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FACULDADE DO CENTRO LESTE ELIONALDO DE OLIVEIRA CRUZ MELHORIA DE PRODUTIVIDADE PORTUÁRIA COM MUDANÇAS DE LAYOUT: CASO DO COMPLEXO PORTUÁRIO DA VALE SERRA 2016

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FACULDADE DO CENTRO LESTE

ELIONALDO DE OLIVEIRA CRUZ

MELHORIA DE PRODUTIVIDADE

PORTUÁRIA COM MUDANÇAS DE

LAYOUT:

CASO DO COMPLEXO PORTUÁRIO DA

VALE

SERRA

2016

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ELIONALDO DE OLIVEIRA CRUZ

MELHORIA DE PRODUTIVIDADE

PORTUÁRIA COM MUDANÇAS DE

LAYOUT:

CASO DO COMPLEXO PORTUÁRIO DA

VALE

Monografia apresentada ao Curso de

Pós-graduação em MBA em Logística,

da Faculdade do Centro Leste, como

requisito parcial para obtenção de título

de Especialista em Logística.

Orientador: Prof. Erico Colodeti Filho,

MSc.

SERRA

2016

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AGRADECIMENTOS

Agradeço em primeiro lugar a Deus por ter me dado saúde e condições financeiras

para concluir meu curso.

Em especial agradeço ao coordenador Erico Colodetti pela orientação deste trabalho.

Agradeço a todo o corpo de professores que fizeram parte do currículo do MBA em

Logística

Por fim meus agradecimentos também se estendem entre os colegas de classe que

muito contribuíram através de troca de conhecimentos e compartilhamento de

informações no decorrer do desenvolvimento das matérias.

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“Não somos culpados pelo mundo que encontramos ao nascer. Mas precisamos,

na medida de nossas possibilidades, fazer alguma coisa pelo mundo que está

sendo construído (ou destruído). E que será herdado aos que hão de vir.”

Gilberto Cotrim

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.............................................................................................

.......10

1.1 CONTEXTO..........................................................................................................10

1.2 SITUAÇÃO POBLEMA.......................................................................................11

1.3 OBJETIVOS DA PESQUISA..............................................................................12

1.3.1 OBJETIVO GERAL .........................................................................................12

1.3.2 Objetivos específicos...........................................................................................12

1.3.3 Justificativa.........................................................................................................12

2 REVISÃO DE LITERATURA..............................................................................12

2.1 INTRODUÇÃO....................................................................................................12

2.2 LOGISTICA..........................................................................................................13

2.2.1 O superporto e seu impacto nas operações portuária de Vitória...................14

2.2.2 Alguns responsáveis dentro de uma área portuária........................................14

2.3 LAYOUT................................................................................................................17

2.4 ESTOQUE..............................................................................................................18

2.5 PRODUÇÃO PORTUARIA................................................................................19

2.6 GARGALOS. NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIA.............................................20

3 METODOLOGIA.....................................................................................................21

3.1 INTRODUÇÃO......................................................................................................21

3.2 METODOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA................................22

3.2.1 |Levantamento de dados para o estudo.............................................................22

3.2.2 Classificação da pesquisa...................................................................................22

3.2.3 Pesquisa exploratória........................................................................................23

4 RELATO DE CASO...............................................................................................23

4.1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................23

4.2 A EMPRESA VALE NO ES.................................................................................23

4.2.1 Demanda atual....................................................................................................24

4.3 TGL......................................................................................................................25

4.4 EMPRESA TRANSPETRO E SUAS OPERAÇÕES........................................26

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4.5 RESPOSTAS DA TRANSPETRO.......................................................................27

4.6 MUDANÇAS DE LAYOUT E SEUS IMPACTOS NA PRODUTIVIDADE

PORTUARIA.................................................................................................................30

CONCLUSÃO................................................................................................................31

REFERENCIA...............................................................................................................32

LISTA DE FIGURAS

Figura 1:Plojeto de um Super. Porto no ES...........................................................13

Figura 2:Visão Geral dos Portos construídos e que estão sendo construído no

ES................................................................................................................................20

Figura 3:Portos sem papel........................................................................................21

Figura 4:Visão panorâmica do complexo de tubarão............................................25

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Figura 5:TGL............................................................................................................26

Figura 6:Pier de barcaças........................................................................................27

Figura 7: Pátio de estocagem da TEVIT...............................................................30

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Quadro comparativo de cargos e funções numa área portuária................................15

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RESUMO

No mundo é arrecadado com operações portuária 60 trilhões, o PIB está dividido

através da linha do equador que separa os países,desta forma pode ser notado como

países pertencentes ao hemisfério norte os que ficam com o total de 90% estão bem

mais avançados que os do hemisfério sul com 10% justamente devido os fretes destes

serem mais altos (PRATA EDUARDO ALMEIDA APUD- fórum de logística

empresarial e infra estrutura do espirito santo,2011).O estado do Espirito Santo

contempla uma boa parte desse PIB,uma vez que tem aumentado o numero de

empresas que utilizam os serviços portuários. Sendo assim as filas de navios tem

aumentado no porto da barra que é o local de espera,logo surge a necessidade de

medidas que acelerem as operações;desta forma surge o seguinte problema de

pesquisa: O terminal de grão líquidos(TGL) é usado pela empresa Petrobrás para

escoar seus produtos líquidos através de dutos, porém este píer está bem próximo de

um de seus principais píer que escoa minério e pelotas que são produzidas em Minas

e no estado. Dada a demanda de aumento de postos de combustíveis devido ao

crescimento do mercado automobilístico surge o problema da pesquisa através das

seguintes indagações: Até que ponto o posicionamento do píer TGL atrapalha a

movimentação da Vale e até que ponto os navios transpetro poderão esperar sem

riscos de esvaziamento de reservas nos 5 tanques do pátio da TEVIT com capacidade

de 11mil metros cúbicos de derivados, álcool e Biodiesel de armazenamento? Seria

mais viável a mudança de layout através de mudança do píer TGL para o píer que

fica nos fundos do Cais de rebocadores?

Palavras chave: Porto de tubarão, Produtividade portuária.

INTRODUÇÃO

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1.1 CONTEXTO

No mundo é arrecadado com operações portuária 60 trilhões, o PIB está dividido

através da linha do equador que separa os países desta forma pode ser notado como

países pertencentes ao hemisfério norte que ficam com o total de 90% estão bem

mais avançados que os do hemisfério sul com 10% justamente devido os fretes de o

sul ser mais caros (PRATA EDUARDO ALMEIDA APUD- fórum de logística

empresarial e infraestrutura do Espirito Santo, 2011). Como tem aumentado o

numero de empresas que utilizam os serviços portuários no estado do Espirito Santo

as filas de navios tem aumentado no porto da barra, logo surge a necessidade de

medidas que acelerem as operações; que retirem ou minimizem os gargalos da

logística portuária.

Barboza Meireles apud instituto ILOS (Acesso, 2015) relembra uma pesquisa

realizada que apontam os fatores burocrático tais como: leis e exigências de agencias

reguladoras, tempo de espera para embarque e desembarque de cargas, Portos

saturados, observam-se filas de caminhões esperando algum espaço para descarregar

no porto de Santos, a saturação das estruturas portuárias e a inevitável necessidade

de esperar horas ou mesmo dias para embarcar ou desembarcar mercadorias nos

pátios. Infraestrutura de acesso rodoviário: Com a saturação dos portos, o acesso à

área portuária pelas rodovias, Custo portuário: Sendo muito dinheiro gasto para que o

usuário consiga importar ou exportar via portos nacionais, Deficiência na

armazenagem: Mesmo quando o usuário consegue transpor as filas e a falta de acesso

ao porto até chegar ao pátio do terminal, este ainda se depara com a falta de espaço e

de capacidade de armazenagem das mercadorias nos portos brasileiros, Demora na

liberação dos produtos: Exigências burocráticas criam outro problema: o tempo em

que as cargas com as mercadorias são liberadas e chegam ao porto.

A Secretaria Especial de Portos (SEP) recentemente desenvolveu o programa Porto

24h, colocando as agências para funcionar durante todo dia, o problema é a escassez

de mão de obra, em especial os práticos e a defasagem dos equipamentos brasileiros

que acabam por atrasar a movimentação e acabam prejudicando a fila de navios na

espera.

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Conforme o ministério dos portos (Acesso, 2016) existe algumas modalidades e

inovações na área portuária, estas novidades na área portuária trouxeram avanços e

desbloqueios na logística portuária tais como:

Porto sem papel (PSP) Toda a informação obrigatória de entrada e saída de mercadorias passará

numa única base de dados sendo envolvidos todos os responsáveis do

processo desde o responsável pela embarcação até a agência de navegação,

desta forma o que gastaria em outros tempos em 140 formulários hoje poderá

ser feito através de um único documento.

Tráfego portuário (VTMIS) Vessel Traffic Management Information System

(Sistema de Gerenciamento e Informação do Tráfego de

Embarcações).Informatização e tecnologia sendo usado tais como: Radares

que realizam o rastreamento de embarcações, que equipam os navios de

grande porte; CFTV dotado de câmeras de longo alcance e visão noturna;

sensores meteorológicos e hidrológicos; comunicações VHF; e um Centro de

Controle Operacional (CCO-VTMIS), para o qual convergem todas as

informações capturadas através dos sensores remotos.

Portlog O sistema visa sincronizar as datas de chegada dos navios e das cargas

nos terminais, a programação e o credenciamento de veículos para uso

racional e utilização da plena capacidade de acesso ao porto.

Fica evidente que como estas novas tecnologias causaram mudanças que

impactaram tanto na produção, quanto em sua logística, ficando necessárias

mudanças internas para agilizar processos produtivos.

1.2 SITUAÇÃO POBLEMA

Segundo dados da CNT (2014) a área portuária no Brasil está entre as maiores na

região sudeste que conta com 29 terminais e 08 principais portos.

Um sistema de transportes é composto pelos indivíduos e bens transportados, pelos

veículos para deslocamentos e pelas redes e infraestrutura onde ocorrem os fluxos de

movimentação, nesse sentido os portos são considerados como terminais onde se

encontram diversos segmentos de uma complexa rede de transportes e na sua

concepção mais simples, um porto é entendido como um nó referenciado pela

interseção de hidrovias, rodovias, ferrovias, aerovias e duto vias que recebe tanto

cargas quanto passageiros a concepção, a construção e a operação de um porto

podem implicar em um elevado custo de oportunidade para qualquer município,

estado ou nação, se tais etapas não forem técnica e ambientalmente otimizadas.

(PRATA, 2006).

A viabilidade de um porto, tendo em vista se constituir investimentos significativos

com participação e interação de diversos modais de transporte, está associada à

movimentação de grande quantidade de cargas para ter viabilidade financeira e

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econômica. Um porto, normalmente, é um elemento de conexão entre o modal

hidroviário com os demais modais.

A análise deste trabalho está baseada na seguinte pergunta: Até que ponto o píer

TGL atrapalha as operações de transporte de minério nos portos da vale?

1.3 OBJETIVOS DA PESQUISA

1.3.1 Objetivo Geral

O objetivo geral deste trabalho é mostrar que a alteração no layout no berço do

Terminal de Grãos e Líquidos e do berço de barcaças, do porto de tubarão pode

melhorar a produtividade nas atividades de carga e descarga dos navios.

1.3.2 Objetivos específicos

Serão os seguintes objetivos específicos:

Analisar as mudanças nas instalações do Terminal de Grãos Líquidos

(TGL), para o cais de rebocadores.

Apresentar as literaturas inerentes à produção portuária.

1.3.3 Justificativa

Esse trabalho se torna importante na medida em que as empresas que utilizam o

porto de Tubarão poderão conquistar benefícios na agilidade na diminuição de filas

de navios que ficam aguardando no ante porto para poderem entrar no píer para

atracação e também na produtividade das operações de carga e descarga com uma

alteração do layout atual.

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 INTRODUÇÃO

O objetivo deste capitulo é trazer aos leitores fundamentos científicos e teóricos

para confirmação sobre a necessidade de mudança de layout desta forma será

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apresentado estudos sobre Logística, Tipos de portos, Layout, Produção Portuária e

gargalos frequentes na logística portuária.

2.2 LOGISTICA

Logística está ligada a abastecimento de suprimentos, transportes e comunicações.

“Logística é o processo de planejamento, implantação e controle do fluxo

eficiente e eficaz de mercadorias”

(BALLOU RONALD H.P.27,2006)

A logística estuda 05 meios de transportes de mercadorias ou pessoas que são

denominados de modal dentre eles:

A) Rodoviários compostos por carros, caminhões, carretas etc;

B) Ferroviário relacionado a tudo que se move em ferrovias;

C) Duto viários que são os elementos líquidos, gasoso ou pastoso que se movimentam

através de dutos;

D) Aeroviários relacionados ao ar aviões de diversos modos etc;

E) Marítimo relacionado a transporte por agua.

Dentre as razões do objeto deste estudo na área marítima é que este modal tem sido o

mais procurado no estado do Espirito Santo para exportação e importação devido sua

acessibilidade ao mar, a alta quantidade de volume transportado deixa o valor do

transporte bem menos que os demais modais.

Como os custos de transportes acabam impactando nos ganhos da produção o

conhecimento de logística torna-se imprescindível para qualquer tipo de empresa desta

forma: “[Logística é a chave de muitos negócios por muitas razões, entre as quais

incluímos o alto custo de operação das cadeias de abastecimento].”

(SENAI, educação profissional, p.8,2004).

A aplicação de alguns conceitos da logística tais como: modais de transporte,

distribuição física, armazenamento e estocagem, cadeia de suprimento, sistema de

comunicação eletrônica-EDI,arranjos de espaço físico-Layout, Softwares

gerenciadores de armazéns-WMS, são de suma importância para uma análise mais

apurada para que haja redução de custos nas operações dentro da cadeia de

suprimento.

2.2.1 O super. Porto e seu impacto nas operações portuária de Vitória

Em 2011 aconteceu em vitória o fórum de logística empresarial e infraestrutura do

espirito santo, foram debatidos questões relacionado com a logística, estrutura

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logística dos portos no ES e alguns gargalos nas operações de desembarque de

contêineres em Vila Velha onde o transito dos caminhões de descarregamento de

contêineres do porto transito e nas filas de navios que ficam aguardando para

atracarem chegando a três dias de espera o navio de carga geral e 1 dia o de

contêiner, desta forma a criação do super. Porto irá desafogar o transito de navios no

porto. (PRATA ALMEIDA, ACESSO 2016).

Figura 1:Plojeto de um Super. Porto no ES

Fonte: Prata (ACESSO, 2016).

2.2.2 Alguns responsáveis dentro de uma área portuária

Ter conhecimento dos principais órgãos e funções que atuam numa área portuária

tem sua devida importância para compreensão da produção nesta área.

Alguns órgãos que operacionalizam numa área portuária:

Companhias Docas Que são as atuais

administradoras dos

portos organizados

GEMPO - Grupo

Executivo para

Modernização dos

Portos

Compete-lhe, entre

outras tarefas,

elaborar e programar

o programa integrado

de modernização

portuária;

CAP - Conselho de É o responsável pela

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Autoridade Portuária regulamentação sobre

a exploração

portuária, horário de

funcionamento do

porto, homologação

dos valores das tarifas

portuárias, estímulo à

competitividade,

tomada de medidas

para desenvolver o

porto, entre outros

assuntos de interesse

para a melhoria dos

portos e suas

operações.

É composto por

representantes do

poder públicos, bem

como usuários,

operadores portuários

e trabalhadores.

OGMO - Órgão Gestor

de Mão-de-Obra

Criado pela mesma

Lei, tem a função de

administrar o

fornecimento da mão-

de-obra e controle do

trabalho avulso

portuário e trabalho

portuário.

Operador Portuário

Operador Portuário

Responsável pelas

operações

alfandegadas

portuárias, dentro das

áreas dos portos

organizados, suas

atividades são todas

aquelas que envolvem

a movimentação de

cargas provenientes

e/ou destinadas ao

transporte aquaviário.

Sindicato dos

Trabalhadores Avulsos

Pondem ser

classificados por

quatro:

- Sindicato dos

Estivadores -

responsável pela

movimentação e

arrumação de cargas a

bordo dos navios.

- Sindicato dos

Bloquistas - pessoas

responsáveis pela

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"peação e despeação"

de cargas a bordo dos

navios.

- Sindicato dos

Consertadores -

trabalhadores que

cuidam de consertos

de embalagem ou

cargas a bordo dos

navios.

- Sindicato dos Vigias

- responsável pela

guarda da entrada de

pessoas nos navios

atracados nos portos.

Práticos (pilotos

marítimos)

Trata-se de pessoal

técnico especializado,

com grande

conhecimento

marítimo e náutico,

A necessidade da

utilização dos

práticos, nos portos e

canais brasileiros, é

regulamentada por

legislação específica,

indicando quando e

quantos deverão

participar das

manobras dos navios.

O uso da praticagem

é, inclusive, um dos

princípios da IMO.

Rebocadores

(Tug/Tugboat/Towboaí)

São pequenas

embarcações dotadas

de motores de grande

potência e utilizadas

no auxílio das

manobras dos grandes

navios na entrada,

atracação e saída dos

portos e canais em

todo o mundo.

Também atua nos

serviços de

rebocagem de navios

nos portos, alto mar e

em salvamentos.

No Brasil, a

legislação

regulamenta o uso

destas embarcações

nos portos e canais,

indicando a

necessidade e

quantidade de

embarcações que

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deverão ser utilizadas

nas manobras dos

navios.

Quadro 1:Comparativo de cargos e funções numa área portuária

Fonte: Ministério dos portos (2014)

2.3 LAYOUT

Segundo as definições de oliveira e Luiz (2004) layout significa a disposição física

do equipamento industrial, esta estratégia é um conjunto de projetos e arranjos. O

estudo do espaço é muito importante e necessário para movimentação de materiais,

armazenamento e locomoção de pessoas e serviços, o SENAI (2004) vem

diferenciando o layout dentro de uma operação onde é usado o sistema Just time

(JIT) onde na sua maioria os estoques são mantidos no chão da fabrica entre as

estações de trabalho e não em almoxarifado, principalmente em portos onde as

matérias primas ficam próximas aos piers dependendo das mercadorias a serem

transportadas se forem materiais que não podem ter contato com chuva ou ficar

exposto ao tempo o uso do JIT e o layout do local já é mudado pois encontramos a

presença de galpões que armazenam e guardam seus materiais tanto os que serão

exportados e os materiais que chegam, a forma do layout nestas áreas deverão seguir

suas necessidades operacionais.

De acordo com Cury(2012) é da equipe de analistas a responsabilidade do

planejamento do layout, nele é realizado correções necessárias para diminuir custos,

toda correção se dá através da planta do local.

Havendo mudança de layout dentro de uma área portuária já é mais complicado

devido ao acompanhamento das leis portuárias, licenciamento ambiental geralmente

haverá uma nova estrutura que envolverá novos elementos tais como: plataformas,

tubulações, mudança no calado, profundidade, largura da abertura e criação de um

mole e etc.

O Layout corresponde ao arranjo dos diversos postos de trabalho nos espaços

existentes na organização, envolvendo, além da preocupação de melhor

adaptar as pessoas ao ambiente de trabalho, segundo a natureza da atividade

desempenhada, a arrumação dos móveis, máquinas, equipamentos e matérias

primas.(CURY,P.396,2012).

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O Layout Facilita o fluxo de materiais, produtos, equipamentos evitando danos e

acelera o processo de produção. A aplicação de Layout é importante para um porto

pela realização de estudos para identificação de estrutura adequada, a sua localização

e o espaço disponível a ser utilizado.

Dias (1993) resume dizendo que é preciso saber os objetivos a serem atingidos.

Desta forma, pode-se dizer que para uma área portuária, pode ser interessante à

redução do fluxo de materiais ou uma maior estocagem ou ainda redução nos

custos(Dias, 1993).

2.4 ESTOQUE

De forma metafórica referindo-se ao estoque numa organização,vai „seguindo numa

via de mão dupla‟, pois apesar de sua posição estratégica dentro de uma empresa ou

indústria há os custos com manutenção que envolve: custos de espaço quando se trata

de um ambiente alugado, custo de capital relacionado ao valor investido nos produtos

que poderia está sendo usados em outras aplicações, custos de serviços e estocagem

quando há uma necessidade de pagamento de imposto e seguros das mercadorias e

custos de riscos de estocagem são custos gerados no decorrer de movimentações com

empilhadeiras, roubos ou quebra de produtos (BALHOU. H.RONALD, 2006).

Davis, Nicholas e Chase (2001) discorrem sobre uma metodologia chamada de JIT

que é um conjunto de atividades projetado para atingir a produção em alto volume,

utilizando estoques mínimos de matérias-primas, estoque intermediário e bens

acabados as peças chegam na estação de trabalho seguinte justo a tempo, neste caso o

objetivo maior será zerar o estoque, como existe uma diversidade de mercadorias que

operam nos portos que vai de produtos sazonais, produtos comodites, minerais e

produtos perecíveis em certas áreas haverá uma variação onde tanto o estoque,

quanto o não estoque são aceitos.

2.5 PRODUÇÃO PORTUARIA

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Slack, et al (2002) relatam que um dos principais papeis da produção numa empresa

é impulsionar a estratégia, dando-lhe vantagem competitiva a longo prazo,

correlacionando estratégia da produção Davis, Nicholas e Chase(2001) dizem que a

estratégia de produção está focada no desenvolvimento de um planejamento de longo

prazo para determinar como utilizar os principais recursos da empresa, para que haja

um alto grau de compatibilidade entre esses recursos e a estratégia corporativa de

longo prazo da empresa. Desta forma os recursos são vistos através de uma visão

geral no organograma das operações portuárias e visualização de seus recursos,

portuário. O estado do Espirito Santo foi acometido de mudanças em seus portos

através de novos projetos que contemplaram a criação de novos portos, com exceção

do porto de aguas profundas todos os demais já deram inicio de suas construções,

abaixo uma figura sobre a visão geral dos Portos construídos e que estão sendo

construído no ES.

Figura 2:Visão Geral dos Portos construídos e que estão sendo construído no ES

Fonte: Prata (ACESSO, 2016).

2.6 GARGALOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

Page 20: Mba logistica

Percebe-se que um dos maiores gargalos da logística portuária se dá devido a

burocracias através de procedimentos que fazem com que as operações portuárias

fiquem atrasadas, através da quantidade de documentos que precisam ser levados de

uma entidade a outra para serem liberados, o ministério dos portos criou uma base de

dados onde são lançados as informações e redistribuídas aos demais setores ligados

as leis portuárias, estas mudanças trará na logística marítima, ganho para a produção

através da agilidade e desburocratização através do porto sem papel.

Figura 3:Portos sem papel

Fonte: Secretaria dos portos (ACESSO, 2016).

Segundo Oliveira M. e Leandro (Assistente de planejamento e controle da produção

p.15 2004) gargalo:

“É a obstrução da etapa de um processo em certa linha de produção. Isto

ocorre quando a capacidade de produção é lenta em algumas partes e a

demais seguem o fluxo normal de produção”.

Outros gargalos podem ser visto nas mudanças físicas nos pátios, intervenções

específicas, com a extensão dos estudos para períodos maiores e a outros setores da

empresa e sua localização. Paradas por bloqueios em equipamentos em navios e no

empilhamento, recomendando operação simultânea.

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Fatores como tempo chuvosos e sazonalidade que interferem em algumas operações,

as demoras nas distribuições do tempo em que o navio fica na espera, que tem sido

um dos piores gargalos na área portuária, algumas empresas já utilizam de

simuladores como a arena 12.0 que tem trazido modelagens e resultados que estão

minimizam custos e maximizam lucros (REVISTA EXAME-Acesso 2016).

3 METODOLOGIA

3.1 INTRODUÇÃO

Será apresentado neste capitulo o caminho para trazer respostas do problema de

pesquisa, através do levantamento de dados para o estudo e a classificação da

pesquisa para que seja revelado às circunstancias para que seja explicado em qual

resultado deseja chegar através deste trabalho.

Metodologia é uma palavra derivada de “método”, do Latim “methodus”

cujo significado é “caminho ou a via para a realização de algo”. Método é

o processo para se atingir um determinado fim ou para se chegar ao

conhecimento. Metodologia é o campo em que se estudam os melhores

métodos praticados em determinada área para a produção do conhecimento.

(SIGNIFICADOS acesso 2016)

3.2 METODOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA

Por meio dessa pesquisa foram recolhidas informações para que numa possível

aplicação ou procedimento haja resultados esperado.

3.2.1 levantamento de dados para o estudo

Foram usadas fontes bibliográficas através de livros, artigos, revistas eletrônica,

sobre logística, layout, produção, estoque e porto, para que fosse realizada a

pesquisa.

3.2.2 classificação da pesquisa

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Pode-se classificar o método usado para realização deste trabalho como relato de

caso, pesquisa exploratória e pesquisa bibliográfica.

No caso do relato de caso o leitor precisa entender os dados lançados no trabalho.

Yoshida (2007, p.112), Na descrição do caso, a sequência deve ser

cronológica, organizada, com detalhes suficientes para que o leitor estabeleça

sua interpretação, eliminando dados supérfluos, detalhes de datas dos

exames, dados confusos ou não confirmados.

Por meio de buscas em publicações do tipo impressa ou eletrônica artigos, livros,

revistas, manuais e através de um relato de caso. de vários autores onde serão

analisados os conceitos e aplicados neste trabalho com o intuito de se atingir os

objetivos desse trabalho de forma fácil e compreensiva. Além disso, é acessível e

pode esgotar em si mesmo.

3.2.3 Pesquisa Exploratória

Esse tipo de pesquisa realiza a investigação de falhas e problemas através de dados

relevantes que servirão de base para balizar esse trabalho para a solução com a

mudança de Layout.

Monografias Brasil escolas apud ABNT (Acesso 2016) Como o próprio

nome indica, a pesquisa exploratória permite uma maior familiaridade entre o

pesquisador e o tema pesquisado, visto que este ainda é pouco conhecido,

pouco explorado.

4 RELATO DE CASO

4.1 INTRODUÇÃO

Será feito um estudo sobre a mudança de layout em um porto para que aumente a

produção portuária para que seja respondido o problema de pesquisa.

4.2 A EMPRESA VALE NO ES

O porto de tubarão foi inaugurado em 1962 com uma demanda que na época

propiciava um tempo de ociosidade para atracação de navios dando assim a criação

de um terminal de grãos líquidos (TGL) num formato de uma janela este píer se

encontra numa posição horizontal entre os piers I e II, desta forma para que haja

operações tanto em um píer quanto no outro que estão em formato vertical não

poderá ter navio atracado neste píer. na época a demanda era de uma empilhadeira,

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um virador de vagões e um carregador de navios com apenas uma linha de

transportadores. Em 1973 houve uma expansão no mercado mundial de minérios

aumentando a capacidade para 30.000 Toneladas horas e foram criados outros meios

de comercialização e logística de materiais.

Os manuseios dos produtos são feitos nos seus terminais internos que são:

TPD (Terminal de Produtos Diversos), TPM (Terminal de Praia Mole), TPS

(Terminal de Produtos Siderúrgicos), TGL (Terminal de Granéis Líquidos) e

o Terminal de Minério. Esses terminais fazem o uso do Modal Marítimo que

têm os grandes navios para transportar as cargas até os seus clientes finais, os

países no qual a logística marítima da VALE alcança são: Canadá, Estados

Unidos, Colômbia, Peru, Chile, Noruega, Inglaterra, País de Gales, França,

Guiné, Angola, Alemanha, Suíça, Omã, Moçambique, Índia, Japão, Coreia

do Sul, Mongólia, Cingapura, Nova Caledônia e Austrália. O modal

Marítimo utilizado pela VALE está presente em mais de 38 países, gerando

mais de 174 mil empregos no mundo, atuando além do minério também na

área de fertilizantes e nos segmentos de logística, energia e siderurgia.

(VALE ACESSO 2015).

4.2.1 Demanda atual

Dada à demanda de aumento de postos de combustíveis e ao crescimento do mercado

automobilístico no ES, surge o problema da pesquisa através das seguintes

indagações: Até que ponto o posicionamento do píer TGL atrapalha a movimentação

da Vale e até que ponto os navios transpetro poderão esperar sem riscos de

esvaziamento de reservas nos 5 tanques do pátio da TEVIT com capacidade de 11mil

metros cúbicos de derivados, álcool e Biodiesel de armazenamento? seria mais viável

a mudança de layout através de mudança do píer TGL para o píer que fica nos fundos

do Cais de rebocadores? Para respostas destas perguntas será feito um estudo

bibliográfico com base nas demandas de todas as operações portuárias haja vista que

o anteporto (Porto da Barra) é composto de uma fila de espera de navios que irão

atracar ou no porto de vitória ou no complexo de tubarão podendo ficar até mesmo

aguardando até mesmo um período de três dias para ser atracado. O aluguel da

embarcação fica em média por 25 mil dólares por dia somente pelo aluguel da

embarcação.

Numa entrevista feita pela rede Gazeta ao presidente do sindicato das navegações

marítimas no dia 04 de Dezembro 2015, foi dito que os navios de minério costumam

demorar a sua atracação em até 6 dias nas épocas de safra de milho e soja, haja visto

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que a sazonalidade está diretamente ligada a certos meses do ano a necessidade de

movimentação deste produto é maior(ENTREVISTA ACESSO,2015).

Abaixo uma visão panorâmica do porto de Tubarão:

Figura 4:Visão panorâmica do complexo de tubarão

Fonte: VALE (ACESSO, 2015).

4.3 TGL

Berço de granéis líquidos, utilizado pela Petrobrás, recebe navios de até 162m de

comprimento é especializado na descarga de combustíveis, neste píer há uma

plataforma central onde está às tubulações que ligam o terminal até a área de

tancagem.

Os equipamentos de bombeamento líquidos estão-nos próprios navios que atracam

no terminal.

A empresa Vale é a responsável administrativamente por este terminal que é

operado pela empresa transpetro.

Abaixo estão as figuras que demonstram onde os navios atracam para

descarregamento e onde são armazenados os produtos líquidos TEVIT.

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Figura 5:TGL

Fonte:Transpetro(2012)

4.4 EMPRESAS TRANSPETRO E SUAS OPERAÇÕES

A empresa BR em parceria com a empresa transpetro gerencia todas as operações de

transportes e armazenamentos de combustíveis da Petrobrás ela também transporta

combustíveis pela malha ferroviária de minas para um pátio que tem uma localização

estrategicamente próximo a linhas férrea, recebe via tubulações os combustíveis que

chegam de navios através do TGL e sua distribuição final de combustiveis aos postos

de combustiveis do estado e algumas empresas se dá pelo modal rodoviário através

de caminhões,dada a importância deste setor e seu retorno logístico para a vale fica

bem nítido como a mudança de layout do TGL se torna tão sensível no caso das

operações. As 26 unidades aquaviárias instaladas em mais de oito mil quilômetros da

costa brasileira operaram a média mensal de 414 navios e demostra o poder desta

empresa neste mercado. A construção de um terminal em Porto de Barra do Riacho,

em Aracruz, sua base em vila velha poderá servir como estratégia para suprir as

demandas de combustíveis no ES, nos períodos das obras em momentos da transição

do píer TGL para o Pier de barcaças onde logo no final é descarregado combustível

para abastecimento de navios.

Page 26: Mba logistica

Figura 6:PIER DE BARCAÇAS

Fonte:Transpetro(2012)

4.5 RESPOSTAS DA TRANSPETRO

Foi enviado algumas perguntas aos responsáveis da TEVIT e realizou-se as seguintes

perguntas que ajudarão a entender a dimensão deste setor e as implicações na

mudança de layout:

1-Qual a quantidade de combustível é abastecida cada vez que um navio desembarca

no tgl?

Volume médio de 30.000,00 m³ de produto por navio.

2-Qual o tempo em que os navios desembarcam no tgl, existe algum numero exato

todo mês ou varia de mês para mês?

Page 27: Mba logistica

Média anual de tempo de descarga para cada 24 hs , e em média mensal de 4 navios.

3-A empresa vale ganhos algum royalty ou pagamento mensal por deixar os tubos

que vão do tgl até o pátio de onde saem os caminhões carregados passarem dentro de

sua área?

A VALE recebe por volume movimentado através de contrato.

4-Existe algum valor pago em aluguel para usarem a área da vale ou são apenas

trocas de favores por meio de fornecimento de combustíveis para a vale?

Existe valor pago para utilização da área.

5-O pier tgl foi construído primeiro ou veio depois dos piers da vale?

Depois.

6-Já tentaram mudar o tgl de lugar? Quando? Porque não mudaram?

Estudos e projetos encontram-se em andamento, com a finalidade de relocar as

atividades do TGL para Praia Mole.

7-Que tipo de combustíveis passa pelo descarregamento no tgl?

Gasolina, diesel ( S10, S500 e Marítimo ), óleo combustível.

8-Que tipo de combustível é descarregado nos fundos do pier da doce nave?

Bunker ( combustível para navios )

9-Existe alguma limitação de navios que podem entrar no berço do tgl?

Sim, limitado a 40000 PTB

10-Alem do tgl qual o outro pier que a Petrobras usa para descarregar seus

combustíveis aqui no ES?

Terminal de Barra do Riacho em Aracruz, Terminal da Oiltanking em V. Velha e

Terminal Norte Capixaba – São Mateus

11-pelo fato de o local do tgl está numa situação de descida quantas bombas são

usadas para bombear o combustível que saem dos navios e duto para os tanques dos

pátios?

As bombas são do Navio e não sei precisar quantas, mas a vazão gira em torno de

700 m³/h

Page 28: Mba logistica

12-Quantos caminhões saem carregados por dia do pátio da transpetro?

Este assunto deverá ser direcionado a BR distribuidora.

13-Se houvesse um acidente e o pier ficasse interditado por algum tempo qual seria o

plano B para a Petrobras trabalhar seus abastecimentos no ES?

Transporte rodoviário do Rio de Janeiro para Espírito Santo e/ou via Terminal da

Oitanking em V Velha..

14-De qual destino vem estes navios que carregam combustíveis para descarregar no

tgl?

Salvador/ BA ; Suape / PE; Santos SP e Baia de Guanabara /RJ.

15-A transpetro paga algum aluguel para a empresa vale?

Petrobras e BR Distribuidora Paga.

Abaixo nota-se que além das tubulações são usadas linhas férreas que fazem

transportes de combustíveis logo se percebe que poderão servir como meio

estratégico para carregamento dos tanques no momento das construções sugeridas no

trabalho.

Figura :7 Pátio de estocagem da TEVIT

Fonte: Manual transpetro(2012).

Page 29: Mba logistica

4.6 MUDANÇA DO LAYOUT E SEUS IMPACTOS NA PRODUTIVIDADE

O regulamento do complexo de tubarão(Art.23 pag11- Art. 23)

Particularidades do Pier 2 de Tubarão trás a seguinte restrição concernente a

suas operações: Para as manobras de atracação e desatracação de navios com

comprimento total superior a 350,00 metros, deverá ser observada a restrição

referente à necessidade do Píer 5 (TGL) estar desocupado atracação e

desatracação de navios com comprimento total superior a 350,00 metros,

deverá ser observada a restrição referente à necessidade do Píer 5 (TGL) estar

desocupado.

O regulamento faz referências concernente a certas restrições que existem nas

atracações de alguns navios, são observados até mesmo horário propicio para

atracação em alguns píer tais como o Pier II onde as manobras de atracação, no

período noturno, deverá ser observada a restrição referente à necessidade do Píer 1

Lado Norte ou do Píer 2 estar desocupado, para os navios com comprimento total

superior a 170,00 metros, o haver atracado no Píer 2 navio que possua boca máxima

superior a 60,00 metros. (REGULAMENTO P.14).

Para uma área portuária a mudança de Layout trás implicações em todas as áreas

desde aos processos de operações com máquinas e veículos, quanto aos percursos de

atracações de navios no píer, desta forma poderá haver redução do fluxo de materiais

ou uma maior estocagem ou ainda redução nos custos” (Dias, 1993), Além disso,

facilita o fluxo de materiais, produtos e equipamentos evitando danos e agilizando o

processo. Com a mudança do Layout através da mudança do píer TGL, o Porto de

tubarão poderá ter uma melhora significativa em toda sua operação Ao criarmos um

Layout devemos entender para que determinada tarefa seja utilizada, a quantidade e o

caminho percorrido pela documentação.

Page 30: Mba logistica

CONCLUSÃO

Como melhorar a produtividade nas atividades de carga e descarga de navios de

minério com a mudança de layout no porto de Tubarão? Através da alteração no

layout do porto de tubarão poderá haver uma melhoria na produtividade nas

atividades de carga e descarga dos navios. A analise e as mudanças nas instalações

do píer TGL (Terminal de Grãos Líquidos), para o cais de rebocadores; Identificar os

principais gargalos dentro do porto de tubarão e propor medidas que possam sanar

estes problemas Investigar as literaturas inerentes à produção portuária. Esse trabalho

se torna importante na medida em que as empresas que utilizam o porto de Tubarão

podem conquistar benefícios na produtividade das operações de carga e descarga

com uma simples alteração do layout atual. Acredita-se que com uma simples

mudança de layout, a produtividade do porto será aumentada. O porto da vale apesar

de sua diversidade de operações pode ser usado como modelo de operações logísticas

para todo o mundo, alguns gargalos são comuns em todos os portos do mundo outros

foram criados em consequência de um erro de planejamento feito em curto prazo e

que não foi projetado para o futuro, foi o caso do problema de estudo neste trabalho,

pois o terminal do TGL foi criado para atender uma lacuna de tempo nas operações

existentes nos demais píer sem contarem que houvesse uma expansão de demandas

de exportação de minério e pelotas, já na área do TGL o consumo de combustíveis

aumentou dando assim uma necessidade de outro local para descarregamentos, como

a empresa Petrobrás consegue sanar isto com a criação de outros terminais fora da

vale ficou claro que o maior problema se encontra nas operações do píer, pois estão

ficando parada em alguns momentos de descarregamento no TGL, desta forma a

transferência deste píer para outro local viabilizaria não só as operações da vale

quanto as da Petrobras. ao realizar a transferência do píer TGL Um boa estrutura

para operação nos piers é essencial para que se tenha um aproveitamento suficiente

para transporte de todo material e equipamento utilizado dentro do porto. Quando há

referencias de mudanças de layout dentro de um porto há variáveis que impacta no

calado,profundidade,criação do mole e observações nas restrições marítima pois

estamos integrando área marítima com ambiental.

Page 31: Mba logistica

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