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MEDICINA REVISTA FUNDADA PELO CENTRO ACADÊMICO ROCHA LIMA, DOS ALUNOS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO EM 1961 VOLUME 51 SUPLEMENTO 4 OUTUBRO 2018 Reitor da Universidade de São Paulo Prof. Dr. VAHAN AGOPYAN Vice-Reitor Prof.Dr. ANTONIO CARLOS HERNANDES Diretor da F.M.R.P. Profa. Dra. MARGARET DE CASTRO Superintendente do H.C.R.P. Prof. Dr. BENEDITO CARLOS MACIEL Editor-Chefe Prof.Dr. EDUARDO BARBOSA COELHO Conselho Editorial: Prof. Dr. EDUARDO BARBOSA COELHO Prof. Dr. GUSTAVO BALLEJO OLIVERA Prof. Dr. WILSON SALGADO JUNIOR Secretaria MARLENE CANDIDADE FARIA

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MEDICINA

REVISTA FUNDADA PELO CENTRO ACADÊMICO ROCHA LIMA, DOS ALUNOS

DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO EM 1961

VOLUME 51 SUPLEMENTO 4 OUTUBRO 2018

Reitor da Universidade de São Paulo

Prof. Dr. VAHAN AGOPYAN

Vice-Reitor

Prof.Dr. ANTONIO CARLOS

HERNANDES

Diretor da F.M.R.P.

Profa. Dra. MARGARET DE CASTRO

Superintendente do H.C.R.P.

Prof. Dr. BENEDITO CARLOS MACIEL

Editor-Chefe

Prof.Dr. EDUARDO BARBOSA COELHO

Conselho Editorial:

Prof. Dr. EDUARDO BARBOSA COELHO

Prof. Dr. GUSTAVO BALLEJO OLIVERA

Prof. Dr. WILSON SALGADO JUNIOR

Secretaria

MARLENE CANDIDADE FARIA

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Medicina (Ribeirão Preto) 2018; 51: (Supl. 4) XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL http://www.revistas.usp.br/rmrp / http://revista.fmrp.usp.br 19 e 20 de outubro de 2018

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Medicina, (Ribeirão Preto. Online)

Revista da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, do Hospital das Clínicas da FMRP- USP e do Centro Acadêmico Rocha Lima da FMRP- USP

VOLUME 51 - SUPLEMENTO 4 - OUTUBRO / 2018

CONTEÚDO

XVI ENCONTRO DE MEDICINA SPORTIVA AAARL

19 e 20 DE OUTUBRO / 2018

Espaço de Eventos do Bloco Didático da FMRP-USP - Ribeirão SP

MENSAGEM DA COMISSÃO CIENTÍFICA ......................................................................... 3

EDITORIAL .......................................................................................................................... 4

HOMENAGEM AO PROF. DR. TURÍBIO LEITE DE BARROS NETO.................................. 6

PROGRAMAÇÃO ................................................................................................................. 7

AGRADECIMENTOS .......................................................................................................... 10

TRABALHOS INSCRITOS .................................................................................................. 11

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Mensagem da Comissão Científica

nicialmente, gostaríamos de agradecer a dedicação dos professores que compõem a

Comissão do XVI Encontro AAARL de Medicina Esportiva, os quais são

responsáveis pela avaliação dos resumos enviados e dos pôsteres. É uma honra

podermos contar com colaborações de nomes tão ilustres do meio científico.

Gostaríamos ainda de parabenizar os pesquisadores responsáveis pelos trabalhos que

concorrem ao X Prêmio Galeno. Nesta edição especial da Revista de Medicina, publicaremos oito

trabalhos, avaliados e selecionados criteriosamente, buscando elevar o nível das produções

científicas e manter a credibilidade conquistada pelo Encontro de Medicina Esportiva AAARL.

Idealizado na VII edição do Encontro pelo Prof. Dr. Marcelo Marcos Piva Demarzo,

Presidente da Comissão Organizadora do Encontro em edições anteriores, o Prêmio Galeno,

oferecido ao trabalho que mais se destaca dentre aqueles apresentados no Encontro de Medicina

Esportiva AAARL, trata-se de iniciativa para o incentivo da produção científica brasileira nos temas

envolvendo atividade física como meio de promoção de saúde, o esporte de alto rendimento, a

traumatologia desportiva e a reabilitação por meio da atividade física.

Por que “Galeno”? Galeno não foi o primeiro, mas é reconhecido internacionalmente

como um dos mais importantes e influentes médicos do esporte de todos os tempos, tendo, já no

segundo século depois de Cristo, baseado seus trabalhos e prescrições em métodos criteriosos e

sistematicamente estudados e validados, muito próximos do que chamamos hoje de método

científico. Fica então nossa homenagem ao talvez primeiro médico que tentou trabalhar

cientificamente com a Medicina do Esporte e do Exercício, cujo legado nos ajuda e orienta até os

dias de hoje.

Pedro Delghingaro Forti

Acadêmico membro da Comissão Científica do XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL

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Editorial

m 2018, o Encontro de Medicina Esportiva AAARL comemora

sua 16ª edição, completando 29 anos de história. Em um ano de

Copa do Mundo de Futebol e grande debate sobre o cenário

esportivo no país, o XVI Encontro se propôs a reunir os grandes nomes da Medicina

do Exercício e do Esporte para aprofundar a discussão, mostrando os avanços da

área e como são refletidos na saúde e bem estar da população, o importante aspecto

multiprofissional da especialidade e as heranças e repercussões de grandes eventos

esportivos realizados no Brasil.

Nesses vinte e nove anos, o evento cresceu a cada edição, conseguindo

agregar mais profissionais e trazer para Ribeirão Preto as atualizações ministradas por

grandes expoentes da área, sempre preservando a sua maior característica: a

organização por acadêmicos ligados à Associação Atlética Acadêmica Rocha Lima

(AAARL), sem fins lucrativos.

Outra notória característica do evento é a coordenação e apoio de renomados

docentes, cuja orientação é fundamental para o sucesso desta empreitada.

Inicialmente com o apoio do Dr. Osmar de Oliveira, e padrinho deste evento nesse

ano e figura querida nacionalmente, o Encontro se orgulha em poder contar com o

auxílio de outros gigantes da área ao longo de sua trajetória. Há algum tempo nessa

longa caminhada, atuam na coordenação do evento os Professores Doutores

Lourenço Gallo Júnior, docente e professor titular do departamento de clínica médica

da FMRP, Antônio Carlos da Silva, docente da UNIFESP e Fernando Carmelo

Torres, docente do Departamento de Fisiologia da UNIFESP. Mais recentemente,

renovando a confiança e prestígio do evento, contamos também com a orientação e

coordenação do Prof. Dr. Fabrício Fogagnolo e Prof. Dr. Fernando Herrero,

docentes do Departamento de Biomecânica, Medicina e Reabilitação do Aparelho

Locomotor da FMRP-USP.

Com bases sólidas e renovação acadêmica, o Encontro não parou de evoluir

em qualidade e quantidade de temas e palestrantes, sendo que sua edição em 2012 foi

um dos grandes marcos em sua história. Em uma demonstração de apoio e

reconhecimento para com as características peculiares desse evento, o XI Congresso

Paulista de Medicina Esportiva, organizado pela Sociedade Paulista de Medicina

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Desportiva (SPAMDE), foi realizado juntamente com o Encontro AAARL na cidade

de Ribeirão Preto, agregando ótimos profissionais e conteúdos.

Ademais, há anos o Encontro também conta com o apoio das principais

entidades ligadas à Medicina Esportiva, dentre elas a Sociedade Brasileira de Medicina

do Exercício e do Esporte (SBMEE) e a Sociedade Paulista de Medicina Desportiva

(SPAMDE), além do apoio essencial da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto

(FMRP-USP) e da Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Assistência do HC

FMRP-USP (FAEPA).

Visando sempre a promoção da ciência e seguindo o modelo das edições

anteriores, o Encontro ainda conta com o “Prêmio Galeno”, este ano em sua 10ª

Edição, e que bianualmente seleciona e premia os melhores trabalhos científicos da

área. Os trabalhos científicos recebidos e aprovados pela Comissão Científica estão

sendo publicados nesta edição especial da Revista Medicina da FMRP-USP, voltada

para o XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL.

Por fim, espera-se que todos os ouvintes e palestrantes aproveitem o

Encontro AAARL dentro de um cenário saudável e social, e que este possa propiciar

novos conhecimentos e atualizações de temas relacionados à área de Medicina do

Exercício e do Esporte.

Um magnífico Encontro AAARL a todos!

Hugo Fernando Waki

Presidente do XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL

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Homenagem ao Prof. Dr. Turíbio Leite de Barros Neto

á 29 anos, da frutífera combinação da curiosidade de um aluno e

do estímulo de um dos mais renomados médicos deste país,

surgiu o Encontro de Medicina Esportiva AAARL. Enquanto a

Medicina Esportiva começava a se destacar no Brasil, a FMRP se inseria no debate

do assunto através deste evento que se tornaria o principal braço científico da

AAARL.

Em sua 16ª edição, o Encontro celebra sua bela e inspiradora história

homenageando o Prof. Dr. Turíbio Leite de Barro Neto, graduado em Biomedicina

pela Universidade Federal de São Paulo (1972), com mestrado e doutorado em

Ciências Biológicas pela Universidade Federal de São Paulo (1978 e 1986). Foi

membro do American College of Sports Medicine e Professor Adjunto da Universidade

Federal de São Paulo. Além disso, foi coordenador do Departamento de Fisiologia

do Esporte Clube Pinheiros e consultor na área de fisiologia para empresas voltadas

para o segmento esportivo e suplementação nutricional para atletas, sendo

considerado referência em sua área de atuação.

Em 29 anos de história de Encontro AAARL, Turíbio participou ativamente

como palestrante em diversas edições, além de sempre fornecer apoio e contribuir

para que o encontro se destacasse no canário da medicina esportiva em âmbito

nacional.

Este ano, nosso homenageado é convidado de honra da Mesa de Abertura, e

ministrará duas palestras durante o evento, no bloco de Nutrição Esportiva acerca

das atualizações na prescrição de hidratação, e no bloco de Fisiologia e Medicina do

Exercício e do Esporte na Prescrição de Treinos sobre recomendações atuais na

prescrição de agentes ergogênicos lícitos.

Para a Comissão Organizadora, poder não somente homenagear, como

também contar com a presença do Turíbio no XVI Encontro de Medicina Esportiva

AAARL é motivo de orgulho e prestígio.

Muito Obrigado!

Comissão Organizadora do XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL

H

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Programação

Dia 19/10 (sexta-feira) - Tarde 14h30 Credenciamento

NUTRIÇÃO ESPORTIVA

15h30 - Estratégias de Prescrição Nutricional: Pré, Durante e Pós-treino

ANDREA ZACCARO BARROS

Nutricionista especialista em Fisiologia do Exercício pela UNIFESP-EPM; Fundadora e atual

Presidente da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE)

16h05 – Emagrecimento: As Dietas da Moda

MURILO DÁTTILO

Nutricionista com Doutorado (2015) e Mestrado (2011) pela UNIFESP; Especialista em Nutrição

Desportiva e Qualidade de Vida pela FEFISA (2009); Diretor Associação Brasileira de Nutrição

Esportiva.

16h40 – Suplementos – Proteínas: Quais, Quando e Como Usar?

TÁCITO PESSOA DE SOUZA JÚNIOR

Professor Adjunto II e Chefe do Departamento de Educação Física da Universidade Federal do

Paraná (UFPR).

17h15 – Atualização na Prescrição de Hidratação

TURÍBIO LEITE DE BARROS NETO

Biomédico pela Unifesp, Mestre e Doutor em Ciências Biológicas pela Unifesp. Membro do

American College of Sports Medicine e Professor Adjunto da Unifesp. Foi Coordenador do

Departamento de Fisiologia do Esporte Clube Pinheiros.

17h45 – Discussão da Plateia

17h45 às 18h45 – X Prêmio Galeno – Apresentação dos pôsteres dos trabalhos inscritos.

18h – JANTAR

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FISIOLOGIA E MEDICINA DO EXERCÍCIO E DO ESPORTE NA PRESCRIÇÃO

DE TREINOS

19h15 – Parâmetros Funcionais da Ergospirometria: Aplicação na Clínica e no Esporte

MARCELO B. LEITÃO

Médico cardiologista (Clinicor-Curitiba), especializado em Medicina do Esporte (SBMEE- AMB);

Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) - Gestão

2017-2019

19h45 – Limitações Respiratórias do Desempenho

ANTÔNIO CARLOS DA SILVA

Especialista em Medicina Esportiva pela Unifesp. Criador e Coordenador do Laboratório de

Fisiologia do Exercício no Departamento de Fisiologia da EPM. Coordenador do Projeto de

Preparação de Atletas Brasileiros para as condições ambientais de Pequim

20h15 – Avaliação Médica Pré- participação de Competições: Quando, Como e Por que

fazer?

LEONARDO PIPPA GADIOLI

UNAERP. Doutorado em Clínica Médica pela FAEPA do HCFMRP. Médico assistente da

Universidade de São Paulo e professor da Universidade de Ribeirão Preto. Tem experiência na área

de Medicina, com ênfase em Cardiologia

20h45 – Recomendações Atuais na Prescrição de Agentes Ergogênicos Lícitos

TURÍBIO LEITE DE BARROS NETO

Biomédico pela Unifesp, mestre e doutor em Ciências Biológicas pela Unifesp. Membro do

American College of Sports Medicine e Professor Adjunto da Unifesp. Foi Coordenador do

Departamento de Fisiologia do Esporte Clube Pinheiros.

21h15 - Discussão da Plateia

21h30 - Mesa de Abertura do XVI Encontro de Medicina Esportiva AAARL

FERNANDO CARMELO TORRES TURÍBIO LEITE DE BARROS NETO

LOURENÇO GALLO JÚNIOR

22h00 – COQUETEL

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DIA 20/10 (sábado) – Manhã

FITNESS – EXERCÍCIOS EM ACADEMIAS E CLUBES

8h00 – Biomecânica do Exercício: Como Otimizar Resultados e Prevenir Lesões

PAULO ROBERTO PEREIRA SANTIAGO

Professor Associado (MS5 nível 1 em RDIDP) da USP, na Escola de Educação Física e

Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP)

8h30 – Treinamento Resistido com Oclusão Vascular: Riscos e Benefícios

DILMAR GUEDES PINTO JR.

UNIMES/UNISANTA. Graduado pela UNIMES e mestrado em Ciências da Saúde pela

Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Atualmente é professor titular da

Universidade Metropolitana de Santos e professor titular da Universidade Santa Cecilia.

9h00 – HIIT (High Intensity Interval Training): Vantagens e Limites

SÉRGIO GREGÓRIO DA SILVA

Professor Adjunto da Universidade Federal do Paraná (UFPR); Membro do American College of

Sports Medicine (ACSM) e integrante do Aging Interest Group.

9h30 – Treinamento Concorrente – Aeróbio x Musculação: O Que Fazer Primeiro?

FERNANDO CARMELO TORRES

Médico do Esporte (SBMEE-AMB) do Departamento de Fisiologia (Setor de Fisiologia do

Exercício) da Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina (UNIFESP-

EPM); Diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE).

10h00 - Discussão da Plateia 10h15 – COFFEE BREAK

TRAUMAS NO ESPORTE

10h30 – Corrida de Rua: Incidência e Prevenção de Lesões (Coluna/Joelho/Quadril)

DR. CARLOS FERNANDO HERRERO

Prof. Dr.da FMRP – USP. Membro da Comissão de Preceptores da Sociedade

Brasileira de Ortopedia e da Comissão de Educação Continuada da Sociedade

Brasileira de Coluna.

FABRÍCIO FAGNOLO

Professor-Doutor referência MS-3 da FMRP- USP junto ao Departamento de

Biomecânica, Medicina e Reabilitação do Aparelho Locomotor

RODRIGO SALIM

Médico ortopedista - HCRP-USP. Ênfase em Ortopedia e Traumatologia.

ARTHUR TOMOTAKA SUGO

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Especialista em Cirurgia do Quadril pelo HCFMRP-USP. Médico Assistente do HCRP-

USP.

10h30 - Ombro e CrossFit

MARCELO CASTIGLIA

Ortopedista com formação pelo HCRP com especialização em Medicina Esportiva, Cirurgia do

Joelho e Trauma do Membro Inferior e Cirurgia do Ombro e Cotovelo

11h30 – Atendimento de Urgência/Emergência em Eventos Esportivos

GUSTAVO STERLING TORRES

Mestrando em Medicina do Exercício e do Esporte – UNIFESP. Atua em Urgências,

Emergências e Esporte.

12h00 – Concussão Cerebral: Uma Preucupação Crescente no Esporte

RICARDO GUILHERME EID

UNIFESP. Médico Coordenador do Desportivo Brasil e Participações Ltda, Médico do Esporte

do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, Médico da Confederação Brasileira de Futebol,

Médico do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Emergência

12h30 – Discussão Plateia 12h45 – ALMOÇO

12h45 às 13h45 – X Prêmio Galeno – Apresentações Orais Finais

DIA 20/10 (sábado) – Tarde

TREINAMENTO NA MULHER

14h15 – Transgênero no Esporte

RICARDO TEIXEIRA NAHON MARINHO

Coordenador de Ações Médicas do Comitê Olímpico do Brasil (COB); Membro titular da

Sociedade Brasielira de Ortopedia (SBOT).

Membro Titular da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME).

14h45 – Características Fisiológicas: Vantagens e Limitações

FERNANDO CARMELO TORRES

Médico do Esporte (SBMEE-AMB) do Departamento de Fisiologia (Setor de Fisiologia do

Exercício) da UNIFESP-EPM; Diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do

Esporte (SBMEE).

15h15 – Musculação: Como Otimizar Diferentes Objetivos

JOÃO PAULO BORIN

Mestre e Doutor em Educação Física pela UNICAMP. Ms3- rdidp da Unicamp. Tem

experiência na área de Educação Física, com ênfase em Esporte e Treinamento.

15h45 – Discussão da Plateia 16h – COFFEE BREAK

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TECNOLOGIA E CIÊNCIA NO ESPORTE

16h15 – Genética no Esporte: Futuro ou Realidade?

CRISTIANE REGINA ANTONIO

UNIFESP. Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

16h45 – Controle de Treinamento e Desempenho Esportivo

FLÁVIO FURLAN GRAVA

Educador Físico - Membro da comissão técnica do departamento de futebol profissional do

S.C.Corinthians Paulista

17h15 – Ciência e Tecnologia Aplicadas ao Futebol

SÉRGIO AUGUSTO CUNHA

Educador físico pela PUCCAMP, mestre em Ciências do Esporte pela UNICAMP, doutor

em Ciências do Esporte pela UNICAMP. Livre docência pela UNESP - Campus de Rio

Claro.

17h45 – Discussão da Plateia

18h – Entrega do X Prêmio Galeno e Encerramento do XVI Encontro de Medicina

Esportiva AAARL 2018

ACADÊMICO HUGO FERNANDO WAKI

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Agradecimentos

Hospital das Clínicas FMRP-USP

Fundação de Amparo ao Ensino, Pesquisa e Assistência (FAEPA)

Diretoria FMRP-USP

Departamento de Clínica Médica FMRP-USP

Departamento de Cirurgia e Anatomia

Departamento de Ginecologia e Obstetrícia

Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte

Núcleo de Medicina Esportiva FMRP-USP (NUMESP)

Associação Atlética Acadêmica Valdir Barbanti (AAAVB) – EEFERP

Liga de Fisioterapia Esportiva FMRP-USP

Hemocentro HCRP-USP

Verô Gastronomia Funcional

Body Shopping Suplementos

Cross Fit Ribeirão

Decathlon

Probiótica

Max Titanium

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Trabalhos Inscritos

T01 - ANÁLISE DA RESPOSTA AGUDA DO LACTATO SANGUÍNEO EM HOMENS

TREINADOS APÓS REALIZAÇÃO DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE

TREINAMENTO DE FORÇA

Miguel H*, Campos MVA*, Nascimento LCG*, Santos D*, Pacheco MTT.**.

* Universidade de Franca - UNIFRAN

** Universidade Anhembi-Morumbi - AEM

O treinamento de força (TF) é uma das modalidades mais praticadas de exercício físico atualmente, por

indivíduos de diferentes faixas etárias, de ambos os sexos e com níveis de aptidão física distintos.

Diversos são os motivos advindos da prática do TF, porém, verifica-se uma grande vertente voltada à

estética, principalmente à hipertrofia muscular. O objetivo deste estudo foi analisar as respostas agudas

de lactato sanguíneo (LAC) em diferentes métodos de treinamento de força. Foram avaliados 12

homens com experiência em treinamento de força (idade de 27±1,2 anos, massa corporal de 80,15±6,5

quilos e tempo de prática de 4,5±1,4 anos). O protocolo do trabalho foi dado por: realização da

anamnese e explicação sobre a pesquisa; 2) teste de 1RM para o exercício supino reto; 3) familiarização

com os protocolos de treino; 4) realização do método isodinâmico (ISO); 5) realização do método

repetições negativas (NGT); 6) realização do método pirâmide decrescente (PRD); 7) realização do

método intervalo decrescente (ITD); 8) realização do método rest-pause (RST); 9) realização do método

ondulatório (OND). Para a análise do LAC nos métodos, foram observados os momentos pré e pós-

exercício onde foi retirado 0,1 ml de sangue do lóbulo da orelha direita dos indivíduos e mensurado

através de um aparelho portátil devidamente calibrado. Observou-se que a resposta aguda foi

estatisticamente significativa após realização dos exercícios (p<0,05), contudo não houve diferença

entre os exercícios e os tipos de estresse induzido pelos mesmos (Metabólico, Tensional e Misto -

p>0,12). Sendo assim, como conclusão verifica-se que as respostas agudas pós-realização de diferentes

métodos de treinamento para hipertrofia muscular, aumentaram o LAC significativamente. Em relação

aos tipos de estresse induzido pelo exercício (MET, TE e MIS), o LAC não apresentou diferença

significativa entre eles, contudo, observou-se que os métodos que induzem o estresse metabólico

tiveram maiores modificações em LAC.

Palavras chave: Treinamento de força. Lactato. Métodos de treinamento

T02 - AVALIAÇÃO DOS DETERMINANTES DE DESEMPENHO DURANTE A

TEMPORADA DE TENISTAS DAS CATEGORIAS SUB 10 A SUB 15

Santos D1, Castro EA1, Ferreira LA2, Mascaranha LG2 , Limas WP2, Guinato M2,Santos MR2, Martiano M3, Martiniano MM3 , Cardoso I3, Mussi MM3, Müller E3

1Universidade de Franca/ Pós-Graduação em Promoção de Saúde, 2Universidade de Franca /Educação Física, 3Técnicos da Liga da Alta Mogiana de Tênis

Introdução: O tênis é um esporte em que a habilidade, componentes físicos (força, potência, velocidade

e agilidade) e vias metabólicas (aeróbia e anaeróbia) são determinantes do desempenho em treinamentos

e competições. Objetivo: Avaliar os determinantes do desempenho no início e ao final da temporada

de tenistas sub-10 a sub-15. Material e Métodos: Foram analisados prontuários de 10 tenistas de 10 a

15 anos (11,7 ± 1,8) avaliados nos meses de fevereiro e outubro de 2017, com experiência de 3,8 ± 1,4

anos. Os respectivos prontuários continham informações referentes às avaliações antropométricas

(estatura e massa corporal); de composição corporal; neuromusculares (squat jump, countermovement

jump, dinamometria de membros superiores, corrida de velocidade (5, 10 e 20m), agilidade e

lançamento de bola medicinal de 1Kg) e cardiorrespiratória (yoyo test nível 1 e distância percorrida).

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Resultados e Discussão: Verificou-se um aumento (p ≤ 0,05) nos parâmetros antropométricos (massa

corporal e estatura) e estabilização do percentual de gordura ao longo da temporada. De um modo geral,

houve melhorias significativas (p ≤ 0,05) das capacidades neuromusculares (velocidade e agilidade) e

cardiorrespiratória (VO2máx e distância percorrida). A força de membros inferiores e superiores não

sofreram alterações significativas no período avaliado. Conclusão: Os resultados encontrados no

presente estudo demonstram que importantes parâmetros de desempenho foram alterados

positivamente, mesmo ao final da temporada. Esses resultados sugerem que as sessões de treinamento

foram adequadas para manter e/ou melhorar a aptidão física desses tenistas durante o período

competitivo. Outro aspecto que pode explicar esses resultados é a alteração do estágio maturacional que

pode ter ocorrido ao longo da temporada, fato este não avaliado no presente estudo.

Palavras-chaves: Tênis, Exercício, Desempenho atlético

Apoio financeiro: O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de

Pessoal de Nível Superior

– Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001 e do CNPq.

T03 - CORRELAÇÃO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E RELAÇÃO CINTURA-

QUADRIL EM INDIVÍDUOS FISICAMENTE ATIVOS E SEDENTÁRIOS

Borges GC.1, Neiva CM.2

1Docente do Curso de Educação Física do Centro Universitário de Patos de Minas/MG

2Docente do Curso de Educação Física da Unesp/Rio Claro/SP

Introdução: O excesso de gordura e sua localização é um prognosticador de doenças cardiovasculares,

e que a localização pode ser mais importante do que a própria gordura, e a atividade física tem

importância acentuada na distribuição de gordura corporal. Objetivo: O propósito deste estudo foi

analisar a correlação entre Índice de Massa Corporal (IMC) e Relação Cintura/Quadril (RCQ) em

ingressantes, ativos e sedentários, de uma academia de ginástica. Material e Métodos: Foram

investigados 217 sujeitos com idade média de 29,89 + 2,88 anos, sendo 66 do sexo masculino e 151

feminino, e por prática de atividade física, 72 ativos e 145 inativos. Foram realizadas medidas

antropométricas de IMC e RCQ. Resultados: A amostra do estudo demonstrou que, 34,9 e 17,9% se

encontravam com peso excessivo, e 15,1 e 11,9% são obesos, masculino e feminino respectivamente.

Os sujeitos do sexo masculino e feminino obtiveram índices percentuais semelhantes de RCQ com

83,3 e 82,1%, para fatores de risco baixo à moderado, e 16,7 e 17,9% para risco alto a muito alto,

respectivamente. Discussão: A correlação entre o IMC e RCQ para todos os sujeitos do sexo

masculino e feminino, foi moderada, sendo r = 0,56 para o primeiro, e r = 0,50 para o segundo. A

correlação de IMC e RCQ entre os subgrupos masculino e feminino, fisicamente ativos apresentou

correlação moderada entre as variáveis (0,59 e 0,66), para masculino e feminino, respectivamente. A

correlação para os sujeitos sedentários do sexo masculino foi r = 0,54. Já no subgrupo feminino

sedentário, este apresenta uma correlação fraca (r = 0,43). Conclusão: Pode-se concluir que, para o

sexo masculino o aumento do IMC pode representar aumento do RCQ, com menor correlação para o

feminino. E que indivíduos fisicamente ativos podem diminuir seu RCQ com redução do peso

corporal, mas para os sedentários essa associação perde força, principalmente entre as mulheres.

Palavras-chaves: Obesidade; Índice de Massa Corporal; Relação Cintura-Quadril

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T04 - INCIDÊNCIA DE LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS EM LUTADORES DE

ARTES MARCIAIS MISTAS

Campos MVA. Docente do Curso de Educação da Faculdade Euclides da Cunha, Mestrando do Programa de

Promoção da Saúde/UNIFRAN.

Boaro LC. Graduando em Educaçaõ Física da Faculdade Euclides da Cunha.

Miguel H. Docente do Curso de Educação da Faculdade Euclides da Cunha, Doutorando do Programa de

Promoção da Saúde/UNIFRAN.

Santos D. Docente do Programa de Pós Graduação Strictu Sensu em Promoção da Saúde/UNIFRAN.

Introdução: As Artes Marciais Mistas ou Mixed Martial Arts (MMA) é um esporte de combate onde

os atletas se enfrentam com a mínima proteção, utilizando diversos golpes ou manipulações articulares

extremamente violentas, com o intuito de obter uma maior contundência em seu oponente; o que pode

gerar uma série de lesões musculoesqueléticas. Objetivo: investigar a prevalência de lesões

musculoesqueléticas em lutadores de MMA. Materiais e Métodos: Participaram do estudo 37

lutadores, do sexo masculino, com no mínimo 7 lutas no cartel, que responderam ao questionário

adaptado de Barsottini, Guimarães e Morais (2006), composto por 1 questão aberta e 5 questões

fechadas. Resultados: Todos os lutadores avaliados relataram já terem sofrido ao menos uma lesão,

que ocorreu predominantemente em treinamentos; sendo o local de maior incidência os dedos, punhos

e tornozelos; em decorrência de uma técnica aplicada pelo próprio atleta, cujo período de afastamento

mais comum foi de 6 meses a 1 ano. Discussão: A literatura acerca de lesões em treinamentos, onde

observou-se a maior parte das lesões, é escassa, entretanto ao sobrepor os dados aqui encontrados com

modalidades comumente utilizadas ao MMA, verificou-se que no jiu-jitsu e wrestling os dados se

assemelham, o que pode estar relacionado ao fato da grande maioria dos atletas aqui entrevistados

realizarem constantemente treinamentos desta modalidade, sendo ainda os locais da lesão e o período

de afastamento similares aso destas modalidades. Conclusão: faz se necessário o desenvolvimento de

estratégias que minimizem as lesões, em especial nos momentos de treinamento, visto a alta incidência

das mesmas; onde sugerimos a realização de estudos intervencionais a fim de se identificar e

desenvolver modelos de treinamento, marcadores e equipamentos que atenuem os riscos de lesão.

Palavras Chaves: Lesões Musculoesqueléticas, Artes Marciais Mistas, Lutas

Apoio Financeiro: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

T05 - LESÕES MUSCULARES CAUSADAS PELO TREINO DE CROSSFIT E SUA

RELAÇÃO COM A RABDOMIÓLISE

Bitencourt, NL ; Oliveira, JEC

Universidade Paulista UNIP – Instituto de Ciências da Saúde

Com o aumento da busca de uma melhor qualidade de vida, o Crossfit vem ganhando espaço a cada

dia na vida de muitas pessoas. Surgido na década de 80, o Crossfit usa do seu praticante diversas

atividades fisiológicas, como: resistência muscular, condicionamento cardiorrespiratório, força,

flexibilidade, entre outras. Por ser uma atividade física de alta intensidade, alguns cuidados devem ser

tomados para a prevenção de lesões. Lesões musculares ocorrem com certa frequência em praticantes

de diversas modalidades esportivas. Uma lesão mais grave, pode se desenvolver a doença

rabdomiólise, que se dá através da lise de fibras musculares com eliminação de mioglobina. Essa

proteína possui a mesma função da hemoglobina, porém atuando no interior dos músculos. Em excesso

no organismo, se torna tóxica, principalmente para os rins, podendo levar o paciente a óbito. Essa

pesquisa tem como objetivo verificar as lesões musculares causadas no treino da modalidade esportiva

Crossfit e analisar se tais lesões desenvolveram para a doença rabdomiólise. Voluntários praticantes

de Crossfit responderam a um questionário e suas respostas foram analisadas e comparadas a artigos

e publicações sobre o tema. Tratou-se de uma pesquisa investigatória qualitativa, com coleta de dados

e revisões bibliográficas. Espera-se propagar o conhecimento de tal doença para todo o meio esportivo,

principalmente dentro da modalidade estudada, já que uma pequena porcentagem tem conhecimento

sobre rabdomiólise; como nos demais esportes; e com isso mostrar que a rabdomiólise não está

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diretamente ligada às lesões musculares da modalidade esportiva Crossfit, mas que além de lesões

musculares, a doença pode surgir de diversas formas.

Palavras-chaves: Crossfit, Rabdomiólise, Lesões Musculares.

T06 - PERFIL DERMATOGLÍFICO EM ÁRBITROS DE FUTEBOL

Abade CW, Miguel H, Campos MVA.

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São José do Rio Pardo. Bacharel em Educação Física.

Introdução: A figura do árbitro de futebol foi criada a fim de se legitimar o resultado de uma partida,

e com a evolução deste esporte, os árbitros têm passado de figura secundária para destaque e alvo de

intensos debates ao final de cada rodada; o que tem tornado a sua preparação cada vez mais importante,

sendo que na mesma proporção se tem buscado o equilíbrio dos pilares técnico, tático, social,

psicológico e físico; onde o pilar físico é resultante da interação entre o fenótipo e o genótipo. Portanto,

determinar um perfil genético de excelência para a função, é fundamental na formação de árbitros de

alto nível; sendo a dermatoglifia, um método de baixo custo e não invasivo para tal necessidade.

Objetivo: identificar e caracterizar o perfil dermatoglífico em árbitros de futebol. Material e

Métodos: A amostra foi composta de 32 árbitros de futebol do sexo masculino vinculados à Federação

Paulista de Futebol, que foram submetidos ao protocolo dermatoglífico de Cummins e Midlo (1961)

por intermédio do software Salus Leitor Dermatoglífico 4.1 (Copyright© 2015 – Salus Dermatoglifia).

Resultados: os resultados médios dos árbitros nos desenhos das impressões digitais apresentaram a

proporção de 57,5% de presilha, 37,5% de verticilo e 5% de arco, além do Índice de Deltas (D10) de

13,3±3,9 deltas e somatório da quantidade total de linhas (SQTL) de 125,5±37,8 linhas, sendo possível

caracterizar estes árbitros com predisposição genética para as capacidades físicas de velocidade, força

explosiva, resistência de velocidade e agilidade; níveis interessantes para grau de qualificação

desportiva e atividades coordenativas Discussão: não foram encontrados na bibliografia científica em

nível mundial trabalhos dessa natureza com árbitros de futebol, porém, o perfil da amostra se aproxima

ao de atletas de futebol de alta performance, sendo ainda a predisposição genética para

desenvolvimento de habilidades físicas e motoras, encontrada condizentes com as necessidades de um

arbitro de futebol. Conclusão: a dermatoglifia pode ser um método eficaz para ser aplicada como

marcador genético na orientação e seleção desportiva de árbitros de futebol em relação ao pilar físico,

após estudos mais aprofundados sobre as reais necessidades fisiológicas durante sua atuação numa

partida de futebol e a adequação dos testes físicos a estas demandas. Palavras-chave: Dermatoglifia; genótipo; futebol.

T07 - RELAÇÃO ENTRE GORDURA CORPORAL E VELOCIDADE EM JOGADORES DE

FUTEBOL

Autores: Castro EA1, Santos MR2, Limas WP2, Afonso E3, Barbosa MR3, Santos D1

Instituição: 1Universidade de Franca/Pós-Graduação em Promoção de Saúde, 2Universidade de Franca/Educação Física, 3Rose’n Boys Futebol Clube.

Introdução: O futebol é caracterizado por esforços físicos intermitentes, de alta velocidade e de

grandes exigências corporais. Investigar a associação da gordura corporal com o desempenho em testes

de velocidade pode ser algo bastante útil, uma vez que técnicas de medidas de composição corporal

são simples e podem estar presentes na prática de avaliação habitual dos clubes esportivos. Objetivo:

Verificar a associação entre a gordura corporal (total e localizada) e a velocidade em jogadores de

futebol. Materiais e Métodos: Participaram da pesquisa 25 jogadores de uma equipe da cidade de

Franca – SP com idade média de 22,4 ± 4,6 anos. No total, foram obtidas oito dobras cutâneas (tríceps,

bíceps, subescapular, axilar média, suprailíaca, abdominal, coxa e panturrilha) segundo padronização

proposta pela Sociedade Internacional para o Avanço da Cineantropometria (ISAK). Para o cálculo do

percentual de gordura corporal utilizou-se a fórmula de Falkner composta pela dobras cutâneas de

tríceps, subescapular, suprailíaca e abdominal. Para a avalição da velocidade foram realizadas duas

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tentativas dos testes de corrida de velocidade de 10 e 50 metros, com intervalos de 5 minutos entre

cada uma delas e computados os melhores tempos. A associação entre as variáveis foi verificada pelas

provas paramétrica de correlação de Pearson ou não-paramétrica de Spearman, de acordo com os testes

de normalidade de Shapiro-Wilk. O programa estatístico utilizado foi o SPSS versão 20 e o nível de

significância adotado foi de p ≤ 0,05. Correlações com valores <0,20; 0,20-0,39; 0,40-0,59; 0,60-0,79;

0,80-1 foram classificadas como muito baixa, baixa, moderada, alta e muito alta, respectivamente.

Resultados e Discussão: Foram encontradas correlações significativas e moderadas entre a dobra

cutânea de tríceps (r = 0,419; p = 0,037), coxa (r = 0,417; p = 0,038) e panturrilha (r = 0,431; p =

0,032) com a corrida de velocidade de 10 metros, indicando uma menor velocidade a medida que

aumentava a gordura subcutânea dessas regiões. As demais dobras cutâneas avaliadas não

apresentaram associação com a velocidade. Os resultados apontam que a gordura subcutânea

localizada em algumas zonas corporais poderia limitar a produção rápida da força explosiva da corrida.

Conclusões: A gordura localizada se associou de maneira significativa à corrida de velocidade de 10

metros indicando que, para este grupo, apenas a gordura localizada parece influenciar os resultados de

força explosiva. A avaliação periódica da composição corporal pode ser uma estratégia útil para

controle e melhora do desempenho referente à velocidade em campo.

Palavras-chaves: composição corporal, gordura subcutênea, distribuição da gordura corporal, desempenho

atlético, exercício.

Apoio financeiro: O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001.

T08 - TREINAMENTO FÍSICO AERÓBIO E PARÂMETROS MORFOLÓGICOS

CARDÍACOS EM RATOS WISTAR SUBMETIDOS À ADMINISTRAÇÃO CRÔNICA DE

DECANOATO DE NANDROLONA

Nascimento LCG*, Miguel H*, Santos D*, Barbosa Neto O**. * Universidade de Franca - UNIFRAN ** Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM

Frente a necessidade de se questionar a existência dos efeitos benéficos resultantes do uso dos

esteroides anabólicos androgênicos sobre a performance e quais os reais malefícios acerca do abuso

destas substancias, respostas efetivas devem ser trazidas pela literatura para suprir estas lacunas. O

presente estudo teve como objetivo avaliar em ratos wistar submetidos ao treinamento físico por

natação, os efeitos da administração crônica do esteroide decanoato de nandrolona (DECA) sobre a

modulação autonômica cardiovascular e morfometria cardíaca. Foram utilizados 32 ratos Wistar

machos com idade de 20 semanas, distribuídos em 4 grupos experimentais de acordo com o tratamento

recebido: sedentários controles (SC), sedentários que receberam o DECA (SD), treinados controles

(TC) e treinados que receberam o DECA (TD). Para todas as análises estatísticas utilizaram-se níveis

de significância de p<0,05. Verificou-se menor peso corporal no grupo de animais TD quando

comparado aos demais grupos. O grupo SD apresentou maiores valores basais de PAS e PAD quando

comparado aos SC, TC e TD, os quais apresentaram semelhanças entre si. Ambos os grupos treinados

apresentaram maior bradicardia de repouso, menores valores absolutos de LF quando comparados aos

seus respectivos grupos sedentários. Os animais SD mostraram uma menor variância da FC e maior

valor absoluto do componente LF em relação aos animais do grupo SC. Os animais do grupo TC

apresentaram maiores valores absolutos do componente HF em comparação aos grupos SC e SD,

enquanto que os animais TD apresentaram menores valores em relação aos animais TC. Desta forma,

o treinamento físico aeróbio foi efetivo em reverter o quadro de disfunção autonômica cardiovascular

com uma redução dos níveis pressóricos e melhora na fibrose cardíaca animais tratados com esteroide

anabolizante. Em adição podemos concluir que o treinamento físico de natação concomitante preveniu

tais disfunções, supondo importantíssimo papel cardioprotetor.

Palavras chave: Treinamento. Natação. Agentes anabólicos. Processos Hemodinâmicos. Experimentação

animal.

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I. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Setembro de 1989,

Cine Arte Anglo

II. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Novembro de 1991,

SESI Ribeirão Preto

III. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Outubro de 1993,

SESI Ribeirão Preto

IV. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Novembro de 1995,

Câmara Municipal de Ribeirão Preto

V. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Outubro de 1997,

Anfiteatro de Bioquímica da FMRP-USP

VI. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Novembro de 1999,

Anfiteatro do Hospital das Clínicas da FMRP-USP

VII. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Novembro de 2001,

Centro de Convenções de Ribeirão Preto

VIII. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Setembro de 2003,

Anfiteatro de Bioquímica da FMRP-USP e Espaço Cultural do

Campus da USP de Ribeirão Preto

IX. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Novembro de 2004,

Centro de Convenções de Ribeirão Preto

X. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Outubro de 2006,

Centro de Convenções de Ribeirão Preto

XI. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Outubro de 2008,

Centro de Convenções de Ribeirão Preto

XII. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Novembro de 2010,

Centro de Convenções de Ribeirão Preto

XIII. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Outubro de 2012,

Centro de Convenções de Ribeirão Preto

XIV. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Novembro de 2014,

Centro de Convenções de Ribeirão Preto

XV. Encontro A.A.A.R.L. de Medicina Esportiva Outubro de 2016,

Centro de Convenções de Ribeirão Preto

XVI. Encontro de Medicina Esportiva A.A.A.R.L Outubro de 2018,

Espaço de Eventos do Bloco Didático – FMRP-USP