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Sistema Normativo Corporativo NORMA TÉCNICA TÍTULO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA EDIFICAÇÕES COLETIVAS CÓDIGO VERSÃO APROVAÇÃO DATA DA VIGÊNCIA NO.PN.03.24.0002 ATA Nº DATA 00 064 11/07/2011 05/09/2011 ELABORAÇÃO APROVAÇÃO Gestão Operacional de Normas e Sistemas Técnicos Agostinho G. Barreira

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Sistema Normativo CorporativoNORMA TCNICATTULO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM TENSO SECUNDRIA EDIFICAES COLETIVASCDIGO VERSO N APROVAO ATA N DATA DATA DA VIGNCIA

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FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM TENSO SECUNDRIA - EDIFICAES COLETIVAS SUMRIO

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1. 2. 3. 4. 5. 5.1. 5.2. 6. 6.1. 6.2. 6.3. 6.4. 6.5. 6.6. 6.7. 6.8. 6.9.

RESUMO ....................................................................................................................... 4 HISTRICO DAS REVISES .......................................................................................... 4 OBJETIVO ..................................................................................................................... 4 APLICAO ................................................................................................................ 4 REFERNCIA ................................................................................................................. 4 Normas da ABNT ......................................................................................................... 4 Normas e documentos complementares ................................................................ 6 DEFINIES ................................................................................................................. 6 ART Anotao de Responsabilidade Tcnica....................................................... 6 Viabilidade Tcnica ................................................................................................... 6 Aterramento ................................................................................................................ 6 Caixa de Barramentos ............................................................................................... 6 Caixa de Derivao................................................................................................... 6 Caixa de Dispositivos de Proteo e Manobra ....................................................... 7 Caixa de Inspeo de Aterramento ........................................................................ 7 Caixa de Medio ..................................................................................................... 7 Caixa de Passagem ................................................................................................... 7

6.10. Caixa Seccionadora .................................................................................................. 7 6.11. Cmara Transformadora ........................................................................................... 7 6.12. Carga Instalada ......................................................................................................... 7 6.13. Cargas Especiais ........................................................................................................ 8 6.14. Carga Potencialmente Perturbadora ....................................................................... 8 6.15. Categoria de Atendimento ....................................................................................... 8 6.16. Centro de Medio.................................................................................................... 8 6.17. Circuito Alimentador .................................................................................................. 8 6.18. Fator de Diversidade .................................................................................................. 8 6.19. Condutor de Aterramento ......................................................................................... 8 6.20. Condutor de Proteo ............................................................................................... 8 6.21. Condutor de Proteo Principal ............................................................................... 8 6.22. Concessionria de Energia Eltrica .......................................................................... 9 6.23. Conjunto de Edifcio ................................................................................................... 9 6.24. Consumidor................................................................................................................. 9ELABORADO POR Gesto Operacional de Normas e Sistemas Tcnicos ATA N 064 APROVAO DATA 11/07/2011 POR Agostinho G. Barreira Pgina 2 de 213

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6.25. Cubculo de Medio ................................................................................................ 9 6.26. Demanda .................................................................................................................... 9 6.27. Edificao ................................................................................................................... 9 6.28. Edificao de Uso Individual ..................................................................................... 9 6.29. Edificaes de Uso Coletivo ...................................................................................... 9 6.30. Entrada Coletiva ......................................................................................................... 9 6.31. Entrada de Servio ..................................................................................................... 9 6.32. Instalaes Especiais ............................................................................................... 10 6.33. Limite de Propriedade .............................................................................................. 10 6.34. Medidor de Energia Eltrica .................................................................................... 10 6.35. Padro de Entrada ................................................................................................... 10 6.36. Pedido de Fornecimento ......................................................................................... 10 6.37. Pedido de Estudo...................................................................................................... 10 6.38. Ponto de Entrega ...................................................................................................... 10 6.39. Poste Particular ......................................................................................................... 11 6.40. Ramal de Entrada ..................................................................................................... 11 6.41. Ramal de Ligao .................................................................................................... 11 6.42. Ramal Alimentador da Unidade de Consumo ...................................................... 11 6.43. Ramal Alimentador da Caixa de Distribuio ....................................................... 11 6.44. Ramal de distribuio .............................................................................................. 11 7. 7.1. 7.2. 7.3. 7.4. DESCRIO E RESPONSABILIDADES ......................................................................... 11 Regulamentao ..................................................................................................... 11 Condies Gerais de Fornecimento ...................................................................... 22 Padres de Entrada .................................................................................................. 26 Clculo da Demanda para Edificaes de Uso Coletivo .................................... 39

7.5. Clculo da Demanda para Edificaes de Uso Coletivo Aplicvel Exclusivamente s Instalaes com Finalidade Residencial. ......................................... 42 7.6. 8. 9. Clculo da Queda de Tenso ................................................................................. 45 REGISTRO DA QUALIDADE ........................................................................................ 46 ANEXOS ..................................................................................................................... 46

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Norma Tcnica 1. RESUMO

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Este documento apresenta os requisitos mnimos e as diretrizes tcnicas para fornecimento de energia eltrica em tenso secundria de distribuio a edificaes coletivas na rea de concesso da EDP ESCELSA em sustituo NOR-TEC-01. 2. HISTRICO DAS REVISESReviso 00 Data 05/09/2011 Responsveis Elaborao: DTEN-ES - Gesto de Normas e Sistemas Tcnicos. Aprovao: Agostinho G. Barreira Sees atingidas / Descrio Emisso inicial

3. OBJETIVO Estabelecer os critrios, condies gerais e limites de fornecimento de energia eltrica em tenso de distribuio secundria em edificaes coletivas na rea de concesso da EDP ESCELSA para as instalaes novas, bem como, em reformas e ampliaes das unidades existentes. 4. APLICAO Aplica-se s instalaes de uso coletivo residenciais, comerciais e industriais de caractersticas usuais obedecidas s normas da ABNT e as legislaes vigentes aplicveis. Deve ser exigido o cumprimento das instrues aqui descritas em todas as instalaes novas. As instalaes existentes que seguiram exigncias de normas anteriores podem ser mantidas, desde que as condies tcnicas permitam. Em casos de reformas e/ou mudanas no padro de entrada, esta Norma deve ser aplicada em parte ou no seu todo, dependendo das condies tcnicas e de segurana. As aplicaes de novas tecnologias disponveis no mercado podero ser utilizadas, desde que aprovadas previamente pela Concessionria. Nos casos de atendimento pela rede subterrnea de distribuio ou atravs de ramal de entrada subterrneo, o interessado dever solicitar orientao tcnica nas Lojas Comerciais ou com a Central de Atendimento da Concessionria. 5. REFERNCIA Para a aplicao deste documento, dever ser consultada as seguintes normas e resoluo em suas ltimas revises: 5.1. Normas da ABNT NBR 15820 - Caixa para Medidor de Energia Eltrica Requisitos; NBR 5111 - Fios de Cobre Nus, de Seo Circular, para Fins Eltricos Especificao;ELABORADO POR Gesto Operacional de Normas e Sistemas Tcnicos ATA N 064 APROVAO DATA 11/07/2011 POR Agostinho G. Barreira Pgina 4 de 213

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FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM TENSO SECUNDRIA - EDIFICAES COLETIVAS NBR 5410 - Instalaes Eltricas de Baixa Tenso;

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NBR 5597 - Eletroduto e ao-carbono e acessrios com revestimento protetor e Rosca NPT - Requisitos; NBR 5598 - Eletroduto rgido de ao-carbono com revestimento protetor e Rosca BSP - Requisitos; NBR 5624 - Eletroduto rgido de ao-carbono, com costura, com revestimento protetor e rosca NBR 8133; NBR 5680 - Dimenses de Tubos de PVC Rgido; NBR 6124 - Determinao da elasticidade, carga de ruptura, absoro de gua e da espessura do cobrimento em postes e cruzetas de concreto armado; NBR 6150 - Eletroduto de PVC rgido; NBR 6249 - Isolador roldana de Porcela ou de Vidro Dimenses, caractersticas e procedimentos de ensaio; NBR 6323 Galvanizao de produtos de ao ou ferro fundido Especificao; NBR 6591 - Tubos de ao-carbono com solda longitudinal de seo circular, quadrada, retangular e especial para fins industriais Especificao; NBR NM 247-3 - Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tenses nominais at 450/750V, inclusive - Parte 3; NBR NM-280 - Condutores de cabos isolados (IEC-60228, MOD); NBR 7285 - Cabos de potncia com isolao extrudada de polietileno termofixo (XLPE) para tenso de 0,6 kV/1 kV - Sem cobertura Especificao; NBR 7397 - Produto de ao ou ferro fundido revestido de zinco por imerso a quente - Determinao da massa do revestimento por unidade de rea - Mtodo de ensaio; NBR 7398 - Produto de ao ou ferro fundido revestido de zinco por imerso a quente - Verificao da aderncia do revestimento; NBR 7399 - Produto de ao ou ferro fundido revestido de zinco por imerso a quente - Verificao da espessura do revestimento por processo no-destrutivo; NBR 7400 - Galvanizao de produtos de ao ou ferro fundido por imerso a quente - Verificao da uniformidade do revestimento Mtodo de ensaio; NBR 8159 - Ferragens eletrotcnicas para redes areas, urbanas e rurais de distribuio de energia eltrica - Formatos, dimenses e tolerncias; NBR 8451 - Postes de concreto armado para redes de distribuio de energia eltrica - Especificao; NBR 11888 - Bobinas e chapas finas a frio e a quente de ao - Carbono e ao de baixa liga e alta resistncia - Requisitos gerais;ELABORADO POR Gesto Operacional de Normas e Sistemas Tcnicos ATA N 064 APROVAO DATA 11/07/2011 POR Agostinho G. Barreira Pgina 5 de 213

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NBR 13570 Instalaes eltricas em locais de afluncia de pblico Requisitos especficos; NBR-IEC 60439-1 - Conjunto de manobra e controle de Baixa Tenso; NBR-IEC 60898 Disjuntores para proteo de sobre correntes para instalaes domsticas e similares. NBR-IEC 60947-2 Dispositivos de manobra e comando de baixa tenso. Parte 2: Disjuntores. NBR 11711- Portas e vedadores corta-fogo com ncleo de madeira para isolamento de riscos em ambientes comerciais e industriais; NBR 10295 - Transformadores de Potncia Seco Especificao; NBR 14039 - Instalaes eltricas de mdia tenso de 1,0 kV a 36,2kV. 5.2. Normas e documentos complementares Havendo necessidades complementares, devem ser consultados os seguintes documentos em suas ltimas revises: Resoluo N 414 de 09 de Setembro de 2010 da ANEEL - Agncia Nacional de Energia Eltrica; Resoluo N 395 de 15 de Dezembro de 2009 da ANEEL- Agncia Nacional de Energia Eltrica; NBR-IEC 60947-3 - Dispositivos de manobra e comando de baixa tenso, seccionadores, interruptores - Parte 3: Interruptores, seccionadores, interruptores - seccionadores e unidades combinadas de dispositivo fusvel. 6. DEFINIES 6.1. ART Anotao de Responsabilidade Tcnica Documento a ser apresentado pelo profissional habilitado que comprove a sua responsabilidade pelo projeto e/ou execuo do empreendimento. 6.2. Viabilidade Tcnica Estudo de viabilidade de fornecimento de energia eltrica pela EDP ESCELSA. 6.3. Aterramento Ligao eltrica intencional com a terra, podendo ser com objetivos funcionais (ligao do condutor neutro a terra) e com objetivos de proteo (ligao terra das partes metlicas no destinadas a conduzir corrente eltrica). 6.4. Caixa de Barramentos Caixa destinada a receber os condutores do ramal de distribuio principal alojando barras de cobre em seu interior. 6.5. Caixa de Derivao Caixa destinada a receber os condutores do ramal principal de distribuio alojando condutores flexveis em seu interior.ELABORADO POR Gesto Operacional de Normas e Sistemas Tcnicos ATA N 064 APROVAO DATA 11/07/2011

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6.6. Caixa de Dispositivos de Proteo e Manobra Caixa destinada a alojar o(s) dispositivo(s) de proteo e manobra. 6.7. Caixa de Inspeo de Aterramento Caixa que, alm de possibilitar a inspeo e proteo mecnica da conexo do condutor de aterramento ao eletrodo de aterramento, permite, tambm, efetuar medies peridicas. 6.8. Caixa de Medio Caixa destinada instalao do medidor de energia e seus acessrios, bem como do dispositivo de proteo. Ter aceitao plena aps instalao se no apresentar defeitos, sendo observado o prazo de validade e responsabilidades do fornecedor conforme estabelecido na norma NBR 15820. Quando no apresentar transparncia suficiente para a leitura do registrador de consumo de energia eltrica dever ser substituda pelo consumidor detentor da responsabilidade legal da instalao sem nenhum nus para a concessionria. A Concessionria poder notificar o consumidor detentor da responsabilidade legal da instalao a necessidade de substituio da caixa ou tampa de fechamento desde que no apresentem a segurana prevista pelo fornecedor ou a transparncia suficiente para os trabalhos de inspeo e leitura de consumo. A substituio da caixa ou da tampa responsvel pelo fechamento da mesma, somente poder ocorrer a partir de contato prvio do representante legal da instalao junto Loja de atendimento da EDP ESCELSA, sendo a deliberao para os servios regidos por critrios e procedimentos operacionais estabelecidos pela Concessionria. Toda identificao incrementada no corpo da caixa de medio no poder encobrir referncias ou registros de fabricao. 6.9. Caixa de Passagem Caixa destinada a facilitar a passagem e possibilitar derivaes de circuitos e/ou condutores. 6.10. Caixa Seccionadora Caixa destinada a alojar as chaves seccionadoras com fusveis ou disjuntores termomagnticos, com finalidade de seccionar os condutores do ramal de entrada. 6.11. Cmara Transformadora Compartimento construdo com material resistente a fogo e sob responsabilidade e nus do empreendedor/incorporador e destinado instalao permanente de equipamentos eltricos de propriedade da Concessionria e/ou do interessado. 6.12. Carga Instalada Soma das potncias nominais [kW] dos equipamentos eltricos de uma unidade consumidora que estejam em condies de entrar em funcionamento depois de concludos os trabalhos de instalao.ELABORADO POR Gesto Operacional de Normas e Sistemas Tcnicos ATA N 064 APROVAO DATA 11/07/2011 POR Agostinho G. Barreira Pgina 7 de 213

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Norma Tcnica 6.13. Cargas Especiais

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So consideradas cargas especiais as que provocam flutuao brusca como solda eltrica, motores com partida freqente, aparelhos de raios-X, eletrogalvanizao e similares ou quaisquer outros causadores de distrbios de tenso ou corrente, e ainda outras que apresentem condies diferentes destas estabelecidas. 6.14. Carga Potencialmente Perturbadora Carga instalada em unidade consumidora que utiliza processo interno cujas caractersticas intrnsecas potencialmente afetem, de alguma maneira, as grandezas eltricas relativas ao fornecimento da energia normalmente caracterizadas pela freqncia, tenso e corrente alternada em seus valores padronizados de amplitude e intensidade com as respectivas variabilidades permitidas, quer seja no ponto de conexo ou na prpria rede da EDP ESCELSA, e susceptvel de provocar a no conformidade do produto no fornecimento de energia eltrica s demais unidades consumidoras. 6.15. Categoria de Atendimento Classificao tcnica para atendimento dos consumidores em funo das correntes de demanda calculadas. 6.16. Centro de Medio Conjunto constitudo, de forma geral, de caixa de distribuio, caixa de dispositivo de proteo e manobra, caixa de barramentos, caixas de medio e caixa de dispositivos de proteo individual. 6.17. Circuito Alimentador Condutores isolados, instalados entre a proteo geral e o quadro de distribuio da unidade consumidora. 6.18. Fator de Diversidade Fator aplicado no clculo para dimensionamento da demanda em edifcio de uso coletivo com finalidade residencial. 6.19. Condutor de Aterramento Condutor que faz a interligao eltrica entre uma parte condutora e um eletrodo de aterramento. 6.20. Condutor de Proteo Condutor que liga as massas (conjunto das partes metlicas, de instalao e de equipamento, no destinados a conduzir corrente) a um terminal de aterramento principal. 6.21. Condutor de Proteo Principal Condutor de proteo que liga os diversos condutores de proteo de uma instalao ao terminal de aterramento principal.

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6.22. Concessionria de Energia Eltrica Pessoa jurdica detentora de concesso federal para explorar a prestao de servios pblicos de distribuio de energia eltrica, aqui representada pela EDP ESCELSA. 6.23. Conjunto de Edifcio Conjunto de edificaes reconhecidas pelos poderes pblicos, constitudos por duas ou mais unidades consumidoras, construdas no mesmo terreno ou em terrenos distintos sem separao fsica entre eles e juridicamente demarcada pela prefeitura e com rea de circulao comum s mesmas, sem caracterizar condomnio. 6.24. Consumidor Pessoa fsica ou jurdica de direito pblico ou privado, legalmente representada que solicite o fornecimento, a contratao de energia ou o uso do sistema eltrico distribuidora, assumindo as obrigaes decorrentes deste atendimento (s) sua(s) unidade(s) a(s), segundo disposto nas normas e nos contratos. 6.25. Cubculo de Medio Compartimento construdo em alvenaria, provido de sistema de ventilao permanente e iluminao adequada, destinada a alojar exclusivamente o(s) quadro(s) de medio. 6.26. Demanda a mdia das potncias eltricas instantneas solicitadas ao sistema eltrico pela parcela da carga instalada em operao na unidade consumidora durante um intervalo de tempo especificado. 6.27. Edificao Toda e qualquer construo reconhecida pelos poderes pblicos e utilizada por um ou mais consumidores. 6.28. Edificao de Uso Individual Toda e qualquer construo em imvel reconhecido pelos poderes pblicos constituindo uma nica unidade de consumo. 6.29. Edificaes de Uso Coletivo Toda edificao com mais de uma unidade de consumo e que dispe de rea de uso comum cujo consumo de energia eltrica desta rea comum seja de responsabilidade do condomnio juridicamente constitudo. 6.30. Entrada Coletiva Toda entrada a com a finalidade de alimentar uma edificao de uso coletivo ou agrupado. 6.31. Entrada de Servio Conjunto de equipamentos, condutores e acessrios compreendidos entre o ponto de derivao da rede secundria e a medio e proteo, inclusive da unidade consumidora.ELABORADO POR Gesto Operacional de Normas e Sistemas Tcnicos ATA N 064 APROVAO DATA 11/07/2011 POR Agostinho G. Barreira Pgina 9 de 213

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6.32. Instalaes Especiais So aquelas destinadas local de reunies pblicas (cinemas, circos, teatros, igrejas, auditrios, praas, quermesses, parques de diverses e semelhantes) ou outros locais para a realizao de festividades, comcios, espetculos, exposies, conforme especificado na norma NBR 13570 e tambm canteiros de obras e instalaes eltricas em vias pblicas. So ainda consideradas instalaes especiais aquelas destinadas a locais que pela natureza dos trabalhos neles executados ou de materiais neles mantidos, possa haver presena de produtos inflamveis ou explosivos (lquidos, gases, vapores, poeiras ou fibras). 6.33. Limite de Propriedade Demarcaes que separam a unidade consumidora da via pblica e de terrenos de propriedade de terceiros, no alinhamento designado pelos poderes pblicos. , exceto em reas de urbanizao precrias (favelas, vielas, etc.) que sero objetos de estudos especficos. 6.34. Medidor de Energia Eltrica Aparelho destinado a medir e registrar o consumo de energia eltrica ativa e/ou reativa, instalado pela Concessionria. 6.35. Padro de Entrada Instalao composta por ramal de entrada, poste particular de concreto ou ferro (quando alimentado por ramal de ligao areo), caixas ou conjunto de caixas que comportam o centro de medio e de proteo devidamente homologados pela concessionria, dispositivos de proteo, aterramento e ferragens, cuja responsabilidade quanto aquisio e construo de forma a permitir a ligao da unidade rede de distribuio da Concessionria da responsabilidade do consumidor. 6.36. Pedido de Fornecimento Ato voluntrio do interessado na prestao do servio pblico de fornecimento de energia ou conexo e uso do sistema eltrico da distribuidora, segundo disposto nas normas e nos respectivos contratos, efetivado pela alterao de titularidade de unidade consumidora que permanecer ligada ou ainda por sua ligao, quer seja nova ou existente. 6.37. Pedido de Estudo Prvia consulta para atendimento conforme modelos de cartas de apresentao do Anexo C. 6.38. Ponto de Entrega o ponto de conexo do sistema eltrico da distribuidora com a unidade consumidora e situa-se no limite da via pblica com a propriedade onde esteja localizada a unidade consumidora, observadas as excees previstas na Resoluo N 414 de 09 de setembro de 2010 da ANEEL, seo 16, artigo 14.

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Poste instalado na propriedade do consumidor (unidade consumidora) no limite com a via pblica, com a finalidade de fixar e elevar o ramal de ligao. 6.40. Ramal de Entrada Conjunto de eletrodutos, condutores eltricos e acessrios instalados entre o ponto de entrega e a medio e proteo, inclusive. 6.41. Ramal de Ligao Conjunto de Condutores e seus acessrios instalados entre o ponto de derivao da rede de distribuio secundria da Concessionria e o ponto de entrega. 6.42. Ramal Alimentador da Unidade de Consumo Conjunto de condutores e acessrios que derivam do ramal de distribuio com a finalidade de alimentar o medidor e o dispositivo de proteo da unidade de consumo. 6.43. Ramal Alimentador da Caixa de Distribuio Conjunto de condutores e acessrios instalados entre os barramentos da caixa seccionadora de barramentos e a caixa de distribuio. 6.44. Ramal de distribuio Conjunto de condutores e acessrios entre o barramento da caixa de seccionamento at a caixa de medio. 7. DESCRIO E RESPONSABILIDADES 7.1. Regulamentao 7.1.1. Aspectos Gerais Antes do incio da obra civil da edificao, necessrio que o futuro consumidor ou seu representante legalmente designado entre em contato com o servio de atendimento ao consumidor, atravs das Lojas Comerciais ou com a Central de Atendimento, a fim de tomar conhecimento dos detalhes tcnicos deste Padro aplicveis ao seu caso, bem como, das condies comerciais para sua ligao. A edificao cujo padro de entrada no esteja em conformidade com as diretrizes aqui estabelecidas, ou que esteja edificada dentro dos limites das faixas de servido de linhas eltricas, no ter o seu pedido de fornecimento atendido pela Concessionria. As instalaes eltricas internas, aps a medio e a proteo devem atender aos requisitos tcnicos descritos na norma NBR-5410 - Instalaes Eltricas de Baixa Tenso da ABNT e outras correlatas que vierem a ser publicada sobre o tema. O atendimento do pedido de fornecimento no transfere a responsabilidade tcnica Concessionria quanto ao projeto e execuo das instalaes eltricas internas.ELABORADO POR Gesto Operacional de Normas e Sistemas Tcnicos ATA N 064 APROVAO DATA 11/07/2011

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Toda instalao ou carga que possa ocasionar perturbaes ao fornecimento regular a outras unidades de consumo ser ligada somente aps a prvia concordncia da Concessionria, que providenciar as alteraes no sistema eltrico, visando manter o fornecimento adequado a todos os consumidores da rea afetada, com a definio da responsabilidade dos custos associados ao consumidor interessado, conforme legislao vigente aplicvel. Todos os consumidores devem manter o fator de potncia indutivo ou capacitivo de suas instalaes o mais prximo possvel da unidade. Sendo constatado nas instalaes um fator de potncia indutivo ou capacitivo inferior ao limite mnimo permitido (0,92), o consumidor est sujeito s penalidades previstas nas legislaes em vigor. O consumidor responsvel pelo zelo do ramal de entrada, caixa de medio, poste, dispositivos de proteo e do(s) equipamento(s) mantido(s) sob lacre, sendo que o acesso a este(s) somente permitido Concessionria. A energia eltrica fornecida pela Concessionria ao consumidor ser de uso exclusivo deste, no podendo, sob qualquer pretexto, ser cedida ou alienada. No permitida a extenso das instalaes eltricas de um consumidor para alm dos limites de sua propriedade ou a propriedade de terceiros, mesmo que o fornecimento de energia seja gratuito. O consumidor e o Condomnio devem permitir o livre acesso dos representantes da Concessionria, devidamente credenciado e identificado, s instalaes eltricas de sua propriedade, fornecendo-lhes os dados e informaes solicitadas, referentes ao funcionamento dos aparelhos e da instalao. de responsabilidade do consumidor, manter suas instalaes internas em conformidade com os padres tcnicos da Concessionria e de segurana, competindo-lhe, sempre que solicitado, a fazer por conta e risco todos os reparos e modificaes que a Concessionria julgar necessrio. No permitida a ligao de mais de uma em um nico medidor. A edificao coletiva que, a qualquer tempo, venha a ser transformada em edificao de uso individual, deve ter seu padro de entrada modificado de acordo com as prescries da norma de Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria individual. A entrada de servio que em conseqncia de decises judiciais ou desmembramento de terreno ficar em propriedade de terceiros, ser passvel de correo no seu todo ou em parte, a critrio da Concessionria, sob responsabilidade do consumidor. As edificaes devem ser atendidas atravs de uma nica entrada de servio, visando ligao de todas as suas unidades consumidoras, independentemente da carga instalada destas unidades e da demanda total da edificao. Devero ser observadas as condies gerais de fornecimento de energia eltrica previstas na Resoluo ANEEL 414 de 09 de setembro de 2010. 7.1.2. Pedido de Fornecimento O consumidor ou o responsvel interessado deve entrar em contato com o servio de atendimento ao consumidor, atravs das Lojas Comerciais ou com a Central de Atendimento, apresentando detalhadamente:ELABORADO POR Gesto Operacional de Normas e Sistemas Tcnicos ATA N 064 APROVAO DATA 11/07/2011

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Projeto eltrico da edificao aprovado pela EDP ESCELSA quando aplicvel (ver item 7.1.4); Nome, endereo para correspondncia, e-mail e telefone do responsvel; Documentos pessoais e/ou comerciais (CPF e Cdula de Identidade do interessado). Para ligaes comerciais ou industriais, devero ser fornecidos o CNPJ e a Inscrio Estadual; Endereo completo do imvel a ser ligado e se possvel o nmero da referncia da conta de energia eltrica do vizinho mais prximo; Croqui (desenho) da localizao do imvel em relao s vias pblicas com indicao da posio do padro de entrada, conforme Anexo B; Finalidade de cada uma das unidades de consumo; Relao das cargas por unidade de consumo, informando a potncia individual dos aparelhos, equipamentos e motores, o numero de fases (monofsico, bifsico ou trifsico) com suas respectivas finalidades e caractersticas especiais. Nos casos em que houver projeto eltrico aprovado pela Concessionria, o pedido de fornecimento dever ser solicitado com base nas referncias constituintes do projeto. 7.1.3. Iseno de Apresentao de Projeto Eltrico dispensada a apresentao de projeto eltrico para as ligaes de entrada coletiva em um quadro nico de medies, respeitadas as seguintes limitaes: Mximo de 06 (seis) medidores; Mximo de 03 (trs) pavimentos; Carga instalada mxima: 75 kW; Instalaes individuais com carga mxima de 41 kW; Demanda diversificada mxima (funo do total de medidores): 60 kW (Anexo A - Tabela 25). Os equipamentos, condutores, dispositivos e materiais das instalaes enquadradas nesta situao, devero ser dimensionados em funo da demanda diversificada (Vide exemplo de dimensionamento no Anexo A). 7.1.4. Projetos e Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) O interessado deve apresentar, juntamente com o pedido de fornecimento, a guia da ART autenticada pelo rgo recebedor e o projeto eltrico da entrada e centros de medio elaborada por profissional devidamente habilitado e registrado no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia). a. Apresentao dos Projetos Os projetos devero ser apresentados em trs vias em papel e tambm uma via em arquivo digital, contendo as seguintes informaes: Nome, endereo e telefone do responsvel pelo projeto; Projeto do(s) centro(s) de medio, com vista em planta, vista frontal com detalhes internos das caixas e cortes, em escala adequada.ELABORADO POR Gesto Operacional de Normas e Sistemas Tcnicos ATA N 064 APROVAO DATA 11/07/2011 POR Agostinho G. Barreira Pgina 13 de 213

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Projeto indicando a localizao da entrada de energia em escala, com indicao do(s) recinto(s) do centro(s) de medio e trajeto dos eletrodutos at o limite de propriedade com a via pblica, incluindo localizao e detalhe do poste particular ou detalhe da entrada subterrnea no caso de ramal subterrneo; Relao da carga instalada (pontos de luz, tomadas, aparelhos, motores e outros equipamentos) com respectivo equilbrio de fases por informando, inclusive, se h previso de instalao de equipamentos especiais, com suas respectivas finalidades; Planilha de cargas instaladas por unidades consumidoras, por circuitos alimentadores dos quadros de medio e por circuitos alimentadores gerais, bem como suas demandas, protees, eletrodutos, condutores e equilbrio de fases para cada caso com a observncia do maior desequilbrio entre as mesmas no superiores a 5%; Diagrama unifilar da instalao e diagrama vertical desde o ponto de entrega at as medies e protees das unidades consumidoras com as respectivas sadas de alimentao, indicando as protees, as seces dos condutores e eletrodutos, transformadores e destacando os quadros de medidores da Concessionria, conforme desenho do Anexo B; Memorial descritivo apresentando clculo da demanda da edificao, dimensionamento dos condutores e queda de tenso; Informaes e caractersticas especficas dos equipamentos eltricos especiais; Para motor trifsico de capacidade superior a cinco (05) CV, devem ser fornecidas as caractersticas tcnicas (finalidade, sistema e tempo de partida); Localizao, detalhamento da malha de terra. Notas: As apresentaes dos projetos devero ser em folhas com formatos padronizados pela ABNT, sendo no mnimo o A2, e acondicionadas em pastas fechadas por via de projeto; Aps a anlise do projeto, ser devolvido ao interessado um jogo de 3 plantas na qual constar em carimbo prprio da Concessionria informando a sua liberao, ou no; A responsabilidade sobre a execuo das instalaes eltricas da entrada a antes da liberao do projeto de inteira responsabilidade do consumidor; No dever ser apresentado junto aos elementos solicitados projeto das instalaes internas da edificao (aps a medio); A liberao refere-se exclusivamente entrada a para a qual a Concessionria tem exigncia especfica; A execuo deve obedecer integralmente o projeto liberado pela Concessionria.

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b. Outros Projetos Tambm devero ser apresentados projetos para as seguintes situaes: Gerao Prpria; Nos postes construdos com estruturas em concreto armado (colunas) para ligao da edificao; Em caso de ligao de cuja edificao seja provida de fachadas promocionais; Condies no descritas ou no previstas nesta norma tcnica, mas que em funo de sua particularidade haja a solicitao por parte da Concessionria. c. ART - Anotao de Responsabilidade Tcnica A guia da ART (Anotao de Responsabilidade Tcnica) para cada tipo de servio do(s) profissional (is) responsvel (is) devidamente habilitado(s) e registrado(s) no CREA dever ser apresentado nas seguintes situaes: Instalaes Especiais (ver item 7.2.6) - (etapa executiva); Quando dispuser de gerao Prpria - (projeto e etapa executiva); Nas colunas construdas em concreto armado utilizada como ponto de entrega da edificao (Anexo B) - (projeto e etapa executiva); Em caso de ligao de cuja edificao seja provida de fachadas promocionais - (projeto e etapa executiva); Em caso de ligao em parede de alvenaria (etapa executiva); Nos ramais de entrada subterrnea (etapa executiva); Em situaes no descritas e previstas nesta norma, mas que em funo de sua particularidade, haja a solicitao por parte da Concessionria - (projeto e/ou etapa executiva). d. Validade do Projeto O projeto analisado pela Concessionria ter validade de 24 meses para efetivao da ligao. Caso a execuo no seja efetuada dentro do prazo de validade, o projeto deve ser submetido novamente a analise excepcionalmente a critrio da Concessionria o projeto poder ter o seu prazo prorrogado em at 12 meses. Quaisquer modificaes que se fizerem necessrias aps a liberao do projeto, no devem ser executadas sem que sejam analisadas pela Concessionria, devendo neste caso o interessado encaminhar 3 (trs) via em papel do projeto/documento modificados e tambm em arquivo digital. 7.1.5. Resposta ao Pedido de Fornecimento Em resposta ao pedido de fornecimento, a Concessionria fornecer informaes sobre: Necessidade, ou no, de execuo de servios nas redes eltricas; Custos, quando aplicveis, a serem pagos pelo interessado para atendimento da ligao; Categoria de atendimento a ser enquadrado;ELABORADO POR Gesto Operacional de Normas e Sistemas Tcnicos ATA N 064 APROVAO DATA 11/07/2011

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Recolhimento das contribuies de responsabilidade do interessado na forma da legislao especfica. No caso de apresentao do Projeto: Liberao ou no do(s) projeto(s) apresentado(s). 7.1.6. Consulta de Viabilidade Tcnica para Fornecimento Dever ser solicitado Concessionria, estudo de viabilidade tcnica de fornecimento de energia eltrica nas seguintes situaes: Municpios de Vitria, Cariacica, Viana, Vila Velha e Serra: Cargas instaladas superiores a 750 kW ou demanda viabilizada superior a 500 kW; Demais municpios da rea de concesso da EDP ESCELSA. Cargas instaladas superiores a 300 kW ou demanda viabilizada superior a 200 kW. O interessado poder solicitar Concessionria, informaes preliminares para o desenvolvimento do projeto de entrada, tais como: Tenso nominal de fornecimento; Sistema de fornecimento (delta ou estrela); Zona de distribuio (area ou subterrnea); Necessidade ou no da construo de cmara transformadora; Nvel de curto-circuito. 7.1.7. Limitaes Para Fornecimento em Baixa Tenso (BT) sem utilizao de Cmara de Transformao. O atendimento em Baixa Tenso s instalaes coletivas sem a utilizao de cmara de transformao est limitado s condies abaixo descritas: a. Residencial Carga instalada mxima de 1200 kW e demanda mxima de 300 kVA; b. Comercial Carga instalada mxima de 400 kW e demanda mxima de 300 kVA; c. Mista A carga residencial instalada adicionada a 3 vezes a carga comercial instalada, dever ser menor ou igual a 1200 kW e a demanda mxima igual a 300 kVA. [Carga Inst. Residencial + 3 (Carga Inst. Comercial) < 1200 kW]. 7.1.8. Cmara de Transformao A utilizao de Cmara de transformao dever ser sem nus para a EDP ESCELSA. A construo civil ser de responsabilidade e nus do(s) interessado(s). A EDP ESCELSA poder realizar inspees peridicas nos servios de construo da cmara de transformao, tendo direito de introduzir modificaes a expensas do(s) interessado(s), sempre que tais servios estiverem em desacordo com as plantas apresentadas com esta Norma.ELABORADO POR Gesto Operacional de Normas e Sistemas Tcnicos ATA N 064 APROVAO DATA 11/07/2011

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No podero ser armazenados materiais no interior da cmara de transformao. No podero passar pela cmara de transformao, tubulaes tais como de gs, leo, gua, vapor, esgotos, lixo, etc. vedado o acesso cmara de pessoas estranhas EDP ESCELSA. Recomenda-se que instalaes de gs, caixas dgua, etc., quando executadas nas proximidades das cmaras de transformao, atendam aos requisitos legais em vigor. a. Localizao A cmara de transformao dever ser preferencialmente, na parte frontal da edificao. Notas: construda no trreo,

As cmaras de transformao no podero ser utilizadas em locais passveis de inundao; A escolha de outra localizao ser em funo das facilidades de acesso, ventilao, outros fatores de projeto, devendo ser motivo de prvia consulta EDP ESCELSA; A EDP ESCELSA responsabilizar-se- pelo fornecimento do cabo classe 15 kV desde que a cmara diste at 10,0 metros medidos a partir da caixa de inspeo situada no limite da propriedade com a via pblica. O trecho que exceder a 10,0 metros ser de responsabilidade do interessado/incorporador conforme Anexo B; O barramento geral em tenso secundria no dever distar mais de 2,5 metros medidos a partir do permetro da cmara de transformao; A EDP ESCELSA responsabilizar-se- pelo fornecimento e instalao dos condutores em tenso secundria, observado o limite acima; O trecho que exceder a 2,5 metros ser de responsabilidade do interessado/incorporador. b. Dimenses A cmara de transformao dever ser dimensionada de acordo com o(s) equipamento(s) a serem instalados, de modo a oferecer facilidade de operao e circulao, bem como as necessrias condies mnimas de segurana. Dever obedecer a dimenses mnimas, livres de obstculos, tais como, colunas, vigas, rebaixos, etc., e conforme abaixo descrito: Cmara de transformao com transformador nico de at 500 kVA, as dimenses mnimas devem estar conforme desenhos do Anexo B; Cmara de transformao com dois ou mais transformadores de at 300 kVA, as dimenses mnimas devem estar conforme desenhos do Anexo B; Para as edificaes com rea prpria superior a 10.000 m2, as dimenses mnimas sero estabelecidas em funo das caractersticas tcnicas de cada edificao, mediante prvia consulta Concessionria.ELABORADO POR Gesto Operacional de Normas e Sistemas Tcnicos ATA N 064 APROVAO DATA 11/07/2011

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As potncias nominais dos transformadores de distribuio com isolamento seco a serem aplicados nas cmaras de transformao sero de 75 kVA, 150 kVA, 225 kVA, 300 kVA e 500 kVA, conforme padro tcnico da Concessionria. c. Acesso A edificao dever garantir acesso cmara de transformao a partir da via pblica para os funcionrios da EDP ESCELSA ou representantes autorizados pela mesma. Dever, tambm, garantir a movimentao de equipamentos previstos para nela serem instalados e/ou retirados a qualquer hora do dia ou da noite. d. Construo Civil Porta de Acesso: A cmara de transformao dever ser provida de uma porta exterior, com duas folhas abrindo para fora, com dimenses mnimas 2,00 x 0,90m por folha e possuir dispositivo para fechamento a cadeado, devendo a chave ficar em poder da EDP ESCELSA, quando nela estiverem instalados equipamentos de sua propriedade; Sua construo ser de acordo com a NBR 11711 - Portas e vedadores corta-fogo com ncleo de madeira para isolamento de riscos em ambientes comerciais e industriais. Dever ser instalado ao lado da porta da cmara de transformao pelo lado externo, sistema de proteo contra incndio (extintor CO2 6 kg) ou em outro ponto prximo conveniente para os modelos de cmaras apresentados. A(s) porta(s) de acesso da(s) cmara(s) de transformao dever atender os detalhes de desenhos do Anexo B. Ventilao: As cmaras de transformao devem ter aberturas que propiciem claridade devendo ser dispostas de modo a promover a circulao do ar em seu interior. As quantidades e dimenses das aberturas devero ser definidas na fase de projeto com posterior aprovao pela EDP ESCELSA. Devem possuir grade de proteo com malha mnima de 13 mm e veneziana metlica do tipo chicana, no caso das aberturas para acesso aos condutores vivos estarem ao alcance de pessoas. Para os casos em que no h possibilidades de acessos aos condutores, podem ser empregadas as protees somente com malha. Quando a abertura para ventilao estiver sujeita a projees de gua de qualquer direo (jatos de gua, chuva etc.), deve ser utilizada veneziana metlica convencional. As aberturas destinadas entrada e sada de ar devero ser localizadas com acesso direto para o ar livre. Quando no tiver acesso direto ao ar livre, o projeto do sistema de ventilao dever ser previamente apresentado EDP ESCELSA.ELABORADO POR Gesto Operacional de Normas e Sistemas Tcnicos ATA N 064 APROVAO DATA 11/07/2011 POR Agostinho G. Barreira Pgina 18 de 213

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O piso dever ser de concreto armado com espessura adequada para resistir aos pesos dos equipamentos a serem instalados devendo esta informao constar no projeto e justificando a capacidade de resistncia do referido pavimento. Paredes e Tetos: O teto dever ser em concreto armado e as paredes externas podero ser em alvenaria. Ambos devero ser construdos com espessura mnima de 10 cm e garantir total impermeabilizao quanto penetrao de umidade em seu interior. As paredes internas (divisrias), devero ser em alvenaria com espessura de 15 cm e com pilares para sustentao nas extremidades livres. Quando a cmara estiver sujeita a projeo de gua (jatos de gua, chuva etc.), o teto em sua superfcie exposta ao ambiente externo dever ter inclinao em 2%. O escoamento no dever ocorre, em nenhuma hiptese, sobre condutores energizados. e. Iluminao Artificial Dever ser prevista iluminao artificial alimentada com energia medida tendo comando externo prximo porta da cmara de transformao. Os pontos de luz devero ser colocados a uma distncia mnima de 1,5m no sentido horizontal das partes energizadas, preferencialmente, na parede lateral de livre acesso da cmara de transformao. A Cmara dever, tambm, ser suprida por iluminao de segurana com autonomia mnima de 02 horas. f. Caixa de derivao situada no interior da cmara de Transformao: Devero ser observados os seguintes aspectos: A construo civil ser de responsabilidade e nus do consumidor; A caixa ser de uso exclusivo da EDP ESCELSA. Dever apresentar dimenses mnimas de 0,50m x 0,50m x 0,70m podendo ser construda de alvenaria com tampa de concreto armado ou ferro antiderrapante aterrada e devendo ser apropriada para perfeita drenagem; O consumidor dever assegurar que as caixas a serem construdas em locais irregulares ou inclinados, tenham o piso nivelado e que as alturas das paredes atendam as dimenses mnimas estabelecidas. g. Caixa de derivao situada no limite da propriedade com a via pblica: Devero ser observados os seguintes aspectos: A construo civil ser de responsabilidade e nus do consumidor; A caixa ser de uso exclusivo da EDP ESCELSA; Dever apresentar dimenses mnimas de 0,80m x 0,80m x 0,80m, e ser construda de alvenaria com tampa de concreto armado devendo ser apropriada para perfeita drenagem;ELABORADO POR Gesto Operacional de Normas e Sistemas Tcnicos ATA N 064 APROVAO DATA 11/07/2011 POR Agostinho G. Barreira Pgina 19 de 213

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Dever ser interligada caixa situada no interior da cmara de transformao atravs de dois eletrodutos e tem por finalidade a instalao de equipamentos eltricos necessrios ao fornecimento de energia edificao, sendo de uso exclusivo da EDP ESCELSA; O consumidor dever assegurar que as caixas a serem construdas em locais irregulares ou inclinados, tenham o piso nivelado e que as alturas das paredes atendam as dimenses mnimas estabelecidas. As extremidades dos eletrodutos devero ter acabamento com bucha de alumnio apropriada, devendo ser utilizada massa de cimento para a vedao da passagem do eletroduto na parede da caixa. Podero ser instaladas caixas intermedirias em atendimento s necessidades tcnicas da instalao. h. Caractersticas de instalao dos Eletrodutos Devero ser observados os seguintes aspectos: Os eletrodutos podero ser de PVC rgido, corrugado ou de ao galvanizado; Devero ser instalados dois eletrodutos sendo um de dimetro interno de quatro polegadas (4) para lanamento de condutores necessrios ao fornecimento de energia edificao, e um de dimetro interno de seis polegadas (6) para reserva tcnica; Para condutores de mdia tenso com sesso superior a #25 mm2, dever se previstas sees compatveis para os eletrodutos; Para ambos os casos acima, devero ser previstos a instalao de sonda tcnica para viabilizao dos servios de lanamentos de condutores e inclinao da tubulao em 2% no sentido da via pblica; Os eletrodutos subterrneos devero ser continuamente espaados entre si, conforme Anexo B; Todo eletroduto a ser utilizado dever estar em perfeitas condies de utilizao. i. Localizao do Barramento Geral O barramento geral em tenso secundria no dever distar mais de 2,5 metros, medidos a partir do permetro da cmara de transformao. A EDP ESCELSA responsabilizar-se- pelo fornecimento e instalao dos condutores em tenso secundria. O trecho que exceder a 2,5 metros ser de responsabilidade do interessado / incorporador. Manuteno A inspeo, manuteno e redimensionamento de cabos e equipamentos de propriedade da Concessionria instalados no interior da cmara de transformao, os quais so integrantes da rede de distribuio, ser exclusivamente executada pela Concessionria.

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Norma Tcnica 7.1.9. Ponto de Entrega

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o ponto de conexo do sistema eltrico com as instalaes eltricas da unidade consumidora caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento de energia eltrica, com participao ou no nos investimentos necessrios, conforme legislao vigente. Quando atendido atravs de ramal de ligao area, o ponto de entrega deve situar-se no poste particular, ou na fachada quando a edificao estiver junto ao limite de propriedade com via pblica. Quando atendido atravs de ramal subterrneo, o ponto de entrega estar localizado na conexo do ramal com a rede secundria da Concessionria. Quando da necessidade de construo de cmara transformadora no interior dos limites de propriedade do consumidor, o ponto de entrega situar-se- na entrada do barramento geral de baixa tenso. Nos casos em que a cmara transformadora seja construda de modo que o secundrio do transformador esteja no limite da via pblica, o ponto de entrega dar-se- nos terminais secundrios do transformador. 7.1.10. Aumento de Carga Qualquer aumento de carga ou alterao de suas caractersticas devem ser previamente submetidos apreciao da Concessionria, para verificar a viabilidade do atendimento, observando os prazos e condies impostas pela legislao em vigor. 7.1.11. Perturbaes na Rede Se aps a ligao da unidade consumidora for constatado que determinadas cargas ocasionam perturbaes ao fornecimento regular do sistema eltrico da Concessionria, esta pode exigir, a seu exclusivo critrio, que as mesmas sejam desligadas at a adequao do sistema de fornecimento, a expensas do consumidor proprietrio do equipamento causador da perturbao. A Concessionria poder exigir a qualquer tempo, a instalao de equipamentos corretivos contra quaisquer perturbaes que se produzam no seu sistema, caso o consumidor venha a utilizar, a sua revelia, cargas susceptveis de provocar distrbios ou danos ao sistema eltrico e/ou equipamentos de outros consumidores. A Concessionria poder ainda exigir o ressarcimento de indenizaes por danos acarretados a outros consumidores, provocados por uso de cargas perturbadoras. 7.1.12. Casos no previstos Os casos aqui no abordados de forma especfica devem ser objeto de consulta Concessionria, atravs das Lojas Comerciais ou com a Central de Atendimento. Concessionria reservado o direito de modificar as instrues aqui informadas, de maneira total ou parcial, a qualquer tempo, considerando a constante evoluo da tcnica dos materiais e equipamentos.

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7.2. Condies Gerais de Fornecimento 7.2.1. Tenses e Sistemas de Fornecimento A Concessionria fornece a energia eltrica nas tenses nominais secundrias de distribuio e em freqncia nominal de 60 Hz, conforme a Resoluo Normativa ANEEL N 395 de 15 de Dezembro de 2009 e de acordo com o Sistema de fornecimento discriminado abaixo: Sistema Trifsico com Neutro aterrado: 220/127 [V]; Sistema Monofsico com Neutro aterrado: 254/127 [V]. Excepcionalmente nas localidades de Alegre, Rive, Guaui e Celina, quando as condies tcnicas permitirem, a tenso de atendimento poder ser: Sistema Trifsico com Neutro aterrado: 380/220 [V]; Sistema Monofsico com Neutro aterrado: 220 [V] fase-neutro. 7.2.2. Categorias e Limitaes no Atendimento a. Categorias de Atendimento So trs os tipos de categorias de atendimento: Categoria U - dois fios, uma fase e neutro (monofsico); Categoria D - trs fios, duas fases e neutro (bifsico); Categoria T - quatro fios, trs fases e neutro (trifsico). A tenso nominal dos equipamentos dever ser compatvel com a tenso nominal disponibilizada para ligao do consumidor. b. Limitaes no Atendimento A limitao para instalao do maior motor ou solda a motor por categoria de atendimento, incluindo dispositivo de partida, est indicada no Anexo A. Existindo motores que, obrigatoriamente, partam ao mesmo tempo (mesmo sendo os maiores), devem-se somar suas potncias e consider-los como um s motor (excludos os motores de elevadores). A utilizao de motores com potncias superiores s estabelecidas no Anexo A dever ser objeto de prvia consulta Concessionria. Alm da limitao de carga do maior motor, seguem as demais limitaes: Categoria U (Monofsico) - Dois Fios (FN) - Aplicado s instalaes com carga instalada at 09 kW. No permitida nesta categoria de atendimento a instalao de aparelhos de raios-X ou mquinas de solda a transformador com potncia superior a 2 kVA; Categoria D (Bifsico) - Trs Fios (FFN) - Aplicado s instalaes com carga instalada acima de 09 kW e at 15 kW. No permitida nesta categoria de atendimento a instalao de mquina de solda a transformador superior a 2 kVA na tenso de 127 V ou superior a 10 kVA na tenso de 220 V; aparelho de Raios-X com tenso de 220 V e potncia superior a 1500 W. Categoria T (Trifsico) - Quatro Fios (FFFN) - Aplicado s instalaes com carga instalada acima de 15 kW e at 75 kW. Para a instalao dos equipamentos abaixo, observar notas:ELABORADO POR Gesto Operacional de Normas e Sistemas Tcnicos ATA N 064 APROVAO DATA 11/07/2011 POR Agostinho G. Barreira

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Mquina de solda a transformador superior a 2 kVA na tenso de 127 V ou superior a 10 kVA na tenso de 220 V e mquina de solda trifsica com retificao em ponte com potncia superior a 30 kVA; Aparelhos de raios-X com potncia superior a 1500 W na tenso de 220 V ou trifsicos com potncia superior a 20 kVA. Notas: Caso existam aparelhos de potncias superiores s citadas, sero efetuados estudos especficos para sua efetiva ligao; Caso o consumidor, cuja unidade consumidora esteja sendo atendida no sistema monofsico, desejar ser atendido no sistema bifsico ou consumidor cuja unidade consumidora esteja sendo atendida no sistema bifsico e desejar ser atendida no sistema trifsico, a Concessionria poder atend-lo, mediante cobrana de taxa adicional; O fornecimento de energia eltrica feito em tenso secundria de distribuio para instalaes com carga instalada igual ou inferior a 75 kW, ressalvados atravs de consulta prvia concessionria, os casos que se enquadrarem nos artigos 12 e 13 da Resoluo 414/2010 da ANEEL, sendo que as instalaes com cargas instaladas superiores a este valor so atendidas em tenso primria de distribuio. 7.2.3. Sistema de Preveno e Combate a Incndio e Medio de Servio Estabelecimento das condies essenciais a fim de possibilitar a operao e a manobra dos equipamentos eltricos necessrios ao combate de incndio e evacuao de prdios atingidos por sinistros, em conformidade ao que estabelece as normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT. Aplica-se a ligao de sistemas de deteco, iluminao, elevadores, bombas que recalcam redes, canalizaes e "sprinklers" e demais equipamentos necessrios preveno e evacuao de prdios atingidos por sinistros. Os equipamentos de que trata o item acima sero supridos eletricamente atravs da ligao denominada como "Medidor de Servio". O circuito alimentador do sistema de preveno e combate a Incndio deve ter dispositivo de proteo independente, conforme Anexo B. a. Independncia de Suprimento O Sistema de Preveno e Combate a Incndio deve ser ligado, necessariamente, derivando da entrada a antes da chave geral e aps a medio. b. Ligao do Medidor de Servio A ligao denominada "Medidor de Servio" ser executada junto e prximo da chave geral seccionadora ou disjuntor, no trreo da edificao com distncia nunca superior a sete metros da porta da entrada social ou do servio do prdio; c. Quadro de Distribuio Dever haver um quadro de distribuio, que conter os dispositivos de proteo e manobra dos equipamentos de preveno e combate a incndio,ELABORADO POR Gesto Operacional de Normas e Sistemas Tcnicos ATA N 064 APROVAO DATA 11/07/2011 POR Agostinho G. Barreira Pgina 23 de 213

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iluminao, elevadores, e demais equipamentos vitais de utilizao de servio do prdio. Todos os circuitos devero ser identificados e na parte externa, conter a inscrio "Chave de Servio de Emergncia", pintada em vermelho. d. Localizao O quadro de distribuio ser instalado no pavimento de acesso principal da edificao. Entre o quadro de distribuio e o obstculo mais prximo ser previsto espao livre de 0,80m (oitenta centmetros), no mnimo. O quadro de distribuio ser instalado de forma tal que os dispositivos de proteo e manobras fiquem em altura no inferior a 0,40m (quarenta centmetros) do piso acabado, no excedendo 1,70 m (um metro e setenta centmetros) do referido piso. e. Circuito para alimentao do Sistema de Preveno e Combate a Incndio A partir deste quadro de distribuio sero executados circuitos independentes, para: Elevadores; Iluminao de servios; Iluminao de emergncia, quando houver; Sistema de deteco, quando houver; Bombas que recalcam redes, canalizaes e abastecimento da edificao; Sistema de "sprinklers"; f. Outros equipamentos de servio da edificao. Instalao As instalaes devero ser executadas obedecendo s prescries das normas especficas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT: A instalao do medidor de servio ser necessria em edificaes de uso coletivo com rea de construo superior a 750 m ou que contenham bomba de incndio ou altura superior a doze metros a contar do piso do pavimento mais baixo, sendo limitativa qualquer uma das condies; O fornecimento de energia eltrica aos equipamentos de combate a incndio deve ser preferencialmente em tenso secundria. Caso a potncia total das bombas de incndio requeira fornecimento em 15 KV, este deve ser obtido de transformador com proteo primria independente; A potncia do sistema de bombeamento contra incndio e dos motores dos ventiladores de pressurizao destinados evacuao, no devem ser somadas s demais cargas da edificao para efeito de clculo de demanda geral, no devendo, tambm, ser considerada na determinao da forma de ligao da entrada de servio; A entrada de servio dever ter caractersticas para comportar a carga correspondente a bomba de incndio, considerando-se, noELABORADO POR Gesto Operacional de Normas e Sistemas Tcnicos ATA N 064 APROVAO DATA 11/07/2011 POR Agostinho G. Barreira Pgina 24 de 213

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entanto, seu funcionamento no simultneo com as demais cargas da instalao. g. Desligamento O desligamento das edificaes ser sempre efetuado atravs do dispositivo de proteo geral instalado. Por solicitao do Corpo de Bombeiros, o desligamento poder tambm, ser efetuado atravs do corte dos condutores do ramal de ligao fixados em suportes de propriedade particular do consumidor ou na derivao da rede do logradouro no poste da Concessionria. Neste caso, todo o prdio ficar sem energia, inclusive o equipamento de combate ao fogo. h. Identificao A tampa da caixa do medidor de servio deve ser identificada internamente (ou externamente sem cobrir a identificao do fabricante), usando material adequado e resistente ao tempo, com a seguinte inscrio na cor vermelha: "MEDIDOR DE SERVIO". O corpo da caixa tambm dever ser identificado no lado direito interno de quem olha o medidor. Acima da caixa dever ser fixada uma placa, em acrlico, com a seguinte inscrio, em letras vermelhas: EM CASO DE INCNDIO NO DESLIGUE". 7.2.4. Gerao Prpria Para todos os projetos de gerao particular devero ser observados os critrios constantes em norma especfica da EDP ESCELSA para esta finalidade. Dever ser apresentado o projeto da instalao interna juntamente com a(s) guia(s) da ART - Anotao de Responsabilidade Tcnica do projeto e da execuo, bem como, as especificaes tcnicas dos equipamentos para ser previamente analisado pela Concessionria. 7.2.5. Ligaes de Cargas Especiais A ligao de aparelhos com carga de flutuao brusca como solda eltrica, motores com partida freqente, aparelho de raios-X, eletrogalvanizao e similares ou quaisquer outros causadores de distrbios de tenso ou corrente, e ainda outras que apresentem condies diferentes destas estabelecidas, so tratadas como cargas especiais. Para esses casos, pode ser exigida a instalao de equipamentos corretivos e/ou pagamento das obras necessrias a serem executadas pela Concessionria. Os consumidores, cujas instalaes consumidoras estejam enquadradas nesta condio, devem entrar em contato com uma das Lojas Comerciais ou com a Central de Atendimento da Concessionria antes da execuo de suas instalaes para fornecer detalhes e dados tcnicos e receberem, caso necessrio, a devida orientao. 7.2.6. Atendimento a Instalaes Especiais No ato de vistoria dessas instalaes, deve ser apresentada a guia da ART Anotao de Responsabilidade Tcnica de execuo do padro de entrada junto com a solicitao de atendimento tcnico.ELABORADO POR Gesto Operacional de Normas e Sistemas Tcnicos ATA N 064 APROVAO DATA 11/07/2011 POR Agostinho G. Barreira Pgina 25 de 213

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7.3. Padres de Entrada 7.3.1. Conservao do Padro de Entrada de responsabilidade do consumidor, manter em bom estado de conservao os componentes do padro de entrada. Caso seja constatada qualquer deficincia tcnica ou de segurana, o consumidor ser notificado das irregularidades existentes, devendo providenciar os reparos necessrios dentro do prazo determinado pela Concessionria. O Consumidor responsvel pelos danos causados aos materiais e equipamentos de propriedade da Concessionria. 7.3.2. Fornecimento de Materiais da Entrada de Servio Os condutores do ramal de ligao, bem como os equipamentos de medio (medidores, transformadores de corrente, bloco de aferio e lacres), so fornecidos e instalados pela Concessionria. As caixas de medio, passagem, distribuio, seccionadora, proteo e manobra, os eletrodutos, condutores do ramal de entrada, ramal de distribuio principal e secundrio, poste, dispositivo de proteo, armao secundria, isolador, haste de aterramento, barramentos, conectores para os transformadores de corrente e demais materiais que compe a entrada de servio devem ser fornecidos e instalados pelo consumidor, conforme instrues aqui padronizadas, estando sujeitos a aprovao pela Concessionria. 7.3.3. Ramal de Ligao O ramal de ligao fornecido e instalado pela Concessionria; Deve entrar pela frente do terreno, ficar livre de qualquer obstculo, ser perfeitamente visvel, no cruzar terrenos de terceiros e no passar sobre rea construda. Quando o terreno situar-se na esquina ou possuir acesso a duas ruas, ser permitida a entrada do ramal de ligao por qualquer um dos lados, dando-se preferncia quele em que estiver situada a entrada da edificao; No permitida a distncia do vo livre superior a 30 metros; No deve ser facilmente alcanvel de reas, balces, terraos, janelas, telhados, escadas ou sacadas adjacentes, devendo manter sempre um afastamento desses locais acessveis, conforme Anexo B. Os condutores devem ser instalados de forma a permitir as seguintes distncias mnimas, medidas na vertical, entre o condutor inferior e o solo: 5,50 m no cruzamento de ruas e avenidas e entradas de garagens de veculos pesados; 4,50 m nas entradas de garagens residenciais, estacionamentos ou outros locais no acessveis a veculos pesados; 3,50 m nos locais exclusivos a pedestres. Havendo cruzamentos com cabos e fios de comunicao ou sinalizao, o ramal de ligao deve situar-se no mnimo a 0,60 m acima destes. Respeitar as posturas municipais, estaduais, federais e demais rgos, especialmente quando atravessar vias pblicas, ferrovias e rodovias.ELABORADO POR Gesto Operacional de Normas e Sistemas Tcnicos ATA N 064 APROVAO DATA 11/07/2011 POR Agostinho G. Barreira Pgina 26 de 213

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7.3.4. Conexo e Amarrao A conexo e a amarrao do ramal de ligao na rede secundria e no ponto de entrega sero executadas pela Concessionria. 7.3.5. Ancoragem do Ramal de Ligao O ponto de ancoragem do ramal de ligao no ponto de entrega deve ser construdo pelo consumidor, inclusive a instalao das armaes secundrias e isoladores; O ponto de fixao do ramal de ligao em edificaes com fachadas falsas (painis de propaganda ou identificao da edificao) ou avanadas (lambris, luminosos, painis e grades) devem ser instalado na frente da estrutura conforme Anexo B, e o ponto de entrega deve possuir uma estrutura de fixao que suporte esforos mecnicos provocados pelo ramal de ligao. No caso de ligao em parede de alvenaria o ponto de fixao do ramal de ligao deve possuir estrutura de fixao que suporte esforos mecnicos provocados pelo mesmo. A fixao do suporte de isolador somente ser permitida na fachada quando a edificao estiver no limite de propriedade com a via pblica e desde que suporte o esforo mecnico provocado pelo ramal de ligao. A distncia entre o ponto de ancoragem do ramal de ligao do lado da unidade consumidora e o nvel da calada, quando o poste da Concessionria situar-se do mesmo lado da rua, deve ser no mnimo igual a: 6,0 m, quando o ramal de ligao cruzar garagens para entrada de veculos pesados; 5,0 m, quando o ramal de ligao cruzar garagens residenciais ou outros locais no acessveis a veculos pesados; 4,0 m, quando o ramal de ligao no cruzar garagens. A fixao do suporte de isolador em postes de concreto tipo duplo T ou ao galvanizado deve ser feita atravs de parafuso cabea abaulada ou braadeira de ao carbono zincada a quente, respectivamente. Em poste de concreto armado construdo no local, a fixao do suporte deve ser feita atravs de parafuso chumbador ou passante determinado pelo responsvel tcnico, conforme respectivo projeto. 7.3.6. Eletrodutos a. Tipos de Eletrodutos Cloreto de polivinila (PVC rgido) rosquevel, classe A ou B conforme NBR-6150. Espessuras de paredes e dimetros externos conforme Anexo A; Ao carbono, conforme NBR-5597 ou NBR-5598 (tipo pesado) e NBR5624 (tipo leve 1), devem possuir tratamento superficial atravs de zincagem a quente. Espessuras de paredes e dimetros externos conforme Anexo A; Eletroduto de polietileno de alta densidade corrugado conforme NBR13897 e NBR-13898, utilizado somente nos trechos enterrados.ELABORADO POR Gesto Operacional de Normas e Sistemas Tcnicos ATA N 064 APROVAO DATA 11/07/2011

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b. Dimensionamento do Eletroduto O dimensionamento do eletroduto se obtm conforme Anexo A; c. Fixao do Eletroduto do Ramal de entrada O eletroduto do ramal de entrada deve ser instalado externamente ao poste particular e fixado em trs pontos na sua lateral, atravs de: Braadeiras ou cintas de ao carbono zincadas a quente ou em liga de alumnio; Nas regies litorneas, a fixao deve ser feita, obrigatoriamente, com cintas ou braadeiras de liga de alumnio ou material plstico apropriado. Em casos especiais, e somente com aprovao por parte da EDP ESCELSA, o eletroduto poder ser embutido em postes de concreto armado moldado no local ou na estrutura da edificao quando situada junto ao limite da via pblica. No permitida a instalao de eletroduto no interior do poste de ao; d. Instalao do Eletroduto Na instalao do eletroduto, devem ser observados os seguintes procedimentos: As curvas de ao instaladas na parte superior dos eletrodutos devem possuir proteo com bucha para evitar danos isolao dos condutores; Nas extremidades dos eletrodutos devem ser instaladas buchas para proteo da isolao dos condutores e a juno entre eletroduto e a caixa metlica deve ser feita por meio de bucha de proteo e arruela e ser vedada com dispositivo adequado ou massa calafetadora, quando da instalao ao tempo; Quando da necessidade de emendas nos eletrodutos, as mesmas devem ser do tipo luva rosquevel. Em instalaes aparentes, sob laje ou junto parede, somente permitido o uso de eletroduto de PVC rgido ou de Ao Carbono, que atendam as especificaes ABNT. As fixaes desses eletrodutos devem ser feitas atravs de braadeiras, cintas de ao carbono ou perfis metlicos de acordo com o Anexo B. Em instalaes aparentes de eletroduto, havendo caixa de passagem ou de derivao, a sua fixao deve ser a 0,90 m dessa (s) caixa (s), independentemente do tipo de eletroduto utilizado; O eletroduto do ramal de entrada pode ter como somatria de curvas o limite de 315 graus, e ainda, comprimento de at 25 m de percurso entre o ponto de entrega e a caixa de seccionamento; O comprimento mximo permitido para eletroduto em trecho contnuo, retilneo, sem a utilizao de caixa de passagem, de 25 m, sendo que nos trechos com curvas, esta distancia deve ser reduzida de 3 m para cada curva de 90 graus;

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Em cada trecho de tubulao entre duas caixas, entre extremidades, ou entre extremidade e caixa, podem ser previstas, no mximo, trs curvas de 90 graus ou seu equivalente at, no mximo 270 graus; Quando enterrado, o eletroduto deve ficar a uma profundidade entre 0,3 e 0,5 metros do piso acabado, exceto em locais de passagem de veculos pesados, cuja profundidade deve ser, no mnimo, de 0,5 metros para baixa tenso e 0,6 metros para mdia tenso e ser, obrigatoriamente, envelopados em concreto, conforme Anexo B; Para a fixao do ramal de ligao em poste particular ou fachada, o eletroduto deve ser instalado em posio que permita o afastamento de sua extremidade entre 0,15 e 0,5 m abaixo da armao secundria; Na extremidade superior do eletroduto deve ser instalado cabeote ou curva de 135, no mnimo, de forma a permitir que se faa a pingadeira. A curva ou cabeote deve ser de fcil acesso aos representantes da Concessionria; Na utilizao de terminal externo (cabeote) no considerar essa instalao como curva, devendo, entretanto, o trecho do eletroduto do ramal de entrada ter no mximo 270 graus. Em nenhuma hiptese devem ser previstas curvas com deflexo superior a 90 graus, exceto no topo do poste particular; Os eletrodutos embutidos em postes de concreto armado (coluna), cujas conexes do ramal de ligao ao ramal de entrada sejam executadas atravs de barramentos, devem ser instalados em posio que permita o afastamento de sua extremidade 0,5 m acima dos barramentos do neutro, caso seja utilizada cabeote. e. Eletroduto do condutor de proteo O eletroduto destinado instalao de condutor de proteo sem isolamento (nu), deve obrigatoriamente ser de cloreto de polivinila (PVC) ou polietileno de alta densidade corrugado e os eletrodutos destinados aos condutores isolados de proteo e aterramento do neutro (funcional) podem ser qualquer um dos tipos indicados no Anexo A; 7.3.7. Ramal de entrada O ramal de entrada pode ser areo ou subterrneo. Em qualquer caso so fornecidos e instalados pelo interessado. a. Ramal de Entrada Areo Os condutores devero ser embutidos em eletroduto, dimensionados e instalados pelo consumidor. Devem ser de cobre, possuir isolao slida de cloreto de polivinila (PVC/70C) para tenso at 750 V conforme NBR NM-247-3, ou de polietileno reticulado (XLPE/90) para tenso de 0,6/1,0 kV conforme NBR-7285, conforme Anexo A. Na isolao dos condutores devem estar gravados suas caractersticas de acordo com as normas da ABNT. A capacidade de conduo de corrente deve ser verificada atravs do Anexo A. Para aplicao em paralelo, consultar a tabela 42 da NBR 5410.ELABORADO POR Gesto Operacional de Normas e Sistemas Tcnicos ATA N 064 APROVAO DATA 11/07/2011 POR Agostinho G. Barreira Pgina 29 de 213

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Quando da utilizao dos condutores, devero ser obedecidos ainda, os requisitos indicados a seguir: O neutro deve ter isolao na cor azul claro e as fases em cor distinta ao neutro, exceto condutor com isolao na cor verde ou verde amarela; O condutor neutro deve ter seo igual s dos condutores das fases; Deve haver continuidade do neutro, sendo nele vedado o uso de chave, disjuntor ou fusvel; O limite mximo de queda de tenso, entre o ponto de entrega e o ponto de medio de energia, deve ser de 1%; No so permitidas emendas nos condutores do ramal de entrada; Os condutores devem ter comprimento suficiente para permitir a conexo do ramal de entrada nas condies dos padres construtivos, bem como aos equipamentos de medio e proteo; A ligao do ramal de entrada areo ao ramal de ligao ser feita exclusivamente pela Concessionria; No fazer curva de raio inferior a 20 (vinte) vezes o dimetro do cabo, salvo indicao em contrrio do fabricante; O interessado poder iniciar os servios somente aps a aprovao do projeto e autorizao para ocupao do poste pela concessionria, devendo respeitar as prescries da NR-10; Deve ser deixada no ponto de ancoragem, uma ponta de condutor de 1,0 m (mnimo) a partir do cabeote e/ou curva de entrada. b. Ramal de Entrada Subterrneo Quando solicitado pelo consumidor, a unidade consumidora pode ser atendida atravs de ramal subterrneo em substituio ao ramal de ligao areo. Neste caso, todo o nus decorrente da instalao deste ramal e do banco de dutos (instalao inicial, manuteno e eventuais modificaes futuras), custos decorrentes de alteraes na rede de distribuio pela Concessionria, bem como a obteno da autorizao do Poder Pblico para execuo da obra ser de responsabilidade do consumidor. O ponto de entrega ficar localizado na conexo do ramal com a rede secundria. O Anexo B estabelece as orientaes mnimas necessrias para a montagem do ramal. Os Condutores (classes 2, 4 ou 5) devem ser fornecidos com terminaes normatizadas e instalados pelo consumidor. Os condutores fase e neutro do ramal devero ser de cabos unipolares de cobre isolados EPR ou XLPE, 90C, 0,6/1,0 KV, dotados de cobertura externa em camada dupla e atender demais exigncias da NBR 7288. O condutor neutro deve ser identificado atravs da cor azul claro em sua isolao, as fases em cor distinta ao neutro, exceto condutor com isolao na cor verde ou verde amarela. As instalaes a serem efetuadas pelo consumidor devero obedecer s seguintes condies:ELABORADO POR Gesto Operacional de Normas e Sistemas Tcnicos ATA N 064 APROVAO DATA 11/07/2011

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Interligado a partir de um poste da rede de distribuio da Concessionria; O eletroduto junto ao poste da Concessionria deve ser de ao rgido pesado e galvanizado, com seco especificada no projeto (quando for o caso de apresentao de projeto eltrico da edificao) e fixado ao poste com fita metlica ou arame de ao galvanizado n 12 BWG. Em reas litorneas, recomenda-se o uso de abraadeiras plsticas ou materiais em liga de alumnio; O eletroduto deve dispor de buchas nas pontas para evitar possveis danos no isolamento dos condutores; No cruzar terrenos de terceiros; Entrar pela frente do terreno; Respeitar as Normas estabelecidas pelos Poderes Pblicos; Nos trechos subterrneos os dutos devero ser de PVC rgido ou eletroduto corrugado envelopados por uma camada de concreto de, no mnimo, 10 cm de espessura, instalados a uma profundidade mnima de 0,50 m ou outro mtodo construtivo respeitada s condies naturais do terreno; Deve-se prever proteo mecnica dos tubos contra danos devido passagem de carga sobre a superfcie do terreno; de responsabilidade do consumidor todo o nus com a Instalao inicial, manuteno e eventuais futuras modificaes, inclusive as decorrentes de alteraes da rede de distribuio, bem como a obteno da autorizao do Poder Municipal para execuo de obras no passeio pblico. No sero permitidas emendas nos condutores do ramal subterrneo. O condutor neutro deve ter seo igual dos condutores das fases; A capacidade de conduo de corrente deve ser verificada no Anexo A. Para aplicao em paralelo consultar a tabela 42 da NBR 5410. A ligao do ramal rede de distribuio ser feita exclusivamente pela Concessionria; No fazer curva de raio inferior a 20 (vinte) vezes o dimetro do cabo, salvo indicao em contrrio do fabricante; O interessado poder iniciar os servios somente aps a aprovao do projeto e autorizao para ocupao do poste pela concessionria, devendo respeitar as prescries da NR-10; Devero ser respeitados os espaos reservados aos outros ocupantes do sistema de distribuio (telecomunicaes, iluminao pblica e rede de dados). Deve haver continuidade do neutro, sendo nele vedado o uso de chave, disjuntor ou fusvel; O limite mximo de queda de tenso, entre o ponto de entrega e o ponto de medio de energia, deve ser de 1%;ELABORADO POR Gesto Operacional de Normas e Sistemas Tcnicos ATA N 064 APROVAO DATA 11/07/2011 POR Agostinho G. Barreira Pgina 31 de 213

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Os condutores devem ter comprimento suficiente para permitir a conexo rede de distribuio nas condies dos padres construtivos, bem como aos equipamentos de medio e proteo; 7.3.8. Ramal de Distribuio Os condutores devem ser de cobre, possuir isolao slida de cloreto de polivinila (PVC/70C) para tenso at 450/750 V conforme NBR-NM 247-3, ou de polietileno reticulado (XLPE/90C) para tenso de 0,6/1,0 kV conforme NBR-7285. Na isolao dos condutores devem estar gravadas suas caractersticas de acordo com as normas da ABNT. A capacidade de conduo de corrente deve ser verificada no Anexo A. Para aplicao em paralelo, consultar a tabela 42 da NBR 5410. Quando da utilizao dos condutores, devero ser obedecidos ainda, os requisitos indicados a seguir: A seo dos condutores deve ser no mnimo 10 mm e no mximo 400 mm; O condutor neutro deve ter seo igual dos condutores das fases; O neutro deve ter isolao na cor azul claro e as fases em cor distinta ao neutro, exceto condutor com isolao na cor verde-amarelo ou verde (aterramento); Deve haver continuidade do neutro, sendo nele vedado o uso de chave, disjuntor ou fusvel; No fazer curva de raio inferior a 20 (vinte) vezes o dimetro do cabo, salvo indicao em contrrio do fabricante; Devem ser deixadas dentro do compartimento de medio, sobras de condutores do ramal alimentador da unidade de consumo, no mnimo, de 0,6m; Garantir que o limite mximo de queda de tenso cumulativa at o ponto de medio, seja de no mximo 1%; No so permitidas emendas nos condutores do ramal de distribuio; Os condutores devem ter comprimento suficiente para permitir as conexes nas condies dos padres construtivos, bem como aos equipamentos de medio e proteo; 7.3.9. Proteo e Seccionamento a. Proteo da Entrada geral da Edificao e dos circuitos alimentadores das caixas de medio Toda a entrada geral coletiva e os circuitos alimentadores das caixas de medio devero possuir sistema de proteo e manobra com a finalidade de seccionar e proteger a alimentao das caixas de medio, exceto nas edificaes com medio agrupada. O dispositivo deve ser dimensionado para proteo contra as sobrecargas e contra os curtos-circuitos, conforme indicado nos itens a seguir:

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Deve ter capacidade de corrente nominal, menor ou igual capacidade de conduo de corrente do condutor, e maior ou igual corrente de projeto do circuito. O valor da corrente que assegura a efetiva atuao do dispositivo de proteo no deve ser superior a 1,45 vezes a capacidade de conduo de corrente dos condutores, conforme Norma ABNT NBR 5410. Para seu dimensionamento, veja Anexo A. Proteo Contra Curto-Circuito A capacidade de interrupo do dispositivo de proteo, conforme Norma ABNT NBR 5410, deve ser igual ou superior corrente de curtocircuito presumida (fornecida pela Concessionria) no ponto de entrega da instalao. b. Proteo geral das Unidades Consumidoras Para a proteo geral das unidades consumidoras devem ser observados os seguintes pontos: A proteo geral de cada unidade consumidora deve ser localizada aps a medio, ser executada pelo consumidor de acordo com os critrios estabelecidos no Anexo A; Toda unidade consumidora deve ser equipada, com apenas um nico dispositivo de proteo que permita interromper o fornecimento, exceto a proteo prevista para o medidor de servio; O condutor neutro no deve conter nenhum dispositivo de proteo capaz de causar sua interrupo, assegurando assim a sua continuidade, com exceo do dispositivo DR - Corrente diferencial residual devendo ser instalado aps a proteo geral; Alm da proteo geral instalada aps a medio, a unidade consumidora deve possuir em sua rea privativa um ou mais quadros para instalao de proteo para circuitos parciais, conforme prescrio da NBR-5410; Devem ser previstos dispositivos de proteo contra quedas de tenso ou falta de fase em equipamentos que pelas suas caractersticas possam ser danificados devido a essas ocorrncias; Outros dispositivos de proteo no citados nesta norma podero ser utilizados, desde que estejam em conformidade com a NBR-5410. c. Protees internas das instalaes eltricas As protees internas das instalaes eltricas devero estar de acordo com a norma NBR-5410 Instalaes Eltricas de Baixa Tenso: Dispositivos de proteo a corrente diferencial-residual DR; Dispositivos de proteo contra surtos (DPSs). Recomenda-se que, em especial, equipamentos eletrnicos sejam protegidos contra surtos de tenso; Proteo contra Quedas e Falta de Tenso; Proteo de Motores Eltricos.ELABORADO POR Gesto Operacional de Normas e Sistemas Tcnicos ATA N 064 APROVAO DATA 11/07/2011 POR Agostinho G. Barreira Pgina 33 de 213

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d. Dispositivos de Proteo e Seccionamento No permitida a utilizao de disjuntores termomagnticos unipolares em ligaes a duas ou trs fases ou combinao de bipolares com unipolar em ligao com trs fases. 7.3.10. Medio a. Centro de Medio Conjunto de medies destinado a atender a mais de uma unidade consumidora ligado a um nico ponto de entrega. b. Agrupamento de Medio Conjunto padronizado de medies individualizadas, contido em um centro de medio. c. Localizao do Centro de Medio As caixas para instalao dos medidores devero ser instaladas, preferencialmente, externamente edificao. Para os casos em que a instalao do centro de medio ocorrer no interior da propriedade particular, o local dever ser de fcil e permanente acesso, dotado de boa iluminao natural ou artificial e ainda no devendo ser utilizado locais tais como: Escadarias, rampas, acessos para subida e descida; Dependncias sanitrias; Proximidades de mquinas, bombas, tanques e reservatrios; Locais sujeitos a gases corrosivos, inundaes, poeira, trepidao excessiva ou abalroamento de veculos. Em prdios de at quatro pavimentos ou sem elevador, os quadros de medies devero estar localizados no pavimento trreo, ou no 1 mezanino, respeitadas as restries acima; Em prdios com at dois quadros de medies, estes devero situar-se junto ao barramento geral. Em prdios com mais de quatro pavimentos com elevador e com mais de 24 (vinte e quatro) medies, ser permitida a instalao de quadros de medies, distribudos em diferentes pavimentos a partir do pavimento trreo, incluindo este, desde que cada quadro tenha um mnimo de 06 (seis) medies. A queda de tenso acumulada nos condutores onde circula energia no medida (a partir do ponto de entrega de energia) calculada para a demanda prevista em projeto, dever ser, no mximo, 1% (um por cento). Um quadro de medio que contenha mais de seis (06) medidores, ou quando os condutores principais e derivao tenham sees superiores a 35 mm2, a caixa de derivao geral dever conter barramento conforme Anexo B; Quando existir "medidor de servio" em edificaes para atendimento s instalaes de combate a incndio, o mesmo dever ser instalado obedecendo aos critrios contidos no item 7.2.4.

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d. Identificao das Caixas de Medidores As tampas das caixas dos medidores devem ser identificadas internamente (ou externamente sem cobrir a identificao do fabricante), usando material adequado e resistente, com a seguinte inscrio: Loja X, Apto X, Sala X, etc. na cor preta. O corpo da caixa tambm dever ser identificado no lado direito interno de quem olha o medidor. 7.3.11. Caixa de Medio Acessrio para abrigo do medidor de energia eltrica da unidade consumidora. a. Dimensionamento da Caixa de Medio As caixas para instalao dos medidores e disjuntores devero ser conforme padro EDP ESCELSA. As dimenses das caixas so mostradas no Anexo