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Medicina Barão de Mauá Psicologia Aplicada à Saúde Cirurgia Cardíaca João Sperandio Carlos Henrique V Felipe Bighetti Francisco Cândido Gabriel Zamperlin Lucas Girade

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Medicina Barão de MauáPsicologia Aplicada à Saúde

Cirurgia CardíacaJoão SperandioCarlos Henrique VianaFelipe BighettiFrancisco CândidoGabriel ZamperliniLucas Girade

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Afecções cardíacas exerçam forte impacto sobre sentimentos e comportamentos humanos. Pois apesar de ser sabido que o comando da vida física e a modulação do comportamento humano estejam centralizados no cérebro, é o coração que simboliza o sentimento humano.

Introdução

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Nesse sentido, alterações emocionais foram descritas em associação com doença arterial coronária como precipitantes de infarto do miocárdio, crises de angina e morte súbita e como precipitantes ou agravantes de hipertensão arterial.

Recentemente demonstrou-se que isquemia aguda do mesmo grau pode ser precipitada tanto por teste de esforço convencional quanto por estresse psicológico

Introdução

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Estudos recentes demonstram que estas interações emoções-coração têm correspondentes bioquímicos bem definidos, e que são medidas principalmente pelos sistemas simpático e parassimpático, além de hormônios que integram funções cerebrais cardíacas e supra-renais.

Estimulações do simpático de modo geral excitam o coração, enquanto estimulações do parassimpático modulam estas respostas e têm o efeito contrário.

Introdução

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Cirurgia cardíaca: um grande evento na vida das pessoas:

É um procedimento complexo e não fisiológico, tanto pode preservar a vida e melhorá-la quanto extingui-la; do ponto de vista individual, pouco importa que a grande maioria dos pacientes se saia bem – para quem opera o coração é sempre tudo ou nada

A cirugia vai “mexer” com o “centro da vida”, o “templo dos sentimentos”. Surge para o paciente uma dúvida importante: até que ponto a cirurgia afetará minha essência e personalidade?

Introdução

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Sinais físicos da cirurgia: cicatriz no peito. Que significado carrega a cicatriz: coragem ou vulnerabilidade? De qualquer modo que se encare, é uma marca eterna, de um momento que se torna público através dela.

Introdução

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A maioria apresenta alto nível de ansiedade e expectativa com relação à cirurgia, dando origem a fantasias e medos ligados à morte, violação interior, superstições e inseguranças que são elementos geradores de alterações emocionais. As vezes, não levar em conta esses fatores pode prejudicar ou mesmo comprometer a evolução pós operatória

Introdução

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As manifestações psicológicas diferem conforme a faixa etária e a cardiopatia, atingindo o paciente e sua família.

Neste estudo, analisaremos várias facetas do impacto emocional da cirurgia cardíaca sobre os pacientes, visando especificamente a caracterizar tipos de comportamento humano, procurando oferecer sugestões de atitudes médicas e/ou psicológicas que possam orientar o tratamento.

Introdução

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Aspectos psicológicos do paciente adulto

• Por se tratar de um paciente adulto, era de se esperar que a experiência de vida trouxesse tranquilidade e equilíbrio emocional. Porém, não é o que acontece.

• No primeiro contato com o paciente, procura-se saber quais as expectativas com relação à cirurgia a que o mesmo será submetido, percebendo que algumas preocupações, fantasias e medos estavam presentes na grande maioria dos entrevistados, intependente de sexo, situação socio-econômica, idade ou mesmo da cardiopatia em questão.

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Medo da morte Situação real de risco de morte pode gerar

angústia e insegurança Morte pode representar julgamento de vida

pregressa (motivos religisos) Associação de data da operação como data

preestabelecida para morrer Sentimento de culpa e arrependimento por

coisas não feitas Preocupação com a família pelo desamparo

com sua possível morte Possibilidade da morte deve ser mencionada

para acalmar paciente

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Operar o coração

Coração visto como simbologia emocional

Dificuldade para aceitar que coração está doente e que precisa de tratamento

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Anestesia Concepção de que anestesia, por não

oferecer cura nem ser uma doença, não deveria oferecer riscos

Acidentes cirúrgicos envolvendo anestesia são amplamente divulgados pela mídia com conotações depreciativas sobre a atuação médica.

Receio de não acordar mais, além da idéia de ser manipulado enquanto está dormindo, contribuem para o temor do paciente

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Unidade de terapia intensiva Imagem de desolamento e desamparo Aceitação facilitada quando explicado ao

paciente que é o único meio de oferecer adequada segurança no pós operatório imediato, sendo sua estadia a mais breve possível

Paciente sai do sono anestésico e se vê ligado a sondas, drenos, monitores e amarrado ao leito

Alívio da tensão gerada pela ansiedade de enfrentar a cirurgia

Quadros psicorreativos acarretados por todo estresse do pré e pós operatório, necessitando de auxílio de médico e psicólogo na sua recuperação

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Dor Não deve ser superdimensionada

Deve-se deixar claro que há grande variação individual quanto à tolerância à dor e que serão tomadas todas as medidas cabíveis para amenizá-la

Deve-se assegurar que a dor é passageira, e que a equipe médica está de prontidão para combatê-la

A dor do paciente deve ser respeitada, evitando-se qualquer prática desnecessária que possa piorá-la

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Aumento da sensibilidade São comuns crises de choro e períodos de tristeza profunda

Operação representa fase de reflexão

Período pré-operatório (excetuando-se cirurgias de emergência) oferece ao paciente um tempo para pensar

Vida pregressa e futura são analisadas, levando-se em conta arrependimentos, situações que ainda gostariam de vivenciar, entre outros

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Aumento da sensibilidade

Pacientes se tornam mais flexíveis nessa fase, aceitando parar de fumar, mudar dietas, fazer exercícios, etc

Esta disposição nem sempre continua após o risco da operação ter passado

A emotividade muitas vezes continua, e a melhor forma de lidar com ela é aceitando-a

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• Fase Gestacional• Nascimento• Desenvolvimento• Hospitalização• Atuação do Psicólogo

Aspectos Psicológicos na Cirurgia das Cardiopatias Congênitas

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Expectativa dos pais

Imagem que se cria da criança é otimista antes do nascimento

A perfeição é ideailizada mas difere da realidade

Fase Gestacional

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Adaptação da imagem idealizada à realidade Frustração intensa dos pais Dificuldade de lidar com o problema Impacto assustador que a malformação do

coração causa pela simbologia do órgão Agressões mútuas entre os pais na tentativa

de reduzir o sentimento de culpa de cada um Rejeição

Nascimento

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Retardo no desenvolvimento físico ; sentam e andam mais tarde

Excesso de cuidado dos pais com relação ao desenvolvimento da criança

Desenvolvimento intectual prejudicado

Cardiopatia associada a outras doenças

Desenvolvimento

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Insegurança e ansiedade da criança

Falta de informação da criança ; não entende o que está se passando

Sensação de castigo por alguma coisa errada que fez

Hospitalização

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Tentativa de diminuir a ansiedade dos pais e da criança

Informação médica deve ser transmitida com clareza

Pais devem entender a importância da conduta dos profissionais de saúde para a recuperação e felicidade da criança

Procurar tornar o ambiente hospitalar mais agradável possível

Atuação do Psicólogo e Médico

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Tempo reduzido entre internação e a operação dificulta o trabalho do psicólogo diretamente com a criança

Quando a equipe médica não tiver a presença constante do psicólogo, é recomendável que um de seus componentes converse com os pais.

Segurança da criança com relação aos pais e dos pais com relação aos médicos que atendem seu filho

Atuação do Psicólogo e Médico

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Início Súbito

Processo crônico por toda a vida

Acometimento de grande faixa etária

Paciente Coronariano

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Classificação de Friedman e Rosenman

A – Maior predisposição por características como: temperamento explosivo, tendênia a agressividade, competitividade exagerada, necessidade de realizar as tarefas no menor prazo possível.

Pessoas perfeccionistas e obsessivas.

Geram estresse emocional.

Paciente Coronariano

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Cirurgia Cardíaca pode ser eletiva ou de urgência.

Paciente mais bem preparado somática e psicologicamente na cirurgia eletiva.

Paciente assintomático é mais difícil de aceitar.

Paciente Coronariano

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Psicólogo tem o papel de conscientizar o paciente.

Quando o paciente entende a situação, a ansiedade diminui e ele adquire maior controle sobre si.

Enfatizar o aspectos positivo resultam num pós operatório menos estressante.

Paciente Coronariano

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No processo de recuperação, deve-se trabalhar o emocional do paciente, para que ele volte as atividades normais gradualmente.

Em caso de seqüelas, orientar a família e o paciente para que este não se comporte ou seja tratado como inválido.

Em casos mais complicados, continuar o tratamento psicológico após alta hospitalar.

Paciente Coronariano

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Paciente Coronariano

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Preocupações a Longo Prazo

“ Preocupações consideradas de longo prazo dizem respeito à

qualidade de vida que os pacientes terão uma vez

passada a cirurgia ”

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Capacidade para desempenhar trabalho Indivíduos adultos, chefes de família e líderes

da comunidade; A volta ao trabalho naturalmente é

condicionada pelo estado do paciente no pré-operatório e pelo resultado objetivo da cirurgia;

Muitos pacientes não comparam seu estado pós-operatório ao da doença no pré-operatório e sim ao normal.

Preocupações a Longo Prazo

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Prática de esportes A cirurgia não é por si mesma empecilho à

prática de esportes

Benefícios da operação a longo prazo;

Grande importância para crianças e adolescentes, para os quais a prática de esportes é fonte de grande alegria.

Preocupações a Longo Prazo

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Restrições alimentares e tabagismo Restrições de gorduras e colesterol para o

controle do processo aterosclerótico e controle da obesidade;

Para muitos pacientes, estas restrições representam cargas emocionais consideráveis;

Regressão da doença Redução do colesterol plasmático adesão dos pacientes ao tratamento

Bebidas alcoólicas em quantidades moderadas não são proibidas

Preocupações a Longo Prazo

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A suspensão do tabagismo é classicamente uma empreitada difícil;

Estímulo Cirurgia Cardíaca

É relativamente bem aceita

Preocupações a Longo Prazo

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Uso crônico de medicamentos Digital, diuréticos e antianginosos

por tempo indeterminado após a cirurgia;

Número de comprimidos ingeridos por dia incomoda o paciente (15,20.. comprimidos por dia);

Remete uma lembrança permanente da doença;

Preocupações a Longo Prazo

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Atividade sexual e reprodução No homem essa questão pode ser o

foco principal de preocupações; Ponto de vista médico: quase nunca

se deve proibir atividade sexual, a não ser nas fases imediatas da cirurgia;

Angina precipitada por atividade sexual a cirurgia alivia a dor e libera a atividade sexual

Preocupações a Longo Prazo

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De maneira geral a cirurgia cardíaca não é empecilho à vida sexual ativa;

Mulheres: A não ser em casos muito graves, nada impede a gravidez e o parto normal, após cirurgia cardíaca

Preocupações a Longo Prazo

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Reoperações Sendo a cirurgia cardíaca uma operação

complicada, dolorosa e com riscos, o ideal é que fosse definitiva;

Cirurgias valvares congênitas ou coronárias eventualmente precisam ser repetidas;

Grande impacto negativo nos pacientes;

Preocupações a Longo Prazo

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Deve-se tentar fazer o paciente compreender que, na luta pela recuperação da saúde, mais de uma tentativa poderá ser necessária;

Reoperações eventos mais distantes que deverão ser enfrentados se e quando surgirem

Preocupações a Longo Prazo

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Essa integração visa a troca de experiências e a troca de conhecimento entre psicólogos e médicos, a fim de melhorar o atendimento ao paciente

O papel do psicólogo na fase hospitalar envolve :

Atendimento personalizado;Dinâmica de grupo;No caso de crianças, orientação aos pais e a

elas;

Integração Psicólogo/Médico

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A eficiência do trabalho depende de condições básicas :

Conhecimento dos problemas específicos do paciente;

Conhecimento da operação a que o paciente irá se submeter;

Saber usar o tempo disponível durante internação;

Entrosamento do psicólogo com a equipe médica e de enfermagem

Integração Psicólogo/Médico

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Em comum acordo com a equipe médica e de enfermagem, o psicólogo, ao longo de sua experiência, adotou condutas ‘’inéditas’’ como :

Visitas regulares na UTI;Orientação ao corpo de enfermagem;Permissão de uso de rádio e TV aos

pacientes crônicos na UTI;Refeições com uma pessoa da família

Integração Psicólogo/Médico

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A orientação psicológica a longo prazo poderá ser necessária, mas dependerá de avaliação conjunta do clínico e do psicólogo

Esse procedimento deve ser mantido justificado por respostas positivas dos pacientes operados

Integração Psicólogo/Médico

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Bibliografia

Psicossomática Hoje - Mello Filho, Julio de / Burd, Miriam & Cols., 2010 – Editora Artmed