MCI - Movimentos de Terras_2010_PP
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Materiais de Construção IMateriais de Construção IMovimentos de Terra
João Guerra e outros
2010
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TIPOS DE MOVIMENTOS DE TERRATIPOS DE MOVIMENTOS DE TERRA
• MOVIMENTOS DE TERRA TERRESTRES, ESTRADAS, CAMINHOS, ESCAVAÇÕES, ÇATERROS...
• MOVIMENTOS DE TERRA SUBTERRANEOS• MOVIMENTOS DE TERRA SUBTERRANEOS, TUNEIS, MINAS...
• MOVIMENTOS DE TERRA MARITIMOS, DRAGAGENS, …DRAGAGENS, …
2Materiais Construção I ‐ UFP
ACTIVIDADES A TER EM CONTA• As actividades de topografia (Implantações , Levantamentos,
Controlo dos Trabalhos);A ti õ d á i• As entivações, quando necessárias;
• Tratamentos dos solos, saneamentos e impermeabilizações;• Como são calculadas as medições e orçamentos em ç ç
escavações;• Coeficiente de empolamentos;• Destino dos materiais movimentados;• Destino dos materiais movimentados;• Natureza do terreno; • O equipamento a empregar;q p p g ;• etc.
Materiais Construção I ‐ UFP
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DEFINIÇÃO DE TERRAPLENAGEMDEFINIÇÃO DE TERRAPLENAGEM• Modelação do terreno, movimentando material deum lado e colocando‐o noutro, de modo a cumprir operfil projectado, com o maior rigor e qualidadepossível, minimizando assim, desta forma, todos oscustos inerentes à actividade.
4Materiais Construção I ‐ UFP
Movimentação longitudinal de terrasMovimentação longitudinal de terrasO conceito é que, no balanço entre desaterros(escavações) e aterros, o movimento de terras nãoconsuma terras de empréstimo (recolhidas fora dolocal de intervenção), nem existam terras sobrantes(a levar a vazadouro).
MOVIMENTAÇÃO RASANTE DA VIALONGITUDINAL DE TERRAS
Aterro
Escavação
TERRENO NATURAL AterroTERRENO NATURAL
5Materiais Construção I ‐ UFP
Movimentação transversal de terras
Também aqui a ideia é movimentar o terreno entre aescavação e o aterro, sendo que a gestão global érealizada entre as secções transversais da via decomunicação e o seu perfil longitudinal.O volume total de terras a deslocar surge da somagdas secções transversais ao longo do percurso.
ESCAVAÇÃO TERRENO NATURALCORTE TRANSVERSAL
ATERRO
DA VIA
6Materiais Construção I ‐ UFP
Movimentação de terras
Classificam‐se em duas actividades principais:Classificam‐se em duas actividades principais:• Escavações.• Aterros.
Li D t ãLimpeza e Desmatação; Decapagem da Terra Arável; Modelação do Terreno; Escavações;Aterros;Fundações;Transporte de Terras; Terraplanagens.
7Materiais Construção I ‐ UFP
Terraplanagens• De notar que o termo TERRAPLAGENS restringe‐se às operações
de regularização do terreno, geralmente efectuadas antes da implantação definitiva da obra, conducente à adaptação do projecto ao terreno natural e aos arruamentos. Assim sendo,MOVIMENTOS DE TERRA é um conceito bastantes mais amplo eMOVIMENTOS DE TERRA é um conceito bastantes mais amplo e abrangente.
8Materiais Construção I ‐ UFP
APOIO TOPOGRÁFICOAPOIO TOPOGRÁFICO
E t d b d i t õ d t• Em todas as obras de movimentações de terra, oapoio topográfico é de grande importância,desde:desde:
– Levantamento o terreno;– Levantamento o terreno;– Implantação;– Control de obra;Control de obra;– Medição.
9Materiais Construção I ‐ UFP
APOIO TOPOGRÁFICOAPOIO TOPOGRÁFICO
10Materiais Construção I ‐ UFP
Contexto de FERRAMENTAS USADAS PELA TOPOGRAFIA
ACTUALMENTE, A TOPOGRAFIA ESTÁ DOTADA DE EQUIPAMENTOS QUE LHE,PERMITEM UMA CAPACIDADE DE RESPOSTA PRECISA E EFICAZ.
MUITAS DAS VEZES, TAMBÉM GRAÇAS A UMA GRANDE AJUDA DE SOFTWARESPRÓPRIOS PARA O EFEITO.
11Materiais Construção I ‐ UFP
Equipamentos de topografiaEquipamentos de topografia→Equipamentos tradicionais (teodolitos), mas com processamento digital e suporte computacional no tratamento informático dos dados numéricos (leituras) recolhidos através do tratamento por programasrecolhidos, através do tratamento por programas (aplicações) específicas, como Estações Totais. Estes sistema são úteis e válidos em todos os tipo de trabalhos, d d l t t t áfi ( i tdesde os levantamentos topográficos (propriamente ditos) até à modelação, implantação e desenvolvimento das construções;ç ;
→GPS, de grande utilidade e precisão (de 1 a 2 cm, em g p (geral) mas apenas para levantamentos topográficos na ausência de obstáculos (sem arborização e edifícios, por exemplo)exemplo).
12Materiais Construção I ‐ UFP
Trabalhos Preparatórios
• LIMPEZA e • DECAPAGEM• DESMATAÇÃO
13Materiais Construção I ‐ UFP
Trabalhos Preparatórios• DECAPAGEM
As áreas de terrenos a
• LIMPEZA Todos os elementos que não As áreas de terrenos a
escavar ou aterrar devem ser previamente
Todos os elementos que não interessa manter terão que ser removidos, como lixos, antigas
Ã
pdecapadas da terra arável, geralmente numa
construções, maciços rochosos, etc.
• DESMATAÇÃO camada não ultrapassando os 20 cm de espessura e da terraToda vegetação de espessura, e da terra vegetal com elevado teor de matéria orgânica.
Toda vegetação, independentemente do seu porte, terá que ser removida previamente ga todas as operações, sendo rara excepção a conservação de espécies bó t
14Materiais Construção I ‐ UFP
arbóreas a proteger.
Trabalhos Preparatórios•EXEMPLO DE DESMATAÇÃO E DECAPAGEM
15Materiais Construção I ‐ UFP
Modelação do TerrenoModelação do Terreno
• A modelação do terreno compreende a eliminação das arestas saliências eeliminação das arestas, saliências e reentrâncias que resultam da intersecção dos diversos planos definidos pelas novas cotasdiversos planos definidos pelas novas cotas de trabalho;
• A modelação terá em conta o sistema de drenagem superficial dos terrenos marginais.
16Materiais Construção I ‐ UFP
INICIO dos MOVIMENTOS DE TERRAINICIO dos MOVIMENTOS DE TERRA
17Materiais Construção I ‐ UFP
MOVIMENTOS DE TERRAALGUMAS MEDIDAS IMPORTANTES
• Analisar o projecto para saber que tipo de obravamos ter: escavação em terra, rocha, aterro out d é titerras de empréstimo.
• Verificar se todos os ítens do articulado estão emf id d bconformidade com a obra.
• Caracterizar todos os tipos de solos existentes emobra.
18Materiais Construção I ‐ UFP
MOVIMENTOS DE TERRAEmpréstimos e Depósitos
• As terras de empréstimo serão extraídas dos locais aprovadospela fiscalização e de molde a que não fiquem cavidades onde as águas se represem;as águas se represem;
• As terras levadas a depósito dispor‐se‐ão de modo que não prejudiquem a cultura das terras adjacentes e que não possam i b t d b d escoamento das ág ascair sobre a estrada embaraçando o escoamento das águas;
• Concluídos os empréstimos e o depósito de terras, todas as áreas afectadas deverão ser modeladas e integradas no relevo gda zona, para o que se farão as necessárias regularizações.
19Materiais Construção I ‐ UFP
MOVIMENTOS DE TERRA• Analisar e escolher o tipo de equipamento.• Calcular muito bem todos os ciclos do equipamento.• Arranjar locais próprios para vazadouro e licenciá‐los.• Os terrenos em fundações de pavimentos são objecto de condições em
separadoseparado.• O material escavado, depois de seleccionado, poderá ser utilizado na
construção de aterros ou em fundações de pavimentos, se tal for previstono Projecto ou nas Condições Técnicas Especiais (CTE).
• Todas as áreas movimentadas/terraplanadas, aterros e respectivos taludese valas de protecção, serão regularizadas de acordo com o projecto.e valas de protecção, serão regularizadas de acordo com o projecto.
20Materiais Construção I ‐ UFP
MOVIMENTOS DE TERRACoeficientes de empolamento
Tipo de material Coeficiente de empolamentoTerra Branda 1,05
Terra Compacta 1,15
Terra Dura 1,20
Rocha Branda e Terra Muito Dura 1,25
Rocha Dura e Muito Dura 1,30
21Materiais Construção I ‐ UFP
MOVIMENTOS DE TERRATransporte de Terras
• Incluem‐se em transporte de terras as operações de condução das terras em excesso, desde os locais de
ã d d d é i d dextracção aos vazadouros, e das terras de empréstimo, desde os locais de origem aos de aplicação.
• Também são incluídas em transporte de terras as operações• Também são incluídas em transporte de terras as operações de condução destas a depósitos e posteriormente, aos locais de aplicação.de aplicação.
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Inicio dos trabalhosInicio dos trabalhos
• Na decapagem podemos utilizar as MotoScraper’s.p
23Materiais Construção I ‐ UFP
DecapagemDecapagem• As Moto Scraper’s são equipamentos ideaisAs Moto Scraper s são equipamentos ideaispara este tipo de actividade, visto que as áreasdecapadas nunca ultrapassam 0 20m dedecapadas nunca ultrapassam 0.20m deespessura, daí a importância destas máquinas,desde que o tipo de solos o permita.
24Materiais Construção I ‐ UFP
Aterros e Escavações• É nesta fase que começamos a dar forma ao terreno, dando
cumprimento ao projecto e aos perfis projectados.M i é d bli h i tâ i ti d• Mais uma vez, é de sublinhar a importância para o tipo deequipamento a utilizar.
• As escavações serão executadas de forma que o terreno ç qfique a cotas superiores às definitivas e de modo que, após a compactação, se obtenham as cotas do projecto.
• Igualmente na construção de aterros entrar se á acima das• Igualmente na construção de aterros entrar‐se‐á, acima das cotas finais, com o volume de terras necessário para compensar os assentamentos resultantes da compactação.
25Materiais Construção I ‐ UFP
EscavaçõesEscavações
N t ti id d t b lh i id t• Nesta actividade o trabalho mais evidenteserá de escavar e transportar ou para o corpode aterro ou para o vazadouro.
26Materiais Construção I ‐ UFP
Tipos de escavações
• Escavações em Terreno não Rochoso
Tipos de escavações
Escavações em Terreno não Rochoso• Escavações em Terreno Rochoso• Escavações em Terrenos Infectados ou Infestados• Escavações para Implantação• Escavações para Fundações• Escavações para Assentamento de Cabos e CanalizaçõesEscavações para Assentamento de Cabos e Canalizações• Escavações em Poços• Escavações na Vizinhança de Construções Existentes• Escavação de Caboucos
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Classificação das Escavaçõesç ç• Com base no comprimento da fundação, na sua largura,
e na profundidade medida na vertical do nível do terreno, definem‐se para estas os seguintes tipos:
• Vala: Largura não superior a 2 metros e profundidade não superior a l metro;
• Trincheira: Largura não superior a 2 metros e profundidade superior a 1 metro; ou largura superior a 2 metros e profundidade superior a metade da largura;metros e profundidade superior a metade da largura;
• Poço: Comprimento e largura sensivelmente iguais, e f did d i 1 tprofundidade superiora 1 metro;
• Escavação superficial: largura superior a 2 metros e f d d d d d l
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ç p g pprofundidade não superior a metade da largura.
Alguns Equipamentos para EscavaçãoAlguns Equipamentos para Escavação
ESCAVADORAS GIRATÓRIAS
Materiais Construção II ‐ UFP
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Materiais Construção II UFP
Entivações e Escoramentos• A entivação e o escoramento das escavações e das construções existentes serãoconstruções existentes serão estabelecidos de modo a impedir movimentos de terreno e danos nas construções e, por outro lado, a evitar acidentes às pessoas que circulam napessoas que circulam na escavação, na sua vizinhança ou nesta trabalham.• As peças de entivação e escoramento das escavações e construções existentes nãoconstruções existentes não serão desmontadas até que a sua remoção não apresente
l i30
Materiais Construção I ‐ UFP
qualquer perigo.
Escavaçõesç• Durante as escavações devemos ter em atenção ocumprimento do perfil de projecto, tarefa a cargo dap p p j , gtopografia.
• Além das escavações há outra actividade que temos quet t é t t d t i l b tter em conta, que é o transporte do material sobrante,indo este para o corpo de aterro ou para o vazadouro.
31Materiais Construção I ‐ UFP
Drenagem de Escavações• Quando necessário, a superfície da escavação deverá ser envolvida por drenos ou por valas que recolham as águas provenientes do exterior da escavação e as conduzam a local donde não possam retornarconduzam a local donde não possam retornar.• As nascentes de água localizadas nas superfícies laterais ou no fundo das escavações deverão ser captadas ou desviadas a partir da sua saída por processos
ã ã f i t d tque não provoquem erosão nem enfraquecimento do terreno.• Normalmente para este tipo de acção são usadas bombas de sucção eléctricas próprias.
32Materiais Construção I ‐ UFP
Escavações em Terreno não RochosoEscavações em Terreno não Rochoso
f d f d f• Se nas escavações for encontrado terreno infectado por fungos ouinfestados por insectos, à medidas a tomar para assegurar a salubridadeda empreitada, nem que para tal tenhamos de recorrer a métodos etécnicas não constantes no caderno de encargos.
• A escavação deve libertar inteiramente o espaço previsto no projecto, não sendo admissíveis diferenças por defeitosendo admissíveis diferenças por defeito.
• As diferenças por excesso, em planta, não devem ultrapassar 5cm para as escavações em vala e 10cm para as escavações em trincheira, por poços e superficiais.
• Sempre que se empreguem meios mecânicos de escavação e extracção das terras, esta será interrompida antes de se atingir a posição previstadas terras, esta será interrompida antes de se atingir a posição prevista para o fundo e para as superfícies laterais, de forma a evitar o remeximento do terreno pelas garras das máquinas.
33Materiais Construção I ‐ UFP
Escavações em Terreno RochosoEscavações em Terreno Rochoso
A ã d lib t i t i t• A escavação deve libertar inteiramente o espaço previsto no projecto, não sendo admissíveis diferenças por defeitodiferenças por defeito.
• As diferenças por excesso não devem lt 20 õ jultrapassar 20 cm nas escavações em que sejam
utilizados explosivos e 10 cm nas restantes.• Nas superfícies laterais das escavações, o empreiteiro deverá proceder à remoção dos bl i d d tblocos que corram perigo de desmoronamento.
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Escavações para FundaçõesEscavações para Fundações
fi d f ili d f d d l• A fim de facilitar a drenagem, o fundo das valas e trincheiras para fundações poderá ter uma i li ã l it di l d 2% 5%inclinação longitudinal de 2% a 5%.
• Dever‐se‐á dar às superfícies laterais das escavações a inclinação adequada à natureza do terreno e, quando necessário, proceder à sua
i ãentivação.• Antes de se iniciar o enchimento dos caboucos, deveremos nos certificar da boa compactação da base em que assenta a fundação, da sua entivação,
d á d d d áquando necessária, e da drenagem das águas.35
Materiais Construção I ‐ UFP
Escavações para FundaçõesEscavações para Fundações• A execução de fundações de tipo especial e o• A execução de fundações de tipo especial e o enchimento dos caboucos será feito pela forma e com o emprego dos materiais fixados no projecto.p g p j
• Os caboucos serão escavados até à profundidade necessária até ser encontrado terreno que assegure a resistência exigida no projectoa resistência exigida no projecto.
• Após a abertura de caboucos, as fundações serão executadas sempre sobre a camada de saibroexecutadas sempre sobre a camada de saibro granítico.
• Previamente à peça de fundação (betão armado â i ) é l d b tã d li (t béorgânico) é colocado o betão de limpeza (também
designado de regularização ou betão pobre) com uma espessura de 10cm.uma espessura de 0cm.
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Escavações para assentamento de Cabos e Canalizações
• As dimensões tolerâncias e acabamentos destas• As dimensões, tolerâncias e acabamentos destas escavações serão as correspondentes aos trabalhos a que a escavação se destina (água, esgotos, gás, q ç ( g , g , g ,electricidade, etc.).
• O empreiteiro deverá dar às superfícies laterais das escavações a inclinação adequada à natureza doescavações a inclinação adequada à natureza do terreno e quando necessário, procedera à sua entivação.
• O programa dos trabalhos deve ser organizado de modo a fazer‐se a abertura das trincheiras e valas em ritmo compatível com o do assentamento eem ritmo compatível com o do assentamento e ensaio, se for caso disso, de modo a não se deixarem escavações abertas durante demasiado tempo.
37Materiais Construção I ‐ UFP
Escavações para PoçosEscavações para Poços• Consideram se escavações deste tipo aquelas em• Consideram‐se escavações deste tipo aquelas em que o comprimento e a largura são da mesma ordem de grandeza, para alturas superiores a 1m e g , p pa metade da largura.
• Escavação livre ‐ escavações com largura superior a 2m e profundidade superior a metade da largura2m e profundidade superior a metade da largura.
• Quando necessário, deverá ser instalada adequada ventilação e iluminação nos poços enquanto dure aventilação e iluminação nos poços enquanto dure a sua escavação.
• Quando se empreguem explosivos na escavação d it i t á diddos poços, o empreiteiro tomará as medidas necessárias à evacuação dos gases tóxicosproduzidos.produ idos.
38Materiais Construção I ‐ UFP
Escavações na Vizinhança de Construções Existentes
As escavações na vizinhança de construções existentes deverão ser executadas com os cuidados necessários para não ser afectada a segurança destas construçõesser afectada a segurança destas construções.
A realização dos trabalhos de protecção especificados no projecto ou no caderno de encargos devem ser cumpridas com rigor, devendo estes prever e especificar:
• As medidas de contenção lateral dos solos;• As medidas para drenagem do recinto escavado;• As medidas de monitori ação dos deslocamentos adjacentes• As medidas de monitorização dos deslocamentos adjacentes;• O processo construtivo da nova construção sem intrusão ou dano nas vizinhas.
39Materiais Construção I ‐ UFP
ATERROSATERROS
• Esta actividade tem como implicação directa otransporte, espalhamento e compactação dop p p çmaterial que pode ser da própria escavaçãoou de terras de empréstimoou de terras de empréstimo.
• No transporte temos que ter em conta:– O volume em causa;– A distancia a percorrer;p ;– O tipo de equipamento.
40Materiais Construção I ‐ UFP
Aterros em Contacto com Edifícios• Os materiais destinados a aterros em contacto com paredes de cave devem assegurar as condições deparedes de cave devem assegurar as condições de drenagem previstas no projecto ou no caderno de encargos.
• Os aterros em contacto com edifícios deverão ser executados por camadas de cerca de 20 cm, compactadas por processo que não provoque danoscompactadas por processo que não provoque danos nas construções.
• Os aterros em contacto com paredes em cave ouOs aterros em contacto com paredes em cave ou muros de suporte só serão executados depois de estes elementos apresentarem resistência suficiente d did à l ã d di i i de de se ter procedido à colocação dos dispositivos de
drenagem previstos no projecto.
41Materiais Construção I ‐ UFP
Aterro junto a muros de suporte
• Utilizar‐se‐á como material de aterro na parte posterior do muro
A drenagem deve permitir que as águas do aterro aterro, na parte posterior do muro,
o material de escavação, se for possível compactá‐lo
suportado se evacuem livremente, obstando assim, a que o muro de suporte seja possível compactá lo
adequadamente e, simultaneamente, manter a
submetido a um impulso hidrostático.
,espessura do filtro de drenagem em altura.• Para evitar comprometer a estabilidade do muro e conservar a eficácia do filtro de drenagemeficácia do filtro de drenagem devem seguir‐se algumas regras de boa execução
42Materiais Construção I ‐ UFP
de boa execução.
Aterro junto a muros de suporte• Aterro deverá ser feito por camadas de 300 mm, no máximo,
que devem ser compactadas por instrumentos ligeiros;• A compactação só deverá ser feita a partir de uma distância• A compactação só deverá ser feita a partir de uma distância
de 1 m do paramento interior do muro, devendo ser o mais regular possível para evitar assentamentos diferenciais. Deverá ser garantida uma espessura constante para o filtroDeverá ser garantida uma espessura constante para o filtro de drenagem;
• A superfície de drenagem deverá ser coberta por uma d d t i l á l t i l d
A drenagem compreende:
camada de material menos permeável que o material de aterro.
• Um dreno, que será constituído por tubos perfurados ou porosos, dispostos na posição mais baixa possível e com uma inclinação mínima de 1%. O diâmetro mínimo será de 200 mm. Deverá ainda, verificar‐se a existência de i d i it d d 50 70 á i iticaixas de visita, espaçadas de 50 a 70 m no máximo, para permitir a
limpeza dos colectores;• Um canalete, cuja inclinação dependerá da quantidade de água superficial
prevista
43Materiais Construção I ‐ UFP
prevista.
Taludesd d l d f f• Os terrenos de todos os taludes ficarão perfeitamente
consolidados e regularizados e serão fixados em princípio por meio de vegetação cujo fornecimento, plantação e conservaçãomeio de vegetação cujo fornecimento, plantação e conservação até a recepção provisória competem ao Empreiteiro.
44Materiais Construção I ‐ UFP
ATERROS EQUIPAMENTOSATERROS EQUIPAMENTOS
• Nesta fase devemos dimensionar o tipo deequipamento, que seja versátil e rápido.q p q j p
• Para isso existem equipamentos para todo otipo de tarefatipo de tarefa.
Dumper Articulado com capacidade de carga variadacapacidade de carga variada entre 20m³ e 32m³
45Materiais Construção I ‐ UFP
ATERROS EQUIPAMENTOSATERROS EQUIPAMENTOS
• Dumper’s Articulados até aos 32/35m³
46Materiais Construção I ‐ UFP
Equipamentos de transporteEquipamentos de transporte
Materiais Construção I ‐ UFP
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Equipamentos de transporteq p p
Materiais Construção I ‐ UFP
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Relação entre capacidade de carga em peso brutoRelação entre capacidade de carga em peso bruto
Exemplos:
Capacidade Peso bruto (equipamento + carga)
15,0 m3 45 560 kg 17,5 m3 51 060 kg20 5 m3 61 600 kg20,5 m3 61 600 kg 24,0 m3 69 200 kg
49Materiais Construção I ‐ UFP
ATERROS E EQUIPAMENTOSATERROS E EQUIPAMENTOS
• Equipamentos com maior capacidade de carga para tornar a actividade mais eficiente.p
Carregam até 300m³ !
50Materiais Construção I ‐ UFP
Equipamentos de transporteEquipamentos de transporte
DUMPERS de 100 a 176m³
51Materiais Construção I ‐ UFP
Equipamentos de transporteEquipamentos de transporte
DUMPERS COM CAPACIDADE DE CARGA 276 E 280m³ RESPECTIVAMENTE.
52Materiais Construção I ‐ UFP
AterrosAterros • O material depois de transportado tem que ser espalhado e compactado.
53Materiais Construção I ‐ UFP
AterrosAterros• O espalhamento pode ser realizado com Bulldozer, principalmente no corpo de aterro.
54Materiais Construção I ‐ UFP
AterrosAterros• São equipamentos de grande potência,q p g p ,conseguindo assim, movimentar grandes volumes deuma forma eficaz.
55Materiais Construção I ‐ UFP
COMPACTAÇÃOCOMPACTAÇÃO
• Objectivos da Compactação:– Melhoramento das propriedades dos solos usadosp pna construção rodoviária, proporcionando‐lheselevada resistência ao corte, baixa sensibilidade à,água e baixa tendência para sofrer assentamentossob acção de cargas repetidas.ç g p
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Materiais Construção I ‐ UFP
COMPACTAÇÃOCOMPACTAÇÃOO t l d t é f it à t d i d• O controlo de aterros é feito à custa de ensaios de determinação da baridade das camadas compactadas.compactadas.
• Qualquer camada que não atinja a compactaçãoQualquer camada que não atinja a compactação mínima exigida terá que ser escarificada e compactada até que se obtenha a baridade exigida.
• Os valores de compactação fixados nesta ifi ã f à t d b id despecificação referem‐se à percentagem da baridade
seca máxima obtida pelo ensaio de Proctor.
57Materiais Construção I ‐ UFP
COMPACTAÇÃOÇ• Para que se consiga obter uma consistênciados solos, nomeadamente em aterros, sãoutilizados equipamentos adequados para outilizados equipamentos adequados para oefeito.
Cili d d “ é d i ”Cilindro de “pés de carneiro”:
58Materiais Construção I ‐ UFP
COMPACTAÇÃOCompactação e Consolidação
• Migração gradual da água e ar constituintede um solo, devido a cargas estáticas oudinâmicas aplicadas ou, ainda, a processos dedrenagem.drenagem.
Cisterna de rega e cilindros/vibradores:cilindros/vibradores:
59Materiais Construção I ‐ UFP
APLICAÇÃO DE TOUT‐VENANT´SAPLICAÇÃO DE TOUT VENANT S• O Tout‐Venant é caracterizado pela sua granolometria, sendo geralmenteaplicado na execução de sub‐bases e bases para a execução de estradas eaplicado na execução de sub bases e bases para a execução de estradas eestabilização de terrenos (camadas de granulometria extensa, ou seja, compresença de todas as dimensões/diâmetros granulares).
Materiais Construção I ‐ UFP
60
Materiais Construção I UFP
TOUT VENANTTOUT‐VENANT
• MOTO‐NIVELADORA,• EQUIPAMENTO QUE GARANTE A BOA EXECUÇÃO DA APLICAÇÃO DE TOUT‐VENANT.
61Materiais Construção I ‐ UFP
MOVIMENTOS DE TERRA Subterrâneos
E i t tili d b bt â•Equipamentos utilizados em obras subterrâneas, em que se observa um perfil mais atarracado.
DUMPER PÁ CARREGADORA
62Materiais Construção I ‐ UFP
TIPOS DE MOVIMENTOS DE TERRATIPOS DE MOVIMENTOS DE TERRA• Aterros marítimos em TO T (Todo O Tamanho) têmAterros marítimos em T.O.T. (Todo O Tamanho) têm, também, peso variado.
• Por norma com dimensões maiores devidamentePor norma, com dimensões maiores, devidamente seleccionadas, na última camada, para estabilização.
63Materiais Construção I ‐ UFP
ENROCAMENTO MARÍTIMOMuitas vezes constituídos por prismas de enrocamentos TOT, protegidos por camadas de enrocamentos seleccionadas e blocos de betão e plataforma de p
circulação em betão, no coroamento.
64Materiais Construção I ‐ UFP
EQUIPAMENTO MARITIMOEQUIPAMENTO MARITIMO• DRAGA é o equipamento usado para movimentos de terra marítimos.
65Materiais Construção I ‐ UFP
EQUIPAMENTO MARITIMOEQUIPAMENTO MARITIMO
66Materiais Construção I ‐ UFP
EQUIPAMENTO MARITIMOEQUIPAMENTO MARITIMO
67Materiais Construção I ‐ UFP
EQUIPAMENTO MARITIMOEQUIPAMENTO MARITIMO
68Materiais Construção I ‐ UFP
EQUIPAMENTO MARITIMOEQUIPAMENTO MARITIMO
69Materiais Construção I ‐ UFP
EQUIPAMENTO MARITIMOEQUIPAMENTO MARITIMOBATELÃO USADO NO TRANSPORTE DE MATEREAIS DRAGADOS
CAPACIDADE PARA 745 00 ³CAPACIDADE PARA 745,00m³
70Materiais Construção I ‐ UFP
EQUIPAMENTO MARITIMOEQUIPAMENTO MARITIMOPONTÃO É O EQUIPAMENTO QUE SERVE PARA AS DESLOCAÇÕES MARÍTIMAS
71Materiais Construção I ‐ UFP
MOVIMENTOS DE TERRAMOVIMENTOS DE TERRA
72Materiais Construção I ‐ UFP