Mdj tr2
-
Upload
susana-ribeiro -
Category
Engineering
-
view
134 -
download
1
Transcript of Mdj tr2
-
EDIFCIO EM
VERIFICAO
ANO LETIVO
CONSERVAO E
DIFCIO EM ALVENARIA DE PEDRA DO SC. XIX
ERIFICAO ESTRUTURAL E PROPOSTAS DE INTERVENO
DOCENTE HUGO F. RODRIGUES
AUTORES NGELA GRAZINA 2110599
NUNO ALMEIDA 2110760 SUSANA RIBEIRO 2110421
ETIVO 2013/2014 2 SEMESTRE
ONSERVAO E REABILITAO DE E
EDIFCIOS
-
2
NDICE 1| Introduo ................................................................................................................................................ 4
2| Objetivo .................................................................................................................................................... 4
3| Descrio dos Elementos Estruturais ....................................................................................................... 4
4| Condicionantes ......................................................................................................................................... 4
5| Verificao de segurana dos elementos estruturais .............................................................................. 5
5.1_Laje do 1 Piso .................................................................................................................................... 5
5.1.1_Quantificao de Aes .............................................................................................................. 5
5.1.2_Combinao de Aes ................................................................................................................. 6
5.1.3_Modelo de Clculo ...................................................................................................................... 7
5.1.4_Esforos ....................................................................................................................................... 8
5.1.5_Verificao da Segurana ............................................................................................................ 8
5.2_Parede Exterior .................................................................................................................................. 9
5.2.1_Quantificao de Aes .............................................................................................................. 9
5.2.2_Modelo de Clculo, Tenses e Esforos .................................................................................... 10
5.2.3_Verificao da Segurana .......................................................................................................... 10
5.3_Asna da Cobertura ........................................................................................................................... 11
5.3.1_Quantificao de Aes e Modelo de Clculo .......................................................................... 11
5.3.2_Esforos ..................................................................................................................................... 11
5.3.3_Verificao da Segurana .......................................................................................................... 12
6| Proposta de interveno ........................................................................................................................ 13
6.1_Proposta Adotada ............................................................................................................................ 17
6.2_Verificaes ...................................................................................................................................... 17
6.2.1_Quantificao de Aes ............................................................................................................ 17
6.2.2_Combinaes de Aes ............................................................................................................. 17
6.2.3_Verificao da Segurana .......................................................................................................... 18
7| Recomendaes ..................................................................................................................................... 21
8| Concluso ............................................................................................................................................... 21
9| Anexos .................................................................................................................................................... 22
9.1_Anexo 1_Relatrio de Inspeo ....................................................................................................... 22
10| Bibliografia ........................................................................................................................................... 23
11| Declarao de Originalidade ................................................................................................................ 24
-
3
NDICE DE FIGURAS
Fig. 1_Planta estrutural do Piso 1 Painel de pavimento selecionado ........................................................ 6
Fig. 2_Modelo de clculo do pavimento Viga e rea de influncia ........................................................... 7
Fig. 3_Seco considerada ............................................................................................................................ 7
Fig. 4_Momento mximo no pavimento ...................................................................................................... 8
Fig. 5_Influncia do Ksys ................................................................................................................................. 8
Fig. 6_Diagramas de tenses e esforos na parede exterior ...................................................................... 10
Fig. 7_rea de Influncia da asna e modelo de clculo simplificado ......................................................... 11
Fig. 8_Esforos axiais da asna de cobertura ............................................................................................... 11
Fig. 9_Reforo com elementos em madeira ............................................................................................... 13
Fig. 10_ Reforo com perfis metlicos ........................................................................................................ 14
Fig. 11_Reforo com viga transversal a meio vo ....................................................................................... 15
Fig. 12_ Reforo com tirante sob a viga ...................................................................................................... 16
Fig. 13_Reforo com perfis metlicos laterais ............................................................................................ 16
Fig. 14_Reforo com fibras ......................................................................................................................... 17
-
4
1| INTRODUO Esta Memria Descritiva e Justificativa apresenta o resultado da verificao da segurana aos elementos
estruturais resistentes (laje de piso, parede exterior e asna de cobertura) de um edifcio em alvenaria de
pedra, do final sculo XIX, situado na cidade do Porto, bem como apresenta uma proposta para a
reabilitao dos danos estruturais detetados. Para a realizao desta proposta foi-nos disponibilizado
um relatrio, que se encontra em anexo, onde exposto um diagnstico estrutural, acerca do estado de
conservao do edifcio, das patologias estruturais, materiais e elementos estruturais.
2| OBJETIVO O objectivo deste trabalho verificar a segurana dos elementos estruturais resistentes, aplicar medidas
de reforo caso alguns deles no a verifique, apresentando tambm medidas globais de interveno e
manuteno que consolidem a integridade e funcionamento do edifcio.
3| DESCRIO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS Em relao laje do piso 1 (cobertura rs do cho), existem dois tipos: uma laje macia em beto
armado, possivelmente armada em duas direces, tendo como apoios as paredes exteriores, e outra
laje em vigamento de madeira (pinho), tarugado a meio com uma viga retangular com dimenses
semelhantes s vigas principais e apoiadas nas paredes de alvenaria exteriores e interiores. Toda a
estrutura foi concebida de modo a que o apoio das vigas de madeira se efetivasse nas paredes
exteriores de granito.
A estrutura de cobertura realizada por asnas tradicionais de madeira, com a particularidade de as
escoras serem substitudas por uma segunda linha (trapeira), que se desenvolve horizontalmente. O
lanternim apoia-se numas asnas semelhantes s anteriores que apresentam igualmente uma
particularidade, que o facto de os elementos estruturais serem realizadas em chapa metlica.
As paredes exteriores so de alvenaria de granito de duas folhas com uma espessura total de 0,70m.
Cada folha ter cerca de 0,28m de espessura, sendo o espao intermdio ocupado por material de
enchimento (que se desconhece qual ser).
4| CONDICIONANTES Uma das dificuldades da realizao deste trabalho foi a falta de oportunidade de ir ao local onde o
edifcio se encontra, uma vez que seria mais interessante e mais fcil perceber os danos existentes nele.
Teramos outra sensibilidade de propor a melhor soluo para a reabilitao do edifcio. Outra
dificuldade foi a falta de imagens de alguns pormenores importantes para a realizao da proposta e a
falta de clareza dos projetos em autoCAD.
-
5
5| VERIFICAO DE SEGURANA DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS
5.1_LAJE DO 1 PISO
5555.1.1_Q.1.1_Q.1.1_Q.1.1_QUANTIFICAO DE UANTIFICAO DE UANTIFICAO DE UANTIFICAO DE AAAAESESESES
Considerou-se o painel de laje da Fig.1 para proceder verificao da segurana, considerando ser o que
apresentava um vo mais desfavorvel, e para tal consideraram-se as seguintes aes:
= g = 6 0.12 0.24 7.175 13 = 16.12[!"]
$%& = g = 6 0.08 0.22 5.41 = 0.57[!"]
()*( = g +, = 6 0.03 = 0.18[!"/.]
/01232456 = + $%&,9 +
()*( = 16.12 + 0.577.175 5.41 + 0.18 ;.
-
6
Fig. 1_Planta estrutural do Piso 1 Painel de pavimento selecionado
5555.1.2.1.2.1.2.1.2_C_C_C_COMBINAO DE OMBINAO DE OMBINAO DE OMBINAO DE AAAAESESESES
Combinao Fundamental:
>?@,BCD,B +?E +?F,GHD,G +>?F,IJ,HD,KGBLG
M = 1.35 0.65 + 1.5 3 = 5.4[!"/.]
Combinao Caracterstica (RARA):
>CD,B + +HD,G +>IJ,HD,KGBLG
Combinao Quase-Permanente
>CD,B + +>I.,HD,KGBLG
-
7
5555.1.3_M.1.3_M.1.3_M.1.3_MODELO DE ODELO DE ODELO DE ODELO DE CCCCLCULOLCULOLCULOLCULO
Adotou-se um modelo de vigas apoiadas, onde se considerou uma das vigas interiores para efetuar a
verificao, com a sua respetiva rea de influncia, conforme exemplificado na Fig.2 e a seco
considerada por simplificao (excluiu-se o soalho), a da Fig.3.
Fig. 2_Modelo de clculo do pavimento Viga e rea de influncia
Fig. 3_Seco considerada
-
8
5555.1.4_E.1.4_E.1.4_E.1.4_ESFOROSSFOROSSFOROSSFOROS
Colocando a carga em funo da largura de influncia, de forma a poder considerar um modelo de viga,
M = 5.4 0.39 = 2.11[!"/] O momento mximo obtido foi de aproximadamente 13.60 kN.m.
Fig. 4_Momento mximo no pavimento
5555.1.5_V.1.5_V.1.5_V.1.5_VERIFICAO DA ERIFICAO DA ERIFICAO DA ERIFICAO DA SSSSEGURANAEGURANAEGURANAEGURANA
E.L.U. Flexo
A verificao de segurana ser feita comparando a tenso atuante com a tenso resistente da madeira,
O$&P$Q O%Q$QP$Q A tenso atuante conforme pde ser visto anteriormente de 11.79 MPa.
Para calcular a tenso resistente da madeira, seguiu-se o preconizado no Eurocdigo 5 (verso
preliminar), onde:
O%Q$QP$Q =STD?U !V(W !X
Ksys Fator de resistncia do sistema, leva em conta a distribuio de esforos a elementos vizinhos,
Fig.4, considerado igual a 1.1.
Fig. 5_Influncia do Ksys
Kmod Fator de correo que leva em conta a durao das aes e o teor em gua, considerado igual a
0.60 (em funo da Classe de servio da madeira - Classe 1).
-
9
gM Coeficiente parcial para as propriedades da madeira, considerado igual a 1.3.
fck tenso resistente da madeira, Classe C16, flexo, igual a 16 MPa.
O%Q$QP$Q =161.3 0.60 1.1 = 8.12Y
Ou seja,
O$&P$Q = 11.79Y 8.12Y = O%Q$QP$Q NO VERIFICA! F.S. = 0.69
Este elemento estrutural ter de ser reforado/substitudo, e tal ser abordado em captulo prprio tal
incumprimento elimina a verificao ao E.L.U. de Corte, bem como, o E.L.S. de Deformao, que sero
efetuados aps soluo de reforo.
5.2_PAREDE EXTERIOR
5555.2.1_Q.2.1_Q.2.1_Q.2.1_QUANTIFICAO DE UANTIFICAO DE UANTIFICAO DE UANTIFICAO DE AAAAESESESES
A parede exterior contm dois panos de alvenaria de granito e uma zona interior de aproximadamente
14 cm composta por um enchimento que se desconhece a composio. Como tal, considerou-se para o
efeito do clculo das aes a parede ser homognea, totalmente composta por alvenaria de granito e
com uma espessura total, uniforme em toda a altura do edifcio, de 70 cm.
Consideraram-se as respetivas reas de influncia da respetiva parede, de forma a contabilizar as cargas
que a parede recebe de cada piso, considerando ainda que no piso 1 a laje de beto. Esta considerao
conservativa e pretende simular a zona do edifcio que tem efetivamente uma laje de beto,
representando um acrscimo considervel de carga.
As cargas foram devidamente combinadas com a respetiva sobrecarga adotada e transformadas numa
carga vertical de compresso, por metro linear de parede. Por fim foram sendo adicionados, piso a piso
o peso prprio das paredes, e com esta informao construram-se um grfico com a evoluo das
tenses ao longo da altura da parede e da mesma forma um grfico de esforos axiais, que podem ser
consultados na Fig.5.
Resumem-se no Quadro 1 as aes consideradas.
Quadro 1_Aes na parede exterior
Elemento Peso [kN/m2] SC Larg.Infl. [m] Pd x 1m [kN]
Cobertura 1,10 0,4 3,45 7,21
Laje 3 Piso 0,65 3,0 3,45 18,56
Parede 2 Piso 18,00 0,0 1,00 129,52
Laje 2 Piso 0,65 3,0 3,45 18,56
Parede 1 Piso 18,00 0,0 1,00 133,41
Laje 1 Piso 4,00 3,0 3,45 34,16
Parede Piso 0 18,00 0,0 1,00 61,97
-
5555.2.2_M.2.2_M.2.2_M.2.2_MODELO DE ODELO DE ODELO DE ODELO DE CCCCLCULOLCULOLCULOLCULO,,,, TTTTENSES E ENSES E ENSES E ENSES E
Fig. 6_Diagramas de tenses e esforos na parede exterior
5555.2.3.2.3.2.3.2.3_V_V_V_VERIFICAO DA ERIFICAO DA ERIFICAO DA ERIFICAO DA SSSSEGURANAEGURANAEGURANAEGURANA
A verificao da segurana foi feita atravs do equilbrio de tenses, onde a tenso atuante foi calculada
pela expresso:
E a tenso admissvel:
OWV
Onde se considerou a tenso resistente da alvenaria de granito de 1.8 MPa (1.8
2013 ou 1 MPa a 2 MPa Segurado
E.L.U.
O$&P$Q = 0
Tenses [kPa]
ENSES E ENSES E ENSES E ENSES E EEEESFOROSSFOROSSFOROSSFOROS
_Diagramas de tenses e esforos na parede exterior
A verificao da segurana foi feita atravs do equilbrio de tenses, onde a tenso atuante foi calculada
O$&P$Q "
Z
WVQ) O%Q$QP$Q)QP%%P$(
1.5
Onde se considerou a tenso resistente da alvenaria de granito de 1.8 MPa (1.8 MPa
Segurado 1908) apurando de seguida que:
O$&P$Q R O%Q$QP$Q
0.57Y R 1.2 G.\
G.] O%Q$QP$Q VERIFICA!
F.S. = 2.1
10
A verificao da segurana foi feita atravs do equilbrio de tenses, onde a tenso atuante foi calculada
MPa Almeida, Celeste
VERIFICA!
Esforo Axial [kN]
-
5.3_ASNA DA COBERTURA
5555.3.1.3.1.3.1.3.1_Q_Q_Q_QUANTIFICAO DE UANTIFICAO DE UANTIFICAO DE UANTIFICAO DE AAAAESESESES E E E E MMMMODELO DE ODELO DE ODELO DE ODELO DE
Na quantificao de aes da asna de cobertura, considerou
(telhas, ripado) + o peso prprio da asna = 1.10 kN/m
de 0.4 kN/m2.
+W ^1.35
Fig. 7_rea de Influncia da asna e modelo de clculo simplificado
5555.3.2.3.2.3.2.3.2_E_E_E_ESFOROSSFOROSSFOROSSFOROS
Fig.
ODELO DE ODELO DE ODELO DE ODELO DE CCCCLCULOLCULOLCULOLCULO
da asna de cobertura, considerou-se o peso prprio total
peso prprio da asna = 1.10 kN/m2 e considerou-se uma sobrecarga regulamentar
^ 35 1.10 7 1.5 0.4_ 3.50 7.31!"/
_rea de Influncia da asna e modelo de clculo simplificado
3.50 m
A amarelo Trao A azul - Compresso
Fig. 8_Esforos axiais da asna de cobertura
11
se o peso prprio total da cobertura
se uma sobrecarga regulamentar
pd = 7.31 kN/m
-
12
Quadro 2_Esforo axiais na asna e respetivas tenses
Tenso Atuante
Compresso Trao [Mpa]
Perna inferior 43,97 2,89 (C)
Perna superior 17,09 1,12 (C)
Linha 39,53 1,37 (T)
Trapeira 23,90 1,57 (C)
Pendural 0,00 0,00 0
ElementoEsforos [kN]
5.3.35.3.35.3.35.3.3_V_V_V_VERIFICAO DA ERIFICAO DA ERIFICAO DA ERIFICAO DA SSSSEGURANAEGURANAEGURANAEGURANA
E.L.U. O$&P$Q R O%Q$QP$Q
Para o clculo da tenso resistente, seguiu-se a mesma metodologia que em 4.1.5, substituindo
fck por ft,0,k para a tenso de trao paralela ao fio, e por fc,0,k para a tenso de compresso
paralela ao fio. Os restantes coeficientes foram os mesmos.
Resulta que:
Quadro 3_Verificao segurana da asna
Tenso Atuante Tenso Resistente
[Mpa] [Mpa]
Perna inferior 2,89 (C) 8,63 (C) 3,0 VERIFICA
Perna superior 1,12 (C) 8,63 (C) 7,7 VERIFICA
Linha 1,37 (T) 5,07 (T) 3,7 VERIFICA
Trapeira 1,57 (C) 8,63 (C) 5,5 VERIFICA
Pendural 0 0
Elemento F.S.
-
13
6| PROPOSTA DE INTERVENO
A apresentao de uma proposta de interveno s possvel aps ter sido realizada uma anlise
completa da estrutura onde foram diagnosticados os principais problemas. Esta avaliao
determinante para que, a partir dos resultados obtidos, se possam projetar solues para os elementos
estruturais que apresentam anomalias, que podero assumir formas de restauro ou substituio das
peas.
Uma interveno num edifcio antigo ao nvel destas estruturas no deve interferir de forma destruidora
no edificado existente, pelo contrrio, uma boa soluo aquela que implica o menor nmero de
alteraes possveis.
usual existirem problemas de deformaes em elementos quando estes no tm seco suficiente
para as cargas que sobre si atuam. Frequentemente, so adicionadas novas peas que se encontram
ligadas ou intercaladas com as originais. Estas tornam-se, por vezes, difceis de aplicar, devido ao facto
de os elementos com problemas apresentarem j grandes deformaes permanentes ao passo que as
novas tm formas lineares.
Neste caso, os grandes problemas identificados no edifcio em estudo, residem no elemento estrutural,
laje de madeira do 1 piso, que no verificou as condies de segurana.
De entre as vrias solues possveis que se analisaram, apresentam-se de seguida algumas, para que se
possam perceber as alternativas e at para fundamentar o porqu da soluo escolhida.
Fixao de novos elementos de madeira aos existentes
Este um mtodo utilizado no reforo e na consolidao de elementos de estruturas de madeira com
seco reduzida, com deformaes excessivas, com fendas de grande dimenso, com degradaes
devido a incndios e/ou ataques biolgicos.
Fig. 9_Reforo com elementos em madeira
Na aplicao em elementos degradados ou com roturas, e para que a soluo seja eficaz, permitindo a
correta transmisso de esforos, necessrio que a pea nova seja fixada, atravs de pernos, pregos,
parafusos de ao inoxidvel, ao galvanizado ou protegidos contra a corroso, numa zona s da antiga.
um mtodo que apresenta algumas vantagens, nomeadamente o facto de ser pouso intrusivo. A grande
desvantagem prende-se com as dificuldades de implantao, devido ao facto dos elementos novos
terem deformaes e teores em gua diferentes dos antigos. Bem como, o aumento do peso da
estrutura.
-
14
Quando se pretende aumentar a inercia dos elementos, usual colocar as novas peas de madeira na
sua parte superior. Estas podem ter a largura das existentes, para o caso do pavimento ficar vista, ou
uma largura maior e assim, originar vigas em T. Se este facto ocorrer, devero ser previstos ligadores
de absoro de esforos de corte, que devem ter menor espaamento nas zonas dos apoios, devido ao
maior nvel de esforo de corte ai existente.
Existe ainda a possibilidade de colar o soalho s vigas permitindo que o pavimento passe a funcionar
como um conjunto de vigas em T. Nestes casos possvel aplicar uma cola epoxdica para melhorar a
ligao. A vantagem da cola em relao a outro tipo de adesivo reside na sua aptido para preencher as
irregularidades existentes na superfcie da viga.
Naturalmente que esta soluo, no caso das peas aplicadas na face superior da viga, s pode ser
aplicada em algumas situaes, uma vez que aumenta a espessura do pavimento.
Colocao de perfis metlicos a meios vos
A introduo de novos perfis metlicos paralelos s existentes vigas, permite diminuir as cargas
exercidas sobre estas ltimas, contribuindo assim para a diminuio ao nvel de esforos a que esto
submetidas, garantindo um aumento da rigidez do pavimento e reduzindo, consequentemente, a sua
deformabilidade e nvel de vibraes. Esta soluo de reforo pode vir a acarretar problemas de
compatibilizao importantes, j que as caractersticas do ao, particularmente o mdulo de
elasticidade, so muito diferentes das da madeira. Esta situao origina comportamentos diferentes
entre os elementos metlicos e de madeira podendo inclusivamente levar ao carregamento apenas das
vigas metlicas. Sendo assim, importante que os perfis metlicos sejam dimensionados para uma
rigidez flexo idntica das vigas de madeira. Por outro lado, e como se referiu atrs, importante ter
em considerao que o nvel de deformao das vigas existentes, devido fluncia, no totalmente
recuperado aquando da transferncia da carga para os perfis, sendo necessrio aplicar peas ou calos
de madeira para nivelar as vigas de madeira com os perfis.
Fig. 10_ Reforo com perfis metlicos
-
15
Colocao de perfil metlico transversal a meio vo
Outra soluo com elementos metlicos consiste na instalao de perfis que dividam o vo do pavimento em dois ou mais - Fig.11. uma soluo prtica e eficaz uma vez que, com a colocao de uma viga de apoio a meio vo do pavimento, a deformabilidade deste se reduz com alguma significncia. Mas apesar de prtica em termos de execuo, tem associados vrios inconvenientes. O principal a
limitao arquitectnica, ou seja, o facto de a soluo aumentar a espessura do pavimento leva a que s
possa ser adoptada em alguns casos. Por outro lado, o facto da nova viga de reforo passar a receber
uma grande parte da carga do pavimento, leva a que as paredes resistentes em que est suportada
fiquem submetidas a um esforo muito elevado nos pontos de apoio, obrigando muitas vezes ao seu
reforo.
Por outro lado, s se pode aplicar esta soluo se o comprimento da nova viga no for demasiado
grande. Nos casos em que tal acontea, ou seja, em que o pavimento se encontra num local com uma
dimenso transversal s vigas existentes muito grande e no vivel dispor uma viga que divida o vo
sem apoios intermdios, existe a hiptese de introduzir um terceiro nvel de vigas para suportar as
novas colocadas perpendicularmente s existentes. Se o espao subjacente o permitir, a viga transversal
pode ser suportada por pilares de madeira, metlicos ou de alvenaria de pedra.
Fig. 11_Reforo com viga transversal a meio vo
Reforo com tirantes
Uma soluo menos comum consiste na instalao de um sistema de pr-esforo, executado com
tirantes de ao exteriormente s vigas de madeira, na sua parte inferior.
O objetivo principal desta tcnica a correo de deformaes excessivas da viga, normalmente devidas
a redues de seco resistente e fluncia, sendo um mtodo que no aumenta, pelo menos
consideravelmente, a capacidade resistente do elemento.
Aps colocado em tenso, o tirante, que se apoia e distancia da viga atravs de elementos metlicos
que esto comprimidos, fica a trabalhar trao, passando a viga de madeira a trabalhar flexo
composta (com compresso) mas com valores de momento fletores menores.
-
A colocao em tenso do tirante permite compensar parte da flecha da viga, funo do nvel de pr
esforo aplicado. No entanto, importante que a aplicao desta contra
cuidadosamente de forma a no originar roturas na viga.
conveniente proceder ao escoramento da estrutura para efectuar os trabalhos, sendo que s depois
se passa ao tensionamento do sistema de pr
de madeira so normalmente de difcil execuo podendo implicar o desmonte da viga.
uma soluo com alguma complexidade e com um custo elevado
solucionar grandes flechas. Por outro lado, exige uma verificao estrutural e um controle de
rigorosos, sendo que a estabilidade da estrutura tem que ser verificada ao longo das diferentes fases da
construo e na soluo final. Naturalmente, pelo espao que ocupa, no possvel de aplicar em todas
as situaes.
Colocao de perfis metlicos em vigasMais uma soluo que envolve perfis metlicos, desta feita afixados ao longo
madeira, permitindo desta forma ter um aumento da rigidez do conjunto e reduzir as
deformaes. Ter de haver um cuidado acrescido na relao entre a rigidez de flexo do ao e
o da madeira, sendo recomendvel homogeneizar a seco composta em funo dos mdulos
de elasticidade e escolher o perfil a partir da.
Fig.
Reforo com fibras Este reforo utiliza um material comp
neste caso so as fibras (apresentam elevada resistncia e mdulo de elasticidade) e por uma
matriz polimrica (resina Epoxy, por norma), que serve para envolver as fibras permitindo a
A colocao em tenso do tirante permite compensar parte da flecha da viga, funo do nvel de pr
esforo aplicado. No entanto, importante que a aplicao desta contra flecha seja acompanhada
de forma a no originar roturas na viga.
conveniente proceder ao escoramento da estrutura para efectuar os trabalhos, sendo que s depois
se passa ao tensionamento do sistema de pr-esforo. De referir que as ancoragens do tirante na viga
normalmente de difcil execuo podendo implicar o desmonte da viga.
uma soluo com alguma complexidade e com um custo elevado, mas com bastante eficcia para
solucionar grandes flechas. Por outro lado, exige uma verificao estrutural e um controle de
rigorosos, sendo que a estabilidade da estrutura tem que ser verificada ao longo das diferentes fases da
Naturalmente, pelo espao que ocupa, no possvel de aplicar em todas
Fig. 12_ Reforo com tirante sob a viga
Colocao de perfis metlicos em vigas
Mais uma soluo que envolve perfis metlicos, desta feita afixados ao longo
madeira, permitindo desta forma ter um aumento da rigidez do conjunto e reduzir as
maes. Ter de haver um cuidado acrescido na relao entre a rigidez de flexo do ao e
o da madeira, sendo recomendvel homogeneizar a seco composta em funo dos mdulos
de elasticidade e escolher o perfil a partir da.
Fig. 13_Reforo com perfis metlicos laterais
Este reforo utiliza um material compsito que constitudo por um material de reforo, que
neste caso so as fibras (apresentam elevada resistncia e mdulo de elasticidade) e por uma
limrica (resina Epoxy, por norma), que serve para envolver as fibras permitindo a
16
A colocao em tenso do tirante permite compensar parte da flecha da viga, funo do nvel de pr-
flecha seja acompanhada
conveniente proceder ao escoramento da estrutura para efectuar os trabalhos, sendo que s depois
esforo. De referir que as ancoragens do tirante na viga
normalmente de difcil execuo podendo implicar o desmonte da viga.
, mas com bastante eficcia para
solucionar grandes flechas. Por outro lado, exige uma verificao estrutural e um controle de execuo
rigorosos, sendo que a estabilidade da estrutura tem que ser verificada ao longo das diferentes fases da
Naturalmente, pelo espao que ocupa, no possvel de aplicar em todas
Mais uma soluo que envolve perfis metlicos, desta feita afixados ao longo da viga de
madeira, permitindo desta forma ter um aumento da rigidez do conjunto e reduzir as
maes. Ter de haver um cuidado acrescido na relao entre a rigidez de flexo do ao e
o da madeira, sendo recomendvel homogeneizar a seco composta em funo dos mdulos
que constitudo por um material de reforo, que
neste caso so as fibras (apresentam elevada resistncia e mdulo de elasticidade) e por uma
limrica (resina Epoxy, por norma), que serve para envolver as fibras permitindo a
-
17
transferncia de tenses entre elas. Habitualmente utilizam-se fibras de carbono e as de vidro.
Claramente que as vantagens residem no aumento de resistncia, mas tambm se trata de um
material extremamente leve quando comparado com as solues anteriores. No entanto uma
soluo que se torna bastante dispendiosa, requer aplicao especializada e face a altas
temperaturas as caractersticas das resinas podem alterar bastante.
Fig. 14_Reforo com fibras
6.1_PROPOSTA ADOTADA
De entre as vrias possibilidades de reforo, todas com suas vantagens e desvantagens, aquela que se
adotou, face s qualidades demonstrada, mas tambm por ser uma soluo que j tinha sido utilizada
no edifcio, portanto no causaria nenhuma estranheza ao conjunto, pela hipottica facilidade de
aplicao (ter que se remover o soalho, mas no implica escoramentos, contenes ou outras obras
perifricas de maior monta), pelo seu custo, por no requerer mo-de-obra especializada, foi a soluo
de colocar perfis metlicos entre cada viga de madeira Fig.10.
6.2_VERIFICAES
Aps escolhida a soluo de reforo, foram refeitas as verificaes de segurana para o pavimento (viga
de madeira e perfil metlico escolheram-se para j um IPE120 e um HEA120) e por fim, dado o
aumento de peso no pavimento, fez-se nova verificao s paredes exteriores.
6.2.1_Q6.2.1_Q6.2.1_Q6.2.1_QUANTIFICAO DE UANTIFICAO DE UANTIFICAO DE UANTIFICAO DE AAAAESESESES Quadro 4_Pesos dos perfis metlicos
Peso (kg/m) Comp. (m) N perfis Peso (kg) rea piso Peso (kN/m2)
IPE 120 10,4 7,175 12 895,44 38,82 0,23
HEA 120 19,9 7,175 12 1713,39 38,82 0,44
6.2.2_C6.2.2_C6.2.2_C6.2.2_COMBINAES DE OMBINAES DE OMBINAES DE OMBINAES DE AAAAESESESES
M`abG.J 1.35 ^0.65 + 0.23_ + 1.5 3 = 5.69 0.392 = 1.11[!"/]
Fibras
-
18
McbdG.J 1.35 ^0.65 + 0.44_ + 1.5 3 = 5.97 0.392 = 1.16[!"/]
MeE`abG.J = ^0.65 + 0.23_ + 0.6 3 = 2.68 0.392 = 0.52[!"/]
MeEcbdG.J = ^0.65 + 0.44_ + 0.6 3 = 2.89 0.392 = 0.56[!"/]
MT%T$`abG.J = ^0.65 + 0.23_ + 3 = 3.88 0.392 = 0.76[!"/]
MT%T$cbdG.J = ^0.65 + 0.44_ + 3 = 4.09 0.392 = 0.80[!"/]
6.2.3_V6.2.3_V6.2.3_V6.2.3_VERIFICAO DA ERIFICAO DA ERIFICAO DA ERIFICAO DA SSSSEGURANAEGURANAEGURANAEGURANA
O$&P$Q O%Q$QP$Q E.L.U. Flexo
Quadro 5_Novos esforos de clculo
Vsd [kN/m]
Comb. Fundam. Comb.Quase Perm Comb. Caract. ELU EI (kN.m2)
Viga Madeira 7,14 3,36 4,87 3,98 1105,92
IPE 120 7,14 3,36 4,87 3,98 667,38
Viga Madeira 7,49 3,63 5,13 4,18 1105,92
HEA 120 7,49 3,63 5,13 4,18 1273,02
Momento mximo [kN.m/m]
Quadro 6_Verificao da segurana
Tenso atuante [Mpa] Tenso Resistente [Mpa] F.S.
Viga Madeira 6,2 8,12 1,31 VERIFICA
IPE 120 269 275 1,02 VERIFICA
Viga Madeira 6,51 8,12 1,25 VERIFICA
HEA 120 148 275 1,86 VERIFICA
-
19
E.L.U. Corte (elementos de madeira)
fW R SW
fW 1.5
Wg = 1.5
4.180.12 0.24 = 217.71! = 0.22Y
SW = ijklm !V(W !X =G.\G.n 0.6 1.1 = 0.91Y VERIFICA
F.S. = 4.14
(verificando consequentemente a situao com Vsd = 3.98 kN)
E.L.S. Deformao
Para a verificao da deformao da madeira, considerou-se a flecha instantnea, mas tambm a flecha
a longo prazo. Utilizou-se para o efeito a combinao caracterstica e quase-permanente,
respetivamente. Comparativamente, calculou-se a flecha instantnea do perfil. Foi necessrio utilizar
um parmetro (kdef) que leva em conta a deformao ao longo do tempo devido combinao do efeito
de fluncia com a variao de gua.
Duplo Clique para ver a deformao
P$ onJJ e iP) o
.]J e kdef = 0.6 para madeira macia
-
20
- VIGA MADEIRA
P$ ]e)p
n\qb`
]J.rsr.Gr]pn\q\bsJ.JJJGn\ = 0.0238 0.0239 =
onJJ VERIFICA
iP) = P$t1 + !WQiu = 0.0163 ^1 + 0.6_ = 0.0260 0.0287 = o.]J VERIFICA
Nota: Para o clculo de ufinal, utilizou-se uinst com a carga obtida pela combinao quase-permanente.
- IPE120
P$ = ]e)p
n\qb` =]J.rsr.Gr]p
n\q.GJbsnGr.\bv\ = 0.0393 0.239 =o
nJJ NO VERIFICA
- HEA120
P$ = ]e)p
n\qb` =]J.\Jr.Gr]p
n\q.GJbssJs..bv\ = 0.0216 0.239 =o
nJJ VERIFICA
iP) = P$t1 + !WQiu = 0.0163 ^1 + 0.6_ = 0.0243 0.0287 = o.]J VERIFICA
Nota: Para o clculo de ufinal, utilizou-se uinst com a carga obtida pela combinao quase-permanente.
Verificao da Parede
Aps adotar um perfil, decidiu-se refazer a verificao da parede exterior devido ao aumento de peso
provocado pela introduo dos perfis metlicos, obtendo-se o seguinte resultado:
O$&P$Q = 0.58Y 1.2 = G.\G.] = O%Q$QP$Q VERIFICA!
F.S. = 2.1
Ou seja, o valor praticamente no alterou, podendo concluir-se que o aumento de peso no foi
significativo.
-
21
7| RECOMENDAES
Aquando da interveno existem vrios procedimentos que devem ser respeitados, entre os quais:
- Limpeza e tratamento de todos os elementos de madeira de forma a garantir a sua integridade futura.
- Verificao do estado real dos elementos (ligaes, entregas das vigas, problemas de caruncho,
podrido)
- Utilizar os materiais definidos nas peas desenhadas e na ausncia adotar materiais similares aos
existentes, de modo a respeitar o enquadramento histrico existente.
- Recomenda-se a substituio das varas e ripas do telhado, aproveitando para fazer uma verificao
cuidada dos apoios das asnas e possivelmente reforar.
- Delinear um apropriado plano de manuteno a mdio/longo prazo.
8| CONCLUSO
No processo de reabilitao de edifcios antigos deve entender-se que as fases de inspeo e
diagnsticos, nas quais ocorrem a interpretao estrutural e, consequentemente, se consegue entender
o funcionamento estrutural das construes, demonstram ser fases fundamentais para o desenrolar de
uma boa metodologia construtiva, ou seja, inicialmente mais importante garantir a segurana global
das estruturas que os elementos associados a um material especifico. Neste sentido, a procura do
conhecimento construtivo e enquadramento histrico, assim como a realizao de uma completa
descrio arquitetnica e estrutural, procedendo a uma vasta recolha de informao, atravs da
elaborao de levantamentos geomtricos e construtivos do edificado, so fundamentais, para que
melhor se entendam as causas dos problemas existentes.
Neste estudo, determinaram-se os principais problemas ao nvel da segurana das estruturas de
madeira do edifcio analisado, que consistiam na verificao da estabilidade de um pavimento, de uma
parede exterior e de uma asna da cobertura.
-
22
9| ANEXOS
9.1_ANEXO 1_RELATRIO DE INSPEO
-
23
10| BIBLIOGRAFIA Eurocdigos 0, 1, 2, 5, 7 e 8 BS EN 338-2003 RSA e REBAP Tabelas tcnicas A. Correia Reis Diversas tabelas tcnicas de fornecedores Apontamentos tericos da Unidade Curricular Dissertao de Tiago Ilharco de Moura Pinho Dias Pavimentos de madeira em edifcios
antigos. Diagnstico e interveno estrutural
Dissertao de Joana Raquel Farias Roseiro Causas, Anomalias E Solues De Reabilitao Estrutural De Edifcios Antigos
Dissertao de Celeste Maria Nunes Vieira de Almeida Paredes de Alvenaria do Porto Tipificao e Caracterizao experimental
Reabilitao Estrutural de Edifcios Antigos, Vtor Cias ARGUMENTUM | GECoRPA Reabilitao de Edifcios Gaioleiros, Joo Guilherme Appleton, Edies Orion Guio de Apoio Reabilitao de Edifcios Habitacionais Vol.1 e 2, Jos Aguiar, A.M.Reis
Cabrita, Joo Appleton - LNEC
-
24
11| DECLARAO DE ORIGINALIDADE
DECLARAO DE ORIGINALIDADE
CONSERVAO E REABILITAO DE EDIFCIOS TRABALHO 1 TORRE DE PRESSO
Os autores deste relatrio/trabalho/ projeto declaram que o contedo do mesmo da sua autoria e no
constitui cpia parcial ou integral de trabalhos de outro(s) autor(es).
(Assinatura do 1 autor)
_____________________________________ ngela Filipa Barros Grazina N. 2110599
(Assinatura do 2 autor)
_____________________________________ Nuno Miguel de Figueiredo Almeida N 2110760
(Assinatura do 3 autor)
_____________________________________ Susana Isabel Rosa Ribeiro N 2110421
O no cumprimento est sujeito a sano disciplinar conforme previsto no artigo 134 do Estatutos do IPL
1| INTRODUO2| OBJETIVO3| DESCRIO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS4| CONDICIONANTES5| VERIFICAO DE SEGURANA DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS5.1_LAJE DO 1 PISOQUANTIFICAO DE AESCOMBINAO DE AESMODELO DE CLCULOESFOROSVERIFICAO DA SEGURANA
5.2_PAREDE EXTERIORQUANTIFICAO DE AESMODELO DE CLCULO, TENSES e ESFOROSVERIFICAO DA SEGURANA
5.3_ASNA DA COBERTURAQUANTIFICAO DE AES E MODELO CLCULO ESFOROSVERIFICAO DA SEGURANA
6| PROPOSTA DE INTERVENO6.1_PROPOSTA ADOTADA6.2_VERIFICAESQUANTIFICAO DE AESCOMBINAES DE AESVERIFICAO DA SEGURANA
7| RECOMENDAES8| CONCLUSO9| ANEXOS10| BIBLIOGRAFIA11| DECLARAO DE ORIGINALIDADE