Medo Persa

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Medo – Pérsia Ascensão e Expansão (DAIANE E SALOMÃO) Em torno de 1.500 a.C., tribos da Ásia Central conhecidos como tribos indo- européias, invadiram e ocuparam o atual planalto do Irã, situado a sudeste da Mesopotâmia. Entre essas tribos estavam os chamados medos e os persas . A área que eles ocupavam tinha um solo com baixa fertilidade e era formado por desertos e montanhas. Eles usavam irrigação artificial para praticar a agricultura. Ao sul do mar Cáspio localizava-se os medos. E ao leste do golfo Pérsico estavam os persas. Primeiro foi erguido o Reino da média , com capital em Ecbátana. Esse reino chegou a ter controle sobre o governo da Pérsia. Os persas construíram um grande império, com apenas 3 reis ampliaram seus domínios, conquistando os egípcios, hebreus, fenícios, assírios e os neobabilônicos. Para controlar tudo, construíram grandes estradas que facilitavam as comunicações. No final do século VII, os medos dominavam os persas. Ciro em 550 a.C. venceu totalmente os medos e como ele era rei da Pérsia promoveu assim a unificação dos dois povos formando um único império. Com Ciro a Medo- Pérsia expandiu seus domínios conquistando a Lídia, colônias gregas da Ásia Menor. Em 539 a.C. conquistou a Babilônia, libertando os judeus do cativeiro, permitindo assim o regresso a Palestina. Todas as suas conquistas lhe rederam o apelido de “o grande”. Ciro faleceu em 529 a.C. devido a ferimento de guerra. Seus sucessores Cambises e depois Dario I continuaram a expansão. Dario I levou o império ao seu apogeu e foi considerado um administrador exemplar. Ele reforçou tradições e as religiões locais, além de dividir o império em províncias que eram governadas pelos sátrapas( governadores). Cada província pagava imposto ao império proporcional as suas riquezas e posses. Dario I também criou um eficiente sistema de correio, uma rede de estradas, moedas de ouro chamado dárico . O exército medo- persa era formado por soldados das províncias. Com ele Dario I tentou dominar a Ásia Menor. Isso gerou conflitos militares do mundo antigo: AS GUERRAS MÉDICAS. O rei também tentou conquistar a Grécia, mas foi derrotado na conhecida Batalha de Maratona (490 a.C). A Grécia marcou o limite de suas conquistas.

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Medo – Pérsia

Ascensão e Expansão (DAIANE E SALOMÃO) 

Em torno de 1.500 a.C., tribos da Ásia Central conhecidos como tribos indo- européias, invadiram e ocuparam o atual planalto do Irã, situado a sudeste da Mesopotâmia. Entre essas tribos estavam os chamados   medos  e os persas. 

A área que eles ocupavam tinha um solo com baixa fertilidade e era formado por desertos e montanhas. Eles usavam irrigação artificial para praticar a agricultura. 

Ao sul do mar Cáspio localizava-se os  medos. E ao leste  do golfo Pérsico  estavam os persas. 

Primeiro foi erguido o   Reino da média , com capital em Ecbátana. Esse reino chegou a ter controle sobre o governo da Pérsia. 

Os  persas construíram um grande império, com apenas 3 reis ampliaram seus domínios, conquistando  os egípcios, hebreus, fenícios, assírios e os neobabilônicos. Para controlar tudo, construíram grandes estradas que facilitavam as comunicações. 

No final do século VII, os medos dominavam os persas. Ciro em 550 a.C. venceu totalmente os medos e como ele era rei da Pérsia promoveu assim a unificação dos dois povos formando um único império. 

Com Ciro a Medo- Pérsia expandiu seus domínios conquistando a Lídia, colônias gregas da Ásia Menor. Em  539 a.C. conquistou a Babilônia, libertando os judeus do cativeiro, permitindo assim o regresso a Palestina. Todas as suas conquistas lhe rederam o apelido de “o grande”.  Ciro faleceu em 529 a.C. devido a ferimento de guerra. Seus sucessores Cambises e depois Dario I continuaram a expansão. 

Dario I levou o império ao seu apogeu e foi considerado um administrador exemplar. Ele reforçou tradições e as religiões locais, além de dividir o império em províncias que eram governadas pelos sátrapas( governadores). Cada província pagava imposto ao império proporcional as suas riquezas e posses. Dario I também criou um eficiente sistema de correio, uma rede de estradas, moedas de ouro chamado dárico. 

O exército medo- persa era formado por soldados das províncias. Com ele Dario I tentou dominar a Ásia Menor. Isso gerou conflitos militares do mundo antigo:  AS GUERRAS MÉDICAS. O rei também tentou conquistar a Grécia, mas foi derrotado na conhecida Batalha de Maratona (490 a.C). A Grécia marcou o limite de suas conquistas. 

O sucessor de Dario, Xerxes, também tentou avançar pela Grécia, mas também fracassou. A partir daí o império foi levado à decadência, em 330 a. C. foi conquistado pela Macedônia às mãos de Alexandre Magno.

 ECONOMIA

 A economia era baseada na agricultura e no comércio. A comunicação entre as províncias foram melhoradas

pelas estradas, contribuindo para o crescimento das atividades de artesanato e do comércio. 

CULTURA Houve um grande desenvolvimento nas artes. A escultura decorava  e era feita em baixo relevo. A arquitetura

foi responsável pela construção de palácios reais como os de Susã e de Persépolis. Eram famosos os   pairidaeze , que eram jardins murados. 

Os medo- persas usavam a escrita cuneiforme, que trouxeram da Mesopotâmia.

RELIGIÃO O campo religioso foi onde eles mais contribuíram. Havia duas divindades o ahura- mazda, o deus do bem,

da luz e da espiritualidade; e  arimã, o deus do mal e das trevas. Não utilizavam templos e a religião era comandada por sacerdotes. Acreditavam na vida após a morte, no

paraíso para os justos, no inferno para os pecadores. Acreditavam num Messias libertador e esperavam a sua chegada. A religião era baseada no livro  zend-avesta, escrito por Zoroastro. Ele pregava a luta entre  Ormuz , do bem 

contra Arimã , do mal. Ormuz venceria Arimã somente no dia do juízo final onde todos seriam julgados por seus atos.

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FORMA DE GOVERNO (CRISTINA)

A unificação política do Planalto Iraniano e a criacão do Império Persa foi obra de Ciro, rei da Pérsia, que logrou anexar o Reino da Média (555 a.C.). Em seguida, Ciro derrotou Creso, rei da Lídia, e conquistou o Segundo Império Babilônico, permitindo que os hebreus retornassem à Palestina. Em seu reinado, procurou instaurar uma certa unidade econômica no império e tratou os povos submetidos com benevolência, deixando-os com seus próprios costumes, língua e tradição. Foi visto pelos hebreus como um libertador do jugo dos caldeus.

Cambises, filho e sucessor de Ciro, conquistou o Egito na batalha de Pelusa (525 a.C.), vencendo o faraó Psamético III. Morreu quando se preparava para voltar à Pérsia, a fim de sufocar uma revolta.

Mapa do Império Persa

Em 522, Dario I subiu ao poder; com ele, o Império Persa atingiu o apogeu. Seus domínios estendiam-se desde a Trácia, na Europa, até a Ásia Central. Dano consolidou o despotismo real, dando à sua pessoa um caráter semi- divino. Dividiu o império em satrápias, cuja administração civil e militar era confiada aos nobres escolhidos; não obstante, tais sátrapas eram vigiados por funcionários reais (os “olhos e ouvidos do rei”), que percorriam as províncias fiscalizando a ação dos dirigentes. Houve estímulos ao comércio e o florescimento de várias capitais (Susa, Persépolis e Pasárgada), pois a Corte persa se deslocava periodicamente.

Dario envolveu-se em uma disputa pela hegemonia comercial nos mares Egeu e Negro e, apoiado por seus aliados fenícios, deu início às Guerras Médicas, sendo derrotado pelos atenienses na batalha de Maratona.

A derrocada do grande Império Persa teve início no reinado de Xerxes, que também foi derrotado pelos gregos (batalha de Salamina); o fim de sua independência política veio com a derrota e morte de Dano III ante a investida dos gregos e macedônios, comandados por Alexandre Magno.

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A MEDO-PERSIA NA HISTÓRIA DA BÍBLIA – Relacionamento com povo de Deus

A Medo-Pérsia reinou sobre a nação judaica por mais de 200 anos — desde a derrota de Babilônia em 539 AEC até que a própria Medo-Pérsia foi derrotada pelos gregos em 331 AEC. Muitos livros bíblicos comentam os eventos importantes que ocorreram naquela época.

História confiável

A Bíblia conta que o Rei Ciro II libertou os judeus que eram cativos em Babilônia, permitindo seu retorno a Jerusalém e a reconstrução do templo de Deus, que havia sido destruído em 607 AEC pelos babilônios. (Esdras 1:1-7;  6:3-5) Um documento de argila conhecido como Cilindro de Ciro, descoberto em 1879 nas ruínas da antiga Babilônia, confirma esse relato. A inscrição identifica Ciro por nome e descreve sua política de permitir que povos capturados voltassem para seus países de origem com seus objetos religiosos. O escritor bíblico Isaías registrou as seguintes palavras proféticas de Jeová sobre Ciro: ‘Executará completamente tudo aquilo em que me agrado’; dizendo eu de Jerusalém: ‘Ela será reconstruída’, e do templo: ‘Lançar-se-á teu alicerce.’” — Isaías 44:28.De fato, Ciro ordenou que os fundos para a reconstrução do templo fossem pagos “pela  casa do rei”, diz Esdras 6:3, 4. Essas palavras estão de acordo com a História. “Os reis persas tinham uma política consistente de ajudar a restaurar santuários em seu império”, diz o livro Persia and the Bible (A Pérsia e a Bíblia).A Bíblia conta que, mais tarde, inimigos dos judeus escreveram a Dario, o Grande (também chamado de Dario  I), contestando a afirmação dos judeus de que Ciro havia autorizado a reconstrução do templo. Dario ordenou que fosse feita uma procura pelo decreto original. Um rolo foi encontrado em Ecbátana, capital da Média, contendo o decreto de Ciro. Em resposta, Dario escreveu: “Eu, Dario, dou deveras a ordem. Seja executada prontamente [a reconstrução do templo].” Daí, acabou a oposição à obra. * — Esdras 6:2, 7, 12, 13.

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Profecias confiáveis

Em um sonho inspirado por Deus, o profeta Daniel viu quatros feras saindo do mar em seqüência, cada uma representando uma potência mundial. A primeira fera, um leão com asas, representava Babilônia. A segunda era “semelhante a um urso”. O relato continua: “E dizia-se-lhe o seguinte: ‘Levanta-te, come muita carne.’” (Daniel 7:5) Esse urso amedrontador representava a Medo-Pérsia.

Em cumprimento da profecia de Daniel, a Medo-Pérsia mostrou um apetite insaciável por conquistas. Pouco tempo após a visão de Daniel, Ciro derrotou os medos e guerreou contra os reinos de Lídia e Babilônia. Seu filho Cambises II conquistou o Egito. Mais tarde, os governantes medo-persas expandiram o império ainda mais.

Como podemos ter certeza de que essa interpretação é verdadeira? Numa outra visão relacionada com esse assunto, Daniel viu um carneiro “dar marradas para o oeste, e para o norte, e para o sul”. A profecia foi cumprida quando a Medo-Pérsia deu “marradas” contra outras nações, incluindo a poderosa Babilônia. Um anjo de Deus interpretou essa visão, dizendo a Daniel: “O carneiro que viste, tendo dois chifres,representa os reis da Média e da Pérsia.” — Daniel 8:3, 4, 20.Além disso, uns 200 anos antes da derrota de Babilônia, o profeta Isaías predisse tanto o nome do rei persa que a conquistaria — que nem tinha nascido — como a estratégia usada. Isaías escreveu: “Assim disse Jeová ao seu  ungido, a Ciro, cuja direita tomei para sujeitar diante dele nações, . . para abrir diante dele as portas duplas, de modo que nem mesmo os portões se fecharão.” (Isaías 45:1) Isaías e Jeremias predisseram que os “rios” de Babilônia, ou canais alimentados pelo rio Eufrates, que serviam como um fosso de proteção, se secariam. (Isaías 44:27; Jeremias 50:38) Os historiadores gregos Heródoto e Xenofonte confirmam a exatidão profética da Bíblia, incluindo o fato de que os babilônios estavam se divertindo na mesma noite em que Ciro conquistou a cidade. (Isaías 21:5, 9; Daniel 5:1-4, 30) Após desviar o rio Eufrates, os exércitos de Ciro entraram na cidade pelos portões abertos próximos ao rio, encontrando pouca resistência. Em uma noite a poderosa Babilônia caiu!

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Esse fato, por sua vez, levou ao cumprimento incrível de outra profecia. O profeta Jeremias havia predito que o povo de Deus ficaria exilado em Babilônia por 70 anos. (Jeremias 25:11, 12; 29:10) Essa profecia se cumpriu na hora certa, e os exilados puderam voltar à sua terra natal.

Uma esperança confiável

Pouco depois da conquista de Babilônia pela Medo-Pérsia, Daniel registrou uma profecia que ajuda a entender um acontecimento muito importante no cumprimento do propósito de Deus para a humanidade. O anjo Gabriel informou Daniel exatamente quando o Messias — o “descendente” prometido em Gênesis 3:15 — apareceria! O anjo de Deus disse: “Desde a saída da palavra para se restaurar e reconstruir Jerusalém até o Messias, o Líder, haverá sete semanas, também sessenta e duas semanas”, um total de 69 semanas. (Daniel 9:25) Quando começou esse período profético?Apesar de Ciro ter permitido que os judeus retornassem ao seu país logo após a queda de Babilônia, muitos anos se passaram, e Jerusalém e suas muralhas ainda não haviam sido reconstruídas. Em 455 AEC, o Rei Artaxerxes deu permissão para seu copeiro judeu Neemias voltar a Jerusalém e liderar a obra de reconstrução. ( Neemias 2:1-6) Foi então que começaram as 69 semanas.Mas essas semanas não eram semanas literais de sete dias, mas de anos. É por isso que algumas traduções da Bíblia vertem a expressão “semanas” por “semanas de anos”. *(Daniel 9:24, 25) O Messias apareceria após um período de 69 “semanas” de sete anos cada — um total de 483 anos. A profecia se cumpriu em 29 EC (Era Comum) quando Jesus foi batizado, exatamente 483 anos depois de 455 AEC. *

O cumprimento exato da profecia de Daniel é mais uma das muitas evidências que confirmam a identidade de Jesus. Essa evidência também fortalece nossa esperança para o futuro. Jesus, o Rei do Reino de Deus, vai acabar com o domínio cruel do homem. Depois disso, ele cumprirá muitas profecias bíblicas, incluindo aquelas que falam que os mortos serão ressuscitados para viver eternamente no Paraíso na Terra. — Daniel 12:2; João 5:28, 29; Revelação (Apocalipse) 21:3-5.

QUEDA

PERSAS E GREGOS

Dario e seus sucessores deram ênfase à harmonia e realizações nos reinados. Mas, os gregos tinham relação conturbada com a superpotência vizinha. Quando dominadas cidades gregas da costa jônica se rebelaram contra os persas em 490 a.C., Atenas e Erétria enviaram ajuda por parte da Grécia continental. Líderes persas consideraram a iniciativa como uma rebelião de um povo que antes fora cooperativo para com eles, e enviaram expedição punitiva ainda em 490 a.C. Como esta primeira expedição não logrou êxito, foi enviada uma segunda expedição liderada pelo filho de Dario, Xerxes, em 480 a.C. Apesar de algumas cidades imediatamente se curvarem aos persas, outros estados gregos resistiram bravamente. O ato de rebeldia foi momento definidor na consciência grega de independência em relação ao regime Persa. Xerxes tentou invadir a Grécia, mas foi derrotado na batalha naval de Salamina, em 480 a.C., assim como na batalha terrestre de Platea e na batalha naval de Micala (ou Micale), em 479 a.C.

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IMPÉRIO MUNDIAL

Apesar da derrota na Grécia, a Pérsia continuou exercendo influência política e cultural no Mediterrâneo. Pagavam tributos aos reis persas, desde os povos citas, do norte Mediterrâneo até povos das fortalezas na fronteira do Alto Egito, no sul. A diversidade cultural abrangia desde as cidades históricas e sedentárias da Babilônia, onde residia uma elite cada vez mais miscigenada de gregos e babilônios, aos reinos emergentes na fronteira caucasiana, que enviaram destacamentos para o exército persa e reproduziram componentes da corte em sua arquitetura o objetos de luxo. Tudo para agradar ao grande Império. Mas, não era fácil administrar um império tão vasto e variado - simples viagem entre duas das várias capitais reais podia levar até três meses. Estradas reais, com postos de apoio e rações de viagem cuidadosamente administrados ofereciam eficiente rede de comunicações. Por esses caminhos se transportavam ordens, cartas, artigos de luxo e pessoal especializado.

Reuniam-se os exércitos localmente, de acordo com a necessidade. Os governantes persas falavam a própria lingua (o persa arcaico), somente registrado em poucas inscrições reais em monumentos de cidades do império. Fazia-se a comunicação oficial em aramaico, lingua franca herdada da administração assíria. Mas chegaram até os dias atuais apenas fragmentos de documentos de pergaminho e papiro. Cartas do Egito e registros do Afeganistão ilustram como o movimento de funcionários e provisões era estritamente controlados por administradores locais, sob a autoridade de sátrapas. As interconexões levaram a intercâmbio sem precedentes de idéias e pessoas em vasta região.

DECLÍNIO E QUEDA

Durante o reinado de Artaxerxes I, segundo filho de Xerxes, os egípcios se rebelaram com a ajuda dos gregos. Embora a revolta fosse contida em 446 a.C., ela representou o primeiro ataque importante contra o Império Persa e o inicio de sua decadência. Apesar da boa organização, os persas não conseguiram controlar todo o gigantesco império. Os povos dominados vivam se revoltando, e as rebeliões foram dividindo e enfraquecendo o império.  

O último rei da dinastia aqemênia, iniciada por Ciro, foi Dario III, que perdeu metado o Império na invasão de Alexandre, o Grande em 330 a.C. Dario III teria sido preso e morto por seu próprio exército. No mesmo ano de 330 a.C. os gregos e macedônios, comandados por Alexandre o Grande, invadiram e destruíram o Império Persa.  

BIBLIOGRAFIA

Fonte: Módulo I da Faculdade Teológica Betesda - Editora Bestesda

Panorama do Antigo Testamento - Editora VidaEnciclopédia Ilustrada da História - Duetto Editorawww.santovivo.net