Médicos sem Fronteiras

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Médicos sem Fronteiras

Organizações não Governamentais

Mealhada, 10 de Maio de 2010

Disciplina: Área de Integração

Professora: Lurdes Penetra

Trabalho realizado por:

Bruno Rodrigues N.º 1081

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Índice

Introdução....................................................................................................................................3

História.........................................................................................................................................4

O que fazem.................................................................................................................................5

Carta dos Médicos sem Fronteiras...............................................................................................6

Principais acções dos Médicos sem Fronteiras.............................................................................7

Principais factos que marcaram a actuação dos Médicos Sem Fronteiras...................................8

Médicos sem Fronteiras...............................................................................................................9

Conclusão...................................................................................................................................10

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Introdução

No âmbito da disciplina de Área de Integração, realizei pesquisas acerca da organização internacional “Médicos sem Frointeiras”.

Pretendo dar a conhecer o que são o que fazem e quais os seus objectivos.

Acerca dos MSF, nas pesquisas encontrei duas datas que dizem ter sido fundada em 1971.

Tentarei dar o meu melhor com o objectivo de esclarecer e dar a conhecer o meu trabalho sobre esta organização.

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História

A organização MSF foi criada em 1971 por jovens médicos e jornalistas franceses, liderados pelo médico alemão Bernard Kouchner, que tinham ido a Biafra com a Cruz Vermelha para tentar ajudar a população. Ao retornarem à França, estimaram que a política de neutralidade e de reserva da Cruz Vermelha havia sido um erro, e que era necessária a criação de uma associação que aliasse ajuda humanitária e ações de sensibilização junto aos orgãos de comunicação e às instituições políticas.

Durante a operação "Un bateau pour le Vietnam" (Um barco para o Vietnam) em 1979, o fundador mais conhecido do público, Bernard Kouchner, defendeu a ideia de alugar um barco para que médicos e jornalistas pudessem presenciar e testemunhar as violações dos Direitos Humanos naquele país. Houve então uma violenta discussão com a direção da MSF, que considerou a operação mediatizada demais. O que se seguiu foi uma cisão do movimento e a criação da Médicos do Mundo em 1980.

A MSF recebeu o Nobel da Paz de 1999, como reconhecimento do seu combate em favor da ingerência humanitária.

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O que fazem

Em 1972, a MSF fez sua primeira intervenção, na Nicarágua, após um terremoto que devastou o país. Hoje, mais de 22 mil profissionais trabalham com Médicos Sem Fronteiras em mais de 70 países, principalmente do Terceiro mundo, assim como aqueles em estado de guerra. A organização MSF protesta frequentemente junto às Nações Unidas contra atrocidades cometidas contra comunidades sem representação oficial, como os povos da Chechênia e do Kosovo.

A organização é composta de voluntários e de um corpo de empregados permanente, sendo financiada por contribuições do grande público, de organizações sem fins lucrativos, corporações e governos.

A sua assistência à saúde não é estritamente médica, mas abrange ações nas áreas de nutrição, prevenção, formação de profissionais na área da saúde, água e saneamento, revitalização de hospitais e postos de saúde.

Desde 1999 a organização promove a Campanha de Acesso a Medicamentos essenciais, visando chamar a atenção para doenças negligenciadas, como a malária, doença de Chagas e a doença do sono, que matam milhões de pessoas a cada ano. Além disso, a Campanha também visa proporcionar o acesso a medicamentos para tratamento da AIDS nos países mais atingidos.

Em 2008, a organização lançou a sua 11ª lista de conflitos esquecidos pela mídia - especialmente na Somália, no Sudão e na República Democrática do Congo - além de se manifestar sobre outros problemas médicos emergentes como a desnutrição infantil e a co-infecção HIV-TB. No Zimbábue, onde actua desde 2000 e mantém mais de 500 profissionais a trabalhar, MSF abriu dezenas de Centros de Tratamento de Cólera. A doença, endêmica no campo, era rara em áreas rurais, mas já atinge a capital do país.

MSF é também co-fundadora e financiadora da Iniciativa de Medicamentos para Doenças Negligenciadas (Drugs for Neglected Diseases Initiative - DNDi), organização internacional não governamental com fins científicos.

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Carta dos Médicos sem Fronteiras

“A organização Médicos Sem Fronteiras leva socorro às populações em perigo e às vítimas de catástrofes de origem natural ou humana e de situações de conflito, sem qualquer discriminação racial, religiosa, filosófica ou política.”

"Trabalhando com neutralidade e imparcialidade, os Médicos Sem Fronteiras reivindicam, em nome da ética médica universal e do direito à assistência humanitária, a liberdade total e completa do exercício da sua actividade."

"Eles empenham-se em respeitar os princípios deontológicos da sua profissão e em manter uma total independência em relação a todo poder, bem como a toda e qualquer força política, económica ou religiosa."

"Voluntários, eles medem os riscos e perigos das missões que realizam e não reclamam qualquer compensação que não seja aquela oferecida pela organização.”

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Principais acções dos Médicos sem Fronteiras

• Campanhas de vacinação;

• Acções de prevenção de doenças;

• Assistência a campos de refugiados;

• Nutrição terapêutica e suplementar;

• Distribuição de alimentos em regiões em situação de fome aguda;

• Distribuição de medicamentos;

• Assistência médica dentro de instalações públicas pré-existentes;

• Reforma de estruturas de saúde - reabilitação de hospitais e clínicas;

• Cirurgias;

• Construção de hospitais e postos de saúde;

• Projectos de saneamento e provisão de água;

• Campanhas de sensibilização da opinião pública;

• Formação de agentes comunitários;

• Formação de pessoal de saúde;

• Apoio à reinserção social;

• Acompanhamento epidemiológico de um país ou região.

Nos últimos 30 anos, a organização Médicos Sem Fronteiras tornou-se conhecida mundialmente pelo seu trabalho em situações de emergência. Entretanto, muitas vezes, MSF permanece junto às populações atingidas mesmo depois de controlados os problemas que motivaram a sua presença em determinada região. O trabalho continua na reconstrução de estruturas de saúde, nas actividades de prevenção, nas campanhas de vacinação ou na assistência a refugiados. Com o passar do tempo, Médicos Sem Fronteiras sentiu a necessidade de intervir com projectos de longo prazo, não apenas para atender as situações pós-

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emergenciais, como também para levar cuidados de saúde a pessoas afectadas pela exclusão social.

Principais factos que marcaram a actuação dos Médicos Sem Fronteiras

• 1972: Primeira intervenção em catástrofe natural, após terramoto na Nicarágua.

• 1975: Primeira intervenção em zona de guerra, no Vietname.

• 1976: Primeiro grande projecto para refugiados, na Tailândia. As equipas assistem os refugiados do Vietname e do Cambodja.

• 1980: Primeiro projecto de longo-prazo, no Afeganistão.

• 1984: Grande projecto de nutrição intensiva para vítimas da fome na Etiópia.

• 1985: MSF é expulsa da Etiópia depois de ter denunciado o desvio da ajuda humanitária e a migração forçada das populações locais.

• 1987: Primeiros projectos médico-sociais em países desenvolvidos, começando pela França.

• 1989: Lançamento de programas de saúde na Europa Oriental, depois do colapso do bloco comunista.

• 1991: Primeira intervenção no Brasil, para conter uma epidemia de cólera na Amazónia. Médicos Sem Fronteiras denuncia a limpeza étnica e crimes contra a humanidade, na Bósnia-Herzegovina.

• 1993: MSF chega ao Rio de Janeiro e inicia uma avaliação de campo na comunidade carente de Vigário Geral.

• 1994: Presença antes, durante e depois do genocídio em Ruanda.

• 1996: Vacinação de 4,5 milhões de pessoas contra a meningite, na Nigéria.

• 1997: Intervenção em epidemia de cólera no Oeste da África.

• 1998: Assistência e envio de medicamentos e de material médico para as vítimas do furacão que varreu a América Central (Honduras, Nicarágua e Guatemala).

• 1999: Assistência humanitária aos refugiados durante a guerra em Kosovo. MSF recebe o Prémio Nobel da Paz e lança a Campanha de Acesso a Medicamentos Essenciais.

• 2000: MSF denuncia a negligência em relação ao povo angolano em meio à guerra entre governo e rebeldes.

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• 2001: MSF critica a operação pão e bombas durante ataque dos EUA ao Afeganistão. 2002: MSF amplia presença em Angola, que, após o fim do conflito de anos, vive a pior crise de desnutrição da África na última década.

Médicos sem Fronteiras

A união de intervenção rápida e eficiente com o compromisso de tornar conhecidas as violações de direitos humanos é a forma com que Médicos Sem Fronteiras responde a guerras mundialmente conhecidas, conflitos ignorados, falência de sistemas de saúde, epidemias mundiais como a Aids ou doenças negligenciadas como a tuberculose e a malária. Em 1999, o recebimento do Prémio Nobel da Paz consagrou internacionalmente o trabalho da organização.

É por assumir a sua missão como um desafio permanente que Médicos Sem Fronteiras se mantém presente nos 5 continentes, nas regiões mais remotas.

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Conclusão

Com este trabalho fiquei a conhecer o que são organizações internacionais e também como foi formada a organização Médicos sem Fronteiras e o que faz.

Apredi com este trabalho o importante papel desta e outras organizações no bem estar de populações e paises mais pobres.

Fim

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