Memoria6 08 05_2010

3
Memória do 6º Encontro do GEPEMFAAL (Grupo de Estudos e Práticas em Educação Matemática) – 08/05/2010 Neste encontro estavam presentes: Eliane; Renata Ferri; Renata Bosso; Cátia; Alcina e Mariana. Inicialmente, o grupo fez comentários sobre os problemas enfrentados nas escolas: desperdício de materiais, falta de consciência política (grêmios são formados pelos piores alunos) e de consciência ecológica (massa de plástico nos oceanos tem assustado cientistas, mas na s escolas nada tem sido feito em relação à reciclagem) A coordenadora do encontro, Renata Ferri, iniciou a discussão do texto e foram abordados os seguintes pontos: Oralidade deixou de ser a diretriz do ensino, que agora considera a libras como língua do surdo (abordagem antropológica) Em Matemática, a resolução de problemas é a maior dificuldade do surdo. Técnicas são mais facilmente aprendidas porque não requerem interpretação; Conversamos sobre resolução de problemas como metodologia de ensino (ensinar por meio de problemas é começar com a resolução de um problema gerador, que desencadeia o conteúdo. Após a resolução e discussão, sistematizamos o conceito, antes de resolver mais problemas). Exemplos foram colocados: sistemas de equações, probabilidade. (Ao comentar sobre probabilidade, Eliane ficou de mandar material interessante que explora o conceito a partir da resolução de problemas no geoplano, envolvendo áreas) Esquemas para resolver problemas são o assunto principal do texto e Eliane lembrou que os problemas relacionados à teoria dos conjuntos são resolvidos por meio de esquemas, conhecidos como diagrama de Venn.

Transcript of Memoria6 08 05_2010

Page 1: Memoria6 08 05_2010

Memória do 6º Encontro do GEPEMFAAL (Grupo de Estudos e Práticas em Educação Matemática) – 08/05/2010

Neste encontro estavam presentes: Eliane; Renata Ferri; Renata Bosso; Cátia; Alcina e Mariana.

Inicialmente, o grupo fez comentários sobre os problemas enfrentados nas escolas: desperdício de materiais, falta de consciência política (grêmios são formados pelos piores alunos) e de consciência ecológica (massa de plástico nos oceanos tem assustado cientistas, mas na s escolas nada tem sido feito em relação à reciclagem)

A coordenadora do encontro, Renata Ferri, iniciou a discussão do texto e foram abordados os seguintes pontos:

Oralidade deixou de ser a diretriz do ensino, que agora considera a libras como língua do surdo (abordagem antropológica)

Em Matemática, a resolução de problemas é a maior dificuldade do surdo. Técnicas são mais facilmente aprendidas porque não requerem interpretação;

Conversamos sobre resolução de problemas como metodologia de ensino (ensinar por meio de problemas é começar com a resolução de um problema gerador, que desencadeia o conteúdo. Após a resolução e discussão, sistematizamos o conceito, antes de resolver mais problemas). Exemplos foram colocados: sistemas de equações, probabilidade. (Ao comentar sobre probabilidade, Eliane ficou de mandar material interessante que explora o conceito a partir da resolução de problemas no geoplano, envolvendo áreas)

Esquemas para resolver problemas são o assunto principal do texto e Eliane lembrou que os problemas relacionados à teoria dos conjuntos são resolvidos por meio de esquemas, conhecidos como diagrama de Venn. Renata Ferri comentou sobre as dificuldades para ensinar problemas com conjuntos e surgiram sugestões de trabalho em grupo e ela mesma disse que estava pensando em pesquisa na sala, coleta de dados. (Eliane mandará no e-mail material utilizado com alunos contendo orientação para pesquisa estatística em sala de aula e elaboração de problemas desse tipo, exemplos de alguns problemas formulados pelos alunos e também um outro material que envolve a idéia da assimilação solidária)

Renata Ferri alertou para a possibilidade de utilizar os esquemas sugeridos por Dolores, para o trabalho com surdos, também com alunos regulares, pois se funcionam bem com os surdos, são um recurso para

Page 2: Memoria6 08 05_2010

todos (Isso lembra a história de Montessouri, que criou materiais concretos para trabalhar com crianças deficientes e depois estes materiais foram expandidos para todo o ensino, um exemplo é o material dourado);

Renata comentou ainda que usa quadro de notas e de regras que ela pontua ao longo do bimestre com fichas que os alunos recebem, valendo 10 pontos. Eliane comentou novamente sobre a idéia da assimilação solidária, onde também são atribuídos pontos que os alunos vão perdendo se não cumprem as regras;

Conversando sobre as dificuldades encontradas na escola regular, Alcina reclamou sobre a falta de espaço na escola para discutir estas questões de como lidar com diversos problemas, desde familiar, disciplinar até alunos totalmente largados pela família. Renata Ferri lembrou que isso é “abandono intelectual” e é crime, segundo a lei. Isso ela ouviu da Sônia, antiga coordenadora do Olympia, onde leciona em Americana.

Renata Bosso comentou que de 1ª a 4ª série os alunos de inclusão tem recebido atendimento individualizado mas da 5ª em diante isso acaba.

Renata Bosso comentou sobre alguns projetos da Fundação Romi, relacionando várias disciplinas com a copa, e a questão da África e enviará por e-mail. Um dos projetos envolve a exploração do filme Invictus, sobre Mandela. Nesses projetos comenta-se sobre a construção de bolas de futebol e ficou a dúvida se seria em forma de icosaedro (truncado?) ou dodecaedro.

Paramos a discussão do texto na página 57 “Lógica do Pensamento” e ficamos de retomar no próximo encontro a partir do subtítulo: “Os esquemas como estratégia de leitura”. As questões do concurso (nº 26 e 48 e para ser pesquisada, a questão nº 24 sobre a fórmula de Cardano) ficaram para o próximo encontro.

O próximo lanche ficou sob a responsabilidade de Eliane e Cátia. A memória do próximo encontro será de responsabilidade de Fátima Toffolli, que faltou hoje por motivo de saúde, sendo substituída por Eliane.

Sem mais, eu, Eliane Matesco Cristovão, encerro esta memória e passo à apreciação de todos.