MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNI- CAS PARA...

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1 MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNI- CAS PARA AS OBRAS DE CONCLUSÃO DA REFORMA E CONSTRUÇÃO DO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFIS- SIONAL (CEP) DE GOIATUBA. GOIATUBA/GO

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MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNI-CAS PARA AS OBRAS DE CONCLUSÃO DA REFORMA E CONSTRUÇÃO DO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFIS-SIONAL (CEP) DE GOIATUBA.

GOIATUBA/GO

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PREFÁCIO

O objetivo desta especificação é de orientar e esclarecer quanto às fases e processos construtivos da obra e servir como ferramenta para nortear qualidade de materiais e conseqüentemente os custos desta edificação.

Goiânia, 06 de Fevereiro de 2006.

INTRODUÇÃO

O prédio do CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE GOIATUBA foi projetada dentro da melhor e mais atualizada técnica de planejamento de edifícios educa-cionais.

O prédio será todo estruturado em concreto armado, alvenaria de tijolos cerâmicos rebocados, telhado em telha fibrocimento-amianto, colonial e esquadrias metálicas; recebe-rá acabamentos cerâmicos nos pisos e paredes dos banheiros, copa e cantina. O piso do auditório será em carpete e o piso das circulações, salas de aula e demais ambientes terá o contra piso executado em monobloco, de alta resistência, tipo granitina, cor natural, molda-do in loco, com juntas específicas de dilatação e rodapé do mesmo material.

As soleiras de todas as portas aonde houver diferença de piso ou desnível, deverão ser executadas em granito cinza.

As paredes internas e externas devem seguir as especificações do projeto arquitetô-nico e serão executado com tijolos furados, de acordo com as normas de qualidade, com assentamento em meia vez, chapiscado e rebocado, pronto para receber revestimento ce-râmico ou pintura.

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O resumo do potencial físico instalado é o seguinte: PAVIMENTO TÉRREO:

Compreende os espaços que exigem acesso direto, as atividades que possam gerar clientela externa ao meio acadêmico cotidiano, sendo:

Salas de Aula; Auditório, Secretaria Acadêmica; Patrimônio; Sala Vigilância; Biblioteca; Cantina; Laboratório - Recepção / Quarto; Laboratório de Turismo; Sanitários masculino e feminino (público); Sanitários masculino e feminino (administração) Coordenação e Relações com a comunidade; Departamento de Integração; Departamento Gestão; Departamento Técnico Pedagógico; Assessoria Pedagógica; Contabilidade / Tesouraria e Recursos Humanos; Sala Professores; Sala Técnica; Copa; PABX; Secretaria / espera; Diretoria; Sala reunião; Arquivo;

PAVIMENTO SUPERIOR

Laboratório de Química Geral Orgânica; Laboratório de Química Ambiental; Laboratório de Físico / Química; Vidrarias; Reagentes / Reagentes usados Laboratório Manutenção de Hardwares e aparelhos elétrico-eletrônicos; Laboratórios de Línguas; Laboratórios de Informática; Salas de Aulas; Coordenação de Curso; Sala Técnica; CPD; Coordenação; Sanitários Masculino e Feminino (público); Depósito;

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A edificação do Centro de Educação Profissional de GOIATUBA foi projetado

de forma racionalizada, numa área de 3.466,03,00m² de terreno, com área de cons-trução de 1.811,94m² e prédio em reforma com área construída de 874,10m², totali-zando 2.686,04m², sendo este integrado com a natureza, procurando atender as ne-cessidades de seus usuários.

Estrategicamente colocados, estão a escada os banheiros masculino e feminino com distâncias compatíveis aos percursos máximos permitidos pelas normas perti-nentes. Os jardins entre os dois blocos fazem a ambientação principal da solução ar-quitetônica, proporcionando um conforte térmico e acústico.

Complementando este jardim, todo o complexo possui ventilação cruzada per-manente que irá diminuir consideravelmente o uso de aparelhos de ar condicionado.

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ÍNDICE CAPÍTULO 1 GENERALIDADES

1.1. Objetivo 1.2. Fiscalização 1.3. Considerações Preliminares 1.4. Amostras de Materiais 1.5. Ensaio de Materiais 1.6. Proteção dos Materiais e Serviços 1.7. Sub-Empreiteiras 1.8. Regulamentação da Construção

CAPÍTULO 2 INSTALAÇÕES E SERVIÇOS INICIAIS 2.1. Instalação e Administração da Obra 2.2. Locação da Obra 2.3. Movimento de Terras

CAPÍTULO 3 SERVIÇOS DIVERSOS

3.1. Andaimes e Proteção 3.2. Equipamentos de Elevação de Materiais

CAPÍTULO 4 FUNDAÇÕES

4.1. Generalidades 4.2. Lastro de concreto Magro 4.3. Considerações Finais

CAPÍTULO 5 ESTRUTURA E PEÇAS DE CONCRETO ARMADO

5.1. Generalidades 5.2. Materiais Componentes 5.3. Armazenamento 5.4. Formas 5.5. Armaduras 5.6. Preparo do Concreto 5.7. Mistura e Amassamento do Concreto 5.8. Transporte 5.9. Lançamento 5.10. Adensamento 5.11. Juntas de concretagem 5.12. Cura 5.13. Desforma 5.14. Reparos 5.15. Aceitação da Estrutura

CAPÍTULO 6 COBERTURA E FIBROCIMENTO

6.1. Considerações Gerais 6.2. Instalação em Estrutura de Madeira 6.3. Instalação de Acessórios 6.4. Colocação de Telhas Onduladas 6.5. Rufos e Calhas

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CAPÍTULO 7 FORROS

7.1. Forro de Gesso 7.2. Forro de Gesso estruturado

CAPÍTULO 8 ALVENARIA E PAINÉIS

8.1. Alvenaria de Tijolos de Barro 8.2. Divisórias de Sanitários 8.3. Divisórias 8.4. Muros

CAPÍTULO 9 IMPERMEABILIZAÇÕES

9.1. Considerações Gerais 9.2. Pisos em Contato com o solo 9.3. Impermeabilizações de Respaldos 9.4. Impermeabilização de Lajes de Cobertura e Reservatório

CAPÍTULO 10 REVESTIMENTO DE PAREDES

10.1. Considerações Gerais 10.2. Chapisco 10.3. Emboço 10.4. Reboco 10.5. Cerâmicas

CAPÍTULO 11 PAVIMENTAÇÕES

11.1. Laje de Piso Pavimentação Interna (contra piso) sobre Terreno Apiloado

11.2. Regularização e Assentamento de Piso cerâmico 11.3. Piso em Carpete 11.4. Piso Granitina 11.5. Rodapés/Peitoris e Soleiras

CAPÍTULO 12 ESQUADRIAS

12.1. Carpintaria 12.2. Serralheria

CAPÍTULO 13 VIDRAÇARIA

13.1. Geral CAPÍTULO 14 PINTURA

14.1. Normas Gerais 14.2. Pintura

CAPÍTULO 15 HIDRO-SANITÁRIO: APARELHOS, LOUÇAS E METAIS

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15.1. Considerações Gerais 15.2. Memorial Descritivo do Projeto

CAPÍTULO 16 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

16.1 Considerações Gerais 16.2 Memorial Descritivo do Projeto

CAPÍTULO 17 DIVERSOS

17.1 Extintores de Incêndio 17.2 Plataforma deficiente

CAPÍTULO 18 LIMPEZA 18.1. Normas Gerais de Limpeza

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CAPÍTULO 1 - GENERALIDADES 1.1. OBJETIVO

Estas especificações têm por objetivo a fixação das condições técnicas gerais

e específicas que serão obedecidas na construção do edifício para a instalação do CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE GOIATUBA e fixar as obrigações e direitos da empresa encarregada da execução da obra e serviços, designada CONSTRUTORA ou EMPREITEIRA.

1.2. FISCALIZAÇÃO 1.2.1. A fiscalização não desobriga a EMPREITEIRA de sua total responsabilidade pelos

atrasos, construção, mão-de-obra, equipamentos e materiais nos termos da legisla-ção vigente e na forma deste documento.

1.2.2. A fiscalização poderá exigir do construtor a substituição de qualquer profissional do canteiro de obras desde que verificada a sua incompetência para a execução das ta-refas, bem como hábitos de conduta nocivos à boa administração do canteiro.

1.2.3. A substituição de qualquer elemento será processada, no máximo, 48 horas após a comunicação por escrito, da fiscalização.

1.3. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 1.3.1. Estas especificações técnicas farão, juntamente com todas as peças gráficas dos

projetos, parte integrante do contrato de construção, valendo como se fosse transcri-to no termo de ajuste.

1.3.2. Todos os documentos são complementares entre si, constituindo juntamente com os projetos e detalhes, peça única. Assim, qualquer menção formulada em um docu-mento e omitida nos outros, será considerada como especificada e válida.

1.3.3. Nenhuma alteração se fará em qualquer especificação ou nas peças gráficas sem autorização da FISCALIZAÇÃO, após a verificação da estrita necessidade da altera-ção proposta. A autorização só terá validade quando confirmada por escrito.

1.3.4. Os materiais de fabricação exclusiva serão aplicados, quando for o caso, e quando omisso nessas especificações, de acordo com as recomendações e especificações dos fabricantes.

1.3.5. É expressamente vedada a manutenção no canteiro de obras de qualquer material não especificado, bem como todo aquele que eventualmente venha a ser rejeitado pela FISCALIZAÇÃO.

1.3.6. Nenhuma medida tomada por escala nos desenhos poderá ser considerada como precisa. Em caso de divergência entre as cotas assinaladas no projeto e suas di-mensões medidas em escala prevalecerão, em princípio, as primeiras.

1.3.7. Em caso de divergência entre desenhos de escalas diferentes, consultar, por escrito, a arquiteta responsável pelo projeto.

1.3.8. Onde as especificações ou quaisquer outros documentos do projeto forem eventu-almente omissos ou, na hipótese de dúvidas na interpretação de qualquer peça grá-fica e demais elementos informativos, deverão sempre ser consultada a FISCALI-ZAÇÃO, que diligenciará no sentido de que as omissões ou dúvidas sejam sanadas no mais curto prazo possível.

1.3.9. A EMPREITERA deve ter pleno conhecimento dos serviços a serem executados em todos os seus detalhes, submetendo-se inteiramente às normas de execução, obri-gando-se pelo perfeito funcionamento e acabamento final dos serviços, sendo im-prescindível visitar o local onde será edificada a obra.

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1.3.10. A EMPREITERA deve coordenar os serviços para que seja concluído dentro do prazo estabelecido, conforme cronograma fisico-financeiro a apresentar.

1.3.11. Todos os serviços deste memorial deverão ficar perfeitamente executados pela EMPREITERA e aprovados pela FISCALIZAÇÃO. As dúvidas ou omissões dos serviços e/ou materiais que por ventura venham ocorrer, são de responsabilidade da EMPREITERA, que deverá consultar a FISCALIZAÇÃO e executá-lo às suas expen-sas para perfeita conclusão dos serviços.

1.3.12. Se a EMPREITERA encontrar dúvida nos serviços ou se lhe parecer conveni-ente introduzir modificações de qualquer natureza, deve apresentar o assunto à FISCALIZAÇÃO por escrito. A apresentação de tais sugestões e/ou dúvidas não se-rá justificativa para qualquer retardamento no andamento da obra.

1.3.13. Os materiais a serem empregados devem ser da melhor qualidade obedecen-do rigorosamente à especificação, inclusive na sua aplicação, sendo seu emprego sujeito a aprovação da FISCALIZAÇÃO.

1.3.14. A EMPREITERA deve substituir por sua conta, qualquer material ou aparelho de seu fornecimento que durante o prazo de dois anos, a contar da data de entrega dos serviços, apresentar defeitos decorrentes de fabricação ou má instalação.

1.3.15. Todo serviço considerado inaceitável pela fiscalização será refeito às custas do proponente.

1.3.16. A FISCALIZAÇÃO em nada eximirá a proponente das responsabilidades as-sumidas.

1.3.17. Não será permitido o corte de nenhuma peça estrutural sem a prévia autoriza-ção do responsável pelo PROJETO DE CÁLCULO ESTRUTURAL.

1.3.18. Todas as concretagens devem, necessariamente, ter a liberação prévia da FISCALIZAÇÃO.

1.4. AMOSTRA DE MATERIAIS

A EMPREITEIRA submeterá à aprovação da FISCALIZAÇÃO, antes de adqui-ri-las, amostras significativas dos materiais a serem empregados nos serviços espe-cificados. Aprovadas, as amostras serão mantidas no escritório da obra, para compa-ração com exemplares dos lotes postos no canteiro para utilização.

1.5. ENSAIO DE MATERIAIS

Laboratórios Tecnológicos idôneos procederão aos ensaios e testes previstos nestas especificações ou requeridos pela FISCALIZAÇÃO quando esta julgar neces-sário. Independentemente dos resultados obtidos, a Construtora arcará com todas as despesas referentes aos ensaios.

A CONSTRUTORA arcará com os custos de demolição, reconstrução e subs-tituição dos materiais rejeitados, quando o resultado dos ensaios for inferior às ten-sões mínimas previstas.

1.6. PROTEÇÃO DOS MATERIAIS E SERVIÇOS

Todos os materiais e trabalhos que assim o requeiram, deverão ser totalmente protegidos contra danos de qualquer origem, durante o período da construção, fican-do a CONSTRUTORA responsável por esta proteção, sendo inclusive obrigada a substituir ou consertar quaisquer materiais ou serviços eventualmente danificados sem quaisquer despesas para a PROPRIETÁRIA.

1.7. SUB-EMPREITEIRAS

A CONSTRUTORA será responsável perante a PROPRIETÁRIA pelos serviços que venha a sub-empreitar com terceiros.

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1.8. REGULAMENTAÇÃO DA CONSTRUÇÃO 1.8.1. Devem ser consideradas como parte integrante destas Especificações as Leis, Disposições e Normas em Vigor no território brasileiro. 1.8.2. Disposições e Regulamentos Estatais, Municipais e Federais, relacionadas com

construção e equipamentos, tais como Códigos de Edificações, Segurança e Medici-na do Trabalho, Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), etc..

1.8.3. Regulamentação de Concessionárias de Serviços Públicos, tais como fornecimento de Água, Esgoto, Energia Elétrica, Telefone e outras repartições, tais como Corpo de Bombeiros.

1.8.4. Normas previstas pela ABNT para execução de serviços, destacando-se em especi-al: a) NB. l para execução de obras de concreto armado; b) N.51 e NB.20 para execução de fundações; c) NB. 11 para execução de estruturas de madeira; d) NB.3 para instalações elétricas; e) NB.19 e NB.4l para instalações sanitárias; f) NB.3 e PNB.165 para instalações de pára-raios.

1.8.5. A CONSTRUTORA, executando quaisquer serviços em desacordo com essas leis,

disposições, normas ou regulamentos sem comunicação à PROPRIETÁRIA e sem a aprovação escrita desta, assumirá todos os custos ou penalizações advindos dessa inobservância.

1.8.6. Toda e qualquer comunicação entre CONSTRUTORA e FISCALIZAÇÃO se dará por escrito, mantendo-se registrado em DIÁRIO DE OBRAS.

CAPÍTULO 2 - INSTALAÇÕES E SERVIÇOS INICIAIS 2.1. INSTALAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DA OBRA 2.1.1. Instalação do Canteiro (provisória):

A obra deverá ter todas as instalações provisórias necessárias ao seu bom funcionamento, tais como: escritório, sanitários, água, energia elétrica, telefone, etc.

Caberá à CONSTRUTORA fornecer todo o material, mão-de-obra, ferramen-tas, maquinaria, equipamentos, etc., necessários e adequados para que todos os trabalhos sejam desenvolvidos com segurança e qualidade.

2.1.2. Fechamento do Terreno/Tapumes: Se necessário o terreno deverá ser fechado com tapumes em chapas de ma-

deira compensada de 10mm de espessura, pintadas em ambas as faces com tinta PVA na cor branca.

2.1.3. Limpeza e Preparo do Terreno: Compreende os serviços de limpeza, roçado, derrubada de árvores, retirada

de cerca viva, destocamento, demolições quando existente e necessária, queima e remoção de entulhos, de forma a deixar livre o terreno para os trabalhos da obra. Deverá ser feita a remoção de toda a vegetação existente nas áreas que contornam a edificação em construção.

A derrubada de árvores somente se fará dentro do perímetro da construção, ou quando indicado pelo projeto ou pela FISCALIZAÇÃO.

2.1.4. Abastecimento de Água e Energia Elétrica A CONSTRUTORA providenciará a instalação de água para abastecimento de

todo o canteiro e, de água potável para os operários. Sempre que houver rede públi-ca, deve-se fazer sua ligação à obra. A CONSTRUTORA providenciará ainda a liga-

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ção de energia elétrica à obra e a instalação de luz e força necessária à iluminação e acionamento dos equipamentos da obra.

2.2. LOCAÇÃO DA OBRA 2.2.1. Sob a responsabilidade da CONSTRUTORA, as obras de construção da Guarita e do poço artesiano deverão ser locadas com rigor, em locais a serem definidos pela FIS-CALIZAÇÃO da obra. 2.2.2. A locação será executada observando-se as plantas de Fundações, Arquitetura, Ur-

banização e Projeto Aprovado utilizando-se quadros com piquetes e tábuas nivela-das (Gabarito c/ cantoneira de tábuas), fixadas para resistir a tensão dos fios sem oscilação e sem movimento. A locação será por eixos ou faces de paredes. Devem-se usar sempre aparelhos topográficos de precisão para implantar os alinhamentos, as normais e as paralelas.

2.2.3. Após locação, o Construtor procederá à aferição das dimensões, dos alinhamentos, dos ângulos e de quaisquer outras indicações constantes do projeto com as reais condições encontradas no local. Havendo discrepância entre as reais condições e-xistentes no local e os elementos do projeto, a ocorrência será objeto de comunica-ção, por escrito, à Fiscalização, quem competirá deliberar a respeito.

2.3. MOVIMENTO DE TERRAS 2.3.1. Todo o movimento de terras será executado tendo em vista as cotas do projeto. 2.3.2. As áreas externas, quando não perfeitamente caracterizadas nas plantas, serão re-

gularizadas de forma a permitir sempre fácil acesso e perfeito escoamento de águas superficiais.

2.3.3. A movimentação de terra deverá ser feita com o mínimo incômodo para a vizinhan-ça.

2.3.4. Os aterros, escavações e cortes a serem executados, junto aos muros da divisa com os vizinhos deverão ser realizados somente após análise prévia sobre a segurança e estabilidade do muro. A fiscalização deve ser notificada e consultada com a devida antecedência nos casos de dúvidas

2.3.5. Os taludes, se necessários, serão executados de conformidade com as característi-cas reais do solo em cada ponto da obra obtido, quando for o caso, através de en-saios adequados. Cuidados especiais serão tomados de forma a evitar que a execução de talu-des possa afetar ou interferir em vias públicas, construções adjacentes ou proprieda-des de terceiros. Os taludes das escavações serão convenientemente protegidos contra os e-feitos de erosão interna e superficial, durante toda sua execução. O proprietário ad-mitirá, caso necessário, a criação de patamares, objetivando conter erosão bem co-mo reduzir a velocidade de escoamento superficial. Os taludes definitivos, quando não especificados de modo diverso, receberão um capeamento protetor a fim de evitar frituras erosões, conforme especificado no projeto de urbanização. Utilizar grama de acordo com a situação topográfica ou outro material que substitua, aprovado pela fiscalização.

CAPÍTULO 3 - SERVIÇOS DIVERSOS

3.1. DEMOLIÇÕES:

3.1.1. Na cobertura superior (telhas onduladas- calha) deverá ser retirado to-do o entulho proveniente das árvores e revisado todas as decidas, devido ás más condições (entupimento) causado pelas folhas. Em todos os locais da cobertura on-

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de existem telhas quebradas ou trincadas, deverá ser feita a remoção e posterior re-construção da cobertura.

3.2. ANDAIMES E PROTEÇÕES Os andaimes deverão ser construídos a uma altura que permita o trabalho, ou seja, a mobilidade e o acesso de pessoas ou materiais. Devem ser bem firmes e escorados. Externa e internamente, para grandes pés direitos, somente serão aceitos os andaimes tubulares metálicos. O contraventamento é necessário e feito em 45 graus em todas as direções

de possíveis deslocamentos. Nos andaimes externos ou de altura elevada, acima de 2,0 m, deverá sempre existir um guarda-corpo.

3.3. EQUIPAMENTOS DE ELEVAÇÃO DE MATERIAL

Quando por necessidade da obra ou por conveniência da CONSTRUTORA, forem instalados guinchos ou torres para elevação de material, estes deverão ser co-locados para que eqüidistantes dos pontos de distribuição de materiais. As torres devem ser executadas em tubos metálicos de aço, devendo sempre ser contraventada e amarrada à estrutura para evitar ao máximo as oscilações. Sua localização, execução e montagem devem ser atentamente observadas pela FISCA-LIZAÇÃO.

3.4. PLACA DE INAUGURAÇÃO No final da obra será fixada uma placa de inauguração em aço escovado nas dimensões 42x60cm. Conforme modelo adotado pela Secretaria da Educação do Es-tado de Goiás, a ser fornecido posteriormente.

CAPÍTULO 4 - FUNDAÇÕES 4.1. GENERALIDADES

As fundações (Guarita) serão executadas de acordo com os projetos, deverão obedecer além das recomendações destas especificações, o disposto nas normas NB.51/78 e NB.20 da ABNT. A escolha do tipo da fundação a ser empregada nas construções da guarita e do reservatório inferior será determinada em função da qua-lidade do solo no local da construção, determinada através de sondagens e cargas provenientes da estrutura.

4.1.1. Estaca executada por escavação mecânica ou manual, com o uso de posseiros, com o uso ou não de lama betonítica e de revestimento total ou parcial, posterior concre-tagem. Sua forma pode ser circular ou qualquer outra.

4.1.2. Para a execução de estacas escavadas, inclusive barretes, o equipamento de perfu-ração deve ser dimensionado de modo a atingir a profundidade de projetos para a carga prevista.

4.1.3. É desejável que a escavação de estacas seja contínua até a sua conclusão. Caso não seja possível, o efeito da interrupção deve ser analisado e a estaca eventual-mente aprofundada de modo a garantir a capacidade de carga prevista no projeto.

4.2. CONSIDERAÇÕES FINAIS

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A execução das fundações, de acordo com os projetos, implicará na respon-sabilidade integral da CONSTRUTORA RESPONSÁVEL PELA FUNDAÇÃO pela re-sistência das mesmas e pela estabilidade da obra. Após o trabalho de fundações, a continuidade da obra somente se fará após a verificação e liberação da FISCALIZAÇÃO.

CAPÍTULO 5 - ESTRUTURA E PEÇAS DE CONCRETO ARMADO

5.1. GENERALIDADES (Guarita)

Estas especificações abrangem a execução do concreto armado na obra, re-ferente as concretagens das lajes, vigas, pilares, reservatórios e escadas, quanto ao fornecimento de materiais, manufatura, cura e proteção do mesmo para cada caso deverão ser seguidas as Normas, Especificações e Métodos Brasileiros específicos.

5.1.1. Na leitura e interpretação do projeto estrutural e respectiva memória de cálculo, será levado em conta que os mesmos obedecerão às normas estruturais da ABNT, na sua forma mais recente, aplicáveis ao caso.

5.1.2. Serão observadas e obedecidas rigorosamente todas as particularidades dos proje-tos arquitetônico e estrutural, a fim de que haja perfeita concordância na execução dos serviços.

5.1.3. A execução de qualquer parte da estrutura de acordo com projetos fornecidos, impli-ca na integral responsabilidade da EMPREITEIRA pela sua resistência e estabilida-de.

5.1.4. Nenhum conjunto de elementos estruturais poderá ser concretado sem a prévia e minuciosa verificação por parte da EMPREITEIRA e da FISCALIZAÇÃO das perfei-tas disposições, dimensões, ligações e escoramentos das formas e armaduras cor-respondentes, bem como do exame da correta colocação de canalização elétrica, hi-dráulica e outras que eventualmente serão embutidas na massa de concreto.

5.1.5. As passagens dos tubos e dutos através de vigas e outros elementos estruturais, deverão obedecer rigorosamente ao projeto, não sendo permitida mudança em suas posições. Sempre que necessário, será verificada a impermeabilização nas juntas dos elementos embutidos.

5.1.6. Sempre que a FISCALIZAÇÃO tiver dúvida a respeito da estabilidade dos elementos da estrutura, poderá solicitar provas de carga para se avaliar a qualidade e resistên-cia das peças, custos este que ficarão a cargo da EMPREITERA.

5.1.7. A CONSTRUTORA locará a estrutura com todo o rigor, sendo responsável por qual-quer desvio de alinhamento, prumo ou nível, e correrá por sua conta a demolição, bem como a reconstrução dos serviços julgados imperfeitos pela FISCALIZAÇÃO.

5.1.8. Antes de iniciar os serviços, a CONSTRUTORA deverá verificar as cotas referentes ao nivelamento e locação do projeto, sendo a R-N-, referência de nível, tomada no local juntamente com a FISCALIZAÇÃO.

5.2. MATERIAIS COMPONENTES 5.2.1. Aço para concreto armado:

As barras de aço utilizadas para as armaduras das peças de concreto armado, bem como sua montagem, deverão atender às prescrições das Normas Brasileiras que regem o assunto, a saber: NB-1e EB-3. De modo geral, as barras de aço deverão apresentar suficiente homogeneida-de quanto as suas características geométricas e não apresentar defeitos prejudiciais tais como bolhas, fissuras, esfoliações e corrosão.

5.2.2. Aditivos:

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Os tipos e marcas comerciais, bem como as suas proporções na mistura e os locais de utilização serão definidos após a realização de ensaios e aprovação da FISCALI-ZAÇÃO.

5.2.3. Agregados: a) AGREGADO MIÚDO

Utilizar-se-á a areia natural quartzosa ou areia artificial resultante da britagem de rochas estáveis, com uma granulometria que se enquadre no especificado na EB-4 da ABNT. Deverá estar isenta de substâncias nocivas à sua utilização, tais como mica, ma-teriais friáveis, gravetos, matéria orgânica, torrões de argila e outras.

b) AGREGADO GRAÚDO Será utilizada a pedra britada número 01 e 02, proveniente do britamento de ro-chas sãs, isentas de substâncias nocivas ao seu emprego, tais como: torrões de argila, material pulverulento, gravetos e outras. Sua composição granulométrica enquadrar-se-á no especificado na EB-1 da ABNT.

5.2.4. Água: A água usada no amassamento do concreto será limpa e isenta de siltes, sais, álca-lis, ácidos, óleos, matérias orgânicas ou qualquer outra substancia prejudicial à mis-tura. Em principio, a água potável pode ser utilizada. Sempre que se suspeitar de que a água local ou a disponível possa conter substân-cias prejudiciais, análises fisico-químicas deverão ser providenciadas. Água com limite de turgidez até 2.000 partes por milhão, poderá ser utilizada. Se es-se limite for ultrapassado, a água deverá ser previamente decantada. Deverá atender aos itens 8.1.3 da NB1 e EB-19

5.2.5. Cimento: O cimento empregado no preparo do concreto satisfará as especificações e os en-saios da ABNT. O cimento Portland comum atenderá a EB-1 e o de alta resistência inicial, à EB-2. Deverá atender aos itens 8.1 ,1 .1 e 8,1 ,1 .3 da NB1 . O armazenamento do cimento na obra será feito de modo a eliminar a possibilidade de qualquer dano total ou parcial, ou ainda misturas de cimento de diversas proce-dências ou idades. O prazo máximo para armazenamento em locais secos e ventilados é de 30 dias. Vencido esse prazo, o cimento somente poderá ser usado com a aprovação da FIS-CALIZAÇÃO, que inclusive, indicará quais as peças se houver que receberão con-creto com cimento além daquela idade. Para cada partida de cimento será fornecido o certificado de origem correspondente. Não se permitirá empregar-se cimento de mais de uma marca ou procedência.

5.3. ARMAZENAMENTO

De uma forma geral, os materiais deverão ser armazenados de forma a assegurar as características exigidas para seu emprego e em locais que não interfiram com a cir-culação nos canteiros.

5.3.1. Aços: Os aços deverão ser depositados em pátios cobertos com pedrisco, colocados sobre travessas de madeira e classificados conforme tipo e bitolas.

5.3.2. Agregados: Os agregados serão estocados conforme sua granulometria em locais limpos e dre-nados, de modo a não serem contaminados por ocasião das chuvas. A quantidade a ser estocada deverá ser suficiente para garantir a continuida-de dos serviços.

5.3.3. Cimento:

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O armazenamento, após o recebimento na obra, far-se-á em depósitos isen-tos de umidade, à prova d água, adequadamente ventilados e providos de assoalho isolado do solo. Devem ser atendidas as prescrições da EB-1 sobre o assunto.

5.3.4. Madeiras: Armazenar-se-ão as madeiras em locais abrigados, com suficiente espaça-mento entre as pilhas para prevenção de incêndios. O material proveniente da des-forma, quando não mais aproveitável, será retirado das áreas de trabalho, sendo pro-ibida sua doação a terceiros.

5.4. FORMAS 5.4.1. Generalidades:

O projeto das formas e seus escoramentos serão de exclusiva responsabili-dade da EMPREITEIRA. A FISCALIZAÇÃO não autorizará o início dos trabalhos an-tes de ter recebido e aprovado os planos e projetos correspondentes. A execução das formas deverá atender às prescrições da EB-1/78 e às das demais normas perti-nentes aos materiais empregados (madeira e aço).

5.4.2. Materiais: Os materiais de execução das formas serão compatíveis com o acabamento desejado e indicado no projeto. Partes da estrutura não visíveis poderão ser executadas com madeira serrada em bruto. Para as partes aparentes, será exigido o uso de chapas compensadas, madei-ra aparelhada, madeira em bruto revestida com chapa metálica ou Madeirit, ou sim-plesmente outros tipos de materiais, conforme a conveniência da execução, desde que sua utilização seja previamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO. O reaproveitamento dos materiais usados nas formas será permitido desde que se realize a conveniente limpeza e se verifique estarem os mesmos isentos de defor-mações, a critério da FISCALIZAÇÃO.

5.4.3. Execução: As formas e seus escoramentos deverão ter suficiente resistência para que as deformações, devido a ação das cargas atuantes e das variações de temperatura e umidade, sejam desprezíveis. As formas serão construídas corretamente para reproduzir os contornos, as li-nhas e as dimensões requeridas no projeto estrutural. Garantir-se-á a estanqueidade das formas, de modo a não permitir as figas de nata de cimento. A amarração e o espaçamento das formas deverá ser feito por meio de tensor passando por tubo plástico rígido de diâmetro conveniente, colocado com espaça-mento uniforme. Após a desforma, deverão ser retirados os tubos plásticos e preenchidos os fixos com argamassa. A ferragem será mantida afastada das formas por meio de pastilhas de con-creto. Não se admite o uso de tacos de madeira como espaçadores Os pregos serão usados de modo a nunca permanecerem encravados no concreto após a desforma. Na forma dos pilares sempre deixar janelas (abertura) no local da emenda dos mesmos, para limpeza da junta de concretagem.

5.4.4. Escoramento: As formas deverão ser providas de escoramentos e travamento conveniente-mente dimensionados e dispostos de modo a evitar deformações superiores a 5(cinco)mm. Obedecer-se-ão as prescrições contidas na NB-1/78.

5.4.5. Precauções anteriores ao lançamento do concreto

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Antes do lançamento do concreto, conferir-se-ão as medidas e as posições das formas, a fim de assegurar que a geometria da estrutura corresponda ao proje-to, com tolerâncias previstas na NB-l/78. As superfícies que ficarão em contato com o concreto serão limpas, livres de incrustações de nata ou outros materiais estranhos. As formas absorventes serão convenientemente molhadas até a saturação, fazendo-se filtros para escoamento de água em excesso. Observar-se-ão as prescrições do itens 9.5 da NB-1/78.

5.5. ARMADURAS 5.5.1. Generalidades:

As armaduras constituídas por vergalhões de aço de tipo e bitolas especifica-das em projeto, deverão obedecer rigorosamente aos preceitos das normas e espe-cificações da ABNT, NB-1, NB-2 e EB-3. Para efeito de aceitação de cada lote de aço, a EMPREITEIRA providenciará a realização dos correspondentes ensaios de dobramento e tração, através de labo-ratório idôneo, de acordo com as MB-4 e MB-5 da ABNT. Os lotes serão aceitos ou rejeitados de acordo com a conformidade dos resultados dos ensaios com as exi-gências das EB-3. Para montagem das armaduras, será utilizado o arame recozido número 18 em laçada dupla, sendo permitida a solda apenas se atendidas as condições previs-tas nos itens 6.3.5.4 e 10.4 da NB-1/78. A EMPREITEIRA deverá fornecer, armar e colocar todas as armaduras de a-ço, incluindo estribos, fixadores, arames, amarrações e barras de ancoragem, travas, emendas por superposição ou solda, e tudo o mais que for necessário a perfeita e-xecução desses serviços de acordo, com as indicações do projeto ou determinações da FISCALIZAÇÃO.

5.5.2. Cobrimento: Qualquer armadura, inclusive de distribuição, de montagem e estribos, terá cobrimento de concreto nunca menor que as espessuras prescritas na NB-1/78. Para garantia do recobrimento mínimo preconizado em projeto, serão confecciona-das pastilhas de concreto com espessuras iguais ao cobrimento previsto. A resistên-cia do concreto das pastilhas deverá ser igual ou superior a do concreto das peças as quais serão incorporadas. As pastilhas serão providas de arames para fixação nas armaduras.

5.5.3. Limpeza: As barras de aço deverão ser convenientemente limpas de qualquer substan-cia prejudicial a aderência, retirando-se as camadas eventualmente destacadas por oxidação. De preferência, desde que viável, a limpeza da armadura será feita fora das respectivas formas. Quando feita em armaduras já montadas em formas, será cuidadosamente executada, de modo a garantir que os materiais provenientes dessa limpeza não permaneçam retidos nas formas.

5.5.4. Dobramento: O dobramento das barras, inclusive para ganchos, deverá ser feito com raios de curvatura previstos no projeto, respeitados os mínimos estabelecidos nos itens 6.3.4.1 e 6.3.4.2 da NB-l/78. As barras de aço tipo B serão sempre dobradas a frio. As barras não poderão ser dobradas junto a emendas com solda.

5.5.5. Emendas:

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As emendas de barras da armadura deverão ser feitas de acordo com o pre-visto no projeto, respeitando-se as prescrições do itens 10.4 da NB-1/78. As não pre-vistas, só poderão ser localizadas e executadas conforme o item 1/78.

5.5.6. Fixadores e espaçadores: Para manter o posicionamento da armadura e durante as operações de mon-tagem, lançamento e adensamento do concreto, é permitido o uso de fixadores e es-paçadores, desde que fique garantido o recobrimento mínimo preconizado no projeto e que essas peças sejam totalmente envolvidas pelo concreto, de modo a não pro-vocarem manchas ou deterioração nas superfícies externas.

5.5.7. Proteção: Antes e durante o lançamento do concreto, as plataformas de serviço deverão estar dispostas de modo a não acarretarem deslocamento das armaduras. As barras de espessura deverão ser protegidas contra a oxidação através de pintura com nata de cimento ou óleo solúvel e, ao ser retomada a concretagem, se-rão limpas de modo a permitir uma boa aderência.

5.6. PREPARO DO CONCRETO 5.6.1. Generalidades:

O preparo do concreto será executado através de equipamento apropriado e convenientemente dimensionado em função das quantidades e prazos estabelecidos para a obra. O concreto empregado na execução das peças deverá satisfazer rigorosa-mente as condições de resistência especificada, durabilidade e impermeabilidade adequada as condições de exposição, assim como obedecer, além destas especifi-cações, as recomendações das normas vigentes na ABNT.

5.6.2. Materiais: Será exigido o emprego de material de qualidade rigorosamente uniforme, a-gregados de uma só procedência, correta utilização dos agregados graúdos e miú-dos, de acordo com as dimensões das peças a serem concertadas; fixação do fator água-cimento, tendo em vista a resistência e a trabalhabilidade do concreto, compa-tível com as dimensões e acabamento das peças. O cimento, a areia a pedra a serem empregados no preparo do concreto apa-rente, deverão ser sempre da mesma procedência, atestada pelas notas fiscais dos fornecedores e comprovadas por inspeções visuais, antes do recebimento, comple-mentadas pelos testes que se fizerem necessários a critério da FISCALIZAÇÃO. No caso de uso de aditivos aceleradores de pega, plastificantes, incorporado-res de ar e impermeabilizantes, esses serão prescritos pela FISCALIZAÇÃO em consonância com o projeto estrutural. Vedar-se-á o uso de aditivos que contenham cloreto de cálcio. Cimentos especiais, tais como os de alta resistência inicial, só poderão ser uti-lizados com a autorização da FISCALIZAÇÃO, cabendo à EMPREITEIRA apresentar toda a documentação, em apoio e justificativa da utilização pretendida.

5.6.3. Ensaios Os ensaios para caracterização dos materiais e os testes para fixação dos tra-ços, serão realizados por laboratório idôneo e os resultados apresentados para apro-vação da FISCALIZAÇÃO antes do início de cada etapa do trabalho. Todos os materiais recebidos na obra ou utilizados em usina serão previamen-te testados para comprovação de sua adequação ao traço adotado. O controle de resistência do concreto obedecerá ao exposto no item 15.0 da NB-1/78. Os corpos de prova a serem testados serão retirados dos locais abaixo rela-cionados.

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Cada série é representada por quatro corpos de prova onde dois deles serão rompidos aos sete dias de moldagem: a) Estacas moldadas: 2 séries b) vigas baldrames: 3 séries c) pilares até o 1º piso: 2 séries d) vigas e cintas da cobertura: 2 séries Se for utilizado concreto de usina, deverá ser obtida uma série de cada cami-nhão betoneira.

5.6.4. Dosagem Todos os materiais componentes do concreto serão dosados ou proporciona-dos de maneira a produzir uma mistura trabalhável em que as quantidades de cimen-to e água sejam mínimas necessárias para obtenção de um concreto denso, resis-tente e durável. Na dosagem, cuidados especiais deverão ser tomados a fim de que a elevação da temperatura seja a mínima possível.

5.7. MISTURA E AMASSAMENTO DO CONCRETO

O concreto preparado no canteiro de serviços deverá ser misturado em beto-neiras, por possibilitarem maior uniformidade e rapidez na mistura. O amassamento mecânico em canteiro durará, sem interrupção, o tempo ne-cessário para permitir a homogeneização da mistura de todos os elementos, inclusi-ve eventuais aditivos; a duração necessária aumenta com o volume da amassada e será tanto maior quanto mais seco o concreto. O tempo mínimo para o amassamento deverá atender ao item 12.4 da NB-1/78 e a adição da água será efetuada sob o controle da FISCALIZAÇÃO. Caso a mistura do concreto seja realizada em usina, esta deverá ser acompa-nhada no local por técnicos especialmente designados pela EMPREITEIRA e pela FISCALIZAÇÃO.

5.8. TRANSPORTE

O concreto será transportado até as formas no menor intervalo de tempo pos-sível. Nesse sentido, os meios de transporte serão tais, que fique assegurado o mí-nimo de tempo gasto no percurso e que se evite a segregação dos agregados ou uma variação na trabalhabilidade da mistura. Seguir-se-á o disposto no item 13,1 da NB-1/78.

5.9. LANÇAMENTO 5.9.1. O lançamento do concreto obedecerá ao plano prévio específico e aprovado pela

FISCALIZAÇÃO, não se tolerando juntas de concretagem não previstas no referido plano. No caso de pilares, deve-se concretá-los até o nível do filado das vigas, antes de colocar as armações das respectivas lajes e vigas. A EMPREITEIRA comunicará previamente à FISCALIZAÇÃO, e em tempo hábil, o início de toda e qualquer operação de concretagem, a qual somente poderá ser iniciada após sua correspondente liberação, a ser dada pela referida FISCALI-ZAÇÃO.

5.9.2. O início de cada operação de lançamento está condicionado à realização dos ensai-os de abatimento (slump test), pela EMPRESA CONTRATADA, na presença da FISCALIZAÇÃO, em cada betonada ou caminhão-betoneira. Para todo concreto es-trutural o slump admitido estará compreendido entre 5 e l0 cm.

5.9.3. O concreto só será lançado depois que todo o trabalho de formas, instalação de pe-ças embutidas e preparação das superfícies esteja inteiramente concluído e aprova-do. Todas as superfícies e peças embutidas que tenham sido incrustadas com ar-

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gamassa proveniente de concretagem serão limpas antes que o concreto adjacente ou de envolvimento seja lançado. Especiais cuidados serão tomados na limpeza das formas com ar comprimido e equipamentos manuais, especialmente em pontos baixos, onde a FISCALIZAÇÃO poderá exigir a abertura de filtros ou janelas nas formas para remoção de sujeiras.

5.9.4. O concreto deverá ser depositado nas formas, tanto quanto possível e praticável, diretamente em sua posição final e não deverá fluir de maneira a provocar sua se-gregação. No caso de pilares, para evitar formação de vazios, antes de sua concre-tagem deve-se colocar na forma (na base do pilar) uma argamassa de cimento e a-reia usando o mesmo fator água e cimento do concreto, com 3 a 4 cm de altura. Nos locais de grande densidade de armadura, deve-se eliminar a pedra 2 do concreto, ou concretar esses locais com a argamassa referida, sempre garantindo a mesma resis-tência do concreto utilizado. A queda vertical livre além de 2,0 metros não é permitida. A utilização de tre-monha (tubo com funil) é recomendável. O lançamento será contínuo e conduzido de forma a não haver interrupções superiores ao tempo de pega do concreto. Uma vez iniciada a concretagem de um, lance, a operação deverá ser contí-nua e somente terminada nas juntas de concretagem preestabelecidas. Por outro lado, a operação de lançamento deverá ser tal que o efeito de retra-ção inicial do concreto seja o mínimo possível. Caso seja realmente necessária a interrupção de uma peça qualquer (viga, la-je, parede, etc.) a junta de concretagem deverá ser executada perpendicular ao eixo da peça e onde forem menores os esforços de cisalhamento. Deverão ser tomadas precauções para garantir a resistência aos esforços que podem agir na superfície da junta, as quais poderão consistir em se deixarem barras suplementares no concreto mais velho. Antes de reiniciar-se o lançamento, deverá ser removida a nata e feita a lim-peza da superfície da junta. Cada camada de concreto deverá ser consolidada até o máximo praticável em termos de densidade e deverão ser evitados vazios ou ninhos de tal maneira que o concreto seja perfeitamente confinado junto às formas e peças embutidas.

5.10. ADENSAMENTO

Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto deverá ser vibrado com e-quipamento adequado à sua trabalhabilidade. O adensamento cuidado para que o concreto preencha todos os vazios das formas. Durante o adensamento tomar-se-ão as precauções necessárias para que não se formem nichos ou haja segregação dos materiais; dever-se-á evitar a vibra-ção da armadura para que não se formem vazios ao seu redor, com prejuízo da ade-rência. O adensamento do concreto se fará por meio de equipamentos mecânicos a-través de vibradores de imersão, de configuração e dimensões adequadas às várias peças a serem preenchidas, a critério da FISCALIZAÇÃO. Para as lajes, poderão ser utilizados vibradores de placa. A utilização de vibradores de forma estará condicio-nada à autorização da FISCALIZAÇÃO e a medidas especiais, visando a assegurar a imobilidade e indeformabilidade dos moldes. Os vibradores de imersão não serão operados contra formas, peças embuti-das e armaduras. A vibração deverá ser completada por meio de ancinhos e equi-pamentos manuais, principalmente onde a aparência é requisito importante. Observar-se-ão as prescrições do item 13.2.2 da NB-1/78.

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5.11. JUNTAS DE CONCRETAGEM Nos locais onde foram previstas juntas de concretagem, far-se-á a lavagem da superfície da junta por meio de jato de água e ar sob pressão, com a finalidade de remover todo o material solto e toda a nata de cimento que tenha ficado sobre a mesma, tomando-a o mais áspera possível. Se eventualmente a operação só puder processar-se após o endurecimento do concreto, a limpeza da junta far-se-á mediante o emprego de jato de ar comprimi-do e areia. A FISCALIZAÇÃO não autorizará o reinicio da concretagem se a operação da limpeza não for realizada com o necessário vigor. Seguir-se-á o disposto no item 13.2.3 da NB-1/78

5.12. CURA

Será cuidadosamente executada a cura de todas as superfícies expostas, com o objetivo de impedir a perda da água destinada à hidratação do cimento. Durante o período de endurecimento do concreto, suas superfícies deverão ser protegidas contra chuvas, secagem, mudanças bruscas de temperatura, choques e vibrações que possam produzir fissuras ou prejudicar a aderência com a armadura. Para impedir a secagem prematura, as superfícies de concreto serão abun-dantemente umedecidas com água, durante pelo menos 7(sete) dias após o lança-mento. Como alternativa, poderá ser aplicado agente químico de cura, de modo que a superfície seja protegida pela formação de uma película impermeável. Não poderão ser usados processos de cura que descolorem as superfícies expostas do concreto ou que reduzam a aderência ou penetração das camadas de acabamen-to que vier a ser aplicada. Todo o concreto não protegido por formas e todo aquele já desformado deve-rão ser curados imediatamente após o mesmo ter endurecido o suficiente para evitar danos nas suas superfícies. O método de cura dependerá das condições no campo e do tipo de estrutura em questão.

5.13. DESFORMA

As formas serão mantidas no local até que o concreto tenha adquirido resis-tência para suportar com segurança seu peso próprio e as demais cargas atuantes, e as superfícies tenham suficiente dureza para não sofrerem danos na ocasião da sua retirada. A EMPREITEIRA providenciará a retirada das formas, obedecendo ao artigo 14.2 da NB-1/78, de maneira a não prejudicar as peças executadas. Os prazos mínimos para a retirada das formas deverão ser:

a) 3 (três) dias para faces laterais das vigas. b) 14(quatorze) dias para faces inferiores, deixando-se pontaletes bem cunhados e

convenientemente espaçados. c) Faces inferiores sem pontaletes 21 dias.

5.14. REPAROS

No caso de falhas nas peças concretadas, serão providenciados medidas cor-retivas, compreendendo demolição, remoção do material demolido e recomposição com emprego de materiais adequados, a serem aprovados pela FISCALIZAÇÃO, à vista de cada caso. Registrando-se graves defeitos, a critério da FISCALIZAÇÃO, será ouvida a PROJETISTA.

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As pequenas cavidades, falhas menores ou imperfeições que eventualmente resultarem nas superfícies, serão reparadas de maneira a se obter as características do concreto. A programação e execução de reparos serão acompanhadas e aprova-das pela Fiscalização. As rebarbas e saliências maiores que eventualmente ocorrerem serão elimi-

nadas. 5.15. ACEITAÇÃO DA ESTRUTURA

Satisfeitas as condições do projeto e destas especificações, a aceitação da estrutura far-se-á mediante as prescrições do item 16 da NB-1/78.

CAPÍTULO 6 - COBERTURA DE FIBROCIMENTO

6.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Deverá ser realizada uma revisão geral em toda a cobertura de telhas ondula-das e coloniais existentes na edificação e, onde se apresentarem infiltrações, imper-feições ou deformações deverá ser executada a substituição das telhas. Será executada com telhas onduladas de fibrocimento a cobertura da parte construída e do auditório e telha colonial na parte da reforma e guarita. A fixação das telhas existentes na cobertura será toda revista e corrigida onde se fizer necessário. Serão empregadas telhas onduladas de fibrocimento, espessura 6mm, na á-rea indicada em projeto. Todos os acessórios e arremates empregados serão obrigatoriamente da mesma procedência e marca das telhas empregadas, para evitar problemas de con-cordância. As telhas e acessórios apresentarão uniformidade de cor e serão isentas de defeitos, tais como trincas, cantos quebrados, fissuras, protuberâncias, depressões e grandes manchas, possuindo absorção específica inferior a 25%.

6.2. INSTALAÇÃO EM ESTRUTURA DE MADEIRA

Toda madeira a ser empregada será de peroba rosa, angelim vermelho ou si-milares, adequadas para estrutura. Deverá ser apresentada perfeitamente desempenada, reta, com cantos vivos, isentas de rachaduras, lascas, nós, carunchos e outros defeitos.

6.3. INSTALAÇÃO DE ACESSÓRIOS

Todos os acessórios empregados na cobertura de fibrocimento (cumeeiras, rufos, peças terminais, arestas, cantoneiras, placas para vedação) serão de fibroci-mento, espessura 6 mm e da mesma procedência e marca das telhas onduladas. Serão instalados conforme indicação do projeto e recomendação específica do fabricante. Todos os elementos de fixação serão de ferro zincado e, quando aparentes na cobertura, serão conjugados com conjuntos apropriados de vedação, empregando-se massa plástica para perfeita calafetação.

6.4. COLOCAÇÃO DE TELHAS ONDULADAS

A colocação de telhas onduladas de cimento amianto se fará de acordo com a NB-94 da ABNT.

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Nos pontos onde duas telhas se sobrepõem, o corte é feito normalmente com serrote, serra elétrica ou esmeril, não sendo admitido o emprego de torquês, pregos ou parafusos. Na colocação das telhas deve ser prevista uma folga de 5 a l0 mm en-tre os cantos cortados para se permitir correções de alinhamento durante a monta-gem.

6.5. RUFOS E CALHAS

Serão de chapa zincada número 20, dobradas nas dimensões requeridas pela montagem de acordo com as indicações do projeto. Serão fixadas por parafusos, solda a ponto ou grapas, de acordo com as condições peculiares de cada caso.

CAPÍTULO 7

FORROS 7.1. FORRO DE GESSO

Serão instalados nos sanitários e copas, para o isolamento das tubulações de esgoto sanitário, forro de gesso liso com tabica, espessura 15mm, em placas de 70x70cm, perfeitamente rejuntadas, com acabamento contínuo, sem marcas, pinta-dos com PVA Látex na cor branca.

7.2. FORRO DE GESSO ESTRUTURADO Será instalado no teto do Auditório forro de gesso acartonado estruturado tipo sistema Lafage Gypsum, com espessura de 12,5mm tabicado, perfeita-mente rejuntadas, com acabamento contínuo, sem marcas, pintados com PVA látex na cor branca. Nos demais ambientes internos, não especificados de modo diverso, deverá ser feito chapisco rolado com a adição de produto colante (bianco) e aplicação de gesso corrido. Todos os elementos estruturais de concreto ar-mado (pilares e vigas) que sustentarem as lajes e ficarem salientes interna-mente deverão ser revestidos conforme descrito acima.

CAPÍTULO 8 – ALVENARIA E PAINÉS

8.1. ALVENARIA DE TIJOLOS DE BARRO Deverão ser executadas paredes de alvenaria de tijolos furados, assentados em ½ vez, para fechamento dos ambientes (na Guarita a ser construida) de acordo com projeto de arquitetura. 8.1.1. Tijolos Furados

Serão de barro cozido, com ranhuras nas faces obedecendo à EB-20R. De-vem ser bem cozidos, com taxa de absorção de umidade máxima de 20% com taxa de compressão de 14Kg/cm2, de acordo com NB 7171 da ABNT. Para as alvenarias externas fachada frontal e posterior, interna e fachadas la-terais (15 cm de espessura, acabadas), terão 8 furos, com dimensões de 10 x 20 x 20 cm. Deverão ainda apresentar coloração uniforme, sem manchas, sem empena-mentos ou bordas salientes, e sem cantos quebrados ou rachaduras.

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8.1.2. Tijolos Maciços Comum

Serão de argila, textura homogênea, bem cozidos, sonoros, duros, não vitrifi-cados, isentos de fragmentos calcáreos ou outro corpo qualquer. Terão arestas vivas e faces planas, sem fendas, com taxa de absorção de umidade máxima de 20%, de acordo com NB 7171 da ABNT. Elementos vazados: Serão construídos para o fechamento dos vãos livres localizados próximos à escada de acesso ao pavimento superior do bloco principal em construção.

8.1.3. A Argamassa de Assentamento O assentamento dos tijolos será feito com argamassa de cimento, cal em pas-ta e areia, no traço 1:2:9 em volume. As superfícies de concreto que tiverem contato com alvenaria serão previa-mente chapiscadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, Os tijolos devem ser abundantemente molhados antes de sua colocação. As juntas terão 15 mm de espessura máxima e serão alisadas com ponta de colher. As fiadas serão perfeitamente alinhadas e aprumadas. O cunhamento dos tijolos de bar-ro deverá ser efetuado com tijolos de barro maciços.

8.1.4. Para as obras com estrutura de concreto armado, a alvenaria será interrompida a-

baixo das vigas e/ou lajes. Esse espaço será preenchido após sete dias, de modo a garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e a estrutura.

8.1.5. O preenchimento do espaço aludido no item anterior poderá ser executado por um

dos seguintes processos construtivos: a) Cunhas de concreto pré-fabricadas, com altura de aproximadamente 80mm, b) Tijolos dispostos obliquamente, com altura de aproximadamente 150rnm.

8.1.6. Para obras com mais de um pavimento o travamento da alvenaria, respeitado o pra-zo de sete dias referido, será executado depois que as alvenarias do pavimento ime-diatamente acima tenham sido levantadas até igual altura.

8.1.7. Vergas

Todos os vãos de portas e janelas levarão vergas de concreto de altura compatível com o vão (mínimo 10 cm) e ferragem mínima de 2 vezes, no diâmetro 3/16" e estri-bo a cada l5cm. Deverão traspassar 20 cm no mínimo cada lado do vão.

8.2. DIVISÓRIAS DOS SANITÁRIOS As divisórias dos sanitários serão em placas de granito cinza Corumbá, com acabamento aparente, polidas, enceradas e com arestas boleadas, e espessura de 3 cm, serão fixadas com ferragens apropriadas da marca La Fonte, Imab ou similar.

8.3. DIVISÓRIAS

8.3.1. Os painéis das divisórias serão de chapas de laminado para revestimento tipo Divilux 35Formidur BP plus da marca Eucatex ou similar, uniformes em cor e dimen-sões e isentas de defeitos tais como ondulações, lascas e outros.

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A estrutura das divisórias será composta, salvo indicação contrária no projeto, por perfis de alumínio extrudado, polido e anodizado, suficientemente resistentes, não devendo apresentar empenamentos, defeitos de superfície, diferenças de es-pessura ou outras irregularidades. Todos os elementos constituintes das divisórias serão armazenados em local coberto e protegidos contra quaisquer danos. 8.3.2. Os montantes das divisórias serão a cada 1,205 m (de eixo a eixo) com altura de 1,60m na Administração e altura de 1,10m nos laboratórios de Turismo / Hospita-lidade, conforme indicados no projeto; 8.3.3. Antes da fabricação dos elementos componentes da divisória, serão verifica-das, na obra, todas as medidas necessárias à sua perfeita colocação nos locais e posições indicadas no projeto. Os batentes de alumínio terão guarnição e perfil amortecedor de plástico.

Os rodapés serão desmontáveis e constituídos por perfis de alumínio anodizado. A união dos painéis e demais componentes da estrutura será feita por simples

encaixe. A fixação das paredes será executada, na parte inferior, por dispositivos regu-láveis que permitam o ajuste vertical, sem danificá-lo. Os montantes e os rodapés deverão possuir canais que permitam o perfeito encaixe dos condutores elétricos, bem como o embutimento de interruptores de luz, tomadas de energia elétrica do tipo convencional e outros dispositivos necessários. Durante toda a execução dos serviços, a contratada cuidará para que o con-junto permaneça alinhado e aprumado e as portas encaixadas. 8.3.4 Serão verificadas todas as etapas do processo executivo, de maneira que as divisórias estejam perfeitamente locadas, niveladas, aprumadas, esquadrejadas e encaixadas nos respectivos vãos. Será verificada também a uniformidade dos painéis, a fixação dos seus com-ponentes metálicos nas divisórias, bem como os seus arremates.

8.4. ALAMBRADO Será executado alambrado conforme determinado em projeto no fe-chamento total da área de implantação do CEP de Goiatuba.

CAPÍTULO 9 - IMPERMEABILIZAÇÕES 9.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Os serviços de impermeabilização serão executados por empresa especiali-zada que ofereça garantia por escrito dos trabalhos a realizar de no mínimo 5 anos, os quais deverão obedecer rigorosamente às normas da ABNT.

9.2 PISOS EM CONTATO COM O SOLO

Na execução dos contra-pisos sobre o terreno, nas áreas internas da obra, deve-se aplicar aditivo impermeabilizante ao lastro de concreto, na proporção indica-da pelo fabricante.

9.3 IMPERMEABILIZAÇÃO DE RESPALDOS

ALVENARIA DE EMBASSAMENTO: Guarita Caso o projeto de fundações defina a utilização de alvenaria de embasamen-to, esta receberá impermeabilização com emprego de argamassa de cimento e areia,

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no traço 1:3 em volume, com adição de aditivo impermeabilizante para argamassas na proporção de 2 kg / saco de cimento, seguida de duas demãos de pintura com cimento estrutural impermeabilizante. A segunda demão deve ser aplicada quando a primeira estiver endurecida. VIGAS BALDRAMES: Pintura com 02 demãos no mínimo de cimento estrutural impermeabilizante. A segunda demão deve ser aplicada quando a primeira estiver endurecida.

9. 4 IMPERMEALIZAÇÃO DE LAJES DE COBERTURA E RESERVATÓRIO

Os serviços de impermeabilização serão executados por empresa especiali-zada que ofereça garantia por escrito dos trabalhos a serem realizados de no míni-mo 05 (cinco) anos, os quais deverão obedecer rigorosamente as normas da ABNT. As lajes de cobertura e reservatório superior receberão camada em manta pré-fabricada, a base de asfalto modificado com SBS, estruturada com uma armadu-ra não tecida de filamentos de poliéster, tipo Devermanta SBS 4 mm, da Denver ou similar, camada separadora de filme polietileno ou papel kraft e mais a proteção me-cânica.

9.5 JUNTAS DE DILATAÇÃO Nas juntas de dilatação será aplicado manta butílica dupla da Denver ou similar.

CAPÍTULO l0 - REVESTIMENTO DE PAREDES 10.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Antes de iniciar os trabalhos de revestimento, devera EMPREITEIRA adotar providências para que todas as superfícies a revestir estejam firmes, retilíneas, nive-ladas e aprumadas. Qualquer correção nesse sentido será feita antes da aplicação do revestimento. Caberá à EMPREITEIRA, fornecer e aplicar o revestimento em todas as su-perfícies onde especificado e/ou indicado nos desenhos. Os revestimentos em geral serão sempre executados por estucadores de pe-rícia reconhecidamente comprovada. Os revestimentos apresentarão paramentos perfeitamente desempenados, aprumados, alinhados e nivelados, as arestas vivas e os planos, perfeitos. A mesclagem de argamassa para revestimento será executada com particular

cuidado. As superfícies das paredes, serão limpas à vassoura e abundantemente mo-lhadas antes do início dos revestimentos. Todas as instalações hidráulicas e elétricas serão executadas antes do cha-pisco, evitando-se dessa forma, retoques no revestimento. Remover-se-á toda a sujeira deixada pelos serviços de revestimento no chão, vidros e outros locais.

10.2. CHAPISCO

Após a instalação das canalizações e limpeza das superfícies a serem reves-tidas, estas serão chapiscadas. Os chapiscos serão executados com argamassa de cimento e areia, no traço 1:3 com peneira fina aplicado sobre parede úmida.

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10.3. EMBOÇO O emboço será iniciado após a completa pega entre as alvenarias e chapiscos Argamassa a ser empregada: cimento Portland, cal em pasta e areia média, no traço 1:1:6, medido em volume, em lata de 18 litros. Essa argamassa será preparada manualmente misturando-se primeiramente, a seco, o agregado (areia) peneirado em malha média com o aglomerado (cal em pasta) no traço 1:6, revolvendo-se os materiais até que a mescla adquira uma colo-ração uniforme. À mistura, então disposta em forma de coroa, adicionar-se-á, paula-tinamente, a água necessária no centro da cratera. Prosseguir-se-á o amassamento com o devido cuidado, para evitar perda de água ou segregação dos materiais, até que se consiga urna massa homogênea, de aspecto uniforme e consistência plástica adequada. Por ocasião do uso da argamassa, adicionar-se-á o cimento na proporção de 1:6, ou seja, urna parte de cimento para seis partes de argamassa já "curtida". Serão preparadas quantidades de argamassa na medida das necessidades dos serviços a serem executados em cada etapa, de maneira a ser evitado o início do endurecimento antes de seu emprego. " A argamassa deverá ser usada dentro de duas horas e meia, a partir do pri-meiro contato do cimento com a água. Será rejeitada e inutilizada toda a argamassa que apresentar vestígios de en-durecimento, sendo expressamente vedado tomar a amassá-la. Espessura máxima dos emboços contada a partir do tijolo 15rnm para partes internas e externas. Acabamento: desempenado com régua de alumínio e com desempenadeira. Deverão apresentar aspecto uniforme, com parâmetro perfeitamente plano, não sen-do tolerada qualquer ondulação ou desigualdade de alinhamento da superfície.

10.4. REBOCO

Nas superfícies destinadas à pintura deverá ser executado reboco paulista com argamassa de cimento Portland, cal em pasta e areia média, no traço 1:1:6, medido em volume, em lata de 18 litros. Esta argamassa terá o mesmo método executivo do item acima(10.3), e será aplicado em camada de no máximo 10 mm de espessura, acabamento desempena-do com régua de alumínio desempenado com régua de alumínio e com desempena-deira. Deverão apresentar aspecto uniforme, com parâmetro perfeitamente plano, não sendo tolerada qualquer ondulação ou desigualdade de alinhamento da superfí-cie. O acabamento final será executado com desempenadeira revestida com feltro.

10.5. CERÂMICAS- acabamentos dos ambientes abaixo e guarita (banheiro) As paredes dos sanitários, copa, cantina e laboratórios Química Geral Orgâni-ca, Química Ambiental, Físico-Química, Vidraria, Reagentes, Reagentes Usados, sa-la Microscopia até o teto e no laboratório de Turismo/Hospitalidade - Recepção-Quarto no local do banheiro até altura 1,20m, no laboratório Turismo/Hospitalidade - Gastronomia na parede divisa da cantina até o teto e no banheiro da guarita devem ser revestidas com cerâmica extra, esmaltada, de acabamento fosco liso na cor bo-ne, Marca Cecrisa, Eliane ou similar, PEI 3 formato 20x20 cm, assentada com juntas de 5mm, rejuntadas na cor bege médio com material especial anti fungo. Rejeitar-se-ão as peças que não atenderem a essas recomendações. Similares só serão admiti-dos, sob prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO. Os revestimentos cerâmicos serão executados com cuidado especial por ladri-lheiros peritos em serviços esmerados e duráveis.

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As cerâmicas serão cortadas para a passagem de canos, torneiras e outros elementos das instalações não deverão apresentar rachaduras nem emendas. As bordas de corte serão esmerilhadas de forma a se apresentarem lisas e sem irregu-laridades. O assentamento das cerâmicas obedecerá rigorosamente ao seguinte:

a) com a superfície dos tijolos úmidos procede-se à execução do chapisco e posterior-mente à execução do emboço, respeitando-se os tempos de cura. Após cura do em-boço, cerca de dez dias, inicia-se a colocação das cerâmicas.

b) para o assentamento das cerâmicas deverá ser utilizado argamassa de cimento co-lante, de primeira qualidade, diluída nas proporções especificadas pelo fabricante.

c) as superfícies deverão apresentar-se perfeitamente aprumadas, alinhadas e nivela-das;

d) rejuntamento será feito com rejunte na cor bege da marca Quartzolit ou similar e sete dias após o término do assentamento.

CAPITULO 11- PAVIMENTAÇOES

11.1. REGULARIZAÇÃO E ASSENTAMENTO DE PISO CERÂMICO

Receberão este piso todas as instalações sanitárias copa e cantina , sendo a cerâmica a ser assentada de primeira qualidade, alta resistência, da Marca Cecrisa, Eliane ou similar, (PEI 5), 30x30cm, na cor Bone. A regularização será executada em argamassa de cimento e areia no traço 1:3 sobre a base de concreto, preferivelmen-te quando esta estiver fresca. Quando não for possível o atendimento a essa recomendação, cuidados es-peciais serão tomados na limpeza e lavagem da superfície de concreto. A superfície deverá ser conservada úmida durante os 7 (sete) primeiros dias da cura. O piso cerâmico será assentado com argamassa de cimento colante, diluída nas proporções indicadas pelo fabricante.

11.2. PISOS EM CARPETE

O piso do auditório receberá regularização idêntica a regularização dos pisos dos banheiros e copa, porém seu acabamento será em carpete de nylon 6mm da marca Bandeirantes, Tabacow ou similar, para tráfego intenso, na cor Azul.

11.3. PISO GRANITINA

Os demais pisos serão em monoblocos de alta resistência, tipo Granitina, na cor natural, moldado em local. O acabamento deve ser polido e resinado, não serão admitidos falhas nas superfícies, diferenças de tonalidades, remendos ou qualquer falha plástico/estética. No piso da escada será executado frizo antiderrapante na borda do degrau com 5cm de largura.

11.5. PISO DA CALÇADA DE PROTEÇÃO DA GUARITA, DO ESTACIONAMENTO e ACESSOS ( entrada principal e de veículos):

O piso da calçada de proteção deverá ser executado em concreto desempe-nado espessura 50 mm, no traço em volume 1:2,5:3,5 com juntas secas a cada 2m. O espelho do passeio também deverá ser executado em concreto desempenado, concretando simultaneamente com o piso até atingir 20 cm do nível do terreno. Em toda a área destinada ao estacionamento de veículos leves, bem como nas áreas in-ternas, desde os portões principais até a construção deverão ser executadas pavi-

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mentações em concreto desempenado executado com juntas secas, concretagem de placas alternadas, espessura de 5,00cm, traço 1:3:6, etc. OBS: Nas delimitações dos pisos em concreto desempenado (estacionamento e a-cessos ao CEP) deverão ser construídos meios fios em peças pré-moldadas de con-creto, assentadas sobre leito natural compactado, com dimensões de (15x30x100)cm.

11.6 RODAPÉS/PEITORIS E SOLEIRAS Nas áreas de piso granitina, os rodapés serão em granitina, com altura de 7,0 cm, polidos e resinados. No auditório será de madeira Ipê com altura de 7 cm, com acabamento envernizado. Os peitoris junto às esquadrias serão executadas em granito Cinza Corumbá, tendo uma espessura mínima de 2,0 cm. As soleiras também serão em granito Cinza Corumbá, com largura igual ao marco das portas, mais 2,0 cm de bocel, tendo uma espessura mínima de 2,0 cm.

CAPÍTULO 12 - ESQUADRIAS 12.1. CARPINTARIA 12.1.1. As esquadrias de madeira seguirão os detalhes de projeto, tendo as seguintes

características: 12.1.2. As portas serão de madeira tipo prancheta lisa, para pintura. Os marcos e ali-

sares serão em madeira (Imbuía, Sucupira, Ipê) para pintura. Serão recusadas pe-ças que apresentem empenamento, descolamento, rachaduras, lascas ou nós de madeira.

12.1.3. O conjunto das portas (marco, alizar e folha) receberá pintura em esmalte ace-tinado.

12.1.4. As portas dos box dos sanitários serão em compensado 25mm com revesti-mento em laminado melaminico texturizado, aplicado nas duas faces com adesivo a prova d'água indicado pelo fabricante.

12.1.5. Nas salas de aula e laboratórios de línguas, será instalado bate carteira (2,5x15cm) em madeira tipo Mogno envernizado, fixado a parede por meio de bucha de nylon 12mm a cada 50 cm.

12.1.6. As ferragens das portas de madeira serão da marca La Fonte, Fama ou simi-lar. Fechadura de cilindro oval, em latão cromado, cilindro, duas maçaneta de bo-la e dois espelhos. Fechadura tipo livre-ocupado, dobradiça com mola, tarjeta e batente com en-costo em latão cromado, para portas dos sanitários. Dobradiças de aço cromado, de 3 ½ x 3” x 2,4 mm, sendo em número de três pa-ra as demais portas.

12.1.7. Na cantina sob a bancada de granito será instalado armário de madeira em compensado 15mm com revestimento em laminado melaminico texturizado, aplicado nas duas faces com adesivo a prova d'água indicado pelo fabricante.

12.2. SERRALHERIA 12.2.1. As esquadrias de ferro deverão seguir rigorosamente os detalhes do projeto

de Arquitetura. As medidas deverão ser conferidas na obra. Não serão aceitas as peças que apresentarem as chapas de peitoril amassadas. As esquadrias serão submetidas à aprovação da FISCALIZAÇÃO que poderá rejei-tá- las, mesmo que estejam já fixadas.

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12.2.2. Todo material a ser empregado nas esquadrias deverá estar de acordo com os respectivos desenhos e detalhes do projeto, sem defeitos de fabricação. Os perfis, usados na fabricação das esquadrias, serão suficientemente resistentes para suportar a ação do vento e outros esforços aos quais poderão estar sujeitos. Os perfis, barras e chapas, eventualmente utilizados na fabricação das es-quadrias, não deverão apresentar empenamentos, defeitos de superfície ou diferen-ças de espessura, devendo possuir dimensões que atendam, por um lado, ao coefi-ciente de resistência requerido e, por outro, às exigências estéticas do projeto. Os elementos de grandes dimensões serão providos de juntas que absorvam a dilatação linear específica. A esquadria deverá prever a existência de dispositivos para absorção de fle-chas decorrentes de eventuais movimentos da estrutura, de modo a assegurar a in-deformabilidade do conjunto e o perfeito funcionamento das partes móveis. Todas as ligações de quadros ou caixilhos, que possam ser transportados in-teiros, da oficina para o local de assentamento, serão realizados por soldagem autó-gena, encaixe ou, ainda, por auto-rebitagem. Na zona de soldagem não será tolerada qualquer irregularidade, no aspecto superficial, nem alteração das características químicas e da resistência mecânica. A costura de solda não deverá apresentar poros ou rachaduras capazes de prejudicar a perfeita uniformidade da superfície, mesmo em caso de anterior anodi-zação. As emendas por meio de parafusos ou rebites deverão apresentar perfeito a-juste, sem folgas, diferenças de nível ou rebarbas nas linhas de junção. Todas as juntas serão vedadas com material plástico anti-vibratório e contra infiltração de água. Todas as partes móveis serão dotadas de pingadeiras ou dispositivos que as-segurem perfeita estanqueidade ao conjunto, impedindo a infiltração de águas pluvi-ais. As esquadrias receberão tratamento prévio, compreendendo desengordura-mento e decapagem, bem como esmerilhamento e polimento mecânico. Durante o transporte, armazenamento e manuseio das esquadrias, deverão ser tomados cuidados especiais quanto à sua preservação contra choques, atritos com corpos ásperos, contato com metais pesados ou substâncias ácidas ou alcali-nas. As esquadrias serão armazenas ao inteiro abrigo do sol, intempéries e umida-de. Todas as esquadrias deverão ser perfeitamente niveladas, aprumadas e ali-nhadas. As esquadrias não poderão ser forçadas a se acomodarem em vãos porventu-ra fora do esquadro ou com dimensões insuficientes. A caixilharia será instalada por meio de contra-marcos ou chumbadores de aço, rigidamente fixados na alvenaria. Deverá haver especial cuidado para que as armações não sofram qualquer distorção quando parafusadas aos chumbadores ou marcos. Levando em conta a particular vulnerabilidade das esquadrias nas juntas en-tres os quadros ou marcos e a alvenaria ou concreto, tomar as juntas com calafeta-dor, de composição que lhes assegure plasticidade permanente. Todos os vãos envidraçados, expostos às intempéries, serão submetidos à prova de estanqueidade, por meio de jato de mangueira d’água sob pressão.

12.2.3. As janelas de correr, Maximo-ar, veneziana e guichê será em chapa metálica Nº 16.

12.2.4. As portas de abrir, correr e enrolar será em chapa metálica Nº 16.

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12.2.5. Os portões da central de gás, acesso de veículos e pedestre será em tubo industrial 1 1/2", com tela artística.

12.2.6. O corrimão duplo da escada e parapeito será em tubo industrial de 2 1/2". 12.2.7. Os brises serão em aço galvanizado tipo SL 4 da marca Luxalon ou similar, e

instalado conforme o projeto de arquitetura. 12.2.8. Todas as janelas que não tiver brises será colocado grade de proteção em

ferro chato. 12.2.9. Será instalado um conjunto de mastro para bandeira com três unidades em

tubo de ferro industrial. 12.2.10. Os suportes de ar condicionado serão em ferro chato. 12.2.11. Será feito um tratamento total em todas as esquadrias metálicas existentes para remoção de ferrugens. Será feito calafetação geral em todas as portas. 12.2.12. Todas as esquadrias serão pintadas de acordo com o item 14 - Pinturas.

CAPÍTULO 13 – VIDRAÇARIA 13.1. GERAL 13.1.1. Os vidros serão de primeira qualidade, claros, sem manchas, riscos ou bolhas, de espessura uniforme e sem empenamento, e obedecerão à EB-92 da ABNT nas qualidades “A” e “B”.

Os vidros serão, de preferência, fornecidos nas dimensões respectivas procu-rando-se, sempre que possível, evitar o corte no local de construção. O assentamento das chapas de vidro será efetuado com emprego de massa plástica, nas duas faces, na cor da tinta especificada para as esquadrias. As massas de vidro devem ser assentidas no mesmo nível, massa externa = massa interna.

13.1.2. Os vidros transparentes lisos, espessura 4 mm, serão empregados nas es-quadrias em

geral, salvo indicações em contrário. 13.1.3. Os vidros das instalações sanitárias serão em relevo, padrão mini-boreal, es-

pessura de 4 mm tendo as demais especificações de acordo com o item anterior. 13.1.4. Na sala de controle de som e imagem no auditório terá visor em vidro tempe-

rado 10mm tranparente. 13.1.5. Um protótipo deverá ser assentado para verificação da qualidade de aplicação

da massa e posterior aprovação da fiscalização, devendo o mesmo caso seja apro-vado ficar de modelo para as demais esquadrias. Não serão aceitas massa de vidro enrugadas (tinta), amassadas, deformadas ou faltando pedaços, devendo a Constru-tora providenciar nova aplicação.

CAPÍTULO 14 - PINTURA 14.1. NORMAS GERAIS 14.1.1. Os serviços serão executados por profissionais de comprovada competência 14.1.2. Todas as superfícies a serem pintadas, deverão estar firmes, lisas, isentas de

mofo e secas (tempo de "cura" do reboco novo, cerca de 30 dias, conforme a umida-de relativa do ar), no caso de massa comum.

14.1.3. Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver per-feitamente seca, convindo esperar um intervalo de 24 horas entre duas demãos su-cessivas.

14.1.4. Os trabalhos de pintura serão suspensos em tempos de chuva.

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14.1.5. Deverão ser evitados escorrimentos ou salpicos de tinta nas superfícies não destinadas à pintura ( vidros, ferragens, pisos, aparelhos, etc. ). Os salpicos que não puderem ser evitados, deverão ser removidos quando a tinta estiver seca, empre-gando-se removedor adequado.

14.1.6. Se as cores não estiverem definidas no projeto, cabe à EMPREITEIRA consul-tar a FISCALIZAÇÃO.

14.1.7. Nas esquadrias em geral, deverão ser protegidos com papel colante os espe-lhos, fechos, rosetas, puxadores, etc., antes dos serviços de pintura.

14.1.8. Toda vez que uma superfície tiver sido lixada, esta será cuidadosamente lim-pa com uma escova e, depois, com um pano seco, para remover todo o pó, antes de aplicar a demão seguinte.

14.1.9. Toda a superfície pintada deve apresentar, depois de pronta, uniformidade quanto a textura, tonalidade e brilho (fosco, semifosco ou brilhante).

14.1.10. Só serão utilizadas tintas de primeira linha de fabricação, da marca Coral, Su-vinil ou similar.

14.1.11. As tintas deverão ser entregues na obra, em sua embalagem original de fábri-ca, intactas.

14.2. PINTURA 14.2.1. Todas as superfícies a serem pintadas serão cuidadosamente limpas, escovadas e

raspadas, para remover, sujeiras, poeiras e outras substâncias estranhas. As superfícies a pintar serão protegidas de forma a evitar que poeiras, fuli-gens, cinzas e outros materiais possam se depositar durante a aplicação e secagem da tinta.

As superfícies só poderão ser pintadas quando perfeitamente secas. Aplicar cada demão de tinta quando a precedente estiver perfeitamente seca, de-vendo observar um intervalo de 24 horas, entre demãos sucessivas. Igual cuidado deverá ser tomado entre demãos de tintas e de massa plástica, obser-vando um intervalo mínimo de 48 horas após cada demão de massa. As tintas aplicadas serão diluídas conforme orientação do fabricante, e aplica-das na proporção recomendada. As camadas serão uniformes, sem corrimento, fa-lhas ou marcas de pincéis. Os recipientes utilizados no armazenamento, mistura e aplicação das tintas deverão estar limpos e livres de quaisquer materiais estranhos ou resíduos. Todas as tintas serão rigorosamente misturadas dentro das latas e periodica-mente mexidas com uma espátula limpa, antes e durante a aplicação, para obter uma mistura uniforme, evitando a sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos. Para pinturas internas de recintos fechados, serão usadas máscaras. Além disso, deverá haver ventilação forçada no recinto.

14.2.2. Preparo das Superfícies Rebocadas internas e forras de gesso: Em todas as superfícies internas rebocadas e forro de gesso verificar as oca-sionais trincas ou outras imperfeições visíveis e aplicar o enchimento de cimento branco ou massa, conforme o caso, lixando levemente as áreas que não se encon-trem bem niveladas e aprumadas. As superfícies deverão estar perfeitamente secas, sem gordura, raspadas, es-covadas e seladas para receber duas demãos de massa corrida PVA Látex . As paredes internas rebocadas receberão duas demãos de pintura PVA acríli-ca e o teto rebocado e o forro de gesso receberão duas demãos de pintura PVA Lá-tex.

14.2.3. Preparo das Superfícies de Ferro ou Aço:

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Em todas as superfícies de ferro ou aço, internas ou externas, remover as fer-rugens, rebarbas e escórias de solda, com escova, palha de aço, lixa ou outros mei-os. Devem também ser removidas graxas e óleos com ácido clorídrico diluído e de-pois com água de cal. Limpas e secas as superfícies tratadas, e antes que o processo de oxidação se reini-cie, aplicar uma demão de “primer” anti-corrosivo conforme recomendação do fabri-cante, e em seguida receberão duas demãos de esmalte sintético acetinado.

14.2.4. Preparo das superfícies de madeira: Em todas as superfícies de madeira, remover as manchas e poeira com palha de a-ço, lixa ou outros meios. Devem também ser removidas graxas e óleos com ácido clorídrico diluído e depois com água de cal. Limpas e secas as superfícies tratadas, receberão duas demãos de massa a óleo, e em seguida receberão duas demãos de esmalte sintético acetinado.

14.2.5. Preparo das superfícies rebocadas externas: Em todas as superfícies externas rebocadas verificar as ocasionais trincas ou outras imperfeições visíveis e aplicar o enchimento de cimento branco ou massa, conforme o caso, lixando levemente as áreas que não se encontrem bem niveladas e aprumadas. As superfícies deverão estar perfeitamente secas, sem gordura, raspadas, es-covadas e seladas para receber duas demãos de pintura texturizada acrílica.

CAPÍTULO 15 – HIDRO-SANITÁRIO: APARELHOS, LOUÇAS E METAIS

15.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

A colocação será executada por profissionais especializados, nas posições indicadas no projeto de arquitetura, com especial atenção às indicações do projeto de hidro-sanitário.

15.1.1. As instalações hidráulicas e sanitárias serão executadas de acordo com as Normas da ABNT e de acordo com o projeto a ser fornecido. Deverá ser utilizada nos serviços, mão-de-obra de alto padrão técnico. Todos os materiais básicos componentes, aparelhos e equipamentos a serem insta-lados deverão atender aos padrões de fabricação e aos métodos de ensaio exigidos pela ABNT.

15.1.2. As especificações dos materiais deverão ser seguidas rigidamente, cabendo única e exclusivamente à FISCALIZAÇÃO, definir, aceitando ou não, os tipos, mar-cas e fabricantes não expressamente citados nesta Especificação, no projeto e na lista de materiais.

15.1.3. As especificações dos serviços deverão ser seguidas rigidamente, devendo ser completadas, em caso de eventual omissão, pelo prescrito nas Normas Brasilei-ras pertinentes. Qualquer alteração que se fizer necessária deverá ser submetida à apreciação da FISCALIZAÇÃO, para sua devida provação ou não.

15.1.4. A denominação genérica “instalação hidráulico-sanitárias” abrange os seguin-tes itens: • Rede de esgotos primários, secundários, ventilação e águas pluviais. • Sistema de recalque de água • Distribuição de água fria . • Subcoletores de esgotos sanitários e condutores de águas pluviais (rede horizon-

tal). • Ramais de descarga de todos os aparelhos e peças. • Fornecimento e assentamento de aparelhos e peças.

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15.2. MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO 15.2.1. Água Potável:

O abastecimento d’água será interligado ao reservatório superior previsto no projeto arquitetônico. A tubulação e as conexões serão em tubo de PVC rígido, solda para água fria. São aparentes os trechos: entrada d’água, recalque, ladrão e limpeza, descida de AF para consumo e também as conexões terminais para colocação de torneiras, ligação de lavatório, etc. As torneiras, ligações flexíveis para lavatórios, ligação para vaso sanitário, chuveiros, as válvulas e sifões dos lavatórios e pias serão metálicos.

15.2.2. Águas Pluviais: O recolhimento de águas pluviais será feito por canaletas (calhas) metálica, conforme projeto de arquitetura. A rede será de tubo de PVC rígido, soldável, profundidade mínima 0,50 m, a água será lançada na rede pluvial, nas sarjetas das vias públicas e / ou no terreno. Quando a situação da rede externa ou o lançamento na sarjeta não permitir profun-didade de 0,50m, o tubo deverá ser envolvido em concreto, além do enchimento da areia.

15.2.3. Esgoto: Os ramais internos serão encaminhados às caixas de passagem ou de gordu-ra (inspeção) de onde partirão ou sub-coletores externos, tubos de PVC rígido, para esgoto primário. Os efluentes dos esgotos serão lançados, sempre que possível, à rede públi-ca. Devem ser tomadas as providências necessárias junto a Saneago, desde o início da obra, com o objetivo de ser executada a extensão da rede de esgoto, quando ne-cessário. O esgoto primário interno será em tubos e conexões de PVC rígido com ponta e bolsa, próprios para esgoto primário, segundo as especificações. Os pontos de inspeção serão executados na extremidade de tubulação, den-tro de caixa de alvenaria, fechada com caixilho c/ tampa cega metálica, ou com tam-pa de concreto quando a inspeção estiver no passeio. O esgoto secundário será em tubo PVC rígido com ponta e bolsa soldável, segundo as especificações. As caixas e ralos sinfonados serão em PVC, porém com caixilhos e grelhas metálicas. • Caixa sinfonada de PVC 150 mm com saída de 50 mm. • Idem 150 mm, saída de 75 mm ( sete entradas ) • Idem 250mm, saída de 75mm ( Gordura ) • Grelha e caixilho quadrado metálico cromado, 150 mm x 150 mm com encaixe

redondo para caixa sinfonada de PVC 150 mm • A subida de ventilação será em tubo de PVC de 75mm e 50mm , devendo ir até

1m acima do telhado. 15.2.4. Peças de louças sanitárias, metais e acessórios serão da marca Deca, Ideal

Standard, Celite ou similar: a) Os vasos sanitários serão de louça na cor bone especificada no projeto, com si-

fão interno, fixados com parafusos de metal não ferroso com entrada d’água ve-dada com bolsa de borracha e canopla de metal cromado; a ligação de entrada d’água da parede ao vaso deverão ser metálica, cromada.

• Ligação cromada (1 ½”) • Parafuso castelo para fixação • Válvula de descarga com canopla (1 ½”) • Tubo de descarga para válvula (1 ½”)

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b) Os lavatórios serão de louça cor bone, sem coluna de embutir ou fixar, de primei-ra qualidade, aparafusados com buchas com suporte para instalação de lavatório.

• Ligação flexível metálica • Sifão de copo metálico cromado (1 ½” x 1”) • Torneira cromada (½”) • Válvula metálica cromada (2.3/8”x1”) c) Pia da cozinha: o bojo será retangular em aço inoxidável, tamanho n.º 2 (30 x 40

x 25) • Torneira cromada (½”) tipo 1158 p/ bancada • Sifão de copo metálico cromado (1 ½” x 11/2”) • Válvula metálica com grelha móvel 1 ½ x 31/2” d) Os mictórios serão de louça cor bone, de primeira qualidade • Válvula metálica. e) Papeleira será metálica, fixada com parafusos. f) Saboneteira será metálica, fixada com parafusos.

15.2.5. Pontos isolados: a) Torneira para jardim, cromada, ( ½ ) b) Os registros de gaveta serão de bronze, colocados de acordo com as dimensões e localização do projeto, c/ canopla de metal cromados, exceto os de saída dos re-servatórios, que poderão ter acabamento bruto.

15.2.6. As tubulações de alimentação dos hidrantes de combate a fogo serão em aço

galvanizado, com rosca e luva, embutidas em alvenaria, juntamente com as caixas para hidrantes e mangueiras de incêndio, conforme projeto específico a ser forneci-do.

15.2.7. Caixa d’água – A caixa d’água elevada será de concreto, impermeabilizada, contendo: • Torneira de bóia com união 32mm.

15.2.8. Testes Todas as tubulações e redes de água serão testadas contra vazamentos, hi-drostaticamente sob pressão, por meio de bomba manual de pistão, antes do fe-chamento dos rasgos e valetas.

CAPÍTULO 16 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS/LOGICA/ESTABILIZADA 16.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS 16.1.1. Os projetos elétrico, rede lógica e estabilizada a ser fornecido, bem como as instalações serão executadas de acordo com a NBR – 5410, originária de NB-3 da ABNT e deverão utilizar, nos serviços, mão-de-obra de alto padrão técnico. Todos os materiais básicos componentes, aparelhos e equipamentos a serem instalados deve-rão atender aos padrões de fabricação e aos métodos de ensaio exigidos pela ABNT e especificações complementares da companhia energética local. 16.1.2. As especificações dos materiais deverão ser seguidas rigidamente, cabendo

única e exclusivamente à FISCALIZAÇÃO, tipos, marcas e fabricantes não expres-samente citados nesta Especificação, no projeto e na lista de materiais.

16.1.3. As especificações dos serviços deverão ser seguidas rigidamente, devendo ser completadas, em caso de eventual omissão, pelo prescrito nas Normas Brasilei-ras pertinentes.

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Qualquer alteração que se fizer necessária deverá ser submetida à apreciação da Fiscalização, para a sua devida aprovação ou não.

16.1.4. A denominação genérica Instalação Elétrica abrange os seguintes itens: • Entrada e medição, corresponde à Energia elétrica e telefônica • Quadros de distribuição de circuitos e respectivos cabos alimentadores. • Distribuição de circuitos de iluminação e tomadas • Distribuição de circuitos da força matriz • Distribuição de tubulações de telefonia • Fornecimento e colocação de luminárias internas e externas. • Instalação de aparelhos especiais. • Transformador. • Rede lógica ( voz e dados ) • Rede estabilizada.

16.2. MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO 16.2.1. Entrada e medição

O ramal de serviço (de responsabilidade da concessionária) irá até poste a ser insta-lado em local a ser determinado pela fiscalização. Este ramal será aéreo. O ramal de entrada e a medição serão em baixa tensão, instalados em mureta de alvenaria.

16.2.2. Alimentador Geral Do disjuntor automático, ou chave blindada, instalados no quadro de medição, sairão os cabos alimentadores do tipo para uso ao tempo em dutos subterrâneos de PVC rígido, rosqueável, envolvidos por concreto no traço 1:3:5 (cimento, areia e bri-ta), com 5 cm de espessura enterrado numa cava de 0,50 m de profundidade, indo até um dos quadros de distribuição de circuitos. Cabo condutor, de cobre, têmpera mole, com isolação para 1000 V, tipo sinte-nax temperatura serviço 70C, seções de 4mm2 e 120mm2. A entrada e a medição obedecerão rigorosamente aos padrões da fornecedo-ra de energia ou da concessionária local

16.2.3. Quadros A alimentação entre quadros no 1º piso também será através de dutos subterrâneos e cabos sintenax. Os prédios terão quadros de distribuição com disjuntores termomagnéticos, sendo um para cada circuito e um disjuntor geral tripolar, conforme projeto. Em todos os prédios junto à medição, haverá um disjuntor ou chave blindada de corrente no-minal, e n.º de pólos de acordo com as exigências da fornecedora ou da concessio-nária local. • Quadros de distribuição: com parafusos e barramento. • Disjuntores: tipo “quick-lag” ( com suporte e parafusos ) de 15A a 40A ( 110V )

monopolares, de 30A a 40A ( 220V ) bipolares e de 30A a 100A ( 220V ) tripola-res

16.2.4. Circuitos parciais: De cada quadro de distribuição partirão os circuitos distribuidores para ilumi-nação e tomadas. Cada circuito será protegido por um disjuntor tipo termomagnético. Toda a rede de distribuição e alimentação será tubulada em eletrodutos de PVC rígido rosqueável, sendo que nos locais sujeitos à umidade serão usados cabos tipo sintenax. • Cabo condutor de cobre, têmpera mole, com isolação para 750V, de Firevinil Anti-

flan, temperatura de serviço 70º C, seção de 4mm2 a 95mm2. • Fio condutor de cobre nu, têmpera mole, seção de 1,5 ml a 6 ml. • Fio condutor de cobre nu, têmpera mole, isolação para 750V.

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16.2.5. Iluminação A iluminação das salas de aula e demais dependências será feita com lâmpa-das fluorescentes, conforme projeto, e a iluminação das circulações, áreas externas, depósito, dispensa e instalações sanitárias será feita com lâmpadas incandescen-tes. • Luminárias: para iluminação fluorescente serão em calhas, tipo prisma, perfil de

aço, proteção anti-corrosiva, acabamento em esmalte. • Lâmpadas de 20W a 40” tonalidade luz do dia, base para encaixa bipino. • Soquete com ação telescópica para evitar queda de lâmpadas, contato por pres-

são, grande durabilidade e resistência mecânica, isento de corrosão nos conta-toss e trincas no corpo.

• Reatores simples ou duplo de partida rápida, carcaça revestida interna e exter-namente, com base anti-corrosiva.

• Para iluminação incandescente, em circulações e áreas externas, deverão ser usadas luminárias tipo arandela, fixados pilares, estilo colonial, através de supor-tes e parafusos, de acordo com detalhe e dimensões do projeto.

• Para iluminação incandescente nos demais cômodos (recreio coberto, depósitos, despensa, II.SS) luminária globo de vidro leitoso 9”2 x 4”2 (II.SS e recreio cober-to) e 6” x 4” (depósito e despensa), tipo “drops”2, plafonier com aranha de fixa-ção, soquete e parafusos.

• Lâmpadas com acabamento argenta. 16.2.6. Tubulação

a) Eletrodutos e curvas de PVC rígido rosqueável, fornecidos com luva, rosca gás nas extremidades.

b) Caixa de embutir quadrada de 20x20, chapa 18, ferro prato, 2 orelhas para fixa-ção e parafusos com “knock-out” par eletrodutos de até 1” tampa cega.

c) Caixa estampada de embutir, 4x4” – octogonal, 4x4” – quadrada, 3x3” – hexago-nal e 2x4” – retangular, de ferro preto, com duas orelhas para fixação e respecti-vos pax3” – hexagonal e 2x4” – retangular, de ferro preto, com duas orelhas para fixação e respectivos parafusos com “know-out” para eletroduto de até 1”.

16.2.7. Diversos a) Interruptor de 1, 2 ou 3 seções tipo silencioso, com teclas de embutir, unipolar,

110V/10A, com placa em poliestireno cinza de alto impacto. b) Tomadas: serão monofásicas, com espelhos

Tomada de embutir de parede, tipo universal, redonda fosforescente, com haste, para pinos chatos e redondos, 110V-15A, monopolar com placa dee poliestireno cinza de alto impacto.

16.2.8. Comunicação e sonorização. Em todos os pavimentos serão instalados: • Pontos para telefone na Secretaria, Diretoria e demais ambientes administrativos,

inclusive auditório, biblioteca e cantina. • Uma sirene, colocada conforme projeto a ser fornecido, com comando na secre-

taria. 16.2.9. Execução.

Para os detalhes de execução deve ser obedecido o projeto, as especificações e a lista de material fornecida com o projeto elétrico.

16.2.10. Toda a fiação deverá ser submetida ao teste de continuidade; os últimos pontos de luz de cada circuito deverão ser testados quanto à voltagem e amperagem dis-poníveis, estando as demais luminárias acesas, permitindo-se uma queda máxima de 4%. As tomadas de 110 e de 220 volts deverão ser testadas por voltímetros para maior certeza de sua produção. Os motores e aparelhos, deverão ser testados quan-to ao seu isolamento para carcaça e para terra, por meio de Megger ou ohmímetro.

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CAPÍTULO 17 – DIVERSOS

17.1. EXTINTORES DE INCENDIO Deverão ser previstos no projeto de Incêndio a ser fornecido, e deverão ter sua parte superior no máximo a 1,50 m do piso, serem sinalizados onde forem fixa-dos. A fornecedora desse equipamento deverá ser cadastrada no corpo de bombei-ros do município ou da cidade mais próxima da obra. Sobre os extintores deverão ser fixadas placas indicativas de sobrepor. O Construtor submeterá, oportunamente, às entidades com jurisdição sobre o assunto, o projeto de instalação contra incêndio e ajustará quaisquer exigências ou alterações impostas pelas autoridades, dando, porém, prévio conhecimento ao Pro-prietário. A instalação será executada rigorosamente de acordo com o projeto respecti-vo, após aprovado pela municipalidade e Corpo de Bombeiros local. Os reservatórios d'água, canalização e bocas de incêndio com o respectivo equipamento e hidrante. Obedecerá fielmente ao disposto a respeito nas posturas do Corpo de Bombeiros, bem como às indicações dos desenhos do projeto. Caixas de incêndio serão em chapas de ferro galvanizadas. Niple, Redução e Juntas, serão de ferro galvanizado, conforme recomendado pelo Corpo de Bombeiros. As mangueiras serão de 38mm ou 1.1/2’’ de diâmetro interno, flexíveis, de fibras resistentes à umidade, revestidas internamente de borracha, resis-tentes a pressão mínima de teste de 8kg/cm2, dotadas de juntas “ Storz ” e devendo medir 30m de comprimento, conforme indicado no projeto. O esguicho será de cobre , com requinte de 13mm a 16mm de diâmetro.

17.2. PLATAFORMA DE DEFICIENTE O elevador para deficiente físico, será tipo plataforma de percurso vertical, referência PL 200 da Montelle, Cober ou similar.

17.3. MUDAS DE ARVORES / BANCOS DE CONCRETO Nas áreas internas da edificação do CEP, em locais definidos pela FISCALI-ZAÇÃO, serão plantadas mudas de árvores de espécies nativas ou frutíferas, deven-do as mesmas serem protegidas com grades de madeira. Serão instalados bancos de concreto nas áreas externas da edificação, em locais a serem escolhidos.

17.4. CENTRAL DE GÁS Será executadas Central de Gás (2 + 2 CILINDROS DE 45KG) com tubulação completa ( tubos, válvulas, manômetro, etc) conforme projeto.

CAPÍTULO 18 – LIMPEZA

18.1 NORMAS GERAIS DE LIMPEZA 18.1.1 A obra será entregue em perfeito estado de limpeza e conservação. Deverão apre-

sentar funcionamento perfeito todas as instalações, equipamentos e aparelhos, com as instalações definitivamente ligadas às redes de serviços públicos (água, esgoto, luz e força, telefone, gás , etc.).

18.1.2 Todo o entulho deverá ser removido do terreno pela EMPREITEIRA.

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18.1.3 Durante o desenvolvimento da obra, será obrigatória a proteção dos pisos cerâmicos recém concluídos, com estopa e gesso, nos casos em que a duração da obra ou a passagem obrigatória de operários assim o exigirem.

18.1.4. Serão lavados convenientemente e de acordo com as especificações, os pi-sos e paredes cerâmicos, cimentado e ainda, aparelhos sanitários, vidros, ferragens e metais, devendo ser removidos quaisquer vestígios de tintas, manchas e argamas-sa. A proteção mínima consistirá da aplicação de uma demão de cera incolor.

18.1.5. As cerâmicas serão inicialmente limpos com pano seco; salpicos de argamas-sa e tintas serão removidos com esponja de aço fina; lavagem final com água em abundância.

18.1.6. A limpeza dos vidros far-se-á com esponja de aço, removedor e água. 18.1.7. Os pisos cimentados serão lavados com solução de ácido muriático (1:6); sal-

picos e aderências serão removidos com espátula e palha de aço, procedendo-se fi-nalmente a lavagem com água.

18.1.8. Os aparelhos sanitários serão limpos com esponja de aço, sabão e água. Os metais deverão ser limpos com removedor. Não aplicar ácido muriático.

18.1.9. As ferragens de esquadrias, com acabamento cromado, serão limpas com removedor adequado, polindo-se finalmente com flanela seca. .

Goiânia, 06 de Fevereiro de 2006.