Meio Ambiente Dejetos Perigosos
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DEJETOS PERIGOSOS
• Alexandre Piussi• João Pedro• Mauro Mendes• Willian Rigon Silva
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIACENTRO DE TECNOLOGIA – CT
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃODPEE1066 – MEIO AMBIENTE, ENERGIA E SUSTENTABILIDADE
ABNT NBR 10.004/2004
Para classificar o resíduo: • Identificar o processo ou atividade que lhe deu origem e
de seus constituintes.• Caracterizar e comparar estes constituintes com listagens
de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido.
• A norma possui anexos com resíduos perigosos originários de fontes não específicas e de fontes específicas; resíduos perigosos devido sua toxidade; e uma lista de substâncias que, dada a sua presença, conferem periculosidade aos resíduos (estes classificados como tóxicos).
a) Resíduos Classe I – Perigosos
b) Resíduos Classe II – Não Perigosos
b1) Resíduo Classe II A - Não inertes → não se enquadram na Classe I ou Classe II B → podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.
b2) resíduo Classe II B – Inertes → nenhum dos constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água → exceto: aspecto, cor, turbidez e sabor.
Resíduos Perigosos
INFLAMÁVEL CORROSIVO
NFLAMÁVEL
REATIVO TÓXICO
PATOGÊNICO
Resíduo Perigoso Inflamável
Apresentar uma das seguintes propriedades:
a) ser líquido e ter ponto de fulgor inferior a 60°C.
b) não ser líquido e se inflamar por fricção, absorção de umidade ou espontaneamente a 25°C.
c) Reagir com um oxidante e liberar oxigênio.
d) ser um gás comprimido inflamável.
Resíduo Perigoso Corrosivo• Apresentar uma das seguintes propriedades:• a) pH < ou = 2, ou > ou = 12,5 em solução aquosa.
• b) ser líquida e corroer o aço (COPANT 1020) a uma razão maior que 6,35 mm ao ano, a uma temperatura de 55°C.
Resíduo Perigoso Reativo
Apresentar uma das seguintes propriedades:
a) ser normalmente instável e reagir de forma violenta e imediata.
b) reagir violentamente com a água.
c) formar misturas potencialmente explosivas com a água.
d) gerar gases e vapores tóxicos em quantidades suficientes para provocar danos à saúde pública ou ao meio ambiente, quando misturados com a água.
e) ser explosivo.
Resíduo Perigoso Tóxico • Apresentar uma das seguintes propriedades:• a) apresentar toxicidade pelos fatores:• ― concentração;• ― potencial de degradação.• b) ser comprovadamente letal ao homem.
Resíduo Perigoso Patogênico
Se contiver ou se houver suspeita de conter: - microorganismos patogênicos - proteínas virais - ADN - ácido ribonucléico (ARN) recombinantes - plasmídios - cloroplastos - mitocôndrias ou - toxinas capazes de produzir doenças em homens, animais ou vegetais.
Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos
• É um dos instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010;
• As pessoas jurídicas que operam com resíduos perigosos, em qualquer fase do seu gerenciamento, são obrigadas a se cadastrar;
• O Ibama deverá promover a integração do Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos com o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais para fiscalização.
Quem deve se cadastrar?• Gerador de resíduos perigosos;• Operador de resíduos perigosos;• Destinador de resíduos perigosos;• Armazenador de resíduos perigosos;• Transportador de resíduos perigosos;• Responsável técnico pelo gerenciamento dos resíduos
perigosos;
Como é feito o controle?• Deverão ser utilizadas a lista de operações de destinação
final e a Lista Brasileira de Resíduos Sólidos para a prestação de informações sobre a geração, transporte, armazenamento e destinação dos resíduos sólidos, inclusive os perigosos e os rejeitos;
• Relatório Anual de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais (RAPP) deve ser entregue ao IBAMA;
• Auditorias e vistorias.
Plano nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a
Emergências AmbientaisO objetivo do Plano P2R2 é prevenir a ocorrência de acidentes
com produtos químicos perigosos, bem como aprimorar o sistema de preparação e resposta a emergências químicas no País. Algumas das diretrizes do plano:
• Estabelecer procedimentos técnicos e administrativos a serem adotados em situações emergenciais na região;
• Promover as medidas básicas para restringir os danos a uma área previamente dimensionada, a fim de evitar que os impactos ultrapassem os limites de segurança preestabelecidos;
• Indicar as ações que visam evitar impactos e as que podem contribuir para agravá-los;
• Ser um instrumento prático, de respostas rápidas e eficazes em situações de emergência;
• Definir, de forma clara e objetiva, as atribuições e responsabilidades dos envolvidos.
Avaliação e identificação do problema e procedimentos iniciais para controlar a situação;
• Ações de combate a emergências e medidas para minimizar suas consequências e impactos – porte, tipo de ocorrência, jurisdição e atribuições dos participantes;
• Isolamento;• Paralisação de atividades; • Evacuação de pessoas; • Combate a incêndios; • Controle de vazamentos; • Reparos de emergência; • Resgate; • Tratamento de intoxicados.
Resíduos sólidos industriais
São gerados em processos produtivos industriais, bem como resultante das atividades de produção e distribuição de eletricidade, água e gás. Pode ser altamente prejudicial à saúde humana e ao meio ambiente
*É importante ressaltar que resíduos industriais que podem ser reutilizados, reciclados ou reaproveitados dentro do processo produtivo não são considerados resíduos sólidos perante a Lei.
Resíduos sólidos industriais
• As indústrias são responsáveis por todos os resíduos
produzidos, sejam eles sólidos e/ou gasosos;
• São obrigados a cuidar do gerenciamento, transporte,
tratamento e destinação final de seus resíduos;
• Cabendo às mesmas monitorar adequadamente aquilo
que produzem, satisfazendo as exigências legais do
local que atuam;
• Tratamento interno ou externo.
GO MG PR PE RJ RS SP0
5000000
10000000
15000000
20000000
25000000
300000001044947 828183 634543 81583 293953 182170 535615
Geração de resíduos sólidos industriais no Brasil (T/ano)
Perigoso Não perigoso
8%
92%
Geração de resíduo sólido por classe
Classe I Classe II
62%11%
11%
10% 1% 5%
Geração de resíduo sólido industrial classe I por setor industrial
Couro Mecânico MetalúrgicoQuímico Papel Outros
SETOR INDUSTRIAL (Número de indústrias)
QUANTIDADE DE RESÍDUO
GERADO (T/ANO)
QUANTIDADE DE RESÍDUO
PERIGOSO GERADO (T/ANO)
PERCENTUAL DE RESÍDUO
PERIGOSO GERADO
COURO (443) 243.881 120.170 49,27
METALÚRGICO (537)
277.914 19.451 7
QUÍMICO (230) 283.585 17.725 6,25
MECÂNICO (416) 108.342 17.387 16
TRANSPORTE (30)
23.721 4.547 19
PAPEL E CELULOSE (7)
187.240 1.726 0,92
TÊXTIL (17) 2.951 852 28,88
LAVANDERIA INDUSTRIAL (4)
448 259 57,8
MINERAIS NÃO METÁLICOS (23)
983 48 5
Fonte: Inventário dos resíduos sólidos industriais do RS, Fundação estadual de proteção ambiental
DESTINO QUANTIDADE (T/ANO)
CENTRAL DE RESÍDUOS 71.546
ATERRO INDUSTRIAL PRÓPRIO 42.863
REAPROVEITAMENTO/RECICLAGEM 28.268
ENVIADO PARA OUTROS ESTADOS 18.592
QUEIMA EM CALDEIRA 3.246
OUTRAS FORMAS DE DESTINO 24.688
TOTAL 189.203
37%
23%
15%
10%
2%13%
Destinação dos resíduos sólidos industriais classe I
Central de resíduos Aterro industrial próprioReaproveitamento/reciclagem Enviado para outros estadosQueima em caldeira Outras formasFonte: FEPAM
“Desastre ambiental mata quase 100 toneladas de peixes”“Responsável por mortandade de peixes é condenado a 30 anos de prisão”“Rio dos Sinos: Produtos químicos causaram morte de peixes”
Obrigado pela atenção!
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DPEE1066 – MEIO AMBIENTE, ENERGIA E SUSTENTABILIDADE