[Medidas Elétricas] Aterramento

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 Nome: Lucas Moreira, Marcos Federici e Tales Travenzoli Turma:369 Professor: Raimundo Robson

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Nome: Lucas Moreira, Marcos Federici e Tales Travenzoli

Turma:369

Professor: Raimundo Robson

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Resistência da Terra

Todo condutor oferece uma resistência à passagem da correnteelétrica. Já conhecemos bem o condutor metálico; para que a correntei circule nele é necessária a aplicação de uma tensão V entre os extremosdo condutor. A variação da tensão ao longo do comprimento do condutor 

metálico, admitido sempre como homogêneo, é linear.

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Para conhecermos a resistência oferecida pelo solo à passagemda corrente elétrica, o que nos é muito útil quando executamos aterramento,

precisamos estudar a distribuição de potencial entre dois eletrodosenterrados no solo. Aplicando uma tensão entre os eletrodos A e B, circularáuma corrente i no solo (Fig. 2). Através de um eletrodo sonda C, podemos medir as tensõesentre A e B. Fazendo diversas medidas, variando a distância entre A eB, e levando os dados obtidos para um gráfico V=f(x), obtemos a curva dedistribuição de tensão entre os dois eletrodos enterrados no solo (Fig. 3). Adistribuição não é linear.

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Se os eletrodos estiverem superficialmente separados acurva apresentará um patamar de tensão praticamente constante.

 A existência do patamar indica que adistribuição de tensãode cada um dos eletrodos pode ser considerada separadamente.Define-se a resistência de terra Rt de umeletrodo como a

relação entre a diferença de potencial V,entre o patamar de tensão e o eletrodo,e a corrente i que circula:

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Conhecendo a distribuição de tensão entre os eletrodos apresentadosna Fig. 3, podemos conhecer a resistência de terra de cada um

dos eletrodos:

Eletrodo A: Eletrodo B:

P

odemos, pois, através de uma experiência simples, usandouma fonte de f.e.m. de uns 30V, um amperímetro, um voltímetro, trêseletrodos, fios de ligação e uma régua, conhecer a distribuição de tensão noentorno de um eletrodo e determinar a sua resistência de terra.Para que o aterramento tenha bons resultados, é necessárioque a resistência de terra seja a menor possível, principalmente quando ascorrentes envolvidas são grandes, como no caso dos pára-raios eaterramentos de grandes subestações.

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De um modo geral, poderíamos considerar como excelenteuma resistência de terra menor do que 5 ohms, como boa entre 5 e 15ohms, razoável entre 15 e 30 ohms e condenável acima de 30 ohms.

 A resistência de terra depende essencialmente das característicasdo solo e melhora sensivelmente quando o solo está úmido.Há tratamentos de solo que melhoram as características deresistência elétrica, como o sal, o coque ou carvão vegetal e produtos químicosespeciais. No entanto, com tempo esse ganho tende a desaparecer.

Quando precisamos ter uma resistência de terra menor doque a obtida em dadas circunstâncias, podemos aprofundar o eletrodo ouaumentar o número deles. A experiência mostra que, com relação aoaprofundamento,a variação é sensível até 3 m de profundidade. A partir daí, aredução torna-se desinteressante. O aumento do número de eletrodos é entãoa solução mais indicada, tendo-se o cuidado de afastá-los de modo atorná-los independentes.

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 A interligação entre eles através de cordoalhas de cobre desencapado gerao que chamamos de malha de terra.

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Tipos de Aterramento:

 A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) possui uma norma que

rege o campo de instalações elétricas em baixa tensão. Os três sistemas daNBR 5410 mais utilizados na indústria ou ligações comerciais são:

Sistema TN-S :

Notem pela figura que temos o secundário de um transformador ligado

em Y. O neutro é aterrado logo na entrada, e levado até a carga.Paralelamente, outro condutor identificado como PE é utilizado como fioterra, e é conectado à carcaça (massa) do equipamento.

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Sistema TN-C: Esse sistema, o fio terra e o neutro são constituídos pelomesmo condutor. Dessa vez, sua identificação é PEN (e não PE, como oanterior). Podemos notar pela figura que, após o neutro ser aterrado naentrada, ele próprio é ligado ao neutro e à massa do equipamento.

Tipos de Aterramento:

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Tipos de Aterramento:

Sistema TT: Esse sistema é o mais eficiente de todos. Na figura vemosque o neutro é aterrado logo na entrada e segue (como neutro) até a carga(equipamento). A massa do equipamento é aterrada com uma haste própria,independente da haste de aterramento do neutro.

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 Ao contrário do que muitos pensam, os problemas que um aterramentodeficiente pode causar não se limitam apenas aos aspectos de segurança. Ébem verdade que os principais efeitos de uma máquina mal aterrada sãochoques elétricos ao operador, e resposta lenta (ou ausente) dos sistemas deproteção (fusíveis, disjuntores, etc...). Mas outros problemas operacionaispodem ter origem no aterramento deficiente. Abaixo segue uma pequena lista doque já observamos em campo. Caso alguém se identifique com algum dessesproblemas, e ainda não checou seu aterramento, está aí a dica:

Implicações de um mau aterramento:

- Quebra de comunicação entre máquina e PC (CLP, CNC, etc...) em modo on-line.Principalmente se o protocolo de comunicação for RS 232.- Excesso de EMI gerado (interferências eletromagnéticas).

- Aquecimento anormal das etapas de potência (inversores, conversores, etc...), emotorização.

- Falhas intermitentes, que não seguem um padrão.- Queima de CI·s ou placas eletrônicas sem razão aparente, mesmo sendo elas novas e

confiáveis.- Para equipamentos com monitores de vídeo, interferências na imagem e ondulações

podem ocorrer.

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Conclusão

 Antes de executarmos qualquer trabalho (projeto, manutenção, instalação,etc...) na área eletricidade, devemos observar todas as normas técnicasenvolvidas no processo.Somente assim poderemos realizar um trabalho eficiente, e sem problemasde natureza legal. Atualmente, com os programas de qualidade das empresas, apenas um

serviço bem feito não é suficiente. Laudos técnicos, e documentaçãoadequada também são elementos integrantes do sistema.

Fonte: http://www.fsc.ufsc.br/cbef/port/03-3/artpdf/a4.pdf