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    Mecnica do Navio . Esttica Parte V

    6. EQUILBRIO DE CORPOS PARCIALMENTE FLUTUANTES.

    6.1. INTRODUOAt agora consideramos o equilbrio de corpos que estavam inteiramente flutuantes.

    Acontece que h ocasies em que o navio est com seu peso parcialmente equilibrado por certa

    quantidade de lquido que desloca e parcialmente por contato com uma superfcie slida

    resistente. Pode-se dizer que neste caso o navio est em condio PARCIALMENTE

    FLUTUANTE porque, em parte, seu equilbrio depende da flutuabilidade e em parte da reao

    do apoio no qual toca. Na prtica, esta situao ocorre quando o navio est encalhado,

    assentado junto ao cais na baixa da mar, ou est sendo docado (aps a entrada ou antes da

    sada do dique) e no lanamento. Veremos apenas as caractersticas mais significativas desteproblema.

    6.2. CASO PARTICULAR: FORA DE REAO DE ENCALHE NO PLANO

    CENTRAL.

    Suponhamos um navio parcialmente flutuante em contato com o solo em toda a extenso

    do fundo. As foras que atuam navio so:

    o peso aplicado em G

    o empuxo E aplicado em B

    a reao R aplicada em K

    Como K est abaixo de G, Gv

    dever estar acima de G. Nota-se que G a posio do centro de

    gravidade do navio antes de ter tocado no solo; esta posio no mudou pelo fato do navio haver tocado no

    solo.

    1

    Para que haja equilbrio preciso

    que a seguinte equao seja satisfeita:

    = E + R

    sendo E = a fora do empuxo quando o

    navio est com a linha d' guaL1

    A1

    (aps

    o encalhe).

    G

    B

    K

    R

    E

    LL1 A1

    A

    Fig. 1 Encalhe no planocentral.Elevao virtual de Gdevida ao encalhe.

    Para efeito de raciocnio, suponhamos que um peso igual a R

    seja retirado de bordo; o navio voltaria a flutuar normalmente, sem

    contato com o fundo, na linha dgua L1

    A1

    .

    Segundo este raciocnio podemos considerar que o peso do

    navio est dividido em 2 parcelas:

    - a primeira, igual a ( 1

    ), tendo ponto de aplicao no plano central,

    no ponto K, que o ponto de aplicao da reao R do solo;

    1

    1

    L1 A1

    K

    GGv

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    Aps esta diviso hipottica do peso do navio em 2 parcelas, teremos aplicadas em K

    duas foras iguais e opostas: R e ( 1

    ), as quais se anulam para efeito de anlise. A

    altura KGv

    pode ser obtida calculando-se o somatrio de momentos estticos com relao a K:

    . KG =

    . KGv

    e ento:

    KGv

    = . KG /

    1

    ................................ ( )

    Sendo M1

    o metacentro do navio na linha d' gua LA tem-se para valor da altura

    metacntrica: Gv

    M1

    = KM1

    - KGv

    e, portanto:

    Gv

    M1

    = KM1

    - . KG /

    1

    .......................... ( )

    Na equao (I) o numerador da frao constante e o denominador

    diminui com o

    decrscimo do calado, aumentando o valor de KGv. Quando KG

    viguala KM

    , G

    vM

    ser nulo e

    o navio fica instvel; poder emborcar com um pequeno esforo a menos que haja uma

    sustentao lateral (importante quando na docagem em dique seco).

    CONCLUSO: O navio parcialmente flutuante se comporta como um navio do qual

    houvesse sido retirada da linha de base, um peso R igual reao do solo sobre o navio.

    6.3. CASO MAIS GERAL: FORA DE REAO DE ENCALHE FORA DO PLANO

    CENTRAL

    Se a fora de reao de apoio no estiver na mesma vertical do centro de gravidade,

    haver um deslocamento virtual do ponto G nos sentidos transversal e longitudinal. Haver

    uma inclinao real do navio no sentido transversal e longitudinal. A banda e o trim

    dependero dos valores do momento de emborcamento e do momento do trim.

    2

    Fig. 2 Conseqncia da reao de apoio fora do plano central.

    Vamos analisar estas duas

    condies. Consideramos a fig.2, na

    qual temos as seguintes grandezas:

    yp

    = distncia transversal do ponto de

    aplicao da reao de apoio no fundo

    ao plano central;

    yv = distncia transversal do ponto Gv,ao plano central;

    y = distncia do centro de gravidade do

    navio ao plano central; - (no mostrada na

    igura, j que nula se o navio estava

    Gv G

    M1

    MYV

    YP

    BB1

    B2

    R

    KE = R

    L1LL2 A1

    A

    A2

    P

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    Considerando positivas as distncias a BE e negativas aquelas a BB e lembrando que o

    momento resultante igual soma dos momentos componentes, podemos escrever a equao

    abaixo, com auxlio da Fig.2:

    . y = ( ) . yp

    + ( . yv

    ) .................... (a)

    Realmente: a figura mostra que o peso do navio ficou equilibrado por duas foras:

    ----- R = ( ) aplicada no ponto P, afastado yp

    do plano diametral e

    ----- 1

    aplicado no ponto Gv, afastado yv

    do plano diametral.

    Deste modo, se o peso do navio estava, antes do encalhe, aplicado a uma distncia y

    do plano diametral, fica-se com a disposio mostrada abaixo:

    O efeito da reao do solo fora do plano diametral equivalente a um movimento

    virtual do Centro de Gravidade no sentido transversal igual a yv

    .

    Caso de Bandas Pequenas

    O valor aproximado do ngulo de inclinao, para pequenas bandas, pode ser obtido da

    seguinte igualdade:

    . (Gv

    M1

    ) . sen = 1

    . yv

    . cos ..

    tg = y

    v

    / G

    v

    M

    1

    onde: G

    v

    M

    1

    = KM

    1

    KG

    v

    sendo KM1

    = altura do metacentro acima da linha de base correspondente ao

    deslocamento

    , altura esta que pode ser obtida das Curvas Hidrostticas.

    Observa-se que 1

    o deslocamento quando o navio flutua na linha d'gua L1

    A1

    .

    Observar que, da fig.2, o Conjugado de Emborcamento :

    CE = R .cos . yp

    Como R = ( 1

    ), temos CE = ( 1

    ). yp

    . cos

    3

    Como (MOM. RESULT.) = ( MOM. DAS COMP.)

    . yv

    = . y R .yp

    ..

    . y = 1

    . yv

    + R . yp

    ..

    . y = 1

    . yv

    + ( 1

    ) . yp

    que reproduz a equao (a).

    Dela se obtm:

    R1

    yvy

    yp

    LC

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    A equao (a) mostra que quando y = 0, ou seja, quando o navio no tem banda antes

    do encalhe, |( 1

    ) . yp

    | = | 1

    . yv

    | de modo que o valor do Conjugado de Emborcamento

    pode ser dado pela expresso:

    CE = R . yp

    . cos = ( 1

    ) . yp

    cos = 1

    . yv

    . cos

    Para o Conjugado de Recuperao temos expresso geral: CR = . GM . sen

    Como aps o encalhe: deslocamento = 1

    e GM = Gv

    M1

    passamos a ter:

    CR = 1

    . (Gv

    M1

    ) . sen

    Igualando as expresses de CR e CE temos:

    1

    . yv

    . cos = 1

    . (Gv

    M1

    ) . sen ..

    tg = yv / GvM1

    Caso de Bandas Elevadas

    Se o valor da banda obtido da forma acima indicada for maior que 8, o ngulo de

    inclinao poder ser determinado por meios grficos. Traa-se a Curva de Estabilidade para

    o deslocamento 1

    e altura KGv

    e, a seguir, a curva que representa o momento de

    emborcamento, o qual dada pela expresso:

    (M.E) = 1

    . yv

    . cos

    A interseo das duas curvas dar o ngulo de banda no qual o navio parcialmente

    flutuante ir permanecer.

    Avaliao dos Valores do Trim

    Fig. 3 Variao de trim devido ao encalhe.

    Caso de Trim Pequeno

    Consideremos a Fig.3, com auxlio da qual podemos definir:

    x = distncia do centro de gravidade do navio seo mestra;

    xp

    = distncia da reao de apoio P seo mestra;

    4

    xp

    P

    mudana decalado devida banda e trim

    mudana decalado devida

    Reao P

    subida da mar necessria para o

    desencalheQ

    x

    xv

    Gv G

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    xv

    = distncia do ponto Gv

    seo mestra;

    Considerando positivas as distncias a vante da seo mestra e negativas aquelas a r,

    podemos igualar o momento longitudinal do peso do navio soma dos momentos

    componentes e escrever:

    . x = ( 1

    ) . xp

    + 1

    . xv

    Esta equao presume as seguintes condies (bastante parecidas quelas vistas no

    item 6.2):

    - O peso total do navio est aplicado no ponto G, a uma distncia x da seo mestra;

    - A reao de apoio P, que igual a ( 1

    ), est aplicada a uma distncia xp

    da seo-

    mestra;

    - O navio tem o deslocamento 1

    quando flutua na linha d'gua L1

    A1

    aps o encalhe, e

    a fora 1

    , est aplicada no Gv

    , a uma distncia xv

    da seo mestra.

    - Da expresso obtida acima podemos escrever a equao que d o valor da xv

    :

    xv

    = [ . x ( 1

    ). xp

    ] / 1

    O procedimento a ser seguido para a aplicao desta equao o seguinte:

    (a) com o deslocamento 1

    obtem-se das Curvas Hidrostticas o valor de (LCB)1

    e de (MT1);

    (b) Calcula-se ento a mudana aproximada de trim por meio da razo:

    TRIM = (Momento de Trim) / MT1

    Caso de Trim Elevado

    Se o trim calculado como descrito for suficientemente grande para que o convs

    mergulhe ou o fundo emirja, necessrio usar as curvas de BONJEAN, traar uma srie de

    linhas d'gua inclinadas e efetuar integraes para obter um volume LCB1, tal que B

    1fique na

    mesma vertical do que Gv

    .

    6.4 ESTABILIDADE DURANTE A DOCAGEM

    5

    - Docagem Normal

    Quando um navio docado,

    repousa sobre uma fileira de blocos de

    madeira alinhados ao longo da quilha; se

    o navio se apia em toda sua extensonos blocos, a reao de apoio pode ser

    considerada na mesma vertical do que o

    centro de gravidade do navio. No h

    PORTA BATEL dique alagado porta flutua porta retirada dasoleira navio entra no dique - porta lastrada assenta na soleira e

    batentes di ue es otado navio assenta nos icadeiros di ue

    Fig. 4 - Dique

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    Mesmo no caso ideal, o navio fica instvel antes de deixar de ser um corpo

    parcialmente flutuante e ficar somente apoiado no picadeiro; isto quer dizer que, num calado

    menor do que aquele no qual foi docado, o valor de (Gv

    M1

    ) torna-se nulo e num valor de

    calado ainda menor poder ter valor negativo.

    Se o navio tiver as formas de um mercante usual, podem ser instaladas fileiras de

    blocos paralelos queles destinados a suportar a quilha, e no haver problema.

    Se o navio tiver forma afilada, como no caso de navios rpidos de combate, s se usa,

    normalmente, uma fileira de blocos de madeira ao longo da quilha. Nestas condies, na

    ocasio em que Gv

    M1

    for nulo, o navio poder emborcar com esforos transversais pequenos;

    assim, necessrio colocar escoras laterais ou blocos de madeira com a mesma forma dacarena, em ambos os lados da fileira central de picadeiros.

    Uma prtica possvel calcular o valor de Gv

    M1

    a intervalos de calado de ordem 30 a

    50 cm e fazer um grfico dos valores de Gv

    M1

    , em funo do calado, determinando-se o valor

    de H para o qual Gv

    M1

    = 0, ou seja, qual o calado no qual o navio ficar instvel. Os apoios

    laterais devero ser instalados antes de se ter este calado.

    Se o navio a ser docado tem trim, encosta inicialmente no ponto de maior calado;

    enquanto a gua bombeada para fora do dique, o navio gira sobre o ponto de contato at

    encostar toda a quilha na fileira central de blocos.

    Se o trim grande, a reao no ponto de contato pode atingir valores tais que o navio

    se torne instvel (Gv

    M

    = 0) antes da quilha se apoiar inteiramente sobre a fileira de blocos de

    docagem. Para evitar isto, usual reduzir o trim para menos de 1% do comprimento antes de

    iniciar a docagem.

    6.5. ENCALHE

    Se o navio encalha ao longo de toda a quilha, a reao do apoio R normalmente

    considerada diretamente abaixo do centro da gravidade do navio; as condies so

    consideradas anlogas s de um navio docado.

    necessrio calcular a variao de (Gv

    M1

    ) com a mudana de mar, o que se faz como

    indicado no item 6.2.

    6

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    Casos mais Complexos

    Os casos usuais de encalhe so mais complexos do que aqueles descritos acima. Em

    geral a reao R est vante ou r do ponto G e no est no plano central de modo que

    haver banda e trim.

    H necessidade de solues rpidas porque uma soluo aproximada obtida

    rapidamente melhor do que outra mais exata, mas cujo resultado seja obtido aps o sinistro.

    Hipteses Simplificadoras

    (1) O Centro de Flutuao est na seo mestra de modo que o trim ser distribudo

    igualmente vante e r;

    (2) A alterao em devida ao trim desprezvel;

    (3) As mudanas nos valores de MT1 e TPI entre e 1

    so desprezveis.

    Usando estas hipteses simplificadoras poderemos empregar um mtodo de clculo

    aproximado, com auxlio da figura 3, na qual a reao de apoio devida ao encalhe, P, est

    vante da seo mestra. As seguintes expresses so obtidas:

    - Variao no calado mdio em virtude de P; Hm

    = P / TPI ...................... (A)

    - Momento de trim = P . xp

    - Variao total de trim = (P . xp

    ) : MT1''

    - Variao de calado devido ao trim no ponto de encalhe:

    HT

    = (xp

    /L).(P . xp

    )/MT 1 = P . (xp

    )2

    / L . MT 1 ........... (B)

    A variao total do calado no ponto de encalhe Q , ou seja, igual variao na mar

    necessria para a ocorrncia do desencalhe, como mostra a fig.3. Esta grandeza igual

    variao no calado mdio em virtude de P (valor A) somada variao no calado devida ao

    trim (valor B), de modo que podemos escrever:

    Q = (P/TPI) + P(xp

    )2/ L.MT 1 ou seja: P = Q / [ (1 / TPI) + (x

    p

    )2/ L. MT 1 ],

    Conhecido o valor de P, calcula-se KGv

    e Gv

    M1

    , com as equaes (I) e (II) do item 6.2.

    Com estes valores verifica-se a necessidade de reduzir o KG do navio. Pode-se ainda estimar

    H

    AV

    e H

    AR

    e verificar a possibilidade da gua atingir o convs.

    7

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    Caso o ponto do encalhe esteja fora do plano central, precisamos considerar tambm o

    efeito da banda, o que se faz da maneira indicada a seguir:

    Chamando yp

    a distncia da fora P ao plano central temos:

    - Conjugado de Emborcamento: (C.E) = P . yp

    . cos

    - Conjugao de Recuperao: (C.R) = . GM . sen

    Na posio de equilbrio os dois conjugados so iguais: (C.E) = (C.R), o que nos leva

    equao:

    tg = P . yp

    / . GM

    Uma banda provoca uma reduo de calado no ponto de encalhe igual a yp

    .sen ; se

    yp estiver em ps (ft), a reduo em polegadas (in) ser: 12 yp . sen

    .Considerando uma banda suficientemente pequena para que sen possa ser tomado

    igual a tg, tem-se para a variao de calado devido banda:

    Hb

    = 12 . yp

    . sen = 12 . yp

    . tg = 12 . yp

    .(P.yp

    / .GM) = 12 . P . yp

    2

    ./ .GM

    Se levarmos agora em considerao, simultaneamente, os dois efeitos decorrentes de

    trim e de banda, podemos igual-los variao da mar no ponto de encalhe:

    Q = (P/TPI) + [P (xp)2 / L.MT 1] + (12 . P . y

    p2

    ./ .GM ) de onde se obtm:

    Aps conhecer P determinam-se (KGv

    ) e (Gv

    M1

    ). Pode-se a seguir substituir o valor de

    (G

    v

    M

    1

    ) na equao acima e obter um valor mais preciso para P. Eventualmente pode-se

    efetuar uma 3 iterao. Com o ltimo valor calculado obtem-se:

    - HAV

    e HAR

    ;

    - o ngulo de BANDA;

    - Valor mnimo de Gv

    M1

    (correspondente ao nvel mais baixo da mar);

    - possibilidade do navio ficar instvel;

    - possibilidade da gua atingir o convs.

    8

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    Note-se que o mtodo aproximado descrito acima, procura dar condies para o clculo

    da fora de encalhe P quando se conhece a altura Q. Este valor Q pode ser observado no

    costado do navio comparando a posio da linha dgua, prxima ao ponto de encalhe, antes

    do encalhe e depois do mesmo, aps a baixa da mar. Caso o calculista precise se antecipar

    baixa da mar (por haver suspeita de risco para a embarcao) o valor Q pode ser considerado

    como a variao total da mar no local do acidente, dada por uma tbua de mars.

    A expresso acima para o valor de P adequada ao uso no sistema ingls de unidades.

    O leitor dever escrever a equao adequada ao uso do sistema mtrico.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    1. Fundamentos de Teoria de Arquitetura Naval George C. Manning

    2. Principles of Naval Architecture Hernry E. Rossel & Lawrence B. Chapman

    3. Principles of Naval Architecture John Comstock

    4. Statics and Dynamics of the Ship V. Seminov Tyan-Shansky

    5. Projeto de Normas Terminologia Arquitetura Naval ABNT

    6. Arte Naval Maurlio Fonseca

    7. Arquitetura Naval para Oficiais de Nutica CLC Carlos R. Caminha

    8. Mecnica do Navio. Esttica. CMG(EN) Pedro Paulo Charnaux Sert

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