Mecanica Dos Solos I
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1 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
FIRB Faculdades Integradas Rui Barbosa
5 Perodo - Mecnica dos Solos I
Professor Luiz Gustavo e-mail: [email protected]
1. ndices Fsicos:
O comportamento de um solo depende da quantidade relativa de cada uma das
suas trs fases: Slidas, gua, ar.
= +
= +
= +
=
= 0
1.1. Relao entre Volumes:
1.1.1. Porosidade ()
definido como a relao entre o volume de vazios e o volume total:
=
0 < < 1 0 < < 100%
Ar
Slido gua
Ar
gua
Slidos
-
2 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
1.1.2. Grau de Saturao (Sr):
definido como a relao entre o volume de gua e o volume de vazios do solo:
=
0 < < 1 0 < < 100%
1.1.3. ndice de Vazios (e):
a relao entre o volume de vazios do solo com o volume de slidos:
=
0 < < 20
2. Relao entre peso e volume (peso especfico) ou entre massas e volumes
(massa especfica):
2.1. Peso especfico ( ) e massa especfica ( ):
O peso especfico () de um solo a relao entre seu peso total (P) e o seu volume total (V).
=
A massa especfica de um solo a relao entre massa total e volume total.
=
2.2. Peso especfico das partculas solidas (s)
obtido dividindo as partculas slidas pelo volume ocupado pelas partculas
slidas.
=
2.3. Peso especfico do solo seco (d)
obtido dividindo o peso das partculas slidas pelo volume ocupado pelas
partculas slidas.
Peso especfico do solo seco: corresponde a um caso particular do peso
especfico do solo, obtido para Sr = 0.
=
-
3 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
2.4. Peso especfico do solo saturado (sat)
o peso especfico do solo quando os seus vazios esto ocupados por gua.
numericamente dado pelo peso das partculas slidas dividido pelo volume total do
solo.
=
= 1 100%
2.5. Teor de Umidade ():
Definida como a relao entre o peso da gua e o peso dos solos:
=
=
3. Relao entre massas:
Fazendose Vs = 1 temos:
=
=
=
=1
=
= + +
1
= =
= + +
1 +
Peso Especfico kN/m
Massa Especfica g/cm x 10
-
4 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
4. Relao entre ndices fsicos:
= (1 + ) =
1 +
= +
1 +
= 100% = +
1 +
= 0% =
1 +
Exerccio exemplo:
1) Um corpo de prova cilndrico de um solo argiloso tinha h = 12,5cm, = 5cm, m
= 478,25g a qual aps secagem passou a 418,32g. Sabendo-se que o s =
27g/cm, determinar:
a) Massa especfica seca;
b) ndice de vazios;
c) Porosidade;
d) Grau de saturao.
= 12,5
= 5
= 478,25
= 418,32
= +
= = 478,25 418,32 = 59,93
Ar
gua
Slidos
= 478,25
= 0
= 59,93
= 418,32
= 30,43
= 59,93
= 154,93
= 90,37 = 245,43
-
5 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
= =52
4 12,5 = ,
=
=
=418,32
2,7 = ,
= + = = 245,3 154,93 = ,
=1,0
3 =
= 1 =1
=59,93
1 = ,
a) Massa especfica seca:
=
=418,32
245,33 = , /
b) ndice de vazios:
=
=90,363
154,933 = ,
c) Porosidade:
=
=90,363
245,33 = , = , %
d) Grau de saturao:
=
=59,933
90,363 = , = , %
-
6 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
Outra maneira de resolver:
a) Massa especfica seca:
=
1 +
=
=
478,25
245,33 = 1,9496/
=
=59,93
418,32 = 0,143
=
1 + =
1,9496
1 + 0,143 = , /
b) ndice de vazios:
=
1 + =
1 = 2,7
1,705 1 = ,
c) Porosidade:
=
1 + =
0,583
1 + 0,583 = , = , %
d) Grau de saturao:
=
=0,143 2,7
1 0,583 = , = , %
Ar
gua
Slidos
+
0
1
1 +
-
7 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
LISTA DE EXERCCIOS DE NDICES FSICOS
1) um corpo de prova cilndrico apresenta as seguintes caractersticas: h =
12.5cm, dimetro () 5.0cm, massa de 440g, massa especfica dos slidos de
2,82g/cm3, teor de umidade 29%. Pede-se: a massa especifica (), a massa especifica
aparente seca (d); o ndice de vazios (e); a porosidade (): O grau de saturao (Sr)
e a massa especifica saturada (sat) quando o cp atingir Sr = 100%. Determinar
tambm, o volume de gua acrescentado quando o mesmo cp atingir Sr = 100%.
Resolver o mesmo problema, agora considerando a situao de pesos
especficos, com acelerao da gravidade g = 10m/s2. Neste caso, s 28.2kN/m3.
-
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5 Perodo - 2015
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9 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
2) Tem-se 1900g de Solo mido, o qual ser compactado com molde, Cujo
volume 1000cm3. O solo seco em estufa apresentou um peso de 1705g. Sabendo-
se que o peso especifico dos gros (partculas) de 2,66g/cm3. Determine: o teor de
umidade, a porosidade e o grau de saturao.
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10 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
3) uma amostra arenosa, colhida em um frasco com capacidade volumtrica de
594cm3, pesou 1280g. O peso deste frasco coletor de 350g. Feita a secagem, em
estufa 105C, a amostra contida no frasco passou a pesar 1220g. Sabendo-se que
o peso especfico dos gros 2.67g/cm3, determine: o ndice de vazios, porosidade,
teor de umidade e grau de saturao.
-
11 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
4) Um corpo de prova de solo arenoso com volume de 126cm3 apresentou massa
de 210g e aps secagem completa, massa de 184,21g, massa especifica dos slidos
de 2,82g/cm3. Determinar: a massa especifica (), a massa especfica aparente seca
(d); o ndice de vazios (e); a porosidade (); o grau de saturao (Sr) antes da
secagem, isto , nas condies naturais. Resolver o mesmo problema, agora
considerando a situao de pesos especficos, com acelerao da gravidade g =
10m/s. Neste caso s = 28,2kN/m3.
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12 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
5) Um solo apresenta massa especifica igual a 1,72g/cm3, teor de umidade 28%
e massa especifica dos slidos 2,72g/cm3. Determinar: a massa especifica aparente
seca (d) o ndice de vazios (e); a porosidade () e o grau de saturao (Sr).
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13 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
6) A massa especifica de um solo foi obtida atravs de medida direta sobre um
corpo de prova (CP) de amostra indeformada e atravs do cilindro cortante. No
primeiro caso, obteve-se massa especifica de 1,75g/cm3 e, no segundo, de 1.83g/cm3.
Sabendo-se que a umidade natural era de 43,5% e que a massa especifica dos slidos
de 2, 75g/cm3, pergunta-se: qual dos dois valores est mais correto?
-
14 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
7) Uma amostra de solo com 1000g tem uma umidade de 8%. Deseja-se
compactar um corpo de prova com esse solo num cilindro com 255cm3 de volume. As
caractersticas desejadas para o corpo de prova so massa especfica seca de
1,78g/cm3 e umidade de 15%. Qual a quantidade de gua deve ser adicionada
amostra para atingir a umidade desejada? Qual a massa de solo que deve ser utilizada
na compactao do corpo de prova?
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15 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
8) uma amostra indeformada apresenta porosidade de 52%, grau de saturao
de e massa especifica de 1 ,58g/cm3. Determinar a massa especifica dos slidos, o
ndice de vazios e massa especifica seca.
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16 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
9) Determinar novas relaes entre ndices fsicos, considerando o volume total
unitrio.
Relaes entre ndices fsicos para Vs = 1.
=
1 + =
1 =
1 +
=
= +
1 +
Faixa de valores de ndices fsicos:
1,0 < < 2,5/
2,5 < < 3,0/
0 < < 20
0 < < 100%
0 < < 100%
: = 10/
: = 26,7/
: = 27,5 29/
-
17 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
Exerccios exemplos:
1) A massa de 0,0057m, de um solo 10,43kg. O teor de umidade e a massa
especfica dos slidos foram determinados em laboratrio resultando em 11% e
2,7g/cm respectivamente calcular:
a) O peso especfico ():
b) O peso especfico seco (d):
c) O ndice de vazios (e):
d) Porosidade ():
e) Grau de saturao (Sr):
Ar
gua
Slidos
= +
= 0
=
=
=
= 1
= = 1 +
= 0,00573
= 10,43
= 11% = 0,11
= 2,7/
-
18 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
2) Uma areia no estado mais fogo apresenta e mximo = 1,02 e no estado mais
compacto e mnimo = 0,47. Sabendo-se que a areia tem s = 2,67g/cm e encontrando
uma capacidade relativa de 47%. Pede-se a massa especfica seca (d) e a massa
especfica do solo saturado (psat)
-
19 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
3) Uma amostra de argila foi retirada de 2m de profundidade num terreno de
vrzea nas margens do rio Tiet, abaixo do nvel do dagua. Sua umidade de 95%.
Estime, s com estes dados, seu ndice de vazios (e) e seu peso especfico natural
().
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20 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
4) Para construir um aterro, dispe-se de uma quantidade de terra, chamada
pelos engenheiros de rea de emprstimo, cujo volume (V) foi estimado em 3000m.
Ensaios mostram que o peso especfico natural () 17,8kN/m e que a umidade (w)
de 15,8%. O projeto prev que no aterro o solo seja compactado com uma umidade
de 18%, ficando com um peso especfico seco (d) de 16,8kN/m. Que volume de aterro
possvel construir com o material disponvel e que volume de gua deve ser
acrescentado?
-
21 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
5. Formao dos Solos
As vrias rochas que afloram superfcie da Terra esto sujeitas a vrias aes
fsicas e qumicas, que levam sua alterao, sua fraturao ao seu transporte e
sua deposio.
A partir da decomposio e do transporte destes materiais, que se formam
superfcie, os solos.
Os principais fatores que condicionam a formao dos solos so:
a. Eroso.
b. Transporte.
c. Sedimentao.
Na desagregao das rochas h dois tipos de aes:
a. Aes fsicas e mecnicas, do que resulta a desagregao ou alterao
fsica.
b. Aes qumicas que conduzem decomposio ou alterao qumica.
Das aes fsicas, as mais importantes so:
a. Aes trmicas;
b. Ao da gua por gelivao;
c. Intumescncia;
d. Ao fsica da gua como simples dissolvente.
Das aes qumicas:
a. Fenmenos de hidratao
b. Fenmenos de Oxidao
c. Hidrlise de silicatos
d. Caulinizao de Feldspatos
5.1. Aes Trmicas:
Conduzem partio da rocha devido a variaes importantes da temperatura.
Nas regies tropicais as rochas de dia esto sujeitas a temperaturas muito altas ao
passo que de noite a temperatura desce muito, atingindo-se temperaturas muito
baixas.
-
22 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
Estas variaes muito importantes da temperatura levam fissurao,
fendilhamento ou partio da rocha, dando blocos de rocha que so transportados
mais facilmente pela ao das guas e dos ventos.
5.2. Aes da gua por Gelivao:
A Gelivao consiste no fato da gua que preenche as fendas ou os poros das
rochas, ao gelar, aumentar de volume, funcionando como uma cunha e leva partio
da rocha.
Estes fenmenos de Gelivao do-se com mais frequncia e tm maior
importncia nas rochas mais porosas do que em rochas compactas.
5.3. Intumescncia:
A adio de gua s rochas pode levar ao aumento de volume da rocha, chama-
se de intumescncia, e comum nas rochas argilosas.
Por outro lado as argilas quando perdem rapidamente gua ficam fendilhadas,
formando uma rede de fendas a que se d o nome de Fendas de Dessecao ou Mud
Cracks.
-
23 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
6. Aes Fsicas
Ao Fsica da gua como simples Dissolvente:
H rochas como o sal-gema que so facilmente postas em soluo pela gua.
Por vezes, a gua que existe nas fraturas e poros das rochas contm sais
dissolvidos, que podem precipitar e iniciar o seu crescimento exercendo assim, uma
fora expansiva, que contribui para uma maior desagregao das rochas.
-
24 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
7. Aes Qumicas:
O processo de meteorizao qumica transforma os minerais das rochas em
novos produtos qumicos e a sua ao tanto mais intensa e facilitada quanto maior
for o estado de desagregao fsica das rochas.
Este tipo de meteorizao mais frequente em regies quentes e midas, nas
quais a temperatura tem um papel importante na velocidade e dinmica das reaes
qumicas que se efetuam.
-
25 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
8. Compactao de Solos
Consiste de uma tcnica simples de melhoramento do solo, o qual densificado
atravs de uma ao mecnica. A densificao ocorre pela aplicao de cargas
estticas ou dinmicas de curta durao.
O efeito da compactao resulta em:
Aumento da resistncia ao cisalhamento;
Diminuio da compressibilidade;
Diminuio da permeabilidade.
Aplicaes:
Aterros para diversas utilidades
Camadas constitutivas dos pavimentos
Construo de barragens de Terra
8.1. Ensaio Normal de Compactao:
Ensaio de Proctor ABNT (NBR 7182/86):
O ensaio consiste em compactar uma poro de solo em um cilindro de 1000cm
de volume, com um soquete de 2,5Kg, caindo em queda livre de uma altura de 30cm.
O solo colocado dentro do cilindro em 3 camadas. Sobre cada uma se aplicam
26 golpes do soquete, distribudos sobre a superfcie do solo.
-
26 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
Aps a compactao de cada uma delas, superfcie escarificada com o
propsito de dar uma continuidade entre as camadas.
O topo da terceira camada, aps a compactao dever estar rasante com as
bordas do cilindro.
Clculo do Ensaio:
Em cada amostra compactada, deve-se determinar a massa de (solo + cilindro)
e o teor de umidade de cada uma das camadas compactadas.
Determinar ou obter em tabela a massa e o volume do cilindro.
A massa de solo m ser igual a massa do (solo + cilindro) menos a massa do
cilindro (tara) e o volume do solo ser igual ao volume do cilindro.
A massa especfica da amostra compactada:
=
-
27 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
O teor de umidade do solo em cada ponto ser igual mdia dos 3 valores
determinados. A massa especfica seca, ser calculada como:
=
1 +
Colocar os pontos, cujas coordenadas so o teor de umidade e a massa
especfica seca em um grfico em escala e traar a curva que melhor se ajusta a eles.
A ordenada do ponto mais alto da curva representa a massa especfica seca mxima,
enquanto a abcissa desse ponto indica o teor de umidade timo do solo, para a
energia de compactao utilizada.
Influncia da Energia de Compactao
Ensaio de Proctor Modificado:
Surgimento de equipamentos de grande porte (maiores energias)
Grandes volumes de aterros e da velocidade de construo impostas
Cumprimento de prazos e cronogramas
A energia aplicada pelo ensaio de compactao dada pela expresso:
=
-
28 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
Onde:
E energia aplicada ao solo, por umidade de volume;
p peso do soquete;
L altura de queda do soquete;
n n de camadas;
N nmero de golpes por camada;
V volume do cilindro.
A Compactao no Campo
Escolha da rea de emprstimo
Transporte e espalhamento do solo
Acerto da umidade (irrigao ou aerao)
Compactao (escolha do equipamento)
Controle de Compactao (especificao)
Equipamentos de Compactao
Soquete mecnico sapo;
Proctor Normal Proctor Modificado
p 2,5Kg 9,8m/s 4,5Kg 9,8m/s
L 0,305m 0,457m
n 3 5
N 26 55
V 1033 2,085 1033
E 583KJ/m 2660KJ/m
-
29 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
Rolo p-de-carneiro (ncleo de barragens);
Rolo liso (base e subleito);
Rolos Pneumticos (sub-base, capa asfltica e solos sem coeso);
-
30 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
Placas e Rolos Vibratrios (solos granulares).
Controle de Compactao
Na prtica o projetista determina um grau de compactao e um desvio de
umidade (Ex: GC = 95% e = 2,0%)
=
=
Exemplo: 1) Uma amostra de areia fina argilosa foi compactada em um cilindro
de dimenses padronizadas segundo ABNT e energia de Proctor Normal. O ensaio
foi realizado sem reuso com uma amostra preparada sem secagem. Determinar a
massa especfica seca mxima e o teor de umidade timo.
( ) (%) ( )
1,716 12,4 1,526
1,840 13,8 1,617
1,993 15,1 1,732
1,995 16,1 1,718
2,010 17,1 1,716
1,990 18,2 1,683
1,977 19,2 1,675
1,920 21,4 1,582
=
1 +
-
31 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
=1,716
1 + 0,124= ,
=1,840
1 + 0,138= ,
=1,993
1 + 0,151= ,
=1,995
1 + 0,161= ,
=2,010
1 + 0,171= ,
=1,990
1 + 0,182= ,
=1,997
1 + 0,192= ,
=1,920
1 + 0,214= ,
1,730
15,4%
-
32 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
2) A figura mostra a curva de compactao de um solo arenoso na energia
Proctor normal.
a) Se as especificaes de compactao deste solo em obra so:
96%GC100% e = 1,0% entre que valores podem variar a massa especfica
seca e o teor de umidade de campo?
b) Aps compactar uma camada deste solo determinaram-se em um ensaio de
cilindro cortante os seguintes valores:
Solo mido = 1939g
Solo seco em estufa = 1686g
Volume = 980cm
Pergunta-se: possvel aceitar essa camada de solo de acordo com o
estipulado no item a)?
) : = 1939, = 1686, = 980
= = 1939 1686 = 253
R.: A camada est de acordo, e portanto pode ser utilizada
=
=1686
980= 1,720 =
=253
1686= 15 = 15%
( 3 )
(%)
= 1,755
3
= 15,7 %
) 96% 100%
= 1.0%
= 100% = 1
=
1 =
= 1
= ,
= 96% = 0,96
0,96 =
= 0,96
= 0,96 1,755 3
= ,
1,68 1,755
1% 14,7% 16,7%
-
33 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
3) Quantas passadas de um compactador tipo sapo (peso de 108kg, queda de
40cm e dimetro de 32 cm) sero necessrias para desenvolver uma energia de
compactao igual do ensaio de Proctor Normal, se a compactao no campo for
feita em camadas de 20cm de espessura?
-
34 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
4) Uma areia compactada em laboratrio apresentou os seguintes parmetros:
dmx = 17,4kN/m e ot = 15%. Na construo de um aterro, o mesmo solo foi
compactado segundo as especificaes GC = 96% e = -2%. Dado: s(areia) =
26,7kN/m.
a) A relao entre ndice de vazios do ensaio e do campo.
b) O grau de saturao do aterro compactado.
-
35 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
Ex1: Com a amostra de solo argiloso, com areia fina, a ser usada num aterro, foi
feito um Ensaio Normal de Compactao (Ensaio de Proctor). Na tabela abaixo esto
as massas dos corpos de prova, determinadas nas 5 moldagens de corpo de prova,
no cilindro que tinha 992cm. Tambm esto indicadas as unidades correspondentes
a cada moldagem, obtidas por meio de amostras pesadas antes e aps a secagem
em estufa. A massa especfica dos gros de 2,65g/cm.
a) Desenhar a curva de compactao e determinar a densidade mxima e a
umidade tima.
b) Determinar o grau de saturao do ponto mximo da curva.
c) No mesmo desenho, representar a curva de saturao de igual valor de
saturao, que passe pelo ponto mximo da curva e a curva de saturao
para saturao de 100%.
Ensaio 1 2 3 4 5
Massa (kg) 1,748 1,817 1,874 1,896 1,874
(%) 17,73 19,79 21,59 23,63 25,75
) : = 9923 = 2,65
Ensaio 1: = 1,748 = 1748
=
1 + =
1,762/
1 + 0,1773= ,
=1748
992= 1,762
Ensaio 2: = 1,817 = 1817
=
1 + =
1,831/
1 + 0,1979= ,
=1817
992= 1,831
Ensaio 3: = 1,874 = 1874
=
1 + =
1,889/
1 + 0,2159= ,
=1874
992= 1,889
Ensaio 4: = 1,896 = 1896
=
1 + =
1,911/
1 + 0,2363= ,
=1896
992= 1,911
Ensaio 5: = 1,874 = 1874
=
1 + =
1,889/
1 + 0,275= ,
=1874
992= 1,889
-
36 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
b) SR = ?
=
1 =2,65 3
1,558 3 1 = 0,70 =
=0,225 2,65
1 + 0,70= , = %
c) Para SR = 85% e SR = 100%
=
+ =
0,85 2,65 1
0,85 1 3 + 2,65 3 =
2,252
0,85 + 2,65
Para SR = 85% e = 18%: Para SR = 100% e = 22%:
=2,252
0,85 + 2,65 0,18= , =
1 2,65 3 1
1 + 2,65 0,22= ,
Para SR = 85% e = 20%: Para SR = 100% e = 24%:
=2,252
0,85 + 2,65 0,20= , =
1 2,65 3 1
1 + 2,65 0,24= ,
Para SR = 85% e = 22%: Para SR = 100% e = 26%:
=2,252
0,85 + 2,65 0,22= , =
1 2,65 3 1
1 + 2,65 0,26= ,
Para SR = 85% e = 24%: Para SR = 100% e = 28%:
=2,252
0,85 + 2,65 0,24= , =
1 2,65 3 1
1 + 2,65 0,28= ,
Para SR = 85% e = 26%: Para SR = 100% e = 30%:
=2,252
0,85 + 2,65 0,26= , =
1 2,65 3 1
1 + 2,65 0,30= ,
-
37 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
Ex2: Durante o controle de compactao de uma camada de solo no campo para a
construo de um aterro sanitrio, obteve-se um peso especfico de 15,0%.
Considerando-se que o grau de compactao (GC) desejado (100%) tenha sido
atingido, e que a camada tenha sido compactada no teor timo de umidade
determinado em laboratrio, indique, qual ou quais solos abaixo foram utilizados
durante a compactao.
Dados:
= 20,7
= 15% = 0,15
=
1 +
=20,7
1 + 0,15=
20,7
1,15 =
Para o GC = 100% o peso especfico seco (d) = ao peso especfico de campo.
Portanto resposta correta yd = 18kN/m para = 15% ou seja opo (E) = 1
(A) 1 ou 2. (B) 3. (C) 1 ou 3. (D) 1, 2 ou 3. (E) 1.
-
38 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
Ex3: A especificao apara a execuo de um aterro compactado de uma
rodovia estabelece um grau de compactao mnimo de 95%. Os resultados do ensaio
de compactao do solo a ser utilizado no aterro esto presentes na tabela 1.
Considerando estas condies, determinar:
a) O Peso especfico aparente seco mnimo a ser exigido na compactao do
aterro.
b) O grau de saturao no ponto de mximo peso especfico aparente seco da
curva de compactao.
c) No mesmo desenho, representar a curva de saturao de igual valor de
saturao.
Dados:
Peso especfico dos slidos: 27,8kN/m.
Peso especfico da gua: 9,807kN/m.
Determinao
1 2 3 4 5 6
(kN/m) 18,98 20,05 21,63 22,62 22,47 21,79
(%) 4,3 5,8 7,9 10,3 11,8 13,9
=
+
) = 95% = 0,95
Ensaio 1:
=
1 + =
18,98
1 + 0,043= 18,198
Ensaio 2:
=
1 + =
20,05
1 + 0,058= 18,951
Ensaio 3:
=
1 + =
21,63
1 + 0,079= 20,046
Ensaio 4:
=
1 + =
22,62
1 + 0,103= 20,508
-
39 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
Ensaio 5:
=
1 + =
22,47
1 + 0,118= 20,098
Ensaio 6:
=
1 + =
21,79
1 + 0,139= 19,131
21,2
9,4%
=
0,95 =
21,2 3 = 0,95 21,2
3
= ,
) = ?
=
1 =27,8 3
21,2 3 1 = ,
=
=0,094 27,8 3
10 0,311=
2,613
3,11 = , = %
) = 84% = 0,84
Para = 6%:
=
+ =
0,84 10 3 27,8
0,84 10 3 + 27,8 0,06 = ,
-
40 Mecnica dos Solos - I
5 Perodo - 2015
Para = 8%:
=
+ =
0,84 10 3 27,8
0,84 10 3 + 27,8 0,08 = ,
Para = 10%:
=
+ =
0,84 10 3 27,8
0,84 10 3 + 27,8 0,1 = ,
Para = 12%:
=
+ =
0,84 10 3 27,8
0,84 10 3 + 27,8 0,12 = ,
Para = 14%:
=
+ =
0,84 10 3 27,8
0,84 10 3 + 27,8 0,14 = ,