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MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS SECRETARIA DE PROJETOS E OBRAS PJSA Modernização de CAG 1/17 MEMORIAL DESCRITIVO SUMÁRIO 1. DESCRIÇÃO DO OBJETO........................................................................................................................................... 2 2. DESCRIÇÃO DO SISTEMA ATUAL .......................................................................................................................... 2 3. PREMISSAS...................................................................................................................................................................... 2 4. DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS A SEREM FORNECIDOS E INSTALADOS 4 5. SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS .................................................................................................................... 8 6. SERVIÇOS COMPLEMENTARES........................................................................................................................... 15 7. TESTES ............................................................................................................................................................................ 15 8. ORIENTAÇÕES DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO........................................................................................ 16 9. DOCUMENTAÇÃO "AS-BUILT"................................................................................................................................ 16 Original disponível em https://intranet.mpdft.mp.br/sistemas/java/tabularium. Protocolo 08191.087635/2017-71. Assinado por GEORGE ANTONIO MIRANDA DA CRUZ - NUMEC/SUMEG em 25/08/2017. Relatório Técnico nº 07/2017, de 25/08/2017 - NUMEC/SUMEG

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MEMORIAL DESCRITIVO

SUMÁRIO

1. DESCRIÇÃO DO OBJETO ........................................................................................................................................... 2

2. DESCRIÇÃO DO SISTEMA ATUAL .......................................................................................................................... 2

3. PREMISSAS ...................................................................................................................................................................... 2

4. DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS A SEREM FORNECIDOS E INSTALADOS 4

5. SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS .................................................................................................................... 8

6. SERVIÇOS COMPLEMENTARES ........................................................................................................................... 15

7. TESTES ............................................................................................................................................................................ 15

8. ORIENTAÇÕES DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ........................................................................................ 16

9. DOCUMENTAÇÃO "AS-BUILT" ................................................................................................................................ 16

Minuta disponível em https://intranet.mpdft.mp.br/sistemas/java/tabularium.Original disponível em https://intranet.mpdft.mp.br/sistemas/java/tabularium. Protocolo 08191.087635/2017-71.

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Relatório Técnico nº 07/2017, de 25/08/2017 - NUMEC/SUMEG

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1. DESCRIÇÃO DO OBJETO

1.1. Contratação de empresa de engenharia credenciada pelo fabricante para fornecimento e instalação de 1 (uma) unidade resfriadora de líquido (chiller) com capacidade nominal mínima de 120 TR, duas bombas hidráulicas e acessórios necessários para a execução das instalações hidráulicas, elétricas e construção de bases de concreto, incluindo o teste de desempenho do chiller em fábrica e seu start up, para a modernização da central de água gelada do edifício da Promotoria de Justiça de Samambaia, de acordo com as especificações deste instrumento e dos anexos do edital.

2. DESCRIÇÃO DO SISTEMA ATUAL

2.1. O sistema de ar condicionado da Promotoria de Justiça do Samambaia é composto por uma central de água gelada, um chiller 30GSP com 125TR, dois pares de bombas hidráulicas marca Imbil, sendo um par reserva do outro, formando um anel primário (para o chiller) e um anel secundário (para o prédio), permitindo uma vazão primária de 75,6m3/h em ambos os anéis.

2.2. A instalação de ar condicionado do edifício da Promotoria de Justiça de Samambaia é composta de:

2.2.1. Uma unidade de resfriamento de água (chiller), da Marca Carrier, equipada com 5 compressores tipo scroll, e condensador arrefecido a ar, com capacidade de 125TR, que será mantido;

2.2.2. Um conjunto de 04 moto-bombas centrífugas para bombeamento de água gelada primária e secundária, que será mantido;

2.2.3. Possui 3 (três) unidades de tratamento de ar (UTA) do tipo fancoil, localizadas no subsolo;

2.2.4. Existem 3 (três) máquinas de ar condicionado do tipo fancolete, localizadas no subsolo;

2.2.5. Redes de dutos galvanizados de baixa pressão para condução e distribuição do ar em todo o prédio;

2.2.6. Rede hidráulica, interligando a unidade resfriadora de líquido (chiller) e trocadores de calor (fancoils);

2.2.7. Quadros elétricos da central de água gelada, e das três unidades de tratamento de ar, localizados no subsolo do edifício;

2.2.8. Tanque de expansão na cobertura do edifício, conectado à tubulação dos fancoils no subsolo;

2.2.9. Rede elétrica, comando e automação com protocolo de comunicação CCN, do fabricante Carrier.

3. PREMISSAS

3.1. A contratada fica obrigada a seguir todas as seguintes condições durante a execução do objeto e também no período de garantia contratual:

3.1.1. A execução do objeto deve ser planejada visando o menor período de indisponibilidade e maior confiabilidade da operação do sistema de condicionamento de ar para o edifício.

3.1.2. Horários de execução do trabalho: os serviços deverão ser executados em horário comercial, nas condições previstas no Termo de Referência.

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3.1.3. Integração do objeto a ser executado com o sistema de condicionamento de ar atual: o equipamento a ser instalado deverá ter todas as suas funcionalidades capazes de serem integradas ao sistema de ar condicionado existente, desde as funções operacionais até a interligação com o futuro sistema de automação, que terá comunicação em protocolo BACNET.

3.1.4. Normas de Segurança. Devem ser atendidas as disposições das Normas Regulamentadoras, aprovadas pela Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego.

3.1.4.1. A Contratada antes do início dos trabalhos deverá formalizar correspondência informando as condições nas quais pretende realizar as instalações e serviços, visando orientar e prescrever medidas preventivas específicas para as possíveis situações de risco.

3.1.4.2. As normas de segurança constantes destas especificações não desobrigam a Contratada do cumprimento de outras disposições legais, federal e distrital pertinentes, sendo de sua inteira responsabilidade os processos, ações ou reclamações movidas por pessoas físicas ou jurídicas em decorrência de negligência nas precauções exigidas no trabalho ou da utilização de materiais inaceitáveis na execução dos serviços.

3.1.5. Recebimento de equipamentos de grande e médio porte: a inspeção de recebimento do equipamento será realizada pela Fiscalização por meio da inspeção visual e da entrega de testes de desempenho realizados em fábrica para o chiller. No ato da entrega, a Contratada deverá entregar também todos os catálogos técnicos, o manual de operação, o manual de manutenção, certificados, garantias e demais documentos escritos ou traduzidos para a língua portuguesa, nas condições previstas no Termo de Referência.

3.1.6. Eficiência energética: Serão exigidos parâmetros de eficiência energética para a unidade resfriadora de líquido (chiller), com base no PROCEL – Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica, PBE – Programa Brasileiro de Etiquetagem e também do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica da Portaria nº 372, de 17 de setembro de 2010, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e INMETRO (anexo da Portaria INMETRO nº 372/2010), que aprova revisão dos requisitos técnicos de qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ).

3.1.7. Transporte e entrega de equipamento: o equipamento deverá ser entregue pelo fabricante totalmente montado e com carga de gás refrigerante e óleo. Quando do recebimento final do objeto o equipamento deverá estar funcionando plenamente (situação “turn key”). Durante todo o transporte, os componentes mais vulneráveis devem receber um filme ou capa protetores. As conexões hidráulicas deverão receber uma tampa plástica para fechar as entradas e evitar o acúmulo de pó e umidade. O manuseio e armazenamento da unidade deverão ser feitos conforme orientação do fabricante.

3.1.8. Limpeza de obra: a limpeza de obra deverá ser executada diariamente, com os espaços afetados pela reforma entregues ao final, em perfeitas condições de ocupação e uso.

3.1.9. Apresentação de cronograma físico de trabalho: a Contratada deverá apresentar à Fiscalização cronograma de execução em até 7 (sete) dias após a emissão da Ordem de Serviço. Tal cronograma deverá conter um planejamento técnico e sequenciamento de todas as atividades e suas interdependências. É aconselhável que a Contratada utilize ferramentas de Gestão de Projetos (Diagrama de Barras, Diagrama de Setas, Método do Caminho Crítico, Método PERT, Método COM, etc.).

3.2. Disposições Gerais:

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3.2.1. Os casos não abordados serão definidos pela Fiscalização, de maneira a manter o padrão de qualidade previsto para o serviço em questão.

3.2.2. Nenhuma modificação poderá ser feita nos desenhos e nas especificações dos projetos sem autorização expressa da Fiscalização;

3.2.3. Os representantes da Fiscalização na obra darão suas instruções diretamente ao Responsável Técnico da Contratada ou seu preposto.

3.2.4. Os representantes da Fiscalização terão livre acesso à obra e a todos os locais onde estejam sendo realizados trabalhos, estocados e/ou fabricados materiais e equipamentos relativos à obra ainda que nas dependências da Contratada.

3.2.5. Cumpre à Contratada providenciar o pessoal habilitado necessário para a execução da obra até o cumprimento integral do contrato.

3.2.6. A Contratada interromperá total ou parcialmente a execução dos trabalhos sempre que:

3.2.6.1. Assim estiver previsto e determinado no Edital;

3.2.6.2. For necessário para execução correta, segura e fiel dos trabalhos, nos termos do Edital e de acordo com o projeto;

3.2.6.3. Houver influências atmosféricas sobre a qualidade ou a segurança dos trabalhos na forma prevista no Edital;

3.2.6.4. Houver alguma falta cometida pela Contratada, desde que esta, a juízo da Fiscalização, possa comprometer a qualidade dos trabalhos subsequentes e a Fiscalização assim o determinar ou autorizar por escrito, no Diário de Obra.

4. DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS A SEREM FORNECIDOS E INSTALADOS:

4.1. Serão acrescidos novos equipamentos – chiller e bombas hidráulicas, e consequentemente para acoplamentos destes, novos acessórios à central de água gelada existente no edifício da Promotoria de Justiça de Samambaia. As características dos equipamentos a serem fornecidos estão descritos nos itens a seguir:

4.1.1. Chiller com condensação a ar. Fornecer e instalar uma unidade resfriadora de líquido (chiller) condensação a ar, com dois circuitos de refrigerante, 2 (dois) compressores tipo parafuso semi-herméticos, gás refrigerante R-134a, capacidade nominal de resfriamento 120TRs (389kW), COP > 3,1 e IPLV > 3,45, com aletas e tubulações das serpentinas em alumínio do tipo microchannel, revestida de polímero epóxi flexível, evaporador do tipo casco e tubo com 2 passes, alimentação elétrica trifásica, 380V, corrente com rotor bloqueado (LRA) 230A por circuito, corrente de partida por circuito (IPARTIDA) 225,5A, corrente de linha (IL) 284A, incluindo como opcionais revestimento acústico (capa) para cada compressor, IHM e tradutor BACnet. Modelo de Referência: Carrier 30XA-1202V-08-A linha AquaForce ou similar.

4.1.2. A unidade resfriadora de líquido (chiller) deverá ser fabricada segunda a Norma de Qualidade ISO 9001:2000, certificada pela AHRI (Air-Conditioning, Heating and Refrigeration Institute) e classificada de acordo com a Norma AHRI 550/590 (última edição).

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4.1.3. Segue tabela com características de seleção da unidade resfriadora de líquido (chiller):

Item Descrição do Chiller Valores Aproximados Unidade

1 Capacidade total de refrigeração 120 TR

2 Vazão de água gelada (nominal) 19,08 L/s

3 Temperatura de entrada de água no evaporador / Saída de água no evaporador

12,0 / 7,0 ºC

4 Consumo máximo 125 kW

5 Tensão / fases / frequência 380/3/60 V/f/Hz

6 Peso em operação máximo admissível 4,5 Ton

7 Largura máxima admissível 2255 mm

8 Profundidade máxima admissível 4800 mm

9 Altura máxima admissível 2300 mm

10 Perda de carga máxima no evaporador 4,5 m.c.a.

11 Fator de incrustação evaporador 0,017 (m²K)/kW

4.1.4. Eficiência energética e qualidade: o COP (Coefficient of performance em watts/watts) deverá ser maior que 3,1, o IPLV (Integrated Part Load Value em watts/watts) deverá ser maior que 3,45, em conformidade com as Normas ASHRAE 90.1, AHRI 550/590 e com os requisitos para o Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (PROCEL RTQ-C).

4.1.5. Controle: A unidade resfriadora de líquido (chiller) deverá possuir uma unidade de controle que possibilite as seguintes funcionalidades:

4.1.5.1. Acesso às funções básicas de configuração, incluindo setpoints de temperatura e pressão, controle do despacho para cargas parciais, controle de capacidade com base na temperatura de saída da água gelada e compensada pela taxa de mudança de temperatura de retorno da água, limitação da taxa de redução da temperatura de água gelada na partida para uma faixa ajustável (evitar picos de demanda), programação horária de sete dias, redefinição da temperatura de saída da água gelada a partir do retorno de água e temperatura do ar externo, controle de início/parada das bombas de água gelada, e programação horária de serviço sincronizada.

4.1.5.2. Caso o equipamento ofertado não venha de fábrica com estas funcionalidades já introduzidas, a Contratada poderá acrescentar periféricos de controle e automação ao sistema de forma a possibilitar tais funcionalidades, sem ônus adicional ao Contratante;

4.1.6. Gabinete: a estrutura da unidade deverá obedecer ao Código de Segurança 15 da ASHRAE. Deverá ser ainda em peça única, em aço galvanizado, resistente à corrosão, montando em fábrica com os demais componentes da unidade. Dentro do gabinete deverá

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haver fiação elétrica, tubulações, controles e carga de gás refrigerante e óleo, todos executados de fábrica.

4.1.7. Compressor: dois ou mais compressores tipo parafuso totalizando a capacidade de 120TR no mínimo (valores superiores restritos até 10% da capacidade estimada), semi-hermético, incluindo atenuadores de ruído (ou enclausuramento), amortecedor interno, válvula de bloqueio, válvulas de serviço nas linhas de sucção e descarga, visor de nível de óleo, válvula para carregamento de óleo, conexões soldadas por brasagem e testadas em fábrica, utilização de gás refrigerante ecológico e que atenda aos normativos do Ministério da Saúde e do IBAMA (não serão aceitas misturas - blends, com pressões parciais múltiplas), com rendimento do motor atendendo os requisitos mínimos da norma ASHRAE 90.1 – tabela 10.8.

4.1.8. Condensador: deverá ser construído com aletas de alumínio e tubos de cobre sem costura, os quais devem ser limpos, desidratados e selados. Deverá ser testado e homologado de acordo com as seções aplicáveis do código ASME para uma pressão de gás refrigerante do lado de trabalho de 375psig. Os tubos de cobre deverão ser aumentados internamente, sem emendas e enrolados com lâminas.

4.1.9. Evaporador: do tipo casco e tubo com tampas fundidas (cabeçotes) removíveis, de forma a permitir limpeza mecânica, equipado com dreno e purga, com chave de fluxo instalada em fábrica, e com casco coberto com isolamento térmico de células fechadas. Deverá ser testado e homologado de acordo com as seções aplicáveis do código ASME para uma pressão de gás refrigerante do lado de trabalho de 220psig. Os tubos de cobre deverão ser aumentados internamente, sem emendas e enrolados com lâminas. Deve possuir ainda válvulas de isolamento para ação tanto no evaporador quanto no condensador e também chave de vazão de líquido gelado com dispersão térmica, todas instaladas em fábrica.

4.1.10. Rede frigorígena: deverá possuir separador de óleo, válvula de bloqueio de linha de líquido com conexão de carga, dispositivo de alívio de pressão, filtro secador que seja possível sua retirada, visores de líquido com indicador de umidade, economizador de refrigerante, carga completa de óleo no compressor, válvula de expansão tipo eletrônica e linha de sucção e evaporador isoladas com espuma de célula fechada.

4.1.11. Integração com automação futura: o equipamento deverá ter como opcional um tradutor (ou interface) de comunicação em protocolo BACNET, a fim de que se integre à automação futura sem perda de funcionalidades ou limitações de ajuste de setpoint, leitura de parâmetros, lógicas de controles, etc. A Contratada deverá realizar programação em campo, caso necessário.

4.1.12. Display e diagnósticos: o equipamento deverá vir acompanhado de painel com display sensível ao toque (touch screen), possuir opção de botão ON/OFF, permitir acesso aos dados do equipamento, acesso vias senhas, exibição de parâmetros de operação, configuração e manutenção da unidade, acesso e configuração de programação horária, capacidade de exibição de alarmes de forma clara e em texto completo (armazenamento de no mínimo os últimos 10 alarmes), exibição de horas de operação do compressor, exibição dos números de partidas do compressor e exibição da corrente elétrica. Deverá possuir controle microprocessado de memória não volátil (não será aceito sistema com bateria reserva), bloco de terminais separado para a força e os controles, alimentação elétrica separada para atender todos os controles, relés e demais componentes de controle e controladores transistorizados substituíveis. O display deverá permitir a exibição de resultados de testes em serviço, verificando a operação das chaves, termistores e compressores antes da partida. Além disso, o programa embarcado deverá permitir atualizações sem a necessidade da troca de periféricos (módulos e hardwares).

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4.1.13. Dispositivos de segurança: o equipamento deverá possuir controle automático de partida/parada do compressor, proteção anticiclagem e anticoincidência, desligamento automático da bomba de água gelada, ventiladores do condensador, contatos dos alarmes da unidade e operação do resfriador, partida automática após falta de energia elétrica, proteção contra perda de carga de gás refrigerante, baixa temperatura de água gelada, alta pressão, sobrecarga elétrica, perda de fase e perda de vazão de água gelada.

4.1.14. O chiller existente deverá ser intertravado com o novo chiller, de forma a não haver possibilidade de partida simultânea dos chiller. O sistema de ar condicionado comportará somente o funcionamento de um chiller por vez. A chave de fluxo da rede hidráulica terá a função de garantir o desligamento do conjunto de bombas do chiller que estiver desligado.

4.2. Bombas hidráulicas. Serão fornecidas e instaladas 02 (duas) bombas centrífugas monobloco, ponto operacional 69,12 m³/h, 9mca, diâmetro do flange de sucção 125mm, diâmetro flange de descarga 80mm, diâmetro nominal do rotor 155mm, motor elétrico potência 4cv, IV polos, 60 Hz e rotação 1750rpm. Modelo de referência: KSB Megabloc 125-080-160 ou Imbil ou similar equivalente. Essas bombas deverão atender as seguintes exigências:

4.2.1. Alternância de funcionamento entre as bombas, destinadas a enviar fluxo d’água ao circuito primário do chiller a ser instalado, de forma que poderão ser utilizadas uma como reserva da outra.

4.2.2. As bombas hidráulicas primárias fornecidas terão vazões constantes e deverão ser intertravadas eletricamente com o chiller, de maneira que o chiller nunca entre em operação no caso das duas bombas primárias estejam desligadas.

4.2.3. As bombas deverão ser do tipo centrífuga, com rotação máxima de 1.750 rpm, vedação em selo mecânico e com ponto para escorva.

4.2.4. Os motores elétricos das duas bombas hidráulicas serão do tipo de indução, trifásicos, 4 polos, classe F ou H, proteção IP-54.

4.2.5. As bombas deverão ficar sobre bases de concreto antivibratória ou com elementos antivibratórios (molas).

4.3. Compressores- Serão fornecidos 02 (dois) compressores do tipo Scroll, modelo: SY300A9CAE, capacidade 25 TR, 380 Volts, compatível com gás R-22, com proteção relé AC 50/60 Hz, 24V contra falta de fase de fábrica, marca Danfoss ou similar, para restabelecer a capacidade plena da central de água gelada.

4.4. Acessórios. Serão fornecidos os seguintes acessórios para instalação na tubulação e interligação entre os equipamentos chiller e bombas:

4.4.1. Manômetros – tipo Bourdon, diâmetro 100mm, rosca BSP, escala: de 0 a 7 Kgf/cm2, em aço inox, internos de latão, preenchido com glicerina industrial. Todos os manômetros serão instalados com rubinete. Marca: Record, Asta ou similar;

4.4.2. Manovacuômetro – para linha água gelada escala de pressão -1 a 3 kgf/cm2, com glicerina e construção com tubo sifão tipo trombeta. Modelo de referência: Asta 10HF ou similar equivalente.

4.4.3. Rubinetes - válvula rubinete com alívio de pressão em latão, rosca ½ polegada.

4.4.4. Termômetros metálicos capela tipo “SIKA” que compreendam a escala de 0 a 50ºC com haste em aço inoxidável mínima de 50mm (reta), incluindo poço em aço inoxidável, escala na cor preta com proteção anti riscos, expansão de mercúrio líquido vermelho, rosca ½ polegada BSP AISI304, modelo de referência: BIMETAL CPB A 100 – 10/50º ½” BSP ou similar.

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4.4.5. Chave de fluxo “redundante” (além da chave de fluxo embarcada no chiller) - para rede de água gelada de sistemas de ar condicionado, pressão de trabalho até 10 kgf/cm², alimentação elétrica 220V, palheta em aço inox AISI 302, conexão com corpo em alumínio e rosca 1" BSP e vedação com borracha sintética. Modelo de referência: Wärme WIMP-23 ou similar equivalente. Função de desligar a bomba principal do chiller existente quando estiver em operação somente o chiller instalado.

4.4.6. Absorvedores de vibração sobre molas para bases de concretos dos equipamentos – modelo mola helicoidal de aço, em inox 304, AME 5 Hz, marca: Vibranihil ou similar.

4.4.7. Junta de expansão de borracha, DN 100mm, corpo em elastômero, flanges em aço carbono, furação ANSI-150#. Modelo de referência: DINATECNICA JEBA ou similar equivalente. Destina-se as bombas hidráulicas e ao chiller.

4.4.8. Junta de expansão de borracha, DN 125mm, corpo em elastômero, flanges em aço carbono, furação ANSI-150#. Modelo de referência: DINATECNICA JEBA ou similar equivalente. Destina-se as bombas hidráulicas e ao chiller.

4.4.9. Purgador de ar fabricados em latão, instalação vertical para tubulação de água gelada. Modelo de referência: IMI Hydronic Zeparo ZUTX ou similar.

4.4.10. Filtro em formato Y - Fabricado com corpo em ferro fundido, diâmetro nominal 125mm, filtro removível em aço inoxidável AISI-304, com furação de 1,2mm, com as extremidades flangeadas. Modelo de referência: NIAGARA ou similar equivalente.

4.4.11. Válvula de balanceamento flangeada - diâmetro nominal 100, de ferro fundido, com funções de bloqueio, balanceamento, pré-ajuste, medida, acabamento superficial em pintura epóxi. Modelo de referência: IMI Hydronic - STAF-100 ou similar equivalente.

4.4.12. Válvula de bloqueio tipo borboleta "wafer", padrão ANSI Classe 125, diâmetro nominal 100mm, montada entre flanges, para alta pressão com anel elastômero, acionada por volante circular com caixa de redução, corpo em ferro nodular, disco em aço carbono, eixo AISI-410, anel de aperto ASTM-A.283, tampa de aperto e chaveta em aço carbono. Modelo de referência: Niágara série 605 ou similar equivalente.

4.4.13. Válvula de bloqueio tipo borboleta "wafer", padrão ANSI Classe 125, diâmetro nominal 125mm, montada entre flanges, para alta pressão com anel elastômero, acionada por volante circular com caixa de redução, corpo em ferro nodular, disco em aço carbono, eixo AISI-410, anel de aperto ASTM-A.283, tampa de aperto e chaveta em aço carbono. Modelo de referência: Niágara série 605 ou similar equivalente.

4.4.14. Válvulas de retenção, diâmetro nominal 100mm, em ferro fundido ASTM-A-126, classe B, com portinhola dupla e anel em ferro fundido, possuindo as extremidades flangeadas. Modelo de referência: NIAGARA ou similar equivalente.

5. SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS

5.1. Pranchas e Normativo Técnico:

5.1.1. A execução dos serviços deverá obedecer às normas técnicas e/ou especificações, métodos de ensaio e terminologia estabelecidos pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e também por normas técnicas e/ou especificações, métodos de ensaio e terminologia estabelecidos por entidades congêneres estrangeiras, quando da ausência de normas brasileiras.

5.1.2. Segue lista de entidades normativas que se aplicam ao objeto contratual:

5.1.2.1. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

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5.1.2.2. ASHRAE – American Society of Heating, Refrigeration and Air-conditioning Engineers.

5.1.2.3. ARI – Air-Conditioning and Refrigerating Institute.

5.1.2.4. AHRI – Air-Conditioning, Heating and Refrigeration Institute.

5.1.2.5. ANSI – American National Standards Institute.

5.1.2.6. ASME – American Society of Mechanical Engineers.

5.1.2.7. ISO – International Organization for Standardization.

5.1.3. Segue lista de normativos técnicos que se aplicam ao objeto contratual:

5.1.3.1. ABNT NBR 16401-1:2008, Sistemas centrais e unitários - Parte 1: Projetos das Instalações.

5.1.3.2. ABNT NBR 5410:2004, Instalações elétricas de baixa tensão.

5.1.3.3. AHRI 550/590, Performance rating of water chilling packages using the vapor compressor cycle

5.1.3.4. ASHRAE 90.1, Energy Standard for Buildings except Low-Rise Residential Buildings

5.1.3.5. ANSI/AHRI 370, Sound Rating of Large Outdoor Refrigerating and Air-Conditioning

5.1.3.6. ISO 9001, Quality management systems – Requirements

5.2. Projetos:

5.2.1. As seguintes pranchas são partes complementares deste Memorial Descritivo:

5.2.1.1. PJSA_MEC-01_PLB-SIT: Situação atual.

5.2.1.2. PJSA_MEC-02_PLB-PROP: Situação proposta – novo chiller.

5.2.1.3. PJSA_MEC-03_PLB-ELETRICA: instalação elétrica chiller.

5.2.1.4. PJSA_MEC-04_CTE-AA-BB: cortes: AA, BB, CC e DD.

5.2.1.5. PJSA_MEC-05_FCH: Fachadas.

5.2.1.6. PJSA_MEC-06_DET: Detalhes.

5.2.1.7. PJSA_MEC-07_DET: Detalhes.

5.3. Serviços de preparação das bases de concreto, instalação dos equipamentos, e montagem da nova área da Central de Água Gelada (CAG):

5.3.1. Equipamentos: As instalações dos equipamentos deverão ser executadas considerando as Premissas (Item 3), em especial no que se refere ao cronograma físico de trabalho. Além disso, toda a instalação deverá ser feita em conformidade com as normas aplicáveis e o manual do fabricante.

5.3.2. No caso da Contratada fornecer chiller que requeira maior área, deverá se assegurar que o equipamento fisicamente cabe e pode ser sustentado nos limites disponibilizados no terreno sem interferência com as demais instalações e antever os valores a maior de possíveis ajustes necessários em sua proposta.

5.3.3. Para a ligação hidráulica, a rede deverá ser expandida conforme o projeto (PJSA_MEC-02_PLB-PROP, PJSA_MEC-04_CTE-AA-BB-CC-DD, PJSA_MEC-06_DET e PJSA_MEC-

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07_DET), com prolongamento em direção a posição do novo chiller, após passar pelas bombas hidráulicas.

5.3.4. A conexão do equipamento chiller à rede hidráulica deverá ser estabelecida por meio de flanges. Os acessórios, incluindo válvulas, sensores, pontos de medição, etc., deverão ser instalados pela CONTRATADA.

5.3.5. A contratada confeccionará um novo anel primário para alimentar o novo chiller, e este chiller terá sua tubulação de saída de água do evaporador conectada a sucção das bombas secundárias existentes.

5.3.6. O sentido do escoamento deverá ser feito por meio de setas pintadas ou coladas em cima do recobrimento metálico de alumínio da tubulação.

5.3.7. Fica sob ônus da Contratada o devido desfazimento de sucatas restantes de tubulação e entulhos gerados durante os serviços.

5.4. Base de concreto.

5.4.1. Preparação do terreno para execução da base de concreto:

5.4.1.1. Verificar no terreno as instalações existentes a serem remanejadas, tais como: rede de irrigação, caixa de passagem elétrica, poste. Remanejar as instalações e obstáculos para pontos indicados pela FISCALIZAÇÃO de forma a permitir a construção da base de concreto conforme indicado em projeto.

5.4.1.2. A parte da adutora, em tubo de PVC 50mm, do sistema de irrigação do jardim deverá ser exposta (após escavação no terreno do atual jardim) desmontada e reconstruída, mantendo a conexão com a tubulação que se prolonga em direção ao chiller existente.

5.4.1.3. O poste e a caixa de energia elétrica serão deslocados em linha reta o mais próximo possível do alambrado existente da CAG atual, reconstruindo a caixa de energia elétrica.

5.4.1.4. A outra caixa, que possui uma torneira da instalação hidráulica do sistema de irrigação deverá ser reconstruída na posição mais próxima à lateral do jardim, próximo a linha dos aspersores de irrigação fora da área da base de concreto.

5.4.2. Confecção da base de concreto e armadura: A Contratada deverá fornecer, cortar, dobrar e posicionar todas as armaduras de aço, incluindo estribos, fixadores arames, amarrações e barras de ancoragem, travas, emendas por superposição ou solda, e tudo o mais que for necessário à execução desses serviços, de acordo com as indicações do projeto e orientação da Fiscalização.

5.4.3. Para cada partida de cimento será fornecido certificado de origem correspondente.

5.4.4. Qualquer armadura terá cobrimento de concreto nunca menor do que as espessuras prescritas no projeto e na Norma NBR 6118.

5.4.5. Para a montagem das armaduras deverão ser obedecidas as prescrições do item 10.5 da Norma NBR 6118.

5.4.6. As barras de espera deverão ser protegidas contra a oxidação, através de pintura com nata de cimento e ao ser retomada a concretagem, serão limpas de modo a permitir uma boa aderência.

5.4.7. O cimento Portland comum atenderá à Norma NBR 5732 e o de alta resistência inicial à Norma NBR 5733.

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5.4.8. Os agregados, tanto graúdos quanto miúdos, deverão atender às prescrições das Normas NBR 6118 e NBR 7211, bem como às especificações de projeto quanto às características e ensaios.

5.4.9. O controle da resistência do concreto obedecerá ao disposto no item 15 da Norma NBR 6118. O concreto estrutural deverá apresentar a resistência (fck) indicada no projeto.

5.4.10. As bases de concreto que acomodarão a nova unidade resfriadora de líquido (chiller) e as bombas hidráulicas deverão ser confeccionadas de acordo com as dimensões e a localização exata dos pontos de apoio dos equipamentos, conforme projetos.

5.4.11. O dobramento das barras, inclusive para ganchos, deverá ser realizado com os raios de curvatura previstos no projeto, respeitados os mínimos estabelecidos nos itens 6.3.4.1 e 6.3.4.2 da Norma NBR 6118.

5.4.12. As barras de aço serão sempre dobradas a frio, e não poderão ser dobradas junto às emendas com solda.

5.4.13. O amassamento mecânico no canteiro deverá ser realizado sem interrupção, e deverá durar o tempo necessário para permitir a homogeneização da mistura de todos os elementos, inclusive eventuais aditivos.

5.4.14. Durante o período de endurecimento do concreto, as superfícies deverão ser protegidas contra chuvas, secagem, mudanças bruscas de temperatura, choques e vibrações que possam produzir fissuras ou prejudicar a aderência com a armadura.

5.4.15. Para impedir a secagem prematura, as superfícies de concreto serão abundantemente umedecidas com água durante pelo menos 3 dias após o lançamento. Como alternativa, poderá ser aplicado um agente químico de cura, para que a superfície seja protegida com a formação de uma película impermeável.

5.4.16. A base de concreto do chiller deverá possuir armadura de aço de acordo com as dimensões e espaçamentos previstos no projeto (Planta MEC 07/07 – Detalhes Estruturais). No mesmo projeto encontra-se detalhes a serem atendidos para confecção da base.

5.4.17. Deverão ser apresentadas as bases de concreto, destinadas ao chiller e às bombas, à fiscalização do MPDFT após a sua cura e nivelamento. Após o aceite dado pela fiscalização as bases de concreto, poder-se-ão posicionar sobre estas os equipamentos.

5.4.18. No caso de falhas nas peças concretadas, serão providenciadas medidas corretivas, compreendendo demolição, remoção do material demolido e recomposição com emprego de materiais adequados, a serem aprovados pela Fiscalização.

5.4.19. O resfriador de líquido deverá ser içado por meio apropriado, conforme recomendado no manual do fabricante, posicionado sobre isoladores de vibração, marca Vibrastop ou similar. O chiller deverá ser chumbado na base de concreto e conectado à rede elétrica e hidráulica.

5.5. Instalações elétricas:

5.5.1. Abrigo para quadros elétricos.

5.5.2. Será construída um abrigo de quadros em alvenaria, com dimensões de 90x100 cm para conter o quadro elétrico e protegê-lo de quaisquer intempéries. Deste quadro derivará a alimentação para os chillers e bombas hidráulicas.

5.5.3. As paredes serão construídas sobre base de concreto com 10 cm de altura. Alvenaria será em bloco cerâmico.

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5.5.4. Serão utilizados blocos cerâmicos para a construção da alvenaria. A espessura final, com revestimentos, deverá ser de no máximo 15 cm, conforme indicado em projeto.

5.5.5. Os procedimentos de execução devem seguir o Manual de Obras Públicas-Edificações, Práticas da SEAP (Secretaria de Estado da Administração e do Patrimônio), item Arquitetura e Elementos de Urbanismo - Arquitetura, subitem 2.1 Paredes.

5.5.6. Deverá ser previsto o encunhamento ou aperto com tijolo maciço.

5.5.7. Caso seja necessária a abertura de rasgos (sulcos) nas alvenarias para embutimento de instalações, eles só podem ser iniciados após a execução do travamento (encunhamento) das paredes.

5.5.8. Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela FISCALIZAÇÃO de modo a verificar a locação, o alinhamento, o nivelamento, o prumo e o esquadro das paredes, bem como os arremates e a regularidade das juntas, em conformidade com o projeto

5.5.9. A cobertura do abrigo de quadro de energia será feita com uma laje de concreto armado de 10cm de altura, com inclinação de 5%, conforme projeto de arquitetura.

5.5.10. O revestimento interno das paredes será feito com reboco liso e desempenado.

5.5.11. O revestimento do piso será feito com cimentado liso e desempenado.

5.5.12. O teto receberá gesso cola, executado conforme as orientações do fabricante.

5.5.13. As paredes externas, as bordas da laje de cobertura e a face inferior externa da laje serão revestidas por pastilhas cerâmicas. Referência revestimento cerâmico, semigrês marca Atlas, linha Engenharia, código OM5034, cor Canga, tamanho 10x10cm, produto telado em 30,57x30,57cm, ou similar equivalente.

5.5.14. O topo da laje de cobertura receberá revestimento impermeabilizante semiflexível, aplicado conforme orientações do fabricante. Referência: SikaTop 107 Branco, ou similar equivalente.

5.5.15. A porta de acesso ao abrigo para quadros será em alumínio anodizado, com veneziana e acabamento na cor branca, com dimensão de 60x210cm. Referência comercial Sassazaki ou similar equivalente.

5.5.16. Deverão ser fornecidas todas as ferragens, parafusos e demais acessórios necessários para a sua instalação, bem como maçanetas e fechaduras.

5.5.17. Na sua colocação e fixação, serão tomados cuidados para que os rebordos e os encaixes nas esquadrias tenham a forma exata, não sendo permitido esforços nas ferragens para seu ajuste.

5.5.18. Componentes elétricos.

5.5.19. Todos os serviços a serem executados deverão obedecer à melhor técnica vigente, enquadrando-se, rigorosamente, dentro dos preceitos normativos da NBR-5410 e padrões estabelecidos pela CEB, para que preencha, satisfatoriamente, todas as condições de utilização, eficiência e durabilidade.

5.5.20. Todos os cabos utilizados nas interligações elétricas serão cabos unipolares, 0,6/1KV, encordoamento classe 5, isolação em borracha EPR, cobertura em composto termoplástico não halogenado, Afumex,Prysmian ou equivalente técnico ou de melhor qualidade.

5.5.21. Os eletrodutos serão em aço-carbono zincado a quente.

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5.5.22. Todas as emendas de fios e cabos serão isoladas com fita Scotch nº 33 para instalações internas e Scotch nº 23 para instalações externas.

5.5.23. O poste de iluminação deverá ser reposicionado conforme indicação em planta projeto MEC 03/07 Instalações elétricas do chiller, devendo-se utilizar cabos unipolares 6mm², 0,6/1KV, encordoamento classe 5, isolação em borracha EPR, cobertura em composto termoplástico não halogenado, Afumex Prysmian ou equivalente técnico ou de melhor qualidade, em eletroduto de aço-carbono zincado a quente 50mm de diâmetro.

5.5.24. O eletroduto que atualmente interliga o QGD-N ao chiller existente, deverá ser reaproveitado para fazer a interligação com o novo quadro localizado na área externa, próximo aos chillers.

5.5.25. O disjuntor localizado no QGD-N que atualmente protege o circuito de alimentação do chiller existente deverá ser substituído conforme planta baixa e diagrama unifilar (planta MEC 03/07 Instalações elétricas chiller).

5.5.26. Os conversores estáticos de frequência que acionam as bombas deverão ser reposicionados dentro do novo QTAC junto com os softstarts a serem fornecidos e instalados (ver plantas MEC 02/07 – Situação proposta, MEC 03/07 Instalações elétricas chiller e MEC 05/07 - Detalhes).

5.5.27. Os circuitos de alimentação das bombas serão compostos por cabos unipolares 3F+T#4mm², 0,6/1KV, encordoamento classe 5, isolação em borracha EPR, cobertura em composto termoplástico não halogenado, Afumex Prysmian ou equivalente técnico de melhor qualidade, em eletroduto de aço-carbono zincado a quente de 50mm de diâmetro.

5.5.28. O chiller deverá ser fornecido com uma caixa elétrica contendo disjuntor ou chave seccionadora instalada em fábrica para alimentação elétrica principal. Deverá possuir gabinete dos elementos elétricos e de comando com proteção anticorrosão, proteção contra poeiras, portas externas articuladas, travadas e vedadas com gaxeta. As conexões de força principais, conexões de controle, contatores de partida do compressor e dos motores dos ventiladores deverá ser feita em fábrica. Além disso, o equipamento deverá ter proteção contra sobrecarga elétrica e proteção contra sobrecarga térmica.

5.5.29. A empresa executará o intertravamento elétrico do chiller por meio de chave de fluxo com o acionamento da bomba de água gelada. O intertravamento deve ser conectado aos terminais disponíveis na placa principal de controle.

5.5.30. A Contratada deverá instalar os cabos elétricos que alimentam a unidade resfriadora de líquido (chiller), conforme planta MEC-03/07_Instalações elétricas chiller. O circuito elétrico da unidade partirá do quadro elétrico QTAC e deverá ser encaminhado em eletrodutos metálicos, conforme descrito em projeto e em conformidade com a norma ABNT 5410. De forma similar, deverão ser instalados os circuitos elétricos de alimentação das bombas hidráulicas.

5.6. Conexão à rede hidráulica:

5.6.1. Na central de água gelada existente será conectada nova tubulação para alimentar o anel primário do novo chiller e suas bombas hidráulicas (conforme com os projetos MEC 04/07 – Cortes e fachada, MEC 05/07 – Detalhes e MEC 06/07 – Válvulas e acessórios).

5.6.2. Para a confecção do anel primário deverão ser fornecidos e instalados tubos de aço ASTM A 53 Grau B, diâmetro 4 polegadas, sem costura, preto, dimensões ANSI B-36.10, Sch.40, extremidades biseladas ANSI B-16.25 para solda de topo, sendo que as ligações dos tubos às conexões serão feitas por solda ou quando requerido, por flanges com pescoço. Ref.: MANNESMANN ou similar.

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5.6.3. As curvas de 90º e tês simples de conexão da tubulação do anel primário deverão ser fornecidas e instaladas, com as seguintes características: fabricadas em aço carbono preto com extremidades biseladas, classe 150 lbs. Modelo de referência: SCAI ou similar.

5.6.4. Todos os trechos de tubulação, conexões e acessórios fornecidos deverão possuir tratamento mecânico com escovamento manual e aplicação de primer epóxi e pintura com tinta anticorrosiva.

5.6.5. Os trechos de tubulação, válvulas e acessórios instalados ou reformados deverão ser isolados termicamente com calhas de espuma elastomérica, revestidas externamente com chapas de alumínio lisas com 0.5mm, entremeadas por uma camada de tinta asfáltica, fixadas a tubulação através de cintas de alumínio de 12,7mm de largura com selo com espessura não inferior a 0,5mm. O espaçamento entre as cintas de alumínio não deve exceder 500mm e a espessura do isolamento deverá ser de 1” (25mm).

5.6.6. Quando o diâmetro dos flanges for maior que o tamanho padrão das calhas, serão usados painéis articulados (feltro de lamelas).

5.6.7. A tubulação é sustentada por pilares. Para o novo trecho deverão ser fornecidos e instalados novos pilares. Posicionados conforme planta MEC 06/07 – Válvulas e acessórios.

5.6.8. Deverão ser fornecidos e instalados 4 (quatro) manômetros e 2 (dois) termômetros, um termômetro na tubulação de entrada e outro na tubulação de saída do resfriador de líquido. Os manômetros deverão ser instalados um para cada bomba hidráulica e dois para as tubulações do chiller. Os manômetros deverão ser aço inox, com diâmetro de 100mm, com escala de 0 a 500kPa, inundados com glicerina, com conexões de ½”, calibrados e ajustáveis da marca Ashcroft ou equivalente. Os termômetros deverão ser do tipo “capela”, com escala entre 0 à 50ºC, fabricante: SIKA ou equivalente.

5.6.9. Os flanges utilizados na tubulação a ser instalada deverão ser em aço forjado, fabricados conforme a Norma ASTM A-181. As dimensões deverão estar conforme a Norma ANSI B 16.5, classe 150 ou equivalente e deverão ser unidos por cartão hidráulico grafitado, com espessura de 2 mm.

5.6.10. As conexões deverão ser de aço maleável, sem costura, com extremidades chanfradas. Os tubos e as conexões deverão ser revestidos com borracha elastomérica, espessura mínima 25mm, marca Armaflex AC ou similiar, revestida com chapas de alumínio corrugadas, com 0,5mm, entremeadas por uma camada de tinta asfáltica, fixadas a tubulação através de cintas de alumínio, equivalente ou de melhor qualidade. A tubulação de aço revestida deverá ser suportada em todo o seu trajeto por suportes metálicos e cambotas de madeira. Deverão ser instaladas também as luvas flexíveis presentes nas imediações das conexões ao evaporador (sucção e recalque), fabricadas em aço forjado.

5.6.11. Tubulação de aço e acessórios deverão ser soldados utilizando preferencialmente o método SMAW – Shielded Metal Arc Welding. Durante a preparação da soldagem, deverão ser seguidos os seguintes procedimentos, a fim de evitar os defeitos de soldagem relacionados à presença de hidrogênio no cordão de solda: conferir a secagem dos eletrodos; proteger a poça de solda contra a umidade atmosférica; não permitir contaminação das juntas por óleos ou graxas; não instalar nenhuma peça com pontos de ferrugem; deverá ser selecionado eletrodo apropriado ao serviço; a junta deverá ser preparada, levando-se em consideração aspectos da boa prática, como limpeza e espaçamento em função da espessura da chapa.

5.6.12. Deverá ser escolhida a corrente elétrica adequada, de acordo com o eletroduto e com a taxa de deposição requerida. A Contratada deverá consultar a Fiscalização a respeito do circuito elétrico adequado disponível para realização do processo de soldagem, haja a vista

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a elevada potência elétrica requerida por este processo. Após a soldagem, deverá ser feita inspeção visual na presença da Fiscalização, de forma a verificar a qualidade da solda executada. Não serão aceitas as soldas com os seguintes defeitos: falta de fusão entre o material fundido e o material de base; falta de penetração: falta de metal na raiz da solda, provocada por manipulação incorreta de eletrodo, velocidade de solda, corrente elétrica, etc., inclusão de escória: presença de material não metálico na solda; penetração excessiva: excesso de metal fundido na raiz da solda; perfuração: destruição no metal de base, ocasionando furos; trinca: ruptura local do metal; outros defeitos que venham a comprometer a qualidade e integridade da solda.

6. SERVIÇOS / PROVIDÊNCIAS COMPLEMENTARES

6.1. Execução de serviço de remoção de entulhos e limpeza da obra. A obra deverá ser limpa diariamente e não serão permitidos entulhos ou restos de obra nas dependências do MPDFT.

6.2. Remoção parcial do gradil existente e instalação de trecho de gradil novo, conforme projeto MEC 02/07 – Instalação proposta.

6.3. O gradil será composto por tubos quadrados de aço industrial galvanizado, com acabamento na cor cinza.

6.3.1. Perfis verticais 30x30mm, e=1,2mm.

6.3.2. Perfis horizontais: 50x30mm e=2mm.

6.3.3. Montantes: 100x100mm e=2,65mm.

6.3.4. O espaçamento entre barras verticais será de 12cm.

6.3.5. Deverá ser posicionado gradil conforme especificado e posicionado em planta MEC 02/07 Situação proposta, em todo o contorno aberto na área do novo chiller.

6.4. Transporte e desfazimento das sucatas existentes.

6.5. Transporte e entrega: o equipamento deverá ser transportado pelo fabricante totalmente montado e com carga de refrigerante e óleo; os controles da unidade deverão ser capazes de suportar temperaturas de armazenamento de 65,5ºC no compartimento de controle; deverá ser armazenado e manuseado de acordo com as instruções do fabricante; o equipamento e seus acessórios deverão ser protegidos contra a ação do clima e sujeiras; os componentes mais vulneráveis devem receber uma capa de proteção. As conexões hidráulicas deverão receber uma tampa plástica fechando as entradas de ar e água. As tampas de proteção para transporte devem ser mantidas no lugar até que o equipamento esteja pronto para instalação, de forma que a temperatura interna fique entre 4,4ºC e 48,9ºC e não haja condensação.

7. TESTES

7.1. Teste em fábrica da unidade resfriadora de líquido (chiller):

7.1.1. O primeiro teste é o de funcionamento da unidade resfriadora de líquido (chiller) em fábrica.

7.1.1.1. Os testes em fábrica, que devem ser realizados na fábrica em que o equipamento foi produzido e antes do embarque do equipamento, terão por objetivo verificar a eficiência do equipamento em função da carga aplica (total e parcial) dos circuitos de água gelada e água de condensação. Serão medidas e documentadas vazões, temperaturas, pressões, de forma a se avaliar o desempenho elétrico e térmico. A

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unidade deverá ser operada nas capacidades de 100%, 75%, 50% e 25%, de acordo com a norma ARI 550/590, a fim de ser avaliar o IPLV. Serão testados ainda os sistemas de segurança do equipamento, chave de fluxo, pressostatos, desarmes por temperatura, por alta ou baixa pressão, etc. Toda a documentação produzida deverá ser entregue à Fiscalização no ato da entrega do equipamento em obra, assinada por profissional competente e com indicação do modelo e número de série de cada unidade. Além do material impresso, deverá ser entregue também uma filmagem do teste, em alta definição, com indicação do número de série do equipamento, incluindo também o pré-teste.

7.1.1.2. A fiscalização do MPDFT poderá a seu critério participar ou não dos testes em fábrica;

7.1.2. O segundo teste é referente à estanqueidade hidrostática da rede de água gelada e de água de condensação: a Contratada deverá deixar a rede pressurizada por 24 horas, em sua pressão de trabalho, posteriormente à montagem dos tubos e conexões. Deverá ser constatado que não há vazamentos ao longo de toda a tubulação, incluindo válvulas e acessórios. Este teste deve ser executado preferencialmente antes do revestimento da tubulação da sala da CAG.

7.1.3. O terceiro teste será após instalada em campo a unidade resfriadora, start-up ou partida inicial realizada por equipe técnica qualificada e credenciado junto ao fabricante do equipamento. Deverá ser feita, na presença da Fiscalização, um segundo teste de verificação dos aspectos operacionais, tais como: temperatura de entrada e saída do evaporador, temperatura de entrada e saída do condensador, pressões de alta e de baixa do circuito frigorígeno, corrente elétrica e tensão por fase, vazão volumétrica no evaporador e no condensador, funcionamento da IHM – Interface Homem-Máquina, funcionamento das proteções de automação embarcada (funcionamento da chave de fluxo por exemplo.).

7.1.4. A CONTRATADA deverá encaminhar amostras do óleo presente nos dois circuitos do chiller para análise laboratorial. A coleta se dará no dia do start-up na presença da fiscalização. Os resultados deverão ser entregues no prazo de 45 dias corridos após a data de start-up diretamente do laboratório à FISCALIZAÇÃO do MPDFT em papel timbrado pelo laboratório. Deve constar dos resultados o valor de viscosidade encontrado à 40ºC, valores referentes a umidade encontrada e presença de metais tais como: cobre, ferro, fósforo, dentre outros. Caso o resultado aponte pela reprovação do óleo, a CONTRATADA arcará com a substituição completa de óleo e gás refrigerante.

8. ORIENTAÇÕES DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

8.1. A Contratada deverá após o término das instalações e start-up (partida inicial) do equipamento chiller, disponibilizar profissional habilitado, com disponibilidade de 4 horas, para transmitir informações aos técnicos de manutenção do MPDFT sobre os aspectos importantes de manutenção inicial e operação da unidade resfriadora de líquido (chiller), e procedimentos que permitam atingir uma maior vida útil ao equipamento e manter as condições exigidas da garantia. As informações deverão contemplar todas as funcionalidades elétricas e mecânicas do equipamento.

9. DOCUMENTAÇÃO "AS-BUILT"

9.1. Durante a execução do objeto, a Contratada deverá coletar todas as informações técnicas referentes a execução da obra de forma a subsidiar a confecção da documentação as-built, que deverá conter todas as modificações em projeto de modo a representar toda a instalação

Minuta disponível em https://intranet.mpdft.mp.br/sistemas/java/tabularium.Original disponível em https://intranet.mpdft.mp.br/sistemas/java/tabularium. Protocolo 08191.087635/2017-71.

Assinado por GEORGE ANTONIO MIRANDA DA CRUZ - NUMEC/SUMEG em 25/08/2017.

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MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

SECRETARIA DE PROJETOS E OBRAS

PJSA – Modernização de CAG

C

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“conforme construída”. A Contratada deverá entregar o as-built à Fiscalização contendo os seguintes documentos:

9.1.1. Arquivos de CAD, formato dwg, e também em arquivos PDF, com a descrição textual dos itens ajustados em obra.

9.1.2. Relatório completo do Testes exigidos, assinado pelo Responsável Técnico de Execução da Obra.

9.1.3. Print-out de seleção da unidade resfriadora de líquido (chiller) acordo com a norma ARI;

9.1.4. Catálogo Técnico da unidade resfriadora de líquido (chiller) e disjuntores do circuito de alimentação da unidade resfriadora de líquido (chiller), contendo inclusive os esquemas elétricos destes equipamentos.

9.1.5. Manual de Instalação, de Operação e de Manutenção da unidade resfriadora de líquido (chiller) escrito em português, e disjuntores do circuito de alimentação da unidade resfriadora de líquido (chiller).

9.1.6. Lista de peças sobressalentes escrito em português para 2 (dois) anos de operação, conforme orientações do fabricante da unidade resfriadora de líquido (chiller).

Minuta disponível em https://intranet.mpdft.mp.br/sistemas/java/tabularium.Original disponível em https://intranet.mpdft.mp.br/sistemas/java/tabularium. Protocolo 08191.087635/2017-71.

Assinado por GEORGE ANTONIO MIRANDA DA CRUZ - NUMEC/SUMEG em 25/08/2017.