Meio Ambiente – Parte 02
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Indicadores climáticos
Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM) a concentração de dióxido de carbono na atmosfera é agora 26% maior em comparação com 1970.
“A temperatura global média aumentou em 0,86 grau desde então, e é 1,1 grau mais quente do que na era pré-industrial”, acrescentou a OMM.
Meio Ambiente – Parte 02
EFEITO ESTUFA - NATURAL
AQUECIMENTO GLOBAL
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AQUECIMENTO GLOBAL
COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
AGROPECUÁRIA e EXTRATIVISMO
TRATAMENTO DE RESÍDUOS (lixo)
Indústria, transportes e geração de energia elétrica.
Agricultura, pecuária, desmatamento (mudanças no uso da terra).
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Brasil: Emissões totais de gases de efeito estufa por setor
https://www.ecodebate.com.br/2021/03/04/sete-dos-dez-maiores-emissores-de-carbono-do-brasil-estao-na-regiao-norte/
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https://g1.globo.com/natureza/noticia/2020/11/30/amazonia-teve-11-mil-km-de-desmatamento-entre-agosto-de-2019-e-julho-de-2020-aponta-inpe.ghtml
Ano de 2020 iguala recorde de temperatura de 2016
Apesar dos lockdowns globais, 2020 teve aumento médio da temperatura de 1,25 °C em relação à era pré-industrial, assim como 2016. Europa tem o ano ainda mais quente já registrado.
O aumento médio da temperatura global foi de 1,25 °C em relação à era pré-industrial, tal como 2016. Os anos de 2014 a 2020 foram os mais quentes já registrados, sendo que 2020 e 2016 alcançaram o recorde para um ano isolado.
https://www.dw.com/pt-br/ano-de-2020-iguala-recorde-de-temperatura-de-2016/a-56175710#:~:text=Apesar%20dos%20lockdowns%20globais%2C%202020,%2Dindustrial%2C%20assim%20como%202016.&text=Os%2
0anos%20de%202014%20a,recorde%20para%20um%20ano%20isolado.
Embora seja verdade que o tráfego veicular e aéreo, bem como a atividade industrial, tenham sido drasticamente reduzidos na maior parte do mundo desde janeiro de 2020, esse não é o caso da eletricidade: de acordo com o Panorama Energético Mundial 2019, 64% das fontes globais de energia elétrica provém de combustíveis fósseis (carvão: 38%, gás: 23%, petróleo: 3%).
Fonte: DW
AQUECIMENTO GLOBAL NA PANDEMIA
AQUECIMENTO GLOBAL
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Concentração atmosférica de CO2 a partir dos registros do núcleo de gelo nos últimos 800.000 anos. Dados da EPA, gráficos do GRID-Genebra do PNUMA
- Derretimento das geleiras e calotas polares;
- Aumento do nível dos oceanos;
- Maior ocorrência de eventos climáticos extremos (tempestades, ciclones tropicais (furacões), inundações, secas – desertificação);
- Afetará o acesso aos recursos hídricos e a prática agrícola em diversas regiões – fome e falta d’água;
- Desequilíbrio ambiental – ecossistemas e biomas;
- Limitar o uso de combustíveis fósseis como petróleo, carvão e gás natural e substituí-los por fontes de energia renováveis e mais limpas, aumentando a eficiência energética.
- Indústrias mais eficientes e menos poluidoras;
- Estimular o transporte coletivo e outras formas alternativas, como a bicicleta;
AQUECIMENTO GLOBAL
CONSEQUÊNCIAS:
COMO MITIGAR?
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- Conter o desmatamento;
- Produzir menos lixo;
- Economizar energia.
Criado em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o objetivo do IPCC é fornecer aos governos em todos os níveis informações científicas que possam usar para desenvolver políticas climáticas.
Protocolo de Quioto estabelecia metas de cortes da emissão de gases do efeito estufa em 5,2% das emissões globais registradas em 1990. Apenas os países desenvolvidos assumiriam as metas de redução que deveriam ocorrer entre 2008 e 2012. - Criação do mercado dos Créditos de Carbono.
AQUECIMENTO GLOBAL – HISTÓRICO e POLÍTICA
1988 -Criação do IPCC (Painel Intergovernamental sobre mudanças Climáticas)
1992 - Aprovação das COP’s – Convenções sobre Mudanças Climáticas - Eco-92, Rio-92 ou Cúpula da Terra (Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento)
1995 – COP-1– Berlim
1997 – COP-3 – Kyoto ou Quioto
O Protocolo de Quioto entrou em vigor em 2005, sem presença do maior poluidor naquele momento, os Estados Unidos. As metas foram prorrogadas para 2020.
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- Todos os países devem assumir metas de redução de Gases do Efeito Estufa (GEE). Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC).
- Impedir o aumento de 2°C na temperatura global em relação à era pré-industrial.
- Países desenvolvidos também se comprometeram a conceder benefícios financeiros aos países mais pobres, de modo que possam enfrentar as mudanças climáticas.
- O Brasil assumiu como objetivo cortar as emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025, com o indicativo de redução de 43% até 2030 – ambos em comparação aos níveis de 2005.
- A presença dos Estados Unidos no Acordo de Paris.
- 2015 – Barack Obama ratificou.
- 2017 – Donald Trump retirou o país do acordo.
- 2021 – Joe Biden retorna ao acordo.
2015 – COP – 21 – ACORDO DE PARIS
2015 – COP – 21 – ACORDO DE PARIS
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
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A PNRS Institui a responsabilidade compartilhada e gestão integrada dos geradores de resíduos: dos fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, o cidadão e titulares de serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos na Logística Reversa dos resíduos e embalagens, os materiais, pós-venda ou pós-consumo, voltam para o ciclo de negócios ou ciclo produtivo.
Os produtos cujos resíduos estão sujeitos à logística reversa estão incluídos em sete grupos, conforme a lei 12.305/2010 (PNRS):
- Pilhas e baterias;
- Pneus;
- Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio, mercúrio e de luz mista;
- óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
- Produtos eletrônicos e seus componentes;
- Eletrodomésticos;
- Resíduos de embalagens de agrotóxicos.
- Não geração
- Redução
- Reutilização
- Reciclagem
- Tratamento
- Disposição final ambientalmente adequada.
Por que o Brasil ainda recicla tão pouco (e produz tanto lixo)?
Legislação que prevê metas para descarte correto de resíduos completa 10 anos, mas na prática pouco mudou – o país recicla apenas 3% de suas 79 milhões de toneladas de lixo produzidas por ano
29 FEV 2020
O Brasil gerou, em 2018, 79 milhões de toneladas de lixo por ano, um aumento de quase 1% em relação ao ano anterior, segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos 2018, elaborado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Deste total, a estimativa é de que somente 3% sejam de fato reciclados, sendo que o potencial é de até 30%.
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2020/02/por-que-o-brasil-ainda-recicla-tao-pouco-e-produz-tanto-lixo.html
ORDEM DE PRIORIDADE DE GERAÇÃO DE RESÍDUOS EM:
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“ (...) sabe-se que a queimada altera, direta ou indiretamente, as características físicas, químicas, morfológicas e biológicas dos solos, como o pH, teor de nutrientes e carbono, biodiversidade da micro, meso e macrofauna, temperatura, porosidade e densidade. Sem falar no aumento do efeito estufa, na redução da qualidade do ar e da água, e da saúde. As queimadas podem ser abolidas pelo uso de tecnologias como práticas conservacionistas de solo e água e sistemas de produção sustentada.”
DESMATAMENTO OU DESFLORESTAMENTO
ATIVIDADE ECONÔMICAS
AGRICULTURA
PECUÁRIA
EXTRATIVISMO
MINERAÇÃO
HIDRELÉTRICAS
CRESCIMENTO DAS CIDADES
ESPECULAÇÃO FUNDIÁRIA
QUEIMADAS
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Pecuária é responsável por 65% do desmatamento da Amazônia.
O rebanho bovino na Amazônia Legal saltou de 37 milhões de cabeças em 1995, o que era equivalente a 23% do total nacional, para 85 milhões em 2016 – cerca de 40%. "A pecuária para a
criação de gado é a atividade que mais contribui para o desmatamento na Amazônia, ocupando 65% da área desmatada", afirma o estudo recente do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da
Amazônia).
https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2017/09/05/pecuaria-e-responsavel-por-65-do-desmatamento-da-amazonia.htm
https://g1.globo.com/natureza/noticia/2020/11/30/amazonia-teve-11-mil-km-de-desmatamento-entre-agosto-de-2019-e-julho-de-2020-
aponta-inpe.ghtml
APP’S – ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
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- Desequilíbrio na cadeia alimentar e até extinção de espécies.
- Inviabiliza o uso mais sustentável da floresta, como o extrativismo vegetal da castanha-do-pará, látex e açaí, por exemplo.
MATA CILIAR
CONSEQUÊNCIAS DO DESMATAMENTO
PERDA DA BIODIVERSIDADE
EROSÃO, ASSOREAMENTO E DESEQUILÍBRIO NO CICLO DA ÁGUA
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Desertificação atinge 13% do semiárido brasileiro e ameaça conservação da caatinga
Estimativa é do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis).
Por Filipe Domingues, G1 - 20/08/2019
CLIMA – LOCAL, REGIONAL E GLOBAL
DESERTIFICAÇÃO – CLIMAS ÁRIDOS, SEMIÁRIDOS E SEMIÚMIDOS
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Desertificação atinge 13% do semiárido brasileiro e ameaça conservação da caatinga
Estimativa é do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis).
Por Filipe Domingues, G1 - 20/08/2019
"A desertificação é um fenômeno antrópico, causado pelo ser humano e pelo seu modelo de desenvolvimento. Portanto, a desertificação é um fenômeno provocado (pelo homem)."
– Aldrin Pérez Marin, do Insa
https://g1.globo.com/natureza/desafio-natureza/noticia/2019/08/20/desertificacao-atinge-13percent-do-semiarido-brasileiro-e-ameaca-conservacao-da-caatinga.ghtml