Mdj
-
Upload
susana-ribeiro -
Category
Engineering
-
view
105 -
download
0
Transcript of Mdj
PROPOSTA DE
ANO LETIVO
CONSERVAÇÃO E
TORRE DE PRESSÃO A
ROPOSTA DE REPARAÇÃO E REABILITAÇÃO DE ANOMALIAS
DOCENTE HUGO F. RODRIGUES
AUTORES ÂNGELA GRAZINA 2110599
NUNO ALMEIDA 2110760 SUSANA RIBEIRO 2110421
ETIVO 2013/2014 2º SEMESTRE
ONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DE E
EDIFÍCIOS
2
ÍNDICE 1| Introdução ................................................................................................................................................ 4
2| Caracterização da Estrutura ..................................................................................................................... 4
3| Condicionantes ......................................................................................................................................... 5
4| Materiais e Classe Ambiental de Exposição ............................................................................................. 6
5| Ações ........................................................................................................................................................ 7
5.1_Cargas Permanentes .......................................................................................................................... 7
5.2_Vento (Sobrecarga) ............................................................................................................................ 7
6| Verificação da Segurança ......................................................................................................................... 8
6.1_Modelo de Cálculo ............................................................................................................................. 8
6.2_Verificações ........................................................................................................................................ 8
7| Soluções para as Patologias ..................................................................................................................... 9
7.1_Identificação dos Danos ..................................................................................................................... 9
7.2_Quadro Resumo dos Danos ............................................................................................................... 9
7.3_Pilares ................................................................................................................................................. 9
7.4_Vigas ................................................................................................................................................. 11
7.5_Lajeta de Acesso............................................................................................................................... 12
7.6_Escadas Metálicas ............................................................................................................................ 13
7.7_Laje de Cobertura do Reservatório .................................................................................................. 14
7.8_Paredes do Reservatório (Interiores e Exteriores) ........................................................................... 17
8| Anexos .................................................................................................................................................... 18
8.1_Ficha de Diagnóstico ........................................................................................................................ 18
8.2_Cálculo das Ações ............................................................................................................................. 19
8.3_Pilares – Fichas de produtos e Recomendações .............................................................................. 22
8.4_Vigas – Fichas de produtos e Recomendações ................................................................................ 24
8.5_Lajeta de Acesso à Cobertura .......................................................................................................... 25
8.6_Escadas Metálicas ............................................................................................................................ 26
8.7_Laje de Cobertura............................................................................................................................. 27
9| Bibliografia ............................................................................................................................................. 28
10| Declaração de Originalidade ................................................................................................................ 29
3
ÍNDICE DE FIGURAS
Fig. 1_Composição da estrutura ................................................................................................................... 5
Fig. 2_Localização da Torre de Pressão ........................................................................................................ 6
Fig. 3_Localização das anomalias nos pilares ............................................................................................. 10
Fig. 4_ Localização das anomalias nas vigas de contraventamento ........................................................... 11
Fig. 5_ Localização das anomalias na lajeta de acesso ............................................................................... 12
Fig. 6_ Localização das anomalias na escada metálica ............................................................................... 13
Fig. 7_ Localização de anomalias D5 na laje de cobertura ......................................................................... 14
Fig. 8_ Localização de anomalias D6 na laje de cobertura ......................................................................... 15
Fig. 9_ Localização de anomalias D4 na laje de cobertura ......................................................................... 16
Fig. 10_ Localização de anomalias D8 na laje de cobertura ....................................................................... 16
Fig. 11_ Localização das anomalias nas paredes do reservatório .............................................................. 17
4
1| INTRODUÇÃO Esta Memória Descritiva e Justificativa apresenta uma proposta de soluções para as diversas anomalias
detetadas numa infraestrutura, já existente, em betão armado – Torre de Pressão A – consoante a ficha
de diagnóstico fornecida, que se encontra no Anexo 8.1.
2| CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA A Torre de Pressão é constituída por cinco patamares distintos. O primeiro é composto por uma cabine
ampla, vedada com paredes de alvenaria, correspondendo a uma zona de arrumos e zona técnica, com
um pé direito de 2,70 m. O segundo patamar é aberto, composto pela laje de cobertura da cabine e
quatro pilares com pé direito 3,20 m. O terceiro também é amplo e é separado do segundo por vigas de
contraventamento e uma lajeta de acesso às escadas metálicas que garantem por sua vez a subida ao
patamar da laje da cobertura do reservatório. O quarto patamar é composto pelo próprio reservatório,
com uma altura de 2,48 m. E por fim, o quinto patamar é representado pela cobertura e composto pela
laje de cobertura do reservatório e por uma platibanda em torno de todo o perímetro em alvenaria.
A altura máxima do reservatório é de 12,81 m e a largura máxima é de 6,40 m.
A Torre de Pressão apresenta uma estrutura resistente em betão armado à vista com sistema porticado
(pilares e vigas).
A secção dos pilares é quadrada (35x35 cm2) e regular em toda a estrutura.
As vigas de contraventamento têm uma secção quadrada de 28x28 cm2 com um comprimento de 3,10m
(medido ao eixo do pilar).
A Torre de Pressão é constituída por quatro lajes com espessuras diferentes em betão armado, sendo a
primeira correspondente ao piso térreo, a segunda corresponde à laje de cobertura da cabine com
espessura de 14 cm, a terceira (laje da base do reservatório) com uma espessura de 25 cm e a quarta
(laje da cobertura do reservatório) com uma espessura de 12cm. As paredes do reservatório
apresentam uma espessura regular de 12 cm.
5
Fig. 1_Composição da estrutura
3| CONDICIONANTES Esta Torre de Pressão tem como principal objetivo fazer a regulação de pressão ao abastecimento de
água à população local, garantindo que esse abastecimento seja regular e ininterrupto – aqui apresenta-
se a primeira possível condicionante, ou seja esse fornecimento não poderá ser posto em causa pela
intervenção, ou se tiver que o ser, terá que ser no mínimo tempo possível.
A Torre de Pressão está localizada dentro do recinto de uma escola primária, o que representa por si
outra condicionante pois implica que a intervenção seja agendada para um período sem aulas (e logo
sem a presença de pessoas estranhas à obra nas imediações), ou caso tal não seja possível, terão que
ser tidas medidas de segurança acrescidas, garantindo um adequado perímetro de segurança.
Por fim, dado ser uma estrutura de certa forma isolada e com uma elevação considerável, a
contabilização de ações a que está sujeita deverá levar em linha de conta as ações climáticas e a análise
estrutural deverá ser revestida de especial atenção dada a proximidade da escola e dos perigos para
vidas humanas que representam.
6
Fig. 2_Localização da Torre de Pressão
4| MATERIAIS E CLASSE AMBIENTAL DE EXPOSIÇÃO Através do relatório fornecido verifica-se que a classe de resistência do betão dos pilares, as armaduras
longitudinais e transversais são respectivamente C25/30, 4f16 e f6//0,25. Para este trabalho em
concreto, e dado ser uma estrutura real a que nos foi vedado o acesso à real localização, considerou-se
ser localizado em Leiria, ou seja não está próximo do mar – classe de exposição ambiental XC4
(recobrimento mínimo de 4 cm).
7
5| AÇÕES
5.1_CARGAS PERMANENTES
Foram considerados os pesos próprios dos vários elementos constituintes da estrutura, bem como a
água do interior do reservatório. Apuraram-se os seguintes valores (o cálculo pormenorizado poderá ser
consultado no Anexo 8.2):
Peso (kN)Peso (kN)Peso (kN)Peso (kN)
Laje de cobertura com platibanda 116,50
Vigas de suporte à laje do depósito 21,00
Vigas de travamento 20,60
Paredes do reservatório 131,49
Pilares 113,44
Laje do depósito 151,00
Água 432,40
Peso Total 986,43
Em cada pilar (Peso Total/4) 246,61
Majorada (g=1,35) 332,92
AçõesAçõesAçõesAções
5.2_VENTO (SOBRECARGA)
Vento - Força Total
Em cada pilar (Força Total/4) 3,70
Majorada (g=1,50) 5,55
Sobrecarga (Vento)Sobrecarga (Vento)Sobrecarga (Vento)Sobrecarga (Vento)H - Forç a H - Forç a H - Forç a H - Forç a
Horizontal (kN)Horizontal (kN)Horizontal (kN)Horizontal (kN)
14,74
8
H = 5,55 kN
N = 332,92 kN
12,81 m
M
Rv
6| VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA
6.1_MODELO DE CÁLCULO
� = 5,55 × 12,81 = 71,10� ∙ �
� = �� × �� × ��� = 71,10
0,35 × 0,35� × 16,7 × 10� = 0,0993
n = ��� × ℎ × ��� = 332,92
0,35� × 16,7 × 10� = 0,16
� = 0,08498
� = � × � × ℎ × ����!� = 0,08498 × 0,35� × 16,7
348 = 5"��
6.2_VERIFICAÇÕES
A área de armadura existente nos pilares é de 8,04 cm2 (4«16) e a área de armadura obtida no cálculo é
de 5 cm2, logo :
� #$�$ á&'( = 5"�� < 8,04"�� = � $*' +$#+$
Verificam-se as condições de segurança.
(Secção do pilar)
4«16
«6//0,25
9
7| SOLUÇÕES PARA AS PATOLOGIAS
7.1_IDENTIFICAÇÃO DOS DANOS
D1 Fissuração de elementos de Betão Armado
D2 Corrosão de armaduras de betão armado/Destacamento da camada de recobrimento
D3 Infiltrações/Humidade com ou sem desenvolvimento microbiológico e/ou eflorescências
D4 Corrosão de elementos metálicos não estruturais
D5 Acumulação de detritos
D6 Acumulação de matéria orgânica
D7 Fraca ligação ou destacamento de argamassas de ligação
D8 Fissuração de elementos não estruturais
DANOS ESTRUTURAIS
DANOS NÃO ESTRUTURAIS
7.2_QUADRO RESUMO DOS DANOS
TIPO
IRRELEVANTE
LIGEIRO
MODERADO
SEVERO
MUITO SEVERO
NÍVEL DE DANO
1
2
3
4
5
7.3_PILARES
No Anexo 8.3 encontram-se fichas técnicas de produto e algumas recomendações, nomeadamente ao
nível do reforço das armaduras e da pendente a realizar.
DESCR. TIPO: NÍVEL:
D2
Deverá ser feita uma pendente para evitar a acumulação de água nestes pontos, aproveitando para fazer uma pingadeira na laje.
Corrosão de armaduras de Betão Armado/Destacamento de camada de recobrimento
PREVENÇÃO/REPARAÇÃO
Remover por picagem o betão degradado, limpando de seguida as superfícies. Analisar o estado das armaduras e caso haja uma
redução da secção proceder a um reforço/substituição das mesmas. Aplicar uma argamassa à base de ligantes hidráulicos de modo a
repor a camada passivante protetiva das armaduras. Após saturação com ÁGUA LIMPA, fazer o reforço e/ou reconstituição do betão,
utilizando um micro betão de características não retrácteis.
4 - SEVEROIDENTIFICAÇÃO DO TIPO DE DANO DANOS ESTRUTURAIS
MAPA DE DANOS
CAUSAS
A causa provável para esta anomalia estará na acumulação das águas pluviais nas zonas das ligações devido a um mau sistema de
escoamento das mesmas, aliado a um recobrimento insuficiente em algumas zonas do pilar o que em última instância causa o
enfraquecimento do betão, com consequente fissuramento, expondo de seguida as armaduras e potenciando reações de oxidação
das mesmas. Esta reação tem um caráter tremendamente expansivo, causando o destacamento do betão e degradação das próprias
armaduras.
DESCRIÇÃO
Os pilares nas zonas da lajeta de acesso e na laje de cobertura do depósito apresentam fissuração, destacamento do betão com perda
de recobrimento, expondo as armaduras com consequente corrosão das mesmas (ferrugem). Estas anomalias verificam-se
maioritariamente junto às ligações pilar/laje ou pilar/viga, ou seja, nas juntas de betonagem.
10
Fig. 3_Localização das anomalias nos pilares
11
7.4_VIGAS
Fig. 4_ Localização das anomalias nas vigas de contraventamento
No Anexo 8.4 encontram-se fichas técnicas de produto e algumas recomendações relativas a esta
reparação.
DESCR. TIPO: NÍVEL:
D1 Fissuração de Elementos de Betão Armado
PREVENÇÃO/REPARAÇÃO
A fissura deverá ser alvo de picagem e alargamento da junta, verificando se existe corrosão de armaduras, se for caso disso proceder
ao reforço/substituição. De seguida introdução de mastique. Após saturação com ÁGUA LIMPA, fazer o reforço e/ou reconstituição do
betão, utilizando um micro betão de características não retrácteis. Deverá ser feita uma pingadeira.
4 - SEVEROIDENTIFICAÇÃO DO TIPO DE DANO DANOS ESTRUTURAIS
MAPA DE DANOS
CAUSAS
A fissuração deste tipo de elementos está frequentemente relacionado com o movimento dos corpos, reflexo dos fenómenos de
variações térmicas e também devido às deformações naturais desses elementos. Poderá no entanto dever-se a problemas de
solicitações excessivas, assentamentos diferenciais ou ainda acumulações de água nestes locais que propiciem o enfraquecimento do
betão, levando a que este fissure. A consequência próxima será a corrosão de armaduras e em último caso o comprometimento da
segurança desse elemento/estrutura.
DESCRIÇÃO
Nas faces inferiores das vigas de contraventamento detetaram-se fissuras e associadas a estas, perdas de recobrimento e
consequente exposição e corrosão de armaduras.
Neste caso há fissuração devido a uma acumulação das águas pluviais nas faces inferiores das vigas, devido à ausência de pingadeiras.
Mapa de fissuras
12
7.5_LAJETA DE ACESSO
Fig. 5_ Localização das anomalias na lajeta de acesso
No Anexo 8.5 encontram-se algumas soluções para as eflorescências, e no que diz respeito às restantes
anomalias, poderão ser consultadas nos anexos anteriores, uma vez que já foram referidas.
DESCR. TIPO: NÍVEL:
D2, D3
Para solucionar as eflorescências deverá ser feita uma pingadeira na laje de forma a eliminar a causa da anomalia e escovar as zonas
afetadas. Se for necessário proceder a uma picagem das zonas afetadas aplicando depois uma nova camada de argamassa com
capacidade hidrófuga e de retenção de sais - remover periódicamente as eflorescências caso persistam em aparecer.
Corrosão de armaduras de Betão Armado/Destacamento de camada de recobrimento
PREVENÇÃO/REPARAÇÃO
Remover por picagem o betão degradado, limpando de seguida as superfícies. Analisar o estado das armaduras e caso haja uma
redução da secção proceder a um reforço/substituição das mesmas. Aplicar uma argamassa à base de ligantes hidráulicos de modo a
repor a camada passivante protetiva das armaduras. Após saturação com ÁGUA LIMPA, fazer o reforço e/ou reconstituição do betão,
utilizando um micro betão de características não retrácteis.
3 - MODERADOIDENTIFICAÇÃO DO TIPO DE DANO DANOS NÃO ESTRUTURAIS
MAPA DE DANOS
CAUSAS
A causa provável para esta anomalia estará na acumulação das águas pluviais na zona inferior da laje devido à ausência de uma
pingadeira causando o enfraquecimento do betão, com consequente fissuramento, expondo de seguida as armaduras e potenciando
reações de oxidação das mesmas. Esta reação tem um caráter tremendamente expansivo, causando o destacamento do betão e
degradação das próprias armaduras. A acumulação das águas provocou também a movimentação de sais aparecendo de seguida
eflorescências.
DESCRIÇÃO
Verificou-se que a lajeta de acesso tem perdas de recobrimento, com exposição das armaduras, e para além disso observaram-se
escorrimentos de água que provocaram movimentação de sais com um consequente aparecimento de eflorescências.
13
7.6_ESCADAS METÁLICAS
Em todo o caso, no Anexo 8.6 encontram-se as fichas de produto adequadas à recuperação da escada,
caso tal seja possível.
Fig. 6_ Localização das anomalias na escada metálica
DESCR. TIPO: NÍVEL:
D4 Corrosão de elementos metálicos não estruturais
PREVENÇÃO/REPARAÇÃO
Deverá ser removida a corrosão por completo seguida de proteção por pintura. Neste caso, dado que o avançado estado de corrosão
poderá não permitir a recuperação, recomenda-se que a escada seja removida (deverá o dono de obra decidir o que fazer com ela,
respeitando a legislação em vigor no que concerne a Resíduos de Construção e Demolição), e substituída por nova, acautelando uma
pintura de proteção e correta ligação aos pontos de fixação (apoios).
4 - SEVEROIDENTIFICAÇÃO DO TIPO DE DANO DANOS NÃO ESTRUTURAIS
MAPA DE DANOS
CAUSAS
Este fenómeno deve-se à exposição constante da escada aos elementos atmosféricos, não possuindo a mesma, proteção adequada
para resistir à sua degradação. Nas zonas de fixação, devido à dilatação dos metais ou devido à ação corrosiva é frequente haver
fissuração no betão que tendem a permitir infiltrações e consequentes danos associados.
DESCRIÇÃO
Este elemento encontra-se num estado avançado de corrosão, principalmente nas zonas dos apoios de fixação.
14
7.7_LAJE DE COBERTURA DO RESERVATÓRIO
Fig. 7_ Localização de anomalias D5 na laje de cobertura
DESCR. TIPO: NÍVEL:
D5 Acumulação de detritos
PREVENÇÃO/REPARAÇÃO
Limpeza geral de toda a área. Proceder à reconstrução de todas as zonas deterioradas com argamassas hidrófugas apropriadas, de
forma a garantir a boa ligação entre os vários elementos construtivos e fazer a limpeza e proteção dos elementos metálicos (grelhas
de ventilação).
2 - LIGEIROIDENTIFICAÇÃO DO TIPO DE DANO DANOS NÃO ESTRUTURAIS
MAPA DE DANOS
CAUSAS
Os detritos acumulados têm diversas origens, nomeadamente: Deterioração dos muretes de suporte das grelhas de ventilação devido
à fraca ligação entre a argamassa de assentamento e a laje; da degradação do capelo em argamassa das platibandas devido à fraca
ligação entre o tijolo cerâmico vazado e a argamassa; destacamento do reboco dos muretes das grelhas de ventilação devido à
provável corrosão das grelhas metálicas.
DESCRIÇÃO
Em toda a periferia da laje de cobertura do reservatório encontram-se vários detritos de construção, existindo também infiltrações de
águas pluviais para o interior do reservatório.
15
No Anexo 8.7 encontra-se indicação de possível produto removedor de musgos.
Fig. 8_ Localização de anomalias D6 na laje de cobertura
DESCR. TIPO: NÍVEL:
D6 Acumulação de matéria orgânica
PREVENÇÃO/REPARAÇÃO
Limpeza geral de toda a área. Poderá ser aplicado produto removedor de musgos. Construir gárgulas de escoamento de águas pluviais.
3 - MODERADOIDENTIFICAÇÃO DO TIPO DE DANO DANOS NÃO ESTRUTURAIS
MAPA DE DANOS
CAUSAS
A acumulação de água por falta de elementos de escoamento possibilita o desenvolvimento de microrganismos, como os musgos.
DESCRIÇÃO
Essencialmente em todo o perímetro da laje de cobertura do reservatório encontra-se acumulação de matéria orgânica (musgos).
16
Fig. 9_ Localização de anomalias D4 na laje de cobertura
Fig. 10_ Localização de anomalias D8 na laje de cobertura
DESCR. TIPO: NÍVEL:
D4 Corrosão de elementos metálicos não estruturais
PREVENÇÃO/REPARAÇÃO
Limpeza, e pintura de proteção.
3 - MODERADOIDENTIFICAÇÃO DO TIPO DE DANO DANOS NÃO ESTRUTURAIS
MAPA DE DANOS
CAUSAS
A falta de proteção adequada e a exposição aos agentes atmosféricos permite a degradação e oxidação destes elementos.
DESCRIÇÃO
Os vários elementos metálicos existentes nesta zona (grelhas - já referidas, tampa metálica de acesso ao interior do reservatório,
dobradiças da tampa, chumbadouros), apresentam corrosão.
DESCR. TIPO: NÍVEL:
D8 Fissuração de elementos não estruturais
PREVENÇÃO/REPARAÇÃO
Limpeza, e pintura de proteção (de um modo geral recomenda-se a pintura integral do reservatório).
2 - LIGEIROIDENTIFICAÇÃO DO TIPO DE DANO DANOS NÃO ESTRUTURAIS
MAPA DE DANOS
CAUSAS
A falta de proteção adequada e a exposição aos agentes atmosféricos permite a degradação do reboco com consequente fissuração.
DESCRIÇÃO
O reboco da platibanda nas suas faces interiores apresenta ligeira fissuração mapeada.
17
7.8_PAREDES DO RESERVATÓRIO (INTERIORES E EXTERIORES)
Fig. 11_ Localização das anomalias nas paredes do reservatório
NOTA: Todas as recomendações aqui feitas pressupõem uma correta aplicação dos produtos e técnicas,
segundo as boas práticas em uso. Os produtos mencionados servem apenas de referência, podendo ser
alterados por outros similares, desde que cumpram todos os requisitos de qualidade, segurança e
durabilidade
DESCR. TIPO: NÍVEL:
Diversos
PREVENÇÃO/REPARAÇÃO
Limpeza interior do reservatório (com produtos não tóxicos), reparação dos muretes (já referidos anteriormente). Limpeza, e pintura
exterior de proteção com prévia reparação das fissuras, tratamento das armaduras e reconstituição do betão/argamassa.
2 - LIGEIROIDENTIFICAÇÃO DO TIPO DE DANO DANOS NÃO ESTRUTURAIS
MAPA DE DANOS
CAUSAS
A entrada de águas pluviais no reservatório devido à falta de elementos de escoamento e à deteriorização dos muretes de suporte das
grelhas de ventilação, favorecem a sujidade e multiplicação de microrganismos. A falta de uma pintura protetiva e de gárgulas e
pingadeiras promovem a sujidade,propagação de fungos e aparecimento de eflorescências, bem como originam posteriores
problemas de fissuras, destacamento de recobrimentos e corrosão de armaduras.
DESCRIÇÃO
Na face interior do reservatório as paredes apresentam sujidade generalizada em todas as superfícies em contacto com a água, bem
como apresentam acumulação de microrganismos junto das grelhas de ventilação. Nas faces exteriores do reservatório, repete-se a
acumulação de sujidade e fungos, zonas com eflorescências pontuais e destacamento do betão de recobrimento e corrosão pontual
de armaduras.
18
8| ANEXOS
8.1_FICHA DE DIAGNÓSTICO
19
8.2_CÁLCULO DAS AÇÕES
CARGAS PERMANENTES
� Laje cobertura com platibanda
,-./�0123+'43#�3 = 506í�086- × 095099/6:�:5060�0 × :.8/6:
,-./�0123+'43#�3 = 27,61 × 0,10 × 0,31 = 0,86��
,-./�023;$ = á60: × :.8/6: = 31,60 × 0,12 = 3,80��
<09-23;$=123+'43#�3 = >,-./�023;$ + ,-./�0123+'43#�3@ × A4$+ã(
<09-23;$=123+'43#�3 = C0,86 + 3,80D × 25 = 116,5�
� Vigas de suporte à laje do depósito
,-./�0E'F3 = á60:�:GHI: × :.8/6: = 0,75 × 0,28 = 0,21��
<09-E'F3 = J. ºGHI:9 × >,-./�0E'F3 @ × A4$+ã( = 4 × 0,21 × 25 = 21,0�
� Vigas de travamento
<09-ME'F3 +&3E. = J. ºGHI:9 × >,-./�0E'F3 @ × A4$+ã(
<09-ME'F3 +&3E. = 4 × C2,63 × 0,28 × 0,28D × 25 = 20,6�
� Paredes do reservatório
,-./�0&$ $&E = 506í�086- × 095099/6: × :.8/6:
,-./�0&$ $&E = 17,89 × 0,12 × 2,45 = 5,26��
<09-&$ $&E. = C,-./�0&$ $&ED × A4$+ã( = 5,26 × 25 = 131,49�
� Pilares
<09-M1'23&$ = J. º5H.:609 × >,-./�01'23&$ @ × A4$+ã(
<09-M1'23&$ = 4 × C9,26 × 0,35 × 0,35D × 25 = 113,44�
20
� Laje do depósito
<09-23;$�$1ó '+( = C24,16 × 0,25D × 25 = 151,0�
� Água
,-./�0áFO3 = á60:�-60906G:8ó6H- × :.8/6: = 22,06 × 2 = 44,12��
<09-áFO3 = >,-./�0áFO3@ × AáFO3 = 44,12 × 9,8 = 432,4�
Nota: A altura de água no reservatório é de 1,50 m, mas pela observação das imagens fornecidas,
existem marcas superiores que indicam maiores níveis de água alcançados, então consideramos 2m.
� Total das cargas permanentes (acima dos pilares)
P<+(+32 = 116,50 + 21,00 + 20,60 + 131,49 + 113,44 + 151,00 + 432,40
P<+(+32 = 986,43�
P< = 1,35 × 986,434 = 332,92� C5-65H.:6D
SOBRECARGA – VENTO
Considerando o local do reservatório em Leiria, obtêm-se os seguintes parâmetros, a partir da
NP_EN_1991-1-4 2010 (Eurocódigo 1 – Parte 4) – Secção 4.2:
,4,Q ï Zona A ï ,4,Q = 27� 9⁄
,4 = P�'& × P $3 (# × ,4,Q = 1 × 1 × 27 = 27� 9⁄
P $3 (# = 1, pois não é uma estrutura provisória.
,SCTD = P�CTD × PQCTD × ,4
21
P�CTD → :.8/6::"H�:�-9-.- = 12,81�C"-J9H�06:J�-J-8-5-�-60906G:8ó6H-D
V/:�6- � − 4.1 → <06�H.XXX → Y� = 0,215
P�CTD = 0,809
,SCTD = 0,809 × 1,0 × 27 = 21,83� 9⁄
� Pressão Dinâmica de Pico – Secção 4.5
(4.8) Z1CTD = [1 + 7 × XECTD\ × ]� × ^ × ,S�CTD = P$CTD × Z4
_Z4 = 0,5 × ^ × ,4� = 0,5 × 0,25 × 27� = 455,63 ��⁄P$CTD ≈ 1,85 a
Z1CTD = P$CTD × Z4 = 1,85 × 455,63 = 842,91 �� = 842,91 × 10b� � ��⁄⁄
� Superfícies Exteriores – Secção 5.2
(5.1) c$ = Z1CTD × P1$ = 842,91 × 10b� × 1,2 = 1,011 � ��⁄
Nota: Considerou-se P1$,]Q, e o valor mais gravoso de todos (1,2)
Não se consideram pressões interiores
� Área contacto com o vento (mais conservativa)
� = 2,70 × 5,40 = 14,58��
Então:
d = 1,011 × 14,58 = 14,74�
e = d45H.:609 = 14,74
4 ≈ 3,70� × 1,5 = 5,55�
C.A
C.A
22
8.3_PILARES – FICHAS DE PRODUTOS E RECOMENDAÇÕES
FICHAS DE PRODUTOS
“Sondar as superfícies para detectar zonas descoladas. Recortar as zonas a reparar, formando arestas rectas. Picar a zona a reparar, eliminando materiais soltos e criando rugosidade na superfície. Descobrir as armaduras oxidadas e limpar a ferrugem por escovagem ou, de preferência, com jacto de areia. Limpar todo o pó. Aplicar, com pincel, weber.rep fer ou weber.rep 750 nas armaduras já limpas. Após secagem do primário, humedecer abundantemente o betão e deixar absorver a água. Amassar o produto escolhido com água limpa e aplicar com colher, enchendo e compactando bem a zona a reparar. Realizar o acabamento com a ajuda de uma talocha perfurada. Efectuar cura húmida da superfície exposta, molhando frequentemente durante pelo menos 48 horas após a aplicação, para diminuir o risco de fissuração por retracção durante o processo de presa.” Produtos:
weber.rep rapide
argamassa de reparação estrutural de betão
weber.rep fer Revestimento anticorrosivo, primário antiferrugem
Fonte: www.weber.com.pt
23
Reforço de armaduras
a) Com varão paralelo Diâmetro equivalente b) Com acopladores
Soldadura ou Amarrado
PROCEDIMENTO E REFORÇO DE ARMADURAS
Consoante o caso, deverá escolher-se a solução.
(deverão ser seguidas as recomendações do fabricante)
Picagem do betão Limpeza Análise do estado das armaduras
No caso da redução de secção ser superior a 20% da
secção inicial deverá ser feita a substituição total ou
reforço das armaduras.
Metodologia
24
8.4_VIGAS – FICHAS DE PRODUTOS E RECOMENDAÇÕES
25
8.5_LAJETA DE ACESSO À COBERTURA
26
8.6_ESCADAS METÁLICAS
27
8.7_LAJE DE COBERTURA
28
9| BIBLIOGRAFIA � Eurocódigos 0, 1, 2
� NP EN 206-1_2007
� RSA e REBAP
� Especificações Lnec E 464-2005
� Diversas tabelas técnicas de fornecedores
� Appleton, J., Estruturas de Betão
� Apontamentos teóricos da Unidade Curricular
� www.weber.com.pt
� www.sika.pt
� www.cortartec.net
29
10| DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE
CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS TRABALHO 1 – TORRE DE PRESSÃO
Os autores deste relatório/trabalho/ projeto declaram que o conteúdo do mesmo é da sua autoria e não
constitui cópia parcial ou integral de trabalhos de outro(s) autor(es).
(Assinatura do 1º autor)
_____________________________________ Ângela Filipa Barros Grazina N.º 2110599
(Assinatura do 2º autor)
_____________________________________ Nuno Miguel de Figueiredo Almeida Nº 2110760
(Assinatura do 3º autor)
_____________________________________ Susana Isabel Rosa Ribeiro Nº 2110421
O não cumprimento está sujeito a sanção disciplinar conforme previsto no artigo 134º do Estatutos do IPL