 1,2 mil pessoas

e dezenas de palestrantes.

O público pode se inscrever através do site da

ABRH-SC (abrhsc.org.br). Associados da entidade

têm descontos especiais até 19 de abril. Maior even-

to de interação entre profissionais de RH em Santa

Catarina, o CONCARH irá debater situações relevan-

tes para o setor por meio de palestras, workshops e

diversas outras práticas. Até agora, oito palestrantes

foram confirmados.

Paralelamente ao evento acontece a Exposição Ca-

tarinense de Recursos Humanos (EXPORCARH), que

vai reunir 35 stands de fornecedores, produtos e

serviços para a área de gestão de pessoas. Estarão

presentes empresas como Vagas.com, FDC-FMM,

OdontoPrev, Metlife, DP Empresarial, Eleva Consul-

toria, Employer, Nova Era Consultoria, Senior Siste-

mas e VELI-RH, entre outras.

Abaixo, confira a grade de palestras e programe-se!

publieditorial

CONCARH 2013 está com inscrições abertas

Congresso Catarinense de Recursos Humanos acontece no mês de maio em Florianópolis (SC)

GRADE CONCARH 2013

2º. Dia – 17/05/13 (sexta-feira)

8h - 9h - Simultânea 07 - Carreira: caminhos e escolhas 8h - 9h - Simultânea 08 - Remuneração sem fronteiras(produtividade, qualificação e remuneração)

9h -10h30 - Palestra Magna 04

10h30 - 11h - Visita à feira

11h -12h - Simultânea 09 - Ser líder, estar líder, sentir-se líder 11h -12h30 - Simultânea 10 - Convergindo para a sustentabilidade

11h30 -13h - Simultânea 11 - Trabalho sem fronteiras e as relações trabalhistas 11h30 -13h - Atividade ABERTA 03 - A psicologia do consumo

12h -14h - Intervalo para almoço e visitação à feira

13h30 -14h30 - Simultânea 12 - Líder sem fronteiras: cuide das pessoas e elas cuidarão da empresa 14h -15h - Simultânea 13 - Coaching em Grupo: Um Olhar Para O Desenvolvimento

14h -15h30 - Simultânea 14 - Aprendendo além dos limites da sala de aula

14h -15h30 - Atividade ABERTA 04 - Fronteiras da diversidade

15h -16h - Intervalo para visita à feira

16h -16h30 - Encerramento

16h30 -18h - Palestra Magna 05 - Um olhar além do RH

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Fundação Hemo-centro e o Distri-to Federal foram condenados pela 5ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal a pagar R$ 100 mil de indenização por danos morais a uma paciente contami-nada pelo vírus HIV durante uma transfu-são de sangue numa cirurgia, em 2001. Na época, a autora da ação tinha dois meses. Segundo o relator, “o sangue foi coletado durante o período denominado janela imunológica do doador. E a con-taminação poderia ter sido evitada, caso fossem adotadas medidas de seguran-ça periódicas, com testes imunológicos sucessivos, o que não se fez”.

A Estação de Tratamento de Esgoto - ETE do município de Bombi-

nhas, no litoral de Santa Catarina, vai continuar funcionando sem

licença ambiental, mas tem o prazo de um ano para se adequar à legis-

lação. A decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, tomada em

julgamento realizado, levou em conta que o fechamento da ETE causará

mais prejuízos ao meio ambiente do que seu funcionamento irregular.

O relator do processo no tribunal, desembargador federal Carlos Edu-

ardo Thompson Flores Lenz, modificou a sentença, entendendo que o

ato do Ibama é legal e deve ser mantido. “É incontroverso nos autos a

inexistência de licença ambiental a autorizar o funcionamento da ETE de

Bombinhas, sendo legítima a imposição de multa.”

A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em de-

cisão unânime, manteve o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente

e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama fora do acordo de

recuperação ambiental homologado entre a Amar — Associação

dos Amigos do Mariscal (praia do Município de Bombinhas/SC)

e alguns antigos ocupantes da área de marinha, formalizado em

sentença de março de 2011.”No caso, trata-se de situação conso-

lidada há anos. O laudo técnico do qual partiu a proposta de acor-

do é conclusivo no sentido de que, com as adaptações propostas,

as construções existentes no local não ameaçarão o equilíbrio

ecológico em condições normais”, detalhou a sentença.

Recuperação ambiental não precisa de aval do Ibama.

ESTAÇÃO DE ESGOTO TEM UM ANO PARA ADEQUAÇÃO AMBIENTAL.

Contaminação de bebê em hospital gera indenização.


advogado, mestre em Relações Internacionais e especialista em Direito do Trabalho. Sócio do Gouvea dos Reis [email protected]

lex

Murilo Gouvêa dos Reis

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Meu amigo leitor da Mercado Brasil, você sempre tem

acesso aqui a importantes conteúdos e técnicas de

vendas eficazes, mas existem vendedores que insistem em fa-

zer mau uso deste conhecimento, ou por insistirem demais na

mesma ferramenta ou pela falta de estudo e treinamento ade-

quado para tanto. Quero chamar sua atenção para algumas das

técnicas de vendas mais batidas e mal usadas que vejo por aí:

1.Técnica do SIM, SIM, SIM. Faça o cliente dizer o sim re-

petitivo que ele fecha o negócio, é que manda a técnica. Desde

os tempos de Dale Carnegie, autor de Como fazer amigos e

influenciar pessoas, essa técnica é citada e seu uso faz sentido

dependendo do contexto. Não se pode mais acreditar que um

cliente “cai” na repetição de sim’s até o fechamento, se houve-

rem dúvidas ou objeções. Mas ainda recebemos telefonemas

de vendedores que querem nos induzir. Vendedores de enci-

clopédia vendiam assim, mas eram mais habilidosos ao focar

os benefícios como conhecimento para os filhos, para a família

e muito mais. Pense em conduzir o cliente, jamais induzir e

usar a técnica de forma errada.

2.Técnica do ferir e curar. Talvez não tenha ouvido falar

deste nome de técnica, mas se trata daquele modelo de nego-

ciação em que o vendedor, primeiro lhe mostra o caos, relem-

bra suas dificuldades e dramatiza para depois levá-lo a uma

solução de todos os seus problemas, tipo: “Seus problemas

acabaram!”. É preciso saber dosar o remédio, pois em exagero

ele vira veneno, como diz o ditado. Recentemente uma vende-

dora de tecnologia para internet me telefonou e antes mesmo

de criar sintonia comigo, fazer uma abordagem empática, saiu

logo criticando coisas em meu site, argumentando que eu não

deveria ter isso ou aquilo. Depois quis salvar a conversa me

elogiando e dizendo que seu produto seria a solução para tudo.

O que ela não sabia, é que minha equipe e eu trabalhamos

muito para desenvolver o site e ele tem recebido visitações

altíssimas nos últimos tempo, justamente o contrário do que

ela afirmou, que eu estava perdendo acessos. Ela estava ble-

fando e usando um discurso com técnica de primeiro ferir para

depois curar, mas da forma errada, criticando algo de valor

para o cliente.

3.Técnica do elogio: Para quebrar o gelo, muitos cursos

de vendas só ensinam os vendedores a elogiar o cliente

logo no início, mas se esquecem de que um elogio sincero

requer que a pessoa tenha uma evidencia da qualidade da

outra pessoa. Sem esse fato, não existe elogio, mas baju-

lação, que nenhum cliente mais suporta. Ser bajulado de-

monstra claramente que o vendedor quer apenas vender,

seja o que for, sem que o cliente saia satisfeito. Além disso,

inspira falsidade e tratamento artificial. Uma vez um amigo

foi visitar um cliente em um prédio no centro de São Paulo.

Para elogiar logo no início do bate-papo, falou para o clien-

te que havia adorado o prédio que sua empresa estava. O

cliente questionou a ele: Você gostou desse prédio? Meu

amigo vendedor disse: sim e o cliente respondeu: “Eu odeio

esse prédio”. Depois dessa, nunca mais ele praticou um

elogio ou apreciação sem fundamento.

4.Técnica do fechamento apressadinho: Costumo dizer

que todas as técnicas de fechamento que conheço só me ser-

vem se eu tiver percorrido o processo de vendas como um

todo, e que a confirmação do negócio vem até mesmo sem o

uso delas. Mas é claro, que algumas nos ajudam a abreviar

o tempo de resposta do cliente. No entanto, é preciso não

se apressar! Perguntar por exemplo ao cliente: O senhor vai

pagar em dinheiro ou em cheque, logo depois de mostrar o

produto, demonstra ansiedade e o cliente percebe! Ou ainda

podemos faturar para a matriz ou para a filial, sem antes en-

tender como o cliente encarou a proposta e se tem objeções,

também é dar a nítida impressão de pressa. O melhor é se-

guir os passos, ou como prefiro chamar, os fundamentos da

venda, controlando a ansiedade e cada etapa, usando as téc-

nicas sobretudo, com boa comunicação, envolvimento com o

cliente, ética, transparência e vontade real de satisfazer seus

desejos e necessidades.

Técnicas de vendas valem muito quando são de domínio do

vendedor, que estuda seus objetivos, pratica e aplica depen-

dendo do contexto e do momento certo para isso.

Inteligência e muito sucesso em vendas!


artigo

TÉCNICAS DE VENDAS MAL USADAS E QUE OS CLIENTES NÃO AGUENTAM MAISMarcelo Ortega*

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* Marcelo Ortega Palestrante internacional, um dos mais requisitados na atualidade. Especialista em vendas e liderança de equipes, articulista da rádio Transamérica, autor de diversos DVDs, Kits de treinamento e livros, dentre eles o Best-seller Sucesso em vendas. site: marceloortega.com

março2013

Já pensou poder acessar as imagens da sua casa por meio do smartphone? A D-Link não só pensou, como criou a HD PoE Ou-tdoor CloudCamera (DCS-2310L), uma câmera de segurança ultra moderna que pode ser controlada remotamente por iPhone, iPad e aparelhos com Android. Além de transmitir e gravar vídeos com qualidade HD, a câmera é equipada com uma capa à prova de água e poeira, captura imagens estáticas, salva arquivos em cartões microSD e possui conectividade Wi-Fi e ethernet, sendo capaz de realizar backup dos arquivos pela internet. O aparelho é comerciali-zado no Reino Unido por £246.49 - aproximadamente R$ 830,00.

consumoportalmercadobrasil.com.br

Segurança garantida

BOM E BARATO

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A BMW Group traz ao mercado um mou-

se especial para quem gosta de jogos de

computador. Desenvolvido em parceria

com a Thermaltake, o M 10 Level foi feito a

partir de um conjunto de metais utilizados na

construção de aviões e prédios, que o torna

leve e resistente. Com design inovador, o

mouse pode ter a altura e largura ajustadas e

permite que o usuário configure uma série de

atalhos para jogos. O M 10 Level é comercia-

lizado nos EUA, Europa e Ásia por US$ 99,00

(cerca de R$ 205,00).

SOB MEDIDA PARA JOGOS

A Google e a Acer desenvolveram em

parceria o Acer C7 Chromebook,. Com

tela de 11.6 polegadas e 2,54 centímetros

de espessura e pesando 1,3 quilos, o

notebook explora os recursos online das

ferramentas Google, disponibilizando,

por exemplo, 100 GB de armazenamento

gratuito por dois anos no Google Drive. O

aparelho traz ainda HD de 320 GB, pro-

cessador Intel Celeron Dual-core, câmera

HD e é equipado com Wi-Fi dual band,

que facilita a conexão sem fio. O Acer C7

Chromebook é comercializado no Google

Play pelo valor de US$ 199,00 (aproxima-

damente R$ 415,00).

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Iniciar algo novo nem sempre é

simples - muitas vezes ocorrem

equívocos que tornam o cami-

nho mais tortuoso. Para Paulo

J.H. Schoemaker, são estes er-

ros que levam às descobertas e

as realizações mais inovadoras

representam caminhos sinuo-

sos. O autor apresenta histórias

e análises para evidenciar que é

possível acelerar o aprendizado

por meio do erro e mostra como

diferenciar error sem valor e de

alto custo de erros incríveis que

produzem valiosos insights.

Momentos de transição sempre

trazem insegurança, e às vezes

desconforto, mas são também a

certeza de que novas oportunida-

des virão – muitas das quais não

seriam vivenciadas sem uma mu-

dança. Neste livro, Rogério Chér

utiliza uma linguagem informal e

um tom de bate-papo para apre-

sentar histórias de transição que

inspiram a continuar sempre “em

trânsito”, em movimento, mostran-

do que as todo novo começo sur-

ge ao fim de um “antigo começo”.

Saber mapear e gerir riscos é uma

parte importante da rotina corpo-

rativa e fundamental para nas

melhores práticas de governança

corporativa em diversos setores

de uma empresa. A obra “Gestão

de riscos com controles internos

– Ferramentas, certificações e

métodos para garantir a eficiência

dos negócios” aborda o assunto

de maneira clara e realística com

o objetivo de apontar as melhores

técnicas e práticas de gestão de

riscos e controles internos.

Todo novo começo surge de um antigo começo

Erros Incríveis Gestão de riscos com controles internos

estanteportalmercadobrasil.com.br

Autor(es): Paulo J.H. SchoemakerEditora: Campus176 páginas R$ 42,90Autor(es): Rogério Chér

Editora: Évora234 páginas – R$ 49,90

Autor(es): Marcos AssiEditora: Saint Paul168 páginas – R$ 59,00

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A estratégia do oceano azul Como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante

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Autor(es): Chan Kim e Renée Mauborgne - Editora: Campus - 258 páginas - R$ 75

Juarez Vidal, gerente geral da Livrarias Catarinense e Curitiba em Santa Catarina

O livro apresenta uma nova maneira de pensar sobre estra-tégia, resultando em uma criação de novos espaços (o oceano azul) e uma separação da concorrência (o oceano vermelho). Os autores estudaram 150 ganhadores e perdedores em 30 indústrias diferentes e viram que explicações tradicionais não explicavam o método dos ganhadores. O que eles acharam é que empresas que criam novos nichos, fazendo da concorrência um fator irrelevante, encontram um outro caminho para o crescimento. O livro ensina como colocar em prática essa estratégia.

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agenda

Curso Chefia e LiderançaPeríodo 8 a 11Local Acisbs – Associação Empresarial de São Bento do Sul – São Bento do Sul, SCInformações acisbs.org.br

Curso Logística básica para pequenas empresasPeríodo 1 a 5Local Ajorpeme – Joinville, SCInformações ajorpeme.com.br

Curso Administração da ProduçãoPeríodo 9 a 11Local ACI NH – Nova Hamburgo, RSInformações acinh.com.br

6 a 74º Seminário Internacional de Energia NuclearLocal Centro Empresarial Rio – Rio de Janeiro, RJInformações planejabrasil.com.br

12 a 16Feira Internacional da Indústria da ConstruçãoLocal Pavilhão de Exposições do Anhembi- São Paulo, SPInformações feicon.com.br/pt-br/

18 a 2211ª Feira Internacional de Máquinas, Matérias-Primas e Acessórios para a Indústria MoveleiraLocal Parque de Eventos - Bento Gonçalves, RSInformações fimma.com.br

18 a 2211ª Feira Internacional de Máquinas, Matérias-Primas e Acessórios para a Indústria MoveleiraLocal Parque de Eventos - Bento Gonçalves, RS - Informações fimma.com.brA Feira Internacional de Máquinas, Matérias-primas e Acessórios para Indústria Moveleira - Fimma, se destaca como a quinta maior feira mundial de produção no setor de madeiras e móveis. Esse ano o evento chega a sua 11a edição. Na feira encon-tram-se formatos, texturas, acabamentos e uma série de novidades que, de certa forma, revolucionam o setor moveleiro e muitos outros itens e serviços que levam mais personalidade e funcionalidade para o mercado. O evento ocorre nos dias 18 a 22 de março, em Bento Gonçalves (RS).

1 a 527ª Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia e AutomaçãoLocal Pavilhão de Exposições do Anhembi- São Paulo, SP Informações fiee.com.brA FIEE – Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia e Automação, traz em sua 27ª edição as novas tendências e tecnologias do setor. Além de oportunizar a divulgação de empresas e produtos, proporciona também troca de experiências entre profissionais da área e ainda instiga compradores do mercado internacional a analisarem as oportunidade desse mercado no Brasil. A Feira acontece nos dias 1 a 5 de abril, no Pavilhão de Exposições do Anhembi , em São Paulo.

MARÇO CURSOS E OFICINAS

1 a 527ª Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia e AutomaçãoLocal Pavilhão de Exposições do Anhembi- São Paulo, SPInformações fiee.com.br

15 a 185a Feira de Fornecedores Industriais do NordesteLocal Centro de Convenções - Olinda, PEInformações forindne.com.br

16 a 18Feira e Conferência Internacional de SegurançaLocal Pavilhão de Exposições do Anhembi - São Paulo, SPInformações iscexpo.com.br

Curso Gestão FinanceiraPeríodo 11 a 15 Local Acib – Associação Empresarial de Blumenau – Blumenau, SCInformações acib.net

Curso Oratória e Comunicação EficazPeríodo 19 a 22Local Acisbs – Associação Empresarial de São Bento do Sul – São Bento do Sul, SCInformações acisbs.org.br

Palestra Sonhos e Pesadelos dos Líderes Empresariais BrasileirosPeríodo 26Local Hotel Bourbon - Joinville, SCInformações acij.com.br

ABRIL CURSOS E OFICINAS


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