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WWW.PORTALMERCADOBRASIL.COM.BR Deslizes corporativos Erros de gestão podem trazer consequências trágicas. Tão importante quanto as empresas desenvolverem ferramentas para evitá-los, é criar mecanismos para contornar rapidamente a crise, aprender com ela e sair mais fortes. agosto 2011 ano VIII nº 86 R$12,00 NEGÓCIOS - GESTÃO - ASSOCIATIVISMO - DESTAQUE EMPRESARIAL - EMPREENDEDORISMO- LOGÍSTICA - MERCADO ECONÔMICO Anuário ERP Saiba porque o ERP é fundamental para a competitividade das organizações e conheça as principais soluções disponíveis

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business, marketing

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WWW.PORTALMERCADOBRASIL.COM.BR

Deslizes corporativosErros de gestão podem trazer consequências trágicas. Tão importante quanto as empresas desenvolverem ferramentas para evitá-los, é criar mecanismos

para contornar rapidamente a crise, aprender com ela e sair mais fortes.

agosto 2011 ano VIII nº 86

R$12,00

NEGÓCIOS - GESTÃO - ASSOCIATIVISMO - DESTAQUE EMPRESARIAL - EMPREENDEDORISMO- LOGÍSTICA - MERCADO ECONÔMICO

Anuário ERPSaiba porque o ERP é

fundamental para a competitividade das organizações e conheça as principais soluções disponíveis

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expediente editorial

parceiros CACB – Confederação das Associações

Comerciais e Empresariais do Brasil

FFM – Fundação Fritz Müller

FUNDABRINQ – Fundação Abrinq pelos

Direitos da Criança e do Adolescente

FACISC - Federação das Associações

Empresariais de Santa Catarina

Os artigos assinados não refletem,

necessariamente, a opinião desta revista.

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de base florestal que resultou de um processo de

produção economicamente viável, socialmente

justo e ambientalmente correto.

5 anos5

Acesse www.revistamercadobrasil.com.br e veja a edição na íntegra Sim, chega a hora, inevitavelmente ocorrerá um dia, que você errará.

Pode ser na sua vida pessoal, pode ser na sua vida profissional. Mas tão certo como o sucesso e as boas práticas fazem parte do co-tidiano, o erro também é parte do trajeto.

Nosso foco aqui são as empresas. O que fazer quando uma organização erra? Claro, o erro é sempre pessoal, sempre provocado por decisões equivocadas. O que não quer dizer que a iniciativa já tenha nascido vi-ciada – não contamos aqui com erros propositais, que também existem. A ideia pode até ter sido bem pensada, mas tudo bem: erramos.

Para saber como agir nessas situações a repórter Kamila Schneider conversou com especialistas e revela, em nossa reportagem de capa, como contornar uma situação dessas. A boa dica é, sempre, aprender com o erro. Mas também é fundamental saber como seguir adiante. O tropeço não pode se tornar em uma bola de neve que leve toda a organização para o penhasco.

Rapidez e transparência são palavras de ordem neste caso. São cri-térios que, às vezes, ficam em uma área nebulosa das empresas. Ora porque não fazem parte da cultura da organização, ora porque, sim-plesmente, não existem planos que englobem como agir com rapidez e transparência.

A Mercado Brasil tem ainda uma reportagem sobre o porto de Itapoá, no Norte catarinense, que começou a operar no segundo semestre. Falamos também de entidades, como: Facisc e Fiesc, projeto pescar, entre outros temas. Por fim, a revista traz ainda um especial sobre ERP com sugestões e informes sobre o uso da solução. Traçamos seus benefícios e tendências. Boa leitura,Cristiano Escobar Maia

É, você errou. E agora?

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06 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

índice

16capa

38mídia

O Brasil registrou o maior crescimento no setor de mídia e entretenimento em 2010 e deve liderar a expansão do setor ao lado da China.

52negócios

O novo presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, fala sobre os planos da entidade para os próximos anos e sobre sua principal bandeira, a competitividade.

82coluna abrhPrêmio Ser Humano SC 2011 tem mais de 30 empresas inscritas.

84estante

80consumo e lazer

Você estava erradoErros de gestão podem trazer consequências graves à imagem e credibilidade do negócio. Especialistas indicam que saber prever e lidar com os erros são as maneiras mais eficazes de evitá-los.

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índice

07 agosto2011FOTOS: DIVULGAÇÃO

Com as operações iniciadas em junho, o Porto Itapoá promete consolidar SC como segundo polo logístico-portuário do Brasil.

32logística

24vida executiva

Cada vez mais presente no dia a dia dos profissionais, o estresse pode representar um perigo para a saúde do funcionário e da empresa.

60especial tigre

69especial ERP

86agenda

85lex

Gigante do setor de tubos e conexões comemora os resultados de 2010, considerado o melhor ano da história da empresa.

Software de gestão empresarial possibilita o acesso rápido e eficaz à informação. Ferramenta é indispensável para manter a competitividade no mercado atual.

FOTO

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www .portalmercadobrasil .com.br

08 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

MBonline

FOTOS: DIVULGAÇÃO

FACEBOOK TWITTERAlém de ser uma ampla rede de relacionamentos, o Facebook também traz conteúdo inteligente para os usuários. Novidades sobre economia, gestão, sustentabilidade, negócios e tecnologia estão na página da Mercado Brasil. Curtir o perfil é garantia de conhecimento e informações de primeira mão sobre o novo portal.

Os seguidores do Twitter da Mercado Brasil, além de receberem informações sobre as revistas, vão ser os primeiros a saber quais foram as mais re-centes postagens no portal e notícias do mercado. E o melhor: você ainda pode repassar todas as informações aos seus seguidores através do Re-tweet. Siga @mercado_brasil.

Para aqueles que não dispensam uma boa revista impressa, ainda podem solicitar a assinatura da Mercado Brasil pelo novo portal. Na página inicial, é só clicar na seção “Assine” e preencher o for-mulário. O pagamento pode ser feito no cartão de crédito. E pronto! É só esperar a sua edição chegar pelos Correios.

RANKING INTERATIVIDADEAs dez cidades que

lideram o ranking de

acessos ao Portal Mer-

cado Brasil são Join-ville (SC), São Paulo (SP), Florianópolis (SC), Londrina (PR), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), São José (SC), Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR). A

maioria, 37,08%, dos

acessos ocorre através

de tráfego direto. Já

32,43% dos internautas

chegam ao site através

da ferramenta de bus-

ca do Google e 22,34%

dos visitantes acessa o

Portal Mercado Brasil

via twitter.

Já está, em nosso portal, o acesso à pesquisa “Qual a relação de sua empresa com os parceiros?”, elaborada pela Market Growing, com apoio da Mercado Brasil.

Você tem alguma opinião, sugestão, elogio ou crítica sobre a revista ou o portal da Mercado Brasil? Mande para a gente! Envie e-mail com o nome completo e profissão para [email protected]

“Os índices de desenvolvimento econômico e humano do Estado de Santa Catarina merecem destaque. A Revista Mercado Brasil cumpre, com excelência, a tarefa de publicar as qualidades da nossa gente, que dão sentido ao lema positivista de Ordem e Progresso”Sylvio Zimmermann Neto – Diretor de Desenvolvimento Econômico do Município de Blumenau

A pesquisa irá montar um panorama dos principais equívocos cometidos durante o pro-cesso de parceria e apontar dificuldades enfrentadas para estabelecer esse plano. Os resultados do levantamento serão divulgados com exclusividade na Revista Mercado Bra-sil. A pesquisa utiliza como base o estudo “Seis passos para o desenvolvimento de par-ceiros”, também desenvolvido pela Market Growing. Aplicado no mercado americano, o estudo traz os principais pontos para estruturar de maneira eficiente os canais de venda da empresa. As etapas consideradas primordiais são: atração, envolvimento, capacitação, motivação, suporte e gerenciamento de parceiros.

ASSINATURA

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12 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

mercado

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Demandas em logística

Berlanda expande

As federações de indústria dos três estados do Sul (Fiesc, Fiergs e Fiep) realizam o maior estudo de logística já realizado na região, o Pro-jeto Sul Competitivo. A empresa Macrologística, de São Paulo, trabalha na identificação das 19 principais cadeias produtivas dos três estados do Sul, a partir dos eixos de transportes que ligam a produção até o cliente final tanto no Brasil quanto no exterior. Vai ser mapeada a in-tegração de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul com os países vizinhos. A intenção é diagnosticar as principais demandas do setor, para posteriormente cobrar do poder público as obras prioritárias para o fomento da atividade.

A Berlanda prossegue em seu ambicioso plano de expansão pelo Sul de Santa Catarina com uma série de inaugurações programadas para os próximos meses. A rede inaugura até o fim deste ano lojas nas cidades de Araranguá, Forquilhinha, Içara e Turvo. A estratégia da empresa é fincar sua bandeira em cada um dos 293 municípios catarinenses até 2015.

O primeiro robô paletizador, totalmente fa-bricado no Brasil, foi apresentado pela In-dumak, de Jaraguá do Sul, Santa Catarina, durante a 27a Fispal. A inovação possui um giro de 360o, o que permite mobilidade, ra-pidez e precisão no posicionamento de pro-dutos no momento da paletização. A velo-cidade do equipamento depende do estudo do projeto específico para a necessidade de cada cliente. Inicialmente ele atende até 14 ciclos por minuto, dependendo do layout e da aplicação, conseguindo sustentar cargas de até 50 quilos.

Robô paletizador

Acijsrecebe prêmioA Associação Em-presarial de Jara-guá do Sul - Acijs, em Santa Catarina, recebeu, no mês passado, a premia-ção do Programa Facisc de Excelên-cia na Gestão. O projeto é coorde-nado pelo Movi-mento Catarinense para a Excelência com o objetivo de estimular a melhoria da gestão das organizações que representam o setor produtivo no Estado. A Acijs foi agraciada na cate-goria grande porte, que tem a partir de 800 associados, juntamente com a Associação Comer-cial e Industrial de Chapecó - Acic.

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Cooperativismo em alta Cativa no Fashion Weekend Plus SizeA equipe da Cativa Têxtil, empresa com sede em Pomerode, Santa Catarina, figurou entre as parti-cipantes de mais uma Fashion Weekend Plus Size, edição Primavera/Verão 2012, em São Paulo. A coleção da Cativa Mais foi a âncora do desfile, que contou com cerca de dez marcas nacionais. Segundo a diretora-comercial, Cátia Maria Sprung, as roupas da Cativa Mais seguem agora um ape-lo mais fashion, para atender homens e mulheres joviais, ligados às tendências e ávidos por roupas diferenciadas. No FWPS a Cativa Têxtil apresentou 20 looks diferentes.

mercado

O cooperativismo de crédito está em crescimento no Brasil. Hoje, 4% da população economicamen-te ativa – cerca de 5 milhões de pessoas – está associada a uma das 1.380 cooperativas do País. Segundo o Banco Central, as cooperativas de cré-dito crescem a uma média de 26% ao ano. Em Santa Catarina o cenário não é diferente. As 262 cooperativas catarinenses, que cresceram 10,5% em receita operacional bruta no ano passado, fa-turaram R$ 12,5 bilhões. O ramo de crédito, for-mado por 74 cooperativas que reúnem 605.165 cooperados (associados), teve movimento de R$ 966,6 milhões.

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14 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

mercado

FOTOS: DIVULGAÇÃO

A Vivo lançou em Santa Catarina o Vivo Direto, serviço de comunicação Push To Talk - PTT similar ao rádio na forma de comunicar e com conexão ilimitada entre os seus assinantes. Trata-se de uma opção econômica para con-tatar clientes, amigos e familiares em todo o País. Lançado inicialmente em Curitiba, no mês de junho, hoje, o serviço está disponível a toda a Região Sul. Entre os aparelhos compatíveis com o Vivo Direto, atualmente, estão o Black-berry Curve 9300, o Nokia 2710, o OT900 da Alcatel e o LG GU 295.

Vivo Direto para catarinenses

Empresas de cosméticos apostam nas farmáciasDe acordo com o Instituto Eu-romonitor, o Brasil registrou a maior taxa de crescimento de vendas de itens de higiene e be-leza no varejo farmacêutico, en-tre os cinco países líderes nesse segmento, 30% - um aumento de US$ 9 bilhões nos negócios do setor. Entre março de 2010 e abril de 2011, o setor movimen-tou US$ 37,7 bilhões, segundo a IMS Health, consultoria norte--americana especializada na área farmacêutica. A estimativa é que o segmento cresça em torno de

10% e feche 2011 com fatura-mento total de R$ 41 bilhões. A classe C se destaca entre os maiores consumidores de higie-ne e beleza no canal farma. De acordo com Luane Lohn, presi-dente da indústria catarinense Ciclo Cosméticos, o aumento das vendas em farmácias está dire-tamente relacionado ao aumento do consumo da classe C e tam-bém ao maior espaço disponibili-zado para estas categorias. Hoje, 60% do total das vendas da Ciclo Cosméticos estão no canal farma.

Pesquisa sobre jovens Um estudo global, condu-zido pela GfK, com mais de 30 mil trabalhadores em 29 países, aponta fal-ta de comprometimento de jovens trabalhadores no mundo todo. A análise destaca que isso é resul-tado da pressão a que eles têm sido submetidos nas empresas ou organizações. Realizada de fevereiro a abril deste ano, a pesquisa encontrou um mercado de trabalho polarizado entre jovens de 18 a 29 anos desiludidos e trabalhado-res mais velhos, acima dos 60 anos, possivelmente mais resignados. No Bra-sil, apenas 20% dos jovens entre 18 e 29 anos estão altamente comprometidos, enquanto que nas faixas etárias mais altas - 50 a 59 anos -o índice é bem superior: 37%.

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Jaraguá do Sul será sede do 12o SeniJá está definida a programação oficial do 12o Seni - Se-minário de Negócios Internacionais, que acontece, entre os dias 20 e 21 de outubro, na Scar, em Jaraguá do Sul, Norte catarinense. Na edição deste ano, um dos des-taques será a participação do ex-embaixador do Brasil em Londres e em Paris e atual presidente do Conselho Empresarial Brasil-China - CEBC, Sérgio Silva do Ama-ral, que abordará o tema “Crescimento dos países e a geração de mercados”. Promovido pelo Núcleo de Co-mércio Exterior da Associação Empresarial de Joinville - ACIJ, o Seni deve reunir um público voltado para empresas importadoras e exportadoras, despachan-tes aduaneiros, seguradoras, profissionais liberais e de comércio exterior, lideranças públicas e privadas, além da comunidade acadêmica.

Park Europeu patrocina OktoberfestO Shopping Park Europeu, em construção na Via Expressa Paul Fritz Kuenhrich, em Blumenau, é o novo patrocinador da maior festa alemã das Américas: a Oktoberfest. Durante o evento, a marca do Shopping Park Europeu será exposta nas principais ruas da cidade, em praças, nos desfiles típicos, no Parque Vila Germânica, nos pa-vilhões, no site oficial e no material impresso de divulgação. A 28a Oktoberfest ainda conta com o patrocínio do Bradesco e da Souza Cruz. A festa será realizada de 6 a 23 de outubro.

mercado

FOTO: ERALDO SCHNAIDER/SANTUR

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Antes de pensar em eliminar os erros de gestão é preciso saber como lidar com eles

16 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

capa

kamila schneider

Você estava ERRADO!!!

Alguns casos recentes de erros de gestão trouxeram à tona a importância de possuir gestores bem preparados

para lidar com situações adversas dentro das empresas. São situações que comprometem a imagem da empresa no mer-cado: a alta exposição, as especulações e a falta de trans-parência costumam desestruturar todo o negócio e, muitas vezes, levá-lo a problemas irreversíveis. Isso não significa que o erro não possa acontecer – pelo contrário, especialistas indicam que o segredo está em como a empresa lida com esses erros. Por isso, saber o que fazer, como fazer e como seguir adiante são passos fundamentais para que o erro não se transforme em uma bola de neve e a empresa recupere o seu espaço.

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Você estava ERRADO!!!

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18 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

capa

Por mais que as decisões sejam tomadas por um colegiado dentro das empresas, a responsabilidade de lidar com erros de grande repercussão sempre acabam caindo nos ombros do líder. Nessas horas, é fundamental que o gestor esteja preparado para enfrentar a situação da melhor maneira possível, amenizando os erros e fo-cando as próximas ações. De acordo com o presidente da Elancers e sócio diretor da Con-sultants Group by Tegon, Cezar Tegon, um líder precisa conhecer sua empresa. E, principalmente, saber o que está acontecendo em todos os setores. “Como ele poderá saber de tudo?”, questiona Tegon. A resposta é simples: “o líder tem que criar o que chama-mos de indicadores por negócio e acompanhar esses indicadores”, afirma o especialista.Por meio desses indicadores, o gestor acompanha a execução opera-cional de cada setor da empresa, podendo estabelecer novos rumos para ações que não gerarem os resultados esperados. Segundo Tegon, é importante ressaltar que esse acompanhamento precisa ser diário e constante – não adianta conferir o balanço das metas no fim do mês, depois que o prazo para cumpri-las acabou, por exemplo. “Executivo bom estabelece pontos de controle e observa com lupa, e não como quem olha de um helicóptero”, aconselha.

Gestão eficiente

É normal os erros pegarem as empresas desprevenidas – normalmente, a organização confia tanto em seu próprio trabalho que não espera pelo surgimento de falhas. Mas, por mais improváveis que algumas situações possam parecer, as empresas devem conhecer os problemas à que estão sujeitas, sejam técnicos, naturais ou de gestão. De acordo com o mestre em administração de empresas, Marcos Morita, qualquer situação que possa representar um risco ou im-pacto alto para o negócio deve possuir um plano de ação ou con-tingência, para que a empresa saiba como agir. Nesse plano, explica o especialista, tem que estar listadas todas as ações tomadas pelas pessoas envolvidas no caso. Normalmente, devido ao alto nível de estresse e pressão, os líderes acabam agindo de forma errônea, tomando decisões que pioram a imagem da empresa. Com um plano de contingência, esse líder saberá como lidar com a situação: segundo Morita, “ele estará mais preparado para informar os clientes com rapidez e transparência, diminuindo o desconforto que as pessoas sentem em relação ao que aconteceu”.

ESTRATÉGICOS: as decisões estra-tégicas são as “mais importantes” da empresa, tomadas por seus principais líderes. Os erros cometidos nessas decisões são os mais graves, por serem de grande importância para o negócio e afeta-rem toda a organização. Por exemplo, um inves-timento de alto risco.

ORGANIZACIONAIS: são as decisões de ní-vel gerencial. Normal-mente afetam a empre-sa como um todo, mas não expõem tanto a imagem da organiza-ção. Por exemplo, a compra de um lote de produtos errado.

OPERACIONAIS: as decisões operacio-nais são aquelas toma-das no dia a dia, que afetam mais diretamen-te alguns setores.

TIPOS DE ERROS:

Não conquistamos o cliente nunca cometendo erros, mas por atendê-lo

na hora que o erro acontece”Célio Luiz Valcanaia, mestre em administração

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19 agosto2011FOTOS: DIVULGAÇÃO

capa

Antigamente, quando uma empresa cometia um erro com um cliente, ele contava para outras 15 pessoas, e o assunto morria por aí. Agora, com a internet, um erro pode ser imediatamente contado para milhões de pessoas. Essa mudança de perfil do consumidor mostra a neces-sidade de as empresas estarem atentas ao que acontece no universo digital, mas, principalmente, reafirma o quão primordial é o relaciona-mento com o cliente.“Uma relação de confiança com o cliente não vem do fato de não haver erros, mas vem sim de como os erros são tratados quando acontecem. Não conquistamos o cliente nunca cometendo erros, mas por atendê-lo na hora que o erro acontece”, destaca o mestre em ad-ministração, Célio Luiz Valcanaia, da Valcanaia Consultores. Segundo o especialista, ouvir o cliente é uma das coisas mais difíceis que existem hoje, porque de certa forma os consumidores estão muito exigentes. Ainda assim, Valcanaia afirma que a metade dos casos de reclamação dos clientes é fruto justamente da falta de atenção aos seus anseios. Tegon ressalta que, se a empresa comete um deslize e não tem uma boa justificativa para os consumidores, a tendência é que eles a “aban-donem”. “Se for falar em mercado de consumo, a má gestão vai refletir em tudo: produto, preço, compra ou não do cliente, qualidade ou não do produto. As pessoas deixam de comprar, é normal”. O especialista explica que algumas empresas acreditam que os erros, a má qualidade ou o descaso com o cliente não irão afetar em nada o andamento de seus negócios. Porém, é preciso lembrar de que no mundo globalizado em que vivemos, a repercussão de um fato pode levar uma empresa a fechar as portas rapidamente.

A imagem depois do erro

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“O erro e o sucesso são coisas que sempre caminham de forma para-lela. As empresas que mais ousam são as que estão sujeitas aos maio-res erros, mas também aos maiores resultados”, destaca Valcanaia. A afirmação pode soar como uma justificativa, mas na realidade instiga gestores a observarem o erro por uma nova perspectiva.“Não temos que focar em como evitar o erro, temos que aprender a gerenciar o erro, para o bem da organização”, explica Valcanaia. É um paradoxo do mercado globalizado: ao mesmo tempo em que há pouca tolerância com o erro, existe uma grande necessidade por inovação – e ousando, sempre haverá o risco de cometer erros.Para Valcanaia, que também é professor da Sustentare Escola de Ne-gócios, em Joinville, uma das coisas mais importantes que as empresas podem fazer com seus gestores é permitir que eles errem, porque não tolerar o erro também não permite que eles aprendam e evoluam. Isso não significa aceitar o erro deliberadamente, destaca o especia-lista: “Quando um profissional comete um erro, ele tem que olhar para a situação, entender o que aconteceu e analisar o que ele pode fazer para que aquilo não aconteça novamente”.

- Comodismo: é o erro de acreditar que da maneira como as coisas são feitas hoje, ou foram no passado, poderá ser feita para sempre. Empresas assim correm o risco de ficar para trás.

- Contexto: não entender o contexto em que a empresa está inserida é um grande problema. Em um mercado globalizado, qualquer coisa que acontece em qualquer lugar do mundo pode afetar o negócio.

- Orçamento: gerir uma empresa baseado em um orçamento feito uma vez por ano é muito arrisca-do. O orçamento precisa ser uma ferramenta de decisão e não de gestão, que deve estar adequado às mudanças externas.

- Governo: acreditar que o governo deve resolver todos os problemas é um erro comum. Em um mundo globalizado, não dá para esperar que o governo resolva tudo.

- Economias emergentes: há empresas que não entendem o real papel das economias emergentes e ao invés de se beneficiarem delas, acabam se prejudicando. Conhecer as oportunidades que elas trazem é fundamental.

- Gestão de pessoas: no Brasil há poucos investimentos em gestão de pessoas. Por isso, quando as empresas se deparam com a falta de profissionais, ninguém sabe o que fazer. Uma ótima solução é in-vestir nas pessoas que já integram a empresa – é possível que haja muitos talentos desconhecidos entre elas.

- Planejar x executar: em geral, as empresas possuem um planeja-mento, mas têm dificuldades em colocar as ações em prática. O segredo é desenvolver disciplina operacional.

- Crise: normalmente, alguém só manda colocar tranca na porta depois que é assaltado. Em geral, as empresas fazem exatamente o mesmo. Para os momentos de crise, é fundamental ter um plano de contingência que defina a ma-neira que a empresa irá lidar com o problema.

- Comunicação: em casos de grande repercussão, ficar em silêncio só gera especulações. O representante da empresa precisa saber se comunicar de maneira clara com os clientes e a equipe, esclarecendo as ações tomadas dali em diante.

- Escutar os clientes: não dar atenção às críticas e sugestões dos clientes gera mais desconten-tamento e exposição. É importante ter canais de comunicação eficien-tes e nunca subestimar a opinião do consumidor.

20 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

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FOTOS: DIVULGAÇÃO

O lado positivo do erro

PRINCIPAIS ERROS:

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22 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

entidade

Consolidada como a maior federação empresa-rial de Santa Catarina, a Federação das Asso-

ciações Empresariais de Santa Catarina – Facisc - completa 40 anos de experiência sem perder o foco no futuro. Responsável pela criação de diver-sos programas de auxílio às organizações e empre-sários do Estado - como o Programa Empreender, o projeto Voz Única e o Deputadômetro -, a entida-de tornou-se uma das representantes mais fortes do empresariado catarinense. Para o presidente da Facisc, Alaor Francisco Tissot, comemorar os 40 anos da entidade representa uma conquista, mas também um desafio. “Com quatro décadas de atuação, a Facisc alcança números ex-pressivos. A entidade está presente em 220 muni-cípios, dos 293 em Santa Catarina, através de 145 associações empresariais e congrega mais de 26 mil empresas. Dados que fazem da Facisc a maior fede-ração empresarial de Santa Catarina.”, afirma Tissot. “É um grande desafio fazer com que a entidade te-nha mais 40 anos com sucesso e prosperidade”.Essa representatividade surgiu justamente da von-tade de agregar diversos setores da economia e as-sociações empresariais de todos os portes, aponta Tissot. “Temos também muita credibilidade porque as associações empresariais são verdadeiros agen-tes de transformação e desenvolvimento nas suas cidades. Conseguimos estar em cidades e locais que outras entidades não alcançam”.

Representatividade e força para o empresariado

Formação de preços tem importância fundamental nahora de fazer o posicionamento estratégico da empresa

De acordo com o presidente, a história da entidade foi construída em torno dos anseios da classe em-presarial catarinense. Desde a sua fundação, ela tem apoiado iniciativas e desenvolvido ações para solucionar problemas que dificultam a vida das empresas, como a alta carga tributária, a infraes-trutura do Estado e os gastos públicos, além de incentivar o associativismo, a competitividade e a sustentabilidade das associações empresariais. “Claro que falta muita coisa. Muitas vezes não

temos como colocar a mão na massa e ir lá e pa-vimentar uma estrada. Mas o que importa é que somos a voz desses empresários e conseguimos mostrar que unidos conseguimos muito mais”, afirma o presidente. Hoje, a principal bandeira da entidade é o desenvolvimento sustentável que, segundo Tissot, tem relação direta com assuntos que afetam o cotidiano das empresas, além de ser uma das chaves para o desenvolvimento socioe-conômico do Estado.

Anseios da classe empresarial

FOTO

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1950 Acontece a primeira tentativa de formar uma entidade que englobasse as associações comerciais e industriais de SC. Representantes das ACIs do Estado formaram a entidade, porém a sua conso-lidação foi impedida pela falta de continui-dade dos trabalhos.

1971 No dia 26 de junho de 1971, as associações de Florianópolis, Blumenau, Joinville, Itajaí, São Bento do Sul, Caça-dor, Laguna, Criciúma, São Francisco do Sul, Tubarão e Rio do Sul se uniram para criar a Facisc, que teve como primeiro presidente Ody Varella, então presidente da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis.

1980 A Facisc se torna uma entidade re-conhecida em âmbito estadual, com cerca de 80 Associações Comerciais e Indus-triais filiadas.

1988 Início da participação da Facisc no Programa de Desenvolvimento da Empre-sa Catarinense – Prodec, do qual faz parte do conselho até hoje.

1996 Criação da Fundação Empreender, no norte do Estado.

1997 Mulheres empresárias de SC se unem para fundar o Conselho Estadual da Mulher Empresária – Ceme.

1999 Nasce a Facisc Jovem, através da criação de uma vice-presidência específi-ca para os jovens empresários.

2001 A entidade participa da criação do Conselho das Federações Empresa-riais - Cofem, que reúne também a Faesc, Fampesc, FCDL/SC, Fecomércio, Fiesc e Fetrancesc.

2005 A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil - CACB reconhece a Facisc como a Federa-ção que mais contribuiu para o desenvol-vimento das micro e pequenas empresas no Brasil através do Programa Empreen-der. Foram quatro premiações recebidas pela entidade.

2010 Lançado o projeto Voz única, que reúne questões levantadas pelos empre-sários com foco no desenvolvimento eco-nômico de SC.

2011 A Facisc cria o Deputadômetro, ferramenta para monitorar os deputados estaduais eleitos em 2010 e saber se os deputados criarão projetos de lei para cumprir suas promessas.

2011 A entidade completa 40 anos.

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entidade

MOMENTOS IMPORTANTES DA HISTÓRIA DA FACISC

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24 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

vida executiva

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Respire fundo. Agora imagine um ambiente de trabalho tranqui-lo, onde todos se dão bem, em que cada um assume sua fun-

ção e faz seu horário. Este é o sonho da maioria dos executivos, mas a realidade é outra quando se trata de correr atrás do suces-so. No Brasil são poucas as empresas que trabalham de maneira que o funcionário tenha liberdade com suas responsabilidades.No meio empresarial, o tempo é inimigo do profissional que sobre-carregado se obriga a ficar além da hora de trabalho e a se des-dobrar em cada projeto. Com tanta pressão é quase impossível manter o organismo, o físico e o psicológico de forma saudável. Não importa o segmento, a profissão, ou o setor. Na atualidade, dores de cabeça, dificuldade de concentração e fácil irritabilidade são apenas alguns dos sintomas considerados comuns na vida das pessoas. E, os principais motivos? Acúmulo de trabalho, a corrida desenfreada das grandes empresas em direção ao novo, ao mundo tecnológico, que vive em constante mutação. Não po-demos esquecer, é claro, da falta de valorização dos empresários com seus funcionários.

O estresse no trabalho deve ser uma preocupação das organizações para a saúde do funcionário e da empresa.

fernanda dellagiustina

vida executiva

Ahhhh, não vê que estouestressado?

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26 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

vida executiva

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Aí entra a explicação para tantos sintomas: Estresse no trabalho. Nas últimas cinco décadas o estresse vem sendo considerado o grande mal do nosso século e a denomina-ção apenas se intensifica a cada ano. Mas, você sabia que esse distúrbio, em pequenas doses, faz e deve fazer parte da nossa rotina? O consultor de empresas Marcelo Karam explica que existe o estresse real e o imaginário e qualquer um dos dois, pode passar por fases diferentes.Em alguns casos o estresse imaginário pode ser bom. Ele nos deixa em estado de alerta, prepara o organismo e nos traz adrenalina para enfrentar diversas situações. Em ou-tras situações, nos faz fantasiar o desnecessário e pode se tornar real. Exemplo: “Vão reestruturar a empresa e vem aquele pensamento de que vou ser mandado embora, ou um boato dentro da organização, mesmo de fonte não fi-dedigna, gera um estresse. Acontece muito isso em proces-sos de mudança. Ai vem os modismos. Quando surgiram, a gestão, o conhecimento e a informatização geraram um estresse e um imaginário muito grande”, esclarece Karam.

Ah, o estresse!

Resumidamente, o estresse nada mais é do que a maneira com que o nosso organismo responde aos nossos impulsos e o deixa desequilibrado. Ricardo Vogelsanger, sócio diretor da Neodin de Joinville, SC, empresa especializada em estratégias para a inter-net, começou a sentir o desequilíbrio de seus im-pulsos nervosos, no fim de 2009, depois de passar mais de 12 horas por dia trabalhando. “O tempo, o descanso e o lazer foram ficando cada vez menor. Como eu tenho uma autocobrança muito forte em

relação ao trabalho, o estresse e a pressão aumen-taram. Até tive que me ausentar por um tempo por causa de problemas de saúde.” A narração sobre o estilo de vida que Ricardo levava não é novidade para grande parte dos executivos. O estresse desempenha duas fases distintas, o negativo e o positivo, que passam por duas fases, a inicial e a de alerta, etapa pela qual o empresário poderia acabar ultrapassando se não tratasse antes a patologia.

No trabalho e na vida

Os sintomas passam por momentos diferentes. Nas duas primeiras fases do estresse a pessoa fica debilitada, desnutrida e com redução de energia mental, fatores que deixam o trabalho prejudicado e exigem ainda mais dedicação do profissional. Em nível um pouco mais avançado e somado a um estilo de vida ruim, o sedentarismo, sobre peso, fumo, álcool fazem o organismo virar uma bomba-relógio. Estes sintomas ainda fazem parte da fase de alerta. Conforme os estressores acumulam passam para a etapa da exaustão. Neste processo, o organismo produz o Cortizol que é quando as resistências física e emocional começam a baixar. “A pessoa começa a ter variações emocio-nais e dificuldades para tomar decisões. É uma fase negativa e destrutiva”, afirma o consultor Karam. Em casos mais extremos nesta etapa o estresse

pode causar gastrite, problemas de pele, herpes, hi-pertensão, envelhecimento precoce, depressão e até dificuldades de manter relações sexuais. Ricardo sentia tonturas, falta de concentração e forte irritação. Com ajuda profissional, o empresário conseguiu driblar o estresse readequando sua roti-na. Arrumou mais tempo para atividades físicas e equilibrou a alimentação. “Encontrei o squash, hoje faço uma hora, uma hora e meia de jogo, três vezes por semana. Precisei aumentar o meu tempo para o lazer”, relata. Segundo Marcelo Karam precisamos perceber o es-tresse. “O evento em si é percebido pelos nossos órgãos sensoriais e interpretamos de acordo com nossos valores, crenças e registros que temos, nos-sos modelos mentais. A maneira que entendemos, interpretamos e sabemos lidar com ele que conta.”

Etapas do estresse

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gestão

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O cenário em que vivemos atualmente pode ser um dos principais fatores do estresse no dia a dia do profissional. A tecnologia trouxe a mudança instan-tânea. Tudo é descartável. O que é novo, dias depois já não se houve mais falar. Estes princípios atuais fazem as empresas e o seu corpo de funcionários viverem com o antigo ditado, que dizia que temos que “matar um leão por dia”. Nestes quesitos as empresas precisam atingir metas, estar em constan-te produção, produção e produção novamente. Os empresários focados na concorrência e alta produ-tividade acabam por esquecer de oferecer subsídios necessários para seus funcionários terem uma vida adequada e de valorizá-los. “Tentar cumprir as metas gera frustração e chega no fim do mês o funcionário fica com sensação de que parece que não fez o que tinha que ter feito. Dentro da empresa a relação com o líder as vezes é complicada, são doentias, de autoridade. Isso tudo

gera uma pressão, que não é menor nos gerentes e nem nos diretores. Este infelizmente é um cenário da maioria das organizações”, afirma Marcelo Karam.O acúmulo de tarefas faz o profissional levar o tra-balho para casa ou passar mais tempo dentro da empresa. Acaba prejudicando além da saúde, as re-lações com a família e a própria capacidade de en-frentar os problemas no trabalho. É prejudicial para o executivo e para a organização. Segundo o professor doutor José Carlos Zanelli, a saúde organizacional, pelo bem-estar e quali-dade de vida dos trabalhadores, só se estabelece de maneira duradoura quando é percebida como um valor cultural. “Ou seja, quando se entranha na cultura da organização como algo autêntico no comportamento dos dirigentes, que se preocupam verdadeiramente com a saúde das pessoas e não simplesmente como uma estratégia de aumento da lucratividade.”

No meio coorporativo

“O bem-estar só é possível se as interações hu-manas no ambiente estiverem sustentadas em pressupostos de convivência com respeito mú-tuo, compromisso e contribuição para a saúde e qualidade de vida da coletividade organizacional”, explica o professor doutor, José Carlos Zanelli.É importante que as empresas invistam em pro-gramas de valorização do funcionário e estipulem metas humanamente possíveis de serem alcança-das. Programas de prevenção ao estresse trazem benefícios para o empresário.

Como mudarO profissional deve lembrar que uma vida regrada com alimentação saudável, atividade física regular e uma vida social equilibrada auxiliam a liberação da pressão gerada no ambiente de trabalho. “Quando se percebe que o estresse está além do suportá-vel, talvez seja a hora do funcionário conversar com seus superiores e reavaliar o estilo de vida levado até então”, comenta o consultor Karam. “O traba-lho influencia ao longo do tempo, as aspirações e o modo de vida. Coloca-se entre as atividades mais relevantes e, de alguma maneira, firma-se como a principal fonte de significados na constituição da vida daqueles que o exercem em atividades formais ou informais.”, finaliza Zanelli.

Vida saudável

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30 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

gestão de empresas

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Marcelo Deschampsgerente educacional da Fundação Fritz Müller

Educação continuada é fator diferencialA educação continuada tem se mostrado como

uma das principais formas de se chegar ao sucesso e, num momento em que o conhecimento é tão importante, estudar sempre é uma necessi-dade. Portanto, o processo de aprendizado nunca pode ser considerado completo. Enxergar a edu-cação para vencer numa economia globalizada é fator básico de competitividade. Na conjuntura atual, as organizações procuram profissionais preparados, capazes de se adaptar rapidamente a condições mutáveis e com potencial para desen-volver-se continuamente. Hoje, apenas um diplo-ma de graduação não é mais o suficiente. O ho-mem, enquanto agente do processo de mudanças, necessita de uma estrutura que possibilite o seu constante crescimento e aprimoramento na cons-trução do conhecimento, em benefício da socie-dade em que vive. A empresa típica está baseada no conhecimento, e constituída, em grande parte, de especialistas que orientam e disciplinam seu próprio desempenho por meio das informações organizadas dos players envolvidos no negócio. Para atender a essas exigências, as empresas têm recorrido a profissionais das mais variadas áreas do conhecimento sem, no entanto, conseguirem o

êxito esperado. Administrar é um processo de to-mar e colocar em prática decisões sobre objetivos e utilização de recursos. Assim, só a formação acadêmica não é suficiente para manter o admi-nistrador no papel de gerente. É necessário mais do que isso, ou seja, uma constante atualização e aperfeiçoamento de seus conhecimentos. É um contínuo estudo sobre as mais variadas formas de se administrar. Empresas de consultoria e de treinamento/desenvolvimento de pessoal têm en-contrado na falta de formação adequada das pes-soas que ocupam os diferentes cargos executivos das empresas, o maior nicho de mercado da atu-alidade, preenchendo uma lacuna aparentemente deixada pelas universidades. Porém, deve-se ob-servar a eficácia desse tipo de treinamento. Um programa efetivo de desenvolvimento e constru-ção do conhecimento não pode estar baseado, exclusivamente, na necessidade presente, fruto das mudanças provenientes do desenvolvimento social, político e econômico, mas, de certa forma, dentro de um programa estruturado de educa-ção, onde o educando pode se preparar para ser o agente e o controlador dessas mudanças, agindo de forma ativa no processo.

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logística

Depois de 18 anos e R$ 500 milhões começa a funcionar o Porto Itapoá, no extremo Norte catarinense

Gigante

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portuário33 agosto2011

FOTO: ANDRÉ KOPSCH

Com a chegada do primeiro navio no Porto Itapoá, em junho, Santa Catarina deu mais um passo rumo ao fortalecimento de sua economia. Depois de 18 anos e R$

500 milhões em investimentos, o porto chega para fortificar o transporte portuário e a logística do Estado, impulsionando o crescimento da indústria catarinense e, principalmente, da região de Itapoá. Não há dúvidas de que o empreendimento trará muitos benefícios: além dos cerca de 500 profissionais que o porto irá empregar até o fim deste ano, ele deve ser res-ponsável pelo incremento de R$ 3 milhões no orçamento anual de Itapoá, por meio de sua contribuição fiscal. Para o diretor-comercial do Porto Itapoá, Patrício Júnior, o porto irá muito além do incremento financeiro: ele também deve representar um avanço na infraestrutura ur-bana e aumentar o ritmo de desenvolvimento do município. Inclusive, aponta Júnior, existem dados concretos de que esse avanço já começou.O porto iniciou suas operações utilizando aproximadamente 30% de sua capacidade, porcentagem que deve aumentar nos próximos meses. Ainda assim os planos para o investimento milionário não param e duas fases de expansão já estão programadas - ao fim delas, a previsão é que ele esteja movimentando mais do que o dobro do alcançado na fase inicial.

Depois de 18 anos e R$ 500 milhões começa a funcionar o Porto Itapoá, no extremo Norte catarinense

logística

kamila schneider

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34 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

logísticaFO

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Mercado Brasil Em junho deste ano, o Por-to Itapoá iniciou as operações com a chegada do primeiro navio em suas instalações. O que esse porto irá representar para a economia local e do Estado?Patrício Júnior Itapoá foi uma das campeãs nacionais em aumento de número de domicílios no País, empatada com outras duas cidades no Censo 2010. Isto certamente é reflexo do Porto Itapoá, o grande vetor de desenvolvimento para o município.Além da geração de empregos diretos e indiretos (são mais de 300 colaboradores no início das ope-rações, passando para 500 ainda em 2011), atrain-do também mão de obra especializada de outros centros, e de estar fazendo investimentos próprios em benfeitorias públicas que serão doadas à mu-nicipalidade (linha de transmissão de energia, pavi-mentação de acessos, urbanização do entorno do empreendimento, programas sociais, ambientais e educacionais), o Porto está atraindo outros empre-endimentos da área de serviços, turismo e do ramo

logístico, principalmente.Outro ponto considerável é a contribuição fiscal para o município, já que o repasse de impostos do Porto deve gerar um incremento de cerca R$ 3 mi-lhões no orçamento anual da Prefeitura de Itapoá. Em nível regional e estadual, o Porto Itapoá deve ser mais uma grande referência para a indústria catari-nense, consolidando o Estado como o segundo polo logístico-portuário do Brasil.

MB Como foi todo o processo de estruturação do Porto Itapoá até a sua inauguração? Quanto tempo durou a elaboração do projeto e quanto foi investido?PJ Desde o início do projeto até o momento já se passaram 18 anos, e R$ 500 milhões em investi-mentos privados tornaram realidade este que é um dos mais modernos empreendimentos do setor. Os principais investimentos foram em equipamentos (R$ 110 milhões) e em obras civis e infraestrutura (R$ 320 milhões).

MB Quais são os atrativos da estrutura do porto e o que ele oferece para as empresas que pretendem utilizá-lo?PJ A localização geográfica do Porto Itapoá é um diferencial. Itapoá está localizada entre as principais regiões produtoras do Brasil, entre o Sudeste e o Sul do País. Sua posição estratégica, entre dois impor-tantes estados (Santa Catarina e Paraná), associada a profundidade de 16 metros das águas da Baía da Babitonga, coloca o porto como mais uma impor-tante alternativa para o desenvolvimento do setor portuário da região e também para o Mercosul. Além disso, é o primeiro terminal a operar com o sistema NAVIS - SPARCS N4 na América Latina.Outro fator importante dentro das características do terminal, refere-se a abertura e condições do ca-nal de acesso à Baía da Babitonga, que possibilita a operação em praticamente 100% dos dias. Este fator oferece maior agilidade e eficiência para as operações, trazendo garantias para os armadores, importadores e exportadores.

O Porto Itapoá deve ser mais uma grande referência para a indústria catarinense,

consolidando o Estado como o segundo polo logístico-portuário do Brasil.

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MB Quais os planos e expectativas para o Porto Itapoá nos próximos anos? Já existem projetos que preveem novos investimentos?PJ Em nosso planejamento estratégico, possuí-mos três fases de expansão. A partir deste mo-mento, nesta primeira fase o Porto Itapoá terá condições de movimentar até 500 mil teus por ano. Numa segunda etapa, o terminal terá sua es-trutura física ampliada e sua capacidade de mo-vimentação chegará a 1,2 milhão teus/ano com o término da terceira e última fase.

MB O porto ainda irá investir na melhoria dos acessos rodoviários que o cercam. Como estão esses acessos hoje? Qual é a importância de investir em melhorias nas estradas?PJ Para suportar o transporte de cargas, que serão escoadas ou embarcarão em Itapoá, um acesso terrestre ao Porto Itapoá foi planejado para ser feito pela rodovia BR-101, seguido pela SC-415. Esta rodovia, cuja obra pertence ao Go-verno do Estado, está prevista para ser entregue no último trimestre deste ano. O Porto, por sua vez, investiu em torno de R$ 10 milhões na cons-trução da Estrada da Jaca, que ligará a SC-415 ao terminal portuário. Para não impactar o início das operações, até a conclusão das obras da SC-415, uma alternati-va já está sendo trabalhada graças aos esforços conjuntos entre o Porto e a Prefeitura de Itapoá.

Um projeto de lei prevê que, até o fim do ano, enquanto a pavimentação da SC-415 não esti-ver concluída, o trânsito de caminhões rumo ao terminal de contêineres seja feito dentro da ci-dade. Em troca, o Porto irá investir aproximada-mente R$ 8 milhões na pavimentação de trechos de acesso alternativos por dentro da Itapoá e em medidas compensatórias para possibilitar o trân-sito temporário dos caminhões.

MB O Brasil tem sido foco do mercado inter-nacional e cada vez mais atrai os olhares de empresas de fora. Você acredita que uma boa infraestrutura portuária influencia na formação de um mercado atrativo internacionalmente?PJ A produção da indústria brasileira cresce a cada ano, bem como a movimentação no mercado inter-nacional exige que a balança comercial seja cada vez mais arrojada. Nesse sentido, percebe-se que nosso País precisa avançar muito mais em relação a nossa atual estrutura portuária. Hoje, o Porto Itapoá é mais uma importante alternativa e, esperamos que ou-tros terminais como o nosso sejam implantados ou ampliados para atender a toda a demanda brasileira e internacional, e assim contribuirmos para o desenvolvimento do País. Nossa econo-mia, que é a 7a Mundial, está avançando para se tornar a 5a. Desta maneira, precisamos mais do que nunca ser um reflexo de nosso slogan: “Por-tas abertas para o mundo!”.

35 agosto2011FOTO: ANDRÉ KOPSCH

logística

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Fundação Fritz Müller e Havan são duas das representantes catarinenses que passaram a integrar a rede da franquia social

36 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

responsabilidade empresarial

Ao unir responsabilidade social e qualificação profissional, o Projeto Pescar trouxe à tona a

importância de sensibilizar a indústria sobre o dire-cionamento dos jovens em situação de risco social. Quase 40 anos depois de sua criação e cerca de 120 unidades distribuídas pelo País, o projeto de franquia social ganha força também em Santa Ca-tarina, recebendo o apoio de empresas do Estado. A Fundação Fritz Müller e a rede de varejo Havan são duas das representantes catarinenses que pas-saram a integrar a Rede Pescar. A coordenadora de responsabilidade social FFM, Graziele Balestiere, conta a de desenvolver uma ação de cunho social

já fazia parte dos planos da Fundação Fritz Müller quando a entidade conheceu o Projeto Pescar. A parceria com a Havan – que já foi parceria da FFM em outras ações – veio para coroar a iniciativa. Segundo Graziele, munir os jovens de conhecimen-to e oportunizar a vivência do mercado de trabalho são ações importantes para estimular a procura pela profissionalização. “Hoje, a maioria dos jovens até tem conhecimento, mas não tem muita atitude, pe-cam muito no comportamento. A ideia desse curso também é muito comportamental, além do profissio-nal, que é o que as empresas mais procuram hoje”, explica Graziele.

kamila schneider

Projeto Pescar ganha apoio de empresas em SC

De acordo com o gerente de recursos humanos da Havan, Aurélio Paduano, além da profissionalização, que é fundamental, é importante focar a cidadania dos jovens. “Torná-los cidadãos, para que eles pos-sam fazer suas escolhas e, com certeza, saírem com uma qualificação maior. É uma oportunidade para eles buscarem uma condição melhor”, afirma Pa-duano, destacando que é primordial a participação efetiva do setor empresarial para que isso aconteça

de forma mais efetiva. Para a coordenadora do projeto em SC, Karina Mo-raes de Faria, a iniciativa também incentiva a dimi-nuição da criminalidade, tirando os jovens das ruas e instigando-os a iniciar uma carreira profissional. “O projeto é inspirado na ação de não dar o peixe, mas ensinar a pescar. Fazer com que as empresas trabalhem com responsabilidade social e possibilitem que os jovens mudem o rumo de suas vidas”.

Foco na cidadania

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37 agosto2011FOTOS: DIVULGAÇÃO

responsabilidade empresarial

O Projeto Pescar é um sistema de franquia social, que monta estruturas de ensino dentro das próprias empresas. Voltado para jovens de baixa renda, o projeto visa à profissionalização por meio de aulas expositivas e pela vivência do dia a dia das empresas. Desde a sua fundação, na década de 70, o projeto já atendeu a mais de 15,5 mil jovens. Além do Brasil, a Rede Pescar também tem unidades na Argentina e Paraguai. Os cursos oferecidos gratuitamente para jovens de 16 a 19 anos têm duração de 8 a 11 meses. São oferecidos cursos em sete áreas de for-mação profissional: Ambiente, Saúde e Segurança; Controle e Proces-sos Industriais; Gestão e Negócios; Hospitalidade e Lazer; Informação e Comunicação; Infraestrutura; e Produção Industrial.

CONHEÇA MAIS

“Participar deste projeto significa que é uma grande oportunidade de me desenvolver e com isso adquirir melhorias tanto na minha vida pessoal quanto profissional”, conta Tainara Mendes dos Santos, que integra a turma de alunos do curso de “Vendas e Atendimento ao Cliente”, ofere-cido pela Fundação Fritz Müller em parceria com a Havan.Para Tainara, o projeto representa muito mais do que qualificação: ele mostra que é possível crescer e manter uma busca contínua pelo co-nhecimento. Tainara conta que toda sua turma considera o curso uma enorme oportunidade, pois é partir dela que seus caminhos se abrirão. “Basta sabermos aproveitá-la”, destaca a jovem.“Ter um curso com carga horária e com os nomes da FFM, Havan e Projeto Pescar tem peso significativo no meu currículo. Além deste diferencial, nos temas que estudamos aprendemos a ter bom convívio com as várias gerações que poderei trabalhar, ter um relacionamento interpessoal com excelência, agir com empatia, valorizar as coisas certas e ter ética. Tudo isso traz conhecimento, que ajudará a trabalhar em qualquer profissão”, descreve Tainara.

Em Santa Catarina, o Projeto Pescar tem instigado as empresas a olharem com mais atenção para as questões de responsabilidade social. Prova disso é o próprio crescimento da iniciativa no Estado: segundo a coordenadora do projeto em SC, Karina Moraes de Faria, somente neste ano sete novas empresas já ingressaram no programa. No total, existem 17 unidades do Projeto Pescar espalhadas pelo Estado, mantidas por uma ou mais empresas. “Aos poucos, SC está se voltando mais para ques-tões de responsabilidade social. Não vou dizer que todas as empresas estão preparadas para um pro-jeto assim, mas percebo que está aumentando o in-

teresse das empresas”, afirma Karina. É interessante ressaltar, segundo a coordenadora, que até hoje ne-nhuma das empresas que fazem parte da Rede Pes-car desistiu do projeto e todas possuem, pelo menos, dois anos de turmas. Conforme Karina, a iniciativa é uma ótima maneira de auxiliar jovens em situação de risco social. “A van-tagem de trabalhar com projetos como esse é a de melhorar a situação da sua cidade, porque há uma capacitação dos jovens que no futuro poderiam es-tar na criminalidade”, ressalta. Além disso, o preparo dos jovens também ajuda a diminuir o problema de escassez de profissionais qualificados no mercado.

Oportunidade de melhoria

Crescimento em SC

Segundo a estudante, todos os dias do curso têm sido de grande aprendizado e de muitas surpresas, com aulas dinâmicas e divertidas que aliam teoria e prática. A experiência está sendo tão boa que Tainara não tem dúvidas quanto aos seus planos para o futuro: “vou continuar os estudos. Nunca devemos parar de aprender, pois conhecimento não ocupa espaço!”.

Para Tainara Mendes dos Santos, o projeto é oportunidade de desenvolvimento e melhorias

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38 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

mídia

Brasil lidera cresc imento em mídiaO Brasil, juntamente com a China, deve liderar a expansão dos negócios com crescimento anual médio projetado de 11,4% até 2015

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39 agosto2011FOTOS: DIVULGAÇÃO

O Brasil foi um dos países que registrou o maior crescimento no setor de mídia e entretenimento no mundo em 2010, 15,3% em relação ao ano anterior, atingindo total de US$ 33,1 bilhões. As-

sinatura de televisão, acesso à internet e publicidade em televisão foram os segmentos com maior crescimento de receita, todos acima de 20%. Nosso País, juntamente com a China, deve liderar a expansão dos negócios no setor com crescimento anual médio projetado de 11,4% até 2015, segundo a pesquisa “Global Entertainment and Media Outlook: 2011-2015”, lançada pela PwC. O mercado brasileiro é atualmente o décimo no ranking, liderado pelos EUA, e deve chegar à sétima posição em 2015, com US$ 56,7 bilhões.Impulsionada pelo Brasil, que responde por 50% do mercado, a América Latina foi a região que mais cresceu no ano passado, 12,2% e deve manter a trajetória com projeção de crescimento médio de 10,5% ao ano passando de US$ 66 bilhões em 2010 para US$ 109 bilhões em 2015.

Brasil lidera cresc imento em mídiaO Brasil, juntamente com a China, deve liderar a expansão dos negócios com crescimento anual médio projetado de 11,4% até 2015

mídia

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40 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

mídia

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A América Latina foi a região que registrou o maior aumento em publicidade, 12,2% em 2010 depois de uma queda de 1,2% no ano anterior. O investimento na região chegou a US$ 23 bilhões e com cresci-mento médio anual estimado para os próximos cin-co anos de 8,7% a região deve continuar liderando a expansão dos negócios no mundo. Em 2014, em virtude da realização da Copa do Mundo no Brasil, o segmento de publicidade deve registrar aumento de 17,4%, caindo para apenas 0,4% no ano seguinte. O setor de mídia e entretenimento que emergiu da

crise apresenta mudanças profundas decorrentes da migração cada vez mais acelerada dos consumido-res para as plataformas digitais. O mercado digital responde por 26% de todos os gastos e a previsão é que essa fatia chegue a 33,9% em 2015. Estamos na era do consumidor conectado. Para adaptar-se a essa realidade, a indústria procura criar formas de envolver o consumidor por meio do redesenho do conteúdo com o objetivo de torná-lo multiuso e multiplataformas, propiciando múltiplas possibilida-des de receitas.

América Latina

Os gastos globais no setor em 2010 acompa-nharam a retomada econômica e registraram au-mento de 4,6%. Países como o Brasil, a China e a Índia, menos afetados pela crise, registraram crescimento significativo. Os gastos na China au-mentaram 13,9% - 53% em cinema e vídeo e mais de 30% em videogames e TV por assinatura - e 13,6% na Índia - 50,8% videogames e mais de 30% em acesso à internet e mercado fonográfico. O crescimento do setor no mundo deve passar de US$ 1,4 trilhão em 2010 para US$ 1,9 trilhão em 2015, com média anual de 5,7% de acordo com as projeções da PwC.

Os investimentos globais em publicidade retoma-ram o vigor registrando aumento de 5,8% depois de acumular perdas de 11,9% entre 2007 e 2009. De acordo com a projeção, os gastos devem passar dos atuais US$ 442 bilhões para US$ 578 bilhões em 2015, crescendo em média 5,5% ao ano. A publici-dade na internet será o nicho de maior crescimen-to nos próximos cinco anos, com taxa média anual projetada em 13%, devendo superar os anúncios em jornais em 2012 e ocupando o segundo lugar so-mente atrás da publicidade na televisão, que perma-necerá na liderança mesmo com a dedicação cada vez maior dos consumidores às mídias online.

Brasil, China e Índia

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“Esta é a Era de ouro para os consumidores, que nunca tiveram a oportunidade de acessar conteúdo de qualidade, muitas vezes de graça, em diversos dispositivos”, diz Marcel Fenez, líder global de E&M da PwC. Segundo ele, os CEOs têm de adequar seus modelos de negócios para atender à mudança na natureza das demandas do con-sumidor. “O ponto crucial é que para continuar oferecendo conteúdo de qualidade alguém terá de pagar”, complementa Fenez.De fato, muitos consumidores desejam conteúdo gratuito. Convencer as pessoas a pagar é um grande desafio e requer uma profunda com-preensão do que os consumidores valorizam. “O consumidor gosta de poder definir o que irá consumir e uma vez que encontra o conteúdo de forma gratuita, ele torna-se propenso a pagar por privilégios que lhe permitam obter vantagens. Para as empresas, o desafio é criar re-lações sustentáveis, rentáveis e comprometidas com o consumidor”, afirma a líder de E&M da PwC-Brasil, Estela Vieira. Oferecer conteúdo e fidelizar a marca é apenas metade da equa-ção. A outra são os mecanismos pelos quais as pessoas pagarão pelo conteúdo. Vários modelos estão sendo testados, incluindo “freemium”, micropagamentos e a venda de pacotes de acesso do mesmo conteúdo em diversas plataformas. Ao mesmo tempo, está surgindo uma nova tendência em lugar dos modelos tradicionais que envolvem a compra e propriedade no sentido de pagar pelo di-reito de usar ou “alugar” conteúdo de serviços baseados em nuvem (cloud computing) por meio de streaming.A migração do consumidor para dispositivos inteligentes está au-mentando à medida que os upgrades permitem maior velocidade de download e os segmentos de dispositivos inteligentes e de aplica-ções móveis alimentam um ao outro. O crescimento explosivo dos vários tipos de equipamentos móveis deve continuar nos próximos cinco anos. O caminho para os provedores de conteúdo é adotar uma postura flexível e buscar a integração com outros players, se-jam operadoras, provedores de aplicativos ou meios de pagamento amigáveis para o consumidor.

Conteúdo de qualidade e de graça

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Para divulgar a campanha “Melhores marcas, grandes ofertas” da Cooper, a Free desenvolveu peças que contam com um personagem principal: um carrinho de su-permercado com quatro metros de comprimento. Para a divulgação da campanha, a agência investiu em um comercial de TV de 30”, material de Ponto de Vendas e mídia externa com 10 pontos de outdoors espalhados pela cidade de Blumenau, onde estão localizadas a maioria das filiais Cooper.

Free cria “Melhores marcas, grandes ofertas”

M&M - mercado e marketing

A Embraco, especializada em soluções para refrigeração e líder mundial no mercado de compressores herméticos, está de cara nova. A recém-lançada logomarca reforça os valores da empresa como modernida-de, inovação e proximidade. As letras “R” e “A” são estilizadas para dar a ideia de movimento e as letras “R” e “G” trazem dese-nhos únicos, garantindo auten-ticidade à marca. Já o símbolo do infinito também presente na logo representa o futuro e a continuidade do trabalho, sem esquecer do compromisso com a sustentabilidade.

Embraco de cara nova

42 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

A Exit acaba de conquistar o Prêmio Empresa Cidadã ADVB/SC com o case “Uma agência carbon free”. A joinvilense é a única agência no Norte catarinense com essa certificação. O case vencedor conta o trabalho de redução da emissão de carbono gerada pela atividade da Exit e do plantio de mudas de árvores nativas em um sítio de Joinville para neutraliza-ção dessa emissão. Neste ano, os funcionários da Exit neu-tralizaram a emissão de carbono gerada durante 2010 com o plantio de 209 mudas. Com essa atividade, a Exit recebeu a certificação Protocol Carbon Free, título conferido às em-presas que neutralizam a emissão de gases de efeito estufa. A iniciativa compensará a emissão de 31 toneladas de CO2 originadas pela equipe no ano passado.

Exit é reconhecida como empresa cidadã

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M&M - mercado e marketing

43 agosto2011FOTOS: DIVULGAÇÃO

O Instituto Mapa realizou uma pesquisa para analisar o “Mercado da Veiculação Publicitária em Santa Catari-na”. De acordo com o estudo, foram investidos em 2010 mais de R$ 1 bilhão no setor, o que representa um crescimento de 13% em relação aos índices obtidos em 2009. A iniciativa privada detém 89% do volume aplicado. O segmento de televisão lidera o ranking com R$ 589 milhões, mais da metade do valor total. Pela primeira vez inclusa no levantamento, a internet registrou R$ 4 milhões de receita, o que significa 0,4% de participação. Ainda conforme a análise, para 2011, cerca de 78% dos entrevistados preveem um aumento do faturamen-to publicitário. Com base nesta expectativa, os cálculos chegam a um aumento de 15,2 % no investimento este ano, o que deve gerar uma receita de R$ 1,2 bilhão.

Crescem investimentos em publicidade

Fator + inova na divulgação de empreendimentoO lançamento do Mondrian Class Residence, empreendimento da construtora Racitec, de Itajaí, em Santa Catarina, movimentou o Centro da cidade. A divulgação consistiu em uma ação urbana onde promoters com capacetes de obra e camisetas do empreendimento, utilizaram cubos para convidar os motoristas a visitar o site do Mon-drian Class Residence (meumondrian.com.br). Os cubos entregues se transformavam em flyers com informações sobre o empreendimento. A utilização do formato surgiu da ideia da aplicação da arte de Piet Mondrian, um pintor holandês modernista, que dá nome ao empre-endimento. A ação foi assinada pela Fator + Comunicação, agência de publicidade itajaiense que tem se destacado na região por meio de ações inusitadas e criativas.

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44 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

micro e pequenas

Seis em cada dez empregos gerados em função da Copa do Mundo de 2014 estarão em micro e pequenos negó-cios. Dentro da estimativa de 700 mil empregos diretos e indiretos gerados no Brasil até 2014, 420 mil estariam nestes empreendimentos. Porém, a estimativa apresen-tada pelo Sebrae só será possível com investimentos na preparação dos empresários. Pensando nisso, o Sebrae está realizando um circuito de 12 seminários que integra mais uma etapa do Programa Sebrae 2014. Durante os encontros, que percorrerão as 12 cidades-sede, serão apresentadas as oportunidades de negócios geradas pela Copa do Mundo. Os empresários também participarão de palestras e encontros de negócios.

Seminário irá preparar empresários para Copa

Prêmio Finep de Inovação tem inscrições abertas até outubro

A 14a edição do Prêmio Finep de Inovação – Inovar é Investir no

Futuro está com inscrições aber-tas até o dia 14 de outubro, no site www.finep.gov.br/premio. A premiação procura reconhecer e divulgar esfor-ços inovadores realizados por empre-sas, instituições científicas e tecnoló-gicas – ICT e inventores brasileiros. A primeira fase do prêmio é regional e terá os resultados divulgados em no-vembro. Já a premiação da etapa na-cional será em março de 2012, em Brasília. Na última edição, participa-ram 860 empresas, sendo 390 micro e pequenas.

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O Programa Nacional Sebrae nos Territórios da Cidadania irá investir R$ 3 milhões, até 2013, nas regiões de Mato Grande e Açu Mossoró, no Rio Grande do Sul, que somam 29 municípios. O foco dos trabalhos é criar um ambiente favorável para a implantação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa nas localidades, além de ampliar o atendimento do Sebrae. A meta agora é levar o atendimento para as 120 localidades que fazem par-te do programa do governo federal, com investimentos de R$ 180 milhões em três anos. Dos 120 territórios da cidadania, 56 estão concentrados na região Nordeste. Essa é a segunda etapa do programa nacional, que teve início em 2008.

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micro e pequenas

Programa Nacional Sebrae nos Territórios da Cidadania tem início no RS

Mulheres e jovens são maioria no Empreendedor IndividualA Pesquisa de Perfil do Em-preendedor Individual, rea-lizada pelo Sebrae, mostra que a participação das mu-lheres e dos jovens é maior nesta categoria do que no segmento de microempre-sas. Do total de 1,1 milhão de empreendedores indivi-duais - EI formalizados até maio deste ano, 45% são mulheres e 61% têm me-nos de 39 anos. Além disso, a pesquisa mostra que de

cada 100 trabalhadores do EI, 47 têm o ensino médio ou técnico completo. Outros 8% cursam faculdade, 8% têm ensino superior e 1% faz pós-graduação. Baseado em entrevistas com 10.585 em-preendedores, o estudo tam-bém indica que o perfil de atividades inseridas no EI é mais heterogêneo, enquanto nas microempresas há maior concentração de profissio-nais do setor de comércio.

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Célia Lima Teixeira com recibo empreendedor individual

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micro e pequenas

Um total de 987 gestores de agências de viagens de todo o País participaram do questionário que compõe a “Matriz de Competitividade do Setor de Agenciamento de Viagens”, ferramenta que avalia os níveis de com-petitividade das agências. Com os resultados, o Sebrae, a Associação Brasileira de Agências de Viagens - Abav e a Fundação Getúlio Vargas - FGV montaram um en-carte contendo informações com recortes regionais e estaduais que servirá como fonte de análise para a competitividade das agências do País. O material deve ser lançado neste mês de agosto e pode se tornar uma ferramenta anual de comparação.

Cartilha trará dados sobre competitividade das agências de viagens

Cartilha incentiva artesãos a se tornarem Empreendedores Individuais

Para incentivar artesãos a se formalizarem como Empreendedor Individual - EI, o Sebrae desenvolveu uma cartilha que explica as vantagens dessa figura jurídica.

A instituição irá disponibilizar 30 mil exemplares da cartilha “Programa Empreendedor Individual – Artesanato” em todos os estados. O material também pode ser acessado na versão online, por meio do endereço artesanatosebrae.blogspot.com. Atualmente, apenas 3% (38.333) dos 1.280.655 empreendedores individuais são artesãos.

Foto: thiago rosas

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Presidente Dilma sanciona lei de Empresa Individual de Responsabilidade Limitada A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que cria a Empresa Indi-vidual de Responsabilidade Limitada, que protege o patrimônio pes-soal do empresário individual. Entre as principais mudanças, a nova lei permite que a empresa seja constituída por apenas uma pessoa e possibilita que quem já possui um negócio em sociedade possa se tor-nar empresa individual. De acordo com o gerente de políticas públicas do Sebrae, Bruno Quick, a mudança significa avanço no Código Civil e segurança aos empresários, além de estimular o empreendedorismo, já que não há a necessidade de um sócio para abrir o negócio. O Amazontech é um programa do Sebrae em parceria com diversas instituições.

apoio www.sebrae.com.br

Seminários discutem segurança das micro e pequenas empresasO Sebrae realizou, durante todo o mês de julho, uma série de seminários para discutir questões voltadas para a segurança das micro e pequenas empresas. Cada uma das cinco regiões do País recebeu um seminário, realiza-do em parceria com o Corpo de Bombeiros e a Rede Na-cional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - Redesim. O objetivo da ação foi definir propostas para a elaboração de uma norma nacional de prevenção contra incêndios para as MPE e sensibilizar as autoridades estaduais (bombeiros) para a importância da desburocratização do processo de licen-ciamento das empresas.

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48 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

mercado e construção

Bens imobiliários: um bom negócioCom o aquecimento do mercado imobiliário, não há dúvida de que investir nesse segmento é um bom negócio. Mas há algo que é essencial para que essa aposta dê certo: a boa administração desses bens. Não basta adqui-rir diversos imóveis e colocá-los para alugar ou à venda, é preciso saber quais deles são mais rentáveis e quais os maiores proveitos que se pode conquistar com os imóveis que já possui, alertam os especialistas. “Antes de se aplicar o capital que possui em um imóvel é preciso analisar qual o retorno que se pode ter com ele, tanto na venda quanto na locação, e o tempo em que terá esse retorno. O mais importante é que o investidor procure por profissionais qualificados”, explica Amir Makansi, sócio-diretor da Anglo Americana Imóveis.

FG investe em sustentabilidadeOs edifícios construídos pela FG Empreendimentos têm como grande característica o desenvolvimento tecnológico aliado às ações de sustentabilidade. Através deste conceito, é possível reduzir custos na produção e alcançar bons níveis de seguran-ça, estética, estabilidade e funcionalidade. Dentre os projetos da construtora, o Alameda Jardins é considerado hoje o mais sus-tentável, porque considera diferentes quesitos ambientais, man-tendo uma grande área verde. Esquadrias especiais que assimi-lam a questão térmica e acústica, o uso de mantas nas lajes para redução do ruído, racionalização da água e energia elétrica e o planejamento previsto de edifícios com 50 anos de vida útil são elementos que caminham junto com a responsabilidade ambiental e são altamente aplicados nos projetos da empresa catarinense.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Setor de decoração comemora crescimentoO Núcleo Catarinense de Decoração comemora o saldo positivo do mercado de arquitetura e decoração catarinense, que apresentou cresci-mento de 27% em relação a 2010. No total, foram gerados R$ 85,5 milhões em negócios nas lojas associadas ao núcleo, um incremento de R$ 17,9 milhões se comparado com o ciclo anterior da entidade – que vai sempre de maio a junho de cada ano. A entidade também está sob novo comando. Alfredo Vanelli, da Studio Ambientes|Conceito, e Márcia Maurano, da Sac-caro Florianópolis, acabam de assumir os car-gos de presidente e vice-presidente do Núcleo Catarinense de Decoração, respectivamente.

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FOTOS: DIVULGAÇÃO

mercado imobiliário

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Empreendedores à procura de um imóvel para instalar suas empresas e investidores com in-

teresse no promissor mercado imobiliário do Sul do País têm uma oportunidade de bons negócios em Blumenau. É que o município catarinense será sede do Bianchini Business Park, um moderno condomínio empresarial multissetorial, com 172 mil metros quadrados de área construída, erguido na região da Itoupava Central. O empreendimento receberá investimentos de R$170 milhões e já iniciou a captação de sócios cotistas junto ao mercado. “O condomínio deve abrigar empresas das áreas de indústria, comér-cio e serviços, e também de setores estratégicos como logística e tecnologia. O foco está em ser-viços diferenciados em áreas como segurança,

acesso, balanças, tratamento de efluentes, infra-estrutura, iluminação natural, conforto térmico e reaproveitamento de águas pluviais”, explica o di-retor de Planejamento, Celico Narciso. A escolha por Blumenau é estratégica segundo ele, devido à localização do município, que está próximo ao aeroporto de Navegantes e também ao Porto de Itajaí. Outra vantagem é a proximidade com a BR-470, importante corredor para escoa-mento das mercadorias produzidas na região. “O empreendimento representa um grande incentivo ao desenvolvimento econômico catarinense, pois proporciona condições para que as empresas pos-sam atuar com maior produtividade e com custos menores, diluídos a partir da divisão das despe-sas”, destaca.

O empreendimentoO Bianchini Business Park terá três grandes complexos indus-triais e um polo tecnológico com dois prédios. No total, serão construídos 39 galpões com infraestrutura para logística, in-dústrias, prestadores de serviços e empresas de tecnologia.O primeiro complexo industrial deve ser erguido em janeiro de 2012. Depois de concluída, a obra deve gerar 2,2 mil empregos diretos e movimentar, por mês, cerca de R$ 3,8 milhões.

débora volpi

Santa Catarina terá novo condomínio empresarial

Mais de R$ 170 milhões serão investidos na construção do Bianchini Business Park, no município de Blumenau

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DETALHESPor isso, a campanha se rela-ciona com o mercado trazen-do os detalhes característicos das obras, entre eles, as for-mas harmoniosas entalhadas pela equipe própria de mar-cenaria compondo peças e portas exclusivas, e as formas e figuras diferenciadas mol-dadas pelos profissionais do atelier de gesso da empresa que compõem ambientes úni-cos da linha neoclássica. A CAMPANHA Além desta etapa, a campanha seguirá nos próximos meses com outra ação voltada aos produtos da empresa, seguindo o mesmo conceito. Depois de mostrar os “bastidores” e o tra-balho dos profissionais que fa-zem as obras, a campanha des-tacará as pessoas vivenciando e usufruindo o produto final.

50 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

mercado imobiliário

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Toda grande obra tem o toque de um artista”. Esse é o mote

da primeira etapa da nova cam-panha da Embraed que começou a ser divulgada na última sema-na. Ao contrário de ações pro-mocionais comuns ao segmento, que apresentam os projetos e empreendimentos geralmente em primeiro plano, a ideia principal é difundir os principais valores e diferenciais da marca, exibindo detalhes de todo trabalho, de-dicação e experiência de quem está por traz das obras primas da construtora, reconhecidas no Bra-sil e exterior. “Queremos apresentar nossos ar-tistas, pessoas fundamentais que não constroem apenas empreen-dimentos de alto padrão, cada um deles é responsável por proporcio-nar às pessoas beleza, bem-estar, conforto e também por contribuir com a evolução de Balneário

Camboriú”, explica o presidente da Embraed, Rogério Rosa. Segundo o gerente de marketing da Embraed, José Roberto de Oliveira, todos os personagens utilizados na campanha são co-laboradores da empresa em situ-ações reais do dia a dia como: o pintor, o marceneiro, o profissional que lida com ferros, o que faz a modelagem em gesso e outros. “É uma campanha diferente que demonstra os valores emocionais dos produtos e não o físico e, além disso, a dedicação de cada um e o orgulho por fazer parte daquele universo”, explica. Ele informa ainda que dentro do contexto de humanização, “o objetivo é a valorização dos ar-tistas responsáveis por todo o processo de construção, desde o croqui ao cuidado com os finos acabamentos inconfundíveis da marca Embraed”.

Arte nas edificaçõesA Embraed, uma das principais construtoras do Sul do País, inova e lança campanha de valorização à arte e às pessoas

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Glauco José Côrte assume a presidência da Fiesc e coloca o aumento da competitividade

no centro das ações da entidade

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negócios

A partir deste mês, a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – Fiesc, inicia mais uma fase de sua história. No ano em

que a entidade completa 61 anos de atuação, a presidência chega às mãos do empresário Glauco José Côrte, conhecido por atuar há mais de 20 anos na Federação.Côrte traz para a Fiesc uma experiência profissional que perpassa grandes empresas, diretorias e conselhos administrativos, refletindo sua principal bandeira como novo presidente da entidade: a competiti-vidade. Bandeira que será levantada não somente pela Fiesc, mas por todas as casas que integram o sistema da Federação.O foco está direcionado para o desenvolvimento da indústria catari-nense que, segundo Côrte, passa hoje por dificuldades provenientes de fatores conjunturais. Entre eles, o empresário cita três que mere-cem a atenção: a baixa do dólar, que dificulta as exportações; o alto custo das tributações no Brasil, que tornam os processos caros e al-tamente burocráticos; e a logística deficiente do Estado, que interfere negativamente no desempenho do setor industrial.Em entrevista à Revista Mercado Brasil, Côrte fala ainda sobre as ações que a entidade irá tomar para buscar as melhorias desejadas pela indús-tria, as discussões acerca da carga tributária do País e a importância de aumentar o nível de competitividade das empresas catarinenses.

kamila schneider

O homem por trás da Fiesc

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Mercado Brasil Quais serão as principais me-tas da Fiesc para a próxima gestão? Glauco José Côrte Nós temos um propósito, que é a melhoria da competitividade na indústria catari-nense. Essa é a palavra-chave que vai permear to-das as nossas ações, independentemente da casa - Fiesc, Ciesc, Senai, Sesi ou Iel. Todos os serviços e decisões que serão tomadas nesse período têm o propósito de melhor a competitividade da indústria catarinense.

MB O senhor afirmou que a grande bandeira da Fiesc durante a sua gestão será o aumento da competitividade da indústria catarinense. Que fatores trazem à tona a necessidade de colocar esse tema em destaque?GJC O setor industrial catarinense e brasileiro hoje passa por algumas dificuldades provenientes de fa-tores conjunturais. Nós temos um mercado mundial que está se recuperando muito lentamente da última crise, temos um dólar extremamente depreciado que de um lado dificulta as exportações e de outro favo-rece muito as importações. E no mercado interno os custos estão crescendo, de produção e de comer-cialização. Então, nós estamos vivendo uma conjun-tura adversa para o setor industrial. É justamente essas dificuldades que são superadas com investi-mento em educação, qualificação dos trabalhadores catarinenses e em inovação. As empresas precisam investir, qualquer que seja o seu porte, elas têm que se manter em ritmo de inovação e reinvestimento. Nós vamos procurar apoiar o setor industrial nesse desafio de superar as limitações e as dificuldades de uma conjuntura que não é favorável à expansão do setor industrial.

MB A infraestrutura do Estado ainda possui alguns gargalos que dificultam um crescimento ainda mais significativo da economia. Quais são os principais gargalos e deficiências que o Esta-do enfrenta hoje?GJC Nós temos gargalos na questão da infraestru-tura rodoviária, a questão das Brs 101, 280, 282, que são rodovias fundamentais e que interferem no

melhor desempenho do setor industrial, pelos custos de logística que o setor catarinense tem devido à deficiência dessas rodovias. Temos a questão fer-roviária de Santa Catarina, o Estado não dispõe de uma malha ferroviária que poderia escoar a nossa produção com custos mais reduzidos. Os acessos aos nossos portos: nós temos um complexo portu-ário extremamente capacitado e moderno na sua grande maioria, mas o acesso aos portos é muito difícil. E temos a questão dos aeroportos, cujas con-dições de operação são muito precárias. Nós vamos continuar estudando e apresentando propostas de melhoria na questão da infraestrutura, já que a in-fraestrutura atual onera significativamente os cus-tos de logística da indústria catarinense.

MB Que ações a entidade planeja realizar para impulsionar a melhoria da logística no Estado?GJC Há algum tempo, nós fazemos estudos de acompanhamento do ritmo das obras do governo federal e estadual de Santa Catarina. Nós vamos continuar mantendo e atualizando esses estudos e mostrando às autoridades quais são os gargalos, atrasos e os pontos críticos do nosso sistema de transporte. Mas creio que o importante é afirmar que nós vamos fazer um grande esforço apoiando as ações de competitividade e inovação nas indús-trias de Santa Catarina, estimulando e facilitando a criação de projetos que sejam realmente inovadores e que ajudem o setor industrial a superar as perdas.

MB Esses estudos realizados pela Fiesc têm tido algum retorno do governo?GJC Temos a pretensão de assumir que toda a mobilização política que está sendo feito agora, por exemplo, em relação à duplicação da BR-101, bus-cou inspiração nas iniciativas e estudos apresenta-dos pela Fiesc, que já há três anos mostravam o atraso, que não era reconhecido pelo governo, na conclusão dessa obra. Mas não vamos ficar apenas com a BR-101: vamos fazer o mesmo estudo e a mesma pressão junto às autoridades em relação aos demais fatores de infraestrutura que são críticos para um desenvolvimento mais harmônico e rápido de Santa Catarina.

Nós estamos vivendo uma conjuntura adversa para o setor industrial. É justamente essas dificuldades

que são superadas com investimento em educação, qualificação dos trabalhadores catarinenses e em inovação.

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MB A reforma tributária ainda é um assunto que ocupa grande espaço dentro das associações empresariais e entidades relacionadas à indús-tria. Quais são os principais problemas que a in-dústria enfrenta hoje relacionados à tributação?GJC Nós temos um custo tributário extremamente elevado no Brasil. A carga tributária brasileira não é compatível com o nível de desenvolvimento do País e também não é compatível com a carga tributária que onera os nossos principais concorrentes de ou-tros países. Então, nós vamos continuar insistindo, mostrando que o peso dos tributos no Brasil supera largamente o de outros países em desenvolvimento, como é o caso dos Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul, Argentina, China, Índia, México, países que têm carga inferior. Nós temos um problema sistêmico do chamado “custo Brasil”, aonde se encontra a buro-cracia da infraestrutura, dos juros e da própria carga tributária. Vamos continuar insistindo na necessida-de de uma racionalização, da renovação para reduzir o chamado custo acessório, custo que as empresas suportam só para cumprir as suas obrigações fis-cais, que é também um dos mais altos do mundo - calcula-se que de 2% a 6% do faturamento das em-presas é destinado apenas para o cumprimento das obrigações ficais. Isso não faz sentido num mundo onde a tecnologia está disponível. Vamos além da simplificação, vamos insistir na necessidade de o País iniciar um programa de redução gradativa da carga tributária.

MB Há uma abertura para negociações políti-cas relacionadas a esse tema hoje no Estado? Ou existe a necessidade de ações mais pontuais para que o tema seja visto com mais atenção?GJC Realisticamente falando, a abertura ainda é muito primitiva. A grande verdade é que todos são a favor de uma simplificação do sistema tributário e redução da carga dos tributos, mas nem os estados, nem a união, querem dar o primeiro passo nesse sentido. O que precisa, de fato, é de uma grande mobilização das entidades empresariais, das classes e dos próprios trabalhadores, para sensibilizar o po-der público da necessidade de reduzir a burocratiza-ção sobre os investimentos e a produção, a fim de que o País possa ter um crescimento nos níveis de que necessita para gerar empregos e propiciar maior qualidade de vida aos trabalhadores.

MB A China oscila entre os papéis de inimiga e aliada no Estado. Como devem, de fato, serem encaradas as relações com esse País? GJC A China deve sempre representar uma ameaça pela própria estrutura e força do País, pelo seu

potencial de produção e de exportação com custos muito baixos. Mas nós temos condições de sermos competitivos, desde que consigamos remover os custos que hoje prejudicam a nossa competitividade. Os custos no Brasil conspiram contra o setor pro-dutivo. Portanto, o governo precisa acordar para a necessidade de criar um ambiente produtivo mais favorável ao setor privado.

MB A Fiesc incentiva muito fortemente que em-presários locais busquem conhecer o setor in-dustrial de outros países, organizando missões a diversos lugares do mundo. Porque é importante que a indústria catarinense busque conhecer ou-tros cenários?GJC Porque nós temos uma vocação de empreen-dedora e exportadora muito grande, tradicionais em Santa Catarina. E as missões que a Fiesc realiza têm o objetivo de mostrar o que os outros países estão fazendo, quais são os avanços em termos de inova-ção tecnológica e modernização. Elas também abrem mercado para exportação e importação. Outro fator é que, mesmo para as empresas que não exportam, co-nhecer o que se faz lá fora é importante para que as empresas estejam melhor preparadas para enfrentar a concorrência com os produtos importados.

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negócios

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associativismo

débora volpi

Infraestrutura é prioridade para maior

cidade do Estado

Udo Döhler, presidente da Associação Empresarial de Joinville, fala dos planos à frente da entidade

No mês passado, o empresário Udo Döhler assumiu, pela quinta vez, a

cadeira de presidente da Associação Empresarial de Joinville - Acij, que pos-sui 1,4 mil associados e 100 anos de existência, uma das entidades mais tra-dicionais e atuantes de Santa Catarina.Ao entrar para a história como o pre-sidente com mais mandatos e que comandou por mais tempo a Acij, ele utilizará sua experiência no associati-vismo para levantar uma bandeira que é de quase toda grande cidade brasi-leira: a da infraestrutura, reivindican-do obras urgentes no que diz respeito à mobilidade urbana e logística.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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Diretor-presidente da Döhler S.A., diretor financeiro da Companhia Catarinense de Fiação, presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem de Joinville e vice-presidente para Assuntos Regionais Norte/Nordeste da Fiesc, o empresário elenca ainda a necessidade de ações nas áreas de segurança e educação. Döhler se mostra preocupado, principalmente, com a falta de mão de obra qualificada, uma realidade presente em vários segmentos. “Joinville tem a economia baseada na indústria metalmecânica e automotiva, especialmente no ramo de autopeças e motores. Mas, paralelamente, estamos crescendo na área de serviços, softwares e call center. Um estudo também já sinalizou a vocação da cidade para as áreas de saúde, fármacos, biotecnologia, etc. Então precisa-mos de mão de obra qualificada, principalmente engenheiros, para atender a esta demanda”, resume.

Segurança e educação

Joinville tem a economia baseada na

indústria metalmecânica e automotiva (...), mas

paralelamente, estamos crescendo na área de

serviços, softwares e call center.

“Hoje o trânsito se mostra condicionado. Em alguns momentos, de pico, ele para. E o transporte coletivo acontece somente no ônibus. Então estamos estudando alternativas como o VLT veículo leve sobre trilhos, por exemplo. Também temos que ampliar as ciclovias. Em relação ao transporte de longo curso, de carga, estamos atentos à ampliação dos nossos portos. E nas obras necessárias em nossas rodovias, como a BR-280, no trecho que liga a São Francisco do Sul. Vamos pressionar para que esta obra aconteça”, comenta. Já sobre o transporte aéreo na maior cidade catarinense, ele vê com bons olhos a confirmação da instalação de um ILS, sistema que possibilita pousos em condições de mau tempo, para o Aero-porto Lauro Carneiro de Loyola. “Isto vai reduzir os cancelamentos de voos. Mas também já é necessário alargar a pista”, alerta.

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especial

FOTOS: DIVULGAÇÃO TIGRE

débora volpi

Tigre registra melhor ano da história

Empresa chega aos 70 anos com vigor e investimentos em

sustentabilidade e inovação

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A Tigre, multinacional brasileira líder na fabricação de tubos e conexões em PVC no País e na América

do Sul, acaba de chegar aos 70 anos de história. E o presente de aniversário não poderia ser melhor. Isso porque os números conquistados em 2010 foram os melhores registrados em toda a história da empresa. O balanço anual divulgado pelo próprio grupo aponta que no ano passado, a empresa apresentou uma receita bruta de R$ 2,6 bilhões e uma receita líquida de R$ 2,1 bilhões, o que representa um crescimento de 18% em relação a 2009. Até 2014, a Tigre pretende dobrar de tamanho em cinco anos – a meta foi estabelecida e anunciada há dois anos.Para cumprir esta meta, a gigante investiu na aquisição e ampliação das unidades fabris, aumentando em 25% sua capacidade produtiva. Atualmente, o grupo tem uma capacidade de produzir mais de 350 mil toneladas ao ano para atender à forte demanda do mercado de ma-teriais de construção, segmento que vive um verdadeiro “boom” no cenário econômico brasileiro.

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especial

FOTOS: DIVULGAÇÃO TIGRE

O número de contratações no período também se destacou, ficando superior a 700 pessoas, atingindo um quadro total de 6.763 postos de trabalho. “O ano de 2010 confirmou a tendência positiva de crescimento prevista em nosso plane-jamento. Foi o melhor ano da história da Tigre: apostamos na inovação, lançando mais de 300 produtos neste período, o que reforça ainda mais nossa liderança no mercado”, ava-lia Evaldo Dreher, presidente da Tigre.No Brasil, houve crescimento em todos os segmentos, com destaque para os setores de infraestrutura, construtoras e varejo, este último impulsionado principalmente pelo au-mento de linhas de financiamento e ampliação de renda nas classes C e D. As unidades fora do Brasil também registraram bom desem-penho. A Tigre avançou no mercado internacional com a aquisição dos ativos da Israriego, no Equador. A Tigre-ADS, joint venture voltada para a fabricação e comercialização de tubos corrugados de polietileno de alta densidade, apresen-tou desempenho acima do esperado, e atualmente possui operações no Brasil, Chile, Argentina e Colômbia. Em 2011, a empresa investe em inovação, aumento de capacidade produtiva, com inauguração de novas unida-des fabris no Brasil e no exterior, e ações de marketing e relacionamento.

Referência nos mercados predial, de infraestrutura, irrigação e indústria, a Ti-gre é reconhecida também pela sua cultura de valori-zação das pessoas. Fundada em 1941, tem nove plantas no Brasil, incluindo fábrica de pincéis (Pincéis Tigre), perfis de PVC (Claris) e acessórios (Plena) e 12 no exterior (Argentina, Bolí-via (2), Chile (3), Colôm-bia, Equador, Peru, Estados Unidos, Paraguai, Uruguai). Conta com mais de 6,7 mil funcionários e mais de 350 mil toneladas de produtos são fabricados anualmente. A receita bruta em 2010 foi de R$ 2,6 bilhões.

A Tigre é a 9a empresa mais internacionalizada do Bra-sil, segundo estudo realiza-do em 2010 pela Fundação Dom Cabral. Uma grande multinacional brasileira que está presente em mais de 40 países, contando com 6,8 mil funcionários e 20 fábri-cas, sendo oito no Brasil e 12 no exterior. Além da Tigre - Tubos e Conexões, o Grupo é for-mado pela Pincéis Tigre - Ferramentas para Pintura, a Plena - Acessórios em PVC, a Claris - Portas e Janelas em PVC e a Tigre ADS - Tu-bos Corrugados em PEAD.

SOBRE A TIGRE

Já na década de 50. João Hansen Jr., acreditava no plástico como solução para as instalações

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especial

Inovação na Tigre não é um processo de geração de ideias em laboratório, distantes da realidade do mercado de construção civil. Pelo contrário: é algo que tem início com a observação do problema. O principal laboratório da Tigre é a obra. Dentro da empresa, existe um grupo de quase 100 profissio-nais que se dedica exclusivamente ao desenvolvimento de pro-dutos inéditos e aperfeiçoamento dos já existentes. A empresa possui um portfólio de cerca de 15 mil produtos, e os principais diferenciais são inovação, qualidade, sustentabilidade e a gama de serviços de assistência oferecidos ao mercado. Prova disso é que a Tigre ocupa a nona posição em registro de patentes no Brasil. Nos últimos 15 anos, o grupo registrou 167 patentes no Brasil e no exterior.

Inovação é diferencial

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FOTOS: DIVULGAÇÃO TIGRE

FUNDAÇÃO: 2 de agosto de 1941

TOTAL DE FÁBRICAS: 21

FÁBRICAS NO BRASIL: 9 (Joinville/SC, Castro/PR, Rio Claro/SP (2), Indaiatuba/SP, Camaçari/BA, Pouso Alegre/MG, Escada/PE e Manaus/AM).

FÁBRICAS NO EXTERIOR: 12 (Argentina, Bolívia (2), Chile (3), Colômbia, Equador, Peru, Estados Unidos, Paraguai, Uruguai)

TOTAL DE FUNCIONÁRIOS: 6.763

FUNCIONÁRIOS NO BRASIL: 5.090

FUNCIONÁRIOS NO EXTERIOR: 1.673

VOLUME PRODUZIDO ANUALMENTE (GRUPO): mais de 350 mil toneladas

PRODUTOS: 15 mil itens (Grupo) / 5 mil itens Tubos e Conexões Brasil Presente em mais de 70 mil pontos de venda

TIGRE EM NÚMEROS:

Quando o assunto é sustentabilidade, a Tigre também é referência. A empresa mantém uma postura ética e responsável para conduzir os ne-gócios, de maneira a contribuir com o desenvolvi-mento socioeconômico do País, otimizar o uso de recursos naturais e diminuir os impactos sobre o meio ambiente. O grupo foi pioneiro ao introduzir o plástico na construção civil brasileira e sempre se destacou em projetos que visam à capacitação dos colaboradores.Tudo começou nos anos 50, quando a organi-zação implantou um “armazém” próprio para dar assistência à família do funcionário, tanto na área da saúde, quanto no fornecimento de mantimen-

tos para o lar. Nos anos 60, implantou programas de alfabetização e promoveu cursos de capacita-ção para funcionários, parceiros e profissionais do setor. Além disso, foi a primeira empresa a fazer parcerias com o Senai e outras instituições visando a formar mão de obra qualificada para o segmento. O início dos anos 2000 também foi marcado por importantes iniciativas. Em 2002, a Tigre teve a sua primeira fábrica certificada pela ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental, e em outubro do mesmo ano, fundou o Instituto Carlos Roberto Hansen - ICRH, dando início a uma nova etapa de envolvimento social e comunitário do grupo.

Referência em sustentabilidade

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especial

A redução dos impactos das operações no meio ambiente é uma busca constante dentro da Tigre. A utilização da água nos processos produtivos, por exemplo, é otimizada, pois seu uso se dá através de circuito fechado. Entre as principais iniciativas adotadas para evitar o desperdício e reduzir o consumo deste recurso natural estão: a manutenção preventiva dos equi-pamentos para combater vazamentos, a captação e uso da água da chuva, a instalação de torneiras econômicas e os programas de conscientização. O racionamento da energia elétrica é outro compro-misso da organização. Programas de conscientiza-ção também são realizados com este intuito. Além disso, a empresa investe na renovação tecnológica de moldes e equipamentos para reduzir o nível de consumo de energia e já adota medidas para a utili-zação de iluminação natural.

Uma empresa amiga do meio ambiente

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“O Trid-Approval é resultado de 5 mil horas de investimento da Tridmen na busca de uma solu-

ção de Mobilidade que ofereça mais segurança da informação e agilidade na implantação para

as empresas que adotam o SAP Busines Suite e desejam mobilizar seus processos de negócio.

Precisávamos expandir a venda desta solução no Brasil e escolhemos a Market Growing para

nos ajudar na estratégia de Go To Market, definindo claramente as questões relacionadas a

mercado e na percepção de valor dos clientes.”

66 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

let’s go to market

FOTO: DIVULGAÇÃO

Jorge Weiss - CEO Tridmen, Blumenau - SC

No passado, cliente era considerado apenas a pessoa ou organização que compra algo de

alguma empresa. Não que isso tenha mudado, apenas quando se trata de canal de vendas, o conceito se torna mais amplo. Tratar um canal de vendas, que pode ser distribuidor, revende-dor, representante, etc, apenas como um parceiro comercial e não como um cliente, não sig-nifica em tempo algum perder cordialidade no processo, pelo contrário, dará ao ciclo de re-lacionamento uma condição de equilíbrio de poder.O fabricante, por sua vez, conti-nua com suas responsabilidades de oferecer valor ao cliente através de produto, suporte, equipe, estrutura e outros atributos que acompanham sua oferta, as diferenças na relação com o canal surgem ao passo que, o parceiro as-sume responsabilidades com relação ao resultado do fabricante. Dessa forma, o relacionamento en-

tre canal e fabricante será de parceiros na busca pelo resultado, e de fornecedor e cliente na es-tratégia de comunicação e marketing com o canal. Ou seja, o canal será um cliente de marketing do

fabricante, pois precisa receber da empresa toda comunicação que alinhará a oferta com a expectativa do cliente final, e o mesmo será um “sócio” do negócio assumindo responsa-bilidades com o resultado do fabricante.Por fim, se fossemos pontuar a diferença básica entre cliente e canal, poderíamos citar que cliente tem o objetivo único de perceber valor no produto para

comprá-lo enquanto que o canal se torna cor-responsável do fabricante na criação desse valor para os potenciais clientes. Como sua empresa tem tratado seu canal de ven-das? Como um cliente ou apenas como um par-ceiro comercial?

Cliente ou canal de vendas?

Rômulo Cícero EyngGestor de canais na Market Growing.Atuou na gestão de vendas, como canal indireto em empresas como Ambev, Nestlé, Arcor e Mabel

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Ricardo Vogelsangerdiretor Comercial da Neodin. Estratégia Tecnológica. E-mail [email protected]

68 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

artigo

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Você já deve ter ouvido falar muito sobre a presença de empresas nas mídias sociais, não é? Coisas boas e ruins. Vantagens e desvantagens. Profecias e realidade. Alguns “es-pecialistas” dizem que elas estão na moda, outros falam que essa onda logo vai perder força.Existem os que afirmam que essas “novidades” são o futuro, e que quem não se aliar a elas corre o risco de ficar para trás.Aí você se questiona: Vale a pena a sua empresa participar das mídias sociais? O retorno sobre o inves-timento compensa? Independente-mente da resposta, creio que essas não são as perguntas ideais.O importante não é discutir se a “novidade” vai pegar ou deixar de existir. O fundamental é abrir os olhos e a mente para analisar o comportamento das pessoas e o que já ocorre no mercado.Atualmente, 60% dos brasileiros e 63% dos moradores do Sul do Brasil acessam a internet todos os dias, segundo pesquisa publicada em junho pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informa-ção e da Comunicação (Cetic).Esse consumidor online representa as classes A, B e C e está atrás de “diversão, relacionamento e infor-mação, usa ferramentas de busca e participa de redes sociais”, como define o livro “A Bíblia do Marketing Digital”, de Cláudio Torres.Nesses acessos, 97% se comuni-

cam por e-mail, Orkut, Facebook, Twitter e YouTube, por exemplo. 94% fazem compras. Para finalizar, 87% dos brasileiros estão nas redes sociais (Fontes: Cetic, McKinsey e Altmer Group/Business Week).Percebeu a importância desses da-dos? Mesmo que você não esteja em peso na web ou nas mídias so-ciais, a sua marca é vista por esse público. Você é lembrado. As pes-soas vão falar (bem ou mal) sobre seus produtos, mesmo elas não sendo clientes.Alguns já notaram isso. 36% das grandes e médias empresas brasi-leiras estão presentes nas mídias sociais (mWeb), e 7% dos empre-sários consideram indispensável participar delas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Inteligência de Mercado (Ibramerc).Esses números podem parecer tímidos, mas quem está no meio sabe que ele, de alguma forma, traz benefícios. Prova é de que, até 2014, a verba de marketing digital deverá chegar a 19% do orçamento de marketing das em-presas, ante os 10% em 2010 - crescimento de 90%. Cabe ao empresário analisar se ser atuante nas mídias sociais, mesmo que o retorno ainda não seja o esperado, irá fortalecer a marca, seja agora ou num futuro próximo. Mas tenha certeza: seu concorrente provavelmente não perderá esse momento.

Queira ou não, sua empresa já está nas mídias sociais

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Sistemas de ERP são essenciais para organizações de todos os portes e áreas de atuação

FOTOS: DIVULGAÇÃO

especial ERP

69 agosto2011

kamila schneider

Rapidez e segurança ao alcance dos dedos

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70 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

especial ERP

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Há cerca de 40 anos, quando os computadores começaram a sair dos institutos de educação

para alcançar o dia a dia das pessoas, iniciou-se uma mudança na rotina das empresas. A partir desse momento, os computadores passaram a ser vistos como potenciais ferramentas para auxiliar no plane-jamento de produção industrial.Desde àquela época, muita coisa mudou: as tec-nologias avançaram, os computadores tornaram-se mais rápidos e eficazes, e as empresas passaram a integrá-los em todas as suas rotinas. Do financeiro até à produção, da manutenção ao estoque - tudo passou a fazer parte de um sistema. Não é por acaso que hoje estamos na era da informação.Os anseios cada vez maiores de integrar processos e criar um ambiente de informações rápido e atuali-zado aperfeiçoaram esse sistema. O resultado desse movimento foi o ERP - Enterprise Resource Planning, “um sistema que integra várias áreas de gestão de uma empresa com o objetivo de controlar os diver-sos processos que ocorrem na organização”, des-creve o especialista em vendas de ERP da Softplan/Poligraph, Marcus Vinicius Anselmo. Com esse sistema, indica o especialista, é possível criar processos e reproduzi-los em vários setores,

mantendo um controle do que acontece em cada parte da empresa. “Ele também guarda os resulta-dos desses processos. Por exemplo, toda vez que faço uma venda o ERP guarda os dados dessa venda. Isso consolida e dá um suporte de apoio à decisão - é possível saber quantas negociações estão ocorrendo, se os objetivos estão sendo al-cançados e quais as ações para a empresa atingir os resultados”.Tantos benefícios podem até soar como um rom-bo no orçamento, mas, segundo Anselmo, as tec-nologias atuais desmistificam essa ideia. Quando foi criado, o ERP tinha um custo muito alto e por isso só era utilizado por empresas de grande por-te. Hoje, porém, a ferramenta já pode ser adquiri-da em processos, aponta o especialista, oferecen-do somente as soluções que a empresa necessita, de forma mais atrativa. “Fizemos alguns estudos no setor de construção civil e percebemos que uma empresa que faz uma boa implantação [do ERP] chega a ter um ganho de seis vezes do valor investido apenas conside-rando a redução do desperdício na obra. Então o sistema ‘se paga’ e dá resultado, inclusive esse resultado pode acontecer em até seis meses”.

Leionardi explica que em um determinado momento a empresa percebe que não está tendo a performan-ce desejada e é preciso dar o próximo passo, buscar por alternativas que permitam um crescimento sus-tentável. Nesse caso, um sistema de gestão empre-sarial é a melhor opção. “Quando uma empresa olha ela não vê só o software em si, mas a melhor pratica para ajudar no negócio”.Para Anselmo, essa necessidade é sentida muito fortemente em dois extremos: quando o mercado está muito favorável ou nada favorável. Quando o cenário está muito positivo, explica o especialista, a tendência é aumentar o número de concorrentes e então só se sustentam as empresas que estão com a gestão muito rápida, que possibilita uma tomada de decisão igualmente rápida.Por outro lado, quando o mercado começa a apre-sentar dificuldades, as empresas precisam aumentar a produtividade e a receita, enquanto reduzem cus-tos. Gerir tudo isso acaba se tornando impossível se não houver uma ferramenta adequada para auxiliar no controle de tantos processos.

Possuir um ERP representa muito mais do que integrar informações: significa também o acesso a dados atualizados, com rapidez e segurança. São justa-mente esses atributos que fazem as empresas sentirem naturalmente, du-rante sua evolução, a necessidade de utilizar um sistema de ERP, afirma o gerente de prática de ERP da Logica, Vladimir Leionardi. “Chega a um limite em que os siste-mas fragmentados não dão suporte suficiente”, destaca o especialista. “A primeira sensação que a empresa tem quando não possui o sistema bem es-truturado é que falta informação, não sabe onde comprar, qual é o público alvo, onde pode ganhar dinheiro ou com o que perde dinheiro”.

QUANDO SE TORNA NECESSÁRIO

Próximo passo

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72 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

especial ERP

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Para o gerente de Tecnologia da Informação da Trevisan Outsourcing, Elio Amadeu, é difícil uma empresa de grande porte operar sem um software integrado em um mercado que preza tanto pela informação rápida e atualizada. Ele explica que o próprio número de exigências legais, tributárias e contábeis já é um forte motivo para uma organi-zação adquirir um sistema de ERP.“Se você não tiver uma integração muito boa de dados da empresa, não consegue atingir as reais exigências do governo e fica a mercê de ter que contratar a todo o momento algum serviço externo”, ressalta o espe-cialista. Além disso, torna-se complicado apurar adequadamente custos, despesas, estoque, vendas e o que está dando retorno ou não.De acordo com Amadeu, quando a empresa não possui um sistema de ERP ou possui uma tecnologia que não está bem implantada, a tendência é que cada setor tente resolver o problema “com as próprias mãos”. Isso pode gerar dois grandes problemas: o surgimento de informações desencontra-das e a perda de informações que estavam “na cabeça” de um funcionário que saiu da empresa. “Se as operações e processos não estão bem definidos, a empresa não consegue enxergar o mundo lá fora e acaba ficando como se fosse uma centrifuga, cheia de problemas internos sem focar no cliente”, afirma Amadeu. Para Anselmo, gerir é sempre possível, o problema está no risco que isso causa. “E se o seu concorrente fizer, possuir a tecnologia e ganhar agili-dade?”, questiona o especialista. “Se a empresa não tiver a agilidade e os concorrentes desenvolverem, ela perde competitividade”. Se a empresa protelar demais para se adequar ao novo modelo do mercado, é possível que quando ela tomar essa decisão os concorrentes já estejam muito à frente, colocando em risco o potencial competitivo da empresa.

É possível viver sem?

- O software tem que es-tar adequado ao segmen-to da sua empresa. Se ele não possuir as ferramen-tas corretas, é possível que existam falhas. Mes-mo que as falhas ocorram em “detalhes”, o impacto pode ser grande no dia--a-dia da organização;

- É importante verificar se o fornecedor está antenado nas tendências do setor. Observar quais são as tecnologias que surgem no mercado e investir para que isso gere novas tecnologias, de maior qualidade e que atendam melhor às necessidades do cliente é fundamental;

- Um serviço de con-sultoria de qualidade é primordial para o bom funcionamento do sistema. O fornecedor tem que saber avaliar as necessidades da empresa, treinar as pessoas para o uso do sistema e auxiliar no trabalho de adaptação de toda a equipe. Se as pessoas não se adequa-rem à adoção do software o investimento pode não funcionar.

NA HORA DE ADQUIRIR UM SISTEMA DE ERP, ESTEJA ATENTO A ALGUNS DETALHES:

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74 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

especial ERP

O Wintree é um avançado software de ges-tão empresarial, de propriedade da BSB

Sistemas, capaz de automatizar e integrar os processos da sua empresa. Concebido de forma modular, o sistema propicia a empresa maior confiabilidade dos dados, monitorados em tempo real e a diminuição do retrabalho. Algo que é obtido com o auxílio e o compro-metimento dos usuários, responsáveis por fazer a atualização sistemática dos dados que alimentam toda a cadeia de módulos do ERP e que, fazem com que a empresa pos-sa interagir. Assim, as informações trafegam pelos módulos em tempo real, ou seja, um pedido de venda dispara o processo de fa-bricação com o envio da informação para múltiplas bases, do estoque de insumos à lo-gística do produto. Tudo realizado com dados integrados e não redundantes.Permite que as empresas reduzam seu custo total de propriedade (TCO) e tenham um re-torno mais rápido sobre seus investimentos

(ROI), beneficiando-se de uma infraestrutura de TI mais flexível, própria para a inovação e escalabilidade.A utilização das aplicações pode ser via Web e a navegação dentro do sistema é de tal forma padronizada que, à medida que o usu-ário se familiariza com um módulo, aprende e interage com maior facilidade, tornando as-sim o dia a dia mais produtivo.Os acessos às informações são realizados através de menus com utilização de senhas, permitindo que se controle quais os usuário que têm acesso a que tipo de informações. Além disso, os menus são construídos de forma que cada usuário visualize e tenha acesso somente às operações que atendam aos objetivos específicos de seu interesse.O software Wintree é constituído de módulos totalmente integrados que atende às princi-pais áreas funcionais da organização: Admi-nistrativa, Financeira, Comercial, Materiais e Suprimentos e a área Industrial.

Agregando valor ao seu negócio.

Software de gestão empresarial

Administrativo Informação Gerencial – Criado especialmente

para gestores, com a finalidade de acompanhar os

resultados da empresa. Disponibiliza as informa-

ções de forma consistente e única de toda a orga-

nização podendo ser sintética ou analítica.

Custos – Módulo responsável pela valorização

(produção, estoques), custeio, formação de preço

e orçamento de preço. A valorização da produção

utiliza o sistema de custeio por absorção.

Contabilidade – Registra todos os fatos contá-

beis ocorridos na empresa, atendendo as exigên-

cias legais e oferece ferramentas para análise

gerencial. Atende à Escrituração Contábil Digital

(ECD) e às Normas de Informações Financeiras In-

ternacionais (IFRS).

Registro Fiscal – Registra, controla e informa as

obrigações e direitos fiscais perante o sistema

tributário, tendo como fato gerador os eventos

previstos pela legislação tributária, decorrente

das atividades comerciais, financeiras e industriais

praticadas pela empresa.

Atende plenamente às exigência do Sistema Públi-

co de Escrituração Digital (SPED) sem a necessida-

de de interface com outros softwares.

Patrimônio – Auxilia no controle físico dos bens

adquiridos pela empresa e efetua o cálculo e a

contabilização da depreciação.

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Financeiro Contas a receber – Permite um rígido controle da car-

teira de cobrança e adiantamentos dos clientes. Possui o

recurso da cobrança eletrônica. É totalmente integrado a

contabilidade, faturamento e fluxo de caixa.

Contas a pagar – Controla todos os compromissos de

pagamento da empresa e também atende a todas as ne-

cessidades contábeis. Mantém os registros históricos com

as movimentações efetuadas para cada obrigação. Permite

o controle e emissão de cheques para o pagamento dos

títulos.

Fluxo de caixa – Dá visibilidade a toda movimentação mo-

netária da empresa, tanto no fluxo de caixa previsto como

no realizado. As receitas e despesas são apresentadas ao

longo de um período que pode ser configurado como: diá-

rio, semanal, mensal, etc.

ComercialAdministração de vendas – Agiliza as relações entre

a empresa e o cliente pelo gerenciamento do processo

do pedido de vendas. Calcula e controla as comissões,

possibilita o acompanhar o desempenho dos vendedores

no cumprimento das metas de venda, aquisição de no-

vos clientes e venda per capita. A recepção do pedido

de venda pode ser feita de diversas fontes: Palmtop,

Web, EDI.

Faturamento – Emite todos os documentos necessários

para realizar a entrega do pedido e também gera a nota

fiscal eletrônica.

Possui ferramentas de:

- Análise que propõe o que pode ser faturado, respeitando

as restrições do cliente;

- Processo de separação e preparação de pedidos (Order

Picking) que consiste na busca em armazéns de certos

produtos, podendo ser de diferentes categorias e quan-

tidades.

Materiais e SuprimentosCompras – Otimiza e gerencia as compras da empresa,

buscando os melhores preços, prazos de entrega e quali-

dade, compatíveis com a demanda do processo industrial.

Permite aprovação eletrônica do pedido de compra pelo

gestor e realizar cotação de compra na web.

Estoques – Gerencia os estoques da empresa, desde a

matéria-prima, de produtos em processo e produtos aca-

bados utilizando o sistema de custeamento denominado

custo médio.

Gestão da qualidade – Se aplica tanto no fornecimento

de materiais e insumos como também nas vendas.

No fornecimento: possibilita avaliar a eficiência da quali-

dade da entrega do fornecedor, segundo os requisitos da

ABNT NBR ISO9001, tomando como base o registro das

inspeções de qualidade e as não conformidades no recebi-

mento dos materiais.

Nas vendas: Faz o controle das ocorrências de qualidade

geradas pelo cliente, permitindo com isto avaliar a eficiên-

cia do atendimento ao cliente (IQAC).

Industrial Engenharia – Mantém todas as propriedades e regras do

produto (matéria-prima, semi-acabados e acabados) ne-

cessárias para fabricação, vendas, compras, planejamento

e custos.

Para os produtos fabricados possibilita o cadastramento da

estrutura do produto com o consumo e também o fluxo de

processo com os respectivos tempos.

Planejamento da produção – Possibilita tratar os diferen-

tes ambientes de produção do ponto de vista do atendi-

mento da demanda, de acordo com a classificação: “make-

-to-order”, “make-to-stock” e “assemble-to-order”. Conta

com uma ferramenta de Scheduler que possibilita o plane-

jamento da produção avançada.

Gestão de fábrica – Assegura que as ordens de produ-

ção sejam cumpridas da forma correta e na data certa.

O software relata o material em processo acumulado

nos diversos estágios do processo produtivo, o estado

atual de cada ordem de produção, as quantidades pro-

duzidas de cada produto e também o nível de utilização

dos equipamentos.

Gestão de terceiros – Efetua o controle das remessas

e retornos dos produtos para industrialização, estoques

em poder de terceiros e o pagamento das empresas ter-

ceirizadas.

Planejamento e controle da manutenção – Estabelece

uma filosofia de como a empresa irá gerenciar a manuten-

ção dos equipamentos, acompanhamento das ordens de

serviço de manutenção, o atendimento dos seus almoxa-

rifados e das respectivas compras. O sistema possibilita

ainda aferir os custos de manutenção em diversos níveis.

75 agosto2011FOTOS: DIVULGAÇÃO

especial ERP

BSB SistemasTelefone (47) 3340-2482.Site www.bsbsistemas.com.br

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76 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

especial ERP

No ano em que completa duas décadas de existência, o Grupo Meta mostra, mais

uma vez, que experiência e renovação podem andar lado a lado. De olho nas tendências do mercado, o Grupo acaba de agregar mais uma empresa ao seu portfólio: Formada a partir de uma parceria com a Senior, uma das maiores desenvolvedoras de software para gestão em-presarial do Brasil, a Meta Sistemas une a qua-lidade dos produtos da Senior com a força e a tradição do Grupo Meta, líder em prestação de serviços técnicos especializados. O objetivo da parceria é fazer da Meta Sistemas um canal de vendas e distribuição das soluções ERP e de Gestão de Pessoas, produtos da Senior reconhecidos por sua agilidade e segurança das informações. O principal diferencial do ERP está na venda em processos. O sistema é organizado em três gran-des níveis: Áreas, Gestões e Processos, que flexi-bilizam a comercialização e possibilitam ao clien-te adquirir somente o essencial ao seu negócio. De acordo com o diretor-presidente do Grupo Meta, Udélcio Demczuk, a comercialização por processos ao invés de módulos viabiliza o inves-

timento financeiro e possibilita que a empresa in-clua, de forma gradativa, processos complemen-tares, adequando-os às suas necessidades. Segundo Udélcio, os softwares da Senior se des-tacam por sua qualidade e facilidade. Ele explica que a objetividade do sistema o torna mais prá-tico no dia a dia das empresas. Além disso, os produtos da Senior estão sempre acompanhando as tendências do mercado e utilizando tecnologia de ponta para melhor atender aos clientes. Já o trabalho de prospecção, vendas, implantação e suporte dos produtos fica por conta do Grupo Meta, que busca conhecer a fundo a empresa do cliente para identificar suas necessidades. Conforme Udélcio, esse trabalho é feito em qua-tro etapas principais: visita de qualificação, em que Meta Sistemas busca conhecer os anseios do cliente; levantamento técnico, etapa em que os consultores irão entender a empresa e seu funcionamento; apresentação do sistema, aonde serão sugeridos e explicados os processos que mais se enquadram com a empresa; e proposta e negociação.“A necessidade de se organizar e ter seus pro-cessos mapeados está em todas as empresas, de

A qualidade dos produtos Senior com a força do Grupo Meta

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77 agosto2011FOTOS: DIVULGAÇÃO

especial ERP

Com matriz em Blumenau, SC, a Senior

é uma das maiores desenvolvedoras

de software para gestão empresarial

do Brasil. Oferece soluções de Gestão

Empresarial (ERP), Gestão de Pessoas

(RH), Gestão de Acesso e Segurança,

Tecnologia da Informação, Gestão Es-

tratégica e Serviços para empresas de

todos os portes, que têm como objeti-

vo garantir o domínio sobre os proces-

sos empresariais.

A Senior possui mais de 9.500 clien-

tes, e cerca de 3 mil pessoas envolvi-

das — entre colaboradores, parceiros

comerciais e canais de distribuição —,

além de mais de 100 canais distribuí-

dos pelo Brasil.

Senior

Fundado em 1991, em Joinville, SC, o

Grupo Meta surgiu como Meta Orga-

nização Contábil, primeira empresa do

grupo que atendia ao mercado regio-

nal prestando assessoria nos trâmites

tributários, legais e contábeis das em-

presas. No decorrer dos anos, o Grupo

passou a integrar outras quatro em-

presas, sendo formado hoje pela Meta

Organização Contábil, Meta RH Multi-

service, Prumo Consultoria Empresa-

rial, Meta Folpag e Meta Sistemas.

O Grupo Meta possui uma equipe

com 150 profissionais de áreas como

contabilidade, gestão, RH, economia e

administração. Atualmente, o Grupo

atende a uma carteira diversificada de

clientes, com cerca de 400 empresas e

instituições nacionais e internacionais.

Grupo Meta

Acesse www.grupometa.com www.senior.com.br

todos os portes. Essa ferramenta não tem limites e se enquadra com empresas de todos os segmentos”, aponta Udélcio.A Meta Sistemas está instalada em Joinville, junto ao Grupo Meta, mas sua atuação é sem limites. Segundo Udélcio, esse é um mercado muito amplo, que ainda pre-cisa ser muito explorado na região de Joinville e a Meta Sistemas está pronta para atender a qualquer empresa que buscar por um software e suporte de qualidade. “A expectativa é boa”, afirma o empresário. “Trabalhamos vi-sando a necessidade do mercado e dos nossos clientes. Não temos limitações e estamos com o foco no mercado”.

Diretor-presidente do Grupo Meta, Udélcio Demczuk

DIVULGAÇÃO

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78 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

especial ERP

Simplificar a gestão de uma empresa diante da complexidade tributária e do constante cresci-

mento das obrigações acessórias parece não ser uma tarefa fácil de equacionar.Além de dispor de profissionais devidamente atuali-zados com as implicações fiscais e contábeis, se faz necessário ainda conciliar estas atribuições ao ge-renciamento das informações que servirão de base para as tomadas de decisão.Neste momento a alternativa mais eficiente e eco-nômica é recorrer a uma ferramenta de apoio que,

de forma segura e ágil, permita gerenciar as informa-ções estratégicas da empresa com o menor esfor-ço possível, aproveitando ao máximo a estrutura de pessoal administrativo e operacional, de modo que os resultados cheguem de forma objetiva ao gestor. Percebendo que as empresas de pequeno e médio porte se ressentem ainda mais diante desta situ-ação, a BMA Sistemas desenvolveu uma solução voltada a este nicho, permitindo criar configurações personalizadas, que atendam os mais variados seg-mentos de mercado.

Gestão Simplificada, Empresa Competitiva

A SOLUÇÃO Totalmente gerenciado por senhas de acesso personalizadas, o SIS-dm Gestão Empresarial pode ser instalado em Servidor próprio ou hospedado em Provedor (terceirizado), facilitando o acesso via Internet e ampliando a segurança das informações.Multi-usuário e multi-empresa, é composto de vários módulos correlacionados mas que podem ser implan-tados por área de negócios, permitindo uma evolução segura do projeto, paralelamente ao “aculturamento” dos processos e das pessoas envolvidas.

Compras- Requisições- Cotações- Ordens de Compras- Recebimentos

Financeiro- Contas a Pagar/Receber- Fluxo de Caixa- Contas-Correntes/Cheques- Cobrança/Pagamento Escritural

Estoques- Saldos por Depósito- Movimentação- Inventário- Pautas de Preços

PCP- Estrutura de Produtos- Projeção de Necessidades- Ordem de Produção

Ordem de Serviços- Orçamentos- Abertura de OS´s- Apontamentos- Terceirização- Fechamento – Previsto x Realizado

Vendas- Orçamentos- Carteira de Pedidos- Faturamento- Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)- Comissões

Contábil- Contabilidade- Fiscal- Patrimônio- SPED Contábil e Fiscal

Pessoas- Folha de Pagamento- Ponto Eletrônico- Recursos Humanos- Controle de EPI’s

Gerenciais- Controle de Retornos (Industrialização)- Formação de Preços- Avaliação de Clientes/Fornecedores- BI (Business Inteligence)

MÓDULOS DA SOLUÇÃO

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79 agosto2011FOTOS: DIVULGAÇÃO

especial ERP

ServiçosApesar da abrangência da ferramenta, aliada a sua facilidade de uso, se faz necessário assegu-rar que os recursos disponíveis sejam utilizados de forma correta a fim de produzir os resultados dela esperados.Pra isso se faz necessário capacitar os Usuários mediante uma carga de treinamento bem dimen-sionada, sem com isso onerar o investimento ou mesmo comprometer as atividades do dia-a-dia.Por esta razão costuma-se estipular um crono-grama conjunto de responsabilidades, onde são determinadas cargas de treinamento objetivas para cada etapa, valorizando o tempo dos profis-sionais envolvidos.Não obstante uma consistente etapa de implan-tação, a garantia de continuidade se dá por meio de um eficiente serviço de Suporte Remoto que, além de agilizar o tempo de atendimento, otimiza os custos com este tipo de serviço, garantindo a continuidade.

Serviços PersonalizadosEm se tratando de uma empresa desenvolvedora de soluções em gestão empresarial, a BMA tam-bém se dispõem atender situações específicas que venham a complementar o seu portfólio e atender questões pontuais de seus clientes, fa-vorecendo e acompanhando a sua evolução.A ferramenta também está apta a tratar seg-mentos de serviço e/ou produção não seriada que exige acompanhamento rigoroso desde o processo de orçamento, apontamento de ho-ras, acompanhamento de serviços terceirizados, apropriação de matéria-prima e outros recursos, até o fechamento da OS, apresentando um com-parativo entre as despesas Previstas x Realizadas e o seu resultado final.

Joni Marcos BeckerDiretor-Comercial da

BMA Sistemas, Analista

de Sistemas e Líder Empresarial

DICAS IMPORTANTESPara conduzir um projeto destes de forma bem-suce-dida é necessário observar algumas recomendações:

1Reúna a equipe de gestores e identifique quais são os controles prioritários e quais as situações que

mais demandam atenção. Especialmente as exceções.

2 Relacione todos os tópicos e situações que de-verão ser contemplados no projeto e defina uma

ordem de prioridade para implantação.

3 Procure sempre envolver a assessoria contábil/fiscal neste processo de levantamento e atente

às questões tributárias e suas obrigações acessórias.

4Defina quais serão as pessoas envolvidas di-retamente no projeto (Usuários) e defina qual

a responsabilidade de cada uma delas, observados os prazos.

5Designe um responsável para administrar as questões de TI, dentre elas o Servidor e o Ban-

co de Dados, bem como centralize todas as comu-nicações entre a assessoria de Software e os Usuá-rios. As questões de segurança, incluindo as cópias de segurança (backup), também deverão ter um só responsável.

6Defina uma estimativa de investimento e procure estipular um cronograma exequível para implan-

tação da nova solução, lembrando que a transição sempre implicará em esforço redobrado, exigindo comprometimento de todos os integrantes da equipe. No caso de mudança de solução, estabeleça um prazo para processamento paralelo.

7Invista pensando no crescimento da sua em-presa. A sua ferramenta de gestão e os seus

parceiros estratégicos, dentre eles a empresa que lhe presta assessoria em software, também deve-rão estar sintonizados com os propósitos que a sua empresa almeja alcançar.

Observando os passos acima, a condução de um pro-jeto desta envergadura certamente será poupada de maiores percalços e fadada a cumprir com os objeti-vos previamente traçados.

Flávio Antônio da Maia - Analista de Sistemas e Diretor de TI da BMA Sistemas

Acesse www.bmasistemas.com.br

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A Lenovo acaba de lançar no Brasil o notebook ThinkPad

X1, que tem apenas 16 mm de espessura – ou 1,6 cm – e

pesa 1,68 quilos. Mesmo sendo muito mais fino do que os

notebooks tradicionais, o ThinkPad X1 não deixa a desejar

no quesito resistência: a tela de 13,3 polegadas do aparelho

é revestida por uma camada de Gorilla Glass – vidro protetor

usado em celulares – e seu teclado é resistente a derrama-

mento de líquidos. O corpo do notebook também é capaz de

inclinar até 180 graus, além de ser equipado com bateria de

duração estimada em 10 horas e com recarga rápida em até

30 minutos, para 80% de carga. O aparelho é comercializado

com preço sugerido a partir de R$ 6.500,00.

Fino, leve e resistente

80 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

consumo e lazer

Criando ambientesA linha componível Grass, desen-

volvida pela Butzke, foi feita para

pessoas que gostam de renovar o

ambiente. Como o nome sugere,

a linha reúne módulos que podem

ser dispostos e combinados de

diversas formas, adequando-

-se ao espaço. O conceito foi

desenvolvido pelo designer

francês Alain Blatché e serviu de

base para a criação de mesas,

chaises e bancos de canto, que

juntos fazem um verdadeiro

convite ao uso da criatividade na

organização do ambiente. A linha

Grass também utiliza madeiras de

manejo sustentável.

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A lâmina de persiana Protect, desenvolvida pela Weiku Esquedrias de PVC, chegou

ao mercado com uma lista de diferenciais que promete agradar aos adeptos da

persiana. Além de ser altamente resistente, a Protect pode chegar a quatro metros

de largura, sem divisões e sem furos de ventilação, evitando que ela saia dos

trilhos. O produto também pode receber a instalação de uma fechadura interna,

que aumenta a segurança contra furtos, além de permitir a pintura eletrostática e

de anodização, próprias para o alumínio.

Mais segurança

consumo e lazer

81 agosto2011FOTOS: DIVULGAÇÃO

A LG utilizou sua mais alta tecnologia para criar o seu primeiro All--in-One - tudo em um -, um computador que incorpora tecnologias de ponta do mercado. O LG V300 possui um monitor 3D com tela multi-touch de 23 polegadas IPS, com resolução Full HD de 1080p. Com espessura 65% mais fina do que o comum, o produto é equipado com a tecnologia 3D film-type Patterned Retar-der – FPR, a mesma tecnologia utilizada nas televisões 3D da marca. O computador vem com Windows 7, proces-sadores Intel Core i de segunda geração, suporta até 750 GB de armazenamento interno, além de ser equipado com Bluetooth 3.0, leitor de cartões, Wi-Fi e até Blu-ray (opcional).

Tudo em um

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82 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

abrh

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Mais de 30 empresas se inscrevem no Prêmio Ser Humano SC 2011

Associação Brasileira de Recursos Humanos / Seccional Santa Catarina

Rua Antônio Dib Mussi, 473 - Centro - Florianópolis / SC - CEP: 88015-110

(48) 3288-0052 - www.abrhsc.com.br - [email protected]

As inscrições para a quarta edição do Prêmio Ser Humano SC foram até o dia 11 de julho, quando a ABRH-SC (Associação Brasileira de Recursos Humanos Seccional Santa Catarina), promotora da pre-miação, contabilizou 34 empresas inscritas, o que significa aumento de 45% em relação ao ano pas-sado. Além disso, a organização do evento destaca a participação de outras cidades, como Criciúma, Chapecó, Orleans e Urussanga.“A cada ano, o prêmio vem se for-talecendo no Estado e os traba-lhos apresentados vêm crescendo em consistência e qualidade. Nes-ta edição, atingimos outras cida-des catarinenses. O grande objeti-vo da ABRH-SC ao promover este prêmio é reconhecer as empresas e os profissionais que investem na evolução da gestão das pessoas e, principalmente, compartilhar es-tas práticas para que outras em-

presas se sintam motivadas a im-plementá-las, contribuindo assim para a elevação da qualidade das práticas de gestão”, afirma a coor-denadora do Prêmio Ser Humano SC, Mônica Pietschmann Gonzaga.Na primeira quinzena de julho, o Comitê Gestor esteve reunido para planejar o evento de premia-ção. Enquanto o comitê avaliador se organiza para efetuar as ava-liações dos trabalhos inscritos, o comitê gestor está focando na preparação de uma grande festa de premiação.

PrêmioO prêmio tem como propósito reconhecer as empresas e profissionais que desenvol-vem projetos e programas para agregar valor à gestão das pessoas, estimulando o desenvolvimento humano e das orga-nizações. Puderam se inscrever todas as empresas (privadas e públicas), de micro, pequeno, médio ou grande porte, sediadas em Santa Catarina. São classificados e premiados com o Troféu Gestão de Pes-soas SC todos os trabalhos que atingem percentual igual ou superior a 80% nos critérios de avaliação.Os inscritos tiveram o prazo entre 11 e 25 de julho para entregar os trabalhos. A par-tir do recebimento dos trabalhos começa a fase de avaliação pelo Comitê Avaliador. Serão dois meses de processo avaliativo e, se houver necessidade, poderão acontecer visitas técnicas pelos avaliadores nas em-presas inscritas. O resultado dos classifi-cados será anunciado na primeira quinzena de outubro e o evento de premiação acon-tecerá no dia 28 de outubro, em Brusque.Os cases inscritos são avaliados por um co-mitê especializado, composto por represen-tantes dos meios acadêmico, empresarial e entidades de classe, conforme os critérios de apresentação, aplicabilidade, inovação, conteúdo e resultados.

O Prêmio contempla três categorias:Gestão de pessoas: cases ou projetos relativos à gestão ou desenvolvimento dos seres humanos em organizações de qualquer ramo ou atividade sediadas em Santa Catarina.Projetos sociais: premia cases e ou pro-jetos socioambientais efetivamente imple-mentados no estado de Santa Catarina. Os projetos socioambientais devem contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas na empresa ou na comunidade.Trabalhos acadêmicos: trabalhos aca-dêmicos: monografias, dissertações e/ou teses de caráter técnico ou científico, abordando aspectos relativos à gestão de pessoas e/ou projetos sócioambientais nas organizações. Estão aptos para participar aqueles que estiverem matriculados ou re-cém-formados (máximo um ano) em cursos de pós-graduação: especialização, mestra-do e doutorado nas Instituiçõesde ensino no estado de Santa Catarina. Os acadêmicos podem participar individual-mente ou em grupo.

Premiação tem como propósito reconhecer as empresas e profissionais que desenvolvem projetos e programas para agregar valor à gestão das pessoas

Acompanhe abaixo o número de inscritos, por cidade e categoria:

Cidade Gestão de Pessoas Projetos Sociais Trabalho Acadêmico Total

Blumenau

Criciúma

Chapecó

Jaraguá do Sul

Joinville

Piçarras

Florianópolis

Pomerode

Itajaí

Brusque

Urussanga

Tijucas

Orleans

Total

1

1

4

4

1

1

1

2

1

1

1

18

3

2

2

1

1

2

11

1

1

1

1

1

5

2

4

1

7

7

1

3

1

1

4

1

1

1

34

FOTO: MARCOS CAMPOS

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Autor Donald NormanEditora Rocco278 páginas – R$ 36,00

As mudanças ocorridas no ambiente

organizacional, nas últimas décadas,

causaram alterações no conceito de

carreira. Baseada nisso, a doutora em

administração Zélia Miranda Kilim-

nik decidiu esclarecer os conceitos

que permeiam a carreira e explicar,

de forma científica, porque as ten-

dências apontam para a transitorie-

dade, a provisoriedade e a dinâmica

nas carreiras. Em “Transformações e

Transições nas Carreiras”, a autora

reúne estudos nacionais e interna-

cionais sobre o tema para mostrar as

causas dessa mudança e o seu im-

pacto na sociedade.Zélia Miranda Kilimnik, Editora Quality-mark, 304 páginas – R$ 59,90

Toneladas sobre os ombros

Transformações e Transições nas Carreiras

Projetos Sustentáveis: Estudos e Práticas Brasileiras II

Quando o crescimento da economia

e a ascensão de países emergentes

começam a colocar em cheque o mo-

delo de desenvolvimento seguido até

então, a economia de baixo carbono

começa a ocupar lugar nas discussões

organizacionais. É justamente essa a

proposta do especialista em energias

renováveis e mudanças climáticas,

Ernesto Cavasin, no livro “Toneladas

sobre os ombros”: debate como em-

presas e sociedade devem se preparar

para esse modelo de forma inovado-

ra e, inclusive, trazendo novas ideias

para a evolução do combate ao aque-

cimento global. Autor Ernesto Cavasin Neto Editora Schoba, 188 páginas – R$ 38,00

Nos últimos anos, o termo sustenta-

bilidade passou a envolver muito mais

do que estratégias de marketing, in-

corporando os requisitos necessários

para ampliar a lucratividade. Por isso,

a obra “Projetos Sustentáveis: Es-

tudos e Práticas Brasileiras II” reúne

uma série de autores e experiências

relacionados à sustentabilidade e ge-

renciamento de projetos, traçando um

diálogo entre profissionais, ONGs e

ambiente acadêmico. Além disso, o li-

vro traz casos de sucesso que servem

como subsídio para empresas que de-

sejam implantar ações relacionadas a

sustentabilidade.Vários autores - Editora Raízes, 109 páginas – R$ 30,00

84 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.br

estante

FOTOS: DIVULGAÇÃO

dica de leitura

Design emocional:

apenas as questões funcionais, mas também as subjetivas, emocionais e simbólicas”, explica Barddal. “É uma leitura obrigatória para designers, arquitetos e todos que fazem do ato de tocar e emocionar as pessoas seu ofício do dia a dia”.

Para o designer Ricardo Barddal, da Bell’Arte, o livro “Design emocional: porque adoramos (ou detestamos) os objetos do dia a dia” é daqueles que vale a pena ser lido e até relido. Escrito por um dos sujeitos mais polêmicos da história do design, Donald Norman, o livro mostra o design sob um novo ângulo. “Norman mergu-lha fundo nas ciências cognitivas e nos possibilita com-preender melhor nossas relações com os objetos, não

porque adoramos (ou detestamos) os objetos do dia a dia

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A Presidente Dilma sancionou a lei que al-tera o Código Civil e cria a modalidade de sociedade empresária individual limitada - EIRELI. O novo modelo difere do modelo anterior (de responsabilidade ilimitada) e proporciona a separação do patrimônio da pessoa natural do empresário em relação ao patrimônio da EIRELI. Por certo o novo modelo contribuirá significativamente para a retirada de micro e pequenos em-presários da informalidade.Para sua constituição é necessário um valor mínimo de capital social equivalen-te a cem vezes ao maior salário-mínimo vigente no País, já integralizado. A este valor, portanto, fica restrita a cobertura das obrigações assumidas pela socieda-de perante terceiros, permanecendo, em regra, intacto o patrimônio da pessoa na-tural do empresário. Tal medida busca, de certa forma, acautelar direitos de credores perante a EIRELI, considerando que nas outras modalidades societárias de res-ponsabilidade limitada não há determina-ção legal quanto a um valor mínimo.Outro ponto da recente alteração diz respeito à impossibilidade de uma mes-ma pessoa constituir mais de uma EI-RELI. A restrição busca evitar fraudes com a utilização de terceiros (laranjas) na constituição de sociedades e também

desestimula a constituição de socieda-des de responsabilidade estabelecidas com dois sócios em proporções de 99% e1%, o que, na maioria das vezes, em caso de cobranças de dívidas da empre-sa acabava, não raras vezes, compro-metendo também o sócio minoritário na sociedade perante a justiça do trabalho, o fisco e a previdência social.A lei originariamente enviada para san-ção da presidência sofreu um impor-tante veto. A redação original dispunha que “em qualquer” situação não haveria confusão entre o patrimônio da empresa e o da pessoa natural que a constituiu. Correto o veto na medida em que a regra geral é a da separação patrimonial. To-davia, o próprio Código Civil reconhece a possibilidade de desconsideração da personalidade jurídica, traduzida na pos-sibilidade de credores da sociedadeinvestirem sobre o patrimônio do sócio no caso de abuso de personalidade ju-rídica, desvio de finalidade ou confusão patrimonial.Assim, nem mesmo o empresário indi-vidual constituído na nova modalidade poderá se valer da pessoa jurídica como escudo para se livrar de obrigações, se atentar contra a legítima e fundamentalatividade empresarial.

85 agosto2010FOTOS: DIVULGAÇÃO

lex

Rogério Zuel Gomes Advogado e Professor Universitário

www.gomes-rosskamp.adv.br

Sociedade Unipessoal

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Conarh ABRH 2011Entre os dias 15 e 17 de agos-

to, acontece em São Paulo, SP,

o 37o Congresso Nacional sobre

Gestão de Pessoas - Conarh

ABRH 2011. Consolidado com

o mais importante evento de

gestão de pessoas da América

Latina, o Conarh ABRH promove

a interação entre mais de 3 mil

participantes em palestras, ofi-

cinas, painéis e talk shows com

temas relacionados ao desen-

volvimento de pessoas. Neste

ano, a novidade fica a cargo da

segmentação das palestras de

acordo com o público do con-

gresso, entre eles gestores em

geral, jovens profissionais de RH

e diretores VPs de RH. Paralelo

ao congresso também acontece

a feira de novidades do setor.

Informações: www.abrhnacional.org.br

Intermach 2011A Feira e Congresso Interna-

cional de Tecnologia, Máquinas,

Equipamentos, Automação e

Serviços para Indústria Metal-

mecânica – Intermach 2011

acontece em Joinville, SC, de

12 a 16 de setembro. Em sua

8a edição, a feira traz cerca de

600 empresas expositoras, que

irão apresentar os principais

lançamentos em maquinários

e soluções para as melhorias

na qualidade de processos e

matérias-primas do setor me-

talmecânico. O evento irá con-

tar com a participação de gi-

gantes internacionais do setor

e a expectativa é que a feira

tenha crescimento de 20% em

área ocupada, em comparação

com a última edição.

Informações: www.intermach.com.br

16 a 182a Feira de Consumo Eletrônico - BCEE – Brazil Consumer Eletronics ExpoLocal: Expo Center Norte,

São Paulo, SP

Informações: www.bcee.com.br

16 a 19Feira de Tecnologia para Termoplásticos e Termofixos, Moldes e Equipamentos – PlasTech 2011Local: Parque Mário Bernardino

Ramos, Caxias do Sul, RS

Informações: www.plastechbrasil.com.br

16 a 19 BioTech Fair - Feira Internacional de Tecnologia em Bioenergia e Biocombustíveis 2011 e Congresso Internacional de Bioenergia Local: Centro de Eventos Sistema

FIEP, Curitiba, PR

Informações: www.porthuseventos.com.br/eventobioenergia

agenda

AGOSTO

2 a 118a Home Art Local: Centreventos Cau

Hansen e Expocentro Edmundo

Doubrawa, Joinville, SC

Informações: www.sommereventos.com.br

14 a 16O Itajaí Trade Summit - ITS 2011Local: Centreventos Itajaí, Itajaí, SC

Informações: http://itajai.tradesummit.com.br

20 a 247o Congresso Brasileiro de Biossegurança e 7o Simpósio Latino-americano de Produtos BiotecnológicosLocal: Centreventos Cau

Hansen, Joinville, SC

Informações: www.anbio.org.br

Cursos e Oficinas

Habilidades interpessoais e gestão de mudançasPeríodo 24 e 25

Local: Associação Empresarial

de Joinville - Acij

Informações: www.acij.com.br/agendas

[email protected]

Gestão de recebíveis e obrigações Período 27

Local: Bourbon Curitiba Convention

Hotel, Curitiba, PR

Informações: www.ibecc.com.br

Cursos e Oficinas

Como estruturar uma empresa para atuar com comércio exteriorPeríodo 13

Local: Sede do Sistema FIESC,

Florianópolis, SC

Informações: www.fiescnet.com.br

Como vender valor e não preçoPeríodo 20 a 22

Local: Centro empresarial

de Jaraguá do Sul – Cejas

Informações: www.acijs.com.br

SETEMBRO

86 agosto2011 www.portalmercadobrasil .com.brFOTOS: DIVULGAÇÃO

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