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NADA DE CRISE A indústria têxtil catarinense continua bem, obrigada! Veja o que as empresas estão fazendo para driblar os problemas gerados pela alta carga tributária e a entrada de importados abril 2012 ano IX nº 94 R$12,00 NEGÓCIOS - GESTÃO - ASSOCIATIVISMO - DESTAQUE EMPRESARIAL - EMPREENDEDORISMO- LOGÍSTICA - MERCADO ECONÔMICO portalmercadobrasil.com.br GESTÃO Ideias que vêm de dentro INTERNET Use os cliques a seu favor

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NADA DE CRISEA indústria têxtil catarinense continua bem, obrigada!

Veja o que as empresas estão fazendo para driblar os problemasgerados pela alta carga tributária e a entrada de importados

abril 2012 ano IX nº 94

R$12,00

NEGÓCIOS - GESTÃO - ASSOCIATIVISMO - DESTAQUE EMPRESARIAL - EMPREENDEDORISMO- LOGÍSTICA - MERCADO ECONÔMICO

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GESTÃOIdeias que

vêm de dentro

INTERNETUse os cliques

a seu favor

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editorial

expediente

redação: Mande cartas para a editora, sugestões de temas, opiniões ou dúvidas: [email protected], [email protected] - Fone: (47) 3275-2277 publicidade: Quer anunciar na Mercado Brasil? Não perca tempo: [email protected]ção: Para falar com nossa administração: [email protected] parceiros: CACB – Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil - FFM – Fundação Fritz Müller - FUNDABRINQ – Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente - FACISC - Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina

fale conosco

Impresso em papel certificado Suzano. Uma garantia de que este é um produto

de base florestal que resultou de um processo de produção economicamente viável, socialmente

justo e ambientalmente correto.

Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião desta revista.

O melhor caminho para melhorias é renovar-se. E

foi isso que a Revista Mercado Brasil fez nos pri-

meiros meses de 2012. Revelou-se mais leve com um

“facelift” cheio de novidades, assinado pelo designer

Roberto Lanznaster, e ainda ganhará, em breve, acrés-

cimo em sua tiragem. Isso tudo sem perder a qualidade

de leitura. A equipe também se revigora e ganha ares

de time, almejando conquistar ainda mais leitores.

Para a reportagem de Capa desta edição tão especial

para a redação, falamos sobre a indústria têxtil catari-

nense e o desafio para mantê-la competitiva em face

dos desequilíbrios gerados pela alta do algodão e preço

dos produtos importados.

Nossa antenada repórter Kamila Schneider falou com

especialistas sobre a melhor forma de usar o network

online a favor da sua carreira e nos mostra como fazê-

-lo da maneira certa. Ela também escreve sobre gestão,

com o case de uma empresa catarinense que é exemplo

de como aproveitar os talentos internos para inovar.

Além disso, buscamos notícias quentinhas sobre mer-

cado e negócios por meio de nossa aspirante a jornalis-

ta Bianca Steinert.

Espero que vocês apreciem e continuem a nos

acompanhar!

Boa leitura!

Manoela Hoffmann

RENOVAR É PRECISO

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índice

8portal MB

9mercado

44entrevista

48micro e

pequenas

50artigo

52M&M

54mercado &construção

58lex

60let’s go to

market

62consumo

64gestão de empresas

65estante

66agenda

Veja o que planeja o setor têxtil para 2012. Ano de desafios para

o crescimento

Como usar as ferra-mentas de networking online a favor da sua

vida profissional

Projeto inovador incentiva profissionais internos

a terem grandes ideias

22capa

30internet

40gestão

36finanças

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abri l2012

Na página da Mercado Brasil no Facebook você

confere as novidades da revista, os destaques do

mês, pode ver e dar “feedbacks”, curtir e com-

partilhar conteúdos. O link da edição de cada mês

é postado na nossa página, e permite ao leitor

conferir a edição na íntegra. Ela também disponi-

biliza assuntos relacionados com o meio empre-

sarial e realiza pesquisas de opinião para uma

maior percepção da opinião do leitor.

8

mbonline

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Facebook

DESTAQUE

Artigo

“79% dos consumidores usam redes sociais para

buscar informações da marca”, foi a noticia destaque

no último mês. Ela mostra uma pesquisa realizada

pela agência Fleishman-Hillard, onde traça o com-

portamento do consumidor na internet. Conforme

os estudos, 79% dos entrevistados afirmam averi-

guar informações sobre a marca nas redes sociais,

principalmente no “twitter” e no “facebook”. Já 76%

preferem procurar alguma opção de desconto, 73%

querem novidade, 69% passam feedbacks positivos,

e 67% compartilham o conteúdo.

“O Brasil é o presente! Já se foi a época que fa-

lavam que éramos o País do futuro”, afirma Roni

de Oliveira Franco, em seu artigo “Reflexos de

um País em crescimento”. O sócio e professor da

escola de negócios Trevisan mostra em seu artigo

a realidade de ascensão que o nosso País está

vivendo, e como devesse aproveitar o momento

para a abertura de novos negócios, ou estabiliza-

ção dos já existentes.

Facebook Além de ser uma

ampla rede de relacionamentos, o Facebook também

traz conteúdo inteligente para

os usuários. Novidades sobre

economia, gestão, sustentabilida-de, negócios e

tecnologia estão na página da Merca-do Brasil. Curtir o

perfil é garantia de conhecimento e informações

de primeira mão sobre

o novo portal.

TwitterOs seguidores

do Twitter da Mercado Brasil,

além de receberem informações sobre

as revistas, vão ser os primeiros a saber quais foram

as mais recentes postagens no portal

e notícias do mer-cado. E o melhor: você ainda pode

repassar todas as informações aos seus segui-

dores através do Retweet. Siga

@mercado_brasil.

Para aqueles que não dispensam uma boa revista impressa, ainda podem solicitar a assinatura da Mercado Brasil pelo novo portal. Na página inicial, é só clicar na seção “Assine” e preencher o formulário. O pagamento pode ser feito no cartão de crédito. E pronto! É só esperar a sua edição chegar pelos Correios.

ASSINATURA

Acesse revistamercadobrasil.com.bre veja a edição na íntegra

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Faturamento em altaA marca america-na JWORLD, que fabrica bolsas, malas e mochilas para um grande mix de consumi-dores, que integra desde o segundo semestre de 2011 o FIRST.GROUP, uma genuinamente catarinense, está otimista quanto ao faturamento em 2012. A empresa projeta um cres-cimento de 626% a mais do que no último ano, com a comercialização de 150 mil peças e um faturamento superior a R$ 9 milhões.Os produtos da JWORLD estão presentes em mais de 25 países ao redor do mundo. No Brasil todos os produtos da marca são comercializa-dos e distribuídos pela Premium S.A. Mais informações: jworldsport.com.br.

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A Automatisa Tecnologia a Laser, com

sede em São José (SC), inicia 2012

com boas expectativas de exportação.

Isso porque, no final do ano passado, a

empresa abriu negociações com corpo-

rações da Índia, Paquistão e República

Tcheca. Para atingir o exigente mercado

europeu, a empresa conquistou, também

em 2011, a Certificação Europeia - CE,

para as máquinas Prisma e Vista, únicas

no mundo com a tecnologia Visão Led,

que permite a identificação dos contor-

nos a serem cortados diretamente na

superfície do material. Companhias na

América do Sul, Portugal e Suécia e no

Brasil, como Tramontina, Malwee, Vul-

cabras/Azaleia, Haco Etiquetas e Mor-

maii já fazem parte da lista de clientes da

Automatisa, que firma-se cada vez mais

como empresa líder na América Latina

na venda de máquinas de corte e grava-

ção a laser. No Brasil, as regiões Sudeste

e Sul são os principais mercados, destino

de 76% das máquinas produzidas.

Com a implantação de um novo siste-

ma semafórico numa região com bas-

tante fluxo de estudantes e transportes

de carga, onde ocorriam constantes

acidentes, São Bento do Sul (SC) se

tornou o primeiro município catari-

nense a contar com um Cruzamento

Inteligente. Desenvolvido pela ATTA

Tráfego, empresa incubada no MIDI

Tecnológico, o Cruzamento Inteligente

oferece maior racionalização do con-

trole de tráfego urbano por meio de

dispositivos tecnológicos. “O sistema

observa o fluxo de veículos e altera

a temporização do semáforo automa-

ticamente, dando preferência àquelas

vias com maior demanda de tráfego”,

diz Rafael Marana, diretor da empresa.

Momento de internacionalização

Cruzamento Inteligente

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abri l2012

Com 900 mil toneladas operadas a

mais que em janeiro de 2011, o com-

plexo do Itajaí iniciou o ano de 2012

em ascensão. As cargas conteineriza-

das dos terminais de Itajaí tiveram um

aumento de 10% na margem direita; e

na margem esquerda, no terminal de

Navegantes (SC) o aumento foi de 2%.

O diretor executivo do Porto de Itajaí,

Heder Cassiano Moritz, afirma que

a excelência nos serviços prestados

garante a superação diante de crises

financeiras internacionais. No final de

2011 as importações estavam à frente

das exportações; neste ano elas conti-

nuam com números superiores.

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Porto de Itajai em alta

Le Monde

GM Joinville

Comércio eletrônico no Brasil

Presente nas cidades catarinenses de

Florianópolis, Blumenau, Joinville, Itajaí,

Jaraguá do Sul, Lages, Criciúma e Tu-

barão, o Grupo Le Monde recebeu pre-

miação como o melhor desempenho da

marca Citroen no Brasil. Os critérios de

premiação variavam no aspecto da ges-

tão, estrutura organizacional, vendas, e

participação de mercado. A Le Monde

obteve cinco premiações no programa

Totalité, que destaca o pós-venda, e seis

premiações no Pac Plano, destinado aos

melhores em vendas e market-share.

JOINVILLE (SC) SERÁ SEDE DE MAIS UMA GENERAL MOTORS DO BRASIL. A EMPRESA PRETEN-

DE INVESTIR R$ 710 MILHÕES PARA CONSTRUÇÃO DA NOVA ESTRUTURA DE TRANSMISSÕES

DE VEÍCULOS. EM 2014 ESTÁ PREVISTO O TÉRMINO DA OBRA E O COMEÇO DAS OPERAÇÕES. A

NOVA FÁBRICA TEM CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DE 150 MIL TRANSMISSÕES POR ANO, ESSA

PRODUÇÃO SERÁ DIVIDA NO MERCADO LOCAL E EM EXPORTAÇÕES PARA A EUROPA. ELA

TAMBÉM IRÁ GERAR 350 EMPREGOS, NA SUA PRIMEIRA FASE DE ADAPTAÇÃO.

Logo após o natal os saldões de ofertas no comércio eletrô-nico na primeira quinzena de 2012 garantiram uma movimentação de R$ 1,05 milhão na economia nacio-nal, segundo a consultoria Ebit. O estudo demons-trou que houve um crescimento de 32%¨neste segmento no País. Neste período houve 2,78 mi-lhões de pedidos, e a média de consumo foi de R$ 379 por pedido.

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A revendedora catarinense Top Car,

exclusiva concessionaria representan-

te da marca alemã BMW Motorrad em

Santa Catarina, está entre as melhores

do mundo na eficiência de vendas. A

BMW Motorrad anunciou as 50 con-

cessionarias que mais venderam em

2011, e a Top car está entra elas ocu-

pando a posição de 14a. Esta coloca-

ção no ranking das melhores do mun-

do, se deve a venda de 360 unidades

de motocicletas no ano.

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14 abri l2012

Top car

Setor franquias

Aurora

Consumo Ibope

Atingindo um faturamento de R$ 88,8

bilhões, o setor de franquias cresceu

16,9% em 2011. O estudo da Associação

Brasileira de Franchising - ABF mostra

que esse crescimento acima do espera-

do ocorreu devido ao aumento da renda

da população e o momento de economia

estável do País. A associação fez a pes-

quisa com base nas 2.031 marcas que

atuam no Brasil. Só no ano de 2011

houve o surgimento de 176 novas

franquias no mercado. O segmento de

Hotelaria e Turismo se destacou com

seu desenvolvimento de 85,9%.

PELA 12a VEZ A COOPERATIVA CENTRAL AURORA (AURORA ALIMENTOS) RECEBEU O TROFÉU ONDA

VERDE, DO PRÊMIO EXPRESSÃO DE ECOLOGIA, A MAIOR PREMIAÇÃO AMBIENTAL DO SUL DO PAÍS. OS

PROGRAMAS “GESTÃO AMBIENTAL”, E “TURMINHA DA RECICLAGEM” GARANTIRAM O LUGAR ENTRE

OS VENCEDORES. A ENTREGA DA PREMIAÇÃO SERÁ NO DIA 21 SETEMBRO, ÀS 14 HORAS, NA SEDE DA

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, EM FLORIANÓPOLIS (SC).

Segundo estimati-vas do Pyxis Con-sumo (ferramenta de potencial de mercado do Ibope Inteligência), o consumo no Brasil deve superar a marca de R$ 1 trilhão neste ano comparado ao ano de 2011. A região sul tem previsão de 19,7% de crescimento. As classes que mais contribuem para este aumento, são a classe A e a classe B. A classe A foca seus gastos em CDs, Dvds, artigos de deco-ração, e aquisição de veículos. Já a classe B consome serviços automoti-vos, artigos espor-tivos, e cinema.

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16 abri l2012

Na cidade de Água Doce (SC), a viní-

cola Villaggio Grando se destaca pelo

novo sistema de combate à praga

nas suas videiras. A inovação chama

atenção pelo apelo sustentável. A tec-

nologia brasileira funciona da seguin-

te forma: utiliza-se aplicação de jatos

de ar quentes sobre as folhagens

para a destruição dos fungos. O sis-

tema, além de não prejudicar o meio

ambiente, também colabora para a

diminuição de consumo de defensivos

químicos do ser humano.

Vinícola

Brasil 2050

Hering Kids

Vendas emsupermercados

Segundo pesquisas do HSBC, o Brasil

estará entre os países que possuirão a

maior economia em 2050. No ranking

das potências econômicas do ano de

2050, conforme o estudo, o País será a

sétima maior economia global. Essa afir-

mação se deve a previsão de aumento

da renda per capita de 190% nos próxi-

mos 40 anos. Mas alguns fatores como a

baixa escolaridade e a mão de obra mal

qualificada, podem prejudicar as chan-

ces desse crescimento.

A IDADE DO PRIMEIRO CONTATO COM A TECNOLOGIA ESTÁ DIMINUINDO A CADA DIA.

PENSANDO NISSO, A HERING CRIOU O HERING KIDS. UM SITE COM UM FORMATO

INFANTIL E AO MESMO TEMPO ADAPTADO A CRIANÇA MODERNA. O SITE CONTA COM

LAYOUT DINÂMICO, REPLETO DE CORES E JOGOS INTERATIVOS. ELE APRESENTA A

NOVA COLEÇÃO OUTONO DA HERING; OPÇÕES DE COMPRA ONLINE OU OS ENDERE-

ÇOS DAS LOJAS ONDE AS PEÇAS PODEM SER ADQUIRIDAS.

A Associação Brasileira de Supermercados - Abras divulga mensalmente o Índice nacional de vendas. No mês de janeiro o segmento supermercadis-ta se destacou pelo aumento de 3,84% nas vendas, com-parado com os números de janeiro de 2011, mesmo apresen-tando números inferiores ao mês de dezem-bro, o aumento é significativo pois, ocorreu no começo do ano, uma época que geralmente apresenta queda nas vendas.

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O Comitê de Política Monetária do

Banco Central - Copom anunciou a

queda de 0,75% na Selic (taxa de juro

referencial). Essa mudança marcou

como a segunda vez na história que

a taxa atinge o patamar de um dígito.

O Copom confirma a continuação da

politica de diminuição de juros, conse-

-quência da crise internacional. Se-

gundo reuniões do comitê;

estão previstos mais

cortes, e redução

de juros para

este ano.

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18 abri l2012

Redução da Selic

Havan

Dívida

Preços menoresPesquisas do Buscapé, e da Funda-

ção Instituto de Pesquisas Econômi-

cas - Fipe mostram uma diminuição

nos preços dos produtos comprados

pela internet. Nos meses de janeiro e

fevereiro, os preços apontaram uma

baixa de 0,68%. Dos 151 produtos

pesquisados; televisores, celulares

e smartphones se destacam como os

mais baratos no momento. No entan-

to, cosméticos e perfumaria, moda e

acessórios apresentam um aumento

de 1,21% e 1,09%, respectivamente.

A HAVAN INAUGUROU, EM MARÇO, MAIS UMA LOJA NA CIDADE DE PONTA GROSSA (RS),

NO ESTADO DO PARANÁ. O INVESTIMENTO FOI DE 150 MILHÕES, E CONTA COM ESTRUTURA

EM ÁREA DE NOVE MIL METROS, E MAIS DE 100 MIL OPÇÕES DE PRODUTOS NOS SETORES

DE CAMA/MESA/BANHO, BRINQUEDOS, UTILIDADES PARA O LAR, MODA, TAPETES, BAZAR,

MATERIAL ESCOLAR, CAMPING, ELETRODOMÉSTICOS, ENTRE OUTROS.

A Secretaria do Tesou-ro Nacional divulgou dados que constam no Plano Anual de Financiamento, e estimam o au-mento da dívida pública. Esta dí-vida pode atingir a marca de até R$ 2,05 trilhões. Em números percentuais esse crescimento equivale de 4,48% a 9,84%, com uma neces-sidade líquida de financiamento de R$ 362,3 bilhões.

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A Auto Viação Catarinense está ofe-

recendo aos seus clientes seu próprio

cartão de crédito. Uma das facilidades

é o parcelamento das passagens em

até 10 vezes sem juros com parcelas

mínimas de R$ 5, além de o cliente

estar automaticamente incluso no Pro-

grama Contagiro de Felicidade. Esse

programa acumula pontos quando a

compra das passagens é feita por meio

do site, esses pontos podem ser troca-

dos por viagens em qualquer uma das

transportadoras que fazem parte do

Grupo JCA – que além da Catarinen-

se, inclui a 1001, Cometa, Expresso do

Sul, Macaense e Rápido Ribeirão. Os

cartões podem ser emitidos na versão

nacional e internacional. A empresa

pretende alcançar mais de 10 mil ade-

sões no primeiro ano.

Vá de ônibus

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Com o aumento nas classes A e

B no País e a previsão de cres-

cimento do poder de compra de

29%, entre 2012 e 2014, 30 mar-

cas internacionais irão instalar-se

no Brasil. Com a demanda do mer-

cado voltada para as classes altas,

novos shoppings serão construídos

para receberem as novas marcas.

Entre as novidades estão as grifes

MiuMiu, Lanvin, Tory Burch, Riche-

mont, Nicole Miller, Goyard, Paula

Cahen, Etiqueta Negra, LacostaL!ve,

Rapsodia, Vans, Coach e Gucci.

Invasão estrangeira

Incentivos em SCOnze cidades catarinen-ses aderiram ao incentivo do Badesc. Este programa de investimento represen-ta um total de R$ 22,7 mi-lhões em financiamentos de obras de infraestrutura nas cidades que estão incluídas no contrato assinado em março pelo governador Raimundo Colombo e Nelson Santia-go, presidente do Badesc. Os prefeitos têm o prazo de quatro anos para usar os recursos cedidos pela entidade.

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O programa Sistema Regionais de

Inovação - SRI, que vem sendo desen-

volvido nos Estados de Minas Gerais,

Paraíba, e Alagoas; agora com três

projetos aprovados, estará presente

em Santa Catarina. Esse programa in-

centiva a capacidade de inovação das

empresas e também amplia a compe-

titividade industrial. Os projetos apre-

sentam um plano de inovação integra-

do para as principais microrregiões,

promoção de possíveis parcerias entre

instituições. No Estado, o programa é

gerenciado pelo Instituto Euvaldo Lodi

- IEL/SC, entidade do Sistema FIESC.

Cerca de 370 empresas, 20 universi-

dades e centros de pesquisa, dentre

outras instituições de SC serão bene-

ficiadas pelos projetos. Mais informa-

ções: (48) 3231-4119.

A Senior, uma das maiores desenvolve-

doras de softwares de gestão do Brasil,

localizada em Blumenau (SC), aumentou

no ano passado, seu volume de negócios

em 14%, chegando a R$ 400 milhões.

Segundo o diretor de Mercado, Hermí-

nio Gastaldi, a empresa deve investir só

em 2012, em pesquisa e desenvolvimen-

to, R$ 24 milhões, além de outros R$ 2,3

milhões em capacitação (cerca de 20%

a mais que no ano anterior). A ideia dos

gestores da empresa é repetir os bons

resultados e crescer mais 20%, chegan-

do aos R$ 480 milhões.

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20 abri l2012

Bons resultados

Inadimplência do consumidor

Emprego cresce

Rota da Inovação

NO MÊS DE FEVEREIRO A INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR BRASILEIRO NOVAMENTE TEVE ALTA,

DESSA VEZ FOI DE 0,97%, COMPARADO COM O MÊS DE JANEIRO, SEGUNDO ESTUDOS DO SERVIÇO

DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO - SPC BRASIL - E DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE DIRIGENTES LOJIS-

TAS. NO ENTANTO A PESQUISA TAMBÉM REVELOU UMA QUEDA DE 5,71% NAS VENDAS A PRAZO.

Segundo pesqui-sas do Cadastro Geral de Empre-go e Desempre-go - CAGEB, em fevereiro o Brasil criou 150.600 novos empregos formais. Este crescimento é considerado sa-tisfatório, mesmo sendo menor que o número de fevereiro do ano passado. No Estado de Santa Catarina, os seto-res que mais se destacaram com novos empregos foram a indústria de transforma-ção (9.375), a administração pública (3.812), os serviços (2.673) e a agro-pecuária (727).

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22 abri l2012

capa

A TODA PROVA

Oano de 2011 não foi dos melhores para a indústria têxtil brasileira. Dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção - ABIT mostram que o setor teve queda de 14%, devido, princi-

palmente, ao impacto da alta do algodão e da concorrência com produtos importados. Mas os números não impressionam quem está à frente das marcas catarinenses. Segundo os gestores de empresas, a ideia para re-cuperar qualquer perda é investir forte no mix de produtos e apostar na confiança do mercado brasileiro.

EMPRESAS TÊXTEIS CATARINENSES INVESTEM EM NOVOS PRODUTOS A FIM DE ESPANTAR QUALQUER FANTASMA DE CRISEmanoela hoffmann

Em Santa Catarina está localizado o segundo maior

polo têxtil do Brasil. No Estado estão fixadas 14% das

empresas do segmento e, entre elas, centenárias e

potentes corporações que fazem diferença no cenário

nacional. Mas o desafio dessas gigantes é continua-

rem competitivas em face de um novo mercado onde

só os fortes sobrevivem. Para Ulrich Kuhn, presidente

do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do

Vestuário – Sintex, apesar da dificuldade que o setor

vivencia, é certo que o mercado encontrará o equilíbrio,

uma das dicas é planejar a produção de acordo com a

tendência econômica. “Cabe a nós todos planejar a pro-

dução tendo em vista o que o consumidor espera adqui-

rir no futuro. Cada vez mais conceitos como o da moda

ecológica, o consumo sustentável, inovações e rapidez

devem estar presentes na nossa gestão”, destaca.

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Entre os maiores problemas apontados por quem

coordena as corporações estão o descompasso en-

tre a carga tributária e a produção e os encargos

trabalhistas. De acordo com Ulrich o drama vivido

pelo setor é o mesmo em todas as escalas na indús-

tria brasileira, refere-se à carga tributária elevada

demais se comparada a de outros países emergen-

tes. Ele diz que uma redução de custos é um dos fa-

tores que auxiliariam as empresas continuarem com

projeções crescentes. “A carga tributária brasileira

é exagerada e quanto maior forem os elos produti-

vos, maior a carga”, afirma.

No caso do setor têxtil os impostos começam com o

algodão, o fio, o tecido, vai para confecção até che-

gar aos acabamentos finais. Ao todo, entre as taxas

diretas e indiretas que incidem em uma peça de rou-

pa, existe um percentual de 53% de impostos no va-

lor final do produto. Ao comprar R$ 100 em roupas,

o consumidor está pagando R$ 53 só de impostos.

O presidente também afirma que reduzir os custos

vinculados aos salários é uma medida necessária

em um setor intensivo de mão de obra como é o

vestuário. “Vamos continuar insistindo para que isso

seja feito de uma forma justa, sem tirar de um lado

e cobrar de outro, como propõe atualmente o Plano

Brasil Maior”, comenta.

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24 abri l2012

capa

CARGA TRIBUTÁRIA PREJUDICA O SETOR

O Sintex, que completou

60 anos em fevereiro,

representa cerca de 4,5 mil empre-

sas, que empregam

aproximada-mente 65 mil trabalhado-res diretos, em 18 mu-

nicípios.

AO TODO, ENTRE AS TAXAS DIRETAS E INDIRETAS QUE INCIDEM EM UMA PEÇA DE ROUPA, EXISTE UM PERCENTUAL DE 53% DE IMPOSTOS NO VALOR FINAL DO PRODUTO. AO COMPRAR R$ 100 EM ROUPAS, O CONSUMIDOR ESTÁ PAGANDO R$ 53 SÓ DE IMPOSTOS.

Ulrich Kuhn, presidente do Sintex

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26 abri l2012

capa

COMPETITIVIDADE E CRESCIMENTO

Mesmo com os entraves que ainda prejudicam o

crescimento das empresas no Brasil, Ulrich aponta

uma alta no setor têxtil (cama, mesa e banho) em

termos de produção de 6% em 2012.

Mas algumas empresas almejam muito mais. A cen-

tenária Companhia Fabril Lepper, de Joinville (SC),

por exemplo, não teme as estatísticas ruins do ano

anterior e está com uma meta ambiciosa para este

ano. Segundo Gabriela Maria Carneiro de Loyola,

vice-presidente da companhia, a empresa preten-

de alcançar um incremento de faturamento para

2012 de pelo menos 30%. Em 2011 a empresa fatu-

rou R$ 121 milhões.

A explicação para tanto otimismo é a aposta da

Lepper no mix de produtos cada vez mais diversi-

ficado, com foco na classe econômica. “Somos a

maior especialista em licenciamento para cama e

banho no Brasil, com mais de 50% do portfólio vol-

tado ao público infantil, o que corresponde a mais

de 600 produtos licenciados”, afirma Gabriela. Nes-

te ano, a companhia deve apostar também em pro-

dutos como almofadas decorativas e kits infantis.

“Na linha Lepper a marca aposta em produtos 100%

algodão, enxovais para bebês e uma linha nova de

cozinha”, adianta.

Para a vice-presidente o que faz da indústria têxtil

catarinense uma potência nacional é a experiência

de mercado. “Claro que isso não garante o sucesso,

mas ajuda com o know-how para enfrentar os pro-

blemas”, afirma.

Fortemente exportadora, a indústria

Têxtil e do Vestuário de Santa Catarina vendeu ao exterior, em 2011, US$ 176 milhões, sendo 5,9% do total exportado pelo

Brasil. O Estado é o maior exporta-dor do País de roupas de toucador/

cozinha, de tecidos atoalhados de algodão, fitas de fibras sintéticas

ou artificiais; tecido e feltro e camisetas de malha, etc.

(Dados Fiesc)

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27

O QUE FAZ DA INDÚSTRIA TÊXTIL CATARINENSE UM POTÊNCIA NACIONAL É A EXPERIÊNCIA DE MERCADO. CLARO QUE ISSO NÃO GARANTE O SUCESSO, MAS AJUDA COM O KNOW-HOW PARA ENFRENTAR OS PROBLEMAS”

Gabriela Maria Carneiro de Loyola, vice-presidente da Lepper

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O setor de vestuário não sentiu os ares da que-

da de produção, segundo o presidente do Sintex.

Por outro lado não tem projeção de crescimen-

to para 2012. De qualquer forma as empresas pa-

recem estar preparadas para variar e interagir

com o mercado.

Sinônimo de evolução quando o assunto é vestuário,

a Marisol, com sede em Santa Catarina, mas unidades

fabris nos estados do Ceará e Rio Grande do Sul, apos-

ta em franquias, novos projetos e divisões de negócios

para continuar de vento em polpa.

Recentemente a empresa apresentou à imprensa seu

relatório anual com nada mais, nada menos que um

faturamento bruto em 2011 de R$ 568,9 milhões. Se-

gundo Giuliano Donini, presidente da Marisol, a força

da empresa está em um conceito que ultrapassa a ideia

de vestuário e ganha uma forma conceitual. “Queremos

vestir o corpo e a alma das pessoas”, disse.

A aposta do grupo para driblar qualquer maré baixa são

marcas diferenciadas, divididas em duas unidades de

negócios – Consumo e Premium. A primeira com um

valor de mercado mais competitivo, voltado à classe

econômica, abrangendo marcas como Marisol, Baby-

sol, Criativa e Mineral. A segunda mais elaborada, que

abrange as marcas Pakalolo, Rosa Chá, Lilica Repilica e

Tigor T. Tigre, as duas últimas carros-chefes da empre-

sa. Todas com lojas e franquias espalhadas por todo o

território nacional.

Dentre as novidades de 2012, apontadas por Giuliano,

está um projeto piloto de produção de calçados. “Ainda

está em fase de estudo, mas estamos acreditando que

dará certo”, afirma.

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28 abri l2012

capa

NOVOS PROJETOS E NOVOS NEGÓCIOS

A região do Vale do

Itajaí e Norte catarinense

destacam-se no segmento

têxtil bem como no de confecções.

Neste último acrescenta--se também

a região Sul.(Dados Fiesc)

QUEREMOS VESTIR O CORPO E A ALMA DAS PESSOAS “Giuliano Donini, presidente da Marisol

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internet

INTERNET AUXILIA PROFISSIONAIS A CRIAREM REDE DE CONTATOS E IDENTIFICAREM NOVAS OPORTUNIDADESkamila schneider

São estas tecnologias que permitem ao especialista in-

tegrar vida pessoal e trabalho, com mobilidade total.

Além de proporcionar o acesso a informações em

tempo real, elas são as responsáveis por possibilitar

um contato praticamente ilimitado com as pessoas.

É por isso que a internet tornou-se um instrumento

indispensável para quem deseja ampliar sua rede

de networking. O termo não se limita à web, mas

é inegável que o desenvolvimento da rede gerou

muitas mudanças na maneira de pensar os relacio-

namentos sociais.

As próprias ferramentas de contato social demons-

tram claramente a facilidade que é se relacionar pela

web: atualmente, é possível encontrar redes sociais

específicas para quem procura um emprego ou

oportunidade de negócio, por exemplo.

De acordo com Anderson, o principal benefício

trazido por estas ferramentas é a possibilidade de

interagir e dialogar com pessoas do mundo todo,

criando conexões que talvez não fossem possíveis

da maneira “tradicional”.

O especialista explica que é importante perceber que

utilizar a web para construir relações não substitui o

contato presencial, mas sim o potencializa. A inter-

net torna-se uma mediadora: por meio dela, empre-

sas e profissionais adquirem informações uma sobre

as outras e procuram por interesses comuns.

“Um profissional precisa estabelecer conexões com

suas relações profissionais e potenciais no mercado.

É lá que está o seu cartão de visita, o seu perfil, seus

objetivos, suas ações, contribuições e realização. Se

você não está presente hoje na teia global, você ‘não

existe’, isso é péssimo para a sua imagem e identi-

dade”, destaca Anderson.

Estar conectado é fundamental. Pessoal ou profissionalmente, as re-lações mediadas pela internet avançam, amplificam-se e atingem grandes patamares. O mundo está conectado. E Anderson de An-

drade, CEO da A2C agência de iDeias, sabe tão bem disso que transformou sua rotina em uma verdadeira “vitrine digital”. Há qualquer momento e em qualquer lugar, é possível encontrar o profissional, com seus inseparáveis smartphone, tablet e notebook em mãos.

CONTATO VIRTUAL

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internet

Que investir em uma rede de networking na internet

traz muitos benefícios, não há dúvidas. Oportuni-

dades de emprego, intercâmbio de conhecimentos,

rodadas de negócios: tudo pode ser gerado na web,

através de alguns “cliques”.

Mas, assim como na “vida real”, o sucesso depende

mesmo da maneira como o profissional utiliza as

ferramentas que tem. Para a planner da Exit Co-

municação Estratégica, Samantha Tavares, antes

de tudo, é primordial entender quais são e como

funcionam os instrumentos que se adequam aos

objetivos do profissional.

A especialista explica que, quando mal utilizadas,

estas ferramentas podem criar um efeito contrá-

rio e denegrir a imagem do profissional, ao invés

de ajudá-lo. Um bom exemplo são as redes sociais

mais “pessoais”, como o Facebook ou Twitter, que

acabam incentivando o usuário a misturar sua vida

pessoal à profissional. Segundo ela, não é que isso

seja ruim, mas pode se tornar um problema se a pes-

soa não souber se conter na hora de compartilhar

suas impressões. “O maior erro que um profissional

pode cometer é falar da empresa em que trabalha,

contar algo de cabeça quente ou falar sem pensar”,

destaca a especialista. Na internet o usuário sempre

está passível de monitoramento, tanto da empresa

atual, quanto das futuras oportunidades de trabalho.

Segundo Samantha, ter o cuidado de analisar e

repensar o conteúdo que compartilha é um ponto

positivo para qualquer profissional. “É questão de

bom- senso. Assim como você não fala sobre algu-

mas coisas para todo mundo, espalhando aos quatro

ventos, nem tudo deve ser colocado na rede”.

Para evitar embaraços, o melhor mesmo é tentar

limitar o conteúdo de cunho pessoal às redes que

têm esse objetivo, pensando na mesma premissa

para o conteúdo profissional. Neste caso, aconse-

lha Samantha, o mais acertado é criar sua rede de

networking em redes como o LinkeIn, restritas ao

relacionamento profissional.

Estudo da consultoria Challenger,

Gray and Chrismas

indica que o networking é

visto como a maneira

mais eficaz de buscar a recolocação profissional,

seguido pela participação em

redes sociais.

32

O Brasil é o quarto País do mundo com o maior número de negócios conectados: 70% das empresas brasileiras utilizam redes sociais como fonte de comunicação, indica a KPMG Internacional.

ERROS E ACERTOS NA REDE

Anderson de Andrade, CEO da A2C agência de iDeias.

É IMPORTANTE POSSUIR UMA IDENTIDADE E UM PERFIL MUITO VISÍVEIS, DEIXANDO QUE AS PESSOAS CONHEÇAM O QUE VOCÊ FAZ, SEM SE TORNAR UM INTRUSO”

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FERRAMENTAS DIGITAIS

Algumas ferramentas são indispensáveis na

hora de criar uma rede eficiente de networking

digital. Conheça algumas delas:

LINKEDIN: Maior rede profissional do

mundo. Mais de dois milhões de empresas possuem páginas na rede e mais de 150 milhões

de profissionais utilizam a ferramenta.

SKYPE:Permite a interação via texto,

áudio e vídeo de maneira eficaz, podendo ser utilizado como telefone. Atualmente, possui

mais de 35 milhões de usuários.

GOOGLE TALK: Possibilita a realização de

conferências de áudio e vídeo, transferência de arquivos e a

integração com o Gmail, e-mail que já tem 350 milhões

de usuários.

FACEBOOK:

Com mais de 840 milhões de usuários ativos, o Facebook recebe 250 milhões de fotos

diariamente e é acessado por 425 milhões usuários

via mobile*.

TWITTER: O microblog já possui mais de 465 milhões cadastros.

Em todo o mundo são publi-cados 175 milhões de tweets

por dia e criadas 11 novas contas por segundo*.

PLAXO: É uma agenda inteligente que armazena contatos

de mais de 40 milhões de pessoas e atualiza auto-

maticamente os dados dos usuários interligados.

*Dados da empresa InfographicLabs

NETWORKING NAS EMPRESAS

No caso das empresas, o ambiente digital pode

auxiliar, principalmente, na disseminação de sua

imagem e marca. É uma ótima maneira de en-

contrar profissionais e parceiros de negócios que

estejam alinhados com os valores do negócio.

De acordo com Anderson, é fundamental que

as empresas busquem se conectar as redes em

que estão os seus clientes, potenciais clientes,

parceiros, fornecedores e stakeholders, criando

conteúdo relevante e atrativo para aqueles que

irão avaliar a marca.

Pois, o especialista destaca que saber onde estão as

principais oportunidades depende muito de conhe-

cer o seu público. Ele afirma que a melhor forma de

realizar este trabalho é por meio do monitoramento

e do diálogo com os próprios clientes. “Assim, será

possível alinhar a mensagem da empresa e conse-

guir o engajamento das pessoas.”

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internet

Opte por utilizar somente redes sociais que realmente irão faci-litar a sua vida pessoal e profis-sional. A gestão de muitas redes demanda tempo e dedicação.

34

Trace um breve plano com objetivos, interesses, valores pessoais, propósito de vida, intenções profissionais, currículo e foco.

DESENVOLVA SUA REDE DE NETWORKING NA WEB

A partir destas reflexões, busque por canais que se relacionem com os seus interesses. Pode ser um website, canal de vídeos, blog, slideshare ou até a inserção em redes sociais específicas.

Procure testar as ferramentas, sentir o ambiente, acompanhar o conteúdo lá divulgado, perceber o nível de intera-ção. Tudo isso irá ajudà-lo a compreen-der a ferramenta e assim começar a tornar-se relevante dentro dela.

Crie uma “etiqueta” na web, pois tudo o que você compartilha estará relacionado ao seu nome. “As empresas acompanham o perfil dos profissionais na rede”, explica Sa-matha. “Na internet, a disseminação é muito rápida e tudo fica registrado por muito tempo”.

“Tenha em mente que muitas vezes o seu interesse pode tornar-se referência em determinada área e isso exigirá que você crie e compartilhe conteúdo relevante”, ressalta Anderson.

Busque amigos, familiares, colegas e ex-colegas de trabalho, ex-colegas de estudo, clientes e todas as pessoas que puderem auxiliar na procura por novas oportunidades.

“Suas conexões, relações, comunidades que você partici-pa, comentários e assuntos que dissemina, refletem muito a sua personalidade e o seu caráter. Por isso é necessário definir o objetivo da sua presença digital e social com equilíbrio”, destaca Anderson.

2 3

4

5

Peça a opinião de quem está próximo sobre como está sua apresentação e imagem na web. A visão de outra pes-soa pode auxiliar a reconhecer falhas.

Tente misturar o mínimo possível da vida pessoal com a profissional, e pense muito nas coisas que disser sobre a vida profissional. Existem casos de profissionais desligados de empresas devido ao conteúdo publicado em redes sociais.

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finanças

PLANEJAMENTO FINANCEIRO AINDA É A MELHOR MANEIRA DE CONTROLAR OS RENDIMENTOS E ESTAR PREPARADO PARA CONTRATEMPOSkamila schneider

ONDE ESTÁ ODINHEIRO?

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“O planejamento financeiro estabelece o direcionamen-

to dos investimentos, definindo a busca e o uso de re-

cursos para atingirem-se os objetivos definidos nos pla-

nos táticos do planejamento empresarial, sempre com

uma visão de futuro”, define o consultor de empresas,

Heraldo Pantaleão Filho.

Segundo ele é o planejamento que aponta os cami-

nhos pelos quais a empresa deve trilhar. Ele permite

antever os excedentes e as necessidades financei-

ras, além de otimizar as operações de maneira a

gerar mais rentabilidade ao negócio. “É o mapa da

mina”, resume o especialista.

Segundo o professor de finanças do Ibmec, Vinicius

Brandi, outra importante função do planejamento é evi-

tar que a empresa seja pega de surpresa em situações

inesperadas. A premissa é simples: analisar todos os

percalços financeiros que o negócio pode enfrentar du-

rante sua trajetória e criar soluções para contorná-las.

“Quando são consideradas todas as possibilidades, é

possível pensar previamente nas melhores alterna-

tivas, com tempo, de maneira mais ponderada, sem

esperar a situação acontecer inesperadamente para

tomar uma decisão”, diz.

Tantos benefícios tornam o planejamento financeiro cru-

cial para qualquer negócio, independente de tamanho,

setor ou tempo de mercado, afirma o especialista. Em

um mercado tão competitivo, quanto mais eficiente é a

gestão financeira, mais rápida é a chegada até a mina.

Só quem conhece a fundo os processos financeiros de uma empresa sabe quanto cuidado é necessário para controlar o dinheiro. Investi-mentos, capital de giro, custos, vendas, resultados: somadas, estas

operações criam um enorme fluxo financeiro que, quando mal administrado, pode resultar em muitos contratempos.

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finanças

CRIANDO O PLANEJAMENTO

Desenvolver um planejamento financeiro depende

de muitos fatores específicos como tamanho, seg-

mento, ciclo de vida e estratégias do negócio. Ainda

assim, de maneira geral, existem detalhes que po-

dem ser levados em conta e que auxiliam na cons-

trução de um plano mais congruente.

De acordo com Heraldo, a viabilidade do negócio é

o primeiro ponto que precisa ser observado. Para

isso, é preciso responder a uma questão central: a

demanda do produto e o resultado atendem às ne-

cessidades de remuneração do investidor e dos in-

vestimentos? Além disso, é importante observar as

políticas de estocagem, de prazos de compras de

bens e serviços e os créditos disponíveis para buscar

um equilíbrio do ciclo financeiro. É a análise destes

dados que irá gerar uma visão mais ampla da em-

presa, permitindo a criação de um plano adequado.

“Somente um planejamento financeiro indicará ante-

cipadamente as necessidades, permitindo a tomada

de medidas em tempo viável para solver os proble-

mas financeiros”, afirma.

No caso das micro e pequenas, outro fator simples

pode fazer toda a diferença na hora de bolar um

planejamento eficaz: o período. Segundo Brandi, de

modo geral, os planejamentos de longo prazo se tor-

nam inviáveis para empresas menores, pois dificul-

tam previsões mais assertivas.

“Para as pequenas empresas, costuma-se recomen-

dar dois anos como um prazo satisfatório, sempre

acompanhando as previsões, reavaliando o planeja-

mento e atualizando-se com base nos dados de mer-

cado”, recomenda Vinícius.

Nas grandes empresas, o

planejamento financeiro é

uma importan-te ferramenta

de governança corporativa,

facilitando a pres-tação de conta aos acionistas.

PARA MANTER AS FINANÇAS EM DIA...

- Buscar obter lucro das

operações de compra,

produção e vendas e pro-

gramar os investimentos;

- Investimentos em bens

imobilizados como cons-

truções, máquinas, equi-

pamentos e veículos de-

vem ser feitos com recur-

sos de longo prazo;

- Planejar as ações e re-

alizar um controle para

certificar-se de que os pa-

drões utilizados no plane-

jamento estão sendo exe-

cutados de acordo com as

previsões;

- Em longo prazo, gerar

recursos do próprio in-

vestimento para pagar os

recursos utilizados na sua

implantação, sem prejudi-

car os valores investidos

no capital de giro, viabili-

zando as operações.

38

OS CENÁRIOS PRECISAM SER REALISTAS, SEM INFLUÊNCIA DE NENHUM VIÉS. ÀS VEZES AS EMPRESAS ESQUECEM QUE CENÁRIOS PESSIMISTAS PODEM OCORRER” Vinicius Brandi, professor de finanças do Ibmec

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ERROS FINANCEIROS MAIS

COMUNS E COMO EVITÁ-LOS

- Falta de clareza sobre o papel

do planejamento financeiro

Boa parte das empresas não entende que o planeja-

mento financeiro é um instrumento de decisão e contro-

le orçamentário. É natural que as empresas acreditem

que pagar ou receber contas e buscar recursos é mera

atribuição de um profissional da área financeira. De

acordo com Heraldo, é importante perceber que, “sem

um instrumento adequado, o setor financeiro só irá ad-

ministrar as consequências das políticas e decisões to-

madas nas demais áreas da organização”.

- Desvio de recursos gerados pelas operações

É comum nas micro e pequenas empresas o dono/

gestor do negócio utilizar recursos da empresa

para sanar dívidas pessoais, o que pode levar a

empresa a uma situação de insolvência (incapaci-

dade de pagar as próprias dívidas). Vinícius explica

que problemas assim podem ser evitados estabe-

lecendo uma remuneração fixa para cada um dos

sócios e reforçando a separação do fluxo de caixa

por meio do planejamento.

- Otimismo excessivo em

relação a cenários futuros

É comum as empresas possuírem uma visão muito

otimista em relação ao futuro, sem considerar os per-

calços que podem aparecer no caminho. “Os cenários

precisam ser realistas, sem influência de nenhum viés.

Às vezes as empresas esquecem que cenários pessi-

mistas podem ocorrer”, destaca Vinícius. Conhecendo

os problemas que o negócio está sujeito é mais fácil se

preparar para enfrentá-los adequadamente.

- Contrair uma dívida para pagar outra

Na hora do aperto, muitas empresas recorrem aos

empréstimos para amenizar suas dívidas, se sujeitan-

do aos juros onerosos dos bancos e comprometendo

a rentabilidade do negócio. Por isso, a primeira regra

é não contrair uma dívida para pagar outra. Mas, se

não houver solução, Heraldo aconselha a busca por

credores parceiros da organização, os stakeholders.

“Eles ‘entendem’ melhor a situação da empresa, espe-

ram receber seus haveres e negociam de forma menos

cruel”, explica.

Buscar o auxílio de profissionais ou instituições de apoio ao empreendedor é uma ótima maneira de garantir um planejamento mais confiável e seguro.

OS ASPECTOS OPERACIONAIS E AS SITUAÇÕES FINANCEIRAS SÃO IDÊNTICAS EM QUALQUER TAMANHO DE EMPRESA. TODAS PRECISAM DE PLANEJAMENTO”Heraldo Pantaleão Filho, consultor de empresas

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gestão

EMPRESA CATARINENSE CRIA PROJETO PARA INCENTIVAR A INOVAÇÃO ENTRE SEUS PROFISSIONAIS E GESTORESkamila schneider

Desde 2010, quando a empresa desenvolveu o novo

planejamento estratégico, o tema inovação foi colo-

cado como meta prioritária. O objetivo era desen-

volver um programa permanente de incentivo à ino-

vação, enraizado na cultura da organização, conta o

gerente de pesquisa e desenvolvimento da Softplan/

Poligraph, Marcos Florão.

Foi com o auxílio da Fundação Certi, de Florianópo-

lis, que a ideia começou a tomar forma. Para chegar

ao modelo adequado, o projeto passou por uma série

de testes que envolviam dinâmicas internas. Foram

criadas 19 versões conceituais antes da versão final.

Todo este trabalho resultou no Programa Ideias em

Ação, lançado em fevereiro deste ano.

Apesar de novo, o programa já apresentou resulta-

dos surpreendentes: segundo Marcos, que coordena

o projeto, logo nas primeiras horas após o lançamen-

to oficial a empresa já havia recebido mais de 100

propostas inovadoras, partindo dos colaboradores.

O engajamento dos profissionais que integram a

Softplan/Poligraph foi a prova final de que a inicia-

tiva tem futuro, já que todo o programa é baseado

na troca de ideias. Podemos resumi-lo como um

brainstorm em nível organizacional: a empresa apre-

senta temas relevantes ao seu cotidiano e os profis-

sionais respondem sugestões para melhoria destes

processos. “Os colaboradores são estimulados, em sua

capacidade criativa, a propor ideias que atendam a es-

tas demandas”, explica o coordenador de projetos de

inovação da Fundação Certi, Alexandre Takeshi Ueno.

“Esse processo de construção é livre, em que natural-

mente os colaboradores interagem entre si, nos corre-

dores, na hora do almoço, durante as reuniões e mes-

mo durante o trabalho, com seus insights”.

As ideias apresentadas pelos profissionais passam

por uma avaliação e as sugestões selecionadas são

Se investir em inovação é necessário nos dias atuais, podemos dizer que tornar a inovação parte da cultura da empresa é fundamental. Inserir este pensamento tão a fundo na organização pode até ser

um processo difícil, mas traz benefícios inegáveis. A empresa catarinense Softplan/Poligraph é um ótimo exemplo disso: a empresa levou a ideia tão a sério que acabou criando, em parceria com a Fundação Certi, um projeto tão inovador quanto a sua vontade de inovar.

VEM DE DENTRO!

40

Segundo pesquisa da consultoria

francesa Glo-bal Approach

Consulting - GAC apro-

ximadamente 76% das

30 maiores empresas que atuam no Bra-sil pretendem

investir em inovação em 2012.

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41

transformadas em soluções, sendo implementadas

de acordo com a ordem de prioridades.

Para Alexandre, o diferencial da iniciativa está no

fato de que ela foi pensada para atender às neces-

sidades da empresa, adequada à sua realidade. E,

partindo desta premissa, o objetivo central tornou-se

gerar resultados de valor tanto para a organização,

quanto para seus profissionais e clientes. “As em-

presas precisam compreender que não existem so-

luções padrões para inovação, sempre haverá uma

forma adequada a sua realidade de negócio. É neste

processo que se cria o valor para a empresa, fazer

com que ela e suas particularidades possam estar

preparadas para gerar ações que induzam resulta-

dos de sucesso no mercado”.

Durante o desenvolvimento do Programa Ideias em

Ação, ficou claro que sua maior ferramenta seria

também seu maior desafio: as pessoas. Para que o

processo colaborativo de geração de ideias funcio-

ne, é antes necessário incentivar os profissionais a

compartilharem suas percepções, e nem sempre é

fácil conseguir este engajamento.

Segundo o analista Rafael Lessa, que participou

da fase de implantação do projeto, em qualquer

processo novo a resistência é natural: as pessoas

costumam ter dificuldades em expor ideias, ou por

introversão, ou por acharem que sua ideia não tem

valor, ou ainda por acreditarem que não ganharão

nada ao contribuir.

Para driblar estas limitações, a Softplan/Poligraph

criou um “atrativo a mais” para os profissionais: um

sistema de recompensas que contabiliza pontos às

ideias selecionadas. Quanto mais fases a ideia “so-

brevive”, mais pontos são somados ao profissional,

que depois pode utilizá-los em estabelecimentos co-

merciais credenciados à empresa.

Em 2012, a previsão é destinar R$ 6 bi em projetos do Finep (contra R$ 4,7 bi em 2011). A meta do governo é ampliar o investimento em inovação e tecnologia para 1,8% do PIB até 2015.

divulgação softplan/foto fernando wil ladino

Para Marcos Florão, coordenador do projeto, para ser bem sucedida uma empresa não pode inovar ocasio-nalmente, é preciso criar um fluxo contínuo de inovações

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gestão

pessoas está mais relacionado à origem (criação de ideias), mas tam-bém é fundamental nas demais fases, pois elas integrarão o processo como um todo e serão ferramentas para a detecção de falhas.

MECANISMOS DE INOVAÇÃOPor serem estruturas complexas, as empresas precisam trabalhar muito mais do que o conceito de inovação para que ele seja inserido na cultura da organização. Segundo Bárbara Silvana Sabino, mestre em administração e consultora da Sabino Comunicação, existem três mecanismos que, somados, resultam no processo de inovação. Veja no esquema abaixo o papel de cada um:

42

1Este é o “plano de fundo” do processo. Por meio dele, a empresa pode conhecer a potencialida-

de dos colaboradores e fazer com que se sintam envolvidos no desenvolvimento do negócio. Este mecanismo deve preparar gestores para uma ges-tão participativa e democrática. Já em relação aos subordinados, deve ser usado no desenvolvimento de capacidades individuais e na criação de um entorno favorável à expressão de ideias.

Criada em 1984, a Fun-

dação Certi - Centros de

Referência em Tecnologias

Inovadoras - completou, em 2011, 27 anos

de atuação em prol da

inovação. Por meio de proje-tos e serviços

direcionados à pesquisa tec-

nológica e suas vertentes, a

entidade apoia empresas no

desenvol-vimento de

novos produtos e processos,

buscando sem-pre a inserção de novas tec-

nologias. Hoje, a Fundação

Certi é formada por oito centros

de referência em inovação que auxiliam empresas e instituições na geração

de soluções inovadoras.

APOIO À INOVAÇÃO

2 Bárbara explica que estudiosos de referência trabalham com a ideia de

que a gestão da inteligência está mais ligada a visão de futuro e monitoração do ambiente, para captação de infor-mações para todos os níveis organi-zacionais. Sendo assim, mesmo sendo um processo semelhante à gestão do conhecimento, a gestão da inteligência realiza uma avaliação do conhecimento antes de compartilhá-lo, tornando-a mais importante para a inovação.

3 “Há duas fases para a inovação, uma na área de pesquisa (ciência, laboratórios) e outra com face capitalista

(comercialização, marketing)”, afirma Bárbara. “Estas fases são: (1) a invenção ou geração de ideias e (2) conversão da ideia em negócio. Ou seja, inovação = invenção + comercialização”. Conforme a consultora, o processo de inovação se divide em quatro fases: origem, desenvolvimento, gestão e difusão. O papel das

O resultado foi positivo e, além de se sentirem parte

importante da organização, os profissionais têm suas

ideias reconhecidas e valorizadas. “Os profissionais

tem ideias o tempo todo, são eles que fazem parte da

criação e manutenção dos produtos, que conhecem

os problemas e resultados. Então, o que é preciso é

canalizar as ideias para que elas possam ser discu-

tidas e transformadas em ações”, descreve Rafael.

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entrevista

A PROMA, CONSTRUTORA INSTALADA EM JARAGUÁ DO SUL, É REFERÊNCIA PARA O MERCADO CATARINENSE DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Mercado Brasil - A Proma está completando

duas décadas de atuação no mercado catari-

nense. Como a empresa está hoje, após este

longo percurso?

Paulo Obenaus - Acredito que ao longo destes

20 anos acumulamos experiências e geramos cre-

dibilidade no mercado. Ao alcançar este marco, o

sentimento é de estar cumprindo, de forma ética e

responsável, o objetivo determinado há 20 anos, e

o nosso propósito maior é continuar escrevendo a

nossa história com passos firmes, buscando novos

desafios para serem superados e a humildade de

aprender sempre.

MB - Durante esse período, quais foram as

maiores conquistas e os maiores desafios que

a empresa enfrentou?

PO - Momentos muito importantes marcaram nossa

trajetória. Destacamos a construção do Residencial

Amaryllis, um condomínio com cinco edifícios de

apartamentos, a Construção do edifício Amaran-

thus, com maior área construída na cidade, a busca

e a conquista de espaço para a construção no lito-

ral catarinense (Balneário de Piçarras), a realização

da sede do Centro Empresarial de Jaraguá do Sul,

que serve de modelo de associativismo para o Bra-

sil. Também a execução da Arena Jaraguá, uma das

mais modernas praças de esporte multiuso do Brasil,

que foi um dos maiores desafios da nossa equipe.

Além do concurso para a elaboração do projeto e

posteriormente a execução de um dos mais moder-

nos residenciais de Jaraguá do Sul e região.

MB - O setor de construções evolui continua-

mente no Brasil. Como manter a empresa com-

petitiva em meio a um mercado concorrido?

PO - Buscando e oferecendo conhecimento ao mer-

cado, por meio de um mix de produtos que possam

ser reconhecidos pelos clientes como inovadores.

MB - A busca pela inovação é algo fundamental

em qualquer setor atualmente. Na sua opinião,

Empreendimentos inovadores e sustentáveis”. Esses são os objetivos da empresa, que completa duas décadas no mercado catarinense. Um dos sócios, Paulo Onebaus, em conversa com a revista Mercado Brasil,

fala sobre o segredo do sucesso, dos desafios enfrentados e do trabalho para manter a empresa no topo.

HISTÓRIA DE SUCESSO

44

Hoje, a Pro-ma possui

49 empre-endimentos

residen-ciais, 19

empreen-dimentos

industriais e sete

empreen-dimentos

comerciais. Além de

240.000 m² construídos

e/ou em execução.

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como uma empresa deve encarar a inovação?

PO - Inovação tecnológica deve estar inserida no

DNA das empresas, faz a diferença para estar atu-

ante e competitivo no mercado cada vez mais dis-

putado. O mercado identifica muito bem as empre-

sas que investem em programas de qualidade, em

processos e materiais, para tanto, é necessário estar

presente nas principais feiras mundiais, cursos, es-

pecializações, mestrado e até doutorado.

MB - Nas últimas décadas, a sociedade passou

uma mudança de perspectiva e o tema susten-

tabilidade se tornou um grande desafio das

empresas. No mercado de grandes empreen-

dimentos, em especial, como este novo olhar

modificou a maneira de as empresas criarem

seus produtos?

PO - Sustentabilidade é o tema do momento na ca-

deia produtiva da construção civil. Entretanto temos

que avaliar quem usa esta ferramenta como marke-

ting e as empresas que efetivamente utilizam técni-

cas e soluções voltadas à sustentabilidade do meio

ambiente, que muitas vezes são pequenas ações

como reservar a água da chuva, áreas verdes so-

bre lajes, ou técnicas mais apuradas como o uso da

energia solar.

MB - Qual é o segredo para uma empresa alcan-

çar o sucesso?

PO - Penso que o respeito e o compromisso com o

cliente é um fator determinante, bem como dar im-

portância para a formação, saúde e segurança do

trabalhador.

MB - Quais são os planos para esta nova fase

que a Proma inicia? Como a empresa vislum-

bra os próximos anos?

PO - As empresas devem estar sempre atualizadas

com o mercado atendendo uma demanda cada vez

mais exigente. A Proma procura

sempre inovar tanto em produ-

tos quanto em processos

e desta forma crescer e

ampliar o seu mercado

de atuação.

45

AS EMPRESAS DEVEM ESTAR SEMPRE ATUALIZADAS COM O MERCADO ATENDENDO UMA DEMANDA CADA VEZ MAIS EXIGENTE”

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Teve início, no final de março, o Ci-

clo MPE 2012, iniciativa da Câmara

Brasileira de Comércio Eletrônico –

Câmara e-net que tem como objeti-

vo orientar novos empreendedores

no desenvolvimento de negócios na

internet. Este ano o projeto traz no-

vas parcerias com a Escola de Eco-

nomia da Fundação Getúlio Vargas

- FGV, que deve resultar na formação

de um Centro de Estudos da Econo-

mia Digital, e com o BNDES, com a

criação de linhas de crédito voltadas

ao pequeno e médio empresário de

negócios digitais. O Ciclo MPE che-

ga a Santa Catarina em julho, com

workshops em Florianópolis, dia

5, e Joinville, dia 26. Além de SC,

o projeto irá oferecer treinamen-

tos em São Paulo, Rio de Janeiro,

Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia,

Minas Gerais, Pará, Mato Grosso,

Alagoas, Amazonas, Maranhão, Cea-

rá, Rio Grande do Norte, Pernambuco,

Paraíba, Tocantins e Distrito Federal.

Desde 2004, o Ciclo MPE já atendeu

mais de 25 mil empreendedores.

abri l2012

As micro e pequenas empresas brasi-

leiras foram responsáveis pela criação

de 203.152 vagas formais de trabalho

em janeiro e fevereiro deste ano. No

período, três em cada quatro trabalha-

dores foram contratados em empresas

com no máximo 99 funcionários. So-

mente em fevereiro, 107 mil profissio-

nais foram contratados com carteira

assinada em empresas com até 99 fun-

cionários, o equivalente a 71,5% dos

empregos formais gerados no mês.

Para se ter ideia do avanço, janeiro e

fevereiro do ano passado resultaram,

juntos, em 66% das vagas com cartei-

ra assinada. Segundo o diretor-técnico

do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos,

as MPE contribuem para aumentar a

distribuição de renda no Brasil e para

consolidar a nova classe média do País.

As informações foram obtidas por meio

da análise feita pelo Sebrae a partir de

dados do Cadastro Geral de Empregados

e Desempregados – Caged, do Ministé-

rio do Trabalho.

Mais empregos

micro e pequenasportalmercadobrasil.com.br

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O Sebrae irá promover, en-tre os dias 18 e 20 de abril, o Seminário Internacional sobre Peque-nos Negócios, que irá discutir temas que impactam as micro e peque-nas empresas. O evento acontece em São Paulo (SP)e tem entre os convidados o prêmio Nobel de economia Paul Krugman e o ex-minis--tro Delfim Netto, além de empresários e pesquisadores. O seminá-rio receberá cerca de 300 convidados do Sebrae e terá cinco mesas temáticas, onde serão discutidos o ambiente legal e político das MPE, desafios e oportuni-dades, com-petitividade, sustentabilida-de, inovação e perspec-tivas futuras.

Seminário sobre as MPE

Negócios na internet

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O Sebrae premiou as dez empre-

sas vencedores do MPE Brasil

2011 – Prêmio de Competitividade

para Micro e Pequenas Empresas.

A iniciativa, que tem por objetivo

reconhecer o empenho de micro e

pequenas empresas na gestão de

qualidade, avalia práticas de ges-

tão em oito categorias e dois des-

taques: turismo; serviços; serviços

de tecnologia da informação; ser-

viços de saúde; agronegócios; co-

mércio; educação; indústria; des-

taque em responsabilidade social;

e destaque em inovação. A edição

2011 do MPE Brasil recebeu mais

de 58 mil inscrições, sendo que

143 empresários disputaram a edi-

ção nacional. Os empreendimentos

premiados foram avaliados por 66

examinadores voluntários. Confira

os vencedores:

Destaque em Responsabilidade Social

Segvida - Ponte Nova (MG)

Destaque em Inovação

Lacerta Consultoria Ambiental - de Salvador (BA)

Categoria Turismo - Hotel de Lençóis – Lençóis (BA)

Categoria Serviços - Megasult - Francisco Beltrão (PR)

Categoria Serviços de Tecnologia da Informação

Accion – Sistemas para Excelência em Gestão – Maringá (PR)

Categoria Serviços de Saúde

Clínica Dr. Schuch Diagnóstico por Imagem -

Cachoeira do Sul (RS)

Categoria Agronegócios - Agroindustrial Extrema - Pureza (RN)

Categoria Comércio

Roval Farmácia de Manipulação - João Pessoa (PB)

Categoria Educação - Escola Técnica Dama – Canoinhas (SC)

Categoria Indústria

Supera Componentes – São Paulo (SP)

Prêmio de competitividade Escola japonesa

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A escola Bunka Fashion College poderá abrir unidade no Brasil. Yoshio Kakishi-ma, relações internacionais da entidade, e a responsável pelo departamento de tecnologia e moda da ins-tituição, Keiko Togashi, partici-param do último Encontro Nacio-nal da Carteira da Indústria da Moda (evento promovi-do pelo Sebrae) e avaliaram a possibilidade de trazer a Bunka Fashion College para o País. A escola japonesa de design com fama mundial foi criada em 1919 e já formou mais de 280 mil estilistas.

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abri l2012

artigo

50

Comida quente, bebida gelada e gente bonita. Se

eu estivesse falando de algum evento social,

não precisaria de muito mais do que isso para que

a festa fosse um sucesso. Mas ao avaliarmos um

investimento em um evento corporativo, a preocu-

pação deve ser outra. O marketing de eventos não

é mais visto pelos profissionais da área como uma

medida emergencial, um segundo plano ou simples-

mente uma obrigação. Esta ferramenta de comuni-

al e se com os recursos disponíveis é possível reali-

zar algo do nível desejado, sem acabar se tornando

um “mico”. Muito importante também é entender

qual o retorno esperado. Denomina-se institucional

o evento que possui foco no fortalecimento da ima-

gem da marca e evento promocional, o que visa a

comercialização imediata de produtos/serviços. Os

formatos são diversos, para cada fim as empresas

podem definir por realizar, patrocinar ou participar

FOLIA ORGANIZADA

* Taciane Nitsche é Jornalista, especializada em marketing e eventos corporativos.

Taciane Nitsche*

UM EVENTO DE SUCESSO É AQUELE QUE FAZ COM QUE O ASSUNTO DENTRO DO CARRO DO CLIENTE, AO VOLTAR PARA CASA, SEJA AS QUALIDADES DO ACONTECIMENTO E NÃO AS GAFES COMETIDAS

cação propõe uma interação

mais desafiadora do que as

oferecidas pelas mídias co-

muns: o contato direto e pes-

soal com o público alvo.

O poder vai além do “social”.

Ela gera, se bem planejada e

executada, uma imagem fa-

vorável (goodwill) da marca

perante seus clientes, pros-

pects, sociedade e órgãos

públicos, podendo ainda di-

minuir barreiras geradas por

fatos negativos ocorridos no

de uma confraternização,

um lançamento, congres-

so, feira, seminário, pa-

lestra, reuniões, fóruns,

enfim, tudo vai de acordo

com a estratégia.

Um evento de sucesso é

aquele que faz com que o

assunto dentro do carro

do cliente, ao voltar para

casa, seja as qualidades

do acontecimento e não as

gafes cometidas. É sempre

bom lembrar também que

mercado devido a problemas com produtos, situa-

ções ambientais e culturais.

Como toda a comunicação, o evento deve ter um ob-

jetivo. Antes de elaborá-lo é preciso avaliar se esta

ferramenta é a adequada, se a oportunidade é a ide-

planejamento, organização, execução e avaliação

imediata são etapas fundamentais de uma ação

completa e que se descartar qualquer uma destas

fases, pode acarretar em um fracasso com direito a

brinde entre os convidados.

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abri l2012

Inspirada na mais rica e influente cida-

de do planeta, a Dudalina foi buscar em

Nova York as referências para a cole-

ção inverno 2012. O cinema, a moda,

o comportamento e o estilo de vida

nova-iorquino foram retratados com

maestria na estação mais charmosa do

ano. Para completar a magia transmi-

tida pela Big Apple, o modelo america-

no Tommy Dunn personifica a imagem

do Homem Dudalina na campanha da

marca. Entre as novidades, camisas

confeccionadas com o puro algodão

doppioritorto - wrinklefree - que dis-

pensa o ato de passar - mantém este

homem alinhado e elegante o tempo

todo. Além do tricoline em algodão

egípcio compaceasyiron, a marca tam-

bém utiliza o cetim super neste mesmo

algodão na linha Sport, e traz detalhes

em composês na linha Fashion. A mo-

delagem slimfit continua em voga e

reitera o bom gosto e o charme do ho-

mem contemporâneo.

mercado & marketingportalmercadobrasil.com.br

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Coleção Nova York

Novidades de Páscoa

Vem aí a Expogestão

EM 2012, A LACTA INVESTE 70% A MAIS DE SUA VERBA DE MARKETING PARA CELEBRAR OS 100 ANOS DA

MARCA. ENTRE AS NOVIDADES, ESTÁ O OVO DE PÁSCOA CELEBRAÇÃO, QUE REÚNE EM UM ÚNICO PRO-

DUTO CINCO SABORES DE CHOCOLATE DAS MARCAS BIS, SONHO DE VALSA, LAKA, DIAMANTE NEGRO E

AO LEITE. A EMPRESA FABRICOU 27 MILHÕES DE OVOS DE PÁSCOA EM 2012, DOIS MILHÕES A MAIS DO

QUE NO ANO PASSADO, COMPONDO UM PORTFÓLIO DE 57 OPÇÕES PARA OS CONSUMIDORES.

O Congresso, reali-zado de 13 a 15 de junho, mais uma vez sinaliza tendências e une o pensamento à prática da gestão empresarial. Uma das atrações será o diretor de marke-ting para mercados emergentes da Nike USA, Arturo Nunez, que estará pela pri-meira vez em uma palestra no Brasil. Arturo abordará um dos desafios mais inquietantes para organizações de todos os portes na atualidade: O Futuro do Branding. Outro confirmado e inte-grante do painel em-presarial do evento é Vicente Assis, Country Manager da McKinsey no Brasil e líder de prática de Operações da América Latina. Mais informações: expogestao.com.brd

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Com uma linguagem bem humorada, a nova campanha

da Unimed Santa Catarina criada pela agência 9mm, de

Florianópolis (SC),tem como foco as pequenas empre-

sas. Até junho, os consumidores poderão acompanhar

na televisão, em revistas e jornais, nas mídias virtuais

e nas emissoras de rádio do Estado os criativos co-

merciais. A campanha integra ainda materiais gráficos,

como banners, displays e folders. Para embalar a histó-

ria de três empresas diferentes, os jingles divertidos nas

emissoras de rádio são apresentados cada um com

estilo de música diferente: rap, samba e sertanejo. O

rap embala o exemplo da loja de ferragens, o samba

narra a alegria dos funcionários de um pet shop ao

saber que terão o plano de saúde e o sertanejo conta

a história do Armazém. No hotsite desenvolvido espe-

cialmente para a campanha eupossoterunimed.com.br

estão os materiais produzidos e todos os detalhes da

Unimed Santa Catarina.

A descolada marca catarinense Liverpool Camise-

tas investe forte na campanha outono/inverno 2012.

Aos poucos a grife, que já é xodó entre algumas

personalidades da MTV e roqueiros pelo Brasil a

fora, ganha ainda mais projeção em todo o País.

Hoje, são em torno de 60 destacando-se as capi-

tais da Região Sul – Porto Alegre, Florianópolis e

Curitiba, São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG). Se-

gundo os proprietários da marca, só na temporada

de verão foram comercializadas em torno de 25 mil

peças. Um dos destaques da marca é a

personalização, que alcança as faixas etárias

mais diversas. A nova coleção foi separada em

micro-coleções baseadas em bandas, artistas,

personalidades polêmicas e figuras tipicamente

norte-americanas e a cosmopolita Nova Iorque

foi o cenário ideal da campanha da marca

que ao que tudo indica, em breve deve inter-

nacionalizar seu produto. Mais informações:

facebook.com/useliverpool

Rap e bom humor

Fora do País

Boom em 2012A AGÊNCIA LOVERS, DE JOINVILLE (SC), TEM SEUS PROJETOS RENOVADOS PARA 2012. NOVOS PROFISSIONAIS FORAM

CONTRATADOS EM MARÇO E A AGÊNCIA ESTÁ BUSCANDO MAIS DUAS PESSOAS PARA ÁREA DE CRIAÇÃO. A AGÊNCIA

REPATRIOU O DIRETOR DE ARTE RODRIGO FERREIRA DEPOIS DE UMA TEMPORADA DE OITO ANOS NOS ESTADOS UNIDOS.

A DIREÇÃO DE ATENDIMENTO AGORA CONTA COM A EXPERIÊNCIA DE JOSÉ ANGELO OURIVES, QUE TRAZ CURRÍCULO

GRANDES AGÊNCIAS DO SUDESTE DO PAÍS. MAIS INFORMAÇÕES: LOVERS.ART.BR

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Conteúdo segmentadoA Kaiser investe em opções diferentes de marketing. Na funpage da marca no facebook os consumidores encontram conteúdo produzido exclusiva-mente para cada região do Brasil, com assuntos que fazem parte do uni-verso masculino. A cerveja, que faz parte do portfólio da Heineken, utiliza a mídia social para atualizar informações e enviar postagens personalizadas sobre as plataformas da marca. A novidade é assinada pela F.Biz e o conte-údo é resultado de uma parceria com o blog Papo de Homem.

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A FG Empreendimentos, de Balneário

Camboriú (SC), pretende iniciar a cons-

trução do maior prédio do país ainda nes-

te ano. O Infinity Coast terá 66 andares e

quase 240 metros de altura. O projeto já

foi aprovado pela prefeitura de Balneário

Camboriú. As obras devem começar em

agosto e o prédio abrigará apartamen-

tos de alto padrão e salas comerciais.

Só em 2012, a empresa, criada há nove

anos pelo empresário catarinense Fran-

cisco Graciola, deve faturar na casa dos

R$ 210 milhões. Segundo o empresário,

além do mega empreendimento Infini-

ty, a FG planeja um outro edifício ainda

maior, de 80 andares, cujo projeto está

em elaboração. A construtora também

estuda a entrada em outros polos de

Santa Catarina, como Joinville, e Curiti-

ba, a capital paranaense.

A linha NOTCH desenvolvida para a M De-

sign, nova linha da Mannes, pela Metro-

quadrado Arquiterura, de Joinville (SC),

mistura inovação e beleza. Trata-se de

um mobiliário híbrido: um misto de sofá e

de fornecedor de energia. Na novidade

apresentada, os assentos são suspensos

do chão. O sofá high tech também se ca-

racteriza pelas linhas retas e discretas,

conferindo elegância aos estofados.

Os braços e encostos possuem um

desenho mais espesso na base, mas

estreitam-se no topo como se fossem

entalhes. Esse detalhe permite que o

usuário possa utilizar os braços tam-

bém como encosto, deitando-se con-

fortavelmente sobre as almofadas que

parecem estar soltas despojadamente,

mantendo a atmosfera de lar ao mes-

mo tempo em que inova com recursos

para lá de tecnológicos. Mais informa-

ções: mannes.com.br

mercado & construçãoportalmercadobrasil.com.br

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Maior prédio do Brasil

Sofá high tech

Mostra Casa CorA edição catarinen-se da Casa Cor, o maior evento de arquitetura, deco-ração e paisagismo da América Latina, abre as portas ao público de 1º de maio a 10 de junho no antigo hotel do mirante da Lagoa da Conceição, em Flo-rianópolis. A mostra seguirá o tema na-cional “Moda. Estilo. Tecnologia” e deve receber um público de mais de 26 mil pessoas, segundo as expectativas dos organizado-res. Neste ano, 63 profissionais entre arquitetos, desig-ners, decoradores e paisagistas serão responsáveis por 42 ambientes distribu-ídos em 2.800 me-tros quadrados de exposição. O evento terá um importante espaço dedicado à gastronomia, com a presença do café Empório Mineiro, restaurante La Piadina Cuccina Italiana, Wine Bar Zahil Wine & Piadi-neria e o Empório La Piadina. Mais informações: casacor.com.br

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A Sabiá Residencial é uma incorporadora paulista

focada exclusivamente no mercado habitacional. Em

apenas cinco anos, a Sabiá lançou mais de 3.000

unidades residenciais, com valor de mercado su-

perior a R$ 500 milhões, e outras 12.000 unidades

já estão em desenvolvimento para serem ofertadas

nos próximos três anos, somando mais de R$ 1 bi-

lhão em receitas totais. O novo passo da construtora

é o investimento de R$ 5 milhões em Joinville (SC).

No momento, a empresa lança seu mais novo em-

preendimento, o Glória Park Residence. O condo-

mínio na maior cidade de Santa Catarina traz um

conceito diferente de condomínio clube, inspirado

nos prédios de Saint Tropez, com paisagismo, área

de lazer e arquitetura inovadora. O crescimento do

potencial econômico e social da cidade fez com que

a construtora escolhesse a cidade para seus novos

projetos, que em cinco anos devem somar um in-

vestimento de até R$ 25 milhões no município.

O sistema possibilita a otimização de materiais, menos

custos e menor tempo. E por fim, o que pode ser ain-

da mais importante, a redução no impacto ambiental.

A preocupação com o sustentável começa no projeto.

Com departamento de projetos próprio, a Hahne faz os

cálculos e o desenvolvimento pensando em menos da-

nos ao meio ambiente. No canteiro de obras o uso de

poliestireno expandido, composto de material recicla-

do, reduz o volume de concreto e armadura. O isopor

é composto por resíduos que normalmente iriam ficar

no meio ambiente. “Utilizamos somente o volume ne-

cessário de concreto e aço. Depois a laje é preenchida

com isopor feito de material reciclável”, complementa

o engenheiro Rui Hahne. O sistema de formas, próprio

da Hahne, assegura uma laje nivelada sem necessida-

de de se fazer um contrapiso para receber material de

acabamento. O formato como a obra é desenvolvida

reduz até 40% o número de pilares e vigas, diminuindo

a emissão de CO2 no ambiente. Outra novidade é que

a construtora desenvolveu escoramentos metálicos. A

utilização de metal e fibra de vidro torna as formas reu-

tilizáveis e ecologicamente corretas. Só neste processo,

uma obra de 500 m2 deixaria de derrubar aproximada-

mente 50 árvores, lembrando que esta árvore levará 25

anos para atingir o tamanho ideal de corte.

Construções sustentáveis

Inspirado em Saint Tropez

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Paralelamente ao CONCARH acontece a 22ª EXPOCARH (Exposição Catari-nense de Produtos e Serviços de Recursos Humanos), destina-da à exposição de produtos e serviços da Gestão de RH.Já está confirma-da a presença das empresas: Alexandre Jaques, Back, DP Empresarial, Editora Bicho Esperto, Eleva Consultoria em Recursos Humanos, Fundação Fritz Mül-ler, Komkorp, Nova Era, Risa Refeições, União Saúde, Senior Sistemas, Sesi, Va-gas e Webfopag.Empresas interessa-das em participar da EXPOCARH deverão entrar em contato: abrhsc.org.br / [email protected] / (48) 3028-6778 / (48) 8414-6778.

abri l2012 56

publieditorial

ABRH-SC - Associação Brasileira de Recursos Humanos / Seccional Santa Catarina - Rua Samuel Heusi, 463, Sala 813 - Centro - Itajaí/SC - CEP: 88301-320 - (47) 3348-6004 www.abrhsc.org.br - [email protected]

César Souza, um dos experts brasi-

leiros em estratégia empresarial,

gestão e liderança, estará presente no

CONCARH (Congresso Catarinense de

Recursos Humanos) 2012, que aconte-

ce nos dias 17 e 18 de maio, no Teatro

Carlos Gomes, em Blumenau. O evento

é promovido pela ABRH-SC com co-par-

ticipação da ABRH Blumenau e traz uma

proposta centrada na equação: PESSO-

AS: ÷ = x SIMPLES ASSIM.

O consultor irá presidir a Palestra Magna

de Abertuda do CONCARH 2012. Souza

fundou e preside a Empreenda, empresa

de consultoria que desenvolve de forma

customizada projetos de estratégia e inú-

meros programas de desenvolvimento de

líderes. Tem 20 anos de experiência como

executivo e é um dos palestrantes mais

requisitados do Brasil.

“Vou abordar o tema da NeoGestão de

Pessoas e o papel do NeoRH. Uma das

principais provocações que farei será

sobre como uma empresa pode mon-

tar uma ‘Fábrica de Líderes’ em todos

os níveis”, contou Souza.

Para ele o papel do RH mudou muito nos

últimos anos. O NeoRH, como o consultor

define este novo profissional, seria uma

espécie de RH 3.0, empreendedor, muito

diferente do RH garantidor de infraestru-

tura ou mesmo do RH estratégico.

Segundo Souza, não há segredos para o

bom desempenho das pessoas nas em-

presas, porém, poucos conseguem atin-

gí-lo. “O principal segredo todo mundo já

sabe, mas poucos conseguem praticar:

dispor de líderes inspiradores capazes

de oferecer causas que tenham signifi-

cado para as pessoas. O papel do RH é

ajudar a identificar, desenvolver, além

de engajar líderes competentes em todos

os níveis, não apenas no topo”.

Souza destacou ainda que não há com-

plicação na gestão e no RH de uma em-

presa, mas sim situações mais delicadas

e complexas que outras. “A força dos

líderes inspiradores e bem sucedidos re-

side na simplicidade. Rumos claros, bom

grau de autonomia, flexibilidade, foco,

transparência, sinceridade, confiança,

são atributos que criam um clima de sim-

plicidade e assertividade”, completou.

O CONCARH é destinado aos profis-

sionais que atuam com Gestão de Pes-

soas, empresários, líderes e gestores

de RH. A expectativa é que 600 profis-

sionais participem do Congresso. Para

mais informações sobre o evento ou

para se inscrever, basta acessar o site

abrhsc.com.br.

CÉSAR SOUZA FALA SOBRE SUA PARTICIPAÇÃO NO CONCARH 2012CONSULTOR IRÁ CONDUZIR A PALESTRA MAGNA DE ABERTURA DO EVENTO, NO DIA 17 DE MAIO

EXPOCARH

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portalmercadobrasil.com.br

advogado, mestre em Relações Internacionais e especialista em Direito do Trabalho. Sócio do Gouvea dos Reis [email protected]

lex

Murilo Gouvêa dos Reis

A Confedera-ção Nacional do Comércio ajuizou Ação Direta de In-constitucionalidade 4.742 no Supremo Tribunal Federal, com pedido de liminar para sus-pender os efeitos da Lei 12.440/2011, que criou a Certi-dão Negativa de Débito Trabalhista - CNDT, tornando obrigatória sua apresentação pelas empresas interes-sadas em participar de procedimentos licitatórios. A CNDT é um certificado de que a empresa não tem débitos para com empregados e tem validade de seis meses. ADI 4.742 ADI 4.716

A cultura ambiental deve ser preventiva e não meramente repara-

tória de danos ao meio ambiente. Com base nesse entendimento,

a 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região negou, na úl-

tima semana, recurso movido pela Prefeitura de Balneário Camboriú

(SC) e manteve sentença que anulou o Decreto municipal 5.878/2010.

O colegiado também determinou que seja convocada uma audiên-

cia pública para estabelecer os critérios de composição do Conselho

Gestor da Área de Proteção Ambiental da Costa Brava. AC 5003317-

27.2010.404.7208/TRF

O juiz federal João Pedro Gebran Neto, convocado para atuar no

Tribunal Regional Federal da 4ª Região, negou, recurso da Bunge

Fertilizantes e confirmou a decisão que condenou a empresa a

pagar, juntamente com a Chemoil International e a Genesis Na-

vigation, indenização de R$ 20 milhões pelo derramamento de

ácido sulfúrico do navio M/T Bahamas no canal de acesso ao Por-

to de Rio Grande (RS). AGIN No 0001947-23.2012.404.0000/RS

Empresas pagarão por desastre ecológico no RS

TRF-4 manda município de SC fazer audiência pública

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ADI é ajuizada contra Cer-tidão Nega-tiva de Débito Trabalhista

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let’s go to market

* Renato A. Machado é diretor executivo da Market Growing, consultoria especializada no desenvolvimento e na otimização de estratégias para entrada ao mercado. marketgrowing.com.br [email protected]

Aestratégia de canais normalmente é desen-

volvida como um esforço para a redução dos

custos de vendas. A redução do custo de vendas

raramente corresponde à realidade. A amplitude

e o alcance de um canal e sua habilidade para in-

fluenciar o processo de decisão de uma venda é que

devem ser compreendidos. Em uma situação em

que se percebe a influência do canal é o fator mais

importante ao processo de vendas, os custos reais

zer. Este retorno pode ser medido de várias formas,

com resultados tangíveis, assim como intangíveis.

Como exemplo, muitos estudos têm medido a in-

fluência do canal sobre o processo decisório do

cliente, como sendo superior a 75%. Isto significa

que o canal é responsável ou influencia diretamen-

te a decisão do cliente em mais de 75% das opor-

tunidades de vendas. No entanto, a influência da

medição é ligeiramente intangível porque não pode

O PODER DA INFLUÊNCIA DO CANAL

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Renato A. Machado*

NUNCA SERÁ POSSÍVEL A UMA EMPRESA EXPANDIR SUA INFLUÊNCIA DE VENDAS DE FORMA TÃO AMPLA E ATINGINDO O NÍVEL QUE PODE SER ALCANÇADO ATRAVÉS DE UM CANAL

de um canal muitas vezes surpre-

endem quando comparados aos

canais de venda direta.

Independente da expansão apre-

sentada por uma força direta de

vendas, nunca será possível a

uma empresa expandir sua influ-

ência de vendas de forma tão am-

pla e atingindo o nível que pode

ser alcançado através de um ca-

nal. Existe também um ponto de

retração do retorno sobre o in-

vestimento, quando uma empresa

tenta atingir todos os seus clien-

ser quantificada diretamente.

Por outro lado, a terceirização

de funções críticas de vendas,

como crédito, armazenamento,

serviços, instalação, satisfação

do cliente e suporte podem ser

quantificados e são itens facil-

mente mensuráveis. De qualquer

forma, os controles e o ROI são

ferramentas importantes para as

decisões finais quanto à imple-

mentação.

Será que a estratégia de expan-

são mercadológica internacional

tes e com total amplitude.

Uma vez que uma empresa reconheça os custos en-

volvidos na introdução de um canal, todos envolvi-

dos passam a compreender de forma mais clara o

retorno real do investimento que um canal pode tra-

através de franquias ou filial para um fabricante

que não possua uma marca global pode dar cer-

to? Deveríamos contar com a influência dos canais

nestes novos mercados? Será que o canal poderá

ajudar a fortalecer sua marca?

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consumoportalmercadobrasil.com.br

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Visual super-retrôA Samsung resolveu fazer uma releitura de uma das suas mais tradicionais câmeras e criou a NX200 RS, mantendo os recursos modernos e dando ao equipamento um estilo retrô. A câmera possui sensor 20.3 MP, produz vídeos em Full HD 1080p e visor Amoled de três polegadas. Além disso, é equipada com estabilizador de ima-gem, permite ao usuário tirar fotos em 3D ou em modo panorama, possui filtros inteligentes e suporta lentes iFunction 2.0.Mais informações: samsung.com

A fabricante de periféricos Genius inovou e

trouxe ao mercado o primeiro mouse sem

fio do mundo sem bateria. O DX-ECO possui

um supercapacitor, capaz de manter o

aparelho funcionando o dia todo com apenas

uma carga rápida. Sua vida útil também me-

rece destaque, podendo ser recarregado até

100 mil vezes. O mouse ainda é equipado

com 800 e 1600 dpi e é desenvolvido para

funcionar em quase todas as superfícies,

graças ao sensor óptico BlueEye.

Mais informações: geniusnet.com

SEM FIO E SEM BATERIA

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Já pensou deixar seu smartphone embaixo da

água por 30 minutos? Agora isso é possível. A

Panasonic criou o Eluga, um smartphone a prova

d’água que suporta até um metro de profundida-

de. Com apenas 103 gramas e 7,8 milímetros de

espessura, o Eluga possui sistema Android e traz

como diferenciais a tecnologia NFC embarcada,

que permite a realização de pagamentos sem o

toque, e a possibilidade de ser usado como con-

trole remoto de aparelhos da Panasonic.

Mais informações: panasonic.com

CELULAR À PROVA D’ÁGUA

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gestão de empresas

* Professores da Fundação Dom Cabral, 5ª melhor escola de Negócios do Mundo. A Fundação Fritz Müller é a associada da Fundação Dom Cabral no Estado de SC.

O desafio da Gestão nas Empresas Familiares.

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Maria Teresa Roscoe, Lívia Lopes Barakat, Mozart Pereira dos Santos*

À MEDIDA QUE OS NEGÓCIOS CRESCEM E A FA-MÍLIA AMADURECE, ALGUMAS QUES-TÕES PRECISAM DE ENCAMINHAMENTO

N as empresas familiares nos deparamos com

pessoas que iniciaram seus negócios com in-

tuito de contribuir para o desenvolvimento das fa-

mílias e da sociedade. Na fase inicial possuem uma

forte identificação com o setor, fruto de um interesse

pessoal ou necessidade.

À medida que os negócios crescem e a família amadu-

rece, algumas questões precisam de encaminhamento:

como estruturar os negócios para garantir a qualidade

pretendida pelos sócios e exigida pelo mercado? E como

Dom Cabral nos dedicado a desenvolver programas em

parceria com várias famílias, com objetivo de contribuir

para o desenvolvimento dos membros para que saibam

buscar seu espaço e atuem de forma alinhada com os

valores e as políticas das famílias e das empresas.

Para os que se encontram à frente dos negócios pode

parecer distante a necessidade de inclusão dos demais

sócios. Familiares não atuantes na gestão, por sua vez,

quando não envolvidos de alguma forma no entendi-

mento sobre seu papel e no conhecimento sobre os

atrair profissionais capazes de se identi-

ficarem com a missão da organização?

Na dimensão das famílias proprietárias

há questões como o interesse pelos ne-

gócios dos familiares; as possibilidades

de destaque em seu campo de atuação;

a legitimidade de se influenciar ou não

as escolhas dos filhos. É natural que

certa inquietação em alguns períodos

ocorra em cada um dos sistemas: fa-

mília, empresa e propriedade, mas é

resultados podem se sentirem excluí-

dos, levando a ruído nas relações. Na

busca por uma estruturação adequada

os dirigentes, por vezes, veem à frente

necessidade de definição de uma estru-

tura de governança capaz de contribuir

para o desenvolvimento dos negócios.

Os mais jovens, impulsionados a se

alinharem com as tendências de mer-

cado possuem papel importante neste

processo. O equilíbrio da contribuição

importante que seja impulsionadora de processos de

desenvolvimento que levem a escolhas capazes de

contribuírem para o fortalecimento das pessoas, dos

negócios e das famílias.

Somos procurados por sócios apreensivos quanto ao

futuro profissional dos filhos. Nossa recomendação é de

que haja um esforço organizado a fim de conhecer me-

lhor cada membro das famílias - interesses, formação,

identificação com os negócios -, considerando o estágio

de desenvolvimento de cada um. No que diz respeito à

formação das famílias empresárias, temos na Fundação

deles com o que há de mais novo no negócio, aliado a

experiência dos que estão há mais tempo nas organiza-

ções, é um poderoso ingrediente ao alinhamento com o

mercado. A busca por um posicionamento estratégico e

planejamento do desenvolvimento dos negócios, clarifi-

cação da estrutura, organização e preparação do corpo

profissional das empresas, contando com equipes com

formação diferenciada, tem sido capaz de contribuir de

forma significativa para o crescimento e a geração de

resultados diferenciados. Como vocês se encontram em

relação a estes aspectos?

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“Ainda estou lendo a biografia do Steve Jobs, mas com a correria do dia a dia, tenho lido capítulos salteados.No entanto, pelo que já li do livro e das críticas publicadas, tenho certeza que irei gostar. O último livro que li e me marcou foi ‘A Semente da Vitória’, de Nuno Cobra, que sem dúvida alterou o meu dia a dia, com ajustes de hábitos e rotinas, a exemplo, o exercício.”

Em “O X da Questão”, Eike Batista

narra sua trajetória como empre-

endedor, relembrando desde os

tempos de estudante universitário

até os dias atuais. Desde os maio-

res sucessos até os erros come-

tidos, Eike apresenta seu ponto

de vista sobre como empreender.

O livro fala ainda da visão 360

graus, referência no Grupo EBX,

e mostra que o valor de uma em-

presa se reflete no bem-estar da

comunidade em que atua.

Inspirando-se em grandes líderes

da história, Jonathan Gifford apre-

senta ideia para motivar os gesto-

res a colocarem em prática seus

objetivos e decisões, acabando

com as incertezas. O autor obser-

va o comportamento e as ações

dos líderes da história e lista oito

competências fundamentais em

um líder, exemplificando cada

uma com três grandes nomes,

como Martin Luther King, George

Washington e Nelson Mandela.

Quebrar a rotina, explorar as no-

vidades, ter iniciativa para mexer

no sistema. São estas as ações

que o especialista Seth Godin,

considerado por muitos o maior

nome do marketing dos Estados

Unidos, considera fundamentais

no dia-a-dia dos profissionais.

Em “Quebre as regras e reinven-

te”, Godin aponta maneiras de

traçar o próprio caminho, tendo

iniciativa para ir além daquilo que

foi determinado.

A semente da vitória

O X da QuestãoGrandes líderes da história

Quebre as regras e reinvente

estanteportalmercadobrasil.com.br

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Walter Silva Koerich, diretor da Woa Empreendimentos Imobiliários

Autor: Nuno CobraEditora: Senac São Paulo - 223 Páginas - R$ 36

Autor(es): Eike BatistaEditora: Primeira Pessoa160 páginas – R$ 23,90

Autor(es): Jonathan GiffordEditora: Gente280 páginas – R$ 50

Autor(es): Seth GodinEditora: Agir 120 páginas – R$ 26,90

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portalmercadobrasil.com.br

abri l 2012

agenda

Curso Gestão da Produtividade em Escritórios de Engenharia e ArquiteturaPeríodo 7 a 8 Local Bourbon São Paulo Business Hotel - Av. Dr. Vieira de Carvalho, 99 - Vila Buarque, São Paulo (SP)Informações (11) 2626-1594

Curso Supervisão de equipe de vendasPeríodo 16 a 17Local ADVB - Rua Nereu Ramos, 19 – 2° andar – Centro, Florianópolis (SC)Informações advbsc.com.br

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17 a 195ª Feira Internacional de Tecnologia EducacionalLocal Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi, São Paulo (SP)Informações interdidatica.com.br

24 a 2813ª Feira Internacional da Indústria da IluminaçãoLocal Expo Center Norte - Pavilhão Branco e Verde, São Paulo (SP)Informações expolux.com.br

26 a 2813ª Feira Nacional de FranquiasLocal Centro de Eventos Fiergs, Porto Alegre (RS)Informações feiradefranquias.com.br

13° Feira Nacional de Franquias - Local Centro eventos Fiergs, Porto Alegre (RS)É uma oportunidade para as pessoas que querem abrir seu próprio negócio. Ela acontece em Porto Alegre, no centro eventos Fiergs, dos dias 26 a 28 de Abril. Conta com palestras para orientar o visitante sobre o funcionamento das franquias. A feira também abre opor-tunidade para investimento nos segmentos de cosméticos, perfumaria, vestuário, alimentação, telefonia, beleza e estética, informática, idiomas, bijuterias, óticas, lazer e esportes, imóveis, turismo, serviços, calçados e acessórios, e bebidas, livrarias, cafeteria, sorveterias, e serviços automotivos.

3° Feira e Congresso Internacional de Tecnologias AmbientaisLocal Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi, em São Paulo (SP) Além de promover um encontro com os profissionais da área, troca de experiências e discussão sobre fatores econômicos e legais da sustentabilidade no Brasil, a 3ª Feira e Congresso Internacional de Tecnologias Ambientais, traz novas tendências do mercado, apresen-tação de sistemas, equipamentos, tratamento e correção de impactos ambientais nos setores: Saneamento, Resíduos Sólidos, Energia, Ar e Solo. A feira acontece nos dias 22 a 26 de maio.

Os Processos de Venda e a sua Interface com a PNLPeríodo 16 a 19Local Cejas, Jaraguá do Sul (SC)Informações (47) 3275-7017

Curso: Formação de supervisores e líderes industrialPeríodo 17/04 a 31/05Local CGE, São Bento do Sul (SC)Informações acisbs.org.br

Rede Sociais para negóciosPeríodo 24 a 26Local Rua Nossa Senhora da Conceição, 30CEP: 88062-015 - Lagoa da Conceição, Florianópolis (SC)Informações (48) 3232-0185

ABRIL CURSOS E OFICINAS

7 a 1028º Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em SupermercadosLocal Expo Center Norte, São Paulo (SP)Informações feiraapas.com.br

8 a 113ª Feira de Tecnologias para a Indústria TêxtilLocal Centro de Convenções de Goiânia, Goiania (GO)Informações feiratecnotextil.com.br

22 a 263ª Feira e Congresso Internacional de Tecnologias AmbientaisLocal Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi, São Paulo (SP)Informações ambientalexpo.com.br

MAIO CURSOS E OFICINAS

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